Pesquisar este blog

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

VOLKS, No. 1, CORRENDO POR FORA

Depois de mais de 70 anos de liderança no mercado mundial de automóveis, em decorrência da genialidade de ALFRED SLOAN JR. que destruiu a GM com cabeça de produto e reconstruiu a GM com cabeça de mercado, a GM passou a coroa para a TOYOTA em 2008. E assim, e por 3 anos, a TOYOTA, com muitos percalços pelo caminho, ostentou, trêmula, a coroa – de 2008 a 2010. Agora os números projetados da JD POWER revelam: temos um novo líder, a VOLKSWAGEN. E, mais, nada garantido quanto ao tempo que permanecerá na liderança. Os tempos são outros, as empresas e os processos mais rápidos, os consumidores mais volúveis diante de tantas ofertas, a qualidade dos produtos muito próxima e o DESIGN ditando as regras e a preferência. Que o diga a até anos atrás inexpressiva e desconsiderada coreana HYUNDAI.


De verdade, as diferenças no volume de vendas já não é tão grande como foi no passado. A VOLKS chega à liderança com um volume estimado de vendas em 2011 de 7,8 milhões de unidades. Já a GM ultrapassa a TOYOTA e mantém a segunda colocação com 7,2 milhões de unidades. O terceiro lugar é da dobradinha RENAULT-NISSAN com 6,8 milhões. E a TOYOTA despenca do primeiro para o quarto lugar por uma série de erros cometidos em função da pressa em chegar à liderança; fechando os olhos a determinadas práticas e fazendo concessões injustificáveis no quesito qualidade, que tanto a glorificou: não passa dos 6,7 milhões de unidades, contra as 7,5 de 2011. E na quinta posição, continuando sua sensacional ascensão, a HYUNDAI, com 6 milhões de unidades, e já superando a FORD com 5,2 milhões.


Assim, todos os méritos para a VOLKS que se aproveitou dos escorregões da GM e da TOYOTA, de sua estratégia de investir pesadamente nos países emergentes, muito especialmente na CHINA que respondeu por 2 milhões do total de 7,8 milhões de unidades vendidas, e aos investimentos consistentes realizados no país do automóvel, ainda, os Estados Unidos, voltando a abrir uma fábrica por lá depois de uma ausência de 20 anos. E ainda a mudanças inovadoras em seus processos de fabricação conquistando importantes ganhos de escala.


Mas, e agora, e daqui para frente, na medida em que depois que inventaram a palavrinha mágica BENCHMARK a receita da VOLKS já está migrando para outras montadoras, tudo o que aqui foi comentado vale para 2011. 2012, 2013, 2014, é outro papo. Tudo pode acontecer. Desde a FORD recuperar o gigantesco terreno perdido na última década, a GM voltar com tudo e se aproximar da liderança, a TOYOTA criar juízo e retomar o comportamento que a consagrou, e até mesmo, quem sabe um tal de HYUNDAI virar a última curva na ponta e, quem sabe, cruzar o disco em primeiro lugar. Não em 2012, mas não desconsiderem essa possibilidade para 2015, 2016. (MadiaMundoMark)


NASCE O TAZIO AUTOSPORT BRASIL – O Autosport.com foi incorporado pelo Tazio.com.br. Da união dos dois, nasce o Tazio Autosport Brasil. O Autosport.com, com seus 11 milhões de pageviews/mês, sendo 400 unique visitor mensais, é o braço virtual da revista britânica Autosport, principal publicação do esporte a motor.


"O Tazio já tinha a melhor cobertura de automobilismo mundial do Brasil, mas a partir de agora passa a contar com a equipe do Autosport.com no mundo inteiro. Quem conhece automobilismo sabe: é de onde saem quase todas as informações sobre o esporte que se lê na maior parte dos outros veículos", afirma Caio Maia, Diretor Editorial da F451.


O Tazio Autosport já traz a nova identidade visual: novo logo, novo background e também novo nome do perfil no Twitter, que agora é @TazioAutosport


Cátedras para professores estrangeiros na França - O Institut des Hautes Études de l’Amérique Latine (IHEAL), vinculado à Universidade Sorbonne Nouvelle – Paris 3, abriu edital de candidaturas para cátedras de professores estrangeiros convidados para o ano acadêmico 2012-2013. As inscrições poderão ser feitas até o dia 5 de dezembro. Detalhes: www.iheal.univ-paris3.fr


Chamada ESPCA recebe propostas até o dia 28 – A ESPCA é uma modalidade de fomento da FAPESP que oferece recursos para a organização de cursos de curta duração em pesquisa avançada nas diferentes áreas do conhecimento no Estado de São Paulo. Detalhes: www.fapesp.br/6606


Programa da USP oferece bolsa de doutorado em bioinformática Detalhes: giordano@iq.usp.br


Economia Verde na Amazônia – O seminário Economia Verde na Amazônia: Desafios na Valorização da Floresta em Pé será realizado no Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo no dia 29. Detalhes: www.iea.usp.br, ineshita@usp.br e (11) 3091-1685.


Empresas precisam mudar para atender nova classe média global - Estudo realizado pala Ernst & Young indica que as empresas precisarão mudar sua direção estratégica para capitalizar novas demandas da nova classe média global, que vem crescendo rapidamente, principalmente nos mercados emergentes.


Esta mudança precisa envolver a criação de produtos e serviços totalmente novos, com o intuito de atender uma faixa populacional que será engrossada por mais 3 bilhões de pessoas até 2030.


O documento Innovating for the next three billion: The rise of the global middle class, entrevistou 547 executivos e empreendedores, inclusive com a participação em todo o mundo e entrevistas com alguns dos principais empreendedores do mundo, inclusive com participação de 13% de profissionais brasileiros.


De acordo com o sócio-lider da Ernst &Young, André Viola Ferreira, o estudo afirma que em locais onde os mercados de crescimento rápido, entre eles o Brasil, começarão a não mais dirigir sua economia para uma dependência de exportações, mas para um modelo crescente de consumo interno.


A pesquisa demonstra que o aumento do número de consumidores de renda média previsto até 2030, representará um aumento de demanda de US$ 21 trilhões para US$ 56 trilhões, e com crescente potencial econômico interno.


O estudo indica que as empresas estão começando a inovar nesses mercados. Cerca de três quartos dos entrevistados, disseram acreditar que a adoção de uma "inovação frugal", ou seja, o uso econômico de recursos para fornecer produtos acessíveis para a população de baixa renda é uma grande oportunidade.


As companhias pesquisadas com crescimento acima da média de EBITDA (lucro antes de juros, taxas, depreciação e amortização), estão mais propensas a reconhecer o tamanho desta oportunidade.


Do total, 81% dos entrevistados de companhias de alta performance disseram que a inovação frugal é uma grande oportunidade, comparado com 68% entre as empresas com menor crescimento de EBITDA que responderam o mesmo.


Para Ferreira, não é coincidência que as empresas lideres neste tipo de mercado estejam localizadas em países onde a classe média é crescente, como é o caso brasileiro. "Estas empresas estão mais bem preparadas para os desafios que o mercado apresenta como a falta de recursos e infraestrutura deficiente."


O levantamento identificou quatro capacidades necessárias para que as companhias desenvolvam este tipo de inovação para os novos três bilhões de consumidores que emergiram à classe média.


Entre estas características estão: a proximidade dos seus clientes e a disponibilidade para resolver problemas; disposição para criar produtos que responderão às necessidades dos clientes; alavancagem de recursos globais e reaplicação da inovação para os mercados, além do pensamento sobre um modelo de negócios apropriado para a base de consumo de renda mais baixa. (Portal EconomiaSC)


Chamada FAPESP-ETH Bioenergia – A FAPESP e a ETH Bioenergia prorrogaram o prazo para recebimento de propostas de pesquisa , que agora serão recebidas até 3 de fevereiro de 2012. Detalhes: www.fapesp.br/6599


Sebrae investirá em incubadoras - O Sebrae lançou edital para a seleção de incubadoras que receberão investimentos destinados à melhoria na gestão. Detalhes: http://gestaoportal.sebrae.com.br/customizado/inovacao/acoes-sebrae/incubadora-de-empresas


Oportunidades 1 - O Setor de Recrutamento e Seleção do Hospital Nossa Senhora da Conceição abre vagas para contratação imediata para os cargos de: RECEPCIONISTA PLANTONISTA, AUXILIAR COZINHA, AUXILIAR DE HIGIENIZAÇÃO, AUXILIAR DE COPA, AUXILIAR DE FARMÁCIA, AUXILIAR E/OU TÉCNICO DE ENFERMAGEM. Detalhes: 3631-7130


VAGAS DE ESTÁGIO NA SULAMÉRICA. Abertas até hoje as inscrições para o programa de estágio da SulAmérica Seguros, Previdência e Investimentos. São 27 vagas, sendo 10 em São Paulo e 17 na cidade do Rio de Janeiro. Inscri ções no www.sulamerica.com.br – faça parte do time.


Oportunidade 2- Para estudante de COMUNICAÇÃO. Requisitos: 4ª FASE EM DIANTE. Comparecer no CIEE com RG, CPF originais e atestado de matrícula ou frequência (do semestre atual) assinado e carimbado pela instituição de ensino.

Continue lendo...

terça-feira, 29 de novembro de 2011

NO LODO DA CORRUPÇÃO

É constrangedor que, dentre as 178 nações abrangidas pelo ranking anual da ONG Transparência Internacional, recentemente divulgado, 68 apresentem menos corrupção do que o Brasil.


O índice de 2011 foi elaborado com base em depoimentos e entrevistas de empresários e especialistas de organizações independentes, entre janeiro de2009 e setembro de 2010. Nosso país ficou com pontuação final abaixo da média de 3,7, a mesma do ano passado.


Na série histórica dessa pesquisa, iniciada em 1995, a nota brasileira sempre foi muito baixa, evidenciando que estamos patinando há muito tempo no lodo da corrupção, o maior problema nacional.


Solucioná-lo, portanto, é mais importante do que as reformas tributária, previdenciária e trabalhista, modernização e melhoria da infraestrutura, queda dos juros, ajuste do câmbio e outras medidas prioritárias sempre reclamadaspela sociedade e os setores produtivos.


Afinal, enquanto a improbidade continuar livre, leve e solta, nunca haverá receita tributária suficiente para saúde, educação e segurança, dinheiro disponívelpara pagar aposentadorias dignas sem gerar déficit e investimentos otimizados para infraestrutura.


À medida que relações espúrias entre corruptores e corrompidos continuem pautando parcela significativa da interação entre o Estado e seus fornecedores, perde-se expressivo volume de recursos, reduzindo-se a produtividade, a competitividade e a capacidade real de investimento do setor público.


São numerosas as pessoas físicas e jurídicas indignadas com a corrupção e resistentes ao assédio. A estas colocam-se sempre as barreiras da burocracia, cujo exagero no Brasil é caldo de cultura para propinas e acordos sub-reptícios.


Depara-se com a velha cultura de criar dificuldades para vender facilidades. É muito difícil fazer o certo nas entranhas de um sistema distorcido, viciado e que parece estruturado para achacar.


É urgente conter essa praga, evitando que paulatinamente contamine de modo amplo o setor privado, o sindicalismo e as relações intersociais e empresariais.


Por isso, seria importante que, no Governo Federal, Estados e Municípios, houvesse umórgão de gestão, diretamente subordinado à presidente da República, aos governadores e aos prefeitos, encarregado de conter a corrupção, atenuar a burocracia e contribuir para uma administração efetivamente focada em resultados.


Para não se perpetuar na segunda divisão do ranking da Transparência Internacional, o Brasil precisa formar novas lideranças comprometidas com a ética, a probidade e as boas práticas de governança. Não podemos nos dar luxo de perder a geração nascente nos maus exemplos da troca de favores, da propina e do toma lá dá cá. (Texto de Juan Quirós, vice-presidente da FIESP postado no Portal EconomiaSC)


Agora, o marketing-ciência - Em meio a um tsunami de informação, é mais eficiente a marca que grita mais alto ou a que fala do jeito certo com o público certo? Segundo a Acxiom, empresa de marketing 360° com 40 anos, 8,8 mil clientes e 5,5 bilhões de consumidores impactados por ano, a segunda opção é de fato mais efetiva. No Brasil desde 2010, após comprar a gaúcha Go Digital, a companhia aposta no estudo de target e de mídia para realizar o marketing direto em todos os canais e ajudar as marcas a atingirem exatamente seu alvo.

“O marketing está deixando de ser o marketing-arte para começar a ser também o marketing-ciência”, analisa Tim Suther, chief marketing officer da Acxiom. “E acredito que temos grande habilidade para ajudar as marcas e demonstrar o retorno delas”. No país para o 2º Ciclo de Encontros do Projeto Marketing Revolution, Suther ressalta que o trabalho de sua companhia é justamente passar por todo o “barulho”. “Ajudamos as grandes marcas a tomar boas decisões sobre como gastar sua verba de mídia e superarem o grande volume de informação que nos bombardeia”.


Segundo Suther, cerca de 37% do montante investido em compra de mídia é desperdiçado – e, na internet, essa porcentagem pode chegar a 80%. “Esse desperdício ocorre ou porque a campanha ficou tempo demais no ar e perdeu o sentido, ou porque ela está se comunicando com um público que simplesmente não liga”, diz. E é aí que entra a Acxiom. A companhia se propõe a “aproximar as marcas dos clientes e traduzir deste cliente o maior valor possível”, segundo a diretora de marketing da empresa no Brasil, Jennifer Golden.


A executiva diz que a Acxiom não concorre com as agências de publicidade: é parceira delas, ajudando-as a focar, segmentar e transformar suas ações de acordo com cada nicho de público a ser impactado. Embora não possa fornecer os nomes de seus clientes, a Acxiom atende as três maiores empresas de telecomunicação no Brasil, além de trabalhar globalmente para duas companhias de cruzeiros marítimos, três das maiores farmacêuticas e 12 das 14 maiores montadoras de automóveis do mundo.


Para Suther, a necessidade de se relacionar com o seu cliente é um ponto-chave para os serviços da Acxiom. “Não precisamos saber apenas se o consumidor foi impactado, mas sim se ele viu, gostou ou não da propaganda, se procurou o produto, se comprou, se gostou de ter comprado, se falou para os amigos, se quer continuar comprando produtos daquela marca. Tudo isso é importante para nós”, explica. “Hoje o consumidor tem uma infinidade de opções para comprar, além de acesso a preços, avaliações, reviews e diversas outras informações. Por isso, em vez de uma comunicação massiva, optamos por uma estratégia mais inteligente de abordar cada perfil”.


Uma economia forte, que resistiu às consequências da crise financeira global, o sétimo maior mercado mundial, um país conhecido por sua criatividade e repleto de grandes marcas – muitas delas já clientes da Acxiom. Esses foram os motivos da entrada da companhia americana no Brasil, segundo Tim Suther. Animado com o momento brasileiro, uma vez que o país está em evidência por receber festivais musicais, como o SWU e o Rock in Rio, bem como grandes torneios esportivos, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, o cmo diz que esses eventos de grande porte são ótimas oportunidades para as empresas levarem maior valor a seus clientes. (Felipe Collins Figueiredo no PropMark)


Expedição Madeira vai virar livro - Quando Athaídes Maed e Marcos Bonas, resolveram sair de São Paulo para conferir de perto uma centenária rota fluvial pelo Rio Madeira, que liga Porto Velho a Manaus e Belém, eles nem tinham ideia do que encontrariam – mas a realidade foi muito mais surpreendente do que a imaginação.


Foram 552 horas em estradas e rios selvagens percorridos a bordo de um carro básico, e nove mil quilômetros de um Brasil repleto de histórias e de um esplendor único que acabaram se transformando em mais de seis mil fotos.


Agora, o material recolhido na viagem vai se tornar um livro de arte.


Com projeto aprovado pelo Ministério da Cultura para captação de patrocínio via Lei Rouanet, o livro ‘Expedição Madeira: Um Resgate Fotográfico’ terá tiragem de três mil exemplares impressos e, ainda, edição digital para distribuição via web. A Allameda.com está começando a contatar empresas interessadas no patrocínio da obra. O valor do patrocínio é de R$ 170 mil, integralmente dedutíveis de Imposto de Renda devido por empresas ou pessoas físicas. Detalhes: (11) 3926-5580, atd@allameda.com, www.allameda.com e http://www.expedicaomadeira.com.br


Empresas alemãs de engenharia buscam parceiros - Nove empresas de engenharia, de desenvolvimento de softwares e consultorias de gestão empresarial da Alemanha desembarcam no Brasil, com ambições de operar no País em um futuro próximo. Formado por empresas de médio porte já estabelecidas em outros países, o grupo participará de rodadas de negócios com potenciais parceiros brasileiros.


Pós-doutorado em projeto FAPESP-Vale – O Projeto Temático Diversidade Florística e Padrões Sazonais dos Campos Rupestres e Cerrado oferece oportunidade de pós-doutoramento, com Bolsa da FAPESP, por um período de dois anos. Detalhes: www.fapesp.br/bolsas/pd.


Outras vagas de Bolsas de Pós-Doutorado, em diversas áreas do conhecimento, estão publicadas no site FAPESP-Oportunidades, em www.oportunidades.fapesp.br.


Simpósio Regional sobre Medicina Translacional - A FAPESP e o CNPq realizarão, dia 2 de dezembro, o Simpósio Regional sobre Medicina Translacional. Detalhes: www.fapesp.br/eventos/cnpq60.


4º Congresso de Ciência do Desporto - A Faculdade de Educação Física da Unicamp realizará, de 1º a 3 de dezembro, o 4º Congresso de Ciência do Desporto. O evento ocorrerá paralelamente ao 3º Simpósio Internacional de Ciência do Desporto. Detalhes: www.fef.unicamp.br/ccd2011





Continue lendo...

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

PARA EXPLORAR PLATAFORMA LATTES

Novas ferramentas computacionais estão permitindo o mapeamento rápido e automático de redes de coautoria acadêmica, facilitando a tarefa de identificar como se dá a colaboração entre pesquisadores de diversas áreas do conhecimento no Brasil.



Este é o tema de um trabalho produzido por Roberto Marcondes Cesar Junior e Jesús Mena-Chalco – respectivamente professor e pós-doutorando do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da Paulo USP –, que será apresentado em Estocolmo (Suécia), na primeira semana de dezembro, durante a 7ª Conferência Internacional sobre e-Science.


O trabalho se baseia na experiência de Cesar Junior, membro da Coordenação da Área de Ciência e Engenharia da Computação da FAPESP, e de Mena-Chalco com o scriptLattes.


A ferramenta de software livre, que teve sua primeira versão lançada em 2005, foi projetada e desenvolvida pela dupla de pesquisadores com a finalidade de auxiliar a Secretaria de Pós-Graduação do IME-USP a gerar, de forma automática, os relatórios de produção científica de seus docentes.


De acordo com Mena-Chalco, grande parte das instituições acadêmicas e dos grupos de pesquisa no Brasil utiliza, para elaborar seus relatórios de produção científica, as informações disponíveis nos currículos da Plataforma Lattes –– a base de currículos acadêmicos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).


“A compilação manual dessas informações, entretanto, é uma tarefa demorada e muito suscetível a erros. O scriptLattes é capaz de gerar os relatórios acadêmicos de forma automática a partir dos currículos cadastrados na Plataforma Lattes”, disse à Agência FAPESP.A ferramenta ainda deverá ganhar cada vez mais usuários e ajudar a explorar todo o potencial da Plataforma Lattes.


“A Plataforma Lattes é um banco de dados riquíssimo, mas que não tem todo o seu potencial de informação aproveitado. Acreditamos que muitas instituições do Brasil poderão se beneficiar do scriptLattes”, disse Mena-Chalco.


Desde que foi lançado, o scriptLattes ganhou novas versões, agregando possibilidades como, por exemplo, o mapeamento das redes de colaboração e coautoria entre membros de grupos de pesquisa.


“A aplicação mais utilizada pelas instituições acadêmicas é a geração de relatórios de pesquisas, que precisam ser feitos a cada ano. Mas há outras funcionalidades. Um é um mapa de localização que indica orientadores e alunos de mestrado e doutorado, permitindo uma visualização da distribuição acadêmica dos grupos e o impacto de formação”.


A ferramenta permite ainda caracterizar redes de coautoria, permitindo uma avaliação da evolução da coautoria entre os pesquisadores. “Essa aplicação permite entender como evolui, a cada ano, o grau de colaboração entre pesquisadores de um determinado departamento. Com isso, é possível investigar se existem correlações entre a forma de colaborar e a quantidade de publicações de um grupo”, afirmou Mena-Chalco.


O scriptLattes facilita também a indicação e o recrutamento de pesquisadores com formação acadêmica específica. “Muitas vezes, há oferta de postos de trabalho, mas não é fácil encontrar pessoal capacitado ou interessado. A busca ocorre de maneira informal, recorrendo a colegas próximos. A ferramenta permite que essa busca seja feita de forma mais abrangente, localizando a pessoa com a formação ideal em toda a rede de pós-graduandos e docentes do país”, disse.


Concebido para ser executado sob o sistema operacional GNU Linux, pode ser compilado e configurado para ser utilizado sob outros sistemas operacionais. As primeiras versões foram programadas em Perl. Na última versão, o script foi inteiramente reprogramado na linguagem Python.


“O scriptLattes baixa automaticamente os currículos Lattes em formato HTML, utilizando a informação que está livremente disponível na rede a respeito de um grupo de pessoas de interesse. A partir daí, compila as listas de produções, tratando apropriadamente as produções duplicadas e similares. Isso evita a redundância dos dados, que é um grande problema na hora de gerar relatórios acadêmicos”, disse Mena-Chalco.


Os relatórios gerados permitem avaliar, analisar ou documentar a produção de grupos de pesquisa quanto à produção bibliográfica, técnica e artística, quanto às orientações, participação em bancas examinadoras, eventos e comissões julgadoras – além de produzir a representação gráfica das redes de coautoria e mapas de geolocalização dos pesquisadores e pós-graduandos. Está em implementação um novo recurso para o scriptLattes: a identificação de tópicos de pesquisa publicados em determinada área do conhecimento.


“Funcionará com um caráter análogo ao trend topics do Twitter, permitindo que se explore o banco de dados da Plataforma Lattes para identificar, de forma automática, os tópicos de pesquisa em curso. Esse recurso será importante para futuras tomadas de decisão em políticas científicas


Os pesquisadores do IME-USP desenvolvem também um recurso que permitirá gerar árvores de genealogia acadêmica. “Fazendo uma exploração automática, poderemos visualizar de forma gráfica toda a linhagem do pesquisador, incluindo seus orientadores e alunos orientados. Com isso, será possível avaliar o impacto direto e indireto de cada pesquisador na formação de novos alunos”, disse. Detalhes: http://scriptlattes.sourceforge.net (texto de Fábio de Castro da Agência Fapesp)


South American Compositae Meeting - A FAPESP, em parceria com a USP e a National Science Foundation (NSF), dos Estados Unidos, realizará, nos dias 5 a 7 de dezembro, o South American Compositae Meeting. Detalhes: www.fapesp.br/eventos/compositaemeeting.


Simpósio sobre Resíduos Sólidos – O Núcleo de Estudo e Pesquisa em Resíduos Sólidos (Neper) da Escola de Engenharia de São Carlos, da USP, realizará, de 30 de novembro a 2 de dezembro, o 2º Simpósio sobre Resíduos Sólidos. Detalhes: www.eesc.usp.br/shs/2sirs/index.html.


Modelo para compreender a dinâmica da cultura científica – A dinâmica da cultura científica de países como o Brasil e os ibero-americanos pode ser representada na forma de uma espiral que, acompanhando o desenvolvimento de suas instituições voltadas para a prática e produção da ciência, contribui para visualizar e entender seus traços comuns.


A proposta foi apresentada por Carlos Vogt, professor titular da Unicamp, em artigo publicado na revista Public Understanding of Science. Vogt apresenta o conceito da espiral da cultura científica, onde esboçou a ideia da espiral da cultura científica e escreveu a primeira versão do texto sobre o conceito, que foi publicado, em dezembro de 2005.


“A ideia era construir uma forma de representação da dinâmica da cultura científica desde o momento da produção do conhecimento científico até a apropriação e a circulação dele pela sociedade em geral, demonstrando como esse processo, que tem características muito particulares, ocorre de forma organizada, com diferentes atores atuando em cada uma de suas fases”, disse Vogt à Agência FAPESP.


Para representar esse movimento contínuo da produção e circulação do conhecimento científico, o pesquisador criou uma espiral que gira sobre dois eixos e quatro quadrantes, que agrupam fatos e acontecimentos institucionais coincidentes no tempo em países como o Brasil.


“A espiral da cultura científica pode ser lida como uma grande metáfora que ajuda a compreender o processo de construção do conhecimento e de suas transformações em um determinado espaço geopolítico”, disse.


“Esses indicadores visam identificar traços comuns entre países que têm uma série de características similares, do ponto de vista econômico, cultural e social, e especificidades na questão do relacionamento, das atitudes e da compreensão de suas sociedades em relação aos temas de ciência e tecnologia”, explicou.


O artigo também introduz o termo bem-estar cultural, segundo Vogt, "um tipo de conforto, além do bem-estar social, que tem a ver com as relações da sociedade com as tecnociências, envolvendo valores e atitudes, hábitos e informação, e que pressupõe uma participação ativamente crítica por parte da sociedade na totalidade das relações".


O artigo The spiral of scientific culture and cultural well-being: Brazil and Ibero-America, de Carlos Vogt, pode ser lido por assinantes da Public Understanding Science em http://pus.sagepub.com/content/early/2011/10/21/0963662511420410. (Texto de Por Elton Alisson, distribuído pela Agência FAPESP)


Continue lendo...

domingo, 27 de novembro de 2011

AUDITORIA DA COMUNICAÇÃO

Golaço do Iguatemi
Licença para aplaudir a campanha do Iguatemi S. Paulo. É, Acima de tudo, de muito bom gosto.
Outro elogio
Licença também para aplaudir o anúncio de página da Fess’Kobbi. O título:
“Esses caras nunca vão conseguir fazer uma agência como outras no  
 Pois é, uma agência como as outras não dava. Aí, fizemos uma diferente.
Pena que  eu não tenha espaço suficiente para reproduzir o texto.
Mas dá pra transcrever o excelente conceito:
Comunicação é o centro de tudo.
Começou muito bem, a Fess’Kobbi. (facebook.com\fesskobbi)
Assim é fácil
É assim: você, diretor de arte, precisa criar um layout. Aí, você não cria. Dá uma olhada no que está acontecendo no mercado e repara: cada vez mais, os anúncios têm uma ilustração qualquer no fundo,  um título em cima, texto bem escondidinho. Pronto: seu anúncio está feito. Idéia¿ Pra que isso¿
Finalmente
Enfim, a Tim conseguiu fazer um anúncio onde aquelas três figuras ridículas compõem uma idéia. Estou me referindo à que tem como título:
A Tim comprou a maior e mais
moderna rede de fibra óptica
do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Isso significa internet super-rápida
como você nunca viu.
Na ilustração, os três babacas correndo. Ficou bom.
Ilegível
Estou pensando em instituir um prêmio para o anúncio mais ilegível do ano. Vai ser páreo duro, porque tem dinheiro pra burro jogando fora que não é mole.
Agora mesmo tenho em mãos um anúncio da Amil que é uma tragédia. O título ainda dá pra ler, embora com algum sacrifício. Diz:
Health Care Summit 2011
O texto é um borrão só.
Beleza
A Pantene fez um anúncio de 14 páginas na Veja. Ficou bom demais.
Cruz Credo!
Segundo a Revista Isto é, o acupunturista dr. Gu Hangu se tornou “o especialista favorito de políticos.”  Eu, se fosse ele, não contaria isso pra ninguém, porque essa safra de políticos que tem por aí é vergonhosa.
Vergonha
Vergonhoso o anuncio
Maria Layout
Anúnio com esse título, assinado pela Escola Panamericana de Arte e Design e pela Editora Referência. É de muito mau gosto.
Imperatriz Gourmet
Convido você para aplaudir de pé Imperatriz Gourmet do Shopping Beira Mar, em Florianópolis. É bom demais.

Continue lendo...

sábado, 26 de novembro de 2011

A DEPRESSÃO E OS EXERCÍCIOS FÍSICOS

A depressão é um dos grandes problemas da sociedade moderna, e atinge cerca de 17% da população mundial. O problema assume contornos de saúde pública se considerarmos que, apesar de contarmos com diversas opções de medicamentos para o trato farmacológico da depressão, somente 30 a 35% dos pacientes depressivos respondem ao tratamento com psicofármacos. A solução pode estar na prática de atividade física, principalmente para os idosos.


A Ciência ainda não esclareceu completamente os mecanismos que fazem da atividade física uma boa arma contra a depressão. Mas vários estudos comprovaram que a depressão pode prejudicar a capacidade funcional nas atividades de rotina dos idosos (tomar banho, comer, vestir-se) e na mobilidade (caminhar ou subir e descer degraus sem ajuda). A falta de independência no desempenho dessas atividades pode estar associada com dores físicas crônicas, inatividade física e medo de quedas. Rotinas de exercício que incluíram alongamento, equilíbrio, caminhada, musculação, força e coordenação mostraram ser eficientes na redução dos níveis de depressão para idosos com recente histórico de quedas.

Por conta de resultados como estes, podemos afirmar que a relação entre a atividade física e a depressão é inversamente proporcional: enquanto a depressão promove redução da prática de atividades físicas, a atividade física pode ser um coadjuvante na prevenção e no tratamento da depressão no idoso.


Independente da faixa etária, todos podem se beneficiar do exercício físico no combate à depressão. Trata-se mesmo de uma questão de saúde pública, já que a atividade física se apresenta como uma forma de tratamento acessível, barata, não farmacológica e capaz de gerar benefícios que excedem os efeitos antidepressivos, promovendo o bem-estar biopsicossocial.


Falando especialmente sobre a população idosa, é importante que os profissionais de saúde estejam atentos e preparados para identificar e conduzir de maneira correta o tratamento dos pacientes idosos com depressão. Esses profissionais têm a função de modificar o modelo atual, cuja tendência consiste em adotar ações que visam primordialmente à medicalização das manifestações de desequilíbrio da saúde mental. Não existe um método melhor do que o outro: para cada caso, condutas terapêuticas distintas podem ser as mais recomendadas.


( Dra. Janise Lana Leite (CRM/SP 126.876), autora desse artigo, é médica geriatra com especialização em fisiologia do exercício e treinamento resistido na saúde, doença e no envelhecimento, e Diretora Médica da Academia Estação do Exercício e Saúde – especializada em musculação para idosos. Dúvidas: janise@estacaodoexercicio.com.br e www.estacaodoexercicio.com.br. Fonte: http://www.brandpress.com.br/Saude-e-Fitness/ARTIGO-Voce-sabia-que-e-possivel-combater-a-depressao-com-exercicios-fisicos.html#ixzz1dxNEjhWt)


Acredite Universitários - Acredite Universitários é um livro que reúne trabalhos de estudantes de Comunicação Social, Marketing e Design, criados como forma de resposta à pergunta: Em que você acredita?. Foram escolhidas as 100 respostas ou manifestos mais criativos, apresentados em forma de imagem, texto, gravura, foto ou desenho.


Chamada FAPESP-Agilent: propostas até o dia 28 - A FAPESP e a Agilent Technologies receberão até segunda-feira propostas de pesquisa para a chamada conjunta publicada pelas instituições dia 26 de agosto. Detalhes: www.fapesp.br/6360


PD com bolsa em pesquisa sobre obesidade - O Laboratório de Sinalização Celular da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp oferece posição de pós-doutoramento para condução de um Projeto de Pesquisa na área de Imunologia-Inflamação em Obesidade. Detalhes: www.fapesp.br/bolsas/pd.


Outras vagas de Bolsas de Pós-Doutorado, em diversas áreas do conhecimento, estão no site FAPESP-Oportunidades, em www.oportunidades.fapesp.br.


Workshop Ano Internacional da Química na UFSCar - O Departamento de Química da UFSCar realizou, ontem, o Workshop Ano Internacional da Química. Detalhes: www.dq.ufscar.br


Jornada Unifesp de Filosofia e Ensino – O Grupo de Estudos Filosofia e Ensino da Unifesp realizará, segunda-feira, a 2ª Jornada de Filosofia e Ensino.


Art Supply incentiva projetos sociais com música e arte - O Prêmio Art Supply há 12 anos fomenta a produção artística dos mais variados estilos musicais, promovendo o trabalho de diversos músicos no cenário brasileiro e auxiliando crianças e jovens carentes no estado de São Paulo. É o incentivo do Instituto Musical Beethoven (IMB) para o trabalho de artistas profissionais e também para o crescimento da filantropia no Brasil.


O prêmio contempla um projeto musical inédito, dentre os enviados ao IMB, com o lançamento de um CD e a apresentação do repertório em um concerto de gala ou show. A arrecadação conseguida com a venda do produto é totalmente revertida para projetos sociais que assistem crianças e jovens carentes.


Neste ano, o vencedor do Prêmio Art Supply é a Banda CEPSAMPA, que promove um resgate e um encontro histórico entre o jazz americano e o samba brasileiro. O lançamento do CD Meia Noite, que reúne peças de Cole Porter e Gershwin a Ernesto Nazareth e Chiquinha Gonzaga. Mais informações sobre a banda e o CD em: http://migre.me/6atsl


Uma das entidades beneficiadas é a Casa do Menor de Santo Amaro Grossarl, que acolhe crianças e adolescentes vítimas de maus tratos ou abandono. Aqui, o Instituto Musical Beethoven cultiva um trabalho de musicalização infantil iniciado em 2008. No começo, 30 crianças participavam das atividades, que incluíam lições de flauta e a musicalização propriamente dita. Hoje, o atendimento se expandiu para atender 60 crianças e acrescentou novas atividades, como as aulas de instrumental orff e pequena percussão. Para 2012, o projeto terá continuidade com a aquisição de mais instrumentos.


De forma semelhante, o Instituto também incentiva o gosto pela música na Aprocima (Associação Promocional do Coração Imaculado de Maria), entidade responsável por uma creche e um núcleo sócio-educativo para jovens. O IMB promove a musicalização de crianças de até 9 anos de idade e aulas de coral e percussão para crianças de 10 a 14 anos. Ao todo, são atendidas 210 crianças e jovens. Para 2012, o trabalho será ampliado com o início de aulas individuais de violão, teclado, canto e violino.


Outra entidade apoiada pelo Instituto é a Derdic (Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação), entidade que promove atividades de inclusão social e profissional de surdos. A cada ano, o IMB destina uma parte da arrecadação para melhorar a infraestrutura dos trabalhos realizados na unidade. Várias melhorias já foram feitas, como a instalação de uma sala de informática para capacitação profissional, de um centro auditivo para bebês e crianças de até 4 anos, além da quadra poliesportiva Osmar Santos, de uma brinquedoteca e de um parquinho infantil Vó Acácia.


Desde 2008, o Art Supply também apoia a realização do Simpósio de Educação Musical Especial, que reúne profissionais da área musical, médica e pedagógica para debaterem assuntos relacionados à deficiência e inclusão em relação à educação musical. E, parceria com a FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), participa da realização da Semana de Musicoterapia, que reúne profissionais do Brasil e do exterior.


Entre outras iniciativas, há também o estímulo a jovens de baixa renda e com condições especiais que buscam aperfeiçoar seu talento musical. Para isso, o Art Supply reverte parte de sua renda à concessão de dez bolsas de estudo para o curso técnico-profissional em Música Erudita e Popular, oferecido pelo Instituto Musical Beethoven, apostando no crescimento artístico desses jovens.


Várias outras entidades também já foram beneficiadas com projetos pontuais, como a Associação dos Amigos dos Autistas (AMA), com apoio à edição do livro Imaginação, que contou com a participação de inúmeros fotógrafos, escritores e artistas gráficos.


Na cidade de Pirapora do Bom Jesus, o IMB promoveu a capacitação profissional de professores da rede municipal de ensino. Em São Vicente, auxiliou na compra de equipamentos para a creche Vovó Alaíde, instalada na favela México 70. Em Araraquara, realizou 12 oficinas culturais para professores da rede pública. E, em parceria com a Caixa Econômica Cultural, apoiou o projeto Museu-escola, com a realização de diversas oficinas de música e atividades culturais.


Para 2012, um projeto inédito, há muito esperado, será consolidado: a criação da Orquestra Sons Recicláveis, em parceria com a Orquestra da Associação ABCD – Nossa Casa. Confira em: http://migre.me/6atxf Outros detalhes: www.artsupply.com.br


ESPN quer levar fãs do esporte ao Super Bowl - A ESPN realiza, em parceria com Bradesco, Applebee's, Volkswagem e American Airlines, a maior ação de futebol americano da história no Brasil. O Concurso Cultural ‘Loucos Por NFL’ levará dois fãs do esporte para assistir ao Super Bowl, final do campeonato da NFL e maior evento esportivo dos Estados Unidos, que além do jogo também conta com um grande show - nos últimos anos foram de Black Eyed Peas e Rolling Stones - direto de Indianápolis. Para concorrer grave um clipe em qualquer máquina ou celular, de até um minuto que mostre como você é louco por NFL' e envie para http://espn.com.br/loucospornfl.


Promoção para Mundial de Clubes - A Sony promove no Facebook o concurso cultural Melhores do mundo, que levará três pessoas para a final do Mundial de Clubes, dia 18 de dezembro, no Japão.Para participar, você terá de ir naa fanpage da Sony Brasil e responder à pergunta: Você é o melhor do mundo em que?





Continue lendo...

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A PRODUÇÃO CIENTÍFICA NAS UNIVERSIDADES

Diversos grupos de pesquisadores têm estudado a fundo, de forma articulada e em diversos países, a situação atual, as perspectivas futuras e os desafios das interações entre universidades e empresas.

A vertente brasileira desses grupos se organizou, nos últimos quatro anos, em torno do Projeto Temático Interações de universidades e instituições de pesquisa com empresas industriais no Brasil, financiado pela FAPESP e coordenado por Wilson Suzigan, professor do Instituto de Geociências e chefe do Departamento de Política Científica e Tecnológica da Unicamp.


O livro Em Busca da Inovação: Interação Universidade-Empresa no Brasil é o primeiro produto do Temático. A obra é organizada por Suzigan, Eduardo da Motta e Albuquerque e Silvio Antonio Ferraz Cário, professores dos departamentos de Ciências Econômicas da Universidade UFMG e da UFSC.

De acordo com Suzigan, o livro é uma “fotografia das colaborações entre universidades e empresas no sistema científico brasileiro”. Ao detalhar a natureza, extensão e distribuição regional das interações, os autores procuraram fazer uma avaliação do atual estágio de construção do sistema brasileiro de inovação.


A interação foi observada pela perspectiva do setor científico: a análise se baseou em questionários apresentados a representantes dos grupos de pesquisa relacionados no diretório do CNPq.


“O questionário foi apresentado aos grupos de pesquisa que declararam ter parcerias com empresas. A partir daí, procuramos identificar quais interações com a academia são mais relevantes para o setor produtivo”.


Os resultados mostrados no livro permitem esclarecer uma polêmica. Segundo Suzigan, muitos ainda se posicionam contra a interação entre academia e empresas por enxergar esse envolvimento como um desvio das funções da universidade, que deveria se dedicar apenas à pesquisa pura.


“Mostramos que é o contrário: a grande maioria dos grupos de pesquisa interativos melhora seu desempenho científico, com mais teses, mais dissertações, mais projetos de iniciação científica e muito mais publicações. A interação gera benefícios para o grupo de pesquisa, assim como para o setor produtivo”, afirmou.


Suzigan foi entrevistado pela Agência Fapesp. Leia:


1.O Projeto Temático faz parte de uma cooperação internacional?


Wilson Suzigan – O projeto surgiu a partir do relacionamento internacional de alguns pesquisadores do nosso grupo com equipes internacionais congêneres, cuja articulação foi estimulada pelo professor Richard Nelson, da Universidade de Columbia, Estados Unidos, um dos principais especialistas no mundo em estudos relacionados a catching up tecnológico [equiparação com setores ou países líderes], sistemas de inovação e interação entre universidades e empresas. Esses grupos acabaram se organizando internacionalmente sob o nome de Catch-Up Project. Um ramo passou a trabalhar com estudos setoriais e outro ramo com interação entre universidades e empresas. O grupo brasileiro, que seguiu essa última vertente, foi liderado pelo professor Albuquerque, da UFMG, que me convidou para coordenar as pesquisas no Brasil no fim de 2006. No fim de 2007, a FAPESP aprovou o Temático.


2.Os estudos seguiram a mesma metodologia nos vários países?


Suzigan – Na medida do possível, sim. Estabelecemos um subgrupo composto por 12 países – Brasil, Argentina, México, Costa Rica, África do Sul, Nigéria e mais seis países asiáticos – e fizemos uma discussão prévia para conceber o questionário para uma pesquisa de campo. A ideia era replicar nos 12 países a experiência que havia sido feita nos Estados Unidos para estudar o tema da interação entre universidades e empresas. As universidades de Carnegie Melon e Yale haviam feito duas pesquisas com aplicação de questionários. A primeira na década de 1980 e publicada na década de 1990. A segunda na década de 1990 e publicada em 2002.


3.Quando foram feitos os questionários do Brasil?


Suzigan – Em 2008 e 2009. Nos outros 12 países foram realizados mais ou menos na mesma época. A ideia era aplicar uma metodologia quantitativa que permitisse verificar com dados concretos qual a característica básica da interação das universidades e dos institutos de pesquisa com empresas, tendo em vista conceber novos produtos, gerar inovação de modo geral, concluir projetos ou realizar consultoria, por exemplo.


4.Os dados permitiram chegar a alguma conclusão específica¿


Suzigan – O objetivo era chegar a uma matriz de relações entre áreas de conhecimento científico e setores de atividade produtiva. Podemos dizer que o resultado síntese do projeto foi uma matriz que aponta as células de interesse entre áreas específicas do conhecimento e os setores de atividade econômica cuja interação nós caracterizamos.


5.Poderia citar exemplos dessas áreas?


Suzigan – A lista é grande, mas a título de exemplo podemos mencionar um campo do conhecimento que reúne as áreas de engenharia de materiais, engenharia de minas e engenharia metalúrgica. Se observarmos a matriz que resultou do Projeto Temático, veremos que esse campo de conhecimento científico tem uma intersecção muito grande com setores de atividade que são tipicamente usuários desse tipo de conhecimento: produtos metalúrgicos básicos, metalurgia e produção de minerais. Nosso produto síntese é uma grande tabela que mostra todas as intersecções de áreas específicas do conhecimento e setores de atividade econômica. A partir de agora, passaremos a explorar as minúcias dessa matriz.


6.O projeto gerou dados que serão explorados em outras pesquisas¿


Suzigan – Sim. É importante destacar também que o Temático agregou uma inovação significativa em relação aos estudos realizados nos 12 países, incluindo o Brasil: só aqui tivemos a possibilidade de fazer, no universo acadêmico, o mesmo tipo de avaliação quantitativa que todos os países fizeram para as empresas. Pudemos aplicar os questionários aos pesquisadores acadêmicos porque no Brasil temos uma fonte riquíssima de informações que é o diretório de grupos de pesquisa do CNPq. Assim, por um lado pudemos traçar um panorama das capacitações científicas brasileiras, a partir de grupos de pesquisa que se declaravam interativos com o setor produtivo. Por outro lado, derivamos também, a partir do diretório, uma amostra de empresas que são interativas. Conseguimos juntar as duas coisas: um mapa das capacitações científicas dos pesquisadores ligados com empresas e uma avaliação dos setores mais interativos, a partir do questionário aplicado às empresas.


7.Os dados poderão ser utilizados para traçar políticas de inovação?


Suzigan – Sem dúvida. Do meu ponto de vista o levantamento é extremamente relevante para a formação de políticas de inovação. Temos a oportunidade, a partir desses resultados, de verificar coisas que talvez pudéssemos intuir, mas para as quais não havia comprovação científica.


8.Poderia citar um exemplo dessas impressões¿


Suzigan – Temos, por exemplo, uma discussão tão controversa como relevante sobre a política de estímulo ao catching up tecnológico. Muita gente acha que essa política deveria ter foco nas indústrias de tecnologia avançada. A pesquisa demonstra que os setores de baixa e média tecnologia são também importantes usuários dos conhecimentos gerados pela universidade. Quando verificamos isso, fica evidente que não devemos fazer políticas públicas voltadas exclusivamente para altas tecnologias.


9.É importante identificar os setores onde há mais interação?


Suzigan – Ao detectar os setores onde há mais interação podemos examinar porque eles têm essa vantagem comparativa e, a partir daí, tentar reproduzir as condições em outros setores onde há pouca interação. O Brasil tem uma posição muito relevante de produção científica nas áreas de saúde, por exemplo. Mas se olharmos a matriz que foi produzida pelo Projeto Temático veremos que na indústria farmacêutica não há destaque algum. Isto é: não aparece na tabela nenhuma intersecção que represente uma interação entre a indústria farmacêutica e a medicina, ou a veterinária. Isso deveria nos fazer pensar. Por outro lado, temos outros exemplos que são extraordinariamente ilustrativos no sentido oposto.


10.Quais são esses exemplos?


Suzigan – Temos certa relevância em ciências agrárias e agronomia e essa relevância serve como um elemento estratégico fundamental para o que se observa hoje na agroindústria brasileira. Temos setores considerados de baixa tecnologia – como commodities agrícolas, derivados da soja, carne e produtos animais – que, no entanto, contam com um grande conhecimento científico embutido. Embora não haja alta tecnologia na soja, o componente de conhecimento científico agregado nesse produto é o fator que garantiu sua competitividade.


11.Qual a posição do país nessa interação?

Suzigan– Nossa posição não chega a destoar muito. Os pontos de interação – como chamamos os cruzamentos entre setores de atividade e áreas do desenvolvimento tecnológico e científico verificados na nossa matriz – encontrados pela pesquisa norte-americana publicada em 2002 são 47. No Brasil, temos 34 pontos de cruzamento. Temos que considerar, nessa comparação, as diferenças de PIB e o fato de que na pesquisa norte-americana foram consultadas 1.200 empresas e no Brasil, 325. Na Argentina, foram encontrados 19 casos relevantes de pontos de interação. No México foram encontrados 42, refletindo provavelmente o benefício trazido pela interação econômica com os Estados Unidos. (Texto de Fábio Castro, distribuído pela Agência FAPESP)


Estágio para Designer – Requisitos: superior incompleto em Design ou Publicidade. Conhecimento prático de artes e montagens, de Photoshop, de Corel, de Pacote Office e de inglês. Atividades: responsável pelas artes, criações e montagens dos produtos personalizados; criçao de novos layouts. Currículo para recrutamento@bdr-do.com.br.

Continue lendo...

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

MULHERES ENTRARAM PELA COZINHA

A cozinha franqueou a entrada das mulheres no laboratório científico – o marco da ciência moderna que se transformou em um espaço eminentemente masculino, onde algumas delas se destacaram a duras penas em áreas que até então não atraiam a atenção dos homens.



A avaliação foi feita por Ana Maria Alfonso-Goldfarb, professora da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. “Foi por meio da habilidade de atear e controlar o fogo para preparar os alimentos – considerada uma atividade difícil e propriamente feminina – que as mulheres ajudaram a desenvolver até meados da Idade Média uma série de produtos. Entre eles estão os primeiros destiladores, extratos, além de perfumes, medicamentos, pomadas e licores.”


“A cozinha era um espaço restrito para a maioria das mulheres. E foi entre a preparação de caldos e guisados que elas começaram a praticar o trabalho de laboratório desenvolvendo uma série de produtos que, posteriormente, passaram a ser utilizados por médicos e botânicos, na maioria das vezes se apropriando das descobertas femininas e não lhes atribuindo o devido crédito”, disse.


Foi entre os séculos 16 e 17, quando o prelo se tornou importante e aumentou a circulação dos livros, que a “medicina da cozinha” ou “química das damas”, como foi denominado esse trabalho realizado pelas mulheres nos laboratórios-cozinha da época, ganhou maior importância.


Algumas delas, que tinham mais posses ou importância social, começaram a publicar livros com seus nomes. Uma delas foi a rainha Henrietta Maria (1609-1669), da Inglaterra, que financiou a edição do livro The Queen’s Closet Opened.


Entretanto, essa fase, que durou entre 50 e 60 anos, acabou justamente no momento em que surgiram os laboratórios, que marcaram a ciência moderna. “Como decorrência desse fato, as mulheres começam a voltar discretamente para a cozinha”, disse Goldfarb.


Já no século 18 surgiram os grandes salões literários, onde as mulheres ditaram o tom. Porém, elas não tinham acesso às sociedades científicas ou aos grupos restritos de cientistas da época, onde a ciência, de fato, era feita.


Em função disso, são raros os exemplos de mulheres que conseguiram ter algum destaque, ainda que superficial, na ciência realizada nessa época. Alguns dos poucos exemplos são os da madame Émilie du Châtelet (1706-1749) e de Marie Anne Pierrete Paulze (1758-1836), a madame de Lavoisier.


Já entre os séculos 19 e 20 se iniciou o processo de educação científica feminina nos países saxônicos e anglo-saxônicos a conta-gotas, quando as primeiras mulheres conseguiram ter acesso aos colleges. Mas a maioria que conseguia se formar voltava para casa frustrada, por falta de trabalho.


Algumasdirecionaram suas carreiras para áreas que estavam passando por uma reformulação de bases ou emergindo, e que demandavam um trabalho fastidioso de cálculos e observações que não raro duravam meses. Entre essas áreas estavam a cristalografia, a astronomia e a radioatividade.


“Foram nessas áreas que sobrou espaço para as mulheres e nas quais elas foram recebidas, porque tinham que ser abnegadas e dedicadas para realizar um trabalho duro, pesado e que repelia o sexo masculino”.


Não por acaso, Marie Curie (1867-1934) se tornou a primeira mulher a ser laureada com o Prêmio Nobel de Química, em 1911, e o de Física, em 1903, que dividiu com o marido, Pierre Curie (1859-1906) e com Antoine Henri Becquerel (1852-1908), por suas pesquisas sobre radioatividade.


A filha da cientista polonesa radicada francesa, Irène Joliot-Curie (1897-1956), tornou-se a segunda mulher a ganhar o Nobel de Química, em 1934, com o marido Frédéric Joliot-Curie (1900-1958), pela descoberta da radioatividade artificial.


As outras duas únicas mulheres que receberam o prêmio Nobel de Química, entre os 159 laureados com a honraria – a egípcia, radicada inglesa, Doroty Crowfoot Hodgkin (1910-1994) e a israelense Ada Yonath –, foram premiadas por pesquisas em cristalografia.


“Marie Curie era, de fato, talentosa, abnegada, uma fábrica de ideias, e soube potencializar isso como poucas mulheres. Ela registrava tudo e sempre aparece nas fotografias da época atarefada e compenetrada, observando ou realizando experimentos”. Ela conseguiu penetrar o núcleo duro da ciência da época, sem dúvida, pelo trabalho, excelência e dedicação à pesquisa. Mas, também, com muita estratégia”, avaliou.


A cientista só conseguiu atrair a atenção de Pierre para suas pesquisas sobre radioatividade quando Gabriel Lippman (1845-1921), que era supervisor dela em Sorbonne, leu seu primeiro trabalho na Academia de Ciências de Paris, na qual ela não foi aceita como membro. O trabalho só foi reconhecido e passou a ser discutido pela comunidade científica da época quando Pierre assinou juntamente com ela os resultados.


“Esse reconhecimento científico só ocorreu quando se casaram. Esse fato tem uma relação direta com uma noção de gênero que havia na época, chamada de complementaridade sexual, que está relacionada com a longa história do isolamento da mulher das práticas laboratoriais”, disse Gabriel Pugliese, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), durante o evento.


Segundo Pugliese, por essa noção de gênero da época, o homem era vinculado à política, ao espaço público, enquanto a mulher estava restrita à esfera privada, aos trabalhos domésticos. Uma complementaridade de funções que está ilustrada na própria forma como Marie e Pierre Currie dividiram o trabalho de pesquisa sobre a radioatividade.


Enquanto Marie ficou encarregada de realizar os experimentos para purificar os elementos radioativos (o trabalho “doméstico”), Pierre foi incumbido de estudar as radiações emitidas pelas substâncias químicas (o trabalho de laboratório).


“Isso também tem relação com a noção de laboratório como cozinha, em que Marie Curie aparece como aquela que faz os experimentos, uma auxiliar do Pierre, enquanto ele faz o trabalho mais prestigioso de pensar e cumprir o ofício de chefe do laboratório, procurando recursos e estabelecendo relações com outros cientistas”, disse Pugliese.


“A intenção dos organizadores do Nobel, na época, era premiar apenas Becquerel e Pierre, mas esse último, ao saber disso, recusou-se a receber o prêmio sem dividi-lo com Marie”, disse. (Texto de Elton Alisson, distribuído pela Agência FAPESP)


Geração Y exige readaptação de empresas e escolas - A necessidade de adaptação das empresas e das escolas à Geração Y - nascidos entre a década de 80 e 90 - foi o tema das palestras realizadas durante o Café com RH, promovido pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL/SC) e o SENAI/SC, entidades do Sistema FIESC, na quinta-feira (10), em Florianópolis. "O público-alvo mudou e a educação não", afirmou o diretor do SENAI/SC, Sérgio Roberto Arruda, durante o seu painel.


"As escolas brasileiras não tiveram a capacidade de se reinventar e  propor um modelo pedagógico que fosse mais adequado aos dias de hoje, principalmente com a nova geração e com a universalização da educação,  já que praticamente todas as pessoas em idade escolar estão matriculadas", destacou Arruda. Ele falou ainda que o sistema público de educação tem alguns problemas de base que não estão sendo solucionados. "Precisamos de uma nova forma de preparar os professores, fazer uma revisão de currículos, pensar em uma estrutura de educação focada no novo perfil de aluno, além de afastar a educação da questão política partidária, porque essa relação contamina e dificulta a solução dos problemas na área", ressaltou.


O mercado de trabalho também precisa se adaptar à geração Y. "As empresas precisam perceber o perfil desse jovem e atender as suas expectativas", afirmou a psicóloga Andresa Darosci. Ela explica que essa nova geração está em busca constante de satisfação profissional e pessoal. "Eles procuram empresas que possam investir na sua aprendizagem e trazer resultados imediatos. É uma geração que trabalha e atua frente à tecnologia. São profissionais criativos, inovadores, questionadores. Já o perfil da Geração X, que antecede a atual, tem questões mais arraigadas como empregos de longo tempo, a valorização da ética, o comprometimento e a responsabilidade", disse. "A tecnologia era algo novo", acrescentou.

Segundo a psicóloga as duas gerações se complementam, mas existem alguns conflitos que permeiam valores pessoais e profissionais. "A Geração X valoriza o comprometimento com a organização, a Geração Y não tem tanto esse compromisso com a empresa, mas sim com a sua formação profissional, seu aprendizado e crescimento. Por isso a dificuldade de perceber a renovação”. concluiu a psicóloga.


Já era – Regina Augusto alerta, no Meio & Mensagem desta semana, para o risco de banalização que, segundo ela, o Festival de Cannes está correndo. O alerta veio tarde demais. O Festival, com esse monte de prêmios que tem distribuído, já se banalizou.

Continue lendo...

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

LOUCO

Conta uma lenda urbana que um homem chegou a um hospício numa camisa de força, arrastado por dois enfermeiros. Ao chegar, foi prontamente entrevistado pelo psiquiatra para determinar seu grau de sanidade. O homem afirmou categoricamente: “Eu não sou louco!”. A resposta do psiquiatra veio rápida: “Aqui todos dizem a mesma coisa”. Do ponto de vista do louco, o grande paradoxo é que, ao negar sua loucura, ele a confirma. Vida de louco é mesmo uma loucura.


Parecem existir pelo menos dois tipos de pessoas a quem chamamos de louco: o primeiro tipo é o caso clinico que precisa de tratamento psiquiátrico, melhor discutido pelos especialistas no assunto; o segundo é o inovador, aquele que simplesmente discorda da opinião da maioria.


A dificuldade é que o ser humano vem sem classificação indicativa que permita separar o insano do inovador. Afinal, como disse Caetano, de perto, ninguém é normal.


Ser inovador dá trabalho. Implica estar disposto a ser, pelo menos por algum tempo, classificado como louco.


Inovador é aquele sujeito que sai da norma. É o diferente. É o que não segue os padrões e não vê, ou não considera, as limitações a que a grande maioria dá tanta importância. É alguém que enxerga sozinho aquilo que, embora seja verdadeiro, não é visto pelos demais. Inovação é o casamento da loucura com o método.


Empresas (ou qualquer outra organização humana) têm dificuldade em separar loucos de inovadores e, por isso, perdem muito. Existe uma tensão entre o desejo das grandes corporações de inovar e o desconforto com a energia despendida e o conflito que as inovações necessariamente trazem.


Jamais li um anúncio de emprego pedindo gente sem criatividade, mas vi muitas pessoas deixarem de ser contratadas porque pensam de maneira diferente da norma, ou têm uma abordagem diferente (às vezes até mais eficiente) dos problemas. Na dúvida, empresas contratam profissionais conservadores.


Nossos ouvidos podem captar sons ou, alternativamente, silêncios ensurdecedores. Se nos concentrarmos, poderemos ouvir o silêncio das almas penadas e dos corpos em coma das empresas que não inovaram.


Empresas que esqueceram de trazer para seus quadros gente que pudesse desafiar construtivamente o “status quo” e encontrar soluções, produtos e processos capazes de resolver problemas que os outros sequer enxergam.


Essas empresas, invariavelmente, esqueceram que um dia elas mesmas foram fundadas por pessoas que, no começo, foram chamadas de loucas. Esqueceram que gênio é o louco que estava certo.


(Elton Simões, autor deste artigo, mora no Canadá há 2 anos. Formado em Direito (PUC); Administração de Empresas (FVG); MBA (INSEAD), com Mestrado em Resolução de Conflitos (Univesity of Victoria). Email: esimoes@uvic.ca. Escreve às segundas-feiras no blog do Noblat. É meu filho.)


Estágio para estudante de jornalismo ou de publicidade- no Studio Clipagem. Local: Centro de Florianópolis.CARGA HORÁRIA: 5 horas . Bolsa: 600,00. Trabalho direto com jornalismo, clipping de notícias em TV, impressos e internet. Contato: Álvaro Lista ou Mauricio de Lucca. Fone: 48 – 32230590 ou 48-30240490


Lollapalooza traz Foo Fighters e Arctic Monkeys - A produção do festival de música Lollapalooza anunciou o line-up da primeira edição brasileira do evento, que será realizada entre os dias 7 e 8 de abril de 2012, no Jockey Club de São Paulo. Entre os destaques estão as bandas Foo Fighters, Arctic Monkeys, Jane's Addiction , Foster the People, Cage the Elephant, MGMT, TV On The Radio, Band of Horses e Friendly Fires. A pré-venda de ingressos já começou para quem que se cadastrou no site do festival.


Preconceito na Academia - Mesmo tendo sido aprovado por unanimidade na Assembleia Geral dos Sócios da Intercom no último Congresso realizado em Recife, o tema dos congressos de 2012 da entidade – Esportes na Idade Mídia - diversão, informação e educação – tem gerado resistência por parte do meio acadêmico. Enquete no site da Intercom indica desaprovação na ordem de 40%. Nem a proximidade da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos no Brasil modificou uma visão tradicional - em 35 anos de história, é a primeira vez que o esporte é tema do encontro nacional da entidade.


Para o coordenador do Grupo de Pesquisa de Comunicação e Esporte da Intercom, Marcio Guerra, a origem do preconceito está no surgimento do futebol e nas coberturas jornalísticas. “No início do século passado, grandes intelectuais como Monteiro Lobato, Graciliano Ramos e José Lins do Rego discutiam se isso deveria ou não ser coberto. Desde então, as redações sempre tiveram um nariz meio torto para o esporte”, explica.Aliada a isso, está a visão geral de que sobre o assunto qualquer pessoa sabe. Nas redações, a editoria muitas vezes é composta por não profissionais.


Esta também é a opinião do pesquisador e professor da USP e da FECAP, Ary Rocco. “Quando chega alguém novo e não se sabe onde colocar, manda para o esporte. Já na Academia, há uma confusão entre estudo do esporte e conversa de boteco”. Para Rocco, a Academia não conseguiu dar ao futebol o valor que ele merece. Ele acredita que dois fatores geram a rejeição: na época da Ditadura Militar, o esporte, em especial o futebol, foi usado para apoiar o discurso, inclusive no exterior, de que o Brasil era um país que crescia e se desenvolvia. Atualmente, o fato de o esporte estar ligado ao entretenimento ao mundo empresarial desagrada.“Se existe um fenômeno cultural que retrata a miscigenação que construiu o povo brasileiro é o futebol. É um equívoco confundir uma discussão sobre história, cultura e sociedade. É um estudo sério”.


Já o Diretor Administrativo da Intercom, José Carlos (Zeca) Marques, afirma que há um enorme preconceito da Academia com tudo que diz respeito ao esporte e a relação do esporte com a Comunicação. “Nas universidades públicas, não há cadeiras sobre o tema nos cursos de comunicação social. Nas instituições particulares, mais voltadas para o mercado, essa discussão comparece, mas ainda de forma tímida”, avalia.Zeca Marques acredita que essa posição representa uma miopia da Academia, que prefere ignorar as múltiplas imbricações socioculturais que o esporte estabelece em nosso país.


Saiba mais sobre a edição 2012 do Congresso Nacional da Intercom no site oficial do evento: www.unifor.br/intercom2012/.


Colóquio Brasil – Estados Unidos de Estudos da Comunicação – Tema central: Comunicação e Comunidades. Os participantes brasileiros deverão enviar seus artigos até 1º de fevereiro de 2012 para international@intercom.org.br


Os artigos deverão integrar uma das cinco sessões temáticas: Pesquisa em comunicação e comunidades; Alfabetização de mídia e leitura crítica; Mídia social, interativa e participativa; Comunicação interpessoal; e Relações Públicas e mídia comercial


O V Colóquio acontecerá dias 7 e 8 de agosto de 2012, na Universidade DePaul em Chicago, Illinois, EUA.


Oportunidades – A Universidade Federal de Goiás recebe inscrições para três concursos públicos da Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia da UFG – As vagas para professores efetivos são nas áreas de Radiojornalismo e Produção Radiofônica, em regime de dedicação exclusiva; Redação em Relações Públicas e Biblioteconomia/Tratamento da Informação. Inscrições: http://sistemas.ufg.br/CONCURSOS_WEB/


. Concurso para Professor Doutor na UNESP - Na Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação, da UNESP. Inscrições vão até o dia 16 de dezembro. Detalhes: www.faac.unesp.br/concursos/.


. Luli Radfahrer é presença confirmada no FMDS - A palestra de Luli Radfahrer dará abertura na 4ª edição do FDMS – Fórum de Mídias Digitais/ Sociais que acontecerá em Curitiba dias 6 e 7 de dezembro. Seguindo o conceito de interatividade do evento, os usuários poderão escolher o assunto da palestra ministrada pelo especialista. Basta acessar a programação do evento (www.fmds.com.br/programacao) e curtir o assunto de maior interesse. É possível escolher entre os temas Aplicativos: por que ainda não criou o seu? e Mobile já era!

Continue lendo...

terça-feira, 22 de novembro de 2011

CONGRESSO DE MÚSICA POPULAR

A Seção Latino-Americana da IASPM e a Universidade Nacional de Córdoba anunciaram o X Congresso da Associação Internacional para o Estudo da Música Popular, Seção Latino-Americana, que se realizará entre os dias 18 e 22 de abril de 2012 em Córdoba, Argentina. Desde a constituição da Internacional Association for the Study of Popular Music no ano de 1981, a interdisciplinaridade foi instituída como uma das características distintivas dos estudos da música popular.



Tal noção de interdisciplinaridade emerge como uma necessidade metodológica na constituição do objeto de estudo. As perspectivas dominantes até então, que compartimentalizavam a abordagem do fenômeno da música popular, descartavam as interações entre texto e contexto do fenômeno que diziam estudar. Ao mesmo tempo, em outras áreas de estudo – como a linguística – a interdisciplinaridade se impunha como o camino a seguir.


Trinta anos depois, parece necessário colocar questões como:


- A interdisciplinaridade é indispensável/inerente ao mesmo objeto de estudo? Neste sentido, é qualitativa ou quantitativamente diferente da música erudita, objeto tradicional da musicologia histórica?


- Até que ponto é possível ao estudioso da música popular abarcar as outras disciplinas (literárias, filosóficas, sociológicas, antropológicas etc.) sem reduzi-las a esquemas simplificadores? Que limites tem (se é que existem) um analfabeto musical (no sentido literal: incapaz de ler ou escrever música) para estudar este objeto?


- É suficiente adotar/adaptar teorias e metodologias de outros campos para estudar de maneira interdisciplinar a música popular? Ou, ao contrario, é possível algum tipo de teorização específica sobre nosso objeto de estudo?


- Já que o principal (único?) objetivo do estudo interdisciplinar da música é o esclarecimento da mediação entre o sonoro e o sociocultural, é a interdisciplinaridade o caminho único/privilegiado para investigá-la? Que conquistas podemos valorizar neste sentido?


- Como se aplica a problemática anterior às especificidades da América Latina e de suas diversas regiões e realidades?


A reflexão sobre estes e outros problemas afins pode manifestar-se tanto por meio de trabalhos teóricos como mediante estudos pontuais de fenômenos delimitados que os iluminem. Estes temas serão debatidos no Congresso.


Florianópolis e o mar – Em mãos o DIÁRIO CATARINENSE de um domingo de outubro de 2011. Em REPORTAGEM ESPECIAL ÂNGELA BASTOS retrata o ESTREITAMENTO DAS PRAIAS. E, explica, “Menos espaço para curtir um sol na beira da praia. Além do trânsito, segurança e infraestrutura, o estreitamento da faixa de areia, visível hoje em muitas praias da ilha, é um problema difícil de resolver. Em muitos casos, o fenômeno acontece naturalmente, mas, em outros, a ação do homem acelera o problema e pode acabar com um dos maiores atrativos de FLORIANÓPOLIS para os turistas que visitam SC…”.


No ano passado tirei uma semana e fui com a KATINHA, minha mulher, para ARRAIAL D´AJUDA. Na pousada em que ficamos, pé na areia, a proprietária nos contou que em 10 anos perdeu mais de 8 metros de praia e conta os anos em que o mar vai entrar e varrer tudo para baixo…


Raios solares, degelo, homens, não importa, ou importa, talvez agora seja tarde demais para tentarmos reverter essa situação, e ainda a decorrência por alguns anos, talvez décadas, de tudo o que já “plantamos”. Mas, se criarmos juízo e assumirmos nossa responsabilidade já, quem sabe, atenuemos o nosso legado de irresponsabilidade e destruição. E o marketing do turismo de um litoral extenso, vigoroso e deslumbrante e de toda a grande cadeia de players e valores envolvidos, naufraga, e também vai para o fundo do mar.


Na matéria alguns depoimentos. JURERÊ – “Várias vezes a praia amanhece sem a faixa de areia, não dá para caminhar. Os turistas, alguns que já conhecem a região, ficam chocados ao chegar e não poder desfrutar da praia que tanto custou para conseguirem retornar”… PONTA DAS CANAS – “o pescador VALDENI OLIVEIRA afirma que a faixa de areia diminuiu mais da metade: com as construções desenfreadas em nossas praias, fica difícil persistir, mas não vamos abandonar o barco”… SANTINHO – dono de restaurante: “Cada ressaca é uma surpresa. Nem sempre dá para prever a ação do mar. Antes das últimas chuvas as águas tomaram toda a praia e invadiram o restaurante… uma lanchonete da BARRA DA LAGOA teve a frente totalmente destruída pela ação do mar”… INGLESES – empresário: “Quando não havia casas e prédios a praia era imensa… se o homem enche de terra o espaço do mar, é claro que, naturalmente, as águas encontram um novo local para alagar”…


Estudo em curso, realizado pelos alunos do Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar, e em fase de conclusão, revela: “a artificialização do ambiente natural foi muito violenta; as ações do homem são a principal causa das erosões… Em FLORIANÓPOLIS, o que pode ser feito é a conservação. Em alguns pontos, a artificialização é irreversível.” (MML – FRANCISCO MADIA, especial para o MADIAMUNDOMARKETING)


Busca Descontos prepara novo “Black Friday” – O varejo online brasileiro se prepara para a segunda edição do “Black Friday” do e-commerce no país, que irá oferecer descontos de até 70% para os consumidores durante 24 horas no próximo dia 25. Inspirado no evento de mesmo nome nos Estados Unidos, quando as lojas fazem megapromoções, no Brasil o “Black Friday” online é organizado pelo Busca Descontos, que firmou parceria com os principais portais do e-commerce brasileiro – entre eles Walmart, Deo, Compra Fácil, Ponto Frio, Submarino, Americanas e Ricardo Eletro. Na última edição, foram gerados R$ 5 milhões em vendas em um único dia. (PropMark)


Butantan seleciona profissionais - Entre 1º e 9 de dezembro, o Instituto Butantan estará com inscrições abertas ao interessados em participar do Programa de Aprimoramento Profissional (PAP). A seleção será aberta a profissionais formados entre 2009 e 2011 nos cursos de biologia, biomedicina, bioquímica, biotecnologia, ciências sociais, enfermagem, engenharia química, farmácia, história, medicina veterinária, museologia, pedagogia, psicologia, química e zootecnia. Detalhes: www.butantan.gov.br, neuap@butantan.gov.br ou (11) 3726-7222 ramal 2222


Seminário Bioenergia: Desafios e Oportunidades de Negócios - O Centro Nacional de Referência em Biomassa da USP realizará, dia 24, o 3º Seminário Bioenergia: Desafios e Oportunidades de Negócios. Detalhes: cenbio.iee.usp.br


Workshop on Infrared Technology – O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Nanodispositivos Semicondutores (DISSE) realizará, entre 5 e 9 de dezembro, o Workshop on Infrared Technology, no Rio de Janeiro. Detalhes: irtworkshop.disse.org.br


Design e inovação, estratégicos para a indústria - A aliança entre design e inovação para ampliar a competitividade da indústria foi a tônica de seminário promovido pela Federação das Indústrias e a SC Design. "Temos que ampliar a competitividade da indústria catarinense e não será com redução de custos que vamos conseguir isso, mas sim com investimentos em novas ideias. Temos a condição de iniciar um novo ciclo para a indústria por meio do design e da inovação", afirmou o presidente do Sistema FIESC, Glauco José Corte, na abertura do evento.


"O design é o atalho da inovação", declarou o presidente da Seragini Brand Innovation, Lincoln Seragini. Ele explicou que o design é o fator decisivo de escolha na hora da compra. "Muitos setores potenciais do Brasil têm no design o seu denominador comum e talvez a ferramenta mais importante, como os segmentos automobilístico, têxtil e do mobiliário. Por isso ele é estratégico para o crescimento do país", destacou.






Na avaliação do especialista, o Brasil não tem dinheiro nem vocação para investir em pesquisa pura. "Um dos caminhos para o Brasil é investir no design. Gerar ideias não custa dinheiro, o que precisa é a gestão da inovação, é saber o que fazer com essas ideias", disse.


"Estamos entrando na era da inovação e essa necessidade de inovar se apoia na abundância de produtos que temos no mercado, na concorrência com a China e na substituição da mão de obra pela automação. As empresas precisam inovar, porque essa é a saída. Quem não tiver, vai perder espaço.”


A importância da inovação e de uma gestão voltada para a inovação foi destacada pelo superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL/SC), Natalino Uggioni, durante o seminário. "Assim como tivemos um movimento exitoso por parte das empresas em busca de padrões de qualidade no início da década de 90, estamos vivendo um momento onde a inovação está na pauta das discussões", afirmou Uggioni. O superintendente da entidade do Sistema FIESC enfatizou ainda que quem não investir em inovação se tornará prisioneiro. "A inovação é o ciclo de vida das empresas. Sem isso, elas irão declinar", concluiu.









Continue lendo...