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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

TCHAU!

1.000,

UM NÚMERO

PARA  MUDAR

Este blog completa hoje mil posts de notícias, artigos e pesquisas.

Devia estar comemorando, mas estou me despedindo. Amanhã não estarei mais aqui. A partir da próxima quinta-feira, logo após o carnaval, você poderá me dar o prazer da sua visita no www.eloysimoes.com.br.

Para tornar esse endereço interessante continuarei pesquisando para oferecer a você o que há de melhor.

Despeço-me lembrando aquele samba gravado pelos Demônios da Garoa que diz:

“Eu já fui um brasa, se me assoprar posso acender de novo...”
“... debaixo dessa cinza, se assoprar tem muita lenha para queimar.”

Letra que ofereço a quem me cobriu de cinzas. Agora que soprou,


Voltei a ser uma brasa, mora!

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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

CINEASTAS E PUBLICITÁRIOS: TUDO A VER?

LEIA TAMBÉM:

. Marketing Esportivo para a imprensa

. Consumo inteligente durante o mês de carnaval

. Carnaval líquido

. Globo busca feedback nos artistas da emissora

. Nokia lança aparelhos com Android
. 73% dos fãs do tênis acompanham os jogos pela TV

. Mercado publicitário cresceu 6,81%

. Amazon poderá extinguir códico de barra e QR

. O que a venda do Whats APP ensina pra nós

. RICTV manda equipe para a Antártica

. Coca-Cola contra vícios das redes sociais

. Veja o que Scott Buck disse pra nós

. Um carnaval positivo para o comércio

. Workshop marco civil na internet

. Oportunidades

. Twitter promoverá contas no campo de buscas

.Plataforma virtual reúne memórias da USP

CINEASTAS E PUBLICITÁRIOS: TUDO A VER?
(Alexandre Inagaki no Overmundo)

Cinema e publicidade há tempos caminham de mãos dadas, feito Charles Chaplin e Paulette Godard no final de Tempos Modernos. Cineastas dirigem comerciais, publicitários migram para o cinema, e as linguagens de um e outro meio estão cada vez mais próximas.

Mas é preciso ressaltar que esse relacionamento íntimo não vem de hoje. Diretores renomados como Federico Fellini já fizeram filmes publicitários, e no Brasil um cineasta como Carlos Manga, responsável por algumas das mais conhecidas chanchadas da Atlântida comoMatar ou Correr (1954) e Nem Sansão Nem Dalila (1955), trabalhou anos com publicidade.

Afirmou Manga: “A diferença entre cinema e propaganda é que no cinema conto uma história em 90 minutos, enquanto na propaganda tenho que fazer isso em 30 segundos”.

Diretores, roteiristas, câmeras e profissionais de cinema especializados em áreas como fotografia, montagem, figurino, som e direção de arte, dentre outros, buscam colocações em outras áreas do campo audiovisual, como programas de TV, produção de videoclipes ou, principalmente, de comerciais, campo em que o mercado de trabalho é maior.

É até natural, pois, que a linguagem cinematográfica influencie a publicitária e vice-versa. No Brasil, alguns dos principais cineastas da atualidade, como Fernando Meirelles (Cidade de Deus), Breno Silveira (2 Filhos de Francisco) e Andrucha Waddington (Casa de Areia) ganharam experiência dirigindo comerciais antes de se aventurarem na tela grande.

O caminho inverso também ocorre. Vide a campanha The Hire da BMW, que bancou uma série de 8 curtas-metragens, dirigidos por cineastas do naipe de Ang Lee, Wong Kar-Wai e Alejandro González Iñarritu. Cada diretor ganhou liberdade criativa para desenvolver seu próprio filme, desde que usasse os carros da BMW como elementos importantes na narrativa.

Resultado: uma campanha extremamente bem-sucedida: os filmes foram visualizados mais de 100 milhões de vezes, a campanha recebeu o Grande Prêmio do Cannes Cyber Lion de 2002 e, de quebra, passou a integrar a coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque.

Vale a pena lembrar também daquele que talvez seja o comercial mais famoso da história, recentemente parodiado pelas campanhas para as prévias previdenciais do Partido Democrata dos pré-candidatos Hillary Clinton e Barack Obama: 
1984, peça de 1 minuto de duração.

O comercial, que marcou o lançamento do computador pessoal Macintosh da Apple, foi veiculado uma única vez na televisão, durante a final do Super Bowl, e faz referências ao livro homônimo de George Orwell.

A direção ficou a cargo de um cineasta consagrado em Hollywood: Ridley Scott, de filmes como Blade Runner e Gladiador.

Em tempos nos quais espectadores são cada vez mais resistentes ao apelo das mídias tradicionais, ganha força no mundo da publicidade o conceito de branded entertainment: peças publicitárias que escapam do formato tradicional de comerciais de 30 segundos, veiculando marcas e produtos ao roteiro dentro do contexto de programas de TV, filmes ou produções feitas especialmente para a Internet.

É o caso da campanha de lançamento do Office 2007, da Microsoft. Composta por cinco filmes dirigidos por Stacy Wall, a série, exclusivamente veiculada na Internet, tem poucos traços da publicidade tradicional: os curtas, de linguagem cinematográfica, poderiam ser exibidos no Festival de Gramado.

Os cinco filmes dessa campanha, devidamente integrados com a proposta de branded entertainment, narram as tragicomédias de funcionários de escritório que passam por situações que poderiam ser descritas por aquele locutor da Sessão da Tarde como “altas confusões de uma turma do barulho”.

Pesadelo, por exemplo, mostra um executivo alemão que, durante a apresentação de uma conferência, é sabotado pelo seu software de apresentação de slides a ponto de ficar, literalmente, sem calças na frente de uma platéia.

Já em O Divisor, os protagonistas são dois funcionários de uma mesma empresa que, apesar de compartilharem mesas no mesmo escritório por 32 anos a fio, jamais haviam se conhecido.

E assim, ao exibir histórias de forte apelo emocional ou humorístico, a campanha do Office 2007 busca passar o conceito de que sua nova versão facilitará a vida de todos, adotando a seguinte assinatura: “Um novo dia. Uma nova empresa”.

Diversas outras empresas no Brasil adotaram a mesma estratégia da Microsoft, optando por divulgar suas marcas fugindo aos modelos publicitários tradicionais.

Exemplos: BrasilTelecomSagatiba,SuperBonderNissan e Coca-Cola. Filmes no YouTube, ações em programas como Big Brother Brasil e a gravação de canções compostas por músicos conhecidos foram algumas das interfaces adotadas por essas campanhas, que buscaram aliar publicidade com um conteúdo que fosse capaz de trazer entretenimento e diversão.

Sobre a intertextualidade crescente entre cinema, publicidade, televisão e outras linguagens, a publicitária com especialização em cinema na Universidade da Califórnia Alessandra Moretti, em
entrevista concedida a Rogério Covaleski, afirmou:

“Acho que qualquer interação entre publicidade e cinema, ou pintura e cinema, artes e cinema ou artes em si é positiva”.

Mais adiante, complementa: “Se existem diretores de publicidade partindo para o cinema, isso há de ser positivo, principalmente no Brasil onde a gente teve por anos uma limitação grande de produção. Acho que a diversidade é sempre positiva, e a linguagem publicitária é bem-vinda dentro desse contexto todo”.

CONSUMO INTELIGENTE DURANTE O MÊS DE CARNAVAL

(Fontes: Leandro Bornacki, Renata Antoniassi e Vanêssa Rochha Rêgo | MSLGROUP Andreoli | Portal da Propaganda)

A Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) aproveita a festa mais popular do País para promover a plataforma “Sem excesso”, a primeira do país voltada para o consumo responsável.

Representante de importantes marcas do setor de bebidas, a associação reafirma seu compromisso por meio de uma série de iniciativas com a mensagem de que o “Carnaval sem excesso = sucesso”.



Foram preparadas diversas ações de comunicação que começam com a mudança na página do Facebook – hoje com mais de 523 mil seguidores –, um visual novo, capa customizada e posts temáticos.

No portal, as matérias também serão temáticas, com dicas e informações uteis para com foco em segurança e cuidados para quem for pegar estrada durante o carnaval e também para o consumo moderado de bebidas.



No Youtube, será possível assistir a uma animação especial para a data. No vídeo, que trás uma dinâmica interativa, é possível definir como será o Carnaval de Mário e seu grupo de amigos – com ou sem excesso – e observar se eles terão sucesso ou não, dependendo de suas escolhas.



No Rio de Janeiro, a Abrabe promoverá o “Sem excesso” nas praias cariocas. Um avião carregará uma faixa com a mensagem "Carnaval sem excesso = sucesso!", o mesmo conceito usado no vídeo interativo.




Além disso, mais de duas mil rádios transmitirão, em território nacional, boletins informativos com dicas de segurança e de consumo responsável para quem for curtir a festa mais popular do País.

A rádio de maior audiência jovem em São Paulo veiculará spots lembrando a importância de se divertir, mas com responsabilidade.



Sobre o portal



Lançado em novembro de 2011, o Sem excesso é a consolidação de um esforço coletivo de 50 grandes empresas do setor de bebidas representadas pela Abrabe.

Voltado para o público jovem, traz conteúdos relevantes e atuais sobre comportamento, saúde, curiosidades e legislação, sempre com embasamento de especialistas e pesquisadores de cada área. O espaço é um lugar onde jovens, pais, educadores e profissionais de saúde podem interagir e tirar dúvidas.



"Toda a plataforma é desenvolvida a partir da premissa de que iniciativas de educação e prevenção são mais eficazes e indispensáveis para construção de uma cultura de moderação.”

 “Pensando nisso desenvolvemos um espaço inédito que supre uma lacuna no Brasil, em que há um grande número de informações circulando na rede, muitas dúvidas sem resposta, apontando para a importância de iniciativas como essa", destaca o presidente executivo da associação, José Augusto Rodrigues da Silva.



As ações educativas promovidas pelo “Sem excesso” tomaram força e importância e, em fevereiro de 2012, uma página do portal foi criada no Facebook (
www.facebook.com/semexcesso).

O Sem excesso ainda conta com outros canais de comunicação que colaboram na formação de jovens mais conscientes a cerca do consumo moderado de bebida alcoólica, como o canal no Youtube, onde são reunidos vídeos educativos.



As campanhas




Tudo começou quando em 1996, com o slogan que se tornou famoso: Se beber, não dirija. Em 2010, houve necessidade de outra campanha, mas que fosse destinada a alcançar o público jovem. Criou-se então o concurso cultural "Comemore com sucesso, sem excesso", recompensado com o 30º prêmio POP de Opinião Pública.




Desde então, o “Sem excesso” promove constantemente ações que visam levar ao público em geral conhecimento, interação e reflexão acerca do consumo inteligente de bebida alcoólica, integrando de maneira efetiva os universos on e offline.




Em vésperas de feriados e datas comemorativas, como Corpus Christi, Natal e Ano Novo, por exemplo, são distribuídos boletins informativos em mais de duas mil rádios do Brasil, convidando os ouvintes a acessar o portal, e alertar para os perigos de consumir bebida alcoólica e dirigir.

Também oferece dicas sobre cuidados na hora de pegar a estrada, manutenção de veículos e preparo de roteiros para o viajante não ser pego de surpresa, sempre com responsabilidade e moderação.




Pelo segundo ano consecutivo, o SemExcesso.com.br foi convidado, pelo Governo do Estado de São Paulo, sob a coordenação do Detran.SP, a participar das iniciativas da Semana Nacional de Trânsito.

Um reconhecimento pelo trabalho de conscientização desenvolvido pelo Sem excesso, que posiciona a indústria como parceira e reitera o que já foi definido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) – que o setor é parte da solução, não do problema.



Para promover um trânsito mais seguro, foram assinados pelo "Sem excesso" spots em rádio de audiência jovem em São Paulo; veiculações de vinhetas em prédios comerciais da capital paulista.

Além disso, customizou-se os canais do Sem Excesso nas mídias sociais e o portal Sem Excesso publicou conteúdos temático sempre com especialistas como fonte.




E, durante a Virada da Mobilidade, o Sem Excesso apoiou uma ação do site Caronetas, em que mapas dos arredores da Vila Madalena, em São Paulo, foram posicionados em bares da região, incentivando os frequentadores a assinalarem seus pontos de origem e destino, bem como o meio de transporte usado.

Tudo isso para motivar o compartilhamento de caronas entre os participantes.



Festividades típicas de São João em Caruaru e Campina Grande – spots exclusivos foram veiculados em rádio jovem do Recife e de João Pessoa, cujas saídas em direção às tradicionais festas do interior, receberam outdoors.

Ilustrações e frases bem humoradas deram o tom das peças, como "Exagere só na diversão, na bebida não. Sem excesso o São João é tudo de bão" ou "Seja consciente. Comemore o São João sem acidentes". Em 2013 foi realizada a terceira ação consecutiva desse trabalho na região.



Carnaval – Pelo segundo ano consecutivo, a cidade do Rio de Janeiro, recebe mídia aérea, em que um avião com faixa sobrevoa as praias e divulga o Portal. E boletins para mais de 2 mil rádios em todo o país são distribuídos com atenção para o consumo consciente.



Construção de uma música colaborativa – A partir de um refrão, os participantes sugeriram frases que refletiam sobre o consumo consciente de bebidas alcoólicas em continuidade às sugestões de outros usuários. As pessoas cujas frases foram selecionadas terão seus nomes registrados na qualidade de coautores, junto à Biblioteca Nacional.

MARKETING ESPORTIVO PARA A IMPRENSA

(Renato Rogenski no Adnews)

A ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) iniciou o curso gratuito “Imprensa na Escola” para jornalistas interessados em aprofundar os seus conhecimentos sobre marketing esportivo, e mais especificamente sobre os investimentos e negócios gerados com a Copa do Mundo 2014, que terá o Brasil como sede.

Destaque para a participação de alguns dos grandes patrocinadores oficiais do maior campeonato de futebol do mundo, representados por David Grinberg, gerente sênior de marketing esportivo do McDonald´s e Mariana Nadruz, diretora de marketing da VISA do Brasil.

Os assuntos mais comentados e debatidos do curso foram ativações de patrocínio para a competição, a preparação do poder público de São Paulo para receber o evento e proteger os patrocinadores, o legado que ficará para o País no sentido de desenvolvimento de profissionais e do segmento de marketing esportivo, além é claro, do inevitável temor das marcas, instituições governamentais e da organização da Copa, com relação às manifestações prometidas por parte do público brasileiro no período dos jogos.

Questionado a respeito desse último item, Grinberg, do McDonald´s, disse que não esperava o cenário atual de contestações sobre a Copa do Mundo quando o Brasil foi escolhido como sede, mas que as marcas não sofreram ainda os efeitos dessa indignação popular.

“Nenhuma manifestação até agora resvalou nos patrocinadores, mas também traçamos algumas estratégias e planos de contingência para situações adversas”, revelou.

Experiente em ativar a marca na competição, essa é a sexta participação consecutiva no Mundial, a gigante franquia de fast food sabe melhor que ninguém como é importante criar ações e ativações que vão muito além do patrocínio.

Nesse cenário, destaque para a campanha Sonho de Craque, que seleciona mais de mil crianças para entrar de mãos dadas com os jogadores das seleções durante os jogos.

Mas o gerente sênior de marketing esportivo do McDonald´s também disse algo que talvez poucos soubessem. “Somos os primeiros e únicos patrocinadores envolvidos diretamente com o treinamento de voluntários para a Copa do Mundo”.

E mesmo com todo o investimento, organização e planejamento para a competição, o McDonald´s não terá lanchonetes nas arenas durante o Mundial.

Grinberg respondeu por que: “Nossa operação não casa bem com a dinâmica de uma partida de futebol, onde há nos intervalos um pico excessivo de concentração de 15 minutos. Seria impossível manter o mesmo padrão de qualidade das nossas lojas convencionais, o que é ruim para a marca”, explica.

Também patrocinadora oficial, não apenas da Copa do Mundo 2014, como da FIFA, a entidade máxima que rege o futebol, a Visa resolveu investir numa comunicação mais ousada e multiplataforma, dentro de seu pacote de ativações.

Vale destacar a campanha Todos são bem-vindos, que conta com uma propaganda inusitada estrelando os carrascos da Seleção Brasileira, Paulo Rossi e Zidane  e um trabalho muito forte nas redes sociais, além de vídeos patrocinados no famoso e popular canal Porta dos Fundos, de Fábio Porchat e sua turma .

“A importância da Copa do Mundo é tão grande para a Visa, que em 2012 trouxemos o brasileiro Ricardo Fort como novo head global de marketing esportivo da empresa.”

“O patrocínio da competição é essencial não apenas para o fortalecimento de nossa marca, como para gerar inúmeros 
negócios.”

 “Em torno da competição, além do consumidor final, também vislumbramos parcerias com novos adquirentes, como instituições financeiras e empresas de outros segmentos”, revelou Mariana Nadruz.

Para ela, mesmo com todos os rumores sobre um caos generalizado com as manifestações, a sensação dos patrocinadores é que a competição no Brasil será um sucesso. “A Copa será demais”, afirma.

Para finalizar, Ivan Martinho, professor de gestão de arenas da ESPM e diretor comercial da Traffic Sports, deixou a mensagem de esperança para um mercado melhor a partir do aprendizado com a Copa do Mundo.

“É um grande advento e a gente espera positivamente que ela reeduque o mercado. As empresas no Brasil começaram a ganhar maior consciência da importância do esporte.”      

“Esperamos que essas marcas sejam picadas pelo bichinho dos eventos esportivos e culturais, que geram grandes emoções e experiências e consequentemente grandes oportunidades. O Brasil também pode criar a cultura de um mercado esportivo cada vez mais forte e milionário, assim como já acontece nos Estados Unidos”, afirmou.

GLOBO BUSCA FEEDBACK NOS ARTISTAS DA EMISSORA

A melhor maneira de identificar erros e acertos é consultar múltiplas visões e receber feedbacks positivos e negativos.

Parece que essa é a intenção do diretor-geral da Globo, Carlos Henrique Schroder, que anda conversando, trocando experiências e pedindo opiniões  a alguns atores, diretores e autores mais experientes da emissora.

As informações são da coluna Outro Canal, escritas pela jornalista Keila Jimenez, para a Folha de S.Paulo.

Regina Duarte, Ary Fontoura, Elizabeth Savalla e Lima Duarte são alguns dos artistas que já participaram desses almoços e tiveram a oportunidade de dizerem o que acham sobre a programação.  

Segundo a própria Globo, esses encontros não começaram agora e também não fazem parte de uma estratégia para esvaziar qualquer tipo de movimento de atores, que possam estar insatisfeitos com o rumo das coisas.

O objetivo de Schroder, de acordo com a emissora, é expor e debater assuntos relacionados ao processo criativo, de maneira geral. (Adnews)

CARNAVAL LÍQUIDO

(Marilia Barrichello no Portal da Propaganda Artigo encaminhado por Bruna Pires e Gabryel Strauch, da XComunicação.

As cores, os excessos, os sons, as interações do Carnaval são tão intensas que é fácil se inebriar e ficar apenas na superfície. E, dessa forma, sobram corpos expostos, visões polarizantes, falsos moralismos e faltam dimensões mais humanas sobre essa festa secular.



A força do coletiva é tanta que a visão da massa de um todo homogêneo acaba se sobrepondo e criando uma visão estereotipada. A tônica do Carnaval, no entanto, é cheia de contrastes: a muita música se mescla com a pouca roupa, com o muito suor, com o pouco sono, com a muita alegria, com a pouca censura.




Se voltarmos no tempo, vamos descobrir que o Carnaval tem um viés religioso e libertário, antecedendo os 40 dias da Quaresma. 

Época festiva e mais permissiva, dentro do tolerável, para preparar o corpo e o espírito para a privação em seguida. Tanto que uma das possibilidades interpretativas para a etimologia da palavra é carne vale (adeus carne) ou de carne levamen (supressão da carne).



Retornando ao século XXI e à sociedade pós-moderna, que se delineia frente ao esmaecimento das organizações reguladoras como o Estado, a Igreja e a família e mais livre e sinestésica per se, qual o real valor do Carnaval? Na sociedade que já convive com os excessos dos mais variados possíveis, o que, efetivamente, sobra para o Carnaval?



Se, no passado, a festa tinha um viés de escape, de autoafirmação, de novas experiências e permissividades, hoje ele próprio é que se transforma, a partir das pessoas que fazem a festa. 

E surgem contrapontos instigantes e interessantes.



Vestir e despir.
Num mundo altamente sexualizado, os corpos expostos que antes tinham um teor libertário já não chocam mais. 

Até porque se olharmos mais profundamente, os mais despidos nem sempre são os mais desnudos. Porque a falta de roupa no corpo exposto não necessariamente implica numa alma e espírito livres e autênticos.



Fantasia e identidade. A fantasia parece estar em busca de expressar uma nova parte descoberta de si próprio. Não mais a idealização longínqua, mas uma aproximação com os próprios sonhos e a libertação de amarras muito mais internas do que externas. A fantasia, então, vira um meio para projeção de si próprio e não um fim.




O coletivo individual. Se sentir parte do grupo, mas não se perder nele, encontrar si mesmo. A busca por expressar um lado novo de si mesmo e nesse movimento encontrar novos outros.




Esquecer e lembrar. Curtir o Carnaval longe da felicidade ilusória e perto da coragem, a festa se descortina para a gente passar com nossas verdades, expectativas, sonhos e fantasias, reais e imaginárias. Não o Carnaval escapista para esquecer, mas aquele para ser lembrado, nem que por um instante e também registrado e compartilhado

 sem fronteiras entre o dentro e o fora.

O clima do Carnaval inspira algo de dentro que contagia algo de fora. No Carnaval mais é mais, e se descobrir mais, num momento global de contingências e frustrações, é uma alegria sem fim.



O Carnaval pós-moderno que se modula de forma líquida, então, passa por um momento de resgate de seu próprio lugar frente a uma sociedade em transição. Não mais a ostentação, o gigantismo exacerbado, mas abordagens coletivas de família, amizade, proximidade. Não mais um modelo imposto, que se aceita, mas um encontro que se procura.




Nestse ano, a Santa Clara, agência que trabalho, vai fazer um Carnaval diferente. Um Carnaval que nasceu de cada um, escolhido por todos.

E ele começou a ser pensado no final do ano passado, quando todos foram convidados a escrever a marchinha que confronta nosso própria identidade: “Quem disse que sou Santa?”

Dado o fato de que a agência fica na Vila Madalena, isso também tem uma particularidade interessante. Grupos foram formados, muita diversão para escrever letra, melodia e o voto popular escolheu a trilha que vai embalar nosso samba.



Nesse movimento descobrimos facetas, de nós mesmos e dos outros, desconhecidas ou até mesmo impensadas. Surgiram letristas, passistas, músicos, seres cantarolantes. E novos grupos de afinidade, novas amizades, admirações.



E o bloquinho vai sair de verdade. O Carnaval dentro do Carnaval. Sem vergonha, sem regra, sem distinção, sem catraca. Aberto a todos aqueles que quiserem, despretensiosamente, deixar-se levar (de fora para dentro) e se descobrir (de dentro para fora).
Tudo misturado: santos endemoniados e demônios santificados. Todos exorcizados. Porque no Carnaval vale ainda mais a máxima: nem tudo que parece é.



Sobre a Santa Clara




Independente e 100% brasileira, a Santa Clara (
www.santaclara.net) tem em sua carteira clientes como Café 3 Corações, Takeda (Neosaldina e Nebacetin), Grupo Boticário, Eudora,  quem disse, berenice?, The Beauty Box, marcas recém-lançadas pelo Grupo, Dona Benta, Petybon, Qualicorp Seguros, Diageo, Rolex, Amor aos Pedaços e Hospital Sírio-Libanês.


A agência, fundada em maio de 2006, tem 70 funcionários e três sócios: Ulisses Zamboni (Presidente), Fernando Campos (Sócio e Diretor de Criação) e Jaime Greene (Conselheiro).

Reconhecida como a agência com melhor visão global de comunicação do mercado nacional (segundo o Grupo Consultores), a Santa Clara desenvolveu um modelo de negócios único que prioriza a integração total, seja entre agência e cliente, entre os fornecedores, entre os departamentos e as disciplinas.

73% DOS FÃS DE TÊNIS ACOMPANHAM OS JOGOS PELA TELEVISÃO  

(Fontes: Priscilla Natale, Nathalia Barbosa e Rose Guirro | Ketchum Estratégia | Portal da Propaganda)

Os torneios de tênis têm agitado o Brasil neste início de ano. No último sábado, 22 de fevereiro, começou o Brasil Open, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, e de acordo com o Sponsorlink, pesquisa do Ibope Repucom, a televisão é o principal meio para os fãs de tênis acompanharem os jogos (73%).

Entre os pesquisados, 77% afirmam que sempre buscam informações sobre esportes na TV, seguida por tablets e/ou smartphones com 65%, número bem mais alto do que a população em geral (43%). Enquanto assistem aos jogos pela televisão, 47% costumam postar mensagens nas redes sociais.

Segundo o Ibope Repucom, entre os fãs de tênis, o público masculino se destaca (55%) em relação ao feminino (45%). No geral, os amantes do esporte têm maior escolaridade que a média da população, sendo que 61% possuem faculdade e/ou MBA, contra 55% do total.


Quanto aos torneios de maior interesse, os fãs citaram Wimbledon (25%) e Roland Garros (26%).

Ao falar sobre hábitos de consumo, 63% confiam mais em marcas que patrocinam esportes.

Tanto que, considerando-se preços iguais, pelo menos 61% dos fãs de tênis escolheriam uma marca que patrocina algum esporte, em vez de uma que não o faz. Há também 29% que se dizem muito fiéis às marcas que patrocinam um atleta/time que gostam.

NOKIA LANÇA APARELHOS COM ANDROID

Durante a abertura do Mobile World Congress, em Barcelona, a Nokia apresentou três novos modelos de smartphones com o sistema operacional Android. São eles as versões X, X+ e XL, todos com o Android 4.1.2.

Destaque para a capacidade de armazenamento dos aparelhos. O Nokia X conta com 512 MB de RAM e 4 GB de armazenamento e o X+ tem 768 MB e, além dos 4 GB internos, também já sai da fábrica com um cartão de mais 4 GB. Já o diferencial do Nokia XL é o tamanho da tela, de cinco polegadas (os dois primeiros têm quatro).

O Nokia X estão à venda na Ásia/Pacífico, Europa, Índia, América Latina, Oriente Médio e África com o preço sugerido de 89 euros. Já os outros dois modelos chegam a esses mesmos mercados no segundo semestre do ano. Detalhe: os aparelhos não vão contar com 4G. (Redação Adnews com informações da Reuters)
AMAZON PODERÁ EXTINGUIR CÓDIGO DE  BARRA E QR

Depois dos drones e da “bola de cristal“, a Amazon agora quer tornar tão fácil para os clientes comprarem on-line que sequer precisarão digitar o que estão procurando.

Graças a uma nova funcionalidade do seu aplicativo de compras móveis, os usuários podem digitalizar itens usando a câmera do smartphone, como se fosse uma fotografia, e fazer um pedido imediatamente, sem necessidade de códigos de barra ou QR codes.

A nova app, lançada nos EUA,  chama-se Flow e por enquanto só está disponível para iPhone. É capaz de rastrear formas, tamanhos, cores, textos e a aparência geral, identificando potencialmente qualquer objeto.

Flow facilita digitalizar itens em casa para comprar ou comparar diferentes produtos em lojas físicas, podendo comprar on-line na hora ou mais tarde.

De acordo com a Wired, ele leva cerca de dois segundos para identificar os itens, embora existam alguns que necessitam de até cinco segundos. Também não é ideal ainda para itens de mercearia, especialmente porque o aplicativo se esforça para reconhecer o tamanho da porção dos produtos.

O objetivo da empresa é que a app identifique “qualquer coisa no mundo”, embora por enquanto seja mais uma maneira engenhosa dos clientes acrescentarem produtos ao seu carrinho de compras on-line antes de terem a chance de mudar de ideia. (Promoview)

MERCADO PUBLICITÁRIO CRESCEU 6,81%

O mercado publicitário brasileiro reagiu melhor em 2013 em relação ao ano anterior. O faturamento de R$ 47,9 bilhões significa elevação de 6,81% sobre 2012.

Desse total, R$ 32,2 bilhões correspondem ao investimento bruto em mídia.  Esses são os dados revelados pelo Projeto Inter-Meios, relatório de investimento em mídia no País coordenado pelo Grupo Meio & Mensagem em parceria com a auditoria PricewaterhouseCoopers.

As emissoras de TV aberta, responsáveis por 66,5% do total investido em mídia no País, faturaram R$ 21,4 bilhões em 2013 – evolução de 9,8% sobre 2012. Já as TVs por assinatura ficaram com 18% a mais no caixa, atingindo R$ 1,5 bilhão.

Mídia Exterior foi o meio com a variação positiva mais elevada: 21,82%, recebendo montante de R$ 1,1 bilhão.

Dentro desse segmento encontram-se empresas especializadas em outdoor, mobiliário urbano, mídia digital out of home, painel e móvel. O meio Rádio cresceu 10,45% no período, com faturamento de R$ 1,3 bilhão.

De acordo com o relatório, o meio Jornal apresentou queda de -3,76% ao faturar R$ 3,26 bilhões. Também foi negativo o desempenho do meio Revista, que caiu -7,55%, ficando com R$ 1,77 bilhão. Já Guias e Listas teve desempenho de     -26,3% em relação ao ano passado, com total de R$ 200,3 milhões.

Também apresentaram retração os meios Cinema (-2,12% e faturamento de R$ 103,4 milhões) e Internet (-5,61% e faturamento de R$ 1,43 bilhão). (Redação Adnews)

RICTV MANDA EQUIPE PARA A ANTÁRTICA

Os repórteres Gislene Bastos e Dionei Santos, da RICTV Record, viajaram hoje para o Chile e lá vão se preparar para embarcar no navio que vai atravessar o mar gelado até chegar à Antártica.

Depois de passarem por Punta Arenas, onde vão conhecer o maior atol de pinguins do planeta, a equipe segue na companhia de pesquisadores e militares a bordo do H41, navio quebra-gelo da Marinha do Brasil, até o destino final.

Durante a expedição, os repórteres vão conhecer as pesquisas e projetos desenvolvidos pelo Programa Antártico Brasileiro (Proantar).

O programa garante a presença da comunidade científica na Antártica há 32 anos. Cerca de 40 pesquisadores, entre eles uma equipe inteira da Universidade Federal do Paraná (UFPR), estão instalados na Estação Comandante Ferraz.

Eles estudam a biodiversidade e impactos ambientais na Antártica, fazem o monitoramento ambiental, do clima e da atmosfera da região e desenvolvem um rigoroso estudo sobre os aspectos tecnológicos, culturais e socioeconômicos do continente.

A equipe da RICTV Record também vai acompanhar o projeto de reforma da Estação Comandante Ferraz, destruída por um incêndio em fevereiro de 2012. A expectativa é que os repórteres estejam de volta no início da segunda quinzena de março.

A série Expedição Antártica é produzida pelo jornalista Kelson Henrique e a edição é de Edilson Romanini. José Nascimento, diretor de Conteúdo do Grupo RIC Paraná, diz que “o ano de 2014, que promete muitas novidades, começa com boas notícias, selando todo um trabalho da nossa equipe que, em 2013, teve grandes conquistas em audiência, credibilidade e premiação. Foram oito prêmios de jornalismo. E esta expedição vai gerar um material diferenciado para nossa grade”.

O jornalista Kelson Henrique trabalhou por quase dois anos na produção com intensa negociação com a Marinha do Brasil e acompanhamento dos estudos mais recentes envolvendo clima e os seus impactos, principalmente na América do Sul.

Antártica – A Antártica é a maior reserva de água doce da Terra. Seus 14,2 milhões de quilômetros quadrados – a 1,6 vezes a extensão territorial do Brasil – são cobertos por uma capa de gelo de 2 quilômetros de espessura média.

As reservas de gelo (90%) e água doce (70%) regulam o clima do Hemisfério Sul e distribuem umidade pelo planeta. Também resfriam a atmosfera e retiram carbono, metano e outros gases que influenciam diretamente no efeito estufa.

Atualmente, 29 países mantêm bases e desenvolvem pesquisas na Antártica. No verão, essas bases recebem mais de 4 mil pesquisadores, em cooperação científica estabelecida pelo Tratado da Antártica.

O tratado de cooperação estabelece uma moratória até 2048 para a exploração de recursos não renováveis na região. O Brasil faz parte deste acordo desde 1975 pelo Proantar, desenvolvido pela Marinha do Brasil.


Sobre o Grupo RIC Paraná - O Grupo RIC Paraná é uma empresa de comunicação multiplataforma e faz parte do segundo maior conglomerado de comunicação regional do país, o Grupo RIC. Com cerca de 400 funcionários, o Grupo RIC Paraná tem quatro emissoras de TV, cinco emissoras de rádio, cinco portais de conteúdo e editora de revistas.

O QUE A VENDA DO WHATS APP ENSINA PRA NÓS

(Texto de Flávio Augusto da Silva, fundador da rede de escolas de inglês Wise Up)

Não temos bola de cristal e não somos capazes de prever sequer as nossas próprias reações ou percepções, pois temos a incrível capacidade de mudarmos de ideia, privilégio de seres inteligentes.

Como não temos o controle de tudo que nos cerca, fatalmente seremos surpreendidos muitas vezes em nossas vidas. Às vezes, surpreendidos positivamente. Em outras ocasiões, negativamente.

Vivemos e corremos o risco de sermos rejeitados, traídos, passados para trás. Como reagir às surpresas negativas da vida? Certamente, essas reações determinam caminhos que tomaremos, escolhas que faremos e, por consequência, nossos resultados. Nossas emoções são constantemente testadas pelas surpresas da vida e seguimos caminhando, seja evoluindo ou ficando estagnados.

A vida é uma maratona e não uma corrida de 100 metros rasos. Numa maratona, não é quem sai correndo na frente que vence no final.

Ao longo dos mais de 40 quilômetros da competição, muita coisa acontece e quem tem mais resistência é quem sobe no lugar mais alto do pódio. Essa resistência – no caso da vida, uma resistência emocional – vai determinar se mergulharemos no mar da autopiedade ou se usaremos as adversidades como motor de popa para navegarmos pelo oceano da vitória.
 
Este foi o caso do americano Brian Acton, um dos fundadores do WhatsApp. Em maio de 2009, ele fez este post no Twitter:
Acton, que desejava arrumar um emprego como programador no Twitter, não foi selecionado, mas por sua mensagem demonstrou que não ficou abatido. A prova disso é que, em agosto, também participou de um processo seletivo para trabalhar no Facebook.

O Facebook também o rejeitou, e sua reação também demonstrou resiliência: “Foi uma grande oportunidade de me conectar com pessoas fantásticas. Estou na expectativa da próxima aventura”.

Ele estava se referindo primeiramente às pessoas que conheceu no processo seletivo, mas deixa a pista: “na expectativa da próxima aventura”. No mesmo ano, em 2009, em parceria com o ucraniano Jam Koum, Brian Acton fundou o WhatsApp.

Uma ideia simples, mas que em apenas 5 anos conquistou mais de 450 milhões de usuários ativos em todo o mundo, aplicativo responsável por um número total de mensagens praticamente igual ao somatório das mensagens SMS enviadas no planeta.

Os acionistas do WhatsApp embolsaram 19 bilhões de dólares, sendo 4 bilhões em dinheiro, 12 bilhões em ações do Facebook e mais 3 bilhões em ações restritas nos próximos 4 anos.

Com isso, o rejeitado Brian Acton volta agora ao Facebook, dessa vez como acionista e como protagonista da maior aquisição da história feita pelo Facebook. E, claro, como mais um bilionário do mundo da tecnologia.

A vida definitivamente não é uma corrida de 100 metros rasos, mas sim uma maratona.
COCA-COLA CONTRA VÍCIO DAS REDES SOCIAIS

Coca-Cola parece ter criado um brinde inusitado… Ao descobrir que a humanidade consome on-line, em horas, coletivamente, o equivalente a quatro mil anos a cada mês, sentiu que havia aí um espaço para uma nova ação de marketing promocional.

A empresa pretende reduzir este número astronômico ao impedir que as pessoas verifiquem seus telefones quando estão em encontros ou com amigos. Para isso acontecer, criou o “Guarda de Social Media”, similar a uma coleira de animais.

A ‘coleira de animais’ para humanos força os usuários a olharem para cima (mesmo movimento de quando se bebe uma garrafa de Coca-Cola) e se tornarem mais conscientes do mundo ao seu redor.
Muito embora a mensagem seja um alerta, mais do que uma ação promocional de verdade, com certeza é uma manobra interessante da marca para gerar buzz nas redes sociais – e um bocado contraproducente para o objetivo maior da ação.
De toda a forma, é inegável, eu ri e você também: funcionou. Resta saber se olharemos menos o smartphone por isso. (Promoview)

GLOBOSAT TROUXE  SCOTT BUCK

Scott Buck esteve no Brasil para dar dicas ao grupo de profissionais brasileiros que participaram do 2º Programa Globosat de Roteiristas. Showrunner de "Dexter" e roteirista das séries "Roma" e "Six Feet Under", Buck integra hoje o dream team dos mais admirados mundialmente, considerado praticamente tão célebre quanto os personagens cujas tramas ajudou a alinhavar.
Veja a seguir os principais trechos de sua palestra.
Dexter vive

Dexter era um grande personagem para a Showtime e eles não quiseram se livrar de seu maior personagem. Talvez ele volte, mas mesmo se esse não for o caso, na minha primeira aula de escrita criativa na universidade o professor nos pediu para escrever uma história curta e nos disse que algo que não devemos fazer é matar o personagem no final, porque todo mundo faz isso, é uma maneira fácil e simples demais de finalizar.

E mesmo que essa fosse uma alternativa para encerrar a série, eu quis imaginar algo um pouco diferente para ele, que fosse além disso.

Houve alguma reclamação sobre o final porque acredito que as pessoas queriam uma “solução final”, uma conclusão, um “final feliz”, ou um final que respondesse a todas suas perguntas, que parecesse correto e justo.

Mas em “Dexter” nem tudo funcionava do jeito que ele pretendia, as pessoas ao seu redor morriam, e ele sempre sobrevivia. Não queríamos encerrar a série agradando a 100% da audiência porque as coisas para os assassinos em série nem sempre funcionam do jeito que eles gostariam.

Competição

Acredito que os autores brasileiros conhecem melhor a audiência brasileira. Mais do que os escritores de Hollywood. Gostamos que nosso trabalho viaje o mundo, mas em geral estamos sempre pensando na audiência americana. Pensamos no que nós gostaríamos de assistir.

No mercado americano, os segmentos de nicho estão se expandindo. Antes tudo se resumia a três emissoras, mas agora há cabo, internet, podemos escrever programas para audiências específicas.

Conflitos

Foi um longo processo nos Estados Unidos, porque originalmente, quando se pensa no teatro, os direitos eram dos escritores, e ainda são, depois, o cinema veio e os diretores e produtores entraram em cena e continuam tendo grande poder na indústria do cinema.

Quando trabalhei em Roma, que foi filmado na Itália, eles ainda eram adoradores de diretores, e ainda que fôssemos autores que produzem e contratam o diretor, que trabalha para nós, eles eram adorados porque não conheciam outro modelo.

Quando veio a TV, os escritores perceberam bem cedo que precisavam entrar de maneira bastante agressiva e esse poder se estabeleceu aos poucos, com muitos conflitos. Isso foi antes que eu entrasse no negócio, ainda bem, mas o fato é que os escritores se tornaram produtores.

Os escritores são showrunners, mas ainda há conflito com os profissionais de produção.

Produção

O que me parece é que os roteiristas brasileiros precisam sair um pouco da novela e produzir mais material de séries, focar mais em personagens. É isso o que sempre me interessa, bons personagens, e por isso fui para a televisão.

Nos Estados Unidos fizemos várias séries baseadas em produtos internacionais, há coisas como “The Office”, que tem sua versão americana – de maior apelo para a audiência local. Isso funciona muito bem. Os brasileiros podem produzir coisas que sejam replicadas ou adaptadas para os Estados Unidos.

Os americanos gostam de assistir boa televisão, basicamente.

Novas maneiras

É interessante ver como as coisas acontecem hoje, o Netflix colocando todos os episódios de uma temporada no ar de uma vez.

Ainda não sei como isso irá nos afetar. Um artigo que li num jornal dizia que “House of Cards” foi o show menos comentado e de maior sucesso.

Porque normalmente se um show vai ao ar no domingo à noite, as pessoas falam sobre ele ao mesmo tempo. Mas se for “House of Cards”, as pessoas o assistem em momentos diferentes, você não sabe se seus amigos assistiram.

Como roteirista não acredito que isso fará alguma diferença, sinceramente. Muitas pessoas assistiram Dexter dessa forma, via download. E também assisti a alguns programas assim, como The Wire, do qual ouvi falar muito tarde e acabei adquirindo em DVD e assisti a tudo muito rapidamente.

Acho ótimo que haja mais maneiras de assistir. As pessoas não querem mais esperar. Agora, sinceramente, assistir a uma série no celular, acho que não é o ideal.

Grandes personagens

Tive muita sorte de trabalhar em três séries que eu realmente amei. Sinto a pressão de que meus próximos jobs sejam tão bons, mas ao mesmo tempo não tenho a menor ideia do que será. Nesse momento estou na Showtime criando para eles.

Bons escritores

Se você tem talento pode escrever para qualquer meio, precisa apenas aprender a técnica. Tudo é prática porque quando comecei meus scripts não eram bons. Eu tinha talento, mas não dominava a técnica.

Tive muitos roteiros dissecados, destruídos por escritores mais experientes, que me diziam o que estava errado. Foi preciso ser “casca grossa” para ouvir todas as críticas sem desanimar e aprender com os erros.

Fazer parte de um Writers Room é um exercício de, o tempo todo, dar ideias e ver 99% delas rejeitadas. Até isso incomoda a alguns escritores, especialmente se não estão acostumados a ouvir “não”. (Propmark)

SUCESSOS EM PÁGINA DE NOVELA

A página da novela Joia Rara no Gshow, portal de entretenimento da Globo, disponibiliza o áudio completo da radionovela Presídio de Mulheres, sucesso na trama de Thelma Guedes e Duca Rachid. Na novela, as personagens Dona Conceição (Cláudia Missura) e Cléo (Luana Martau) adoram passar o tempo escutando o programa e não perdem um capítulo.

No especial, o público pode acompanhar os cinco capítulos da radionovela e voltar no tempo direto às décadas de 30 e 40. O Presídio de Mulheres é feito pela equipe de produção de arte da novela, que é liderada por Ana Maria Magalhães. Eles são responsáveis pela criação do texto, produção e até a locução do programa.

WORKSHOP MARCO CIVIL NA INTRERNET

Data: 20 de março de 2014. Local: São Paulo
O Projeto de Lei nº 2.126/11, conhecido como o Marco Civil da Internet, que regulará as relações decorrentes do uso da web no Brasil, será votado em fevereiro próximo segundo previsão da presidência da Câmara dos Deputados.
O Marco Civil, em suas principais inovações, estabelecerá princípios quanto ao livre fluxo de informações na rede e delimitará a extensão, tanto das responsabilidades de provedores de conexão e aplicação, quanto do direito à privacidade dos internautas, definindo os meios para sua tutela.
Esses temas formam o que se convencionou chamar de “tripé da lei”: (i) neutralidade de rede; (ii) responsabilidade civil na Internet; e (iii) privacidade.
No tema da neutralidade de rede serão discutidos, dentre outros aspectos, os impactos da nova lei nos negócios de prestadores de serviços de telecomunicações e empresas de Internet.
Quanto à responsabilidade civil na Internet, trataremos do posicionamento das empresas de Internet quanto ao tema, bem como dos reflexos do Marco Civil nas atividades de gestão de direitos de propriedade intelectual, dentre outros.
Na abordagem do tema da privacidade, que ganhou maior relevo a partir das denúncias de espionagem da NSA contra o Brasil, o Marco Civil será apresentado em seu papel de verdadeiro novo marco regulatório da privacidade de dados pessoais, que rivalizará em rigidez com aqueles dos Estados Unidos e Europa. 
Nesse contexto, no qual se prevê a criação de novo órgão regulador, a aplicação de multas significativas e de penalidades que podem incluir a suspensão das atividades de coleta e processamento de dados, sugeriremos a adoção pelos setores afetados pela nova lei de procedimentos de compliance em matéria de privacidade e segurança da informação.
O Marco Civil criará novos direitos e obrigações para corporações e Internautas. Dentre os setores mais afetados, incluem-se o e-commerce e varejistas, bancos, operadoras de cartões, os mais diversos suppliers em TI, seguradoras, setor automobilístico, imobiliário, serviços de saúde e educação, ou virtualmente qualquer negócio que faça uso da rede para qualquer forma de interação com seus clientes.
O evento é dirigido aos profissionais que diretamente ou indiretamente trabalhem com a Internet, incluindo executivos de TI, advogados, peritos, auditores, profissionais de marketing, gestores de produtos baseados na Internet, advogados, que desejem familiarizar-se com os novos riscos e oportunidades que surgirão com o novo marco legal.
A Máxima reuniu especialistas de alto nível nas áreas de direito e tecnologia para apresentar a seus clientes esta nova realidade.
Principais aspectos e as exigências de mudanças:
Novos direitos dos internautas brasileiros (privacidade de dados pessoais e nas comunicações, liberdade de uso, retirada de conteúdo ilegal);
Novas obrigações de compliance em privacidade e segurança;
Proibição de filtros e monitoramento das informações trocadas pelos usuários;
Armazenamento de dados no Brasil – oportunidades e custos;
Neutralidade de Rede – delimitação e prazos para adaptação;
Perícia Técnica da Internet; e
Definições das
responsabilidades na retirada de conteúdo ilegal.
Palestrantes:
Gustavo Artese - Líder da Prática de Direito Digital, Privacidade e PI de Vella, Pugliese, Buosi e Guidoni Advogados 

Maria Cristina Machado Cortez
, sócia de Andrioli, Giacomini, Porto e Cortez Advogados
Giuliano GiovaPerito Judicial e Diretor do Instituto Brasileiro de Peritos em Comércio Eletrônico e Telemática – IBP Brasil 

Patricia Helena Barbosa
Advogada coordenadora da prática de Propriedade Intelectual de Vella, Pugliese, Buosi e Guidoni Advogados

Mais informações:
Fernanda Alencar info@maximatreinamento.com.br ou ligue: 11.2936-4389

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