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terça-feira, 30 de abril de 2013

LIVE MARKETING EM ALTA VELOCIDADE


 


Por ser uma das paixões do brasileiro, o automobilismo vem ganhando espaço e recebendo investimentos cada vez maiores.

 

A Stock Car, mais influente categoria do automobilismo nacional é um exemplo disso. Em 2013, os organizadores mudaram o posicionamento do evento enaltecendo atributos como paixão e emoção com o objetivo de se tornar o segundo esporte em preferência, segundo Maurício Slaviero.

 

Mas, há outro viés na exploração deste segmento, além de estampar marcas nas portas dos carros em busca de vitórias e mídia espontânea.

 

Os autódromos vêm crescendo em preferência dos profissionais de marketing e RH na hora de decidirem para qual ambiente vão levar seus stakeholders para uma experiência de marca.

 

E o Velopark, complexo instalado em Nova Santa Rita, na Região Metropolitana de Porto Alegre, é um destes espaços que já nasceu com a vocação para o desenvolvimento das estratégias de relacionamento baseadas na adrenalina e que dá exemplo para todo o Brasil.

 

Promoview foi conversar com Eduardo Cheffe, graduado pela Unisinos, com larga experiência a frente de agências de comunicação e que hoje é o gestor do complexo esportivo. Ele conta um pouco da história deste empreendimento e as inúmeras possibilidades  de aproveitamento.

 

Promoview: O Velopark incorporou uma nova mentalidade no mercado do automobilismo gaúcho, diferente da praticada nos tradicionais Tarumã e Guaporé, administrados por clubes. Como tem sidos os resultados obtidos?

 

Eduardo Cheffe: Eles estão vindo com o tempo, foco e muito trabalho profissional. O público percebe o parque em toda sua dimensão. Ser percebido de forma correta é um grande resultado que nos leva a outros.

Já somos o maior locador de kart no Brasil, com aproximadamente 4.500 locações por mês. Possuímos duas pistas de kart adulto, uma com mil metros e outra com 1.500. A pista de arrancada do Velopark é padrão americano e reconhecida como a melhor da América Latina.

Possuímos também um autódromo internacional, pista oval, modernas estruturas de box, prédio vip com vista para o autódromo, estacionamento para mais de cinco mil carros, pista de kart infantil, minicidade, espaço kids, áreas verde e de lazer, quiosques com churrasqueiras.

Há também restaurante, lancheria, loja de roupas e acessórios, espaço para eventos empresariais, e, estamos lançando a academia de condução veicular Velopark. Tudo isso faz parte de um projeto orientado por uma gestão profissional.

Promoview: Afora as competições que outras atividades têm sido desenvolvidas na praça esportiva?

 

Eduardo Cheffe: Hoje o Velopark recebe o Red Bull Kart Fight 2013. Todos os pilotos que participarem de baterias na pista 1.000, nas quintas-feiras e domingos, entre abril e agosto, terão seus pontos valendo para o evento, em um ambiente que preza a segurança dos participantes.

Os melhores tempos participarão de uma bateria e o campeão vai para São Paulo para disputar a final nacional. A locação de kart é de quarta-feira a domingo. Estamos sempre operando.

Possuímos o “Veloce”, que é um protótipo desenvolvido especialmente para o Velopark pela Metal Mouro e Fiat. O primeiro contato com o Veloce é por intermédio do “Veloce Experience”, um curso que dura um turno, onde o aluno se habilita a pilotar um Veloce na pista do autódromo internacional. A partir daí, o já piloto pode comprar voltas para pilotar o Veloce sempre que desejar.

Estamos lançando a Academia de Condução Veicular Velopark com foco total no aperfeiçoamento de condutores de veículos leves e pesados. Somos totalmente capacitados para fazer o curso teórico e prático em local seguro e preparado.

Na Academia possuímos os programas “Safe Driver”, “Top Driver” e “First Driver”, além de uma série de oportunidades de programas personalizados de treinamento para motoristas e funcionários dos mais diversos perfis de empresas.

É importante salientar que em todos estes contatos dos participantes com as atividade há um zelo extremo onde todos os protocolos de segurança são obedecidos.

 

Red Bull investe em ações no circuito gaúcho. Campeonato de kart premia os melhores e garante relacionamento da marca com os consumidores no Sul do País.

 

Promoview: Vivemos a era do live marketing. Como as empresas podem aproveitar o Velopark para o desenvolvimento de ações com seus stackeholders?

 

Eduardo Cheffe: O live marketing encontra no Velopark uma verdadeira plataforma de ativação. Estamos desenvolvendo uma série de projetos que serão apresentados ao mercado ainda no primeiro semestre.

 

São projetos de naming right para pistas, áreas de lazer, quiosques e muito mais. Entendemos que empresas de diversos segmentos podem ativar suas marcas gerando um envolvimento em um momento único de profunda emoção dos usuários.

 

Grandes marcas do mercado automotivo desenvolvem projetos de drive experiencejunto a clientes finais e com o próprio trade.

O Velopark também promove “Track Day”, “Moto Day” e “Open de Arrancada”, eventos que podem e devem atrair marcas para fazer ativação.

Não queremos ver marcas fazendo anúncio no Velopark. Queremos ter marcas agindo aqui dentro. Estamos abertos para ativar, degustar, viver, experimentar, fazer com que marcas sejam também uma grande atração para nossos mais de quatrocentos mil visitantes do autódromo ao longo do ano.

Ainda, corporativamente falando, recebemos inúmeras empresas que agendam baterias de kart para seus colaboradores e depois partem para os quiosques para fazer um churrasco.

O Velopark está situado a vinte minutos do Centro de Porto Alegre. Estamos na BR 386, no município de Nova Santa Rita, vizinho à Capital, ao Aeroporto Internacional Salgado Filho e a serra gaúcha

Muitos gestores de RH entram em contato conosco para reunir grupos em uma saudável disputa de baterias, e, posteriormente, confraternizarem. É o começo natural para uma mudança de mentalidade promocional. Por isso acreditamos que existe uma grande oportunidade para empresas que percebem que fazer gera muito mais que dizer.

A oportunidade de viver a experiência de marca é única. É uma tendência e nós estamos preparados para oferecer o melhor atendimento para as empresas que desenvolverem parte de sua estratégia promocional e de relacionamento aqui  no Velopark. (Promoview)

DOWNLOAD DE LIVROS GRATUITOS NO ITUNES

(Zenit.org) - O livro 50 perguntas sobre Jesus Cristo lidera a lista de downloads no top chart de livros gratuitos do iTunes. Publicado na internet pela primeira vez em maio de 2006 e em formato PDF, o título já foi baixado 3,9 milhões de vezes desde então.

Segundo Guillermo Sanz, responsável pela edição e diretor de projetos digitais da www.opusdei.es, “o primeiro lugar revela a aceitação deste conjunto de respostas sobre a figura de Jesus Cristo”.

Desde a semana passada, o livro também está disponível em formato ePub na iBookstore da Apple, a loja de livros do iTunes, de forma gratuita( http://itun.es/es/pad5L.l) Os top charts são os rankings da Apple sobre downloads de música, vídeos, apps e livros.

A equipe responsável por esse livro de consultas é composta por professores de História e Teologia da Universidade de Navarra: Juan Chapa (editor), Francisco Varo, Vicente Balaguer, Gonzalo Aranda, Santiago Ausín e Juan Luis Caballero.

Guillermo Sanz comenta que “Jesus Cristo e as perguntas fundamentais sobre a sua vida e os seus ensinamentos continuam gerando grande demanda no mundo digital”. Os top charts de downloads gratuitos em espanhol contêm livros das mais diversas temáticas, desde Corrida para desocupados até guias para aprender inglês, manuais de usuário do iPad, Dom QuixoteAnna Karenina e um livro de receitas de bolos.

Em meio à oferta de milhares de livros gratuitos de todas as temáticas, as perguntas sobre Jesus Cristo, respondidas por especialistas, “atingiram a posição de liderança”, valoriza.

O CINEMA BRASILEIRO EM PARIS

sua 15ª edição, o Festival de Cinema Brasileiro de Paris mais uma vez cumpriu sua missão de divulgar a cinematografia brasileira no exterior. O evento recebeu um público de mais de quatro mil pessoas em sete dias de exibição de filmes nacionais no cinema L’Arlequin. Os espectadores lotaram as estreias .  Detalhes: claudia.rodrigues@agenciafebre.com.br (21) 2555-8926;  luana.paternoster@agenciafebre.com.br (21) 2555 8916;http://agenciafebre.com.br/imprensa; no Twitter @agfebre;  no facebook.com/agfebre.

 LINKEDIN E YOUNG LIONS BRAZIL FECHAM  PARCERIA

O Young Lions Brazil 2013 terá uma comunidade de discussão de temas relacionados a mídia e criatividade apoiado pelo LinkedIn. O programa fechou um acordo com a rede profissional para promover o grupo e estimular a formação dos jovens profissionais de publicidade e marketing do país.

O grupo Young Lions Brazil powered by LinkedIn será moderado por Bruno Scartozzoni, professor de storytelling da ESPM. A comunidade ainda terá a participação do conselho Next Generation Mentors, composto por nomes do mais alto nível do mercado publicitário, que dará dicas de carreira e conselhos para ajudar quem ainda está começando. (Propmark)

NOVA MÍDIA BRASÍLIA AUTOMATIZA NF-ES

A Dzyon S/A anuncia parceria com a Nova Mídia Brasília, empresa com 9 anos de mercado que atua na área de mídia digital e criação de sites e lojas virtuais e que passa a utilizar o serviço NotaSoft para emissão e armazenamento de notas fiscais eletrônicas.

Carlos Fatureto, sócio-gerente da Nova Mídia, conta que a empresa necessitava automatizar o serviço de emissão de NF-e devido à grande quantidade de notas mensais (pelo menos duas mil por customer) e escolheu a Dzyon pela facilidade de integrar o sistema NotaSoft às lojas virtuais dos clientes. “Era o que buscávamos. Uma ferramenta simples e que dá conta do recado”, diz o executivo.

Além do NotaSoft, a companhia brasiliense resolveu adquirir o serviço pago para Armazenamento da NF-e, idealizado para atender às exigências da Receita Federal, que obriga o emissor da nota fiscal eletrônica a armazenar os arquivos relacionados por cinco anos.

Entre os principais benefícios da ferramenta destaca-se a significativa redução do custo de armazenamento, além da maior segurança de dados, garantia de backup, facilidade de acesso aos arquivos através de portal web, armazenamento de arquivos durante o período exigido pela legislação brasileira e verificação de autenticidade das NF-es de entrada.

“Nossos produtos são desenvolvidos para atender as necessidades de empresas de diferentes portes e segmentos”, diz Francine Nonaka, CEO da Dzyon. “A intenção é facilitar e dinamizar ao máximo o fluxo de trabalho no dia a dia da gestão empresarial”.

Carlos Fatureto comprova a excelência da Dzyon e faz balanço positivo dos produtos e serviços. Segundo ele, a empresa supriu a necessidade emergente de um de seus clientes para emissão da nota fiscal, fundamental para a legalidade dos serviços.

“O atendimento foi muito bom e atencioso e os funcionários estavam sempre à disposição”, afirma o executivo. “A Dzyon é tão 10 no que faz que pretendo recomendá-la aos clientes que ainda não tem implementada a nota fiscal eletrônica”. Já Kaneson Alves, desenvolvedor web e de desktop da Nova Mídia Brasília, aponta ainda que a nova ferramenta deve ajudar a expandir os negócios e abranger uma fatia de mercado nova e em franco crescimento.

A Dzyon disponibiliza também uma versão gratuita do NotaSoft para emissão da NF-e, utilizado por milhares de empresas. Basta fazer o cadastro no site www.notasoft.com.br e aguardar a liberação da senha de acesso ao sistema. Mais informações sobre todas as opções de produtos e serviços Dzyon estão emwww.dzyon.com. Aempresa está também no www.facebook.com/DzyonSoftware,www.twitter.com/Dzyon e http://dzyon.com/blog.

UNIVERSIDADES CRIAM DOUTORADO EM BIOENERGIA


(Texto de Frances Jones, distribuído pela  Agência FAPESP As três universidades estaduais paulistas preparam em conjunto um inédito curso de doutorado em bioenergia.


“Estamos organizando um programa de excelência em bioenergia, no qual os alunos terão oportunidade de estudar com os melhores especialistas nos diferentes aspectos do setor e poderão se conectar com os principais centros de pesquisa na área no mundo”, disse o professor Carlos Alberto Labate, da Universidade de São Paulo (USP), coordenador-geral do Programa Integrado de Doutorado em Bioenergia. As aulas deverão ter início em março de 2014.

Com a proposta de ser um curso internacional, o programa contará com professores da USP, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), além de especialistas estrangeiros. Terá boa parte de suas aulas em inglês e usará um sistema de videoconferência para a integração de alunos e professores situados em diferentes cidades.

“Os alunos farão pelo menos quatro meses de estágio no exterior, em universidade, empresa ou centro de pesquisa. E queremos atrair não só estudantes do Brasil, mas também do exterior”, destacou Labate.

Justificativas para unir as forças nesse projeto não faltam. De acordo com Labate, a bioenergia é uma das áreas que mais crescem no mundo e o Brasil é uma liderança. “Temos competência, um grande mercado, somos os principais produtores de matéria-prima para a área de bioenergia e falta pessoal qualificado, inclusive para fazer spin-off, porque uma das coisas que queremos é que nossos alunos sejam empreendedores na área de bioenergia.”

A aprovação da abertura do programa pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) ocorreu no final de março.

Na opinião de Luís Augusto Barbosa Cortez, professor na Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Unicamp e coordenador adjunto de Programas Especiais da FAPESP, que integra a comissão executiva do Programa Integrado de Doutorado em Bioenergia, o aspecto inovador da iniciativa é a participação de “três das cinco melhores universidades do Brasil”.

“A massa crítica das três universidades é muito grande. Em levantamento feito na FAPESP, constatou-se que cerca de 500 pesquisadores das três instituições trabalham com o assunto bioenergia direta ou indiretamente”, disse.

Cortez citou o exemplo de pesquisa realizada por Fernando Ferreira Costa, professor na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, que estuda uma enzima produzida pelo cupim com capacidade de degradar celulose. “Já existem muitos pesquisadores de faculdades diversas, como medicina, que trabalharam ou estão trabalhando com algo relacionado a biocombustíveis, bioenergia, produtos químicos, plásticos ou derivados de biomassa”, disse.

O doutorado conjunto em bioenergia é um desdobramento de outra iniciativa, o Centro Paulista de Pesquisa em Bioenergia (CPPB), instituído em 2010, por meio de um convênio entre o Governo do Estado de São Paulo, FAPESP, USP, Unicamp e Unesp. 

Criado como um desdobramento do Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN), o CPPB aumenta a base científica de pesquisa em energia obtida a partir de biomassa. Enquanto as universidades contratam pesquisadores em diversas vertentes da bioenergia, a FAPESP selecionará e financiará os projetos vinculados ao CPPB.

“O curso é um dos importantes resultados do Centro Paulista de Pesquisa em Bioenergia, organizado pela FAPESP e pelas três universidades estaduais paulistas, com expressivo investimento do Governo do Estado de São Paulo. O caráter multi-institucional é uma excelente ideia das universidades e fará o curso muito competitivo mundialmente”, ressaltou Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP.

Cara do século 21

No Programa Integrado de Doutorado em Bioenergia, as disciplinas serão organizadas em cinco áreas principais: agrícola, industrial, sustentabilidade, biorrefinarias e motores. Segundo Cortez, embora o Brasil seja líder em bioenergia, ainda faltam profissionais, principalmente em algumas vertentes, como a de motores.

Outra área com carência de profissionais é a de gaseificação e combustão. “Fomos muito para o lado da fermentação, muito pela linha bioquímica (quando se fala em etanol de segunda geração), mas pouco pela linha térmica”, afirmou Cortez.

Um dos objetivos do curso é proporcionar ao aluno um panorama geral, uma formação ampla para que o profissional entenda os diversos fatores envolvidos na questão da bioenergia.

“Essa área é muito dinâmica; precisamos de um profissional que entenda de diferentes áreas e participe ativamente nas questões. Ele precisa falar bem inglês e ter uma noção boa inclusive de diplomacia ligada a esses assuntos – que são discutidos em fóruns internacionais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT)”, disse Cortez.

Algumas questões burocráticas sobre o curso, que será gratuito, ainda estão pendentes, mas a grade curricular, com número de disciplinas e equivalência de créditos, já foi definida. O aluno deverá fazer a matrícula em uma das três instituições e estará formalmente vinculado a ela.

Cada uma das universidades fará a seleção de estudantes utilizando critérios próprios e escolherá o corpo docente que participará do programa. A coordenação geral do curso, atualmente sob responsabilidade da USP, mudará a cada três anos, em um rodízio entre as três universidades.

A ideia é que cada orientador tenha dois ou três orientandos e que o programa chegue, em dois ou três anos, a cem alunos. “É um curso com a cara do século 21. O tema dos biocombustíveis ganhou importância fenomenal recentemente. Até os Estados Unidos entrarem nessa, achavam que o Brasil fazia apenas uma esquisitice, uma curiosidade exótica. Depois, o mundo inteiro começou a falar no assunto”, disse Cortez.

De acordo com Labate, a ideia é, com o tempo, integrar outros grupos de excelência brasileiros no programa de doutorado, como os de algumas universidades federais. Detalhes: http://genfis40.esalq.usp.br/pg_bio. 
 

PÓS-DOUTORADO COM BOLSA


 Um grupo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP) selecionará um pesquisador da área de Psiquiatria ou Saúde Mental para uma posição de pós-doutorado, com Bolsa da FAPESP.


A oportunidade integra o Projeto Temático “Esquizofrenia e outros transtornos psicóticos – determinantes sociais e biológicos”, que faz parte de um estudo multicêntrico, o European Network of National Networks Studying Schizophrenia Gene-Environment Interactions (EU-GEI), consórcio internacional que tem como objetivo investigar a etiologia, os mecanismos e o prognóstico da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos (EOP).

Os pesquisadores pretendem estimar a incidência de EOP na região de Ribeirão Preto e investigar possíveis interações entre fatores sociais e biológicos na ocorrência de transtornos mentais.

O pós-doutor selecionado conduzirá o subprojeto “Interações genético-ambientais na esquizofrenia e outros transtornos psicóticos”, para investigar possíveis variações na incidência de EOP, considerando urbanicidade e migração interna; associação entre fatores de risco individuais, familiares e de área geográfica e a incidência de EOP; ocorrência de mudanças genéticas em pacientes com EOP, em comparação com controles saudáveis e indivíduos em risco; ocorrência de interações entre os fatores sociais e genéticos na incidência de EOP.

O candidato deve ter formação em Psicologia, com especialização em Saúde Mental, ou em Medicina, com residência médica ou especialização em Psiquiatria e doutorado em áreas afins (Psicologia, Psiquiatria, Saúde Mental, entre outras).

É esperado que o candidato demonstre conhecimentos, habilidades e competências em psicopatologia, epidemiologia, avaliação clínica dos transtornos mentais, diagnóstico em Psiquiatria e instrumentos de avaliação em Psiquiatria e Psicologia.

As inscrições serão recebidas exclusivamente por e-mail, com documentação anexa em formato PDF, e enviadas para a professora Cristina Marta Del-Ben, pesquisadora principal do projeto (delben@fmrp.usp.br), até 10 de maio de 2013.

A vaga está aberta a brasileiros e estrangeiros. O selecionado receberá Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP (no valor de R$ 5.908,80 mensais) e Reserva Técnica. A Reserva Técnica de Bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.

O bolsista de PD, caso resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio Instalação.  Detalhes: www.fapesp.br/bolsas/pd. Outras vagas de Bolsas:  www.fapesp.br/oportunidades. 
 

 SEMINÁRIO POLÍTICAS PÚBLICAS, SERVIÇÇOS E SISTEMAS EM SAÚDE AUDITIVA

O Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC/Centrinho) e o Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB), ambos da Universidade de São Paulo (USP), promovem nos dias 24 e 25 de maio o 6º Seminário Científico Políticas Públicas, Serviços e Sistemas em Saúde Auditiva – Perspectivas Atuais.

O evento ocorrerá no Teatro Universitário do campus de Bauru da USP. Os organizadores esperam mais de 300 participantes, entre fonoaudiólogos, médicos otorrinolaringologistas, psicólogos, pediatras, assistentes sociais, profissionais e pesquisadores da área de saúde pública, profissionais de serviços de saúde auditiva e estudantes de graduação e pós-graduação.

O objetivo do seminário é discutir o atendimento da pessoa com deficiência auditiva no Sistema Único de Saúde (SUS) sob a perspectiva do Programa Viver Sem Limite – Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, do governo federal.

A programação científica do seminário é composta por conferências, palestras, mesas-redondas e grupos de trabalho ministrados por pesquisadores da área de Fonoaudiologia e outras relacionadas à saúde auditiva, representantes dos conselhos de profissão e sociedades científicas, assim como por gestores federais, estaduais e municipais. Também haverá apresentação de trabalhos por meio de painéis científicos e exposições orais.

Entre os convidados estão: Ana Luzia de Figueiredo Catani, fonoaudióloga e consultora técnica da Coordenação Geral de Alta Complexidade do Ministério da Saúde; Cássia Maria Buchalla, docente do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP e integrante do Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Família de Classificações Internacionais; José Eduardo Fogolin, médico ortopedista e coordenador nacional de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde; Martinha Clarete Dutra dos Santos, diretora de Políticas de Educação Especial do Ministério da Educação; e Vera Lúcia Ferreira Mendes, coordenadora da Área Técnica de Saúde da Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde e docente da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Detalhes: www.centrinho.usp.br/eventos/info e eventos@centrinho.usp.br e (14) 3235-8437. 
 

14º FÓRUM  INTERNACIONAL  SOFTWARE  LIVRE


Abertas as inscrições para o 14º Fórum Internacional Software Livre (FISL), que ocorrerá no centro de eventos da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre entre 3 e 6 de julho. A chamada de trabalhos encerra no dia 28 de abril.

O fórum terá atividades distribuídas por temas como Academia Livre, Administração, Desenvolvimento, Educação, Encontros Comunitários, Hardware Livre, Jogos e Multimídia, Negócios e Tópicos Emergentes. Também haverá apresentação de pesquisas acadêmicas no Workshop Software Livre.
Entre os palestrantes convidados estão Pedro Rezende, professor do Departamento de Ciência da Computação Universidade de Brasília (UnB), e os norte-americanos Richard Stallman, fundador do Movimento Free Software, e Mitch Altman, inventor do controle remoto universal TV-B-Gone e presidente da empresa Cornfield Eletronics. Detalhes:  http://softwarelivre.org/fisl14/o-evento/o-fisl. 

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segunda-feira, 29 de abril de 2013

CLASSE C CRESCE MAIS NO INTERIOR


 
“O interior, a nova classe média e o mercado de TV por assinatura”. Esse foi o tema da pesquisa apresentada por Renato Meirelles, sócio-diretor do Datapopular, durante a 11ª edição do Expo e Congresso NeoTV, que começou nesta terça-feira (23), em São Paulo. Segundo o executivo, o objetivo da pesquisa foi abordar, de forma mais aprofundada, as mudanças que vem acontecendo no país e mostrar quem são os verdadeiros protagonistas.

 

Para Meirelles, entre os diferenciais do estudo está a constatação de que dois agentes foram responsáveis pela maioria das transformações. “Um deles é a tão falada classe media e o outro é o consumidor do interior, que tem crescido mais do que do restante do pais”. Ele destacou que, de acordo com o levantamento, essa parcela da população tem impulsionado todo o consumo, incluindo o de TV por assinatura.

Outro dado importante da pesquisa, segundo o executivo, são as classes A e B, que também cresceram nos últimos anos, cerca de 7%, e devem crescer o dobro do volume nos próximos dez.

Para ele, um ponto importante que precisa ser observado é que, nos próximos anos, os consumidores das classes mais altas terão mais renda para consumir, mas o modo de pensar será o mesmo da C, já que são emergentes. “Por isso, entender a nova classe média hoje é entender a classe A e B de amanhã”, ressaltou.

Meirelles lembrou também a constatação do levantamento de que a classe média cresceu mais no interior do Brasil do que nas capitais. “Para se ter uma ideia, de cada dez brasileiros da classe media, seis são do interior”. Outro ponto detectado pela pesquisa é que o crescimento da renda dos últimos anos permitiu a ampliação e a diversificação do consumo da classe média brasileira. Segundo o estudo, essa parcela da população já representa 51% dos consumidores de internet e 45% dos assinantes de TV por assinatura. (Propmark)

GRAMADO DESTACA A RAZÃO E A EMOÇÃO


O 19º Festival Mundial de Publicidade de Gramado, que será realizado entre os dias 5 e 7 de junho de 2013, no Serra Park, em Gramado, terá como tema central Razão & Emoção.

 

Promovido pela Associação Latino-Americana de Agências de Publicidade (ALAP), o festival é considerado o maior evento do setor na América Latina e o terceiro do mundo, e se consagra como um ponto de encontro, discussão e análise do segmento publicitário, passando por temas de interesse de profissionais, agências e mercado.


“Vamos falar das dualidades da vida. A nossa forma de entender e interagir com o mundo está marcada pelo contraste entre ideias e sentimentos, cálculos e impulsos, conceitos e preconceitos. Esta foi a inspiração para escolher um tema cotidiano e atual, mas extremamente amplo e instigante, para compor o centro da discussão do 19º Festival Mundial de Publicidade de Gramado, um evento que dará ênfase à qualidade do conteúdo proporcionado aos mais de 5 mil participantes esperados”, afirma o presidente desta edição, o publicitário e presidente do Grupo DEZ Comunicação, Mauro Dorfman.


Grandes nomes da propaganda brasileira e mundial, da arte e da ciência, estarão no Festival, representando os diversos segmentos de pensamentos e formas de abordagem sobre o tema central. De forma inédita, os dois dias de palestras e seminários serão totalmente diferentes. No primeiro, as palestras e programação visual estarão inspirados na racionalidade da publicidade. Já o segundo dia, as emoções que governam os impulsos e atitudes na propaganda ganham espaço.


O Festival Mundial de Publicidade de Gramado acontece regularmente desde 1975 na primeira quinzena de junho na cidade de Gramado, e é promovido pela Associação Latino-Americana de Agências de Publicidade (ALAP), entidade, sem fins lucrativos, com sede em Porto Alegre.


A ALAP congrega as agências de publicidade com atuação comercial em países que integram a América Latina e tem como objetivo promover a constante troca de informações e experiências entre as agências associadas, assim como analisar e solucionar problemas comuns com o intuito de aperfeiçoar o setor. (Fontes: Neiva Mello | Neiva Mello Comunicação Empresarial | Portal da Propaganda)

 

EM BUSCA DE BOAS IDEIAS EM DIRECT

 

Em 2012, o Brasil teve um desempenho em Direct Lions inferior ao de 2011 (quando conquistou 10 Leões), mas não deixou a desejar. Com uma performance elogiada pelos jurados, levou para casa cinco Leões, com destaque para a prata por “Recibo com receita”, da Ogilvy para a Hellmann´s – peça que também ganhou ouro em Promo & Activation.

Além da prata, foram conquistados quatro Leões de bronze, com três trabalhos da DM9DDB e outro da Age Isobar.  Representante do Brasil na área, Marcio Salem, presidente e diretor de criação da Salem, acompanha a evolução de Direct desde seu primeiro ano, quando atuou como jurado.

 

Em 2008 voltou ao júri da área, mas no posto de presidente. O executivo é enfático ao afirmar que priorizará as grandes ideias, independentemente do resultado, e garante: falta pouco para o país conquistar um GP na área.

 

Lembranças

 

“Vou ao festival há muito tempo, acho que há uns 15 anos. A primeira lembrança que me vem à mente quando penso em Cannes tem a ver com as visitas que eu fazia bem no início, para ver de perto as campanhas, ouvir as palestras e acompanhar tudo que fosse possível.

No começo, quando só tinha filme e mídia impressa, ia para ver as peças e me inspirar. Com o tempo, eles começaram a incluir outras áreas e a grande mudança, na minha opinião, foi quando inauguraram Direct, em 2002.

A Salem, apesar de ser uma agência completa, tem origem no marketing direto e é muito forte nesse segmento. Por isso, a chegada da área foi vista com bons olhos por nós.

Para a minha sorte, fui convidado para ser jurado logo no primeiro ano, em uma época em que ainda estávamos tentando definir o formato que a área teria. Depois disso, continuei participando, inscrevendo peças e ganhando Leões.

Tempos depois, em 2008, tive a enorme surpresa de ser convidado para ser presidente do júri. Foi muito exaustivo, eu precisava coordenar 32 jurados de diversos países, com pronúncias de inglês diferentes e pensamentos diferentes. Mas foi absolutamente incrível. Quando saí de lá, pensei: ‘Bom, agora acabou.

Minha participação como jurado ou presidente é finita’. Mas, novamente, fui pego de surpresa pelo convite de ser jurado da edição de 60 anos do festival, e não poderia estar mais feliz. Realmente achei que não faria mais parte do júri, pelo menos em Direct.

O legal é que houve um espaço entre essas participações, então pude me reciclar e poderei levar novas ideias e um novo olhar ao julgamento. Para falar bem a verdade, acho que gosto mais de participar e acompanhar o festival como espectador do que como jurado, pois tenho mais tempo para viver aquilo tudo. Mas, é claro, recebo com muita felicidade o que vier.”

Preparação

 

“O convite deste ano veio em um momento único, no qual a Salem está passando por adaptações e se tornando uma agência mais completa. Ainda não tive contato com os jurados brasileiros dos anos anteriores, mas pretendo falar com alguns.

 

Vejo que minha visão sobre ser jurado mudou com os anos. Na primeira vez, ficava preocupadíssimo em como iria avaliar as peças, o que iria dizer e fazer, o que iriam pensar de mim. Dessa vez vou tranquilo. Quero fazer meu trabalho bem feito, mas com calma, curtindo as peças e lidando com o processo com mais leveza. Não dou a menor importância para o glamour de fazer parte do júri. O meu barato é poder ver de perto as peças e ter contato com grandes profissionais.”

 

Vantagens e desvantagens

 

“Acho muito positiva a transição do festival, que antes era mais restrito à publicidade, para um evento da comunicação. Essa mudança foi natural, acompanhou as mudanças do mundo e dos anunciantes. Seria até estranho que Cannes se mantivesse fechado em um mundo em que a multidisciplinaridade das ferramentas de comunicação é o principal assunto de hoje.

Por outro lado, sinto que algumas áreas não têm personalidade, como é o caso de Direct. Acho que ela se misturou muito com digital, com promoção e com mídia, e acabou perdendo um pouco da sua essência. Algumas se mantêm fiéis, como mídia impressa, filme, spot e design, mas outras são áreas amorfas.

O ideal seria que o festival pensasse integrado, como já vem fazendo, mas que soubesse reconhecer a essência de cada área. Acho que essa divisão mais clara motivaria muito mais as inscrições em cada competição.”

Critérios

 

“Para ser sincero, acho a avaliação de resultados uma parte muito chata do julgamento. As pessoas estão em Cannes em busca de boas ideias. Uma campanha pode ser corretíssima, ter dado ótimos resultados, mas, sem uma grande ideia por trás, não me conquista. Eu vou buscar apenas boas ideias. É claro que elas precisam ter resultado, mas esse não é meu foco. No final das contas, o que fica na cabeça das pessoas e se torna inesquecível é a ideia.”

 

Concorrência

 

“Gosto dos trabalhos da Inglaterra, que têm uma sutileza no humor e uma perspicácia. Também gosto de campanhas da Austrália, dos Estados Unidos, da França, da Espanha e da Argentina.”

 

Brasil

 

“Acho que o Brasil terá um bom desempenho nesse ano. O legal é que todas as agências inscrevem em Direct, não só as especializadas. Isso traz uma garra de participar e ganhar e, com isso, felizmente, o nível criativo eleva.

 

Estou muito otimista e com grandes expectativas, pois sei que vou encontrar peças da AlmapBBDO, da F/Nazca, da DM9DDB e de todas as agências que respeito e que são ótimas. Aliás, o Brasil terá um bom desempenho em várias áreas, não só Direct. Já somos um país muito premiado, com dois GPs maravilhosos em Press. Acho que, em breve, virá um GP para o Brasil em Direct.”

 

Trabalhos memoráveis

 

“Adorei um case do ano passado, no qual um idoso recebia um ingresso para um show de rock, mas, caso um jovem o ensinasse a utilizar a internet, ele ganhava esse ingresso como recompensa. Também gosto muito do supermercado na estação de metrô, da Coreia do Sul (GP do Media Lions em 2011), e de uma campanha da Unicef que materializava doações em camisetas.

 

 Por exemplo, quem ajudava a combater a dengue comprava uma camiseta por 20 reais com o desenho do mosquito. Teve um doador que comprou um avião para ajudar crianças necessitadas e ganhou uma camiseta com um avião. Achei lindo. Também adorei “Recibo com receita”, da Ogilvy brasileira para Hellman´s. Achei uma ideia inteligentíssima e simples. Sou fã de ideias criativas e diferentes.”

 

Participação

 

“Infelizmente, não dá tempo de ver e estudar tudo o que gostaria. Na agência tenho o costume de selecionar algumas peças para os criativos apresentarem aos clientes, mas nunca consigo ver todas. É muita coisa.

 

Quando estou lá, se estou vendo um filme sei que já perdi algum shortlist ou alguma palestra. E ainda tem as premiações à noite. É uma loucura. Gostaria de ter tempo para ver todas as campanhas e parabenizar os responsáveis por elas. Não tenho ego do tipo ‘se não é meu trabalho, não valorizo’.

 

 Eu aplaudo as agências brasileiras merecedoras, porque isso me alimenta. Quando você está aberto, essas inspirações voltam para você.”

 

Marketing direto

 

“A concorrência por atenção do público é geral, inclusive na mídia dirigida. A gente precisa encantar o consumidor no momento em que ele tem contato com a peça. Não acho que só porque é uma peça de marketing direto que você já retém a atenção da pessoa.

 

Eu posso estar falando com você e olhando para você, mas você pode estar pensando em outra coisa, por exemplo. É preciso conquistar essa atenção. Sempre encho o saco dos meus criativos e de mim mesmo para sempre ter uma boa ideia, independentemente de ser para uma peça de varejo ou para apresentar uma nova solução de tecnologia.

 

Quando existe uma boa ideia, ela tem eco, é comentada, gera repercussão. Outra coisa importante é saber qual o perfil da pessoa que se quer atingir, senão todo o trabalho é em vão. Quando o cliente souber com quem quer falar, deve investir no meio mais próximo de interação com essa pessoa. Se juntarmos tudo isso, é muito mais fácil obter a resposta esperada.”

 
Ferramentas

 
“Acho que a febre do digital já passou. Hoje, clientes voltam a analisar todas as ferramentas com equilíbrio. Eles sabem que um e-mail, por exemplo, é muito vulnerável, ninguém mais dá atenção. Por outro lado, um e-mail casado com uma ação legal é ótimo.

 
A solução é pensar na melhor forma de abordar. O digital não é barato, barato é receber a resposta que se quer pelo menor preço. O barato de economizar não é barato de verdade, porque pode por tudo a perder.”

 
Lazer

 
“Sou um CDF, careta mesmo, assumo. Vou ao festival para ver o festival. Acordo cedo e aproveito ao máximo. Mas é óbvio que, estando em um lugar maravilhoso como a França, tento fazer alguma coisa antes de tudo começar ou depois, para não perder nada.

 
Gosto de passear nas cidades lindas que ficam ao redor, como Saint-Paul de Vence e Mônaco. Adoro jantar em lugares legais, sempre que posso me dou esse privilégio – acompanhado ou não. Sou apenas avesso aos points da cidade. Não sou contra, mas não aproveito o festival dessa forma.”

 Salem por Salem

“Sou muito família, amo ficar com meus quatro filhos e com minha mulher, e um apaixonado por cinema. Também sou um curioso, o que reflete no meu trabalho criativo. Gosto de ouvir as histórias das pessoas e de falar com elas. Gosto de ouvir o cliente e de dar soluções ao seu problema. Eu me definiria como um interessado em ouvir e criar em função do que ouvi.” (Propmark)

PROTEÇÃO  DA GRAVIDEZ CONTRA O CÂNCER DA MAMA
(Texto de Karina Toledo, disrribuído pela Agência FAPESP) Estudos epidemiológicos indicam que mulheres sem filhos apresentam cerca de quatro vezes mais risco de desenvolver câncer de mama na menopausa do que aquelas que se tornaram mães ainda jovens.

Um artigo publicado recentemente no International Journal of Cancer por um grupo do Fox Chase Cancer Center, dos Estados Unidos, em parceria com pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ajuda a entender melhor as transformações que ocorrem com as células mamárias durante a gravidez que as tornam menos suscetíveis ao surgimento de tumores.

A pesquisa foi feita com amostras de tecido mamário de mulheres saudáveis entre 50 e 69 anos que já estavam havia pelo menos um ano sem menstruar. As amostras foram divididas em dois grupos: 42 mulheres que nunca tiveram filhos e foram classificadas como nulíparas e 71 mulheres que tiveram um ou mais filhos e ficaram grávidas pela primeira vez aos 23 anos em média (com variação de 4,25 anos para mais ou para menos).

Por meio de uma série de análises, os pesquisadores buscaram avaliar se havia diferenças morfológicas e no padrão de expressão dos genes no tecido mamário dos dois grupos. Maria Luiza Silveira Mello e Benedicto Campos Vidal, da Unicamp, ficaram responsáveis por avaliar a supraorganização da cromatina no núcleo das células.

“A cromatina é a estrutura que contém o DNA. Ela forma complexos com proteínas (entre elas, as histonas) e com diversos tipos de pequenos RNAs. Quando a célula entra em processo de divisão, a cromatina se compacta na forma de cromossomo”, explicou Mello.

As análises feitas pelos pesquisadores da Unicamp, com apoio da FAPESP, mostraram que nas amostras dos dois grupos de pacientes havia dois tipos diferentes de núcleo: um em que a cromatina estava mais frouxa e outro em que o material genético estava mais condensado.

“Nas amostras das mulheres que tiveram filhos, a quantidade de núcleos com a cromatina mais condensada foi muito maior. Isso sugere que houve uma modificação epigenética intensa nessas células e isso permaneceu até a menopausa”, afirmou Mello.

As modificações epigenéticas correspondem a um conjunto de processos bioquímicos disparado por estímulos ambientais que moldam o funcionamento do genoma e, consequentemente, o perfil fenotípico, por meio da ativação ou desativação de genes. Metaforicamente, é possível comparar o genoma ao hardware de um computador e o epigenoma ao software que faz a máquina funcionar.

Entre os mecanismos epigenéticos conhecidos estão a metilação do DNA – que ocorre quando há adição de um grupo metila (formado de partículas de hidrogênio e carbono) à base citosina do DNA, podendo impedir que alguns genes se expressem – e a modificação de histonas – relacionadas à adição ou subtração de grupos acetila e metila aos aminoácidos que formam essas proteínas.

No trabalho realizado no Fox Chase Cancer Center, os pesquisadores focaram sua atenção em dois tipos de modificações de histonas e encontraram um número muito maior de resíduos da proteína metilados nas amostras das mulheres que tiveram filhos.

“Aos comparar os dois grupos, encontramos diferença no padrão de expressão de 298 genes. Há cerca de duas a três vezes mais genes metilados no tecido das mulheres que tiveram filhos. Isso mostra que a gestação induziu uma reprogramação local e silenciou alguns genes que poderiam ser inadequados, como aqueles relacionados à proliferação celular”, afirmou Jose Russo, do Fox Chase Cancer Center e autor principal do trabalho.

Segundo Russo, essas alterações na expressão dos genes também modificaram a forma como as células produzem certas proteínas e processam o RNA mensageiro.

“A mama após a gravidez adquire uma assinatura genômica e um perfil fenotípico diferente. Acreditamos que são essas mudanças que fazem com que a mulher fique mais protegida contra o câncer”, disse.

Gravidez precoce

Os resultados confirmam achados de pesquisas anteriores conduzidas pelo grupo de Russo, segundo os quais as células da mama só se diferenciam totalmente quando recebem o estímulo dos hormônios da gravidez.

“Descrevemos anteriormente que existem quatro tipos de lóbulos – as estruturas funcionais da mama responsáveis pela produção do leite. O tipo um é o mais pobremente desenvolvido, como se fosse uma árvore sem folhas durante o inverno. O tipo quatro é o mais desenvolvido, seria a árvore em seu esplendor. Somente no fim da gravidez os lóbulos atingem o nível quatro. Durante esse processo, a glândula mamária se diferencia. As células-tronco ali presentes assumem sua função e isso parece induzir o remodelamento da cromatina”, explicou Russo.

Mas para que a gravidez tenha de fato esse efeito protetor, ressaltou o cientista, é preciso que a diferenciação celular ocorra precocemente, entre 18 e 24 anos. “As células-tronco são mais suscetíveis à ação de carcinogênicos, como tabaco, álcool e radiação, do que as células diferenciadas. Quanto antes ocorrer a diferenciação, portanto, menor é o risco de as células sofrerem mutação”, explicou Russo.

Ciente, no entanto, de que a tendência é as mulheres adiarem cada vez mais a primeira gestação, o pesquisador tem se dedicado a testar um coquetel de hormônios capazes de mimetizar o efeito da gravidez e estimular a diferenciação das células mamárias.

“Em ratos já vimos que isso é possível e de fato confere proteção contra o câncer. Mas em humanos ainda não sabemos”, disse Russo.
 

EM DEFESA DAS INICIAIVAS CIENTÍFICAS SUSTENTÁVEIS


(Texto de Washington Castilhos, diasrribuído pela Agência FAPESP) O cenário de sustentabilidade global não está limitado ao controle da produção de dióxido de carbono, de acordo com o engenheiro agrônomo Elibio Rech, pesquisador do Laboratório de Biologia Sintética da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen).

“A equação da sustentabilidade é composta de diversos componentes, como saúde humana, educação, segurança alimentar, ambiental e ecológica e valor de mercado.

É particularmente importante que as tecnologias modernas, incluindo os transgênicos, sejam cada vez mais utilizados para atingir a intensificação sustentável da produção de alimentos”, disse Rech, que também é  professor da pós-graduação em Biologia Molecular da Universidade de Brasília (UnB), durante a 7ª Conferência e Assembleia Geral da Rede Global de Academias de Ciências (IAP).

De acordo com o engenheiro agrônomo, exemplos no Brasil de iniciativas científicas sustentáveis não faltam: na área de bioenergia e de óleos, por exemplo, a Embrapa Cenargen está fazendo a chamada engenharia metabólica.

“Nós mudamos a rota metabólica dentro da soja para aumentar a quantidade de ácido oleico – o bom óleo – e reduzir o ácido palmítico, o que é interessante para a área de bioenergia de combustíveis.

O óleo da soja usado como combustível, composto por aproximadamente 25% de ácido oleico e 13% de palmítico, apresenta menor desempenho e dano ao motor por oxidar mais rapidamente e ter um ponto de congelamento alto.

A soja que desenvolvemos tem 95% de oleico e 4% de palmítico, o que faz com que ela não oxide e não congele facilmente, melhorando o desempenho do motor”, exemplificou Rech.

Para uso no consumo humano, o alto nível de ácido oleico na soja possibilita expandir o tempo de saturação do óleo durante o processo de frituras.

A Embrapa desenvolveu também uma série de moléculas transgênicas recombinantes, como a insulina transgênica e o hormônio do crescimento, contou Rech.

Em parceria com os Institutos Nacionais de Saúde (NIH), dos Estados Unidos, a empresa brasileira desenvolveu linhagens de soja produtoras de sementes contendo a molécula cianovirina, de ação microbicida, que os cientistas pretendem usar para a fabricação de um gel vaginal anti-HIV [leia mais na revista Pesquisa FAPESP].

Segundo Rech, o maior problema ainda é o preço dessas tecnologias. “Essas moléculas já estão disponíveis, mas ainda são muito caras. O tratamento com o hormônio do crescimento humano, por exemplo, custa cerca de R$ 4 mil por mês.”

“Temos evidências de que, usando plantas para gerar a matéria-prima, conseguiremos reduzir o custo desses medicamentos, o que terá uma implicação social importante, uma vez que assim aumentaremos o acesso da população a eles”, afirmou.
Organizada pela Academia Brasileira de Ciências, a 7ª Conferência e Assembleia da IAP, que teve como tema "Ciência para a Erradicação da Pobreza e o Desenvolvimento Sustentável", reuniu no início do ano mais de 130 cientistas de diversos países no Rio de Janeiro. 
 

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