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sábado, 31 de agosto de 2013

COMO GERENCIAR CRISES NAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS


Dizem que só existem dois tipos de empresas: as que já passaram por uma crise e as que ainda vão passar, independentemente de porte ou segmento. E, diante de situações de risco e medo, o ser humano tende a ter reações mais próximas do seu instinto, deixando de agir dentro da lógica esperada e tomando atitudes baseadas nas emoções. O tipo de reação depende do que está em jogo: a vida, o patrimônio, o moral, a ética ou alguma necessidade básica. Tudo pela preservação dos próprios interesses! Entretanto, muitas vezes o resultado pode agravar ainda mais a situação, deixar sequelas ou até prejudicar terceiros.

 

Muitos gestores ao se depararem com problemas cuja solução é complexa agem quase que por instinto e sem perceber decidem e adotam posturas que preservam seus interesses pessoais, mas não os da empresa. Agindo assim, quando são responsáveis por decisões impactantes, chegam a prejudicar e até a comprometer o alcance dos objetivos de médio e longo da prazo da empresa. Em casos extremos, a crise mal gerenciada pode até levar ao fechamento da instituição.

 

Ao tratar dos assuntos da empresa, independentemente das circunstâncias e do grau de complexidade dos mesmos, quem comanda não pode tomar decisões sozinho, adotar ações ou reagir instintivamente. Nesse momento, é preciso ter cuidado e agir somente depois de avaliar as consequências do que vai decidir. Para isso, deve contar com recursos que auxiliem a tomada de decisão e, para os assuntos que não são do seu domínio, contratar especialistas.

 

Nas pequenas empresas, aquelas com pequeno número de operações ou níveis hierárquicos, o mais comum é que o assunto seja colocado em segundo plano. No entanto, é muito importante que empreendedores e gestores de pequenas e médias empresas se preocupem com esse assunto, fazendo com seja parte integrante da cultura da instituição. Independentemente do tamanho, as empresas devem ser equipadas com ferramentas que possibilitem uma rápida avaliação de todos seus processos e permitam que seus gestores possam ter ações e reações sempre dentro da lógica esperada antes da crise.

 

Ciente deste cenário, no processo de estruturação e organização da empresa, entre as principais preocupações que o empresário deve ter está à implantação de manuais de gerenciamento de crise. Ter sempre à mão atitudes que devem ser tomadas em situações de crise permite aos gestores maior rapidez na resolução do problema. Além disso, é de extrema importância que cada uma das possíveis decisões seja avaliada para auxiliar na identificação da melhor alternativa a ser colocada em prática.

 

É importante que em todos os níveis de operação da empresa estejam alinhados para utilizar as mesmas ferramentas na ora de tomar decisões. Não importa o nível que o gestor atue, a decisão que tomar deverá ser a melhor para a empresa e não apenas para ele, o setor, a área ou departamento pelo qual é responsável.

 

É quase impossível conseguir que mesmo um negócio de sucesso se sustente por muito tempo com os gestores decidindo o tempo todo sem se basearem em informações geradas a partir de ferramentas que permitam o controle e avaliação de resultados que suportam decisões de curto, médio e longo prazo. Dentre as ferramentas que nenhuma empresa, por mais simples que seja, deve deixar de implementar estão os Sistemas Integrados de Gestão Empresarial. O mercado oferece diversas possibilidades denominando-os ERP (Enterprise Resource Planning) e a Contabilidade Societária e Gerencial. Vale muito a pena investir nisso.

 

Quando o empresário percebe a importância de se prever crises e compreende como um manual de atitudes pode contribuir com o aumento da eficiência, e por consequência com a geração de riqueza para a empresa, ele passa a considerar todo gasto com a implantação e manutenção como investimento e trata o assunto como estratégico. Desta forma, evitam-se as ações por impulso, prejudicando assim os resultados. Cultivar os meios, ferramentas e manuais permite tomar a melhor decisão, o que ainda é um desafio nas pequenas empresas. (Artigo encaminhado por Wagner Miranda Rocha, administrador de empresas e sócio da VSW Soluções. Empresariais. No Adnews) 

 

DIDÁTICA INCLUSIVA NO ENSINO DE FÍSICA

(Texto de Noêmia Lopes, distribuído pela Agência FAPESP) – Muitas das estratégias comunicativas utilizadas em sala de aula são, em geral, baseadas em linguagens audiovisuais. Ou seja, para ter acesso às informações, construir conhecimentos e levantar questões, os alunos precisam escutar instruções ditas pelo professor e, simultaneamente, enxergar imagens e materiais variados – característica particularmente marcante no ensino das ciências exatas.

“Tal abordagem pode limitar a aprendizagem de alunos com e sem deficiência visual. A audição e a visão permitem percepções sintéticas (que nos levam a sintetizar o que ouvimos e vemos). Por outro lado, uma abordagem multisensorial, que também considere o tato, viabiliza percepções analíticas que nos fazem construir o todo por meio da análise das partes”, disse Eder Pires de Camargo, professor do Departamento de Física e Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus Ilha Solteira (SP), à Agência FAPESP.

Camargo é autor do livro Saberes docentes para a inclusão do aluno com deficiência visual em aulas de Física, no qual demonstra que muitos conceitos da disciplina independem da visão. O livro está disponível para download gratuito no site da editora).

“Tomemos como exemplo a óptica, comumente associada à capacidade de ver para entender. Um cego de nascimento não fará construções visuais sobre as cores, não pensará no azul ou no amarelo. Mas pode construir significados sobre uma série de outros conceitos, como o comportamento da luz sob a forma de partículas ou ondas, trajetórias e refração, desde que se crie canais de comunicação para tanto”, afirmou Camargo.

Para construir esses canais bastam, muitas vezes, materiais simples e de baixo custo, como barbantes, arames, placas de isopor e massa para espaguete. No livro de Camargo, materiais assim dão forma, por exemplo, a maquetes sobre dispersão de luz, câmara escura e reflexão regular e difusa.

Contudo, para lançar mão do que o autor chama de linguagem semântico-sensorial – trabalhar o significado das palavras com percepções e sensações que vão além do som e da imagem – e, assim, incluir todos os alunos nas atividades de Física, é essencial que os professores detenham certos saberes.

Nesse sentido, entre as recomendações de Camargo aos docentes estão conhecer a história visual dos estudantes com deficiência (se nasceram cegos, se perderam a visão ao longo da vida, se têm baixa visão, se conseguem enxergar textos e imagens ampliadas), dominar a linguagem matemática e promover a interação entre estudantes com e sem deficiência usando recursos tátil-visuais.

Pesquisa em sala de aula

O livro lançado por Camargo é resultado de dois estudos: um projeto de pós-doutorado, realizado entre os anos 2005 e 2006, com apoio da FAPESP, e de um plano trienal de atividades (2006 a 2009), vinculado à Unesp. A supervisão foi do professor Roberto Nardi, do programa de pós-graduação em Educação para a Ciência, da Unesp de Bauru.

Na primeira etapa, o pesquisador propôs aos alunos da disciplina Prática de Ensino de Física, do curso Licenciatura em Física da Unesp de Bauru que, divididos em cinco grupos, preparassem minicursos temáticos de 16 horas sobre óptica, eletromagnetismo, mecânica, termologia e física moderna. Os planos de aula deveriam atender simultaneamente a alunos com e sem deficiência visual.

O passo seguinte consistiu na aplicação dos planos de aula, sob forma de curso de extensão, a uma turma de 37 alunos. Trinta e cinco deles estudavam no Colégio Técnico Industrial (CTI), instituição vinculada à Unesp de Bauru.

Dada a ausência de estudantes com deficiência visual no CTI, Pires de Camargo e sua equipe procuraram alunos na Escola Estadual Mercedes P. Bueno, no mesmo município. “Fizemos um convite e dois alunos se interessaram, um cego de nascimento e um que perdeu a visão ao longo da vida”, disse o autor.

Ao longo das 80 horas de atividades, Camargo observou que a comunicação foi um dos principais entraves: “Eu também sou cego e ali, como observador passivo, pude perceber como a linguagem usada para abordar fenômenos e conceitos físicos é fundamentada na relação audiovisual que veicula a informação”.

Todas as aulas foram gravadas e transcritas, material sobre o qual o pesquisador se debruçou para criar três categorias de análise.

A primeira, Comunicação, voltada à compreensão das informações passadas por professores e colegas e da influência da visão no entendimento de fenômenos e conceitos físicos.

A segunda, Contexto comunicacional, ligada à participação dos alunos com deficiência visual nas atividades e à caracterização do discurso que se estabelecia nesses momentos. E a terceira, Recurso instrucional, vinculada aos multimeios utilizados (lousa, cartazes, fotografias, figuras, mapas, transparências, simulação computacional, data show, rádio, DVD, TV etc.)

A partir dessas três categorias, Camargo chegou a aspectos que dificultaram e a outros que contribuíram como facilitadores dos processos de ensino e aprendizagem. Entre as dificuldades foram identificados problemas de comunicação e obstáculos relacionados a operações matemáticas, simulações computacionais, operação de softwares e experimentos.

“A tecnologia, embora bastante utilizada, ainda tem muito a avançar. Os ledores dos computadores com recurso de voz não leem equações e potenciações, por exemplo. Agora, estamos buscando adaptar essas informações à linguagem de programação e, assim, solucionar os problemas causados pelos ledores”, disse o autor.

Por outro lado, foram facilitadores o uso de materiais alternativos e a apresentação de modelos tátil-visuais (como as maquetes) e a própria comunicação, quando bem trabalhada. Detalhes: www.editoraunesp.com.br/catalogo-detalhe.asp?ctl_id=1519 


FACEBOOK LIBERA LIKES E COMENTÁRI0S EM PROMOÇÕES

"Comente este post e concorra a um prêmio". Você já viu uma promoção assim no Facebook? O que poucos sabiam é que este tipo de ação era proibida na rede social de Mark Zuckerberg, que permitia ações promocionais apenas por meio de aplicativos. Agora, algumas modificações foram feitas nos termos de páginas.

Como já foi dito, o Facebook modificou as regras que solicitavam o uso de aplicativos de terceiros para administrar as promoções, agora isso pode ser feito pelo próprio administrador da página.

Quem tiver uma fanpage está liberado para coletar participantes de promoções por meio de likes/comentários num post e mensagens para a fanpage, além de também poder utilizar likes como mecanismo de votação.

O Facebook também ressalta que para promover uma promoção no Facebook é preciso deixar claro suas regras oficiais, os termos que competem à ação, além de estar alinhado com as políticas locais, ou seja, aqui no Brasil, fique atento às novas regras sobre concursos cultura. (Veja o próximo artigo).

É preciso deixar claro que a promoção não é patrocinada, endossada, administrada ou associada ao Facebook.

Timelines pessoais não devem ser usadas para administrar promoções (ex: "Compartilhe em sua Timeline para entrar" não é permitido). Além disso, uma empresa segue proibida de ter um perfil pessoal.

O anúncio do Facebook levanta questões como: já que os likes poderão ser utilizados como mecanismo de votação, como eles irão lidar com o uso de fakes? O anúncio de tais mudanças possui relação com o comunicado liberado ontem pela rede? Nele, a empresa de Zuckerberg afirma que apenas “conteúdo de alta qualidade” irá aparecer no news feed do usuário. Isso excluiria posts de promoções? Mesmo com milhares de curtidas?

E é sempre bom ressaltar que o Facebook liberou, mas no Brasil o buraco é um pouco mais embaixo. (Redação Adnews)

CONCURSOS CULTURAIS NAS REDES SOCIAIS: O QUE MUDOU?

Desde que Guido Mantega publicou a Portaria 422/13 do Ministério da Fazenda (veja abaixo), quem trabalha com mídias sociais está apreensivo. Perguntas como "O governo proibiu os concursos culturais?" ou "Preciso pedir autorização da Caixa para promovê-los?" estão pipocando nos fóruns de social media. A fim de esclarecer as dúvidas, oAdnews conversou com Isabela Guimarães Del Monde, advogada especialista em Marketing Digital e sócia do escritório Patricia Peck Pinheiro Advogados.

Primeiramente, é preciso esclarecer que o governo não proibiu concursos culturais. O que acontece é que para ser considerado um, a iniciativa precisa seguir algumas características. A portaria do Ministério busca esclarecer quais práticas que descaracterizam o concurso cultural.

"Concursos culturais sempre foram isentos da obrigação de solicitar a autorização porque como o objetivo desses concursos é incentivar a cultura, a arte, o lazer etc. o legislador optou em isentá-los da autorização. Entretanto, com o passar do tempo, muitos concursos que se auto intitulam de concursos culturais eram na verdade promoção comercial que deveria ser autorizada e como não estavam, havia violação da Lei 5.768/71", esclarece a advogada.

Para Isabela, o objetivo do Ministério da Fazenda é levar as empresas a realizem promoções comerciais autorizadas e também de exigir dos órgãos de autorização (SEAE e CEPCO) uma atuação mais rápida e eficiente ao longo do processo de autorização.

Mas quais são as principais polêmicas na Portaria?

Algumas das disposições previstas já eram cumpridas por quem promovia os concursos, como, por exemplo, a desvinculação à sorte ou ao pagamento. O que vem causando reboliço são algumas das novas características definidas. Veja:

- Proibição do uso de redes sociais para realizar concursos culturais (podem ser usadas apenas como meios de divulgação);

- Proibição de vincular o concurso cultural a datas comemorativas;

- Proibição de entregar produtos e serviços da Promotora como prêmio;

- Proibição de solicitar ao participante o aceite para o recebimento de mensagens de comunicação da Promotora – já era proibido fazer banco de dados com informações dos participantes em concursos culturais (dados devem ser usados apenas para identificar e localizar os participantes), mas agora ficou proibido também solicitar seu aceite para receber comunicações de marketing que não envolvam o concurso.

O primeiro ponto causa bastantes discussões. O próprio Facebook se mostra preocupado com as promoções. Há regras específicas (veja aqui) para a criação de ações do tipo. Você sabia que usar os recursos ou as funcionalidades do Facebook, como o botão Curtir, por exemplo, como um mecanismo de votação para uma promoção é proibido? Pois é.

Em relação ao que o governo chama de "redes sociais", Isabela diz o seguinte: há uma definição na Portaria 38/2012, expedida pelo Conselho de Defesa Nacional, que estabelece as Diretrizes para o uso seguro das redes sociais na Administração Pública Federal (APF), que as define como "estruturas sociais digitais compostas por pessoas ou organizações conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns".

"Entretanto, essa Portaria só se aplica à Administração Pública Federal, mas podemos aplicar essa definição de redes sociais e podemos ficar cientes que os órgãos públicos sabem que o Facebook, o Twitter, o Instagram, o Pinterest, o YouTube, o Google + etc. são redes sociais", diz a advogada.

Mas e se o social media perceber que a ação da empresa não se encaixa nas especificações de um concurso cultural? Nesse caso, ele deve pedir regularização para, se o cliente for uma instituição financeira, SEAE (Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda) e para a CEPCO (Centralizadora Nacional de Promoções Comerciais da CAIXA) para empresas dos demais ramos.

Mas atenção: o pedido deve ser protocolado com no mínimo 40 dias de antecedência antes do início da promoção e o órgão pode, por lei, levar no máximo 60 dias para autorizar. "A realidade revela que eles levam bem menos tempo, em média de 15 a 20 dias para autorizar se estiver tudo correto. Se não estiver, o órgão vai pedir alterações ao longo da análise", explica Isabela.

Se você quer colocar a promoção no ar mesmo desrepeitando as normas, saiba que as punições para concursos culturais que ficarem descaracterizados como tal, ou seja, que tenham alguma das vedações da Portaria 422/13, são a aplicação de multa no valor de até 100% do valor dos prêmios prometidos no concurso e/ou a proibição de realização de promoção comercial por até 2 anos.

O que ocorreu com a Portaria 422 é mais simples do parece: sua ação é concurso cultural ou promoção comercial? Responda a esta pergunta para saber como proceder.

Obviamente, você ainda poderá colocar no ar promoções fora dos padrões pedidos pelo governo, assim como você pode utilizar o celular enquanto dirige. Será por sua conta e risco. (Leonardo Araujo no Adnews) 

A PORTARIA


Portaria nº. 422, de 18 de julho de 2013
Publicada no Diário Oficial da União em 22 de julho de 2013
 

Identifica hipóteses de comprometimento
do caráter exclusivamente artístico, cultu-
ral, desportivo ou recreativo de concurso
destinado à distribuição gratuita de prêmios a que se referem a Lei nº 5.768, de 20 de dezembro de 1971, e o Decreto nº 70.951, de 9 de agosto de 1972.

MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição e tendo em vista o disposto no art. 3º, inciso II, da Lei nº 5.768, de 20 de dezembro de 1971, no art. 27, inciso XII, alínea "i", item nº 1, da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, e no art. 30 do Decreto nº 70.951, de 9 de agosto de 1972, resolve:

Art. 1º O pedido de autorização para a realização de distribuição gratuita de prêmios a título de propaganda, quando efetuada mediante sorteio, vale-brinde, concurso ou modalidade assemelhada, a que se refere a Lei nº 5.768, de 20 de dezembro de 1971, deverá ser apresentado à Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda ou à Caixa Econômica Federal, nos termos do disposto no art. 15 da Portaria MF nº 41, de 19 de fevereiro de 2008.

Parágrafo único. Independe de autorização prévia a distribuição gratuita de prêmios, quando efetuada mediante concurso exclusivamente artístico, cultural, desportivo ou recreativo, nos termos do inciso II do art. 3º da Lei nº 5.768, de 1971, e do art. 30 do Decreto nº 70.951, de 9 de agosto de 1972.

Art. 2º Fica descaracterizado como exclusivamente artístico, cultural, desportivo ou recreativo o concurso em que se consumar a presença ou a ocorrência de ao menos um dos seguintes elementos, além de outros, na medida em que configurem o intuito de promoção comercial:

I - propaganda da promotora ou de algum de seus produtos ou serviços, bem como de terceiros, nos materiais de divulgação em qualquer canal ou meio, ressalvada a mera identificação da promotora do concurso;

II - marca, nome, produto, serviço, atividade ou outro elemento de identificação da empresa promotora, ou de terceiros, no material a ser produzido pelo participante ou na mecânica do concurso, vedada, ainda, a identificação no nome ou chamada da promoção;

III - subordinação a alguma modalidade de álea ou pagamento pelos concorrentes, em qualquer fase do concurso;

IV - vinculação dos concorrentes ou dos contemplados com premiação à aquisição ou uso de algum bem, direito ou serviço;

V - exposição do participante a produtos, serviços ou marcas da promotora ou de terceiros, em qualquer meio;

VI - adivinhação;

VII - divulgação do concurso na embalagem de produto da promotora ou de terceiros;

VIII - exigência de preenchimento de cadastro detalhado, ou resposta a pesquisas, e de aceitação de recebimento de material publicitário de qualquer natureza;

IX - premiação que envolve produto ou serviço da promotora;

X - realização de concurso em rede social, permitida apenas sua divulgação no referido meio;

XI - realização de concurso por meio televisivo, mediante participação onerosa; e

XII - vinculação a eventos e datas comemorativas, como campeonatos esportivos, Dia das Mães, Natal, Dia dos Namorados, Dia dos Pais, Dia das Crianças, aniversário de Estado, de Município ou do Distrito Federal e demais hipóteses congêneres. 

Parágrafo único. Descaracterizam igualmente o concurso como exclusivamente artístico, cultural, desportivo ou recreativo os casos em que a inscrição ou a participação forem:

I - efetuadas por meio de ligações telefônicas ou de serviço de mensagens curtas (em inglês, "Short Message Service - SMS") oferecido por operadora de telefonia denominada móvel ("celular");

II - subordinadas à adimplência com relação a produto ou serviço ofertado pela promotora ou terceiros; ou

III - exclusivas para clientes da promotora ou de terceiros.

Art. 3º Uma vez descaracterizado o concurso como exclusivamente artístico, cultural, desportivo ou recreativo, a distribuição gratuita de prêmios mediante concurso passa a ser regida pela Lei nº 5.768, de 1971, e sua regulamentação, e a empresa promotora fica sujeita às penalidades previstas no art. 12 da referida Lei, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
              

GUIDO MANTEGA
      Ministro de Estado da Fazenda

IMAGEM DAS MARCAS DE TELEFONIA MÓVEL NÃO DECOLOU

Um ano após terem problemas com a Anatel por maus serviços prestados aos consumidores, as principais marcas de telefonia móvel ainda não recuperaram a imagem positiva que perderam após as punições sofridas em 2012, mostra a pesquisa Confiança e prestígio das marcas brasileiras.

O levantamento é realizado pela ABA (Associação Brasileira de Anunciantes) em parceria com a TopBrands Consultoria de Branding e avalia a força das marcas com base na lembrança e fidelidade.

A TIM, embora seja a marca mais lembrada de forma espontânea pelos consumidores, com índice de Top of Mind de 29%, vem perdendo defensores ao longo dos anos, fenômeno que se acentuou entre 2012 e 2013. O índice de pessoas que defendem a empresa despencou de 63% para 32% nos últimos 10 anos.

A Vivo também teve piora no período, com retração desse índice de 55% para 39%. A situação de Oi e Claro é de estabilidade, mas também ruim, com muitos opositores.

De acordo com Marcos Machado, sócio-consultor da TopBrands, o estudo indica que o investimento em comunicação das empresas de telefonia não é suficiente para reverter a impressão negativa do consumidor.

“O número de defensores caiu para todas as marcas em 10 anos e o cenário se deteriorou após as medidas da Anatel. Isso mostra que o dinheiro em comunicação é secundário agora. Para reverter o quadro, é necessário investir em serviço”. 

Na área de telefonia fixa, a Oi lidera o Top of Mind com 37%, seguida pela Vivo, com 33%. Contudo, quem tem o maior índice de confiança é a GVT, que possui 71% de adesão de marca, seguida por Net (64%), Vivo (62%) e Oi (60%).

Outra categoria que merece atenção especial é a de automóveis. Apesar da competição aumentar anualmente, as tradicionais montadoras continuam na liderança. A Volkswagen tem 29% de lembrança espontânea de marca, seguida pela Fiat, com 23%.

 “Embora o cenário seja de deterioração no longo prazo, vemos que duas marcas vêm mantendo posição forte, independente da concorrência crescente”, observa Machado. No índice adesão de marca, a marca alemã é a com o maior número de defensores (60%), seguida pela Fiat (53%).

 Já a Chevrolet, com 50% de defensores, é a que tem o maior número de pessoas que se opõem à marca: 13%, contra 7% de Fiat e 5% de VW. O Gol, carro da VW, é o modelo mais lembrado (15%), seguido pelo Pálio (8%).

Já a categoria de bancos, que vem investindo forte em branding nos últimos anos, registrou queda no índice de consumidores que se opõem à categoria. O Itaú foi mais uma vez a marca Top of Mind. No entanto, a marca com mais defensores foi a Caixa, com 63%, contra 48% de defensores do Itaú e 53% do Bradesco.

O levantamento foi realizado nas cidades de São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Brasília, com uma amostra de 2.020 entrevistados.

Foram avaliadas 15 categorias de produtos e serviços, como automóvel, bancos, televisores, operadora de telefonia fixa e móvel, planos de saúde, supermercados, medicamentos, etc. A metodologia foi elaborada em conjunto com a Quest Inteligência de Mercado. Os resultados foram divulgados durante o Fórum Internacional ABA Branding, que acontece entre esta terça (27) e quarta-feira (28), em São Paulo. (Propmark)

OPORTUNIDADE

 Abertas, até o dia 10 de setembro, as inscrições para o processo seletivo do Instituto de Química da Unicamp,  que busca preencher uma vaga de professor doutor na área de Química Inorgânica.

O docente contratado poderá trabalhar em regime de turno parcial (RTP), com remuneração de R$ 1.592,14, mas a opção preferencial é para o regime de dedicação integral à docência e à pesquisa (RDIDP), que oferece remuneração de R$ 9.185,10. Aos aposentados na carreira docente a única opção é a de RTP.

O candidato será submetido às provas de título, de arguição, específica e didática. O conteúdo programático abrange as disciplinas: Química Geral Teórica, Interações Químicas e Química de Coordenação. Somente estarão habilitados os candidatos que obtiverem, da maioria dos examinadores, nota final mínima sete.

A prova de títulos consiste na avaliação do memorial redigido pelo candidato. Na prova de arguição, a comissão julgadora questiona o candidato sobre a matéria do programa da disciplina e/ou sobre o memorial apresentado na inscrição.

A prova específica inclui duas etapas. A primeira será uma avaliação escrita dissertativa, com duração de 4 horas, sobre assunto de ordem geral e doutrinária, relativa ao programa das disciplinas. A segunda será uma arguição oral do plano de trabalho do candidato, com duração de uma hora.

Na prova didática o candidato desenvolve um assunto - dentre os que fazem parte do programa - e expõe os seus conhecimentos por meio de roteiros, tabelas e gráficos, conforme autorização da comissão julgadora.

As inscrições devem ser feitas na diretoria de apoio acadêmico do Instituto de Química, que fica na Rua Josué de Castro, s/nº, Cidade Universitária “Zeferino Vaz”, em Campinas. Detalhes: www.sg.unicamp.br/dca/concursos/abertos/concursos-para-professor-doutor/instituto-de-quimica 


NOVO APLICATIVO PARA APPLE TV

A Vevo acaba de lançar um aplicativo para a Apple TV. Criado em parceria com a empresa da maçã, o app traz um catálogo de 75 mil clipes em HD, programação original, além da programação 24h da Vevo TV americana.

 

Com a novidade, é possível assistir a programação original exclusiva da Vevo – "Vevo Go Show", "Stylized" e conteúdo também produzido no Brasil, como o "Go Show" do Gusttavo Lima que aconteceu semana passada no Mercadão, em São Paulo. 

 

Para utilizar o app, basta acessar a home da Apple TV. Você verá que a Vevo foi adicionada automaticamente à seleção de canais. Pelo aplicativo você poderá escolher vídeos por gênero ou simplesmente selecionar o vídeo do seu interesse.

 

Ainda é possível criar e salvar playlists e sincronizar as já existentes na sua conta.  (Redação Adnews)

 

THE ECONOMIST DSCUTIRÁ MERCADO BRASILEIRO

 

 A revista britânica The Economist realiza em São Paulo o Brazil Summit 2013, evento que discute o momento atual e o futuro econômico do país. O fórum acontece em 24 de outubro, no Grand Hyatt, em São Paulo.

Sob o tema “New drivers of economic growth” (“Novos drivers de crescimento econômico”, em tradução livre), o Brazil Summit 2013 pretende analisar o sucesso do avanço da economia nacional durante os últimos anos, os investimentos estrangeiros e o crescimento da classe média, entre outros elementos.

 

Também serão debatidos os novos modelos a serem adotados no Brasil para garantir o sucesso econômico de longo prazo.

 

Lideram os debates Micheal Reid, editor da The Economist para as Américas, e Helen Joyce, diretora do escritório de São Paulo da revista. Os convidados incluem Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal; Nizan Guanaes, chairman do Grupo ABC; Maurício Antônio Lopes, presidente da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária); e outras autoridades e empresários.

 

Detalhes no site oficial do Brazil Summit 2013. (Propmark)

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE COMUNICAÇÃO PÚBLICA DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA

A 13ª edição da Conferência Internacional sobre Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (PCST, sigla em inglês) será realizada em Salvador, de 5 a 8 de maio de 2014, e terá como tema central a “Divulgação da Ciência para a inclusão social e o engajamento político”.

A conferência será organizada pela Rede PCST, pelo Museu da Vida, ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e pelo Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Universidade Estadual de Campinas (Labjor/Unicamp). É a primeira vez que o evento ocorre a América Latina.

A conferência pretende discutir como adotar estratégias mais inclusivas para estimular a sociedade no engajamento público pela ciência e tecnologia e criar novos modelos e práticas para a comunicação e a participação pública.

Os interessados em expor trabalhos têm até o dia 1º de setembro para enviá-los, respeitando uma das áreas: Divulgação científica para o empoderamento de cientistas e do público; Comunicando a ciência para os tomadores de decisão; Crenças, valores e cidadania científica; Conhecimento da comunidade local e contexto global; Novas tecnologias e novas práticas em divulgação da ciência ou Temas emergentes em ciência e sociedade. Todas as propostas devem ser submetidas em inglês, idioma oficial do evento. Detalhes:  http://www.pcst-2014.org 
 

AS MARCAS MAIS LEMBRADAS NO TO BRANDS 2013

A ABA, Associação Brasileira de Anunciantes, em parceria com a TopBrands Consultoria de Branding, realizou nos meses de julho e agosto mais uma edição da pesquisa CONFIANÇA E PRESTÍGIO DAS MARCAS BRASILEIRAS, que avalia a força das marcas com base na lembrança e fidelidade, em diversas categorias de produtos e serviços.

Os resultados detalhados são oferecidos para as empresas utilizarem na gestão de suas marcas e os principais tópicos serão apresentados durante o Fórum Internacional ABA Branding 2013, nos dias 27 e 28 de agosto.

“Esta é a décima edição da pesquisa que foi criada para estimular e incentivar a discussão sobre a gestão e evolução das marcas no mercado brasileiro”, afirma Marcos Machado, sócio-consultor da TopBrands.

A pesquisa foi realizada nas cidades de São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Brasília com uma amostra de 2020 entrevistados, divididos em cotas por sexo, idade e classe social. Foram avaliadas 15 categorias de produtos e serviços, permitindo, desta forma, comparações entre diferentes setores.

As categorias avaliadas foram: automóvel (por fabricante e modelo), bancos, televisores, operadora de telefonia fixa, operadora de telefonia móvel, planos de saúde, supermercados, medicamentos genéricos, sabonete íntimo, analgésicos, emissora de TV, emissora de rádio, jornais, revistas e portal de internet. A metodologia foi elaborada em conjunto com a Quest Inteligência de Mercado.

Além de avaliar a lembrança de marca, o estudo aborda confiança, satisfação e intenção de recompra. “Isto permite uma análise mais profunda da real força das marcas nestas categorias, indo além da simples leitura de Top of Mind”, explica Machado.

“O estudo permite, também, cruzamentos que fornecem análises das diferenças comportamentais por gênero, idade, classe social e regiões do país”, complementa.

Outra análise interessante que se obtém com a pesquisa é o Índice de Adesão da Marca, que permite analisar o grau de fidelidade às marcas com base na satisfação e intenção de recompra.

Os clientes/consumidores são classificados em quatro grupos: os defensores, que, além de consumir/utilizar, tendem a recomendar e defender a marca; os satisfeitos, que provavelmente voltarão a comprar, mas não necessariamente defendem a marca; os vulneráveis, que podem voltar ou não a comprar a marca; e os opositores, que não só não voltarão a comprar como tendem a criticar e a boicotar a marca. Com base nesta classificação foi criado um ranking com maior número de defensores, que deriva da fidelidade de cada marca.

Análises Por Categoria

Uma das análises mais interessantes é que na maioria das categorias, a marca Top of Mind não é a marca com maior número de defensores. Trata-se de uma observação muito relevante, já que “a força de uma marca não reside apenas na lembrança, mas sim na lembrança acompanhada de uma ressonância positiva”, como observa Marcos Machado, sócio-consultor da TopBrands.

Este é, por exemplo, o caso da TIM, que embora tenha sido a marca Top of Mind na categoria telefonia móvel é a marca com menos defensores entre as quatro grandes operadoras.

Uma categoria que novamente mereceu especial atenção em 2013, foi telefonia móvel, uma das mais competitivas do mercado. Em 2012 a ANATEL puniu algumas operadoras e somente VIVO escapou ilesa, não perdendo defensores nos resultados da pesquisa.

No entanto, em 2013, ao contrário do que se esperava, o cenário geral para as marcas de telefonia móvel foi de piora e não de recuperação. Muito embora a TIM tenha sido Top of Mind novamente em 2013, este resultado não deve ser comemorado: a marca, que já tinha perdido defensores em 2012, perdeu ainda mais defensores em 2013.

E VIVO, marca com mais defensores em 2013 também teve piora com relação a 2012. O cenário para OI e CLARO é de estabilidade, mas também ruim. Segundo Machado, “o caminho para as marcas de telefonia móvel se consolidarem como marca realmente fortes ainda é longo e todas parecem estar andando para trás, infelizmente”.

“Talvez seja o caso destas marcas reverem seus investimentos milionários em comunicação e se voltarem ao óbvio que é a melhoria dos serviços”, completa Machado. 

Outra categoria que merece atenção especial é a de bancos, que vem investindo muito em branding nos últimos anos. Itaú foi mais uma vez a marca Top of Mind. No entanto, a marca com mais defensores foi CAIXA, o que não deixa de ser surpreendente para uma empresa estatal, muitas vezes vistas com preconceito.

Para Machado, “os próprios executivos de Marketing nutrem certo preconceito contra as marcas e empresas estatais de modo que é interessante ver uma marca estatal se destacando”.  

Em automóveis, apesar da competição aumentar anualmente, as lideranças de VW (fabricante) e de GOL (modelo) continuam firmes em TOM. Segundo Ricardo Klein, sócio da TopBrands,  “o processo de construção de uma marca é longo e, quando bem feito, marcas fortes e tradicionais como Volkswagen e Gol conseguem manter seus territórios”.

 “Ao contrário do que ocorreu com Philco, Phillips e Toshiba, na categoria Televisores, que perderam força e relevância junto aos consumidores e foram deixadas para trás por marcas como L&G e SAMSUNG”, completa Klein.

Em supermercados, Extra aumentou seu índice de TOM, mas as marcas com mais defensores são as regionais Big e Zaffari.

A pesquisa revela ainda que a definição dos termos da internet ainda é confusa para as pessoas. Google, que em sua essência é um buscador, é citado como o portal mais lembrado e com maior número de defensores. E o mais curioso é que o número de pessoas que não lembra de nenhum portal ainda é superior ao de qualquer marca, incluindo Google.

“Os resultados reforçam a força da marca Google, ao mesmo tempo em que revelam que a Internet ainda é um terreno a ser conquistado pelas marcas.”, afirma Machado.   

Top of Mind

Primeira marca mencionada pelo respondente em cada categoria.

Categoria (Nacional)
Índice de Top of Mind
%
 
Banco
Itaú
29
Supermercados
Extra
23
Plano de Saúde
Unimed
27
Operadora Telefonia Móvel
Tim
29
Operadora Telefonia Fixa DDD
Oi
37
Automóvel - Fabricante
VW
29
Automóvel - Modelo
Gol
15
Aparelho de TV
Samsung
27
Analgésico
Dorflex
23
Fabric. Medicamento Genérico
Não sabe/Não Lembra
62
Fabric. Medicamento Genérico
Medley
22
Sabonete Íntimo
Não sabe/Não Lembra
43
Sabonete Íntimo
Dermacyd
20
Portal de Internet
Não sabe/Não Lembra
30
Portal de Internet
Google
20
Revistas
Veja
44
Emissora de TV (Aberta)
Globo/Rede Globo
60

Índice de Adesão da Marca 

Cada entrevistado foi avaliado no grau de satisfação e intenção de recompra, através de escalas de cinco pontos. 

O Índice de Adesão foi calculado multiplicando-se as duas avaliações. Os entrevistados que ficaram na faixa de 1 a 5 pontos foram classificados como Opositores, de 6 a 10 pontos como Vulneráveis, de 11 a 19 pontos como Satisfeitos e de 20 a 25 pontos como Defensores.

O cálculo para se chegar a este índice é feito da seguinte forma: tanto para grau de satisfação, quanto para intenção de recompra, o consumidor atribui uma nota de 1 (pior) a 5 (melhor) e as duas notas são multiplicadas para se obter o resultado de 1 a 25.

Por exemplo: grau de satisfação = 4; intenção de recompra = 4; resultado = 16. Este consumidor está classificado como satisfeito. 

Categoria
Marca c/+ Defensores
%
 
Banco
Caixa
62
Supermercados
Big/Zaffari
65
Plano de Saúde
Bradesco Saúde
47
Operadora Telefonia Móvel
Vivo
39
Operadora Telefonia Fixa DDD
GVT
36
Automóvel - Fabricante
VW
60
Aparelho TV
Samsung/Sony
71
Analgésico
Dorflex/Tylenol
73
Fabric. Medicamento Genérico
Medley
60
Sabonete Íntimo
Dermacyd
79
Portal de Internet
Google
77
Revistas
Superinteressante
69
Emissora de TV (Aberta)
Bandeirantes
65
Jornal
O Comércio
69
Emissora de Rádio
Globo
67

Índice de Confiança na Categoria

Foi feita também uma avaliação do grau de confiança na categoria como um todo, independente de marca, mas que de certa forma reflete a confiança nas marcas que compoem cada categoria. Interessante notar a posição de destaque que Rádio ocupa entre os meios de comunicação, assim como a posição um tanto desconfortável de operadoras de telefonia móvel e operadoras de DDD. Já os portais de internet se aproximam das emissoras de TV.

 

 

Categoria
Percentual de Confiança (%)
Aparelho de TV
89
Sabonete Íntimo
88
Automóvel - Fabricante
87
Analgésico
87
Emissora de Rádio
86
Banco
84
Fabric. Remédio Genérico
83
Portal de Internet
82
Emissora de TV (Aberta)
82
Supermercados
81
Jornal
81
Revistas
80
Plano de Saúde
79
Operadora telefonia móvel
73
Operadora telefonia fixa DDD
71

Fidelidade Geral às Marcas

Este ano a pesquisa mensurou a fidelidade geral dos consumidores às suas marcas preferidas. Segundo o levantamento 84% das pessoas mantiveram-se fieis às suas marcas preferidas nos últimos 12 meses. Este índice cai para 80% no Rio e sobe para 91% e Porto Alegre, dado curioso, já que muitas vezes os gaúchos são considerados muito críticos pelos demais brasileiros.

Já as principais razões de troca de marcas são pela indicação de amigos (29%) e preço (23%), um golpe naqueles profissionais que julgam ser preço o principal fator de mudança de marcas.

No caso dos jovens (14/19 anos) a importância da indicação de amigos sobe para 36%, o que deixa claro o caminho a ser percorrido por marcas que querem crescer. “Marcas que têm consumidores jovens e com atividade digital podem usar a internet para propagar boas  experiências  e conquistarem novos consumidores”, afirma Marcos Machado, da TopBrands.

Sustentabilidade e as Marcas

Este ano a pesquisa levantou também a credibilidade que as pessoas tem no apelo sustentável que algumas marcas passaram a adotar. Segundo os dados, somente 32% acreditam que as empresas e marcas praticam o que pregam no que diz respeito às práticas sustentáveis. Este dado é ainda pior entre os jovens (14/19 anos) em que só 26% acreditam. Ou seja, “parece que as marcas estão longe de transformarem o discurso sustentável em imagem real”, afirma Ricardo Klein, da TopBrands.

Grau de Atividade Social na Internet

Pela terceira vez foi realizada a avaliação do grau de atividade social dos consumidores na internet. Os clientes/consumidores foram classificados em quatro grupos: os produtores de conteúdo (18%), que, acessam as redes, produzem e propagam conteúdo; os compartilhadores (51%), que não produzem, mas propagam conteúdo nas redes; os usuários espectadores nas redes sociais (7%), que apenas acessam as redes sociais, os não usuários de redes sociais (2%), que tendem usar internet muito pouco e os não usuários de internet (21%). 

Nota-se, portanto, que 69% dos clientes/consumidores têm alto grau de atividade na internet, sendo produtores de conteúdo (18%) ou compartilhadores (51%). Fazendo-se uma análise por faixa etária percebe-se que este percentual é de 40% na geração baby boomers (nascidos de 45 a 59) e chega a expressivos 91% na geração Z (nascidos de 92 a 99).

Interessante apontar que os baby boomers, com alto grau de atividade na internet, que agora são 41%, eram apenas 31% um ano atrás, e 23% em 2011. Segundo Machado, “a oportunidade para as marcas na internet está justamente nas pessoas maduras, que ainda estão entrando na rede, aprendendo a navegar e que tem alto potencial de consumo”. “Estará sendo míope quem só olhar para o jovem na internet”, completa Machado. 

O quadro a seguir apresenta as marcas que, em cada categoria, tem o maior percentual de consumidores com alto grau de atividade na internet. Esta análise é muito importante, já que é forte a tendência de as marcas cada vez mais terem sua imagem fortemente afetada por aquilo que se propaga nas redes sociais.

Segundo Marcos Machado da TopBrands, “esta propagação pode vir para o bem ou para o mau da marca e por isto, marcas que têm mais defensores e cliente/consumidores com maior grau de atividade na internet, têm uma forte vantagem competitiva”.

Categoria
Marca
%
Banco
Banco do Brasil
78
Supermercado
Zaffari
84
Plano de Saúde
Bradesco Saúde
82
Operadora Telefonia Móvel
Tim
76
Operadora Tefonia Fixa DDD
GVT
84
Automóvel - Fabricante
Renault
90
Aparelho TV
Samsung
78
Analgésico
Tylenol
80
Fabric. Medicamento Genérico
EMS
74
Sabonete Íntimo
Dermacyd
82
Portal de Internet
Globo.com/Terra
91
Revistas
Superinteressante
85
Emissora de TV (Aberta)
Record
67
Jornal
Estado de São Paulo
82
Emissora de Rádio
Jovem Pan
87

 (Redação Adnews)

 

MERCADO DEBATE MARKETING DE EMBOSCADA

O chamado “Ambush Marketing” ou marketing de emboscada voltou à pauta durante o 33º Congresso Internacional da Propriedade Intelectual, realizado pela Associação Brasileira de Propriedade Intelectual no Rio de Janeiro, na semana passada.

 

Foram mais de 30 seminários, cobrindo diversos temas, e mais uma oportunidade para Vicente Rosenfeld, consultor de proteção às marcas da Fifa, explicar os “do’s e don’ts” relativos ao marketing de emboscada em eventos como a Copa do Mundo de 2014. “É um tema tão apaixonante quanto polêmico”, disse Rogério Luiz Guidugli Varga, gerente jurídico da Volkswagen do Brasil, convidado a moderar o painel.

 

Rosenfeld discorreu sobre os direitos da Fifa sobre as marcas relativas à Copa e a necessária preservação dos direitos dos patrocinadores como uma maneira de não deixar que seus investimentos percam o valor, uma vez que são de fato as verbas dos patrocinadores que mantêm a entidade esportiva. 

 

“A Fifa pede o fair play: o jogo limpo dentro do campo e fora dele”, disse Rosenfeld, para uma plateia de advogados contratados, em muitos casos, por empresas não patrocinadoras que desejam associar sua marca ao futebol sem ferir os direitos dos patrocinadores oficiais.

 

Embora Rosenfeld tenha relatado pelo menos 618 casos de marketing de emboscada desde 2010 – e cerca de 400 no país –, na Copa das Confederações não houve casos relevantes, e um dos motivos foi a onda de manifestações que tomou conta do país, inibindo ações dos anunciantes.

 

“A experiência da Copa das Confederações não foi vivida e sentida em sua plenitude, ficou a impressão de ter sido um teste, um ensaio”, disse Manuela Correa Botelho Colombo, especialista no assunto e coordenadora jurídica da AlmapBBDO.

 

Novo tipo

 

A advogada sênior da Rede Globo, Regina Sampaio, indicou que desde janeiro nasceu um novo tipo de marketing: o das manifestações. “Não há emboscada, mas espontaneidade. E as marcas são usadas pelas pessoas livremente.

 

Algumas inclusive tiraram proveito da oportunidade. Sem fazer qualquer ação específica, a marca Fiat, por exemplo, teve 86% de identificação com a Copa das Confederações sem ter investido um centavo em patrocínios. Não tenho dúvida de que isso pode se repetir durante a Copa do Mundo de 2014”, concluiu.

 

Manuela, por sua vez, não acredita nas manifestações como uma forma de marketing. “As manifestações, em si, foram uma forma legítima (quando não violentas) de expressão dos anseios da população, ainda que de forma desordenada.

 

A partir das manifestações, criou-se um cenário oportuno para algumas empresas mostrarem algum tipo de engajamento ou mesmo de alinhamento com os gritos do povo.

 

Como em qualquer outra situação, empresas ou organizações precisam estar sempre antenadas ao que está acontecendo para criar e desenvolver ações de impacto ou que tenham significado para a população”, disse a advogada, que apresentou no evento uma série de exemplos de ações de clientes não patrocinadores da Copa – como O Boticário, Havaianas, Visa, Pepsi, Lojas Marisa e Volkswagen – que relacionaram suas marcas ao esporte sem ferir adversidades. Também levou alguns casos clássicos internacionais – de Nike, por exemplo – em que não houve transgressão.

 

“Creio que esta é a primeira vez que uma agência de publicidade fala em um congresso como esses. É importante, porque é delas que saem as grandes ideias e há uma constante preocupação com o marketing de emboscada. É importante conhecer os limites, muitas vezes tênues”, pontuou Manuela.

 

O que ficou claro é que, depois da ascensão das redes sociais, o controle do chamado ambush marketing ficou mais complicado. Há uma tensão permanente entre os direitos dos organizadores e a liberdade de comunicação e expressão, destacou Paulo Parente, sócio do escritório especializado em marcas e patentes Di Blasi Parente & Associados.

 

É fato: o marketing de emboscada ganhou sofisticação e sutileza com a ajuda das redes sociais. Há sites especializados, que ensinam como realizá-lo. “Não há mais discurso de casualidade. Hoje as ações são cuidadosamente planejadas, é quase uma arte”, afirmou, dando o exemplo da Fiat, que colocou um automóvel de sua marca estacionado em frente à sede da Volkswagen no momento em que o Google Maps registrava o local. (Propmark)

NOVA LEI DA PAGA DEVE INJETAR 400 MILHÕES NO MERCADO DE PRODUTORAS

A partir de setembro, os canais de TV por assinatura deverão exibir em sua programação semanal, e no horário nobre, pelo menos três horas e meia de conteúdo elaborado por produtoras instaladas no País.

 

Esse tempo começou com pouco mais de uma hora, cresceu gradativamente à medida que a Lei 12.485/11, conhecida como Nova Lei do Audiovisual foi sendo colocada em prática, e seguindo o cronograma estabelecido, chegará ao seu apogeu no próximo mês. 

 

"A Lei obriga os canais de TV paga a exibirem conteúdo nacional em sua programação. E para que tenha esse conteúdo, a Ancine,  Agência Nacional do Cinema, irá repassar tudo o que ela arrecada com um tributo CONDECINE, a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional, que hoje pode chegar a R$ 400 milhões de reais ano, para fomentar a produção audiovisual, beneficiando empresas de todos os portes", explica o advogado Brasil do Pinhal Pereira Salomão, membro da Academia Brasileira de Direito Tributário e do Instituto Brasileiro de Direito Tributário da Faculdade de Direito da USP.

 

Segundo a Ancine, esse é o volume de recursos adicional que deverá ser gerado para o setor de audiovisual, valor 150% maior quando comparado ao montante disponível antes das novas regras.

 

A Lei 12.485 "abre oportunidades de crescimento para diferentes segmentos do mercado: para as produtoras, porque haverá demanda por 1.070 horas anuais de conteúdos nacionais e independentes inéditos; para as programadoras brasileiras, já que a lei induz o aumento da demanda por novos canais brasileiros de espaço qualificado; e para as programadoras estrangeiras, que terão uma proximidade maior do público brasileiro", afirma a Ancine, para quem a lei também amplia a oferta do serviço e estimula a diminuição do preço final aos assinantes, estimados em mais de 13 milhões no País.

 

Investimento com retorno garantido

 

Conforme explica o sócio-fundador do Brasil Salomão e Matthes Advocacia, a nova lei é tão importante para o contexto sociocultural brasileiro como a Lei nº 8685/93 - Lei de Fomento a projetos de média e longa metragens, comerciais ou não, de produtoras independentes.

 

 A principal característica desta Lei é que ela incentiva a pessoa física e a pessoa jurídica a destinar parte do Imposto de Renda para projetos de audiovisual direcionados ao cinema, o que vem incrementando a produção nacional nos últimos anos.

 

"A pessoa jurídica pode destinar até 3% do Imposto de Renda e a pessoa física, até 6%. O abatimento é de 100% do valor Investido até esses limites e permite participação nos resultados do filme. Em outras palavras, retorno financeiro do projeto que foi apoiado", explica o advogado Brasil Salomão.  

Para o especialista, a principal vantagem de destinar parte do Imposto de Renda para projetos cinematográficos e culturais no geral, ou mesmo vinculados às áreas sociais e esportivas, é ajudar instituições sérias próximas da empresa ou da pessoa física e saber para onde está indo esse recurso.

 

 "Depois vem a associação da marca da empresa a um projeto cultural, social e esportivo. Cotas de ingresso, retorno financeiro, em se tratando da Lei do Audiovisual, que é a única que permite retorno financeiro,  que está condicionado a quantidade de cotas que o cliente adquiri. Quanto maior o número de cotas, maior será o seu retorno." 

 

Filmes como Olga, Dois Filhos de Francisco e Tropa de Elite, chegaram a dar um retorno de mais de 50% sobre o valor investido, diz o advogado.

 

 "Se considerarmos o que o governo federal garante, só pelo fato de usar a Lei,  que é de 25% de economia, que pra mim é como se fosse retorno financeiro, já podemos fazer um parâmetro com as principais aplicações existentes do mercado, pois, conforme for feita a contabilização e a destinação ao projeto, esse retorno de 25%, pode acontecer em 30 dias.

 

Os dividendos do projeto entram como um ganho a mais que também chega a ser pago no prazo máximo de 60 dias." Brasil Salomão calcula que, em 2012, entre as diversas leis (federal, estaduais e municipais) de incentivo sociocultural, foram utilizados mais de R$ 4 bilhões. (Redação Adnews)

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