Nessa sequência aparecem AlmapBBDO, em segundo (R$ 2,43 bi); WMcCann, em terceiro (R$ 2,26 bi); Ogilvy, em quarto (R$ 2,23 bi); e Borghi/Lowe, em quinto (R$ 1,82 bi). Completam o top 10 JWT (R$ 1,62 bi), DM9DDB (R$ 1,47 bi), Giovanni+Draftfcb (R$ 1,43 bi), F/Nazca S&S (R$ 1,37 bi) e AFrica (R$ 1,36 bi), nessa ordem. O grupo das dez mais bem colocadas teve apenas uma modificação em comparação ao de agosto: a WMcCann assumindo a terceira posição no lugar da Ogilvy, agora em quarto.
Da parte intermediária ao fim da tabela, poucas agências mudaram de
posição durante o último mês mensurado pelo Ibope. A maior subida foi da
AgênciaClick, da 29ª posição para a 27ª, atingindo faturamento de R$ 501,6
milhões, enquanto a maior queda foi da Fischer & Friends, da 21ª para a 24ª
posição, faturando R$ 606,9 milhões entre janeiro e setembro.
É possível destacar, analisando alguns dados do ranking, a evolução
geral do mercado nos últimos dois anos. Em 2010, apenas 10 agências chegaram ao
fim de setembro superando o faturamento de R$ 1 bilhão. Em 2012, o número de
operações que supera esse valor pulou para 16. A Y&R, líder nos dois
períodos, havia faturado R$ 3,650 bilhões de janeiro a setembro de 2010 — R$
1,235 bi a menos que no mesmo intervalo deste ano.
O ranking anual do Ibope foi fechado em 2011 com a mesma Y&R na
liderança, faturando R$ 6,166 bilhões. Durante os 12 meses do ano passado, as
10 agências mais bem colocadas da lista faturaram R$ 25,8 bilhões. O número é
apenas R$ 4,9 bilhões superior que o faturamento das 10 melhores posicionadas
com três meses a menos — as quais somam R$ 20,9 bi até setembro —, revelando
que, durante os três últimos meses do ano, época que recebe larga verba de
marketing para acontecimentos como Natal e início do verão, não será tarefa
difícil confirmar o mercado de agências brasileiras com faturamento superior ao
do ano passado. Vale lembrar que o ranking do Ibope baseia-se em valores brutos
e não considera os descontos praticados pelos veículos. (Propmark)
TORCEDORES podem ser enterrados no caixão do time
DELES
Uma funerária na cidade resolveu fazercaixões
com a estampa de alguns dos
times mais populares entre os vivos. Agora, cruzeirenses, palmeirenses e
corintianos podem levar seu amor ao time para a outra vida.
José Antônio Pedroza dos Santos, dono da funerária, disse que a ideia veio do filho dele, o estudante Dener Ribeiro dos Santos.
Ele é palmeirense desde pequeno e pediu para o pai realizar este último desejo. “Sempre tive isso na cabeça!” , disse Dener. O pai completou: “Como pai, eu me senti na obrigação de realizar o desejo do meu filho, né?”, disse ele, que aliás, também é palmeirense.
Cada caixão, com todo o serviço prestado pela funerária, custa R$ 4,500.00. No roteiro do velório, podem ser incluídas camisa, faixa, bandeira e chapéu do clube preferido, de acordo com a vontade do futuro torcedor falecido.
Até o momento, nenhum caixão com símbolo do time
foi vendido, mas um cruzeirense pode ser o primeiro cliente. Luiz
Augusto Barreto, frentista,
experimentou como seria o tal velório à caráter e parece ter gostado da ideia.
Já deixou o dono da funerária avisado e garantiu o dele. “Eu estou com o
Cruzeirão e vou estar cuidando dele lá de cima também”, completou, em sua
última declaração ao time.(Promoview)
RIO 2016 QUER CERVEJA E ALIMENTOS
Os Jogos Olímpicos Rio 2016 estão à
procura de patrocinadores para as áreas de cerveja e alimentos embalados. O
Comitê Organizador do evento abriu o processo de seleção para a captação de
marcas interessadas em se vincularem à competição no nível 2 (apoiador
oficial). A escolha leva em conta as empresas nacionais com “grande
capacidade de distribuição”, segundo comunicado oficial do comitê. As duas empresas
selecionadas se juntarão a Ernst & Young Terco no rol de apoiadores nível
2.
Coca-Cola, Atos, Dow, GE, McDonald’s, Omega, Panasonic, Procter &
Gamble, Samsung e Visa são parceiros de longa data do Comitê Olímpico
Internacional, enquanto Bradesco, Bradesco Seguros, Claro, Embratel e Nissan
são patrocinadores em nível 1. Para a Copa do Mundo de 2014, que também
será realizada no Brasil, os parceiros do evento no relativo a cerveja e
alimentos embalados são Ambev e Seara, respectivamente.(Propmark)
ABSOLUT, BREVE COM FOTO NA
GARRAFA
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Visionário, o fotógrafo e
artista suecoJohan Renk,
fotografou a atriz e modelo Lydia Hearst,
em diferentes “personalidades”. Três desses personagens, chamados de Cartes,
Trojan e Dimitty, foram escolhidos para ilustrar a natureza multifacetada de
cada garrafa.
Absolut Exposure vai ser lançada mundialmente em janeiro de 2013, acompanhada de uma campanha poderosa e inovadora de marketing promocional em todas as mídias disponíveis, incluindo os espaços físicos da marca.(Promoview)
A
TRANSFORMAÇÃO DA OPINIÃO OPÚBLICA NO BRASIL
As mudanças na forma como os brasileiros enxergam o país, as transformações econômicas, comportamentais e de como a opinião pública lida com assuntos polêmicos serviram de tema para a exposição “Opinião – Como os brasileiros veem o Brasil”, realizada pelo Ibope em parceria com a entidade Catavento Cultural e Educacional. A mostra reúne dados coletados nos 70 anos de atuação do grupo por meio das pesquisas de opinião, que datam de 1942, quando o Ibope foi fundado.
A linguagem e o desenho da mostra foram feitos pelo experiente arquiteto de museus Marcello Dantas, responsável por projetos como o Museu da Língua Portuguesa, Museo del Caribe, Museu do Homem Americano, Museu das Minas e do Metal e Museu das Comunicações. A mostra será aberta para visitação até 18 de novembro.
Os visitantes poderão conhecer as transformações no consumo, no perfil da audiência e no comportamento por meio de painéis explicativos, ver de perto objetivos antigos que já foram sonho de consumo e ouvir depoimentos de pesquisadores sobre situações curiosas que enfrentaram em campo. “Há uma lenda de que ninguém nunca viu um pesquisador do Ibope. Queríamos trazer a experiência dos entrevistadores e mostrar que eles de fato existem, além de contar as respostas para perguntas que ninguém faria”, explica Dantas, responsável por materializar o projeto.
Também conhecerão a evolução dos métodos de medição de audiência no país e os aparelhos peoplemeters (medidores) que já passaram pelos domicílios brasileiros. Além disso, um robô vai mostrar, em tempo real, como é a atual tecnologia de coleta e reporte dos dados de audiência.
Já na ala que simula um supermercado, o visitante vai encontrar nas prateleiras os produtos mais populares no país nos últimos 70 anos.
Os maiores sucessos da televisão brasileira também serão relembrados. Televisores vão mostrar os programas que registraram grande audiência, como coberturas jornalísticas, conquistas esportivas, novelas, entre outros. Uma jukebox vai tocar as dez músicas mais ouvidas pelos brasileiros em cada ano, entre 1942 e 2012. O visitante seleciona um mês e um ano e escuta a canção mais tocada nas rádios naquela época, de artistas como Dorival Caymmi, Luiz Gonzaga e Nara Leão, além de gêneros como bossa nova, samba-canção e rock.
Na seção Pitacos será exibida a evolução das opiniões dos brasileiros sobre questões polêmicas ao longo dos anos, como reforma agrária, alimentos transgênicos, aborto e homossexualismo. “A exposição reconstitui a direção da sociedade. Pega diferentes elementos e constrói uma trajetória, às vezes polêmica, mas reveladora. É um exame de sangue profundo da nossa sociedade”, avalia Dantas.
Com a exposição, o Ibope mostra a opinião pública como uma entidade abstrata, que determina os rumos do país, e aponta a pesquisa como o melhor mecanismo para medir suas mudanças. “É uma forma de agradecer ao país por esses 70 anos. Não é fácil estar tanto tempo no mercado”, afirma Carlos Montenegro, presidente do instituto. (Propmark)
TENDÊNCIAS DO MERCADO
Dentro desse espectro, o instituto chegou a diversos cenários. O
primeiro deles, o crescimento da população. “O Brasil é o quinto país mais
populoso do mundo, mas muito em breve, questão de pouco mais de 10 anos, vamos
parar de crescer”, afirmou, se referindo à pirâmide etária do país, que caminha
para uma terceira idade consistente, como já ocorre nos países mais
desenvolvidos. “Com isso teremos que ter serviços, públicos e privados,
direcionados especialmente à população idosa;. Temos que olhar para a Europa e
ver como os países do continente tem lidado com essa faixa de público, e ver
também os problemas que surgiram por lá, para não se repetir aqui. Fora isso,
teremos cada vez mais mulheres, menos conservadoras e mais independente, que
trazem consigo outra série de valores que as empresas terão que detectar”.
Mais mulheres e população mais idosa refletem também na taxa de
fecundidade. Em 2008, o cenário apontava 1,85 filho por família. Dois anos
depois a média caiu para 1,5 filho. “Isso significa moradias menores,
embalagens menores, produtos feitos sob medida para o tamanho da família
brasileira”, ressaltou Laure. A executiva chamou atenção ainda para o nível de
instrução, que está tendo uma melhora qualitativa e também quantitativa, com
pessoas dedicando mais tempo ao estudo. Que traz consumidores mais preparados e
exigentes ao mercado.
O número de negros também já é maior do que o dos brancos. E a
religiosidade está cada vez mais definida, com a população evangélica
crescendo. Outras minorias, como os homossexuais, já são mais visíveis. As
pessoas tem menos medo de assumir condições que até anos atrás eram alvo de um
preconceito muito maior. “Sem falar na Classe C, cujo crescimento é debatido há
um bom tempo. Hoje temos 54% da população nessa faixa social, um crescimento de
20 pontos percentuais em apenas duas décadas. Somando com a B, temos cerca de
80% da população”, constata Laure, explicando os motivos para o boom das duas
classes: fim da inflação exorbitante, controle da taxa de juros, explosão total
do crédito e alongamento no prazo de pagamento. “E éé algo que está longe do
fim. Hoje, o crédito representa 50% de nosso PIB. Há muito o que crescer,
ainda”.
Por outro lado, Laure diz que temos um país muito caro hoje. “Estamos
apenas atrás de Suíça, Noruega e Suécia”. O que não impede a explosão de compra
de bens como computadores, celulares, microondas, DVDs, TVs de plasma e LCD e
acesso à internet e TV por assinatura. Em compensação, o volume de venda de
rádios e o “luxo” de ter uma empregada mensalista em casa diminuiu
consideravelmente.
Saindo dos bens e indo para aspectos emocionais, a família ainda é o valor mais relevante para o brasileiro. Mas qualidade de vida e saudabilidade são dois aspectos muito cobrados hoje em dia. “Qualidade de vida significa ter prazer naquilo que se faz, seja no trabalho, no lazer, no ato de comprar – e este último aspecto é bem observado na Classe C E saudabilidade vem ocupando a mente do brasileiro. Significa tanto ter uma alimentação saudável e focar nas atividades físicas, como também a preocupação com a estética, a beleza”, explicou Laure, mostrando, como exemplo, a revista Veja, que em 2011 dedicou mais de seis capas ao assunto, fora reportagens relevantes que abordaram saúde, atividade física e a indústria de cosmético, uma das que mais crescem no Brasil. “E todos esses aspectos vem acompanhado de um país que recentemente ultrapassou a Inglaterra e se tornou a sexta maior economia do mundo. Que em 2015 deve estar em quinto, à frente do Japão. E, em 2050, entre as quatro maiores economias”, ressaltou, lembrando que os países emergentes representam hoje 45% do PIB mundial. “E os quatro países do Bric, 20%”.
O índice de otimismo do brasileiro também dobrou nos últimos 20 anos.
Cerca de 75% da população se diz feliz, contra poucos mais de 40% da média
mundial. Porém, muitos problemas persistem: desigualdade social, problemas de
educação, transporte e segurança, vulnerabilidade ética, agências reguladores
ineficientes, impostos excessivos e uma sustentabilidade que ainda não
aconteceu como deveria. “Mais de 50% dos municípios brasileiros ainda não tem
tratamento de esgoto, e temos 16 milhões de pessoas em estado de extrema
pobreza. São dois ‘Brasis’ totalmente diferentes”, oncluiu a executiva.
O cenário traçado pelo Ibope traz conclusões como que as empresas devem
estar atentas a públicos diferentes. “Com mais mulheres tomando decisões
importante no dia-a-dia, mais companhias devem olhar para o público feminino. E
quando eu digo mais companhias, falo de setores como o automobilístico e
financeiro, que nunca olharam para elas. A população é mais velha também, temos
que adequar produtos a um público que não consome a mesma coisa do que os
jovens. E, como disse antes, temos que personalizar marcas e serviços à medida
que a população irá diminuir e as famílias são menores”, explicou Laure.
A executiva também diz que as marcas devem estar mais preocupadas com o
poder do atual consumidor. “Redes sociais não são mais tendência, mas sim
realidade. Hoje a conversa entre empresa e consumidor é uma via de mão dupla.
Ele está mais exigente, reclama publicamente, vai ao Procon. A pesquisa na web
é hoje a principal consulta pré-compra. E em 2015 teremos 110 milhões de
internautas”. Laure finalizou sua apresentação apontando as 10 tendências
observadas pelo Ibope: bem estar; espiritualidade, até mais relevante do
que a própria religiosidade; competitividade; conveniência, um estilo urbano de
ser; customização de produtos e serviços; produtos de maior qualidade e mais
seguros, com padrões mais rígidos; responsabilidade social e ambiental;
alimentação vista sob um novo ângulo; vendas multicanais; e liberdade, de
mobilidade e conectividade. (Propmark)