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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

DEU A LOUCA NO MARKETING


 Tirei uns dias para ler textos sobre o Marketing. Li uns livros, algumas aulas antigas, zapeei pelo mundo virtual por blogs e sites e cheguei à conclusão de que “deu ruim” – como diz o Ronan, meu filho, estudante de Comunicação e redator, como eu.
Desde as Universidades, onde os alunos (mal) formados em Marketing caem no mercado – em especial nos clientes (ai, que medo!), com um discurso démodé dos tais “P”, quando os “C”, esses sim, talvez, digo talvez, hoje em dia, façam algum sentido – entabulam discursos inócuos, intimidam-se e perseguem qualquer um (colega, fornecedor, profissional de Comunicação de Agência etc.) que questione sua “competência” com posições mais claras, mais reais, longe do que dizem as “bíblias“ de Marketing e os professores fajutos.
Fazem qualquer coisa, ética ou não, para manter posição, já que os “caras” de compras e suprimentos já mandam neles mesmo.
Na frase de um anônimo, que retirei do texto de Donizeti A. De Paula, executivo de Marketing, professor e jornalista “Há cinco tipos de empresas: as que fazem as coisas acontecerem; as que acham que podem fazer as coisas acontecerem; as que observam as coisas acontecerem; as que admiram o que aconteceu e as que não sabem que algo tenha acontecido”, me veio a inspiração para esse texto.
Onde está a PRAÇA, no sentido físico que lhe deram em essência, se o meio digital existe? Como fundar no PREÇO a ideia da competitividade que hoje está mais forte na marca? Onde está o PRODUTO, em sua essência de valor, num mundo de consumidores que buscam muito mais que tê-lo ou usá-lo?
Por fim, restou a PROMOÇÃO. Essa talvez tenha resistido e tomado forma na amplitude que ganhou o marketing promocional, mas, mesmo assim, não rola a ideia idiota do “compre 2 e leve 3”, “compre um vaso e ganhe a flor” ou “Não perdam!” (sic), como já vi por aí.
Os “C”s de Mac Carthy possivelmente ainda tenham sentido (Consumers Wants and needs, Cost To Satisfy, Convenience to buy, Communication) e bem podem ser definidos num paralelo de “P”s e “C”s assim: os desejos, aspirações e necessidades do consumidor/produto; o custo equivalente ao valor intangível do produto que satisfaça o consumidor/preço; a conveniência e facilidade para a compra/praça, e, por fim, a forma de comunicá-la face-to-face/promoção.
Academicismo legal para fomentar conteúdo e formação. Letal e fatal para se levar como discurso pronto para reuniões, para a empresa, e, por fim, para o mercado. Porque para fazer com que as coisas aconteçam na sua empresa tem-se que ser original, tem-se que inovar; os achistas normalmente conhecem os “P” e ficam neles; os observadores são os covardes que esperam para ver se alguém faz ou traz alguma coisa que dá certo, e são elogiados pelos chefes, para dizer o famoso “fui eu”; os que trazem para as reuniões coisas geniais que os outros fizeram, admirado delas, sem tentar fazer algo que as supere, são os incompetentes; e os que não sabem o que aconteceu são os intelectuais de plantão, aqueles que sempre discursam com base em algo que fizeram há anos e tentam viver do currículo, são os covardes que usam os outros, donos dos pequenos poderes.
Você conhece essas empresas e esses profissionais? Seu cliente se insere num desses quadros? Você se viu por aí? Sem problema. Tudo pode mudar se você entender que o Marketing não tem p, c, r, z, letra nenhuma a defini-lo. Melhor, tem duas: o G e o V.
Porque Marketing se faz no dia a dia, na percepção das pessoas, nas ruas, nas praças, na internet, na TV, em casa, nas conversas de bar, e, claro, nas Universidades, onde a construção do conhecimento é o que vige, e não os tablets ou festas.
Marketing é gente. Marketing é vida. E isso não tem preço, mas tem valor, é produto imperecível, que em qualquer praça faz sucesso porque promove a relação que move o nosso mundo. Esse mercado é nosso! (Tony Coelho NO Promoview)

CONSELHOS
Bryan Dyson disse, ao deixar o cargo de Presidente da Coca Cola:
 “Imagine a vida como um jogo em que você esteja fazendo malabarismos com cinco bolas no ar.
Estas bolas representam: seu Trabalho, sua Família, sua Saúde, seus Amigos e sua Vida Espiritual, e você terá de mantê-las todas no ar.
Logo você vai perceber que o Trabalho é como uma bola de borracha. Se soltá-la, ela rebate e volta.

Mas as outras quatro bolas: Família, Saúde, Amigos e Espírito, são frágeis como vidros. Se você soltar qualquer uma destas, ela ficará irremediavelmente lascada, marcada, com arranhões, ou mesmo quebradas, vale dizer, nunca mais será a mesma.

Deve entender isto: tem que apreciar e esforçar para conseguir cuidar do mais valioso.

Trabalhe eficientemente no horário regular do escritório e deixe o trabalho no horário.

Gaste o tempo requerido à tua família e aos seus amigos.
Faça exercício, coma e descanse adequadamente. E, sobretudo... Cresça na sua vida interior, no espiritual, que é o mais transcendental, porque é eterno. Shakespeare dizia: ‘Sempre me sinto feliz, sabes por quê? Porque não espero nada de ninguém. Esperar sempre dói’.

Os problemas não são eternos, sempre têm solução. O único que não se resolve é a morte. A vida é curta, por isso, ame-a!

Viva intensamente e recorde:

            Antes de falar... Escute!
            Antes de escrever... Pense!
            Antes de criticar... Examine!
            Antes de ferir... Sente!
            Antes de orar... Perdoe!
            Antes de gastar... Ganhe! (Muito importante)
            Antes de render... Tente de novo!
            ANTES DE MORRER... VIVA!

LIVROS & REVISTAS
. Enciclopédia reúne biografias de grandes nomes do radialismo brasileiro - As jornalistas e professoras Nair Prata e Maria Cláudia Santos reuniram em um livro as biografias, com fotos, dos 230 mais importantes radialistas esportivos, de todos os estados brasileiros. A Enciclopédia do Rádio Esportivo Brasileiro resulta de uma investigação coletiva do Grupo de Pesquisa Rádio e Mídia Sonora da Intercom. Publicado pela Editora Insular (http://www.insular.com.br/), o livro, que conta com a colaboração de 119 autores, será lançado durante o 35º Congresso da Intercom. A obra apresenta o cenário esportivo radiofônico do país.
. Livro sobre a história do rádio será lançado no Congresso Nacional - Durante o 35º Congresso Nacional da Intercom, que ocorrerá entre 3 e 7 de setembro na Unifor, em Fortaleza, o professor Luiz Maranhão, integrante do Grupo de Pesquisa de Mídia Sonora da Intercom, fará o lançamento do seu novo livro, intitulado de Raízes do Rádio.
. Livro discute a Comunicação no contexto organizacional –  O livro Comunicação no contexto organizacional: aspectos teóricos-conceituais  é o resultado de estudos do Grupo de Pesquisa Comunicação no Contexto Organizacional, do programa da Pontifícia Universidade Católica – PUC Minas. O livro é organizado pelas professoras Ivone de Lourdes Oliveira e Fábia Pereira Lima.
A obra é destinada a estudantes, professores e profissionais de Comunicação Organizacional e Relações Públicas e conta com vasto embasamento teórico, apresentando uma linguagem acessível para abordar a Comunicação nas organizações e facilitar a compreensão dos processos comunicativos neste espaço.
Editado pela Difusão Editora, em parceria com a Editora Senac Rio, o livro tem prefácio da vice-presidente do Conselho Curador da Intercom, a professora Margarida Kunsh.
. O PT o Mensalão – O jornalista, professor e doutor em Comunicação, Álvaro Nunes Laranjeira, lançou o livro Da virtude da fala ao silêncio da palavra: estratégias comunicacionais do PT no caso do Mensalão. Com publicação da editora da Universidade Tuiuti do Paraná, o livro é uma radiografia de um dos maiores casos de corrupção no país e as estratégias comunicacionais usadas pelo partido.
. Rádio-Leituras recebe trabalhos até 15 de setembro - A chamada de trabalhos da revista Rádio-Leituras, especializada em rádio e mídia sonora, estará aberta até 15 de setembro.As informações podem ser encontradas no  http://radioleituras.wordpress.com,  aba Chamada de Trabalhos.
. Centenário de Mcluhan ganha edição especial na Revista da ALAIC - A Revista Latinoamericana de Ciencias de La Comunicación disponibiliza suas duas últimas edições. O número 13 pode ser lido aqui (http://alaic.net/revistaalaic/index.php/alaic/issue/view/15/showToc). A edição de números 14-15 é especial, em comemoração aos cem anos de Marshall Mcluhan e tambémpode ser lida aqui (http://alaic.net/revistaalaic/index.php/alaic/issue/current). A revista é uma publicação da Asociación Latinoamericana de Investigadores de la Comunicación – ALAIC.
. Revista Estudos em Comunicação recebe artigos até 2 de novembro -A próxima edição da revista Estudos em Comunicação, a ser publicada em dezembro, recebe artigos até 2 de novembro. A linha editorial da publicação segue conceitos de “cidadania” e “participação”, do ponto de vista comunicacional, envolvendo processos e dispositivos de circulação de conhecimentos e formação de opinião no campo político e em áreas específicas de políticas públicas.
As áreas de interesse são: jornalismo e opinião pública; jornalismo cidadão, participativo e público; responsabilidade e accountability de instituições, governos e empresas; mídia e esfera pública; movimentos sociais nas áreas de meio ambiente, ciência, saúde, ecologia, cultura, identidade e gênero; mídia e partidos políticos; entre outros.
A revista aceita artigos em diferentes áreas do campo das Ciências da Comunicação. Mais informações e normas para submissão de trabalhos podem ser conferidas no site.
. Estudos Avançados” discute desenvolvimento econômico e sociologia - O número 75 da revista “Estudos Avançados” tem como temas dois dossiês: o “Novo-Desenvolvimentismo” e “Sociologia e Esperança”. O texto de abertura do primeiro é assinado pelo economista Carlos Bresser-Pereira, já o dossiê sobre sociologia, é organizado pelo professor José de Souza Martins.
A revista é uma publicação do Instituto de Estudos Avançados, da Universidade de São Paulo – IEA/USP e terá seu lançamento no dia 29 de agosto, às 17h, no IEA, com conferência de Luiz Carlos Bresser-Pereira, professor emérito da Fundação Getúlio Vargas – FGV/SP.
. Aberta chamada de trabalho para revista Rua – Até o dia 1º de outubro é possível enviar artigos, produções artísticas e resenhas de obras para os dois próximos números da Revista Rua. A publicação é multidisciplinar e tem como tema principal a cidade nos múltiplos espaços, do político e do urbano.
A revista é editada pelo Laboratório de Estudos Urbanos da Universidade de Campinas – LABEURB/UNICAMP. Para mais informações e normas para submissão, acesse o site.
Revista Comunicação Midiática recebe papers – A revista Comunicação Midiática, publicação do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Estadual de São Paulo – UNESP recebe artigos de doutores, ou doutores em co-autoria com pós-graduandos e mestres, para as seções Cultura e Mídia, Linguagens Midiáticas e Políticas de Comunicação.
Para a seção Resenhas recebe contribuições de autores que sejam pelo menos estudantes de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado). Os trabalhos são para edição janeiro-abril de 2013 e o prazo para envio encerra-se em 30 de setembro

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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

COMO FAZER UM MUNDO MELHOR


A mensagem que João Batista Ciaco, diretor de publicidade e marketing de relacionamento da Fiat deixou ao público presente no 3º Fórum de Marketing Empresarial, ao final de sua apresentação, foi de como uma marca pode engajar consumidores em um diálogo amplificado, tornando sua comunicação mais efetiva e ainda deixando como legado um mundo melhor. “Quem souber como posso fazer isso, me conte, pois é o que estamos buscando na Fiat”, brincou o executivo, em sua fala final.

O tema de sua palestra era "Efetividade de campanhas de comunicação - casos de sucesso no Brasil e no exterior". E foi basicamente em cases que sua apresentação foi centrada. Entre eles, o GP de Film do último Cannes Lions, “Back to start”, animação criada pela Creative Artists de Los Angeles para a rede de fastfood Chipotle Mexican Grill, que teve a ousadia da marca em expor a sua produção e assumir um compromisso por uma cadeia alimentícia mais sustentável e comprometida com o meio ambiente. Na trilha sonora, o clássico “The Scientist”, do Coldplay, mas na voz do ídolo country Willie Nelson. E que começou nas mídias sociais e depois foi parar na mídia paga (justamente após a apresentação do Coldplay no Graamy), algo que Ciaco acredita ser um desafio. “Sabemos muito bem fazer algo que comece na mídia paga e depois vai para a mídia proprietária e mídia adquirida. O inverso é mais complicado”, dizendo que é fundamental diferenciar indicadores de eficiência de indicadores de eficácia. “Eficácia é outro ponto que pontos sabem medir. É saber como a comunicação interfere nos resultados e nos nossos negócios”, explicou.
Cannes
Ciaco foi jurado da segunda edição do Creative Effectiveness no Cannes Lions, em junho passado. A competição, a primeira de Cannes a levar em consideração mais os resultados do que a ideia – 50% a 25% (outros 25% cabem à estratégia) –, já parte do princípio que, para participar, os trabalhos inscritos foram no mínimo shortlist no festival do ano anterior. “E por isso que fiquei surpreendido ao ver que o júri daria tanta importância à ideia. Pois para mim a ideia já estava consolidada, devido ao destaque do ano anterior. Mas não. O que foi olhado não foi a ideia em si, mas o planejamento que levou a ela, o insight”, explicou Ciaco. “E foi daí que vi que temos que sair das ideias criativas para ideias que inspirem criatividade, que partam de uma verdade. E se essa verdade for relevante, podemos criar não só campanhas, como também movimentos”.
O executivo exemplificou com o GP da área no festival. “Axe Excite”, da BBH Londres para o desodorante Axe, da Unilever, que foi veiculado em mais de 100 países, e partiu de uma pesquisa que, para os jovens, nem sempre a mulher dos sonhos era a mulher fatal, aquela inatingível. Mas sim a mulher que está próxima, mais angelical. “Hoje é difícil classificar ideias efetivas. Não existem mais barreiras na mídia”, concluiu.
Além de uma série de cases internacionais, Ciaco também citou o case Fiat Mio, criado pela AgênciaClick Isobar, um trabalho de sucesso e que também não trabalhou com mídia paga. Trata-se de um case colaborativo, lançado em 2009, onde, por meio do site wwwfiatmio.cc, a montadora convidou os consumidores a pensarem em um carro conceito para o futuro. Foram contabilizadas 11 mil ideais, que resultaram na construção do carro, no ano seguinte. O modelo foi exposto em locais como o Salão do Automóvel de São Paulo de 2010 e no próprio Cannes Lions 2011, dentro do Palais des Festivals. (Propmark)
UM CATÁLOGO PARA 18 MILHÕES DE MÚSICAS

Oi Rdio (www.oirdio.com), serviço de música digital criado pelos fundadores do Skype, presente no Brasil desde novembro em co-branded com a operadora Oi, anuncia dois acordos importantes para o mercado de música digital: As parcerias com as empresas CD Baby e TuneCore, dois dos maiores licenciadores de música digital para artistas independentes do mundo, que resultam na expansão do catálogo Oi Rdio para mais de 18 milhões de músicas.

"Estamos entusiasmados com os novos parceiros TuneCore e CD Baby, duas das melhores ferramentas de distribuição de músicadigital para artistas independentes", diz Drew Larner, CEO de Rdio. "A música independente é uma parte vital do catálogo Oi Rdio. Estamos contentes por incluir centenas de milhares de novos artistas, conectando seus trabalhos para fãs de música do mundo inteiro."

CD Baby e TuneCore ingressam no time de agregadores de música do Oi Rdio, que já conta com nomes como ONErpm, Digital BFM, Zimbalam, Awal e Ditto.

"Dado o foco das duas empresas em aproximar músicos e fãs, esta aliança fortalece e incentiva a propagação da nova expressão artística", comenta Julian Groeger, Vice-Presidente de Marketing da TuneCore. "Oi Rdio, com sua forte ênfase nos elementos de redes sociais de compartilhamento de música e descoberta acessível via web, dispositivos móveis e até mesmo off-line, é muito interessante para nossos artistas atingirem novos fãs e promoverem sua música globalmente."

"Estamos animados com a união de CD Baby e Oi Rdio. Será incrível fazer a música de nossos artistas acessível à dedicada e crescente base de assinantes", disse Brian Felsen, presidente da CD Baby. "O compromisso em oferecer um serviço de streaming de ponta que combina mídias sociais e recomendações com uma interface clean, sem anúncios, além do modelo baseado em assinatura são diferenciais de Oi Rdio. Nossos artistas têm solicitado a inclusão de Rdio à nossa rede de parceiros e estamos confiantes de que esta parceria irá gerar uma grande exposição e arrecadação para apoiar nossos músicos independentes. "

Com Oi Rdio, os fãs estão constantemente descobrindo novas músicas através de amigos, pessoas com gostos musicais semelhantes e até mesmo nas páginas dos próprios artistas, que podem compartilhar o que estãoouvindo em tempo real, trazendo um nível mais profundo de interação com fãs. Em Oi Rdio, os artistas podem promover e compartilhar suas músicas.

Para mais informações sobre Oi Rdio, visite www.oirdio.com. Novos usuários ganham sete dias gratuitos de degustação.

A Oi, empresa pioneira na prestação de serviços convergentes no país, oferece transmissão de voz local e de longa distância, telefonia móvel, comunicação de dados e internet. A Oi está presente em todo o território nacional. Em setembro deste ano, a empresa possuía 67,1 milhões de clientes. Deste total, 42,9 milhões estavam em telefonia móvel, 19,1 milhões em telefonia fixa, 4,8 milhões em banda larga fixa e 330 mil em TV por assinatura. Pelo terceiro ano consecutivo, a Oi integra o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&F Bovespa refletindo o alto grau de comprometimento da companhia com a responsabilidade social e a adoção de práticas gerenciais sustentáveis. A Oi participa também da primeira carteira do Índice de Carbono Eficiente (ICO2) da BM&F Bovespa.

Rdio é um serviço de música digital inovador que está reinventando o modo de conhecer, ouvir e compartilhar músicas. Com mais de 15 milhões de músicas on-demand, o Rdio conecta músicas e pessoas e agiliza a busca e reprodução imediata de músicas, álbuns e playlists sem comerciais. Descubra o que amigos e usuários com o mesmo gosto musical estão ouvindo em tempo real e compartilhe no Facebook e no Twitter. Monte uma coleção de música digital disponível em qualquer lugar – na web, em casa, no seu automóvel, iPad e smartphone – mesmo estando offline.

Lançado em agosto de 2010, Rdio está sediada em San Francisco e foi fundado por Janus Friis, um dos criadores do Skype. O serviço está atualmente disponível nos EUA, Canadá, Brasil, Alemanha, Austrália, Nova Zelândia, Espanha, Portugal, Dinamarca, Grã-Bretanha, França, Suécia e Finlândia. Rdio é financiado pela Atomico e Janus Friis, através de seus investimentos Skype e Mangrove Capital Partners. Para mais informações sobre planos e assinaturas, visite www.rdio.com

TuneCore distribui músicas para o iTunes, Google Play, eMusic, AmazonMP3, Deezer, Simfy e também para grandes sites de streaming por uma taxa fixa única, repassando o lucro de direitos autorais diretamente para os artistas cadastrados, sem comissões. Desde o seu lançamento em 2006, TuneCore tem mais de 250 mil artistas e selos. Dentre a lista de artistas TuneCore estão Nine Inch Nails, Drake, Civil Wars, Sonic Youth, Beck, Lil 'Wayne, Jay-Z, Aretha Franklin, Keith Richards, Public Enemy, Willie Nelson, They Might Be Giants, Donna Summer, MGM Studios, Bjork, Moby, Girl Talk, Brian Eno, entre outros milhares.

TuneCore (http://www.tunecore.com) é a maior distribuidora de música digital e possui um dos mais rentáveis catálogos do mundo. Nos últimos dois anos, os artistas TuneCore venderam mais de 600 milhões de unidades e geraram mais de 300 milhões de dólares em vendas de música bruta e receita de direitos autorais.
No outono de 2011, TuneCore lançou o inovador serviço Global Songwriter Administration Service Publishing, que fornece a possibilidade de registro e administração da publicação de direitos autorais para artistas do mundo inteiro, além da coleta de royalties, proteção e escolha de autorização de seus copyrights e músicas, e emissão de licenças.

A CD Baby é a maior distribuidora de discos (Cds e vinis) e música digital independente do mundo, levando mais de 4 milhões de faixas para as mais importantes lojas de música e serviços de streaming. Ao longo dos últimos 12 anos, a CD Baby já repassou aos seus artistas mais de US$ 200 milhões. Da sede da empresa na cidade de Portland, o estoque CD Baby despacha mais de 360.000 títulos de discos (Cds e vinis) independentes para uma base de clientes que abrange o mundo todo. A CD Baby também oferece outros serviçospara os músicos, como aceitar cartões de crédito em pontos de venda em shows, hospedagem de sites através da parceira HostBaby e distribuição de eBooks através do serviço BookBaby.

Confirmada vinda de Roger Federer ao Brasil
Após meses de especulação, o tenista Roger Federer, atual número 1 do mundo, finalmente assinou contrato e confirmou sua vinda ao Brasil. Ele participará de duas exibições (06 e 08/12) contra Thomas Bellucci, número 1 do Brasil e o francês Jo-Wilfried Tsonga, sexto do ranking mundial, no Ginásio do Ibirapuera.
A Gillette e a Koch Tavares confirmaram oficialmente no dia de ontem (27/08), a vinda do tenista suíço. O evento também contará com partidas de tênis feminino e de duplas. A russa Maria Sharapova, terceira do ranking, enfrentará a dinamarquesa Caroline Wozniacki, nona na lista. Já a bielorussa Victoria Azarenka, número 1 do mundo, terá a norte-americana Serena Williams, quarta do ranking, como adversária.
Por fim, os irmãos Bob e Mike Bryan, dupla mais vitoriosa da história do tênis, encontrará a dupla brasileira da Copa Davis formada por Bruno Soares e Marcelo Melo. Não é apenas a marca da P&G que irá trazer um ícone do tênis ao Brasil neste final de ano.
A Petkovic10 e a Adma Esportes organizarão em 17/11, um duelo entre o tenista sérvio Novak Djokovic e o ídolo brasileiro Gustavo Kuerten, o Guga. O jogo acontecerá no Maracanãzinho e integra o projeto Djokovic no Rio, que inclui outras atividades. Ação tem o patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Outras 16 cotas ainda estão no mercado, no No TweetBacks yet. (Be the first to Tweet this post)  (Promoview).

"QUERO UM PREFEITO “AMIGO” DO LIXO”

(Artigo do Professor José Ricardo Tavares, Coordenador do Curso de Administração da Unidade Ilha Centro da Unisul) - Viajando pela internet, tomei conhecimento através do site “Máfia do Lixo” (www.mafidolixo.com.br), que Florianópolis conta há mais de 10 anos com o seu Museu do Lixo, que nasceu de um sonho de um grupo de empregados da Companhia de Melhoramentos da Capital – COMCAP -  que buscaram resgatar através daquilo que jogamos fora todos os dias “a memória sobre hábitos e consumos da sociedade florianopolitana”. O museu apresenta desde uma cadeira de dentista, centenas de telefones celulares, computadores, um órgão eletrônico, diversas máquinas de datilografia, relógios, liquidificadores, até simples fotografias de atores, atrizes, celebridades e políticos e muitos outros itens, todos descartados pelos moradores e turistas, que acabam sendo reaproveitados pelo museu nos trabalhos de educação ambiental.

Sabemos, muito embora a maioria da população das cidades ainda não se preocupe de forma responsável com este assunto, que o lixo produzido diariamente por todos, indistintamente, é um dos maiores problemas de poluição ambiental que aflige as nossas vidas, já que gera diversos riscos para a nossa sobrevivência sobre a terra, destacando-se, sem querer excluir outras consequências, a constante proliferação de pragas e doenças e, a mais grave, a contaminação dos lençóis freáticos pelo manuseio inadequado do lixo doméstico.

Segundo a COMCAP a sua coleta seletiva atinge perto de 80% da população de Florianópolis. Com certeza isso não significa  que 80% das famílias que possuem a sua disposição este serviço, selecionam adequadamente o seu lixo, de forma que a COMCAP possa recolhê-lo e destiná-lo a área da Central de Transferência de Resíduos Sólidos (CTReS). Os caminhões da COMCAP destacados e programados em datas e horários previamente agendados passam por lares que representam 80% da população de Florianópolis, mas não encontrará adequadamente embalado e separado o lixo gerado por esta população para destiná-lo à reciclagem.

O que falta, então, para a população de Florianópolis aderir à coleta seletiva de forma completa? Logicamente uma forte consciência do coletivo e do social, que surgirá somente através da “educação”. Cabe, portanto, ao nosso futuro mandatário que vai assumir o Poder Executivo no próximo ano, trabalhar e investir muito nesta área, como se fosse um verdadeiro “amigo do lixo”, para tratá-lo bem e adequadamente através de programas educacionais e de incentivos como, por exemplo, com o fornecimento de lixeiras e contêineres adequados para toda a população, para que possamos depositar o nosso lixo de uma forma mais facilitada, sem jogá-los em cada esquina, formando verdadeiros “monumentos de imundices” e facilitando o serviço dos catadores anônimos, de forma que não venha ser espalhado em frente das nossas casas tudo aquilo que já descartamos. A natureza vai agradecer e a nossa cidade ficará mais bela, mais cheirosa, dando-se ao Museu do Lixo novas oportunidades para continuar a escrever “a memória sobre hábitos e consumos da sociedade florianopolitana” de uma forma mais positiva e racional.    Por isso eu quero um prefeito “amigo” do lixo!

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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

FIDELIZAÇÃO GARANTE SUSTENTABILIDADE


“O Brasil é um mercado diferente. Não é para principiantes, mas é extremamente rico em oportunidades. É um país de risco, mas é um país de negócios”. A colocação é de um executivo de uma empresa de origem suíça, mas que 90 anos após transformar alguns de seus produtos em sinônimos de seus segmentos localmente, tem identidade tão grande com os brasileiros que gera dúvidas sobre sua origem para grande parte dos consumidores.
O 3º Fórum de Marketing Empresarial trouxe Ivan Zurita, presidente do conselho da Nestlé, para falar sobre “Produtos que devem surpreender e fidelizar clientes”. O executivo, que na última década foi o principal profissional da empresa no país, da qual faz parte a nada menos que 40 anos, aproveitou alguns dos cases que transformaram a Nestlé em exemplo vivo de fidelização para ressaltar a relevância do tópico para um marketing de sucesso. “Uma história de fidelidade acontece por meio das atitudes dela perante o mercado, por meio de uma atuação transparente tanto nas glorias quanto nos momentos críticos”, enfatizou Zurita, citando a necessidade de renovação e inovação permanente como um dos elementos de maior força para criar e manter fidelidade. “O Leite Moça, por exemplo, tem a cara da nossa companhia, continuando jovem mesmo tendo 90 anos. Atualmente, vendemos sete latas do produto por segundo”, afirmou. “Do outro lado, precisamos acompanhar o mercado onde estamos, suas oportunidades e expectativas. Foi fazendo isso que lançamos o Nescafé Duo, que une o produto instantâneo com o torrado e moído, para agradar o paladar do brasileiro”, complementou.
A regionalização, seja ela a nível nacional ou mais focada em divisões geográficas mais específicas, foi apontada por Zurita como uma necessidade para que todos esses elementos sejam colocados em prática. “Houve uma mudança radical no comportamento do consumidor. Atualmente, 20% dos paulistanos moram sozinhos. Hoje, quase ninguém almoça em casa. De análises como essas nasceram ideias como a linha de bebidas prontas Nestlé Fast, assim como a Dolce Gusto e a Nespresso”, exemplificou.
Além do foco mais local, o estreitamento do contato com o consumidor é umas chaves para trazê-lo tão próximo de uma marca ao ponto de fazê-lo se sentir participante. “Há alguns anos, mudamos a fórmula do Nescau depois de uma pesquisa que apontou 70% de aprovação com a novidade. Um mês depois, recebi 66 mil e-mails pedindo: ‘quero meu Nescau de volta!’. Foi criada até uma entidade que visava encontrar o produto antigo e garantir que aquele Nescau seria mantido. Conclusão: voltamos atrás e ainda transformamos aquele grupo em responsável oficial por garantir que o sabor de Nescau era o ideal. A fidelização faz com que nossos produtos acabem ‘pertencendo’ a esses consumidores”, contextualizou.
Unir para somar
A junção de regionalização, inovação e integração entre marca e consumidor também gerou cases para a Nestlé no Brasil que a consolidaram como a segunda maior operação do mundo em faturamento, atrás apenas dos Estados Unidos e pulando de R$ 5,7 bilhões em 2001 para R$ 20,6 bilhões em 2011. Uma delas foi o “Projeto Nestlé até Você”, na qual a empresa passou a oferecer um serviço de venda porta a porta em comunidades com menor frequência a pontos de venda como supermercados. “Passamos a oferecer kits alimentares com alto valor nutricional. Foi uma solução focada mais no serviço do que no produto, mas que oferece um benefício à sociedade e ainda desenvolve uma relação com as marcas vindas de pessoas que não tinham acesso a elas até então. Criamos um sistema de mini distribuição que tinha os próprios vizinhos como canal de venda e faturamos, com algo que não existia até pouco tempo, R$ 1 bilhão. Depois, com a possível ascensão social, esse consumidor ainda terá novos hábitos de consumo. Não podemos querer vender na favela com o modelo do bairro nobre”, enfatizou Zurita.
O presidente do conselho também citou a criação de um navio-supermercado, que funciona na região Norte do país e leva a Nestlé a um universo de um milhão de ribeirinhos que não tinham acesso aos produtos. “O barco acabou servindo também para transportar médicos, levar cartas, vai até ganhar um caixa eletrônico do Bradesco em breve. Uma companhia internacional tem que se importar com o país que a recebeu tão bem”, pontuou o executivo.
Sublinhando a relevância da fidelização para se manter uma empresa saudável, Zurita lembrou que a Nestlé foi a primeira companhia a criar um serviço de atendimento ao consumidor, na década de 60. “Hoje recebemos mais de 10 mil contatos por dia, seja para reclamar, fazer solicitações, até sugerir receitas e novos produtos. Agora desenvolvemos um sistema integrado do ponto de venda, com o qual, por SMS e com o código de barras, o público pode obter mais informações sobre determinados produtos”, destacou, mostrando que se manter grande em um país no qual quase todos os mercados contam com mais de um competidor de peso depende de um exercício diário de reinvenção. “Quem acha que já ganhou está começando a perder”, alertou.
Mulheres marcham em protesto à mídia machista
Mulheres de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Campinas (SP), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Distrito Federal, Campo Grande (MS) e Recife (PE), fizeram uma manifestação pacífica no último sábado , contra a mídia machista.
A mídia machista, segundo elas,  distorce o real contexto da mulher na sociedade, incentivando e retratando algo que não é plausível – reduz e ignora as conquistas das mulheres enquanto incentiva a população a pensar de modo retrógrado e opressor.
Alguns exemplos de campanhas publicitárias machistas são os de cosméticos e vestuário em geral, onde a mulher é retratada como a alienada dependente financeiramente do marido.
Já nas propagandas de carros, o homem sempre dirige e precisa de praticidade para o dia a dia do trabalho e agilidade para a prática de esportes – já a mulher está quase sempre no banco do passageiro, apenas sorrindo para sua situação de dependência e controlando a bagunça das crianças.
Os comerciais de produtos de limpeza e serviços domésticos em geral também se direcionam sempre às mulheres, considerando-as as serviçais da casa em primeira instância, sempre.
Para criticar determinados conteúdos de comerciais considerados machistas e pejorativos ao público feminino, os movimentos sociais feministas e simpatizantes à crítica da mídia machista fizeram o protesto em vários Estados brasileiros.
A batucada organizada com pirulitos e cartazes contra a banalização da mulher nas peças publicitárias da mídia foi mobilizada nas redes sociais devido às recentes propagandas da AXE, Nova Schin e da marca de preservativos Prudence.
Os textos sugerem, na visão dos movimentos, estímulo à violência contra a mulher e reforçam a ideia dela como mercadoria. Alguns chegam a fazer apologia ao estupro, consideram.
Uma recente divulgação da marca de preservativos Prudence fomentou o debate sobre a mídia machista: a “Dieta do Sexo” apresentava as calorias perdidas ao tirar a roupa de uma mulher sem o seu consentimento.
Diante da visível apologia ao estupro, protestos foram feitos via Facebook, o que culminou na retirada da publicação da rede social. Em meio a tudo isso, surge o debate sobre a campanha publicitária “O Homem Invisível”, da Nova Schin, que foi o estopim para a mobilização social e a criação da Marcha Contra a Mídia Machista.
O Movimento Contra a Mídia Machista tentou entrar em contato com a Nova Schin, e, não obteve retorno. Frente a isso, procurou o Conar apelando pela retirada da propaganda e exigiu uma retratação da marca de cerveja. A empresa apenas se manifestou dizendo: “Não foi nossa intenção ofender ninguém”.
O Conar disse, em resposta aos e-mails de protesto, que o caso foi arquivado em março, pois, por maioria de votos, foi decidido que a campanha publicitária não representava apologia ao estupro por ser uma situação “absurda” (alguém ficar invisível), além de, ao fim do comercial, o homem ser ignorado pelas mulheres. (Promoview, com informações do Movimento Contra a Mídia Machista).
DESCOBERTAS NOVE ESPÉCIES DE BRIOZOÁRIOS
(Texto de Fábio de Castro, distribuído pela Agência FAPESP) – Um estudo realizado por pesquisadores do Centro de Biologia Marinha (Cebimar) da USP resultou na descrição de nove espécies novas de briozoários do gênero Bugula no litoral brasileiro. Os briozoários são animais invertebrados majoritariamente marinhos que vivem em colônias, presos ao substrato.
O estudo que descreve as espécies – encontradas nos litorais de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo – foi publicado na revista PLoS One.
As novas espécies foram denominadas de: Bugula bowiei, Bugula foliolatan, Bugula guara, Bugula biota, Bugula ingens, Bugula gnoma, Bugula alba, Bugula rochae e Bugula migottoi.
Os nomes das novas espécies homenageiam o Programa BIOTA-FAPESP (Bugula biota), o vice-diretor do Cebimar, Álvaro Migotto (Bugula migottoi), a professora Rosana Rocha, do Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Paraná (Bugula rochae), e o músico britânico David Bowie (Bugula bowiei).
O artigo com a descrição foi elaborado por Leandro Vieira, pesquisador do departamento de Zoologia do Instituto de Biociências (IB) da USP, Karin Fehlauer-Ale, pesquisadora do Laboratório de Sistemática e Evolução de Bryozoa do Cebimar, e Judith Winston, do Museu de História Natural da Virginia (Estados Unidos).
O estudo foi realizado com apoio da FAPESP, no âmbito do projeto “Caracterização molecular de Bugula spp.: implicações taxonômicas, filogenéticas e de bioinvasão”, coordenado por Migotto.
Segundo Fehlauer-Ale, além de contribuir para a caracterização morfológica e para o conhecimento sobre a riqueza de espécies do gênero Bugula no Atântico Sul, o estudo também realizou uma revisão taxonômica do gênero.
Algumas das novas espécies caracterizadas eram antes confundidas com espécies típicas do Atlântico Norte e consideradas como espécies invasoras no Brasil.
“Em alguns casos não se tratava de espécies invasoras, mas apenas de um problema taxonômico. É importante fazer essa revisão, porque, se um táxon for identificado de forma errônea, isso pode resultar em medidas inadequadas contra invasores que não o são, ou pode levar a subestimar a diversidade de uma costa ao considerar várias espécies como uma só”, disse Fehlauer-Ale à Agência FAPESP.
Embora sejam organismos sésseis – isto é, que vivem presos ao substrato marinho –, os briozoários se movimentam na coluna d’água durante a fase larval de seu ciclo de vida. Ainda assim, como a fase móvel é bastante restrita, seria plausível que cada espécie tivesse uma restrição geográfica bem determinada.
“No entanto, o que temos observado é que várias espécies possuem uma distribuição global, ao contrário do que seria de se esperar. A hipótese que sugerimos para explicar isso é o transporte antropogênico: isto é, os briozoários podem ser disseminados nos cascos de navios, em sua fase adulta. Por isso há uma preocupação com espécies invasoras em relação a esse filo”, disse Fehlauer-Ale.
60% das espécies conhecidas
Um dos objetivos do grupo do Cebimar foi compreender melhor que espécies residem na costa brasileira. O gênero Bugula foi escolhido porque já incluía algumas espécies reconhecidas como invasoras. Outro objetivo foi realizar amostragens comparativas fora da área mais estudada, que é a região Sudeste. O grupo estudou regiões costeiras de Alagoas, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
“Para nossa surpresa, descobrimos nove espécies novas, o que corresponde a mais de 60% das espécies já conhecidas na costa brasileira”, disse Fehlauer-Ale.
Além dos autores do artigo, os estudos tiveram contribuição de Andrea Waeschenbach, do Museu de História Natural de Londres (Reino Unido), e Ezequiel Ale, doutorando de genética e biologia evolutiva do IB-USP.
De acordo com Fehlauer-Ale, de agora em diante seus estudos terão foco na espécie Bugula neritina , que tem indícios de ser um “mosaico”. “É possível que sejam três espécies de Bugula morfologicamente semelhantes, mas que apresentam distinções em análises de DNA e outros atributos como simbiose bacteriana. Encontradas em escala global, duas das espécies têm potencial de invasão”, afirmou.
O trabalho terá colaboração dos pesquisadores Joshua Mackie, da Universidade Estadual de San Jose, na Califórnia (Estados Unidos), e Grace Lin-Fong, do Randolph-Macon College, na Virgínia (Estados Unidos).
No estudo realizado, Winston teve apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Pesquisador Visitante, no âmbito do projeto “Sistemática, evolução e distribuição de briozoários marinhos recentes no Brasil”, também coordenado por Migotto.
Migotto também participou das pesquisas ao orientar o pós-doutorado de Fehlauer-Ale – com Bolsa de Pós-Doutorado – e o mestrado e doutorado de Vieira, ambos realizados com bolsas da FAPESP.
O artigo Nine New Species of Bugula Oken (Bryozoa: Cheilostomata) in Brazilian Shallow Waters, de Leandro M. Vieira, está na PLoS One em www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0040492

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terça-feira, 28 de agosto de 2012

A PEPSI INSISTE: PODE SER¿


Andrea Alvares arrancou aplausos dos executivos presentes no 3º Fórum de Marketing Empresarial, no Guarujá, ao mostrar sinceridade e dizer que o mobile é com certeza uma plataforma chave para as pretensões da marca Pepsi de estreitar cada vez mais a relação com os jovens, mas que a companhia ainda não sabe exatamente a fórmula certa para flutar por este campo. “Ao contrário da internet, onde mapeamos as atividades dos jovens nas redes sociais e outros canais onde ele está aprendendo, para nos comunicarmos de forma instigante e surpreendente, no mobile ainda estamos aprendendo, e não temos vergonha de admitir”, afirmou.
Sinceridade essa que permeou um dos cases mais premiados e viralizados do mercado de refrigerantes nos últimos anos. O “Pode ser?”, bordão criado pela AlmapBBDO para a Pepsi. Ou “Pode to be?”, como diria o folclórico treinador Joel Santana. “Não tivemos vergonha de ir na mídia assumir a posição de segundo colocado de forma bem aberta, e de rir de nós mesmos. Pode até ser que alguns consumidores jovens da concorrência não consideram a nossa marca como segunda opção. Mas com certeza ganhamos muito em simpatia”, acredita a executiva.
No início de sua apresentação, Andrea disse que o jovem sempre foi o alvo deste case de Pepsi, considerado por ela um dos maiores desafios do negocio da companhia. “Temos um competidor formidável (Coca-Cola), com o qual é sempre bom ‘brigar’. E para isso, fomos em busca do jovem, de 16 a 24 anos que, no Brasil, é responsável por movimentar R$ 4 bilhões do segmento de refrigerantes. Só para ilustrar, nos Estados Unidos os jovens consomem, somando todos os mercados US$ 215 bilhões”.
O problema, segundo a executiva, era que mesmo com o pioneirismo de Pepsi – foi a primeira, por exemplo, a lançar uma bebida de cola com limão, a Pepsi Twist, que mescla em um produto uma tendência de consumo do brasileiro -, e de ter associações fortes, como ser a marca de Madonna, Michael Jackson e David Beckham,o refrigerante era desconectado com o consumidor brasileiro. “Foi por isso que antes de crescer em volume, optamos por crescer em consideração”, explicou. Esta consideração passava por estar no hall de marcas passíveis de compra do jovem. “Queríamos ter a chance de ser a segunda escolha, ao invés do consumidor optar por um Guaraná”, disse, se referindo à falta da Coca-Cola no ponto de venda.
Antes de chegar no conceito “Pode ser?” a companhia também se baseou em um profundo estudo de comportamento do jovem. Os dados mostravam que mesmo decepcionado com valores antigos e pré-determinados, eles possuem confiança, acreditam no potencial e acham que podem fazer a diferença. “É a geração do ‘do it yourself’”, ressaltou Andrea. “São consumidores multis, que dão importância ao design, que acreditam na história do herói possível. Não o super-herói dos quadrinhos, mas sim as pessoas que conseguem transformar algo por pensarem diferente”, completou.
“Eu quero experimentar, fazer o que ainda não fiz e fazer a diferença” foi a expressão em que a Pepsi se inspirou para colocar em prática o case “Pode ser?”. A executiva edisse que foram trabalhadas duas dimensões – de produto e de comportamento, que consistia em arriscar, sair do normal. “Já pensou como Pepsi pode ser bom”, enfatizou, pegando como gancho o primeiro filme da série, onde um garçom indagava o consumidor com uma Pepsi na mão e ele, imaginando várias situações de prazer dentro da pergunta “pode ser?”, acaba aceitando. No segundo filme, o mesmo jovem já aceita o refrigerante antes, e a partir daí as situações vão sendo criadas.
A executiva ainda apresentou o filme de verão, a produção estrelada por Joel Santana, o “Pode to be?”, onde ele mesclava o português com um inglês “bem tosco”, parodiando uma célebre entrevista que o treinador deu quando treinava a seleção da África do Sul, durante a Copa das Confederações de 2009. “Pode to be?” virou até manchete do jornal esportivo Lance!, sem ter relação comercial. E o vídeo teve milhões de acessos no YouTube.
E a ousada promoção que envolveu o apresentador Rodrigo Faro, onde, durante um final de semana, o consumidor pagava uma Pepsi e lavava duas, em todos os pontos-de-venda da marca. “Foi uma loucura. Teve lugar que tivemos que repor o estoque ainda no meio da tarde de sábado. E acabou novamente. Mas o objetivo era esse mesmo: mais do que ter lucros, queríamos fazer barulho”, explicou Andrea.
Rodrigo Faro também apareceu em outra campanha que, segundo Andrea, foi difícil de fazer, para mostrar que Pepsi era a “escolha inteligente”, por ser mais barata do que o concorrente. “Não é fácil falar de preço com o jovem. Por isso utilizamos a mãe do Rodrigo Faro na comunicação. Até porque as mães são responsáveis pela compra de 70% dos refrigerantes”. Tudo isso sem deixar de lado a plataforma musical, como uma forte associação com o canal Vevo, na web, associação à astros como a pop star Katy Perry e, aqui no Brasil, patrocínios a importantes eventos como o Carnaval de Salvador e o Planeta Atlântida, maior festival musical do sul do país.
Além da simpatia do consumidor, como disse Andrea anteriormente, Pepsi também ganhou em vendas. A marca, desde então, cresce no ritmo de 8%. Segundo a executiva, em um mercado que está praticamente estagnado. E a consideração de marca aumentou em 44%. “Usando sempre os valores do jovens. Assumir a verdade, transparência, irreverência e ousadia, diversão, estar onde ele se encontra e apresentar temas de seu universos de interesse. Caso da música”, finalizou.
Portfólio
Antes de Andrea, o presidente da Pepsico para a América do Sul, Vasco Luce, fez uma breve apresentação da companhia, ressaltando que Pepsico não é só Pepsi, mas também marcas como H20, Toddynho, Gatorade, Kero Coco, Ruffles, Doritos e outras que fazem da companhia a segunda maior do mundo no segmento de alimentos e bebidas, com faturamento anual de US$ 67 bilhões. “Trabalhamos com pilares que levam em consideração o meio ambiente, a sustentabilidade, o lado humano e o desenvolvimento do talento. E isso nos faz ter 23 marcas que faturam mais de US$ 1 bilhão por ano. Nenhuma outra empresa tem essa marca no mundo”.
Vasco também se antecipou à Andera ao citar o jovem como um player fundamental nos planos da Pepsico. “O jovem é suscetível à mudanças. E a partir do momento em que ele escolhe mudar, temos que estar ao seu lado, pois é uma forte tendência que se ele optar por nós, continuará seguindo conosco”. (Propmark)
A RELAÇÃO ENTRE A MICRO E A MACROECONOMIA
 A Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP  realizará mesa-redonda sobre o tema A relação entre a micro e a macroeconomia em uma perspectiva histórica. Detalhes: afcastro@usp.br ou (11) 3091-5802 begin_of_the_skype_highlighting (11) 309
CONGRESSO DE BIOCIÊNCIAS
 O Congresso de Biociências do Instituto de Biociências (IB) da Unesp, em Botucatu, será realizado de 5 a 9 de setembro de 2012. Detalhes:: www.ibb.unesp.br/#2285,2372.
INSCRIÇÕES PARA O CONGRESSO MUNDIAL DA JUVENTUDE
 (ZENIT.org) - As inscrições serão abertas no próximo dia 28 de agosto. Segundo a diretora do Setor de Inscrições da JMJ Rio 2013, Irmã Maria Shaiane Machado, será um dia significativo para a JMJ. A notícia foi divulgada no site oficial da JMJ Rio 2013.

Desde o último dia 31 de julho, está disponível online o Manual de Inscrições de Peregrinos. Nele estão todas as orientações necessárias para preparar da melhor forma o grupo. As inscrições serão feitas em grupo por meio de um responsável (chamado de “responsável principal”). Além desse, haverá um “segundo responsável”. Para grupos mistos, preferencialmente um responsável masculino e um feminino. Os valores têm variações, tanto da modalidade dos pacotes (que poderão ou não incluir hospedagem e alimentação), quanto por classificação dos países. Para ajudar que peregrinos de países economicamente mais pobres possam participar das JMJs, eles são classificados nas classes A, B e C.

A classificação dos países e os tipos de pacotes definem os valores. Serão 21 tipos de pacotes com valores que variam de R$100,70 aR$ 577,60. Esses valores são válidos até 31 de janeiro de 2013, incluindo um desconto de 5%. Após esse período, as variações são de R$106,00 aR$ 608,00.

Os grupos deverão ter até 50 peregrinos, incluindo os responsáveis. Grupos maiores deverão ser divididos em subgrupos de até 50 pessoas, que poderão estar vinculados entre si por um grupo principal. A vinculação entre os grupos não garante que todos ficarão juntos. A hospedagem oferecida pelo COL será por região linguística. Também outros fatores podem ser decisórios, como por exemplo, a distância dos pagamentos entre os grupos. As inscrições serão realizadas exclusivamente online, através do portal oficial da Jornada -www.rio2013.com.
PRÊMIO VIVALEITURA 2012
 A Fundação Biblioteca Nacional lançou a sétima edição do Prêmio Vivaleitura. Em 2012, a iniciativa oferecerá R$ 540 mil em dinheiro a instituições comprometidas com o fomento à mediação da leitura em todo o território nacional e a valorização do hábito de ler na conquista da cidadania plena.
O prêmio tem inscrições abertas até 1º de novembro. O Vivaleitura é dividido em três categorias. Em “Bibliotecas públicas, privadas e comunitárias” concorrem experiências desenvolvidas em bibliotecas de acesso público sem ligação com instituições de ensino.
A categoria Escolas públicas e privadas envolve trabalhos realizados em colégios públicos e particulares sob responsabilidade de professores, diretores, bibliotecários ou coordenadores.
Bibliotecas ligadas a faculdades ou universidades juntam-se a ONGs, pessoas físicas e instituições sociais em “Sociedade”, categoria que avalia iniciativas formais ou informais executadas na área da leitura por cidadãos vinculados a ONGs e instituições sociais.
A comissão selecionará 18 projetos finalistas a serem contemplados com diploma e troféu Vivaleitura. Os seis vencedores de cada categoria receberão prêmios no valor de R$ 30 mil. Além disso, as iniciativas indicadas para a Menção Honrosa “José Mindlin” ganharão diploma e medalha.
A cerimônia de premiação ocorrerá em dezembro. O Prêmio Vivaleitura é uma realização da Fundação Biblioteca Nacional, com a coordenação e execução da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), em conjunto com o Ministério da Educação, em parceria com a Fundação Santillana, a Fundação Banco do Brasil, o Conselho Nacional de Educação e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação. Detalhes: www.premiovivaleitura.org.br
DESENVOLVIMENTO E CRISE NO CAPITALISMO
 A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP) sediará o Seminário Anual da Red de Estudios de la Economia Mundial (Redem), que neste ano discutirá o tema “Desenvolvimento e Crise no Capitalismo”.
O evento ocorrerá no campus de Perdizes da PUCSP, na Rua Monte Alegre, 984, nas salas 333 e 500 do Edifício Reitor Bandeira de Mello (chamado de “Prédio Novo”).
Pesquisadores de vários países latino-americanos participarão do seminário, entre eles Cáudio Katz (Universidad de Buenos Aires, Argentina), Jaime Estay (Benemérita Universidad Autónoma de Puebla, México) e Theotônio dos Santos (Universidade Federal Fluminense, Brasil).
O evento, organizado por Jayme Estay (BUAP, México) e Rosa Maria Marques (PUCSP, Brasil), tem o apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Organização de Reunião Científica e/ou Tecnológica.

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