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sábado, 30 de junho de 2012

MERCADO DE MÍDIA E ENTRETENIMENTO CRESCERÁ


 (Texto de  Marcos Bonfim, distribuído pelo Propmark) O mercado brasileiro de mídia e entretenimento deve crescer a uma taxa de 10,6% anualmente até 2016, considerando investimento em publicidade e os gastos dos consumidores finais. Com isso, essa indústria do país movimentaria US$ 64,8 bilhões e saltaria da 9ª para a 7ª posição, ultrapassando Canadá e Itália, dentre os 48 países pesquisados no "Global Entertainment And Media Outlook 2012-2016". Em 2011, o Brasil movimentou US$ 39,1 bilhões.

Entre os países que estão na frente do mercado, o ritmo de expansão brasileiro é superado apenas pela terceiro maior, a China, com elevação de 12,0%, e pelo Norte da África/Oriente Médio, (o Mena), com 11,4%, que aparece na 13ª posição. O estudo da PwC compreende as áreas de publicidade na televisão, assinaturas de TV e taxas de licença, acesso à internet, publicidade na internet, videogames, indústria cinematográfica, revista, jornais, rádio, mídia Out-of-home, livros de consumidores e educacionais, música e business to business.

As maiores evoluções previstas para o Brasil são em segmentos com destaque nos últimos anos, como acesso à internet, alta de 16,4%, assinaturas de TV e taxas de licença, 14,4% e publicidade na internet, 12,4%, sendo rádio, com 12%, a exceção. Segundo a PwC, esses dados demonstram como a expansão está muito atrelada ao aumento do poder aquisitivo das classes C e D e às iniciativas, como políticas de incentivos do governo, para a maior penetração da banda larga e da TV por assinatura.

A publicidade em TV aberta, que domina o bolo dos investimentos no país, crescerá 10%, impulsionada pela Copa do Mundo em 2014 e das Olimpíadas do Rio de Janeiro, gerando uma receita de US$ 15,1 bilhões em 2016. O valor é 61,47% superior ao obtido em 2011, de US$ 9,4 bilhões. Outra mídia com dados significativos é out-of-home, com alta de 8,8%, mesmo percentual de vídeo games.

Mundialmente, a indústria de entretenimento e mídia deve gerar US$ 2,1 trilhões em 2016, com expansão anual de 5,7%. Em 2011, o volume foi de US$1,6 trilhão. Quando observado apenas os investimentos publicitários, o volume fica em US$ 660,8 bilhões, o que representa alta de 6,4% a cada ano, percentual fortalecido pelas ações digitais, cuja expansão média será de 16,2%.

CIRCULANDO NA INTERNET
(a história original)

Repassando para alguns amigos, voltado para os Advogados.

PEDIDO DE EMPRÉSTIMO BANCÁRIO

Um advogado de nome Barack Hussein Obama II, na época, 1995,
líder comunitário, membro fundador da mesa diretora da organização
sem fins lucrativos Public Allies, membro da mesa diretora da fundação
filantrópica Woods Fund of Chicago, advogado na defesa de direitos
civis e professor de direito constitucional na escola de direito da
Universidade de Chicago, Estado de Illinois (e atual presidente dos
Estados Unidos da América) numa certa ocasião pediu um empréstimo
em nome de um cliente que perdera sua casa num furacão e queria
reconstruí-la.

Foi-lhe comunicado que o empréstimo seria concedido logo que ele
pudesse apresentar o título de propriedade original da parcela da
propriedade que estava a ser oferecida como garantia.
O advogado Obama levou três meses para seguir a pista do título de
propriedade datado de 1803.

Depois de enviar as informações para o Banco, recebeu a seguinte
resposta:

"Após a análise do seu pedido de empréstimo, notamos que foi
apresentada uma certidão do registro predial.
Cumpre-nos elogiar a forma minuciosa do pedido, mas é preciso
salientar que o senhor tem apenas o título de propriedade desde 1803.
Para que a solicitação seja aprovada, será necessário apresentá-lo
com o registro anterior a essa data."

Irritado, o advogado Obama respondeu da seguinte forma:
"Recebemos a vossa carta respeitante ao processo nº.189156.
Verificamos que os senhores desejam que seja apresentado o título de
propriedade para além dos 194 anos abrangidos pelo presente registro.
De fato, desconhecíamos que qualquer pessoa que fez a escolaridade
neste país, particularmente aqueles que trabalham na área da
propriedade, não soubesse que a Luisiana foi comprada, pelos EUA à
França, em 1803.

Para esclarecimento dos desinformados burocratas desse Banco,
informamos que o título da terra da Luisiana, antes dos EUA terem a
sua propriedade, foi obtido a partir da França, que a tinha adquirido por
direito de conquista da Espanha.

A terra entrou na posse da Espanha por direito de descoberta feita no
ano 1492 por um navegador e explorador dos mares chamado
Cristóvão Colombo, casado com dona Filipa, filha de um navegador de
nome Perestrelo.

Este Colombo era pessoa respeitada por reis e papas e até ouso
aconselhar-vos a ler sua biografia para avaliar a seriedade de seus
feitos e intenções. Esse homem parece ter nascido em 1451 em
Gênova, uma cidade que naquela época era governada por
mercadores e banqueiros, conquistada por Napoleão Bonaparte em
1797 e atualmente parte da Região da Ligúria, República Italiana.
À ele, Colombo, havia sido concedido o privilégio de procurar uma nova
rota para a Índia pela rainha Isabel de Espanha.

A boa rainha Isabel, sendo uma mulher piedosa e quase tão cautelosa
com os títulos de propriedade como o vosso Banco, tomou a precaução
de garantir a bênção do Papa, ao mesmo tempo em que vendia as
suas jóias para financiar a expedição de Colombo.

Presentemente, o Papa – isso, temos a certeza de que os senhores
sabem - é o emissário de Jesus Cristo, o Filho de Deus, e Deus - é
comumente aceito - criou este mundo a partir do nada com as palavras
Divinas: Fiat lux que significa "Faça-se a luz", em língua latina.
Portanto, creio que é seguro presumir que Deus também foi possuidor
da região chamada Luisiana por que antes, nada havia.
Deus, portanto, seria o primitivo proprietário e as suas origens
remontam a antes do início dos tempos, tanto quanto sabemos e o
Banco também.

Esperamos que, para vossa inteira satisfação, os senhores consigam
encontrar o pedido de crédito original feito por Deus.
Senhores, se perdurar algumas dúvidas quanto a origem e feitos do
descobridor destas terras, posso adiantar-lhes que desta dúvida,
certeza mesmo, só Deus a terá por que Inúmeros historiadores e
investigadores, concluíram baseados em documentos que, Cristóvão
Colombo, nasceu em Cuba (Portugal) e, não em Gênova (Itália), como
está oficializado:

Segundo eles,

Em primeiro lugar, Christovam Colon, foi o nome que Salvador
Gonçalves Zarco, escolheu para persuadir os Reis Católicos de
Espanha, a financiar-lhe a viagem à Rota das Índias, pelo Ocidente,
escondendo assim a sua verdadeira identidade.

Segundo, este pseudônimo não aparece por acaso, porque Cristóvão
está associado a São Cristóvão, que é o protetor dos Viajantes (existe
inclusive uma ilha batizada de São Cristóvão).

Cristóvão, que também deriva de Cristo, que propaga a fé, por onde
anda, acresce que Cristo, está associado a Salvador (1º nome
verdadeiro do ilustre navegador). Colon, porque é a abreviatura de colono e derivado do símbolo das suas assinaturas"." ( Duas aspas, com dois pontos no meio).

Terceiro, Salvador Gonçalves Zarco, está devidamente comprovado,
nasceu em Cuba ( Portugal) e, é filho ilegítimo do Duque de Beja e de
Isabel Gonçalves Zarco.

Quarto, era prática usual na época, os navegadores darem às
primeiras terras descobertas, nomes religiosos, no caso dele, foi São
Salvador (Bahamas), por coincidência ou talvez não, deriva do seu
primeiro nome verdadeiro, a segunda batizou de Cuba (Terra Natal) e,
seguidamente Hispaniola (Haiti e República Dominicana), porque
estava ao serviço da Coroa Espanhola.

Quinto, a "paixão" pelos mares, estava no sangue da família Zarco,
nomeadamente em, João Gonçalves Zarco, descobridor de Porto
Santo (1418), com Tristão Vaz Teixeira e da Ilha da Madeira (1419),
com o sogro de "Christovam Colon", Bartolomeu Perestrelo.

Por fim, em sexto, existem ilhas nas Caraíbas, com referência a Cuba
(além da mencionada Cuba; São Vicente, na época existia a Capela de
São Vicente, da então aldeia de Cuba).

Posteriormente (Sec-XVI), foi edificada a atual Igreja Matriz de São
Vicente.

São coincidências (pseudônimo, nome das ilhas, família nobre e ligada
ao mar, habitou e casou em Porto Santo, ilha que fica na Rota das
Índias pelo Ocidente), mais do que suficientes, para estarmos em
presença de Salvador Gonçalves Zarco e, conseqüentemente do
português Christovam Colon.

Christovam Colon, morreu em Valladolid (Espanha) em 1506, tendo os
seus ossos sido transladados, para Sevilha em 1509, contudo em
1544, foram para a Catedral de São Domingos, na época colônia
espanhola, satisfazendo a pretensão testamental do prestigiado
navegador.

A odisséia das ossadas não ficaria por aqui, porque em 1795, os
espanhóis tiveram de deixar São Domingos, tendo os ossos sido
transferidos para Cuba (Havana), para em 1898, depois da
independência daquela ilha, sido depositados na Catedral de Sevilha.
Coincidência ou não, em 1877, os dominicanos, ao reconstruírem a
Catedral de São Domingos, encontraram um pequeno túmulo, com
ossos e intitulado “Almirante Christovam Colon".

Existem na Ilha da Madeira e nos Açores, pessoas da famílias Zarco,
descendentes diretos de João Gonçalves Zarco e, conseqüentemente
da mãe (Isabel Gonçalves Zarco) de Christovam Colon, disponíveis
para darem uma amostra do seu cabelo aos cientistas, para analisar o
seu DNA e, para comparar os seus resultados nas ossadas do
navegador, se, efetivamente forem as pretensões deste Banco para
certificar-se da origem do navegador.

Quanto a Deus, ainda não tenho sua biografia, somente sei que caso a
conseguisse, até o maior e mais potente computador do planeta não
seria suficiente para comportar um resumo do resumo da mesma, por
isso sugiro-vos educadamente e após muito pensar, que, por serem
banqueiros e, portanto poderosos, tentem por vossos meios.
Agora, que está tudo esclarecido, será que podemos ter o nosso
empréstimo? "

Barack Hussein Obama II
Advogado

*O empréstimo, claro, foi concedido.*

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sexta-feira, 29 de junho de 2012

JÁ FOI MAIS FÁCIL VIAJAR


 Em passado recente viajar a negócios era muito mais simples. Menos variáveis, menos alternativas, menos trânsito. Hoje, cada viagem, implica em planejamento específico e que considere todas as alternativas, características dessas alternativas, preço em dinheiro, preço em tempo comparado com o preço em dinheiro, adequação com outros compromissos, índice de cansaço, horas úteis de trabalho desde a chegada ao local de destino e o momento da volta, e muito e muito mais. Mesmo depois de tomada a decisão ainda persiste a dúvida se foi a melhor decisão.
Recentemente a notícia da fusão da AZUL com a TRIP. E na essência desse negócio, a constatação que muitas vezes para se avançar economicamente, tem que se retroceder tecnologicamente. A vantagem competitiva que essas empresas levam e em decorrência do território em que decidiram atuar – a aviação regional – deve-se ao fato de terem “ressuscitado”, assim como outras empresas em outros lugares do mundo, os aviões turboélices: mais barulhentos, mais lentos, mas, e para trechos até 600 km, 60% mais econômicos que os jatos.
Mas, e como dissemos no início, essa é apenas uma das componentes da decisão a ser tomada. Na partida, os turboélices ATR da AZUL/TRIP levam a vantagem no preço. Mas essa vantagem só começa a prevalecer a partir do momento em que você se encontra dentro da aeronave taxiando na pista para a decolagem.
Até isso acontecer, você precisa chegar ao aeroporto. Por exemplo, se você vai de SÃO PAULO capital, a MARILIA, interior, pode pegar um voo no final da tarde em VIRACOPOS. Que de verdade começa com um ônibus que sai do SHOPPING ELDORADO às 15 horas, para um voo que só vai decolar depois das 17 horas se tudo correr bem. E ainda você tem que chegar com alguma antecedência ao ELDORADO prevenindo-se de eventuais contratempos no trânsito. E aí, você sai da empresa às 14 horas, e chega a MARILIA, depois de passar por CAMPINAS/VIRACOPOS às 19 horas. O voo é rápido e não excede a 1 hora; o total de tempo despendido ultrapassa 5 horas. E em menos de 5 horas você vai de carro só que chega cansado por dirigir e ainda paga muitos pedágios pelo caminho além do consumo da gasolina. Por menos dinheiro você pode ir de ônibus, mas gasta 6 horas e tem que ir a rodoviária… E aí os voos não são exatamente nos horários mais adequados…
E não adianta as experiências anteriores. Cada viagem é uma nova viagem. E o processo de decisão caminha até um determinado ponto em que você coteja suas necessidades específicas diante das diferentes alternativas. E faz a sua aposta. Isso mesmo, a última etapa do processo de decisão é uma aposta. Você aposta que conseguirá um táxi para levá-lo ao aeroporto, que o tempo do percurso será semelhante ao da média de suas experiências, que o avião decolará no horário, que o tempo na segunda que é o dia da viagem, será bom, conforme prognosticam os serviços de previsão do tempo, e que ao chegar ao destino…
Conclusão, só viaje a negócios quando for absolutamente impossível cumprir sua missão à distância. Recorra, equipe-se e aprenda, cada vez mais, a trabalhar a distância. De cada 100 reuniões presenciais, no máximo e exagerando, 20 não podem ser realizadas de outra forma. 80 podem e é o que temos que fazer cada vez mais, em benefícios de todos, da natureza, do mundo. Questão de sustentabilidade em todos o sentidos.(MadiaMundoMNarketing)
BERTELSMANN SE FORTALECE NA AMÉRICACA DO SUL

A Bertelsmann, um dos maiores grupos de mídia do mundo, acelera sua expansão, em uma das regiões de maior crescimento no mundo.  Thomas Rabe, Presidente do Conselho e CEO da Bertelsmann AG, anunciou  a inauguração do novo Centro Corporativo do grupo, em S.  Paulo.

O Centro será o ponto de contato para a ampliação das operações da Bertelsmann, na América do Sul, bem como a base para o trabalho de avaliar novas oportunidades de negócios na região. O Brasil será o quinto país do mundo (depois dos EUA - Nova York, Alemanha - Gütersloh, China - Pequim e Índia - Nova Délhi) a contar com esse tipo de operação. A empresa possui ainda escritórios de representação em Berlim e Bruxelas.

“O Centro Corporativo de São Paulo fortalecerá a rede internacional da empresa, possibilitando o desenvolvimento de novos negócios com um enfoque globalizado. Para tanto, é essencial que possamos contar com uma representação central nos três mais importantes mercados do futuro para nós: a China, a Índia e o Brasil”, disse Thomas Rabe. “Este novo Centro Corporativo contribuirá com o maior desenvolvimento de nossas atividades na América do Sul, acrescentando novos negócios por meio de investimentos direcionados, por exemplo, aos campos da mídia digital e educativa”, completou.

Há algum tempo a Bertelsmann vem atuando ativamente na América do Sul, por meio de suas divisões. O ramo de produção do Grupo RTL, a Fremantle Media, produz atualmente vários programas populares no continente, a exemplo de “Ídolos” e “O Aprendiz”. A editora Random House Mondadori mantém operações na Argentina, Chile, Colômbia e Uruguai. A Gruner + Jahr com os títulos da editora Motor Press, atua na Argentina e no Brasil na área de imprensa automobilística. A Arvato opera nos segmentos de serviços B2B. No total, a empresa emprega cerca de três mil pessoas no continente.

A cerimônia de inauguração do Centro Corporativo em São Paulo, contou com a presença de cerca de 150 convidados dos setores de mídia, negócios e política, incluindo o Cônsul-geral da Alemanha em São Paulo, Matthias Ludwig Bogislav von Kummer, que parabenizou a empresa pelo seu compromisso assumido com o Brasil.
“A inauguração do Centro Corporativo de uma empresa de mídia do porte da Bertelsmann mostra que o Brasil e a Alemanha compartilham valores e ideias comuns – o que me deixa muito entusiasmado. Ela enfatiza a importância do crescente mercado latino-americano perante as empresas internacionais. Gostaria de desejar à Bertelsmann o maior sucesso em suas futuras empreitadas na região”, disse.

Thomas Mackenbrock, antigo vice-presidente sênior do departamento de Desenvolvimento Corporativo da Bertelsmann, estará à frente do novo escritório de São Paulo.

A Bertelsmann é uma empresa internacional de mídia, cujas divisões principais englobam televisão (Grupo RTL), editoras de livros (Random House), editoras de revistas (Gruner + Jahr), e serviços (Arvato), em cerca de 50 países. Em 2011, as unidades de negócios da empresa, com seus mais de 100.000 funcionários, geraram uma receita de €15,3 bilhões. A Bertelsmann associa criatividade e empreendedorismo, o que confere poder à criação de suas ofertas de mídia, comunicações e serviços de primeira linha, servindo de inspiração a pessoas de todos os cantos do mundo e inovando em soluções para seus clientes.

BOAS PRÁTICAS PARA GESTORES

O Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) realizará, nos dia 4 e 5 de julho, em Criciúma e Capivari de Baixo, respectivamente, o XIV Ciclo de Estudos de Controle Público da Administração Municipal. Os municípios serão as duas primeiras sedes da programação, que terá 13 etapas regionais, contemplando todas as 293 cidades catarinenses. A meta é levar a orientação do órgão responsável pela fiscalização da gestão pública catarinense a cerca de 4 mil pessoas, entre agentes públicos e representantes dos conselhos municipais de direitos da criança e do adolescente e do Terceiro Setor. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pela Internet, na página principal do Portal do TCE/SC (www.tce.sc.gov.br).

Além da programação dirigida aos gestores públicos, a inovação, em 2012, é a abertura de um diálogo mais direto com integrantes dos conselhos municipais de direitos da criança e do adolescente e de organizações da sociedade civil sem fins lucrativos, que recebem recursos públicos para promover ações de interesse coletivo. O instrutores do Tribunal vão destacar que todo município deve contar com um Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente e mostrar como essas estruturas são essenciais para assegurar a prioridade absoluta em favor da população infantojuvenil, prevista na Constituição.

Diante do crescente volume de recursos que tem sido repassado pelo Estado a entidades do Terceiro Setor, o TCE/SC também decidiu mobilizar seus dirigentes e orientá-los sobre os requisitos legais que envolvem a obtenção e a prestação de contas dos recursos públicos que recebem para promoção de ações de interesse público. Mas, a oficina técnica que tratará do tema está aberta à participação dos agentes públicos responsáveis pela análise de processos de concessão de recursos e de prestações de contas, tanto das unidades da administração pública do Estado como dos municípios catarinenses. Com essa aproximação, o Tribunal quer disseminar a cultura da correta aplicação dos recursos, da responsabilidade fiscal e da participação da sociedade no controle da gestão pública.

Este ano, o Ciclo é voltado, em especial, para técnicos das prefeituras e câmaras municipais — contadores, coordenadores de controle interno e demais servidores que atuam nos setores de obras e serviços, pessoal e licitações —, conselheiros municipais de direitos da criança e do adolescente e dirigentes de entidades civil sem fins lucrativos. A etapa regional de Criciúma (4/7) contemplará as 26 cidades que integram as associações dos municípios da Região Carbonífera (Amrec) e do Extremo Sul Catarinense (Amesc). Em Capivari de Baixo (5/7), estarão reunidos gestores públicos e representantes da sociedade civil dos 16 municípios da Região de Laguna (Amurel).
Serão ofertadas quatro oficinas técnicas, conduzidas por técnicos do Tribunal. Os agentes públicos poderão optar por três temas centrais: contabilidade e controle interno; licitações, contratos, obras e serviços; atos de pessoal; além da oficina técnica que vai tratar de questões relacionadas aos direitos da criança e do adolescente e de assuntos de interesse do Terceiro Setor. O objetivo é facilitar o aprofundamento dos assuntos, de acordo com o interesse de cada segmento do público-alvo num formato de programação mais favorável à troca de ideias, entre quem fiscaliza e quem deve aplicar corretamente o dinheiro público.

Os técnicos das prefeituras e câmaras, entre outros assuntos, serão orientados sobre os novos critérios definidos para agilizar as tomadas de contas instauradas pelas unidades fiscalizadas ou pelo próprio Tribunal para verificar a regularidade da aplicação de recursos públicos e recompor o Erário diante de irregularidades. O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), que será adotado pelo TCE/SC com algumas adequações, e o novo modelo de remessa de informações, a partir da implantação do processo eletrônico, também estarão em debate, a exemplo dos consórcios públicos e de questões relacionadas à gestão de pessoal, como as normas para a cessão de servidores.

 “O Ciclo é um espaço educativo no qual a Corte de Contas catarinense se aproxima de seus jurisdicionados e de representantes da sociedade, exercitando a sua missão institucional de orientá-los para o aprimoramento da gestão dos recursos públicos”, defendem o presidente do TCE/SC e o supervisor do Instituto de Contas (Icon), conselheiros Cesar Filomeno Fontes e Adircélio de Moraes Ferreira Junior, respectivamente, na apresentação do livro-texto que será distribuído durante o evento.
O evento é coordenado pelo Icon do Tribunal e tem a parceria das Associações de Municípios, da Federação Catarinense dos Municípios (Fecam), do Ministério Público do Estado (MPSC) e da União dos Vereadores de Santa Catarina (Uvesc).

Na oficina dirigida aos conselheiros municipais de direitos, os instrutores do Tribunal vão tratar da estrutura prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para implementação de políticas públicas na área, da aplicação dos recursos do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente (FIA) e da sua relação com os orçamentos públicos. Será destacada a obrigatoriedade dos municípios instituírem um Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e, ainda, abordadas as possibilidades de doação de recursos ao FIA e como o CMDCA pode incrementar essas doações. O TCE/SC também vai mostrar como os conselhos devem planejar suas ações e elaborar o seu plano de aplicação, além de alertar sobre a importância deles serem dotados de estrutura compatível com o exercício das suas funções. O objetivo é deixar claro o papel dos conselhos municipais para garantir um avanço positivo na implementação de políticas públicas voltadas a assegurar o cumprimento do princípio constitucional da prioridade absoluta em favor da população infantojuvenil, tanto na previsão como nas formas de destinação de recursos públicos.

Ao contrário das edições anteriores, o Ciclo de Estudos de 2012 não terá uma programação específica para os agentes políticos — prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e secretários municipais. Esse segmento do público-alvo já recebeu a orientação do Tribunal, em especial, sobre as obrigações de final de mandato, em eventos promovidos, neste ano eleitoral, por instituições parceiras, como a Fecam a Assembleia Legislativa do Estado (Alesc), o MPSC e a Uvesc.  A Corte catarinense buscou promover a ação pedagógica para os agentes políticos a tempo de assegurar a adoção de medidas, em favor dos melhores resultados da gestão pública municipal e da garantia de manutenção de condições de governabilidade no final deste e no início do novo mandato. Nessas oportunidades, foi distribuída a cartilha “Final de Mandato”, também disponível no Portal da Instituição, na seção “Publicações do TCE” (http://www.tce.sc.gov.br/web/publicacoes/outras).
O XIV Ciclo, no entanto, está aberto à participação dos agentes políticos, conforme comunicado enviado aos prefeitos e aos presidentes de câmaras municipais, pelo TCE/SC. Eles terão também papel fundamental no sentido de estimular e viabilizar a participação do corpo técnico das prefeituras e câmaras municipais e na divulgação da programação, junto aos integrantes dos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e representantes de Organizações Não Governamentais (Ongs), com sede nos municípios envolvidos em cada etapa regional do evento. Detalhes: apoioicon@tce.sc.gov.br ou (48) 3221-3794 e (48) 3221-3834, do Instituto de Contas do TCE/SC.

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quinta-feira, 28 de junho de 2012

A PERDA DE INFORMAÇÕES SENSÍVEIS



Você sabe onde estão suas informações sensíveis? Se sim, você dá a devida proteção a elas? O mais recente caso de tentativa de extorsão e vazamento de fotos íntimas da atriz Carolina Dieckmann, além de outros fatos corriqueiros que tenho observado nas empresas, me fez constatar que as pessoas ainda não dão a devida importância à guarda de informações. Um caso como o mencionado é exponencialmente maior quando falamos de um ambiente corporativo, no qual existem vários meios de manipular dados e mantê-los em dispositivos suscetíveis a perdas, roubos e ataques.
Imaginem o quanto valeriam os projetos de um novo tipo de motor, ou o planejamento publicitário anual de uma empresa para um concorrente? Essas informações, que devem ser protegidas e ter o seu uso monitorado, podem ser duplicadas e copiadas. Dados como esses podem cair nas mãos de um competidor, ou até mesmo um fraudador. A empresa pode ainda ser responsabilizada pelo vazamento de informações caso sejam dados financeiros de seus clientes, por exemplo.
Antes de começar a proteger as informações, necessitamos saber onde elas estão. Nessa fase entra o trabalho de classificação e descoberta, que começa pela identificação do que é realmente sensível. Após isso, investiga-se por onde são manipuladas, trafegam e são guardadas. É nessa fase que saberemos a visão real de exposição a qual uma empresa está sujeita e para onde devemos apontar os esforços.
Soluções como DLP (prevenção contra vazamento de informações) podem ajudar empresas, em primeiro lugar, a encontrar as informações sensíveis e relevantes ao negócio e posteriormente protegê-las. Desde nas estações de trabalho, em tablets, no tráfego que passa pela rede e até nos locais de armazenamento, como servidores de arquivos. Uma segurança adicional pode ser obtida com o uso de criptografia de dispositivos móveis como notebooks, tablets e smartphones. E finalmente, para validar esses controles, é interessante a execução de um teste de invasões, externo e interno, uma vez que grande parte das ameaças ocorre dentro do próprio ambiente de trabalho. Com esse tipo de teste é possível avaliar em quais pontos serão necessários controles maiores.
Normas e regulamentações como Sarbanes Oxley, PCI, HIPAA, Basiléia e GLBA exigem que informações sensíveis sejam protegidas. Claro que muitas dessas regras não são obrigatórias no Brasil ou conforme a atividade da empresa, porém seus controles podem ser adaptados à realidade da corporação. Na maior parte das vezes a tecnologia por si só não resolve o problema, devem ser feitas algumas mudanças nos processos de atividades. A impressão é um exemplo, frequentemente são encontrados documentos abandonados nas impressoras e muitos deles são restritos a um setor, ou nem deveriam ser impressos.
Para finalizar, segue uma dica para pessoas que continuam mantendo fotos e arquivos importantes em dispositivos móveis, ou armazenando-os no seu computador pessoal: assim que possível, mova esses arquivos para um local mais seguro como um volume criptografado. Para usuários domésticos recomendo o software open-source True Crypt (www.truecrypt.org), que pode realizar muito bem essa tarefa. Já para os usuários corporativos, por conta da complexidade no gerenciamento e dos recursos envolvidos, serão necessárias soluções de mercado que demandem investimentos. (Texto de Fernando Romero,  arquiteto de segurança da Arcon Serviços Gerenciados de Segurança,  encaminhado por Anna Malatesta (anna.malatesta@rmacomunicacao.com.br) e Ivanir Costa (ivanir.costa@rmacomunicacao.com.br), da RMA Comunicação e distribuído pelo Portal da Propaganda).
LIVRARIA EDITORA VATICANA NO MUNDO DIGITAL
 (ZENIT.org) – A Libreria Editrice Vaticana entrou no mundo dos livros digitais em parceria com a eLiber, a plataforma católica de e-books. Desde o início de maio, a editora oficial da Santa Sé publicou 17 títulos em e-books, disponíveis no site www.libreriadelsanto.it e em todas as outras livrarias italianas on-line.
Os textos propostos fazem parte da série "Pensamentos". Entre os mais relevantes, estão Pensamentos sobre o Sacerdócio, Pensamentos marianos, Pensamentos sobre a Família e Pensamentos sobre a mulher. Os e-books estão disponíveis nos formatos ePub e pdf.
Outra novidade editorial digital deste mês foi o lançamento de Catequeses de Bento XVI, em versão ilustrada, resultado de uma parceria com a Apple.

A PIOR PROFISSÃO DO MUNDO

Em todos os últimos anos, o YAHOO, num determinado dia, pergunta aos seus seguidores sobre QUAL A PIOR PROFISSÃO DO MUNDO? E as respostas são muitas e diferentes.
“A pior deve ser exorcista; deve ser difícil retirar maldições que o diabo e o satanás lançaram na vida de pessoas cruéis e malvadas como eu”, ou “Policial militar, arrisca a vida por um salário que nem um mendigo quer, sai de casa sem saber se vai voltar, e quando mata ainda responde a processo”, ou, “Estudante, passamos por espécies de torturas diárias e o pior sem nenhuma remuneração”, ou, “prostitutas e bandidos sem dúvida são as piores”…
Aqui no MADIAMUNDOMARKETING temos conversado muito sobre o assunto e na média, todos tendem a concordar que não existe profissão ou atividade pior e mais arriscada que de dono de restaurante. Acorda cedo, dorme tarde, trabalha sobre permanente pressão, a mão de obra além de escassa gira alucinadamente, sua matéria-prima é perecível, suas ferramentas de trabalho são frágeis, e é julgado a cada minuto por cada um dos muitos clientes que frequentam seu estabelecimento em busca de prazer, felicidade, alegria, ótima experiência e melhores recordações. Os que não passam por esse julgamento duram alguns meses e fecham. De cada 100 restaurantes abertos na cidade de São Paulo apenas 3 sobreviverão 10 anos depois. Já a saúde de seus proprietários…
E se as coisas já não eram fáceis, novas pressões atormentam a vida dos já atormentados restaurateurs. De uns anos para cá os restaurantes tornaram-se vítimas de arrastões. E a cada novo arrastão mais pessoas desistem de frequentá-los. Como se isso não fosse suficiente, em dois dos mais recentes, a 100 metros da delegacia, no Bairro de Higienópolis, na cidade de São Paulo, além de todos os transtornos decorrentes, ainda receberam a pressão do delegado próximo que não os socorreu como deveria, pelos impostos que pagam, recomendando a seus clientes e apenas o seguinte, “Escolha o lugar como um todo. Pela comida, pela qualidade da limpeza, pelo atendimento, pela rua, e pela estrutura que ele oferece. Veja se o restaurante que você frequenta tem câmeras, segurança patrimonial, portas de segurança. Tudo isso deve ser considerado”.
E, para piorar a situação, importadores de vinho metem o bedelho e reclamam que os restaurantes cobram muito caro pela bebida. Em matéria do jornal VALOR, o importador CELSO LA PASTINA adverte, “Isso é cultural. Nos EUA e na EUROPA as margens também são altíssimas. A diferença é que lá os vinhos são muito mais baratos. Pena é que importamos o hábito em termos absolutos”. Na mesma direção é o depoimento da sommelier da EXPAND, ANNA RITA ZANIER, “O vinho não deveria ser visto como um negócio, porque é um produto que tem custos relativamente baixos. O que representa em termos de trabalho para o restaurante? A orientação ao cliente, a abertura da garrafa, a manutenção da adega e os copos. Algo simples, que com preços mais atraentes poderia valorizar a refeição e ajudar a manter a tradição de um produto que nasceu como companheiro de mesa de pobres e ricos”. Só que, ANNA RITA, para praticar preços tão baratinhos, tem o ponto comercial, a brigada, a matéria prima, os riscos pessoais, o equipamento, os impostos…
Se não é a pior, ser dono de restaurante disputa com vantagens a primeira colocação… Depois de todos os cálculos, amortizações, riscos envolvidos e tudo o mais, nós, consultores do MMM chegamos a conclusão que os restaurantes do Brasil são caros porque custa muito caro ser dono de restaurante no Brasil. Apenas isso. Com chances de sucesso muito próximas de zero. (Madiamundomarketing)

SIMPÓSIO DE ADMINISTRAÇÃO  E MARKETING

A Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) recebe, até o dia 12 de agosto, trabalhos para o 7º Simpósio Internacional de Administração e Marketing e para o 9º Congresso de Administração, que serão realizados nos dias 23 e 24 de outubro de 2012.
Pesquisadores, professores, pós-graduandos e estudantes de Administração, Marketing e de Negócios Internacionais podem enviar textos de caráter acadêmico, em formato de artigo, ou estudo de caso para os eventos que terão como tema principal “Internacionalização dos países emergentes”.
Os textos podem ser redigidos em português, inglês ou espanhol. Temas: Negócios Internacionais, Estratégia Empresarial, Estudos Organizacionais e Teorias Gerenciais, Administração de Marketing, Gestão de Operações, Tecnologia da Informação e Inovação, Educação e Pesquisa em Administração e Organizações e Sustentabilidade. Os melhores trabalhos serão indicados para revistas como International Journal of Emerging Markets, InternexT e Remark.
Entre os palestrantes confirmados estarão Ilan Alon, redator-chefe no Emerald Group Publishing Limited, editor de consultoria da Financial Times Press/Pearson Education, visiting scholar na Harvard University e professor de negócios internacionais no Rollins College. Detalhes: www.espm.br/simposioespm.

 PERSONALIZAÇÃO DO TRATAMENTO DE CÂNCER

Cientistas de alguns dos principais centros de pesquisas em câncer no mundo estarão reunidos em São Paulo, de 8 a 11 de agosto, na 15ª Jornada de Patologia do Hospital A.C.Camargo.
A jornada, realizada junto com o 5º Encontro Internacional de Patologia Investigativa, tem como proposta mostrar o quanto a ciência tem contribuído para um tratamento mais conservador, menos agressivo e mais eficaz por meio de terapias personalizadas contra o câncer, selecionando precocemente os pacientes elegíveis a cada forma de tratamento.
Participarão palestrantes dos Estados Unidos (M.D. Anderson Cancer Center, Johns Hopkins University, Mayo Clinic, Baylor College of Medicine e George Mason University, entre outras instituições), Reino Unido (The Brealtrough Breast Cancer Research Centre), Canadá (McGill University e Queens University), Espanha (Hospital de La Santa Creu) e Alemanha (Hospital Universitário de Colônia). Detalhes: www.accamargo.org.br/evento-detalhe/xv-jornada-de-patologia/18.

PREMIO PETROBRÁS DE TECNOLOGIA

Abertas até 16 de julho as inscrições para a 6ª edição do Prêmio Petrobras de Tecnologia Engenheiro Seabra Moggi. O objetivo do prêmio é reconhecer a contribuição da comunidade acadêmica para o desenvolvimento tecnológico da companhia petrolífera brasileira e da indústria nacional de petróleo. Detalhes: www.petrobras.com.br/minisite/premiotecnologia/index.asp.

SEMINÁRIO DE HISTÓRIA E CIÊNCIA DA TECNOLOGIA

O 13° Seminário Nacional de História e Ciência da Tecnologia será realizado pela Sociedade Brasileira de História da Ciência (SBHC) de 3 a 6 de setembro de 2012, em São Paulo. Detalhes: www.13snhct.sbhc.org.br.
 

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quarta-feira, 27 de junho de 2012

O MERCADO DE LUXO NO MUNDO

As vendas de bens de luxo em todo o mundo estão superando a agitação na Eurozona e os temores de desaquecimento nos mercados emergentes, devendo exceder a marca de 200 bilhões de euros em 2012. É o que mostra a atualização do estudo mundial de Luxo da Bain Company, intitulado Luxury Goods Worldwide Market Study – material considerado um termômetro da indústria e apresentado recentemente em uma conferência da Fondazione Altagamma (associação comercial de bens de luxo da Itália).

A Bain prevê ainda uma média anual de crescimento de 7% a 9% nas vendas no mercado de luxo para alcançar as expectativas das marcas até 2015. Além disso, o estudo aponta para a continuidade das principais tendências do mercado de luxo, que passou por uma forte recuperação desde a recessão em 2008/ 2009: o crescimento das vendas online, a rápida expansão da China e a mudança de canais multimarcas para lojas monomarcas continuam sendo fatores a serem observados. Mais importante, a Bain acredita que o luxo se tornou um mercado genuinamente global.

Em 2012, os maiores crescimentos em números absolutos de vendas serão gerados da seguinte forma: o aumento esperado na China, de 18% a 20%, será compartilhado pela Índia e pela Rússia. Nas Américas, o acréscimo será de 5% a 7%; na Europa, de 2% a 4%; e no Japão, de 2%. Uma série de outros países contribuirá para a solidificação do luxo. Desde Brasil, que já está no topo da agenda, e México, até Azerbaijão, Indonésia, Cazaquistão, Malásia, África do Sul, Turquia e Vietnã.

"As marcas devem desenvolver estratégias com alcance muito mais amplo do que já feito até hoje", afirma Cláudia D'Arpizio, sócia da Bain em Milão e principal autora do estudo. "As lições aprendidas anteriormente nos mercados emergentes irão ajudar, mas agora se deve pensar na gestão de uma diversidade ainda maior de preferências dos consumidores, e mais variações no modelo de como levar seus produtos ao mercado.”

Com a evolução de tendências de consumidores e produtos, o estudo também mostra que os acessórios irão consistentemente ultrapassar o setor de luxo, que já cresce muito rápido. Isso chegará a uma taxa de crescimento de quase o dobro de outras categorias de luxo. Além disso, o desenvolvimento do mercado está se movendo para a ponta extrema do espectro do luxo, com as marcas e produtos high-end ultrapassando as ofertas mais acessíveis em 2% a 4% ao ano.

A Bain identificou algumas mudanças fundamentais no mercado de luxo nos próximos três a cinco anos:

– Os consumidores chineses, incluindo seus gastos como turistas, agora respondem por mais de 20% das vendas mundiais de luxo. Os consumidores asiáticos (incluindo Japão, Coréia e Sudeste da Ásia) representam mais de 50%.

– 30% das vendas mundiais de luxo agora ocorrem nos mercados emergentes.

– A média de idade dos consumidores de luxo asiáticos está diminuindo enquanto que no Japão, Europa e Estados Unidos ela aumenta, criando uma nova geração de consumidores de luxo, com gostos e preferências muito diferentes.

– As mulheres estão se destacando em áreas de compras tradicionalmente do universo masculino (traje de negócios, relógios de luxo).

– Os homens estão mais propensos a buscar marcas tradicionalmente femininas em moda e beleza.

– O uso do produto de luxo tem se transferido para ocasiões mais casuais, o que por sua vez afeta os tipos de produtos que as marcas desenvolvem (por exemplo, linhas de vestuário casual chique).

– O mercado de luxo vem sendo abastecido por novos consumidores que gastam muito. Por sua vez, a busca insaciável desses mesmos consumidores por alta qualidade e materiais artesanais favorece a oferta de bens de luxo absoluto.

– As marcas premium e fast fashion competindo diretamente com os segmentos inferiores do luxo estão forçando as empresas a repensar a sua proposição de valor.

– A convergência das lojas, unindo e-commerce, mídias sociais e mobile commerce, está criando uma experiência multicanal para os consumidores
.

"O rápido crescimento econômico mundial está trazendo mudanças ainda mais rapidamente para o setor de luxo", avalia D'Bain Arpizio. "Com mais mercados para gerenciar e a corrida para antecipar tendências, marcas que lutam para responder e se adaptar podem enxergar esse rápido crescimento como uma faca de dois gumes.” (Artigo de Carolina Fogaça e Priscila Pagliuso, da Agência ideal, e Vivianne Pelegrini, da Baien & Company Brasil encaminhado por Carolina Fogaça e Priscila Pagliuso, e distribuído pelo Portal da Propaganda)

QUEM FREQÜENTA OS SHOPPING CENTERS

Em apenas um dia, 11 milhões de pessoas passam por todos os shoppings do Brasil. Segundo uma pesquisa realizada pelo Ibope que estuda o comportamento destes consumidores, a maioria dos frequentadores deste ambiente possui renda alta, com 79% da classe AB e 14% da classe C1.

Somando-se a renda dos clientes de shoppings, ela chega a R$ 6.550,00 mensais, mais do que o dobro da renda média familiar do país, R$ 3.160,00. O meio de transporte é outro indício de riqueza: o veículo particular é o principal meio de locomoção (75% nas metrópoles e porcentagens ligeiramente inferiores em outros locais).

O estudo ainda ressalta que os frequentadores de shoppings têm como maior motivo (40%) justamente a ação de fazer compras, enquanto o cinema é o menor motivo (4%). As mulheres são o principal público (53%) deste recinto, sendo que o maior público do shopping é feminino, com pessoas de 25 a 34 anos (23%). (Propmark)

CIRCULANDO NA INTERNET

DEVOLUÇÃO DE DIPLOMA: LEIAM NA ÍNTEGRA

Por Avelino Rui de Oliveira Taveirós

Roberto de Sousa Salles, Reitor da Universidade Federal Fluminense, comunico que enviei para você nesta data, 7 de maio de 2012, por Sedex (código para rastreamento SI375026628BR), o meu diploma de Engenheiro Industrial Metalúrgico outorgado por essa universidade, anexado a carta no seguinte teor:

Anexado à presente, devolvo a essa universidade, aos seus cuidados, o meu diploma de Engenheiro Industrial Metalúrgico outorgado por essa universidade. Esse diploma foi motivo de grande orgulho para mim, desde quando o conquistei e recebi, até o dia 4 de maio de 2012, quando essa universidade, sub sua regência, outorgou o título de Doutor Honoris Causa a Luiz Inácio “Lula” da Silva.

Não aceito ser bacharel por uma universidade que, por um lado, é tão rigorosa ao selecionar e diplomar seus alunos e, por outro lado, outorga alegremente o título de Doutor Honoris Causa a um indivíduo que ao longo de toda a sua vida pública tem demonstrado reiteradamente profundo desprezo pela educação formal.

Sem levar em conta aspectos éticos e políticos da história desse indivíduo, entendo que qualquer reitor de qualquer universidade que outorgar a ele qualquer título honorífico estará debochando de todos aqueles que concorreram a vagas, cursaram faculdades e se diplomaram nessa universidade. A Universidade Federal Fluminense praticou, sob a sua regência, um ato de vassalagem voluntária que denigre a história da universidade e diminui o mérito de todos que nela conquistaram algum título respeitando a educação formal e se dedicando ao estudo e à aquisição de conhecimento.

A História mostra que muitas pessoas e até mesmo povos inteiros já foram submetidos a vassalagem involuntária. A História mostra também que muitos resistiram e lutaram bravamente contra essa vassalagem involuntária e, independentemente do sucesso ou do fracasso dessa luta, o simples fato de terem resistido e lutado os honra. A grande maioria se acomodou e isso não constitui uma desonra – apenas faz parte da natureza humana. A verdadeira desonra é a vassalagem voluntária – que caracteriza uma minoria que ainda não entendeu e não representa a verdadeira natureza humana.

Preste vassalagem em seu próprio nome. Não envolva a universidade e o seus corpos docente e discente passados, presentes e futuros nos seus atos de vassalagem. Se quer se dar ao desfrute de espojar diante de quem quer que seja, tenha a coragem de fazê-lo em seu próprio nome, sem arrastar no chão a toga da Universidade Federal Fluminense.

Receba, senhor Reitor, o meu profundo pesar e a mais plena reprovação por esse ato.

República Federativa do Brasil, 7 de maio de 2012

Avelino Rui de Oliveira Taveiros, professor da Escola de Engenharia Industrial Metalúrgica de Volta Redonda, é Engenheiro Industrial Metalúrgico formado na Décima Terceira Turma da UFF. Foto acima: Instituto Lula - Ricardo Stuckert

COMO CRESCER COM SUA MARCA?

Se para abrir uma empresa é recomendável que o empreendedor conheça muito bem o seu mercado e os seus consumidores, imagine quando um empreendimento consegue se estabelecer e começa a crescer. É nesse momento que muitos empresários ficam em dúvida sobre quais atitudes devem tomar em relação à imagem da empresa. Simples, porém, é pensar que a marca deve refletir o que a empresa é de fato e tentar traduzir o que ela representa para os seus clientes.

De acordo com Juliana Quadros, diretora de novos negócios da agência Valente, a forma como a empresa se comunica evolui junto com ela. Isso inclui o jeito como fala, as fotos e fontes que utiliza e muitas vezes até a logomarca acompanha as mudanças, “além de seguir esse crescimento, a marca precisa perceber como seus clientes estão se comunicando para saber como falar com eles”, diz. Ter a consciência de quem é e onde quer chegar é fundamental para montar estratégias de comu nicação de uma marca.

Um dos casos de crescimento reconhecido pelo mercado é a rede de minissanduíches Vininha, que conta com oito lojas em Curitiba e Região Metropolitana e mais nove unidades franqueadas em fase de implantação no Paraná e em Santa Catarina.

Há dez anos, quando lançou a empresa no mercado, Rodrigo Miranda, diretor fundador da marca Vininha, acreditava que seu negócio pertencia ao grupo de fast food, já que oferecia comida rápida e fugia do tradicional arroz com feijão. “Em 2011, numa reunião de conselho, fiz uma revisão e adaptei valores, missão e visão. A partir daí, percebi que o Vininha faz parte da categoria lanches, pois o nosso é ser uma opção de alimentação rápida, saudável, porém em poucas quantidades”, conta o empresário. Essa mudança também interferiu na forma de operar as lojas, que serão 35 unidades em operação no Paraná e Santa Catarina até o final de 2012. Antes, elas abriam das 11:00 às 22:00 e, agora, funcionam das 13:00 às 22:00. “O nosso público é composto por pessoas que perderam o horário normal do almoço e precisam de uma solução alternativa, porém rápida. Nosso foco também são aqueles que querem tapear a fome no meio da tarde ou fazer uma boquinha com os amigos à noite. Servimos lanche e não refeições”, explica Rodrigo Miranda.

A publicitária Juliana Quadros acrescenta que o amadurecimento da marca acontece todos os dias pela atuação participativa do gestor à frente da empresa. No exemplo acima, o cliente passa a olhar sua comunicação não mais localmente e não a curto prazo, já que começa a atingir novos públicos e ao abrir franquias em outros mercados. “O mascote Vininha é considerado o embaixador da marca e tem como função envolver as pessoas. Entretanto, neste momento estratégico, o posicionamento da marca permitiu o mascote ganhar a companhia de modelos experimentando os mini sanduíches”, ressalta. Esse amadurecimento, segundo Rodrigo Miranda, também chegou junto com a expansão da rede. “A cad a dia mais pessoas falam sobre o Vininha, a marca deixou de ser regional. Então, um rosto tipicamente brasileiro é facilmente identificável por pessoas de outras localidades”, afirma.(Portal da Propaganda)

5º CONGRESSO SOBRE AQUACIÊNCIA

A Sociedade Brasileira de Aquicultura e Biologia Aquática em julho, em Tocantins, o 5º Congresso da Sociedade Brasileira de Aquicultura e Biologia Aquática (Aquaciência).

O objetivo do evento é debater sobre os avanços científicos e tecnológicos nos diferentes campos da aquicultura e da biologia aquática.

A programação científica do congresso será composta por mesas-redondas, sessões técnicas e conferências, que serão proferidas por especialistas do Brasil e do exterior.

Realidade e oportunidade da nutrição de peixes no Brasil, Os híbridos e a aquicultura nacional e Uso sustentável de reservatórios, são alguns temas que serão debatidos durante o encontro. Detalhes: http://aquaciencia.com.br



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terça-feira, 26 de junho de 2012

EM BUSCA DO COMPUTADOR INTELIGENTE

(Texto de Karina Toledo, distribuído pela Agência FAPESP) – A capacidade de processamento e a memória dos computadores cresceram exponencialmente nos últimos 50 anos, mas a lógica das máquinas pouco evoluiu. A classe de problemas possíveis de serem resolvidos foi determinada na década de 1930, quando o primeiro computador nem sequer havia sido construído. Depois foi descoberto que há problemas sabidamente fáceis, outros sabidamente difíceis – os chamados “problemas intratáveis” – e um conjunto cuja real dificuldade é desconhecida.

A avaliação foi feita por Marcelo Finger, professor do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP), que desde 2009 coordena um Projeto Temático financiado pela FAPESP cuja meta é tornar os programas computacionais mais “inteligentes”.

Para isso, a equipe pesquisa novas metodologias para resolver problemas que estão na intersecção de duas formas de raciocínio: o lógico e o probabilístico. As aplicações práticas são variadas e vão desde o desenvolvimento de sites de busca e tradutores automáticos mais eficientes até softwares capazes de analisar imagens gravadas em vídeo e detectar quando algo está fora do normal em um determinado local ou situação.

O Temático já resultou em 104 artigos publicados, três pós-doutorados, quatro doutorados, 15 mestrados e seis projetos de iniciação científica. Em entrevista à Agência FAPESP, Finger conta detalhes sobre alguns dos resultados alcançados.

Agência FAPESP – De que forma o Projeto Temático que o senhor coordena pode contribuir para tornar os programas mais inteligentes?

Marcelo Finger – Em computação existem problemas solúveis e problemas insolúveis. E dentro da categoria solúvel, grande parte é considerada intratável, ou seja, o tempo de resolução é tão grande que se torna inviável na prática. Os problemas na intersecção entre o raciocínio lógico e probabilístico geralmente estão na classe dos intratáveis ou em uma zona cinzenta, onde não sabemos se são passíveis de serem resolvidos rapidamente ou não. Uma das linhas de pesquisa do Temático se dedica a buscar meios para identificar quais desses problemas são possíveis de serem resolvidos e desenvolver metodologias para resolvê-los rapidamente.

Agência FAPESP – De que forma isso vem sendo feito?

Finger – Mostramos que para alguns dos problemas intratáveis há um fenômeno de transição de fase. De um lado há uma grande classe de problemas fáceis, cuja resposta é sempre sim. Do outro lado, há uma classe de problemas um pouco mais difíceis, cuja resposta é sempre não. No meio estão os casos realmente complicados, para os quais não sabemos se há resposta rápida. Com base nesse conhecimento, criamos três algoritmos, um melhor do que o outro, para solucionar rapidamente os problemas que estão em um dos dois extremos. Antes, acreditava-se que era impossível resolver um problema com mais de seis variáveis. Mas, com esse método, conseguimos solucionar problemas com 400 variáveis em menos de um segundo.

Agência FAPESP – Poderia dar algum exemplo de aplicação prática desse método?

Finger – Queremos aplicá-lo em várias áreas, como a Linguística Computacional. Com o método que desenvolvemos será possível melhorar programas que fazem análise sintática. Isso pode ser usado em tradutores automáticos, por exemplo. Também estamos tentando melhorar os algoritmos de robôs, para que eles se tornem capazes de realizar tarefas mais complexas. Há ainda outras duas linhas, uma que trabalha com análise de imagens e outra com a web semântica.

Agência FAPESP – O que é a web semântica?

Finger – Significa relacionar domínios distintos e fazer com que eles se comuniquem. Hoje os sites de busca funcionam por associação de palavras. Com a web semântica é possível criar programas capazes de associar conceitos e fazer uma busca muito mais inteligente. Você procura por um termo e o programa responde com outra terminologia e de forma correta. No nosso projeto estamos trabalhando com a web semântica aplicada na área médica.

Agência FAPESP – Que tipo de aplicação poderemos ter em medicina?

Finger – A ideia é criar uma ferramenta capaz de ajudar o médico no diagnóstico. O programa uniria as descrições de sintomas e outras informações lógicas sobre a doença com as observações médicas, que são de natureza probabilística. Por exemplo, febre pode ser sintoma de uma determinada doença, mas nem todos os portadores dessa doença vão ter febre. São dados probabilísticos. Isso tem uma aplicação prática mais imediata. Já temos um hospital interessado.

Agência FAPESP – E o que pretende a linha de pesquisa do Temático que trabalha com análise de imagens?

Finger – Criar um programa capaz de analisar as cenas gravadas por uma câmera e detectar quando ocorre algo fora do previsto. Isso poderia ser usado, por exemplo, por empresas aéreas para supervisionar procedimentos de abastecimento, carga e descarga de aviões. Ou então por empresas de segurança patrimonial. Estamos trabalhando com filmagens de voos, mas por enquanto conseguimos apenas casos em que não ocorreu nenhum imprevisto e, portanto, nossos dados não eram bons o suficiente para fazer um treinamento das probabilidades de erro.

Agência FAPESP – Quais são os projetos futuros do Temático?

Marcelo Finger – Pretendemos estender o projeto por mais dois anos para dar continuidade aos trabalhos. Continuaremos com as mesmas linhas de pesquisa. Vamos tentar desenvolver algoritmos melhores, buscar soluções mais rápidas e expandir a metodologia para outros tipos de problema relacionados. Devo passar um ano na Universidade Cornell, nos Estados Unidos, para levar os nossos resultados e criar uma iteração com os pesquisadores de lá. Durante a minha ausência, o professor Fabio Gagliardi Cozman, da Escola Politécnica da USP, assumirá a coordenação.

BATE-PAPO NO FESTIVAL ALATUR DE CINEMA 2012

A consultora de comunicação intercultural Regina Lucia Gagliardi de Assumpção participa de bate-papo hoje, às 20h30, no Reserva Cultural, em São Paulo, durante o Festival Alatur de Cinema 2012. Especialista em Comunicação, Marketing e Psicodrama com mais de 20 anos de experiência no Brasil e na Europa, ela abordará questões relacionadas ao filme “O Último Dançarino de Mao”, que será exibido em seguida como parte da programação do festival, que traz o tema “Você viaja por quê?”.

O longa narra a difícil história de um jovem chinês que sempre sonhou em ser dançarino e muda radicalmente de vida quando consegue uma bolsa para estudar balé nos Estados Unidos. A atividade é aberta ao público, com ingressos limitados - os interessados devem retirar os bilhetes no Reserva Cultural, localizado na Avenida Paulista, 900, até às 16h do dia do evento. O Festival Alatur de Cinema 2012 tem a proposta de apresentar quatro filmes dentro de quatro subtemas: Gastronomia, Cultura de um País, Viagens como Fonte de Transformação Pessoal, Reencontros. A primeira sessão ocorreu em 21 de junho e, as duas últimas, serão nos dias 5 e 12 de julho

XX ENCONTRO INTERNACIONAL DE ENSINO A DISTÂNCIA

As tecnologias de informação e comunicação (TIC) facilitam o rompimento das barreiras impostas pelo espaço físico, redefinindo o conceito de fronteiras entre o próximo e o distante. A internet deixa de ser um canal de comunicação de alta velocidade que conecta pessoas e comunidades em distantes espaços físicos para tornar-se um ambiente próprio onde os indivíduos interagem e formam comunidades.

Uma transformação dessa natureza em nosso meio ambiente está ligada a grandes mudanças em nosso comportamento individual e coletivo em todas as áreas da sociedade, igualmente em nossa percepção de mundo e de nós mesmos. O trabalho acadêmico não está fora dessa transformação, pois nos deparamos com evidências claras de mudança no mesmo, entre as quais podemos destacar duas:

- A formação de redes virtuais acadêmicas, entendidas como comunidades de estudiosos geograficamente dispersos, mas que conservam um alto grau de interação e construção coletiva no ciberespaço.

- A combinação de métodos educacionais antes claramente distinguíveis, tanto em seus modos de operação quanto em seu mercado e avaliação social.

É aqui onde devemos fazer uma série de perguntas que nos permitam conhecer quais são as condições atuais e as tendências no que diz respeito às redes sociais, particularmente aquelas de caráter acadêmico ou educativo, bem como em relação à mistura cada vez mais variada de modalidades educativas. Perguntas tais como: de que forma ocorre a colaboração entre acadêmicos em redes virtuais? Que características do ambiente virtual/misto facilitam ou dificultam a colaboração em rede? Quais são as competências, habilidades, estilos cognitivos, disposições afetivas cuja presença/ausência favorece/dificulta a participação em redes sociais? Que tipos de redes sociais acadêmicos e educacionais existem? Como elas têm evoluído? Em que sentido exigem ou condicionam novos modelos educacionais e de colaboração? Qual seria um marco de referência adequado para organizar as diferentes combinações de modalidades educativas que tenham ocorrido até a data? Quais são as tendências?

O XX Encontro Internacional de Ensino à Distância, que será realizado de 26 a 30 de novembro em Gujadalajara, México, visa a criar um espaço para análise, discussão e socialização de experiências, propostas e pesquisas relacionadas a redes virtuais e mistas para a colaboração e integração de modalidades educativas.

Reconhecer os vínculos entre os ambientes físicos e digitais, assim como as mudanças em modelos e práticas acadêmicas de ensino e aprendizagem e de gestão em instituições de ensino que são produzidas por hibridação. Detalhes: http://www.udgvirtual.udg.mx/encuentro/

PAPEL DO RH NA RETENÇÃO DE TALENTOS

Nos últimos cinco anos, poucas áreas se desenvolveram tanto dentro das agências de publicidade quanto a de recursos humanos. Se a propaganda, historicamente, nunca primou pelo cuidado extremo com seus funcionários, hoje incorporou expressões como plano de carreira, benefícios e capacitação à sua prática diária. Várias agências montaram departamentos de RH, trazendo para dentro de casa profissionais que afirmam ter vindo do mercado formal e reconhecem que trabalhar em agência de publicidade é de fato diferente. E trazem ventos de mudança para essa que sempre foi — e continua sendo, em certa medida — a indústria do para ontem, onde virar noites e fins de semana sempre foi rotina. E a pressão chega a provocar crises de choro rotineiras entre funcionários menos preparados para a linha de frente.

Propaganda não é mesmo para amadores. Nunca foi e jamais será. Ao mesmo tempo, para um nova geração de profissionais que domina a cena, o que faz mesmo diferença é a alegria de fazer o que se gosta e ter oportunidade de crescer, mais do que o salário. O que está realmente por trás da consolidação das áreas de RH nas empresas é a necessidade de reter seus talentos mais preciosos — aqueles que já rendem ou que prometem render bons resultados para o negócio. Perder bons profissionais tornou-se um prejuízo bem maior do que em outros tempos, quando ser generalista funcionava e havia gente preparada a rodo circulando no mercado.

Mas o fato é que o mundo mudou. O cenário demanda muitos novos talentos e habilidades difíceis de encontrar, demanda reciclagem e atualização permanentes. “É preciso reconhecer que de fato há uma maior profissionalização do RH das agências. Estamos em um negócio feito por pessoas, em que as empresas em grande parte foram construídas por ‘self made men’, do jeito deles, sem um olhar muito específico para técnicas de RH. Em outros tempos, encontravam-se consumidores com tiros de canhão de resultados imediatos e homéricos. O negócio se sofisticou, exigindo das agências maior apuração técnica. Com isso o RH ganhou uma série de desafios”, avalia Marcio Oliveira, vice-presidente de operações da Lew’Lara/TBWA.

Na visão dele, a área de RH tem três grandes desafios: atuar na formação profissional, no clima da agência para manter funcionários permanentemente motivados e na criação de perspectivas e plano de carreira para os colaboradores. “A nova geração não se importa em mudar inclusive de profissão de uma hora para outra. Antigamente construíamos uma carreira, e hoje o que valem são os novos desafios, que levam a novas carreiras e constantes possibilidades de mudanças”. O foco dos programas de treinamento das áreas de RH que se formaram dentro de agências de publicidade está voltado, principalmente, para aprimorar técnicas de negociação, técnicas de apresentação e a capacidade de liderar. Para os presidentes e diretores, engloba coaching e a participação em cursos de administração sênior no exterior. (Propmark)

O QUE APRENDI EM CANNES

(Fernando Moulin, Gerente geral corporativo de e-Business da Cyrela Brazil Realty) - Não há palavras apropriadas para descrever a emoção e encantamento com minha primeira participação no festival internacional de criatividade de Cannes, o Cannes Lions.

É fascinante estar num evento que conta com a participação de profissionais da propaganda e marketing de 110 países. Este ano, houve a quebra de todos os recordes do evento – 34.301 peças inscritas (19% mais que em 2011), 119 sessões previstas (entre seminários, workshops, fóruns, etc), dezenas de prêmios, 12 mil pessoas participando ao longo da semana de 17 a 23 de junho. Um borbulhar de ideias, projetos e pensamentos intercambiados num frenesi criativo ao longo destes 7 dias e noites, intensamente. E o Brasil conta com uma presença bastante relevante no evento, tanto nas premiações e júris, quanto nos participantes. Ouve-se português em todas as filas, happy-hours e encontros casuais ao redor do Palais.

Até o momento, para mim o mais marcante foi perceber que cada vez se torna mais difícil desassociar resultados concretos e integração on e offline dos cases mais impactantes e que levam os leões de ouro. Aquele marketing antigo, em que uma boa ideia por si só era suficiente, já morreu faz tempo. As agências estão buscando assertivamente mensurações efetivas dos impactos no negócio dos anunciantes, ao mesmo tempo em que usam recursos tecnológicos de alto impacto e custo mais reduzido para entrar efetivamente na vida dos consumidores das marcas com suas campanhas. Ponto para nós do marketing direto, que já temos esta filosofia de trabalho em nossos DNAs e, portanto, estamos mais pré-capacitados em minha opinião para o marketing do século XXI.

Outros dois pontos a destacar por enquanto são:

1. A força dos cases premiados na nova categoria criada este ano, Mobile Lions - tecnologia humanizada e relevante para as pessoas através de geolocalização, conteúdo e contextos individualizados transformou campanhas que seriam comuns (sem as possibilidades trazidas pela mobilidade) em cases geniais e de altíssimo impacto - vale conferir os vencedores dos leões desta categoria e entender como todo profissional que efetivamente não conhecer e usar estas possibilidades novas de marketing e comunicação estará fora do jogo muito em breve;

2. A tendência de anos anteriores de fragmentação das "boas escolas de propaganda": há cases interessantes oriundos de todo o mundo e países outrora 'fora do radar', como Turquia, Filipinas, Guatemala e Chile - o que é excelente para a indústria. Uma boa ideia pode ser melhor ainda, com uma execução correta, em qualquer lugar deste mundo cada vez mais integrado.


























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