Em passado recente viajar a negócios era muito mais simples. Menos
variáveis, menos alternativas, menos trânsito. Hoje, cada viagem, implica em
planejamento específico e que considere todas as alternativas, características
dessas alternativas, preço em dinheiro, preço em tempo comparado com o preço em
dinheiro, adequação com outros compromissos, índice de cansaço, horas úteis de
trabalho desde a chegada ao local de destino e o momento da volta, e muito e
muito mais. Mesmo depois de tomada a decisão ainda persiste a dúvida se foi a
melhor decisão.
Recentemente a notícia da fusão da
AZUL com a TRIP. E na essência desse negócio, a constatação que muitas vezes
para se avançar economicamente, tem que se retroceder tecnologicamente. A
vantagem competitiva que essas empresas levam e em decorrência do território em
que decidiram atuar – a aviação regional – deve-se ao fato de terem
“ressuscitado”, assim como outras empresas em outros lugares do mundo, os
aviões turboélices: mais barulhentos, mais lentos, mas, e para trechos até 600
km, 60% mais econômicos que os jatos.
Mas, e como dissemos no início, essa
é apenas uma das componentes da decisão a ser tomada. Na partida, os
turboélices ATR da AZUL/TRIP levam a vantagem no preço. Mas essa vantagem só
começa a prevalecer a partir do momento em que você se encontra dentro da
aeronave taxiando na pista para a decolagem.
Até isso acontecer, você precisa
chegar ao aeroporto. Por exemplo, se você vai de SÃO PAULO capital, a MARILIA,
interior, pode pegar um voo no final da tarde em VIRACOPOS. Que de verdade
começa com um ônibus que sai do SHOPPING ELDORADO às 15 horas, para um voo que
só vai decolar depois das 17 horas se tudo correr bem. E ainda você tem que
chegar com alguma antecedência ao ELDORADO prevenindo-se de eventuais contratempos
no trânsito. E aí, você sai da empresa às 14 horas, e chega a MARILIA, depois
de passar por CAMPINAS/VIRACOPOS às 19 horas. O voo é rápido e não excede a 1
hora; o total de tempo despendido ultrapassa 5 horas. E em menos de 5 horas
você vai de carro só que chega cansado por dirigir e ainda paga muitos pedágios
pelo caminho além do consumo da gasolina. Por menos dinheiro você pode ir de
ônibus, mas gasta 6 horas e tem que ir a rodoviária… E aí os voos não são
exatamente nos horários mais adequados…
E não adianta as experiências
anteriores. Cada viagem é uma nova viagem. E o processo de decisão caminha até
um determinado ponto em que você coteja suas necessidades específicas diante
das diferentes alternativas. E faz a sua aposta. Isso mesmo, a última etapa do
processo de decisão é uma aposta. Você aposta que conseguirá um táxi para
levá-lo ao aeroporto, que o tempo do percurso será semelhante ao da média de
suas experiências, que o avião decolará no horário, que o tempo na segunda que
é o dia da viagem, será bom, conforme prognosticam os serviços de previsão do
tempo, e que ao chegar ao destino…
Conclusão, só viaje a negócios quando
for absolutamente impossível cumprir sua missão à distância. Recorra, equipe-se
e aprenda, cada vez mais, a trabalhar a distância. De cada 100 reuniões
presenciais, no máximo e exagerando, 20 não podem ser realizadas de outra
forma. 80 podem e é o que temos que fazer cada vez mais, em benefícios de
todos, da natureza, do mundo. Questão de sustentabilidade em todos o sentidos.(MadiaMundoMNarketing)
BERTELSMANN SE FORTALECE NA AMÉRICACA DO
SUL
A Bertelsmann, um dos maiores grupos de mídia do
mundo, acelera sua expansão, em uma das regiões de maior crescimento no
mundo. Thomas Rabe, Presidente do
Conselho e CEO da Bertelsmann AG, anunciou
a inauguração do novo Centro Corporativo do grupo, em S. Paulo.
O Centro será o ponto de contato para a ampliação
das operações da Bertelsmann, na América do Sul, bem como a base para o
trabalho de avaliar novas oportunidades de negócios na região. O Brasil será o
quinto país do mundo (depois dos EUA - Nova York, Alemanha - Gütersloh, China -
Pequim e Índia - Nova Délhi) a contar com esse tipo de operação. A empresa
possui ainda escritórios de representação em Berlim e Bruxelas.
“O Centro Corporativo de São Paulo
fortalecerá a rede internacional da empresa, possibilitando o desenvolvimento
de novos negócios com um enfoque globalizado. Para tanto, é essencial que
possamos contar com uma representação central nos três mais importantes mercados
do futuro para nós: a China, a Índia e o Brasil”, disse Thomas Rabe. “Este novo
Centro Corporativo contribuirá com o maior desenvolvimento de nossas atividades
na América do Sul, acrescentando novos negócios por meio de investimentos
direcionados, por exemplo, aos campos da mídia digital e educativa”, completou.
Há algum tempo a Bertelsmann vem atuando
ativamente na América do Sul, por meio de suas divisões. O ramo de produção do
Grupo RTL, a Fremantle Media, produz atualmente vários programas populares no
continente, a exemplo de “Ídolos” e “O Aprendiz”. A editora Random House
Mondadori mantém operações na Argentina, Chile, Colômbia e Uruguai. A Gruner +
Jahr com os títulos da editora Motor Press, atua na Argentina e no Brasil na
área de imprensa automobilística. A Arvato opera nos segmentos de serviços B2B.
No total, a empresa emprega cerca de três mil pessoas no continente.
A cerimônia de inauguração do Centro
Corporativo em São Paulo, contou com a presença de cerca de 150 convidados dos
setores de mídia, negócios e política, incluindo o Cônsul-geral da Alemanha em
São Paulo, Matthias Ludwig Bogislav von Kummer, que parabenizou a empresa pelo
seu compromisso assumido com o Brasil.
“A inauguração do Centro Corporativo de
uma empresa de mídia do porte da Bertelsmann mostra que o Brasil e a Alemanha
compartilham valores e ideias comuns – o que me deixa muito entusiasmado. Ela
enfatiza a importância do crescente mercado latino-americano perante as
empresas internacionais. Gostaria de desejar à Bertelsmann o maior sucesso em
suas futuras empreitadas na região”, disse.
Thomas Mackenbrock, antigo
vice-presidente sênior do departamento de Desenvolvimento Corporativo da
Bertelsmann, estará à frente do novo escritório de São Paulo.
A Bertelsmann é
uma empresa internacional de mídia, cujas divisões principais englobam
televisão (Grupo RTL), editoras de livros (Random House), editoras de revistas
(Gruner + Jahr), e serviços (Arvato), em cerca de 50 países. Em 2011, as
unidades de negócios da empresa, com seus mais de 100.000 funcionários, geraram
uma receita de €15,3 bilhões. A Bertelsmann associa criatividade e
empreendedorismo, o que confere poder à criação de suas ofertas de mídia,
comunicações e serviços de primeira linha, servindo de inspiração a pessoas de
todos os cantos do mundo e inovando em soluções para seus clientes.
BOAS PRÁTICAS PARA GESTORES
O
Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) realizará, nos dia 4 e 5 de
julho, em Criciúma e Capivari de Baixo, respectivamente, o XIV Ciclo de Estudos
de Controle Público da Administração Municipal. Os municípios serão as duas
primeiras sedes da programação, que terá 13 etapas regionais,
contemplando todas as 293 cidades catarinenses. A meta é levar a orientação do
órgão responsável pela fiscalização da gestão pública catarinense a cerca de 4
mil pessoas, entre agentes públicos e representantes dos conselhos municipais
de direitos da criança e do adolescente e do Terceiro Setor. As inscrições
estão abertas e podem ser feitas pela Internet, na página principal do Portal
do TCE/SC (www.tce.sc.gov.br).
Além da programação
dirigida aos gestores públicos, a inovação, em 2012, é a abertura de um diálogo
mais direto com integrantes dos conselhos municipais de direitos da criança e
do adolescente e de organizações da sociedade civil sem fins lucrativos, que
recebem recursos públicos para promover ações de interesse coletivo. O
instrutores do Tribunal vão destacar que todo município deve contar com um
Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente e mostrar como essas estruturas
são essenciais para assegurar a prioridade absoluta em favor da população
infantojuvenil, prevista na Constituição.
Diante do crescente
volume de recursos que tem sido repassado pelo Estado a entidades do Terceiro
Setor, o TCE/SC também decidiu mobilizar seus dirigentes e orientá-los sobre os
requisitos legais que envolvem a obtenção e a prestação de contas dos recursos
públicos que recebem para promoção de ações de interesse público. Mas, a
oficina técnica que tratará do tema está aberta à participação dos agentes
públicos responsáveis pela análise de processos de concessão de recursos e de
prestações de contas, tanto das unidades da administração pública do Estado
como dos municípios catarinenses. Com essa aproximação, o Tribunal quer
disseminar a cultura da correta aplicação dos recursos, da responsabilidade
fiscal e da participação da sociedade no controle da gestão pública.
Este
ano, o Ciclo é voltado, em especial, para técnicos das prefeituras e câmaras
municipais — contadores, coordenadores de controle interno e demais servidores
que atuam nos setores de obras e serviços, pessoal e licitações —, conselheiros
municipais de direitos da criança e do adolescente e dirigentes de entidades
civil sem fins lucrativos. A etapa regional de Criciúma (4/7) contemplará as 26
cidades que integram as associações dos municípios da Região Carbonífera
(Amrec) e do Extremo Sul Catarinense (Amesc). Em Capivari de Baixo (5/7),
estarão reunidos gestores públicos e representantes da sociedade civil dos 16
municípios da Região de Laguna (Amurel).
Serão
ofertadas quatro oficinas técnicas,
conduzidas por técnicos do Tribunal. Os agentes públicos poderão optar por três
temas centrais: contabilidade e controle interno; licitações, contratos, obras
e serviços; atos de pessoal; além da oficina técnica que vai tratar de questões
relacionadas aos direitos da criança e do adolescente e de assuntos de
interesse do Terceiro Setor. O objetivo é facilitar o aprofundamento dos
assuntos, de acordo com o interesse de cada segmento do público-alvo num
formato de programação mais favorável à troca de ideias, entre quem fiscaliza e
quem deve aplicar corretamente o dinheiro público.
Os técnicos das prefeituras e câmaras, entre outros
assuntos, serão orientados sobre os novos critérios definidos para agilizar as
tomadas de contas instauradas pelas unidades fiscalizadas ou pelo próprio
Tribunal para verificar a regularidade da aplicação de recursos públicos e
recompor o Erário diante de irregularidades. O Plano de Contas Aplicado ao
Setor Público (PCASP), que será adotado pelo TCE/SC com algumas adequações, e o
novo modelo de remessa de informações, a partir da implantação do processo
eletrônico, também estarão em debate, a exemplo dos consórcios públicos e de
questões relacionadas à gestão de pessoal, como as normas para a cessão de
servidores.
“O
Ciclo é um espaço educativo no qual a Corte de Contas catarinense se aproxima
de seus jurisdicionados e de representantes da sociedade, exercitando a sua
missão institucional de orientá-los para o aprimoramento da gestão dos recursos
públicos”, defendem o presidente do TCE/SC e o supervisor do Instituto de
Contas (Icon), conselheiros Cesar Filomeno Fontes e Adircélio de Moraes
Ferreira Junior, respectivamente, na apresentação do livro-texto que será
distribuído durante o evento.
O
evento é coordenado pelo Icon do Tribunal e tem a parceria das Associações de
Municípios, da Federação Catarinense dos Municípios (Fecam), do Ministério
Público do Estado (MPSC) e da União dos Vereadores de Santa Catarina (Uvesc).
Na
oficina dirigida aos conselheiros municipais de direitos, os instrutores do
Tribunal vão tratar da estrutura prevista pelo Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA) para implementação de políticas públicas na área, da
aplicação dos recursos do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente (FIA)
e da sua relação com os orçamentos públicos. Será destacada a obrigatoriedade
dos municípios instituírem um Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente
(CMDCA) e, ainda, abordadas as possibilidades de doação de recursos ao FIA e
como o CMDCA pode incrementar essas doações. O TCE/SC também vai mostrar como
os conselhos devem planejar suas ações e elaborar o seu plano de aplicação,
além de alertar sobre a importância deles serem dotados de estrutura compatível
com o exercício das suas funções. O objetivo é deixar claro o papel dos
conselhos municipais para garantir um avanço positivo na implementação de
políticas públicas voltadas a assegurar o cumprimento do princípio
constitucional da prioridade absoluta em favor da população infantojuvenil,
tanto na previsão como nas formas de destinação de recursos públicos.
Ao
contrário das edições anteriores, o Ciclo de Estudos de 2012 não terá uma
programação específica para os agentes políticos — prefeitos, vice-prefeitos,
vereadores e secretários municipais. Esse segmento do público-alvo já recebeu a
orientação do Tribunal, em especial, sobre as obrigações de final de mandato,
em eventos promovidos, neste ano eleitoral, por instituições parceiras, como a
Fecam a Assembleia Legislativa do Estado (Alesc), o MPSC e a Uvesc. A
Corte catarinense buscou promover a ação pedagógica para os agentes políticos a
tempo de assegurar a adoção de medidas, em favor dos melhores resultados da
gestão pública municipal e da garantia de manutenção de condições de
governabilidade no final deste e no início do novo mandato. Nessas
oportunidades, foi distribuída a cartilha “Final de Mandato”, também disponível
no Portal da Instituição, na seção “Publicações do TCE” (http://www.tce.sc.gov.br/web/publicacoes/outras).
O XIV Ciclo, no
entanto, está aberto à participação dos agentes políticos, conforme comunicado
enviado aos prefeitos e aos presidentes de câmaras municipais, pelo TCE/SC.
Eles terão também papel fundamental no sentido de estimular e viabilizar a
participação do corpo técnico das prefeituras e câmaras municipais e na
divulgação da programação, junto aos integrantes dos Conselhos Municipais dos
Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e representantes de Organizações
Não Governamentais (Ongs), com sede nos municípios envolvidos em cada etapa
regional do evento. Detalhes: apoioicon@tce.sc.gov.br
ou (48) 3221-3794 e (48) 3221-3834, do Instituto de Contas do TCE/SC.
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