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quarta-feira, 27 de junho de 2012

O MERCADO DE LUXO NO MUNDO

As vendas de bens de luxo em todo o mundo estão superando a agitação na Eurozona e os temores de desaquecimento nos mercados emergentes, devendo exceder a marca de 200 bilhões de euros em 2012. É o que mostra a atualização do estudo mundial de Luxo da Bain Company, intitulado Luxury Goods Worldwide Market Study – material considerado um termômetro da indústria e apresentado recentemente em uma conferência da Fondazione Altagamma (associação comercial de bens de luxo da Itália).

A Bain prevê ainda uma média anual de crescimento de 7% a 9% nas vendas no mercado de luxo para alcançar as expectativas das marcas até 2015. Além disso, o estudo aponta para a continuidade das principais tendências do mercado de luxo, que passou por uma forte recuperação desde a recessão em 2008/ 2009: o crescimento das vendas online, a rápida expansão da China e a mudança de canais multimarcas para lojas monomarcas continuam sendo fatores a serem observados. Mais importante, a Bain acredita que o luxo se tornou um mercado genuinamente global.

Em 2012, os maiores crescimentos em números absolutos de vendas serão gerados da seguinte forma: o aumento esperado na China, de 18% a 20%, será compartilhado pela Índia e pela Rússia. Nas Américas, o acréscimo será de 5% a 7%; na Europa, de 2% a 4%; e no Japão, de 2%. Uma série de outros países contribuirá para a solidificação do luxo. Desde Brasil, que já está no topo da agenda, e México, até Azerbaijão, Indonésia, Cazaquistão, Malásia, África do Sul, Turquia e Vietnã.

"As marcas devem desenvolver estratégias com alcance muito mais amplo do que já feito até hoje", afirma Cláudia D'Arpizio, sócia da Bain em Milão e principal autora do estudo. "As lições aprendidas anteriormente nos mercados emergentes irão ajudar, mas agora se deve pensar na gestão de uma diversidade ainda maior de preferências dos consumidores, e mais variações no modelo de como levar seus produtos ao mercado.”

Com a evolução de tendências de consumidores e produtos, o estudo também mostra que os acessórios irão consistentemente ultrapassar o setor de luxo, que já cresce muito rápido. Isso chegará a uma taxa de crescimento de quase o dobro de outras categorias de luxo. Além disso, o desenvolvimento do mercado está se movendo para a ponta extrema do espectro do luxo, com as marcas e produtos high-end ultrapassando as ofertas mais acessíveis em 2% a 4% ao ano.

A Bain identificou algumas mudanças fundamentais no mercado de luxo nos próximos três a cinco anos:

– Os consumidores chineses, incluindo seus gastos como turistas, agora respondem por mais de 20% das vendas mundiais de luxo. Os consumidores asiáticos (incluindo Japão, Coréia e Sudeste da Ásia) representam mais de 50%.

– 30% das vendas mundiais de luxo agora ocorrem nos mercados emergentes.

– A média de idade dos consumidores de luxo asiáticos está diminuindo enquanto que no Japão, Europa e Estados Unidos ela aumenta, criando uma nova geração de consumidores de luxo, com gostos e preferências muito diferentes.

– As mulheres estão se destacando em áreas de compras tradicionalmente do universo masculino (traje de negócios, relógios de luxo).

– Os homens estão mais propensos a buscar marcas tradicionalmente femininas em moda e beleza.

– O uso do produto de luxo tem se transferido para ocasiões mais casuais, o que por sua vez afeta os tipos de produtos que as marcas desenvolvem (por exemplo, linhas de vestuário casual chique).

– O mercado de luxo vem sendo abastecido por novos consumidores que gastam muito. Por sua vez, a busca insaciável desses mesmos consumidores por alta qualidade e materiais artesanais favorece a oferta de bens de luxo absoluto.

– As marcas premium e fast fashion competindo diretamente com os segmentos inferiores do luxo estão forçando as empresas a repensar a sua proposição de valor.

– A convergência das lojas, unindo e-commerce, mídias sociais e mobile commerce, está criando uma experiência multicanal para os consumidores
.

"O rápido crescimento econômico mundial está trazendo mudanças ainda mais rapidamente para o setor de luxo", avalia D'Bain Arpizio. "Com mais mercados para gerenciar e a corrida para antecipar tendências, marcas que lutam para responder e se adaptar podem enxergar esse rápido crescimento como uma faca de dois gumes.” (Artigo de Carolina Fogaça e Priscila Pagliuso, da Agência ideal, e Vivianne Pelegrini, da Baien & Company Brasil encaminhado por Carolina Fogaça e Priscila Pagliuso, e distribuído pelo Portal da Propaganda)

QUEM FREQÜENTA OS SHOPPING CENTERS

Em apenas um dia, 11 milhões de pessoas passam por todos os shoppings do Brasil. Segundo uma pesquisa realizada pelo Ibope que estuda o comportamento destes consumidores, a maioria dos frequentadores deste ambiente possui renda alta, com 79% da classe AB e 14% da classe C1.

Somando-se a renda dos clientes de shoppings, ela chega a R$ 6.550,00 mensais, mais do que o dobro da renda média familiar do país, R$ 3.160,00. O meio de transporte é outro indício de riqueza: o veículo particular é o principal meio de locomoção (75% nas metrópoles e porcentagens ligeiramente inferiores em outros locais).

O estudo ainda ressalta que os frequentadores de shoppings têm como maior motivo (40%) justamente a ação de fazer compras, enquanto o cinema é o menor motivo (4%). As mulheres são o principal público (53%) deste recinto, sendo que o maior público do shopping é feminino, com pessoas de 25 a 34 anos (23%). (Propmark)

CIRCULANDO NA INTERNET

DEVOLUÇÃO DE DIPLOMA: LEIAM NA ÍNTEGRA

Por Avelino Rui de Oliveira Taveirós

Roberto de Sousa Salles, Reitor da Universidade Federal Fluminense, comunico que enviei para você nesta data, 7 de maio de 2012, por Sedex (código para rastreamento SI375026628BR), o meu diploma de Engenheiro Industrial Metalúrgico outorgado por essa universidade, anexado a carta no seguinte teor:

Anexado à presente, devolvo a essa universidade, aos seus cuidados, o meu diploma de Engenheiro Industrial Metalúrgico outorgado por essa universidade. Esse diploma foi motivo de grande orgulho para mim, desde quando o conquistei e recebi, até o dia 4 de maio de 2012, quando essa universidade, sub sua regência, outorgou o título de Doutor Honoris Causa a Luiz Inácio “Lula” da Silva.

Não aceito ser bacharel por uma universidade que, por um lado, é tão rigorosa ao selecionar e diplomar seus alunos e, por outro lado, outorga alegremente o título de Doutor Honoris Causa a um indivíduo que ao longo de toda a sua vida pública tem demonstrado reiteradamente profundo desprezo pela educação formal.

Sem levar em conta aspectos éticos e políticos da história desse indivíduo, entendo que qualquer reitor de qualquer universidade que outorgar a ele qualquer título honorífico estará debochando de todos aqueles que concorreram a vagas, cursaram faculdades e se diplomaram nessa universidade. A Universidade Federal Fluminense praticou, sob a sua regência, um ato de vassalagem voluntária que denigre a história da universidade e diminui o mérito de todos que nela conquistaram algum título respeitando a educação formal e se dedicando ao estudo e à aquisição de conhecimento.

A História mostra que muitas pessoas e até mesmo povos inteiros já foram submetidos a vassalagem involuntária. A História mostra também que muitos resistiram e lutaram bravamente contra essa vassalagem involuntária e, independentemente do sucesso ou do fracasso dessa luta, o simples fato de terem resistido e lutado os honra. A grande maioria se acomodou e isso não constitui uma desonra – apenas faz parte da natureza humana. A verdadeira desonra é a vassalagem voluntária – que caracteriza uma minoria que ainda não entendeu e não representa a verdadeira natureza humana.

Preste vassalagem em seu próprio nome. Não envolva a universidade e o seus corpos docente e discente passados, presentes e futuros nos seus atos de vassalagem. Se quer se dar ao desfrute de espojar diante de quem quer que seja, tenha a coragem de fazê-lo em seu próprio nome, sem arrastar no chão a toga da Universidade Federal Fluminense.

Receba, senhor Reitor, o meu profundo pesar e a mais plena reprovação por esse ato.

República Federativa do Brasil, 7 de maio de 2012

Avelino Rui de Oliveira Taveiros, professor da Escola de Engenharia Industrial Metalúrgica de Volta Redonda, é Engenheiro Industrial Metalúrgico formado na Décima Terceira Turma da UFF. Foto acima: Instituto Lula - Ricardo Stuckert

COMO CRESCER COM SUA MARCA?

Se para abrir uma empresa é recomendável que o empreendedor conheça muito bem o seu mercado e os seus consumidores, imagine quando um empreendimento consegue se estabelecer e começa a crescer. É nesse momento que muitos empresários ficam em dúvida sobre quais atitudes devem tomar em relação à imagem da empresa. Simples, porém, é pensar que a marca deve refletir o que a empresa é de fato e tentar traduzir o que ela representa para os seus clientes.

De acordo com Juliana Quadros, diretora de novos negócios da agência Valente, a forma como a empresa se comunica evolui junto com ela. Isso inclui o jeito como fala, as fotos e fontes que utiliza e muitas vezes até a logomarca acompanha as mudanças, “além de seguir esse crescimento, a marca precisa perceber como seus clientes estão se comunicando para saber como falar com eles”, diz. Ter a consciência de quem é e onde quer chegar é fundamental para montar estratégias de comu nicação de uma marca.

Um dos casos de crescimento reconhecido pelo mercado é a rede de minissanduíches Vininha, que conta com oito lojas em Curitiba e Região Metropolitana e mais nove unidades franqueadas em fase de implantação no Paraná e em Santa Catarina.

Há dez anos, quando lançou a empresa no mercado, Rodrigo Miranda, diretor fundador da marca Vininha, acreditava que seu negócio pertencia ao grupo de fast food, já que oferecia comida rápida e fugia do tradicional arroz com feijão. “Em 2011, numa reunião de conselho, fiz uma revisão e adaptei valores, missão e visão. A partir daí, percebi que o Vininha faz parte da categoria lanches, pois o nosso é ser uma opção de alimentação rápida, saudável, porém em poucas quantidades”, conta o empresário. Essa mudança também interferiu na forma de operar as lojas, que serão 35 unidades em operação no Paraná e Santa Catarina até o final de 2012. Antes, elas abriam das 11:00 às 22:00 e, agora, funcionam das 13:00 às 22:00. “O nosso público é composto por pessoas que perderam o horário normal do almoço e precisam de uma solução alternativa, porém rápida. Nosso foco também são aqueles que querem tapear a fome no meio da tarde ou fazer uma boquinha com os amigos à noite. Servimos lanche e não refeições”, explica Rodrigo Miranda.

A publicitária Juliana Quadros acrescenta que o amadurecimento da marca acontece todos os dias pela atuação participativa do gestor à frente da empresa. No exemplo acima, o cliente passa a olhar sua comunicação não mais localmente e não a curto prazo, já que começa a atingir novos públicos e ao abrir franquias em outros mercados. “O mascote Vininha é considerado o embaixador da marca e tem como função envolver as pessoas. Entretanto, neste momento estratégico, o posicionamento da marca permitiu o mascote ganhar a companhia de modelos experimentando os mini sanduíches”, ressalta. Esse amadurecimento, segundo Rodrigo Miranda, também chegou junto com a expansão da rede. “A cad a dia mais pessoas falam sobre o Vininha, a marca deixou de ser regional. Então, um rosto tipicamente brasileiro é facilmente identificável por pessoas de outras localidades”, afirma.(Portal da Propaganda)

5º CONGRESSO SOBRE AQUACIÊNCIA

A Sociedade Brasileira de Aquicultura e Biologia Aquática em julho, em Tocantins, o 5º Congresso da Sociedade Brasileira de Aquicultura e Biologia Aquática (Aquaciência).

O objetivo do evento é debater sobre os avanços científicos e tecnológicos nos diferentes campos da aquicultura e da biologia aquática.

A programação científica do congresso será composta por mesas-redondas, sessões técnicas e conferências, que serão proferidas por especialistas do Brasil e do exterior.

Realidade e oportunidade da nutrição de peixes no Brasil, Os híbridos e a aquicultura nacional e Uso sustentável de reservatórios, são alguns temas que serão debatidos durante o encontro. Detalhes: http://aquaciencia.com.br



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