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terça-feira, 30 de outubro de 2012

AS PRIORIDADES DE SANTA CATARINA


As empresas de base tecnológica e os estaleiros para construção de barcos de apoio e reparo naval são os negócios da cadeia de óleo e gás mais atrativos para Santa Catarina no curto prazo. Por outro lado, a instalação de um terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) é estratégica para o Estado devido à repercussão em outros segmentos, ao eliminar gargalos referentes à matéria-prima de áreas como a petroquímica e fertilizantes, que podem usar fontes permanentes de suprimento de gás natural. Estas são algumas das recomendações do estudo da Federação das Indústrias (FIESC) que avalia as oportunidades de investimento na cadeia de óleo e gás em Santa Catarina. O trabalho, realizado pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), ressalta ainda que o terminal de GNL é importante para a segurança no abastecimento regional para termelétricas e outros usos industriais. Os presidentes da FIESC, Glauco José Côrte, e da ONIP, Eloy Fernandes, entregaram o trabalho ao senador Casildo Maldaner, durante a reunião de diretoria da FIESC.

Aplicando em estaleiros para base de apoio e reparo naval, em empresas de base tecnológica e alavancando a indústria de regaseificação também traremos para a região a indústria petroquímica e de fertilizantes", resume o coordenador do estudo, Luís Fernando Mendonça. O levantamento avaliou a cadeia de fornecedores de bens e serviços, inclusive pequenas e médias empresas. "Ele passa a ser um documento orientador aos esforços catarinenses para participar do crescimento dos negócios no setor", diz o diretor de relações industriais e institucionais da FIESC, Henry Quaresma.

Entre 2012 e 2016 os investimentos na cadeia totalizarão US$ 286 bilhões no Brasil, dos quais US$ 226 bilhões estão previstos pela Petrobras, mostra a pesquisa. Parcela substancial será destinada a novos projetos, o que refletirá na demanda por equipamentos e serviços, sobretudo de origem nacional, em decorrência de a política governamental exigir índices de conteúdo local crescentes nos empreendimentos do setor, o que fará do setor de petróleo um instrumento essencial para a economia brasileira.

O trabalho destaca que a estruturação de um polo naval especializado na atividade de construção e reparo de barcos de apoio seria uma ação de integração das potencialidades já existentes em Santa Catarina, especificamente na região de Itajaí. "Os quatro estaleiros ali presentes, o crescente número de barcos de apoio por eles construídos, a chegada do P2 Brasil Estaleiro, a mão de obra especializada disponível, somados à cadeia de fornecedores de navipeças (bens e serviços) instalada e as condições geográficas (águas abrigadas, bom calado e leito não rochoso) do Rio Itajaí-Açu corroboram na viabilização de um futuro polo de reparo naval", destaca o documento. "Nós identificamos que serão mais de 500 barcos nos próximos cinco anos de operação do plano da Petrobras e nisso a indústria de Santa Catarina é forte. Quando se implanta o estaleiro, também é necessário o reparo naval, uma atividade muito especializada que requer profissionais de alta capacidade, qualidade e produtividade".

O trabalho sugere a busca das tecnologias desenvolvidas nos projetos de pesquisa das operadoras de petróleo como estratégica. Isso permitiria fortalecer o posicionamento do Estado como supridor de produtos, processos e serviços com elevado valor tecnológico para o óleo e o gás.

O estudo ainda alerta que a instalação de um terminal de GNL em Santa Catarina, embora estratégica, é uma operação complexa, tanto do ponto de vista técnico quanto político e que a sua viabilização está condicionada a uma articulação entre os Estados do Sul com São Paulo e Mato Grosso do Sul. "Ao viabilizar a indústria de fertilizantes e a petroquímica, a maior oferta de gás com o terminal permite a conversão química desse insumo em produtos de maior valor agregado, trazendo para o Estado importantes oportunidades de desenvolvimento", diz Mendonça.

Para cada uma das oportunidades, foram avaliadas questões de negócio e econômicas, em nível macro, com o objetivo de identificar as melhores oportunidades para aprofundamento em termos de recursos necessários e benefícios esperados. No aspecto de negócio, foram avaliadas questões ligadas à capilaridade do investimento, importância estratégica de longo prazo, facilidade de articulação, complexidade de execução e retorno para a sociedade. No aspecto econômico, por sua vez, foram avaliadas as questões ligadas à estimativa inicial de investimento, retorno sobre investimento, geração de emprego, arrecadação de impostos e fontes de financiamento.
(Fonte: Sisterma Fiesc\)

 

HBO TIRA PUBLICIDADE DE CANAIS PREMIUM


 

A HBO acabará com os breaks comerciais dos seus canais premium no Brasil: HBO, HBO2, Max e Max HD. Miguel Oliva, vice-presidente de relações públicas e comunicação corporativa da HBO Latin American Group, explicou que a medida é parte de estratégia global do grupo. Ele afirmou que o país era o único que ainda tinha publicidade nos canais premium. "A partir de 2013, nossos canais premium no Brasil não terão mais publicidade. Essa é uma característica da HBO no mundo inteiro. A estratégia é global", disse Oliva. Com isso, a receita desses canais será proveniente apenas das parcerias com as operadoras envolvendo assinaturas.

O esforço será agora com o canal Cinemax, que a partir do ano que vem será o único do grupo a oferecer espaços publicitários no mercado brasileiro. O canal foi reposicionado, ganhou uma nova identidade gráfica e terá intervalos comerciais a cada 30 minutos. "Vamos continuar com ótimas opções comerciais para as marcas, que dividirão espaço com poucos anunciantes em uma programação premium", destacou o executivo.

O Cinemax, um canal de exibição de filmes e série exclusivas HBO e que está entre os top 10 do mercado, tem a missão de ser o carro-chefe na América Latina, onde a empresa volta sua atenção no momento com essa reformulação e de olho no potencial do mercado publicitário. “A América Latina é muito importante para qualquer empresa no momento, porque é uma das regiões que mais crescem no mundo. Vemos o potencial do Brasil”, enfatizou o vp da HBO.

Além do Cinemax, a HBO mantém as inserções publicitárias em mais quatro canais que representa: A&E, E!, History e Bio. Para apresentar as novidades ao mercado publicitário, a HBO Latin America realiza entre esta terça-feira (23) e quinta-feira (25) o 1º Countdown HBO em São Paulo, um encontro destinado aos profissionais de mídia. (Propmark)

 

CURSOS NO PONTIFÍCIO INSTITUTO JOÃO  PAULO II

 (ZENIT.org) - O Pontifício Instituto João Paulo II para Estudos sobre Matrimônio e Família, seção brasileira ligada a Roma, divulgou dois novos cursos e uma palestra com o Prof. Jaroslaw Merechi – polonês, Dr. em Filosofia pela Universidade Católica de Lublino (Polônia), Prof. do Pontifício Instituto João Paulo II para Estudos sobre Matrimônio e Família – seção central de Roma, perito em Teologia do Corpo e no magistério do Bem-aventurado João Paulo II. Os cursos são  Corpo e sexualidade e Questões atuais sobre família Detalhes: 3334-5748  secretaria_petrini@yahoo.com.br  Palestra Desafios contemporâneos para a compreensão da sexualidade. Detalhes: (71) 3334-5748 

FAMÍLIAS MENORES, PAIS MAIS MADUROS


 


O canal Discovery Kids divulgou pesquisa que mapeia o perfil dos novos consumidores de TV por assintatura. De acordo com Marcela Dória, gerente de pesquisa da Discovery Networks, o objetivo do estudo, denominado “Razão ou emoção: o que conecta as famílias atuais”, é conhecer o habito dessa nova família e saber como se relacionam com seus filhos. “Queremos entender quem é o nosso público”.


 

Os resultados apontam que hoje as famílias estão menores, com apenas um filho (61%). Os pais também estão mais maduros, ou seja, 51% das mães têm entre 35 e 49 anos. Cerca de 30% dos pais têm ensino superior. A pesquisa detectou ainda quatro perfis de pais, de acordo com a interação familiar: os engajados, que buscam mais conexão com os filhos; os observadores, que usam mais a intuição para entender as necessidades dos seus filhos; os interativos, que gostam de compartilhar os bons momentos com as crianças; e os participativos, que tentam estar mais presentes fisicamente.

O estudo apontou também que, atualmente, são três as principais preocupações dos pais. A primeira delas é formação moral e educacional. Depois, todos se preocupam com a saúde e alimentação dos filhos e, por fim, a socialização. A pesquisa, que já está na sua quarta edição, entrevistou 1.525 pais com filhos de até 10 anos e que possuem o serviço de TV por assinatura em sua residência. O estudo teve como foco as classes A,B e C em 13 estados brasileiros. (Propmark)

MAIS PUBLICIDADE NA TV POR ASSINATURA 


 


A ABTA apresentou o anuário Mídia Fatos, que estima um crescimento de 20% no faturamento publicitário do setor em 2011 – mais do que o dobro do crescimento do mercado publicitário brasileiro, que no ano passado obteve um volume 9% superior a 2010. Com isso, a TV paga deve atingir cerca de R$ 1,2 bilhão em faturamento publicitário, contra R$ 1 bilhão contabilizados em 2010.


 O número de usuários da TV por assinatura cresceu 30,45% no último ano, atingindo mais de 12,7 milhões de domicílios e cerca de 42 milhões de telespectadores. São quase três milhões de lares a mais que em 2010. Outro fator decisivo – principalmente para a entrada de anunciantes de segmentos que até então não estavam na TV paga – foi o aumento da penetração do meio na Classe C, que saltou 50% apenas em 2011. A Nova Classe Média brasileira representa hoje 18% dos domicílios assinantes.

Segundo Fred Müller, diretor executivo comercial da Globosat e membro do Comitê de Marketing Publicitário da ABTA, hoje praticamente todos os setores da economia estão anunciando na TV por assinatura.



Também do Comitê de Marketing Publicitário, Rafael Davini, vice-presidente de vendas e marketing da Turner América Latina, destaca ainda a forte presença do segmento infantil. “A TV por assinatura é fundamental para essas empresas, que contam com cinco canais exclusivos de programação infantil para divulgar seus produtos”, atenta. Segundo o executivo, a resposta do mercado anunciante aos crescimento da TV por assinatura ainda deve ocorrer com o tempo. “A reação do mercado é lenta. Por isso, atitudes como o lançamento do Mídia Fatos, são fundamentais para alavancar o faturamento do setor”.
(Propmark)



GESTÃO DA CRIATIVIDADE, O GRANDE DESAFIO

A gestão da criatividade tornou-se um desafio. De um lado para as organizações que pretendem sustentar, economicamente, seus negócios por meio da inovação. De outro, para o universo artístico e cultural, que está cada vez mais presente nas pautas econômicas e que, recentemente, recebeu destaque no Ministério da Cultura por meio da criação da Secretaria de Economia Criativa, cuja missão é conduzir o desenvolvimento econômico por meio do apoio dado aos profissionais, micro e pequenos empreendimentos criativos brasileiros, tornando a cultura um eixo estratégico nas políticas públicas de desenvolvimento do país.

Criatividade, como um recurso para o crescimento econômico, pode ser uma quebra de paradigma que requer a união de conceitos artísticos, científicos, sociais, ecológicos e econômicos. Trata-se de um tema interdisciplinar, transversal que deve posicionar-se também como estratégico, aproveitando a disponibilidade de recursos tecnológicos que, atualmente, facilitam as conexões; a diversidade contemporânea e o trabalho colaborativo que aparece fortalecido em contra partida a um modelo tradicionalmente competitivo.

Nesse contexto, dimensões subjetivas que tradicionalmente transitam pelo universo criativo passam a frequentar também o ambiente de gestão das empresas e dimensões objetivas, características da tradicional administração de negócios passam a serem incorporadas ao universo artístico e cultural, gerando estranheza, tensão e desafiando os gestores. Para adaptar-se a nova realidade é preciso, por um lado trazer para o ambiente dos negócios a originalidade típica do ambiente artístico e, por outro, levar os padrões de gestão clássicos do ambiente de negócios para o cultural, quebrando paradigmas e criando novos modelos que ultrapassem expectativas e os limites imaginários estabelecidos por um padrão de comportamento que já não se sustenta.

Para acompanhar esse movimento sócio econômico e cultural, novos perfis de liderança para os negócios são esperados tanto pelas organizações que pretendem inovar como por aquelas cuja atividade principal é voltada ao setor cultural.

Esse novo personagem é flexível, curioso, experimenta e descobre novas maneiras para fazer as coisas. Tem capacidade para observar e associar temas distintos, conectar pessoas e trabalhar com elas, facilitando a criação de algo novo por meio da formação de redes de relacionamento que se mesclam as equipes de trabalho, que por sua vez são multidisciplinares e demandam um trabalho motivacional individual e coletivo.

Modelos de gestão que aproximam o setor público e privado, o universo acadêmico e o não acadêmico, trabalham interesses econômicos e sociais em comum, por meio de equipes motivadas e focadas, que valorizam a diversidade, a multidisciplinaridade técnica e artística já mostraram resultados positivos e hoje são referencias internacionais na utilização de criatividade como recurso para o desenvolvimento. Cidades como Londres, Berlim, Barcelona e Amsterdam, por exemplo, reconheceram o papel da criatividade no contexto econômico e alavancaram novas possibilidades de negócios em diferentes setores.

No Brasil não é diferente: por um lado, cidades como Paraty/RJ, Tiradentes/MG, Guaramiranga/CE e Cataguases/MG já trabalham esse modelo de gestão cultural, social e econômica de maneira integrada. Por outro lado, por meio de iniciativa da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do estado de São Paulo alguns municípios destacam-se com espaços que oferecem oportunidade para as empresas transformarem pesquisa em produtos de mercado, aproximando universidades, centros de pesquisas e escolas, do setor produtivo. São projetos do Sistema Paulista de Parques Tecnológicos que estimulam o empreendedorismo e promovem desenvolvimento por meio da educação, ciência, tecnologia e inovação. Ambos, alicerçados em um recurso comum, a competência criatividade.

A união dessas competências cultural, artística, científica e tecnológica pode potencializar o desenvolvimento do país por meio da integração dos setores, de diferentes saberes, da gestão de relacionamento entre pessoas com interesses em comum, cujo trabalho, pode proporcionar o amadurecimento do mercado brasileiro que, pelo tamanho é, naturalmente, um destaque global.

Criatividade já é parte da pauta econômica e o Brasil, apesar do senso comum o considerar um país criativo, teve essa dimensão entre as destacadas como uma oportunidade de melhoria na última avaliação da Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI) onde o país ficou em 47º lugar do ranking global de avaliação de patentes, reforçando a relevância do tema no ambiente científico e relacionando criatividade a produtividade intelectual.

A dinâmica de mercado contemporânea vem de encontro ao equilíbrio necessário para administrar negócios utilizando a criatividade como um recurso e para administrar ações culturais, fortemente relacionadas ao potencial criativo, como uma possibilidade importante de crescimento econômico.

A gestão da criatividade nos negócios e dos negócios criativos é um tema novo, que exige profissionais com capacidade de lidar e criar em cenários e interesses, aparentemente, conflitantes. Este equilíbrio pode mudar o perfil das empresas, artistas e produtores no Brasil e impulsionar a economia nesse momento de crises e oportunidades. (Texto de Erick Krulikowski, sócio diretor da iSetor. Tem mais de 15 anos de experiência em gestão executiva de projetos e negócios nas áreas da cultura, educação e saúde, com ênfase em planejamento estratégico, administração financeira, captação de recursos e desenvolvimento institucional).

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