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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

LOUCO

Conta uma lenda urbana que um homem chegou a um hospício numa camisa de força, arrastado por dois enfermeiros. Ao chegar, foi prontamente entrevistado pelo psiquiatra para determinar seu grau de sanidade. O homem afirmou categoricamente: “Eu não sou louco!”. A resposta do psiquiatra veio rápida: “Aqui todos dizem a mesma coisa”. Do ponto de vista do louco, o grande paradoxo é que, ao negar sua loucura, ele a confirma. Vida de louco é mesmo uma loucura.


Parecem existir pelo menos dois tipos de pessoas a quem chamamos de louco: o primeiro tipo é o caso clinico que precisa de tratamento psiquiátrico, melhor discutido pelos especialistas no assunto; o segundo é o inovador, aquele que simplesmente discorda da opinião da maioria.


A dificuldade é que o ser humano vem sem classificação indicativa que permita separar o insano do inovador. Afinal, como disse Caetano, de perto, ninguém é normal.


Ser inovador dá trabalho. Implica estar disposto a ser, pelo menos por algum tempo, classificado como louco.


Inovador é aquele sujeito que sai da norma. É o diferente. É o que não segue os padrões e não vê, ou não considera, as limitações a que a grande maioria dá tanta importância. É alguém que enxerga sozinho aquilo que, embora seja verdadeiro, não é visto pelos demais. Inovação é o casamento da loucura com o método.


Empresas (ou qualquer outra organização humana) têm dificuldade em separar loucos de inovadores e, por isso, perdem muito. Existe uma tensão entre o desejo das grandes corporações de inovar e o desconforto com a energia despendida e o conflito que as inovações necessariamente trazem.


Jamais li um anúncio de emprego pedindo gente sem criatividade, mas vi muitas pessoas deixarem de ser contratadas porque pensam de maneira diferente da norma, ou têm uma abordagem diferente (às vezes até mais eficiente) dos problemas. Na dúvida, empresas contratam profissionais conservadores.


Nossos ouvidos podem captar sons ou, alternativamente, silêncios ensurdecedores. Se nos concentrarmos, poderemos ouvir o silêncio das almas penadas e dos corpos em coma das empresas que não inovaram.


Empresas que esqueceram de trazer para seus quadros gente que pudesse desafiar construtivamente o “status quo” e encontrar soluções, produtos e processos capazes de resolver problemas que os outros sequer enxergam.


Essas empresas, invariavelmente, esqueceram que um dia elas mesmas foram fundadas por pessoas que, no começo, foram chamadas de loucas. Esqueceram que gênio é o louco que estava certo.


(Elton Simões, autor deste artigo, mora no Canadá há 2 anos. Formado em Direito (PUC); Administração de Empresas (FVG); MBA (INSEAD), com Mestrado em Resolução de Conflitos (Univesity of Victoria). Email: esimoes@uvic.ca. Escreve às segundas-feiras no blog do Noblat. É meu filho.)


Estágio para estudante de jornalismo ou de publicidade- no Studio Clipagem. Local: Centro de Florianópolis.CARGA HORÁRIA: 5 horas . Bolsa: 600,00. Trabalho direto com jornalismo, clipping de notícias em TV, impressos e internet. Contato: Álvaro Lista ou Mauricio de Lucca. Fone: 48 – 32230590 ou 48-30240490


Lollapalooza traz Foo Fighters e Arctic Monkeys - A produção do festival de música Lollapalooza anunciou o line-up da primeira edição brasileira do evento, que será realizada entre os dias 7 e 8 de abril de 2012, no Jockey Club de São Paulo. Entre os destaques estão as bandas Foo Fighters, Arctic Monkeys, Jane's Addiction , Foster the People, Cage the Elephant, MGMT, TV On The Radio, Band of Horses e Friendly Fires. A pré-venda de ingressos já começou para quem que se cadastrou no site do festival.


Preconceito na Academia - Mesmo tendo sido aprovado por unanimidade na Assembleia Geral dos Sócios da Intercom no último Congresso realizado em Recife, o tema dos congressos de 2012 da entidade – Esportes na Idade Mídia - diversão, informação e educação – tem gerado resistência por parte do meio acadêmico. Enquete no site da Intercom indica desaprovação na ordem de 40%. Nem a proximidade da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos no Brasil modificou uma visão tradicional - em 35 anos de história, é a primeira vez que o esporte é tema do encontro nacional da entidade.


Para o coordenador do Grupo de Pesquisa de Comunicação e Esporte da Intercom, Marcio Guerra, a origem do preconceito está no surgimento do futebol e nas coberturas jornalísticas. “No início do século passado, grandes intelectuais como Monteiro Lobato, Graciliano Ramos e José Lins do Rego discutiam se isso deveria ou não ser coberto. Desde então, as redações sempre tiveram um nariz meio torto para o esporte”, explica.Aliada a isso, está a visão geral de que sobre o assunto qualquer pessoa sabe. Nas redações, a editoria muitas vezes é composta por não profissionais.


Esta também é a opinião do pesquisador e professor da USP e da FECAP, Ary Rocco. “Quando chega alguém novo e não se sabe onde colocar, manda para o esporte. Já na Academia, há uma confusão entre estudo do esporte e conversa de boteco”. Para Rocco, a Academia não conseguiu dar ao futebol o valor que ele merece. Ele acredita que dois fatores geram a rejeição: na época da Ditadura Militar, o esporte, em especial o futebol, foi usado para apoiar o discurso, inclusive no exterior, de que o Brasil era um país que crescia e se desenvolvia. Atualmente, o fato de o esporte estar ligado ao entretenimento ao mundo empresarial desagrada.“Se existe um fenômeno cultural que retrata a miscigenação que construiu o povo brasileiro é o futebol. É um equívoco confundir uma discussão sobre história, cultura e sociedade. É um estudo sério”.


Já o Diretor Administrativo da Intercom, José Carlos (Zeca) Marques, afirma que há um enorme preconceito da Academia com tudo que diz respeito ao esporte e a relação do esporte com a Comunicação. “Nas universidades públicas, não há cadeiras sobre o tema nos cursos de comunicação social. Nas instituições particulares, mais voltadas para o mercado, essa discussão comparece, mas ainda de forma tímida”, avalia.Zeca Marques acredita que essa posição representa uma miopia da Academia, que prefere ignorar as múltiplas imbricações socioculturais que o esporte estabelece em nosso país.


Saiba mais sobre a edição 2012 do Congresso Nacional da Intercom no site oficial do evento: www.unifor.br/intercom2012/.


Colóquio Brasil – Estados Unidos de Estudos da Comunicação – Tema central: Comunicação e Comunidades. Os participantes brasileiros deverão enviar seus artigos até 1º de fevereiro de 2012 para international@intercom.org.br


Os artigos deverão integrar uma das cinco sessões temáticas: Pesquisa em comunicação e comunidades; Alfabetização de mídia e leitura crítica; Mídia social, interativa e participativa; Comunicação interpessoal; e Relações Públicas e mídia comercial


O V Colóquio acontecerá dias 7 e 8 de agosto de 2012, na Universidade DePaul em Chicago, Illinois, EUA.


Oportunidades – A Universidade Federal de Goiás recebe inscrições para três concursos públicos da Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia da UFG – As vagas para professores efetivos são nas áreas de Radiojornalismo e Produção Radiofônica, em regime de dedicação exclusiva; Redação em Relações Públicas e Biblioteconomia/Tratamento da Informação. Inscrições: http://sistemas.ufg.br/CONCURSOS_WEB/


. Concurso para Professor Doutor na UNESP - Na Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação, da UNESP. Inscrições vão até o dia 16 de dezembro. Detalhes: www.faac.unesp.br/concursos/.


. Luli Radfahrer é presença confirmada no FMDS - A palestra de Luli Radfahrer dará abertura na 4ª edição do FDMS – Fórum de Mídias Digitais/ Sociais que acontecerá em Curitiba dias 6 e 7 de dezembro. Seguindo o conceito de interatividade do evento, os usuários poderão escolher o assunto da palestra ministrada pelo especialista. Basta acessar a programação do evento (www.fmds.com.br/programacao) e curtir o assunto de maior interesse. É possível escolher entre os temas Aplicativos: por que ainda não criou o seu? e Mobile já era!

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