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terça-feira, 29 de novembro de 2011

NO LODO DA CORRUPÇÃO

É constrangedor que, dentre as 178 nações abrangidas pelo ranking anual da ONG Transparência Internacional, recentemente divulgado, 68 apresentem menos corrupção do que o Brasil.


O índice de 2011 foi elaborado com base em depoimentos e entrevistas de empresários e especialistas de organizações independentes, entre janeiro de2009 e setembro de 2010. Nosso país ficou com pontuação final abaixo da média de 3,7, a mesma do ano passado.


Na série histórica dessa pesquisa, iniciada em 1995, a nota brasileira sempre foi muito baixa, evidenciando que estamos patinando há muito tempo no lodo da corrupção, o maior problema nacional.


Solucioná-lo, portanto, é mais importante do que as reformas tributária, previdenciária e trabalhista, modernização e melhoria da infraestrutura, queda dos juros, ajuste do câmbio e outras medidas prioritárias sempre reclamadaspela sociedade e os setores produtivos.


Afinal, enquanto a improbidade continuar livre, leve e solta, nunca haverá receita tributária suficiente para saúde, educação e segurança, dinheiro disponívelpara pagar aposentadorias dignas sem gerar déficit e investimentos otimizados para infraestrutura.


À medida que relações espúrias entre corruptores e corrompidos continuem pautando parcela significativa da interação entre o Estado e seus fornecedores, perde-se expressivo volume de recursos, reduzindo-se a produtividade, a competitividade e a capacidade real de investimento do setor público.


São numerosas as pessoas físicas e jurídicas indignadas com a corrupção e resistentes ao assédio. A estas colocam-se sempre as barreiras da burocracia, cujo exagero no Brasil é caldo de cultura para propinas e acordos sub-reptícios.


Depara-se com a velha cultura de criar dificuldades para vender facilidades. É muito difícil fazer o certo nas entranhas de um sistema distorcido, viciado e que parece estruturado para achacar.


É urgente conter essa praga, evitando que paulatinamente contamine de modo amplo o setor privado, o sindicalismo e as relações intersociais e empresariais.


Por isso, seria importante que, no Governo Federal, Estados e Municípios, houvesse umórgão de gestão, diretamente subordinado à presidente da República, aos governadores e aos prefeitos, encarregado de conter a corrupção, atenuar a burocracia e contribuir para uma administração efetivamente focada em resultados.


Para não se perpetuar na segunda divisão do ranking da Transparência Internacional, o Brasil precisa formar novas lideranças comprometidas com a ética, a probidade e as boas práticas de governança. Não podemos nos dar luxo de perder a geração nascente nos maus exemplos da troca de favores, da propina e do toma lá dá cá. (Texto de Juan Quirós, vice-presidente da FIESP postado no Portal EconomiaSC)


Agora, o marketing-ciência - Em meio a um tsunami de informação, é mais eficiente a marca que grita mais alto ou a que fala do jeito certo com o público certo? Segundo a Acxiom, empresa de marketing 360° com 40 anos, 8,8 mil clientes e 5,5 bilhões de consumidores impactados por ano, a segunda opção é de fato mais efetiva. No Brasil desde 2010, após comprar a gaúcha Go Digital, a companhia aposta no estudo de target e de mídia para realizar o marketing direto em todos os canais e ajudar as marcas a atingirem exatamente seu alvo.

“O marketing está deixando de ser o marketing-arte para começar a ser também o marketing-ciência”, analisa Tim Suther, chief marketing officer da Acxiom. “E acredito que temos grande habilidade para ajudar as marcas e demonstrar o retorno delas”. No país para o 2º Ciclo de Encontros do Projeto Marketing Revolution, Suther ressalta que o trabalho de sua companhia é justamente passar por todo o “barulho”. “Ajudamos as grandes marcas a tomar boas decisões sobre como gastar sua verba de mídia e superarem o grande volume de informação que nos bombardeia”.


Segundo Suther, cerca de 37% do montante investido em compra de mídia é desperdiçado – e, na internet, essa porcentagem pode chegar a 80%. “Esse desperdício ocorre ou porque a campanha ficou tempo demais no ar e perdeu o sentido, ou porque ela está se comunicando com um público que simplesmente não liga”, diz. E é aí que entra a Acxiom. A companhia se propõe a “aproximar as marcas dos clientes e traduzir deste cliente o maior valor possível”, segundo a diretora de marketing da empresa no Brasil, Jennifer Golden.


A executiva diz que a Acxiom não concorre com as agências de publicidade: é parceira delas, ajudando-as a focar, segmentar e transformar suas ações de acordo com cada nicho de público a ser impactado. Embora não possa fornecer os nomes de seus clientes, a Acxiom atende as três maiores empresas de telecomunicação no Brasil, além de trabalhar globalmente para duas companhias de cruzeiros marítimos, três das maiores farmacêuticas e 12 das 14 maiores montadoras de automóveis do mundo.


Para Suther, a necessidade de se relacionar com o seu cliente é um ponto-chave para os serviços da Acxiom. “Não precisamos saber apenas se o consumidor foi impactado, mas sim se ele viu, gostou ou não da propaganda, se procurou o produto, se comprou, se gostou de ter comprado, se falou para os amigos, se quer continuar comprando produtos daquela marca. Tudo isso é importante para nós”, explica. “Hoje o consumidor tem uma infinidade de opções para comprar, além de acesso a preços, avaliações, reviews e diversas outras informações. Por isso, em vez de uma comunicação massiva, optamos por uma estratégia mais inteligente de abordar cada perfil”.


Uma economia forte, que resistiu às consequências da crise financeira global, o sétimo maior mercado mundial, um país conhecido por sua criatividade e repleto de grandes marcas – muitas delas já clientes da Acxiom. Esses foram os motivos da entrada da companhia americana no Brasil, segundo Tim Suther. Animado com o momento brasileiro, uma vez que o país está em evidência por receber festivais musicais, como o SWU e o Rock in Rio, bem como grandes torneios esportivos, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, o cmo diz que esses eventos de grande porte são ótimas oportunidades para as empresas levarem maior valor a seus clientes. (Felipe Collins Figueiredo no PropMark)


Expedição Madeira vai virar livro - Quando Athaídes Maed e Marcos Bonas, resolveram sair de São Paulo para conferir de perto uma centenária rota fluvial pelo Rio Madeira, que liga Porto Velho a Manaus e Belém, eles nem tinham ideia do que encontrariam – mas a realidade foi muito mais surpreendente do que a imaginação.


Foram 552 horas em estradas e rios selvagens percorridos a bordo de um carro básico, e nove mil quilômetros de um Brasil repleto de histórias e de um esplendor único que acabaram se transformando em mais de seis mil fotos.


Agora, o material recolhido na viagem vai se tornar um livro de arte.


Com projeto aprovado pelo Ministério da Cultura para captação de patrocínio via Lei Rouanet, o livro ‘Expedição Madeira: Um Resgate Fotográfico’ terá tiragem de três mil exemplares impressos e, ainda, edição digital para distribuição via web. A Allameda.com está começando a contatar empresas interessadas no patrocínio da obra. O valor do patrocínio é de R$ 170 mil, integralmente dedutíveis de Imposto de Renda devido por empresas ou pessoas físicas. Detalhes: (11) 3926-5580, atd@allameda.com, www.allameda.com e http://www.expedicaomadeira.com.br


Empresas alemãs de engenharia buscam parceiros - Nove empresas de engenharia, de desenvolvimento de softwares e consultorias de gestão empresarial da Alemanha desembarcam no Brasil, com ambições de operar no País em um futuro próximo. Formado por empresas de médio porte já estabelecidas em outros países, o grupo participará de rodadas de negócios com potenciais parceiros brasileiros.


Pós-doutorado em projeto FAPESP-Vale – O Projeto Temático Diversidade Florística e Padrões Sazonais dos Campos Rupestres e Cerrado oferece oportunidade de pós-doutoramento, com Bolsa da FAPESP, por um período de dois anos. Detalhes: www.fapesp.br/bolsas/pd.


Outras vagas de Bolsas de Pós-Doutorado, em diversas áreas do conhecimento, estão publicadas no site FAPESP-Oportunidades, em www.oportunidades.fapesp.br.


Simpósio Regional sobre Medicina Translacional - A FAPESP e o CNPq realizarão, dia 2 de dezembro, o Simpósio Regional sobre Medicina Translacional. Detalhes: www.fapesp.br/eventos/cnpq60.


4º Congresso de Ciência do Desporto - A Faculdade de Educação Física da Unicamp realizará, de 1º a 3 de dezembro, o 4º Congresso de Ciência do Desporto. O evento ocorrerá paralelamente ao 3º Simpósio Internacional de Ciência do Desporto. Detalhes: www.fef.unicamp.br/ccd2011





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