LEIA TAMBÉM:
. Homenagem a
Raul Seixas
. Marcas de
luxo têm vergonha dos rolezeiros
. Todo homem
é lendário?
. O último
dia de Vladimir Herzog
. Unilever, o
maior anunciante do Brasil
Facebook
conta a história da Fanpage Humans of NewYork
Especialitas
defendem currículo mais flexível nas Universidades
. 10 anos de
Facebook
OS 7 PECADOS CAPITAIS DE UMA STARTUP
(Dicas
encaminhadas ao Adnews por Gabriel Rossi, estrategista em marketing)
Startup é o termo que atualmente designa
uma empresa recém-criada, até mesmo embrionária ou ainda em fase de
constituição, que conta com projetos promissores.
É, em resumo, uma companhia com uma ideia inovadora e
investidores por trás. Alguns dos mais famosos casos, hoje líderes em seus
segmentos, são o Google, o Facebook, o Yahoo e o Ebay.
E por causa destes famosos há atualmente um boom de
startups surgindo com recorrentes erros. O estrategista em marketing Gabriel
Rossi aponta abaixo os sete pecados capitais destas novas empresas. E indica
como se livrar deles.
1-Falta de construção da marca - Há a impressão que criar uma marca
forte é algo complexo demais para ser desenvolvido. A marca precisa ser
estruturada. Marca é atalho para o consumidor. A startup sofre com a “síndrome
do bebê feio”, Caso for mal lançada, a marca será sempre feia perante o
público-alvo.
2-Excesso de dinheiro – Pode parecer um sacrilégio acreditar
que dinheiro demais atrapalha o negócio. Com muito recurso financeiro é fácil
criar um elefante branco.
Geralmente, mais dinheiro se consegue com mais
investidores. E quanto mais investidores, maior a lentidão no momento de tomar
as decisões. Todos querem opinar, sugerir, muitas vezes com opiniões opostas.
E este debate pode acarretar graves rupturas. O novo
empresário deve priorizar o negócio, com o dinheiro necessário para que cresça,
passo a passo e com estabilidade.
3- Glamour – Muitos inovadores pensam que apenas
uma ideia é suficiente para criar uma empresa. Outro erro grave. É essencial
colocar a mão na massa, tomar a frente do negócio, batalhar.
O trabalho em uma startup é tão árduo quanto em qualquer
outra empresa. Arregaçar as mangas é fundamental. Egos também devem ser
deixados de lado. Briga entre fundadores é comum. Portanto, escolher o sócio
correto – com objetivos similares – é fundamental.
Depois do “casamento”, a separação entre sócios só gera
dificuldades.
4-Momento errado para lançar – O empreendedor da startup deve saber o
exato momento de lançar sua marca e produto no mercado.
A ideia pode ser boa e o dinheiro pode estar no caixa,
mas é essencial não perder a oportunidade de entrar no mercado. Se o momento
está conturbado – com a economia do país em baixa, por exemplo -, vale esperar.
5- Desconhecimento do mercado – Já é um “mantra” do marketing o
fato de ser fundamental antecipar a necessidade do consumidor.
Mas isso é impossível de acontecer se houver
desconhecimento do mercado. Só se conhece a futura necessidade do consumidor
com estudo completo sobre a área que a startup está ingressando. O mercado deve
ser estudado profundamente.
6- Falta de público-alvo. É preciso decidir qual público
atingir, estudar suas características e conhecê-lo a fundo.
Com este perfil em mãos, o empreendedor não apenas saberá
com quem está falando, mas como e o quê falar e por quais ferramentas.
Geralmente uma startup nasce de uma ideia – e o mentor
dela não se preocupa com quem “falar”. É preciso focar em determinado público.
7-Fraca performance de relacionamento
com os investidores –
Quem tem o dinheiro e investe em uma
startup precisa saber o que acontece na empresa.
Não saber se comunicar com investidores significa falta
de profissionalismo, mostra imaturidade. Transparência, credibilidade e
feedback são fundamentais.
Dicas
encaminhadas por Gabriel Rossi, estrategista em marketing
HOMENAGEM A RAUL
SEIXAS
"Eu prefiro ser essa metamorfose
ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo".
O verso eternizado na voz de Raul Seixas
ganha vida novamente no filme criado pela Africa para Vivo e Samsung,
que assinam juntas a ação de branded content que homenageia o roqueiro baiano.
A estratégia divulga a linha de dispositivos móveis
da Samsung e os planos de internet móvel da Vivo, mostrando que a rede
transformou o mundo em uma metamorfose ambulante, o que havia sido previsto por
Raul Seixas em 1974, quando a canção foi composta.
No filme, homens das
cavernas encontram uma nave repleta de dispositivos como celulares e tablets. O
grupo, então, passa a usar os aparelhos para conversar, tirar fotos, navegar na
internet e, consequentemente, começam a transformar a sociedade em que vivem.
Ao final, um deles lapida
uma guitarra na pedra, se veste como Raul Seixas e entra na nave, que se revela
uma máquina do tempo. Ele então viaja para o ano de 1974. O comercial encerra
com um show do cantor, em que ele revela sua origem: "Eu nasci há 10 mil
anos atrás".
A produção do filme ficou a cargo da PBA
Cinema, com direção de Nico Perez Veiga, e envolveu 75 profissionais.
Além dele, um aplicativo que permite ao
usuário utilizar uma fotografia própria para caracterizar-se como Raul Seixas
será disponibilizado no site da campanha. No mesmo endereço será
possível comprar os aparelhos mostrados no clipe. (Propmark)
MARCAS DE LUXO TÊM VERGONHA DOS ROLEZEIROS
Renato Meirelles, diretor do Instituto Data Popular,
especializado em dados sobre a classe C, afirmou em entrevista ao UOL publicada
segunda-feira (3) que algumas marcas de
luxo estão preocupadas com suas ligações com os 'rolezeiros', os jovens de
periferia protagonistas de encontros que acontecem em locais públicos outrora
frequentados apenas pela classe média alta.
"São marcas que historicamente foram posicionadas
para a elite e o consumidor que compra exclusividade pode não estar muito feliz
com essa democratização do consumo", disse Meirelles.
O executivo não informa quais marcas o procuraram, mas
afirma que algumas estão assustadas com o chamado Funk Ostentação e a
repercussão disso em sua imagem.
"Algumas empresas me procuraram dizendo 'Minha marca
está virando letra de música, febre na periferia e não quero estar associado a
esse pessoal'", disseram a ele.
Mesmo depois de um levantamento do Data Popular,
divulgado em janeiro, mostrar que a renda total dos jovens pertencentes a esse
segmento social é de R$ 129,2 bilhões, maior do que a soma das classes A, B e D
juntas, de R$ 99,9 bilhões, algumas marcas insistiram em descolar a imagem
desse público.
"Enquanto outras quatro quiseram entrar",
ressalta Meirelles.
Em novembro de 2013, Philip Kotler, um dos gurus do
marketing, esteve no Brasil e afirmou que as marcas precisavam começar a pensar
nos pobres, já que há 5 bilhões de pessoas que nunca foram "servidas"
pelo marketing.
O que será que ele pensaria disso tudo? E você? Concorda
com a preocupação das marcas de luxo? Comente. (Via
UOL,
Redação Adnews)
TODO HOMEM É LENDÁRIO?
(Fontes:
Daniela Valverde e Gabriel Guimarães | Burson - Marsteller | Portal da
Propaganda)
Heineken lança em fevereiro a sua mais recente campanha publicitária
global, "The Odyssey", celebrando a premissa de que todo homem é
lendário em alguma coisa.
Pela primeira vez em sua história, a marca de cerveja
premium usou no vídeo pessoas reais, que não são atores, para desempenhar os
papéis de protagonistas centrais.
O anúncio, criado Wieden+ Kennedy Amsterdam, segue a
recente plataforma da marca, ‘The legends, que elaborou a série "Men of
the world", na qual os protagonistas dos filmes são desafiados a
descobrir seus limites e superá-los.
No entanto, esta é a primeira vez em que pessoas comuns
foram utilizadas na campanha e fizeram uma cena, provando que todo homem tem
algum talento lendário.
A estratégia de comunicação destaca as aventuras do personagem a bordo de um navio de cruzeiro, conforme ele utiliza sua inteligência, charme e habilidades para impressionar seus companheiros de viagem.
Abrangendo diversas situações inusitadas, a propaganda
proporciona aos personagens reais uma cena na qual eles podem desempenhar
suas habilidades, seja em um concurso de limbo, um mergulho perfeito em uma
piscina, ou dançando a conga de maneira impecável.
A estratégia de comunicação possui 20 homens comuns, que
foram escolhidos em um elenco aberto, onde suas habilidades lendárias foram
colocadas à prova. No final, 20 foram escolhidos para serem mestres nas
habilidades necessárias para a campanha, como mergulho, dançar conga e
deslizar em corrimãos.
Sandrine Huijgen, diretora global de comunicações da
Heineken, salienta: “Nossa campanha 'The Legends' é uma homenagem divertida
aos nossos consumidores e seus comportamentos lendários.
Nós estamos convencidos de que muitos de nossos
consumidores possuem pelo menos um talento lendário. Eles só precisam de uma
chance para mostrá-lo ao mundo.
É por isso que decidimos oferecer nosso próximo filme,
'The Odyssey', como uma oportunidade para 20 jovens homens nos mostrar o que
eles têm. E que todos eles são lendários”.
Heineken lança vídeo complementar para provar
autenticidade do novo comercial
Para comprovar que os homens que participam do comercial
possuem talentos reais, a Heineken lançou o video “The casting”
(originalmente apenas para Digital), que ilustra os bastidores da campanha
como uma resposta aos internautas mais desconfiados que a ação realmente usou
homens reais, e não atores.
Sandrine Huijgen, diretora global de comunicações da
Heineken, enfatiza:
“Quando vimos os comentários sobre a propaganda 'The
Odyssey;, queríamos mostrar que não há fronteiras entre o real e o falso,
provando que os homens de verdade têm habilidades únicas, e que todo mundo é
lendário em algo”.
A partir de 15 de fevereiro, Heineken também fará uma
promoção para os internautas brasileiros, convidando os consumidores a
mostrarem seus talentos.
As pessoas que enviarem vídeos em ações legendárias vão
concorrer prêmios nas categorias música, esportes, e cinema.
Dois vencedores de cada temática poderão optar por uma
viagem com acompanhante para prestigiar um festival internacional de música,
assistir à final da UEFA Champions League, ou acompanhar a gravação do
próximo filme de 007.
Os internautas poderão encontrar mais informações sobre a
competição no link www.heineken.com.br/lenda.
O ÚLTIMO DIA DE VLADIMIR HERZOG
O jornalista e publicitário Vladimir
Herzog tornou-se um grande símbolo de como os anos de chumbo da Ditadura
Militar foram cruéis com a imprensa brasileira e consequentemente com o País,
como um todo.
Consciente de que tal memória não pode
ser apagada, o Brasileiro Felipe Mucci e sua equipe, na American Film
Institute (Afi), de Los Angeles, vai retratar o último dia de vida de Vlado
num curta Metragem.
O filme “Vlado” é o projeto é a tese
de conclusão do curso de Direção de Cinema de Felipe Mucci. “Uma história
fundamental na conscientização de milhares de brasileiros e de estrangeiros a
respeito da violência praticada pelos agentes da ditadura militar
brasileira”, diz o site oficial do filme.
Cabe lembrar que a Afi tem um projeto
de financiamento coletivo aberto em nome dos projetos dos alunos. Qualquer
quantia pode ser doada por meio de cartões de crédito.
UNILEVER, O
MAIOR ANUNCIANTE DO BRASIL
O mercado publicitário brasileiro
chegou, em 2013, à marca de R$ 112,6 bilhões em investimento publicitário.
Os dados são do Ibope Media, que
considera os valores destinados à compra de mídia no mercado brasileiro,
considerando o valor cheio de tabela dos veículos.
A marca corresponde a nada menos que
18,6% em crescimento se comparado com 2012 (R$ 94,9 bi), quando houve um
avanço de 7% perante o ano anterior.
O
destaque principal da lista é a Unilever que, após 11 anos de hegemonia da
Casas Bahia, assumiu à liderança do ranking.
Já
tendo passado a concorrente no primeiro semestre do ano passado, a
multinacional detentora de algumas das principais marcas globais de bens de
consumo – como Axe, Dove, Hellmann’s e Kibon – se consolidou o topo da lista
após o balanço final de 2013.
Ela
ocupou o primeiro posto anual pela última vez em 2001, um ano antes da
varejista ocupar a posição por mais de uma década ininterruptamente.
Para
tal, a Unilever aumentou em nada menos que 50% sua verba no ano passado,
passando dos R$ 3,057 bilhões para R$ 4,58 bi.
A
Casas Bahia, por sua vez, teve um leve descenso em seu investimento, baixando
de R$ 3,52 bi em 2012 para R$ 3,35 bi. O resultado, porém, a mantém na
vice-liderança.
O
terceiro posto é uma das principais surpresas de 2013: a farmacêutica
Genomma. O anunciante, que detém marcas de cremes para rugas, cicatrizes e
espinhas – como Asepxia, Cicatricure e Goicoechea – intensificou seus
investimentos em TV aberta e, da 27ª posição em 2012, passou no ano passado
para a 3ª, com R$ 2,53 bilhões em compra de mídia.
Logo
atrás aparecem Ambev, na quarta colocação (R$ 1,75 bi); Caixa, na quinta (R$
1,67 bi); Petrobras, na sexta (R$ 1,42 bi); Hypermarcas, na sétima (R$ 1,23
bi); Volkswagen, na oitava (R$ 1,2 bi); Telefônica Vivo, na nona (R$ 1.17
bi); e Reckitt Benckiser, na décima (R$ 1,13 bi).
A
Hyundai foi a de maior retração anual, passando da nona posição em 2012 e R$
997 milhões investidos para a 27ª, com R$ 665 milhões.
Agências
Se a hegemonia de 11 anos da Casas
Bahia caiu em 2013, a de sua agência, a Y&R – que passou por um novo
teste após concorrência do anunciante e realizou a manutenção da conta neste
início de ano –, se manteve intocável.
A operação não só lidera o ranking
pelo 12º ano consecutivo, como deteve praticamente o dobro da segunda
colocada em compra de mídia, atingindo um total de R$ 7,397 bilhões.
Na
segunda posição aparece a Borghi/Lowe, que aparecia em 5º em 2012, agora com
R$ 3,7 bilhões. A Ogilvy manteve o terceiro posto, com R$ 3,57 bi, à frente
da AlmapBBDO, vice-líder em 2012 e agora quarta colocada, com R$ 3.38 bi.
Completam
o top 10 WMcCann, (5ª, com R$ 3,2 bi), Publicis (6ª, R$ 2,56 bi), Africa (7ª,
R$ 2,3 bi), JWT (8ª, R$ 2,25 bi), Havas Worldwide (9ª, R$ 2,24 bi) e F/Nazca
S&S (10ª, R$ 2,16 bi).
O
Ibope informa os números referentes às 50 maiores agências, considerando o
ano de 2013. Entre as que mais evoluíram no período, destaca-se a Heads, que
passou de 48ª para 30ª, ganhando 18 posições e chegando a um investimento em
compra de mídia de R$ 752 milhões – ante R$ 230 milhões em 2012.
Outras
duas agências que subiram significativamente estão Lew'Lara\TBWA (16ª, R$
1,68 bi) e We (23ª, R$ 1,04 bi). Ambas ganharam 12 posições na lista em 2013.
Já entre as que mais caíram foram AgênciaClick Isobar, da 24ª para a 41ª
posição (R$ 412,5 mi); e P&M, da da 37ª para a 45ª (R$ 325,5 mi).
Deixaram
de integrar o ranking seis agências: QG propaganda (que foi incorporada pela
Talent e estava em 33ª em 2012), Mindson (45ª), Pró Brasil (46ª), Café
Comunicação (47ª), Bigman (49ª) e Rái (50ª).
Os
locais foram ocupados por E-Mídia (39ª, R$ 482,4 mi), Wieden+Kennedy (42ª, R$
405,4 mi), Agnelo Pacheco (44ª, R$ 330,7 mi), Link Propaganda (46ª, R$ 315,3
mi); Wunderman (47ª, R$ 302,5 mi) e Unlike (49ª, R$ 281,8 mi).
TV
no topo
A TV
também continua, com folga, como a mídia de maior preferência do mercado
publicitário brasileiro.
Apesar
de ter seu share diminuído em relação a 2012, de 54% para 53%, o investimento
no meio aumentou 16% em 2013, chegando a R$ 59,5 bilhões.
Segunda
mídia mais procurada, o jornal apresenta movimento semelhante: passou de 18%
para 16% de share, mas recebeu um aumento de investimento 10,4% maior, de R$
18,49 bi. A diferença de share tem uma explicação: a inclusão da mensuração
de TV Merchandising, que tendo 2013 como seu primeiro ano já assumiu 5% do
share, com R$ 5,9 bi.
Dos 10
meios considerados pelo Ibope, apenas dois tiveram baixa no investimento
publicitário: Revista, que passou de 8% para 6%, recebendo R$ 6,9 bi em
compra de mídia (4,3% a menos que em 2012); e Outdoor, que se mantém como o
meio menos procurado, com pouco menos de 0,1% do bolo total e perdendo 8,3%
em investimento, com um total de R$ 100,9 milhões no ano passado.
A TV
por assinatura demonstrou sua força ao se manter na terceira posição, com 8%
de share e R$ 8,7 bi em investimentos.
A
quarta posição passou para a Internet, que tem 7% de share e R$ 7,3 bi em
compra de mídia; e a sétima é do Rádio, logo abaixo de Revista e TV
Merchandising, com 4% de share (R$ 4,7 bi).
Completam
a lista Mobiliário Urbano (R$ 542,1 milhões) e Cinema (R$ 377,2 mi) – que,
apesar de estarem acima de Outdoor, também não chegam a 1% do bolo total. (Propmark)
FACE CONTA A HISTORIA DA FANPAGE HUMANS OF NEW YORK
Para celebrar seus 10 anos, o Facebook resolveu
contar histórias reais que, de alguma forma, estão ligadas com a maior rede
social do mundo. Um dos destaques é o vídeo que narra a história de Brandon
Stanton, o criador da fanpage Humans of New
York.
O rapaz se mudou para a cidade de Nova York em 2010.
Fotógrafo amador, Stanton se fascinava pela multidão local e resolveu
compartilhar isso. Ele começou a tirar retratos dos estranhos e como não
tinha onde mostrá-los, resolveu postar no Facebook.
Sem querer, Brandon iniciou um movimento e páginas
de outros países com motes parecidos com a Humans of New York foram criadas.
A página de Brandon possui mais de 2,8 milhões de
likes. O sucesso garantiu que seu livro sobre o projeto fosse um dos mais
vendidos de 2013, segundo o The New York Times. (Via Cris Dias,
Redação Adnews)
ESPECIALISTAS DEFENDEM CURRÍCULO
MAIS FLEXÍVEL NAS UNIVERSIDADES
(Texto de Elton Alisson, disrtribuído
pela Agência FAPESP
As Universidades de Harvard e de Stanford,
nos Estados Unidos, iniciaram nos últimos anos a reforma curricular de seus
programas de graduação com o intuito de flexibilizar os currículos dos cursos
e propiciar aos estudantes uma formação mais sólida e diversificada, entre
outros objetivos.
Já
no Brasil esse processo enfrenta alguns obstáculos, como o conservadorismo
das instituições e a resistência dos docentes em mudar a forma tradicional de
suas aulas, apontaram especialistas participantes do simpósio Excellence in Higher Education, ocorrido
nos dias 23 e 24 de janeiro na FAPESP.
Realizado
pela FAPESP em parceria com a Academia Brasileira de Ciências (ABC), o
encontro teve como objetivo debater os determinantes da excelência no ensino
superior no Brasil e formular recomendações que poderão embasar políticas
públicas.
“Há
um grande conservadorismo das universidades brasileiras em promover a reforma
do currículo de seus cursos de graduação que faz com que as instituições
novas, com programas de graduação recém-criados, tenham mais sucesso do que
as instituições mais antigas nesse aspecto”, disse Luiz Davidovich, professor
da Universidade Federal do Rio de Janeiro (URFJ) e diretor da ABC.
“Em
outros países, contudo, são as instituições tradicionais que têm liderado as
mudanças”, afirmou Davidovich, na palestra que proferiu durante o evento.
De
acordo com Davidovich, a última reforma curricular da Universidade de Harvard
foi iniciada no começo dos anos 2000 e liderada por Lawrence Summers, reitor
da instituição entre 2000 e 2006.
As
mudanças no currículo dos cursos de graduação da universidade norte-americana
fizeram com que estudantes da área de Ciências Humanas passassem a ser
incentivados a visitar um laboratório de Biologia, por exemplo, para conhecer
o que ocorre em outras áreas, contou Davidovich.
Além
disso, passou-se a exigir que os estudantes da instituição tenham de frequentar,
pelo menos, um curso como Cultura e credo e Estética e interpretação, entre
outros.
O
exemplo de Harvard foi seguido por outras instituições norte-americanas, como
a Universidade de Stanford, que criou uma comissão, composta por professores
de diferentes departamentos, para estudar um novo currículo para a
instituição.
Outros
países, como a China, também trilharam o mesmo caminho, promovendo mudanças
nos currículos dos cursos de graduação das universidades do país, para
torná-los mais flexíveis e adiar a especialização dos estudantes.
Em
1998, o número de especializações oferecidas no país oriental foi reduzido de
504 para 249 e os estudantes que ingressam em universidades como a de Xangai,
por exemplo, podem selecionar em que área vão se especializar após um ou dois
anos de estudo, contou Davidovich.
“As
propostas do documento Subsídios para a reforma da educação
superior, que a ABC
lançou há mais de dez anos, seguem essa mesma linha de pensamento”, disse
Davidovich.
De
acordo com o professor, algumas das propostas do documento são a introdução
de ciclos de dois a três anos para cursos de graduação, com a possibilidade
de transferência entre diferentes tipos de instituições, e a redução do
número de horas em sala de aula e de disciplinas obrigatórias, para estimular
o trabalho fora da sala de aula e dar mais tempo aos professores para lidar
com alunos excepcionais ou com problemas de aprendizagem.
O
documento também propõe o atraso da decisão de especialização dos estudantes
e a maior flexibilidade no currículo, em vez de introduzir novos cursos de
graduação.
“A
introdução de novos cursos de graduação é uma praga no Brasil”, afirmou
Davidovich. “Se surge uma área importante do conhecimento, como
nanotecnologia, logo se cria um novo curso de graduação com esse foco no
país”, exemplificou.
O
currículo dos cursos de graduação oferecidos pelo Massachusetts Institute of
Technology (MIT), nos Estados Unidos, por exemplo, é composto por um conjunto
de disciplinas básicas e uma série de outras eletivas, apontou Davidovich.
“Nanotecnologia
é uma disciplina do curso de graduação em Física do MIT, assim como Filosofia
e História da Ciência”, disse o especialista. “Esse eixo fundamental enxuto
do cursos permite acrescentar essas disciplinas eletivas e diversificar a
formação dos alunos”, apontou.
Experiências
no Brasil
No
Brasil, uma das instituições que apostaram nesse tipo de currículo diferenciado
foi a Universidade Federal do ABC (UFABC). O currículo do curso de
Bacharelado em Ciência e Tecnologia oferecido pela universidade fundada em
2005 é composto por um ciclo básico de disciplinas fundamentais.
Após
concluir o número requerido de créditos, o aluno obtém o diploma de Bacharel
em Ciência e Tecnologia, habilitando-se a prosseguir os estudos de graduação
em Engenharia, Ciências da Natureza, Matemática ou Ciência da Computação.
Também
há a possibilidade de o aluno fazer o mestrado na própria universidade ou de
se transferir para cursos de formação superior em outras instituições
nacionais e internacionais.
“A
ideia não foi mudar o currículo essencial, mas reorganizá-lo em linhas
temáticas mais adequadas ao mundo que a gente vive, tais como ‘Estrutura da
matéria’, ‘Energia’, ‘Processos e transformações’, ‘Comunicação e informação’
e ‘Modelagem matemática’", contou durante o evento na FAPESP Luiz
Bevilacqua, reitor da UFABC no período de 2007 a 2008, que participou do
desenvolvimento do projeto pedagógico da universidade.
“Os
currículos dos cursos de graduação oferecidos pelas universidades brasileiras
precisam ser flexibilizados porque o estudante não sabe exatamente o que quer
quando entra na universidade e um currículo mais flexível permite que eles
sejam livres para fazer suas próprias escolhas”, avaliou Bevilacqua, durante
sua palestra proferida no evento.
A
estrutura curricular dos cursos de Engenharia da Escola Politécnica (Poli) da
Universidade de São Paulo (USP) também foi flexibilizada nos últimos anos,
contou José Roberto Cardoso, diretor da instituição.
Atualmente,
os ingressantes nos cursos de Engenharia da instituição têm a possibilidade
de realizar até 15% do curso onde desejarem. Além disso, a instituição tem
discutido a possibilidade de diminuir a carga horária de 28 horas por semana
de hora-aula que os estudantes enfrentam atualmente.
“Com
essa carga horária semanal de aulas, que vem de longa data, o aluno não
consegue ter tempo para praticar um esporte ou aprender um novo idioma, por
exemplo”, disse Cardoso durante suapalestra proferida no evento.
“Estamos
em processo de redução dessa carga horária para uma quantidade de horas
razoável e também torná-la mais flexível”, afirmou.
10
ANOS DE FACEBOOK
Há dez anos, o mundo teve seu primeiro contato com a
rede social que viria a se tornar uma das mais importantes do mundo. O
Facebook celebrou dia4 seu nascimento e para prestigiar a data a empresa
apresentou 10 estatísticas sobre sua história.
Desde fevereiro de 2004, a rede já recebeu 201.6
bilhões de conexões. Atualmente, ela conta com mais de 1.2 bilhão de usuários
ativos mensais (só no Brasil são 83 milhões), que geram mais de 6 bilhões de
“curtidas” por dia.
A lista completa:
10 estatísticas do Facebook
1. 201.6 bilhões de conexões
Desde fevereiro de 2004
2. 1.23 bilhão de usuários ativos por
mês
Em dezembro de 2013
3. 945 milhões de usuários ativos
mensais em produtos móveis do Facebook
Em dezembro de 2013
4. Em média, mais de 6 bilhões de
“curtidas” por dia
Em dezembro de 2013
5. 400 bilhões de fotos
compartilhadas no Facebook
Desde outubro de 2005
6. 7.8 trilhões de mensagens
enviadas por meio do Facebook
Desde o início de 2012
7. Total de 77.2 bilhões de posts
com localização marcada
Até janeiro de 2014
8. Aproximadamente, 81% dos
usuários ativos diários da plataforma estão fora dos Estados Unidos ou Canadá
Em dezembro de 2013
9. Mais de 25 milhões de páginas
de pequenas empresas
Em novembro de 2013
10. 6.337 funcionários ao redor do mundo
Em dezembro de 2013
Facebook no Brasil
- 83 milhões de usuários ativos por mês
- 52 milhões de usuários ativos diários
- 58 milhões de usuários ativos mensais por celular
- 30 milhões de usuários ativos diários por celular
Além dos dados, a empresa lançou uma ferramenta que
produz um vídeo personalizado ou uma coletânea de fotos dos melhores momentos
das pessoas desde que elas entraram no Facebook. (Redação Adnews)
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário