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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

OS 7 PECADOS CAPITAIS DE UMA STARTUP

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Facebook conta a história da Fanpage Humans of NewYork

Especialitas defendem currículo mais flexível nas Universidades

. 10 anos de Facebook

 

OS 7 PECADOS CAPITAIS DE UMA STARTUP

(Dicas encaminhadas ao Adnews por Gabriel Rossi, estrategista em marketing)

Startup é o termo que atualmente designa uma empresa recém-criada, até mesmo embrionária ou ainda em fase de constituição, que conta com projetos promissores.

É, em resumo, uma companhia com uma ideia inovadora e investidores por trás. Alguns dos mais famosos casos, hoje líderes em seus segmentos, são o Google, o Facebook, o Yahoo e o Ebay.

E por causa destes famosos há atualmente um boom de startups surgindo com recorrentes erros. O estrategista em marketing Gabriel Rossi aponta abaixo os sete pecados capitais destas novas empresas. E indica como se livrar deles.

1-Falta de construção da marca - Há a impressão que criar uma marca forte é algo complexo demais para ser desenvolvido. A marca precisa ser estruturada. Marca é atalho para o consumidor. A startup sofre com a “síndrome do bebê feio”, Caso for mal lançada, a marca será sempre feia perante o público-alvo.

2-Excesso de dinheiro – Pode parecer um sacrilégio acreditar que dinheiro demais atrapalha o negócio. Com muito recurso financeiro é fácil criar um elefante branco.

Geralmente, mais dinheiro se consegue com mais investidores. E quanto mais investidores, maior a lentidão no momento de tomar as decisões. Todos querem opinar, sugerir, muitas vezes com opiniões opostas.

E este debate pode acarretar graves rupturas. O novo empresário deve priorizar o negócio, com o dinheiro necessário para que cresça, passo a passo e com estabilidade.

3- Glamour – Muitos inovadores pensam que apenas uma ideia é suficiente para criar uma empresa. Outro erro grave. É essencial colocar a mão na massa, tomar a frente do negócio, batalhar.

O trabalho em uma startup é tão árduo quanto em qualquer outra empresa. Arregaçar as mangas é fundamental. Egos também devem ser deixados de lado. Briga entre fundadores é comum. Portanto, escolher o sócio correto – com objetivos similares – é fundamental.

Depois do “casamento”, a separação entre sócios só gera dificuldades.

4-Momento errado para lançar – O empreendedor da startup deve saber o exato momento de lançar sua marca e produto no mercado.

A ideia pode ser boa e o dinheiro pode estar no caixa, mas é essencial não perder a oportunidade de entrar no mercado. Se o momento está conturbado – com a economia do país em baixa, por exemplo -, vale esperar.

5- Desconhecimento do mercado – Já é um “mantra” do marketing o fato de ser fundamental antecipar a necessidade do consumidor.

Mas isso é impossível de acontecer se houver desconhecimento do mercado. Só se conhece a futura necessidade do consumidor com estudo completo sobre a área que a startup está ingressando. O mercado deve ser estudado profundamente.

6- Falta de público-alvo. É preciso decidir qual público atingir, estudar suas características e conhecê-lo a fundo.

Com este perfil em mãos, o empreendedor não apenas saberá com quem está falando, mas como e o quê falar e por quais ferramentas.

Geralmente uma startup nasce de uma ideia – e o mentor dela não se preocupa com quem “falar”. É preciso focar em determinado público.

7-Fraca performance de relacionamento com os investidores – 

Quem tem o dinheiro e investe em uma startup precisa saber o que acontece na empresa.

Não saber se comunicar com investidores significa falta de profissionalismo, mostra imaturidade. Transparência, credibilidade e feedback são fundamentais. 
Dicas encaminhadas por Gabriel Rossi, estrategista em marketing  


HOMENAGEM A RAUL SEIXAS


"Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo".

O verso eternizado na voz de Raul Seixas ganha vida novamente no filme criado pela Africa para Vivo e Samsung, que assinam juntas a ação de branded content que homenageia o roqueiro baiano.

A estratégia divulga a linha de dispositivos móveis da Samsung e os planos de internet móvel da Vivo, mostrando que a rede transformou o mundo em uma metamorfose ambulante, o que havia sido previsto por Raul Seixas em 1974, quando a canção foi composta.

No filme, homens das cavernas encontram uma nave repleta de dispositivos como celulares e tablets. O grupo, então, passa a usar os aparelhos para conversar, tirar fotos, navegar na internet e, consequentemente, começam a transformar a sociedade em que vivem.
Ao final, um deles lapida uma guitarra na pedra, se veste como Raul Seixas e entra na nave, que se revela uma máquina do tempo. Ele então viaja para o ano de 1974. O comercial encerra com um show do cantor, em que ele revela sua origem: "Eu nasci há 10 mil anos atrás".
A produção do filme ficou a cargo da PBA Cinema, com direção de Nico Perez Veiga, e envolveu 75 profissionais. 

Além dele, um aplicativo que permite ao usuário utilizar uma fotografia própria para caracterizar-se como Raul Seixas será disponibilizado no site da campanha. No mesmo endereço será possível comprar os aparelhos mostrados no clipe. (Propmark)

MARCAS DE LUXO TÊM VERGONHA DOS ROLEZEIROS

Renato Meirelles, diretor do Instituto Data Popular, especializado em dados sobre a classe C, afirmou em entrevista ao UOL publicada  segunda-feira (3) que algumas marcas de luxo estão preocupadas com suas ligações com os 'rolezeiros', os jovens de periferia protagonistas de encontros que acontecem em locais públicos outrora frequentados apenas pela classe média alta.

"São marcas que historicamente foram posicionadas para a elite e o consumidor que compra exclusividade pode não estar muito feliz com essa democratização do consumo", disse Meirelles.

O executivo não informa quais marcas o procuraram, mas afirma que algumas estão assustadas com o chamado Funk Ostentação e a repercussão disso em sua imagem.

"Algumas empresas me procuraram dizendo 'Minha marca está virando letra de música, febre na periferia e não quero estar associado a esse pessoal'", disseram a ele.

Mesmo depois de um levantamento do Data Popular, divulgado em janeiro, mostrar que a renda total dos jovens pertencentes a esse segmento social é de R$ 129,2 bilhões, maior do que a soma das classes A, B e D juntas, de R$ 99,9 bilhões, algumas marcas insistiram em descolar a imagem desse público.

"Enquanto outras quatro quiseram entrar", ressalta Meirelles.

Em novembro de 2013, Philip Kotler, um dos gurus do marketing, esteve no Brasil e afirmou que as marcas precisavam começar a pensar nos pobres, já que há 5 bilhões de pessoas que nunca foram "servidas" pelo marketing.

O que será que ele pensaria disso tudo? E você? Concorda com a preocupação das marcas de luxo? Comente. (Via UOL,
Redação Adnews)

TODO HOMEM É LENDÁRIO?

(Fontes: Daniela Valverde e Gabriel Guimarães |  Burson - Marsteller | Portal da Propaganda)



Heineken lança em fevereiro a sua mais recente campanha publicitária global, "The Odyssey", celebrando a premissa de que todo homem é lendário em alguma coisa.

Pela primeira vez em sua história, a marca de cerveja premium usou no vídeo pessoas reais, que não são atores, para desempenhar os papéis de protagonistas centrais.

O anúncio, criado Wieden+ Kennedy Amsterdam, segue a recente plataforma da marca, ‘The legends, que elaborou a série "Men of the world", na qual os protagonistas dos filmes são desafiados a descobrir seus limites e superá-los.

No entanto, esta é a primeira vez em que pessoas comuns foram utilizadas na campanha e fizeram uma cena, provando que todo homem tem algum talento lendário.

A estratégia de comunicação destaca as aventuras do personagem a bordo de um navio de cruzeiro, conforme ele utiliza sua inteligência, charme e habilidades para impressionar seus companheiros de viagem.

Abrangendo diversas situações inusitadas, a propaganda proporciona aos personagens reais uma cena na qual eles podem desempenhar suas habilidades, seja em um concurso de limbo, um mergulho perfeito em uma piscina, ou dançando a conga de maneira impecável.

A estratégia de comunicação possui 20 homens comuns, que foram escolhidos em um elenco aberto, onde suas habilidades lendárias foram colocadas à prova. No final, 20 foram escolhidos para serem mestres nas habilidades necessárias para a campanha, como mergulho, dançar conga e deslizar em corrimãos.

Sandrine Huijgen, diretora global de comunicações da Heineken, salienta: “Nossa campanha 'The Legends' é uma homenagem divertida aos nossos consumidores e seus comportamentos lendários.

Nós estamos convencidos de que muitos de nossos consumidores possuem pelo menos um talento lendário. Eles só precisam de uma chance para mostrá-lo ao mundo.

É por isso que decidimos oferecer nosso próximo filme, 'The Odyssey', como uma oportunidade para 20 jovens homens nos mostrar o que eles têm. E que todos eles são lendários”.

Heineken lança vídeo complementar para provar autenticidade do novo comercial

Para comprovar que os homens que participam do comercial possuem talentos reais, a Heineken lançou o video “The casting” (originalmente apenas para Digital), que ilustra os bastidores da campanha como uma resposta aos internautas mais desconfiados que a ação realmente usou homens reais, e não atores.

Sandrine Huijgen, diretora global de comunicações da Heineken, enfatiza:

“Quando vimos os comentários sobre a propaganda 'The Odyssey;, queríamos mostrar que não há fronteiras entre o real e o falso, provando que os homens de verdade têm habilidades únicas, e que todo mundo é lendário em algo”.

A partir de 15 de fevereiro, Heineken também fará uma promoção para os internautas brasileiros, convidando os consumidores a mostrarem seus talentos.

As pessoas que enviarem vídeos em ações legendárias vão concorrer prêmios nas categorias música, esportes, e cinema.

Dois vencedores de cada temática poderão optar por uma viagem com acompanhante para prestigiar um festival internacional de música, assistir à final da UEFA Champions League, ou acompanhar a gravação do próximo filme de 007. 

Os internautas poderão encontrar mais informações sobre a competição no link www.heineken.com.br/lenda. 

O ÚLTIMO DIA DE VLADIMIR HERZOG

(Adnews, com informações do Comunique-se e do Catraca Livre)
O jornalista e publicitário Vladimir Herzog tornou-se um grande símbolo de como os anos de chumbo da Ditadura Militar foram cruéis com a imprensa brasileira e consequentemente com o País, como um todo.

Consciente de que tal memória não pode ser apagada, o Brasileiro Felipe Mucci e sua equipe, na American Film Institute (Afi), de Los Angeles, vai retratar o último dia de vida de Vlado num curta Metragem.

O filme “Vlado” é o projeto é a tese de conclusão do curso de Direção de Cinema de Felipe Mucci. “Uma história fundamental na conscientização de milhares de brasileiros e de estrangeiros a respeito da violência praticada pelos agentes da ditadura militar brasileira”, diz o site oficial do filme.

Cabe lembrar que a Afi tem um projeto de financiamento coletivo aberto em nome dos projetos dos alunos. Qualquer quantia pode ser doada por meio de cartões de crédito.

UNILEVER, O MAIOR ANUNCIANTE DO BRASIL


O mercado publicitário brasileiro chegou, em 2013, à marca de R$ 112,6 bilhões em investimento publicitário.
Os dados são do Ibope Media, que considera os valores destinados à compra de mídia no mercado brasileiro, considerando o valor cheio de tabela dos veículos.
A marca corresponde a nada menos que 18,6% em crescimento se comparado com 2012 (R$ 94,9 bi), quando houve um avanço de 7% perante o ano anterior.
O destaque principal da lista é a Unilever que, após 11 anos de hegemonia da Casas Bahia, assumiu à liderança do ranking.

Já tendo passado a concorrente no primeiro semestre do ano passado, a multinacional detentora de algumas das principais marcas globais de bens de consumo – como Axe, Dove, Hellmann’s e Kibon – se consolidou o topo da lista após o balanço final de 2013.

Ela ocupou o primeiro posto anual pela última vez em 2001, um ano antes da varejista ocupar a posição por mais de uma década ininterruptamente.

Para tal, a Unilever aumentou em nada menos que 50% sua verba no ano passado, passando dos R$ 3,057 bilhões para R$ 4,58 bi.

A Casas Bahia, por sua vez, teve um leve descenso em seu investimento, baixando de R$ 3,52 bi em 2012 para R$ 3,35 bi. O resultado, porém, a mantém na vice-liderança.

O terceiro posto é uma das principais surpresas de 2013: a farmacêutica Genomma. O anunciante, que detém marcas de cremes para rugas, cicatrizes e espinhas – como Asepxia, Cicatricure e Goicoechea – intensificou seus investimentos em TV aberta e, da 27ª posição em 2012, passou no ano passado para a 3ª, com R$ 2,53 bilhões em compra de mídia.

Logo atrás aparecem Ambev, na quarta colocação (R$ 1,75 bi); Caixa, na quinta (R$ 1,67 bi); Petrobras, na sexta (R$ 1,42 bi); Hypermarcas, na sétima (R$ 1,23 bi); Volkswagen, na oitava (R$ 1,2 bi); Telefônica Vivo, na nona (R$ 1.17 bi); e Reckitt Benckiser, na décima (R$ 1,13 bi).

A Hyundai foi a de maior retração anual, passando da nona posição em 2012 e R$ 997 milhões investidos para a 27ª, com R$ 665 milhões.

Agências

Se a hegemonia de 11 anos da Casas Bahia caiu em 2013, a de sua agência, a Y&R – que passou por um novo teste após concorrência do anunciante e realizou a manutenção da conta neste início de ano –, se manteve intocável.
A operação não só lidera o ranking pelo 12º ano consecutivo, como deteve praticamente o dobro da segunda colocada em compra de mídia, atingindo um total de R$ 7,397 bilhões.
Na segunda posição aparece a Borghi/Lowe, que aparecia em 5º em 2012, agora com R$ 3,7 bilhões. A Ogilvy manteve o terceiro posto, com R$ 3,57 bi, à frente da AlmapBBDO, vice-líder em 2012 e agora quarta colocada, com R$ 3.38 bi.

Completam o top 10 WMcCann, (5ª, com R$ 3,2 bi), Publicis (6ª, R$ 2,56 bi), Africa (7ª, R$ 2,3 bi), JWT (8ª, R$ 2,25 bi), Havas Worldwide (9ª, R$ 2,24 bi) e F/Nazca S&S (10ª, R$ 2,16 bi).

O Ibope informa os números referentes às 50 maiores agências, considerando o ano de 2013. Entre as que mais evoluíram no período, destaca-se a Heads, que passou de 48ª para 30ª, ganhando 18 posições e chegando a um investimento em compra de mídia de R$ 752 milhões – ante R$ 230 milhões em 2012.

Outras duas agências que subiram significativamente estão Lew'Lara\TBWA (16ª, R$ 1,68 bi) e We (23ª, R$ 1,04 bi). Ambas ganharam 12 posições na lista em 2013. Já entre as que mais caíram foram AgênciaClick Isobar, da 24ª para a 41ª posição (R$ 412,5 mi); e P&M, da da 37ª para a 45ª (R$ 325,5 mi).

Deixaram de integrar o ranking seis agências: QG propaganda (que foi incorporada pela Talent e estava em 33ª em 2012), Mindson (45ª), Pró Brasil (46ª), Café Comunicação (47ª), Bigman (49ª) e Rái (50ª).

Os locais foram ocupados por E-Mídia (39ª, R$ 482,4 mi), Wieden+Kennedy (42ª, R$ 405,4 mi), Agnelo Pacheco (44ª, R$ 330,7 mi), Link Propaganda (46ª, R$ 315,3 mi); Wunderman (47ª, R$ 302,5 mi) e Unlike (49ª, R$ 281,8 mi).

TV no topo

A TV também continua, com folga, como a mídia de maior preferência do mercado publicitário brasileiro.

Apesar de ter seu share diminuído em relação a 2012, de 54% para 53%, o investimento no meio aumentou 16% em 2013, chegando a R$ 59,5 bilhões.

Segunda mídia mais procurada, o jornal apresenta movimento semelhante: passou de 18% para 16% de share, mas recebeu um aumento de investimento 10,4% maior, de R$ 18,49 bi. A diferença de share tem uma explicação: a inclusão da mensuração de TV Merchandising, que tendo 2013 como seu primeiro ano já assumiu 5% do share, com R$ 5,9 bi.

Dos 10 meios considerados pelo Ibope, apenas dois tiveram baixa no investimento publicitário: Revista, que passou de 8% para 6%, recebendo R$ 6,9 bi em compra de mídia (4,3% a menos que em 2012); e Outdoor, que se mantém como o meio menos procurado, com pouco menos de 0,1% do bolo total e perdendo 8,3% em investimento, com um total de R$ 100,9 milhões no ano passado.

A TV por assinatura demonstrou sua força ao se manter na terceira posição, com 8% de share e R$ 8,7 bi em investimentos.

A quarta posição passou para a Internet, que tem 7% de share e R$ 7,3 bi em compra de mídia; e a sétima é do Rádio, logo abaixo de Revista e TV Merchandising, com 4% de share (R$ 4,7 bi).

Completam a lista Mobiliário Urbano (R$ 542,1 milhões) e Cinema (R$ 377,2 mi) – que, apesar de estarem acima de Outdoor, também não chegam a 1% do bolo total. (Propmark)

FACE CONTA A HISTORIA DA FANPAGE HUMANS OF NEW YORK

Para celebrar seus 10 anos, o Facebook resolveu contar histórias reais que, de alguma forma, estão ligadas com a maior rede social do mundo. Um dos destaques é o vídeo que narra a história de Brandon Stanton, o criador da fanpage Humans of New York.
O rapaz se mudou para a cidade de Nova York em 2010. Fotógrafo amador, Stanton se fascinava pela multidão local e resolveu compartilhar isso. Ele começou a tirar retratos dos estranhos e como não tinha onde mostrá-los, resolveu postar no Facebook.
Sem querer, Brandon iniciou um movimento e páginas de outros países com motes parecidos com a Humans of New York foram criadas.
A página de Brandon possui mais de 2,8 milhões de likes. O sucesso garantiu que seu livro sobre o projeto fosse um dos mais vendidos de 2013, segundo o The New York Times. (Via Cris Dias, Redação Adnews)

ESPECIALISTAS DEFENDEM CURRÍCULO MAIS FLEXÍVEL NAS UNIVERSIDADES

(Texto de Elton Alisson, disrtribuído pela Agência FAPESP
 As Universidades de Harvard e de Stanford, nos Estados Unidos, iniciaram nos últimos anos a reforma curricular de seus programas de graduação com o intuito de flexibilizar os currículos dos cursos e propiciar aos estudantes uma formação mais sólida e diversificada, entre outros objetivos.
Já no Brasil esse processo enfrenta alguns obstáculos, como o conservadorismo das instituições e a resistência dos docentes em mudar a forma tradicional de suas aulas, apontaram especialistas participantes do simpósio Excellence in Higher Education, ocorrido nos dias 23 e 24 de janeiro na FAPESP.
Realizado pela FAPESP em parceria com a Academia Brasileira de Ciências (ABC), o encontro teve como objetivo debater os determinantes da excelência no ensino superior no Brasil e formular recomendações que poderão embasar políticas públicas.
“Há um grande conservadorismo das universidades brasileiras em promover a reforma do currículo de seus cursos de graduação que faz com que as instituições novas, com programas de graduação recém-criados, tenham mais sucesso do que as instituições mais antigas nesse aspecto”, disse Luiz Davidovich, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (URFJ) e diretor da ABC.
“Em outros países, contudo, são as instituições tradicionais que têm liderado as mudanças”, afirmou Davidovich, na palestra que proferiu durante o evento.
De acordo com Davidovich, a última reforma curricular da Universidade de Harvard foi iniciada no começo dos anos 2000 e liderada por Lawrence Summers, reitor da instituição entre 2000 e 2006.
As mudanças no currículo dos cursos de graduação da universidade norte-americana fizeram com que estudantes da área de Ciências Humanas passassem a ser incentivados a visitar um laboratório de Biologia, por exemplo, para conhecer o que ocorre em outras áreas, contou Davidovich.
Além disso, passou-se a exigir que os estudantes da instituição tenham de frequentar, pelo menos, um curso como Cultura e credo e Estética e interpretação, entre outros.
O exemplo de Harvard foi seguido por outras instituições norte-americanas, como a Universidade de Stanford, que criou uma comissão, composta por professores de diferentes departamentos, para estudar um novo currículo para a instituição.
Outros países, como a China, também trilharam o mesmo caminho, promovendo mudanças nos currículos dos cursos de graduação das universidades do país, para torná-los mais flexíveis e adiar a especialização dos estudantes.
Em 1998, o número de especializações oferecidas no país oriental foi reduzido de 504 para 249 e os estudantes que ingressam em universidades como a de Xangai, por exemplo, podem selecionar em que área vão se especializar após um ou dois anos de estudo, contou Davidovich.
“As propostas do documento Subsídios para a reforma da educação superior, que a ABC lançou há mais de dez anos, seguem essa mesma linha de pensamento”, disse Davidovich.
De acordo com o professor, algumas das propostas do documento são a introdução de ciclos de dois a três anos para cursos de graduação, com a possibilidade de transferência entre diferentes tipos de instituições, e a redução do número de horas em sala de aula e de disciplinas obrigatórias, para estimular o trabalho fora da sala de aula e dar mais tempo aos professores para lidar com alunos excepcionais ou com problemas de aprendizagem.
O documento também propõe o atraso da decisão de especialização dos estudantes e a maior flexibilidade no currículo, em vez de introduzir novos cursos de graduação.
“A introdução de novos cursos de graduação é uma praga no Brasil”, afirmou Davidovich. “Se surge uma área importante do conhecimento, como nanotecnologia, logo se cria um novo curso de graduação com esse foco no país”, exemplificou.
O currículo dos cursos de graduação oferecidos pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, por exemplo, é composto por um conjunto de disciplinas básicas e uma série de outras eletivas, apontou Davidovich.
“Nanotecnologia é uma disciplina do curso de graduação em Física do MIT, assim como Filosofia e História da Ciência”, disse o especialista. “Esse eixo fundamental enxuto do cursos permite acrescentar essas disciplinas eletivas e diversificar a formação dos alunos”, apontou.
Experiências no Brasil
No Brasil, uma das instituições que apostaram nesse tipo de currículo diferenciado foi a Universidade Federal do ABC (UFABC). O currículo do curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia oferecido pela universidade fundada em 2005 é composto por um ciclo básico de disciplinas fundamentais.
Após concluir o número requerido de créditos, o aluno obtém o diploma de Bacharel em Ciência e Tecnologia, habilitando-se a prosseguir os estudos de graduação em Engenharia, Ciências da Natureza, Matemática ou Ciência da Computação.
Também há a possibilidade de o aluno fazer o mestrado na própria universidade ou de se transferir para cursos de formação superior em outras instituições nacionais e internacionais.
“A ideia não foi mudar o currículo essencial, mas reorganizá-lo em linhas temáticas mais adequadas ao mundo que a gente vive, tais como ‘Estrutura da matéria’, ‘Energia’, ‘Processos e transformações’, ‘Comunicação e informação’ e ‘Modelagem matemática’", contou durante o evento na FAPESP Luiz Bevilacqua, reitor da UFABC no período de 2007 a 2008, que participou do desenvolvimento do projeto pedagógico da universidade.
“Os currículos dos cursos de graduação oferecidos pelas universidades brasileiras precisam ser flexibilizados porque o estudante não sabe exatamente o que quer quando entra na universidade e um currículo mais flexível permite que eles sejam livres para fazer suas próprias escolhas”, avaliou Bevilacqua, durante sua palestra proferida no evento.
A estrutura curricular dos cursos de Engenharia da Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo (USP) também foi flexibilizada nos últimos anos, contou José Roberto Cardoso, diretor da instituição.
Atualmente, os ingressantes nos cursos de Engenharia da instituição têm a possibilidade de realizar até 15% do curso onde desejarem. Além disso, a instituição tem discutido a possibilidade de diminuir a carga horária de 28 horas por semana de hora-aula que os estudantes enfrentam atualmente.
“Com essa carga horária semanal de aulas, que vem de longa data, o aluno não consegue ter tempo para praticar um esporte ou aprender um novo idioma, por exemplo”, disse Cardoso durante suapalestra proferida no evento.
“Estamos em processo de redução dessa carga horária para uma quantidade de horas razoável e também torná-la mais flexível”, afirmou. 
 
10 ANOS DE FACEBOOK
Há dez anos, o mundo teve seu primeiro contato com a rede social que viria a se tornar uma das mais importantes do mundo. O Facebook celebrou dia4 seu nascimento e para prestigiar a data a empresa apresentou 10 estatísticas sobre sua história.
Desde fevereiro de 2004, a rede já recebeu 201.6 bilhões de conexões. Atualmente, ela conta com mais de 1.2 bilhão de usuários ativos mensais (só no Brasil são 83 milhões), que geram mais de 6 bilhões de “curtidas” por dia. 
A lista completa:
10 estatísticas do Facebook
1.     201.6 bilhões de conexões
Desde fevereiro de 2004
2.   1.23 bilhão de usuários ativos por mês
Em dezembro de 2013
3.    945 milhões de usuários ativos mensais em produtos móveis do Facebook
Em dezembro de 2013
4.    Em média, mais de 6 bilhões de “curtidas” por dia
Em dezembro de 2013
5.    400 bilhões de fotos compartilhadas no Facebook
Desde outubro de 2005
6.    7.8 trilhões de mensagens enviadas por meio do Facebook
Desde o início de 2012
7.    Total de 77.2 bilhões de posts com localização marcada
Até janeiro de 2014
8.    Aproximadamente, 81% dos usuários ativos diários da plataforma estão fora dos Estados Unidos ou Canadá
Em dezembro de 2013
9.    Mais de 25 milhões de páginas de pequenas empresas
Em novembro de 2013
10.   6.337 funcionários ao redor do mundo
Em dezembro de 2013
Facebook no Brasil
- 83 milhões de usuários ativos por mês
- 52 milhões de usuários ativos diários
- 58 milhões de usuários ativos mensais por celular
- 30 milhões de usuários ativos diários por celular
Além dos dados, a empresa lançou uma ferramenta que produz um vídeo personalizado ou uma coletânea de fotos dos melhores momentos das pessoas desde que elas entraram no Facebook. (Redação Adnews)


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