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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

DÍVIDA CAUSA ANSIEDADE EM UMA DE CADA TRÊS PESSOAS

LEIA TAMBÈM:

. Os dilemas do mercado de mídia na publicidade

. Aplicaperto ajudará a transitar nos aeroportos

. Iniciativa da Abril apóia startups
                        
. América Latina, a casa dos consumidores superconectados

. Oportunidade. Estudo identifica possíveis objetos celestes diferenciados

. Dia da Indústria Solar Alemã Heliotermica

. Mais de 30% do investimento em marketing digital da Visa vai para a área digital

. Análse Swot: a matriz FOFA

. Investimento em mídia digital crescerá na Mondelez até 2016


 

DÍVIDA CAUSA ANSIEDADE EM UMA DE CADA TRÊS PESSOAS

 

Uma pesquisa feita por entidades de defesa do consumidor em cinco países aponta que os brasileiros apresentam mais sintomas de doenças decorrentes de problemas financeiros do que os europeus que enfrentam aguda crise econômica.

Além disso, segundo o estudo, um em cada três brasileiros endividados têm problemas de ansiedade, além de falta de sono e dores de cabeça.

A pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira (19) pela Proteste Associação de Consumidores.

No Brasil, a saúde das pessoas é mais afetada do que a dos belgas, italianos, portugueses e espanhóis que têm dificuldades financeiras.

Entre os brasileiros que estão endividados, 32% têm ansiedade; 24% problemas para dormir; 24% sentem irritabilidade e 17% dor de cabeça.

O levantamento mostra que em situação financeira desfavorável no Brasil são consumidos mais ansiolíticos e antidepressivos (30%) do que nos países europeus pesquisados – o percentual só é maior em Portugal (33%).

A incidência do uso desses medicamentos ficou em 29% na Espanha, 18% na Itália e 17% na Bélgica.

O estudo também aponta que a confiança nas entidades de defesa do consumidor se mantém elevada nas situações de crise financeira e endividamento. O Brasil lidera esse quesito, com 69,7%, seguido de Portugal com 67,8%. (GI)

DÍVIDAS ALTAS IMPACTAM SAÚDE DE JOVENS


Para um jovem, estar endividado pode afetar não apenas a saúde psicológica, mas também a saúde física. Um estudo feito pela Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, constatou que o fato de ter dívidas está relacionado com o aumento da pressão arterial.

Jovens devedores também relatam ter uma percepção pior sobre seu próprio estado geral de saúde, além de apresentarem maior risco de estresse e depressão.

Os resultados, publicados na revista “Social Science & Medicine”, demonstram que as dívidas podem ser um fator socioeconômico determinante para a saúde.

Foram avaliados dados referentes a 8.400 jovens adultos com idades entre 24 e 32 anos que participaram do Estudo Nacional Longitudinal de Saúde Adolescente.

Os autores afirmam que pesquisas anteriores já haviam constatado o impacto psicológico das dívidas, mas nenhuma avaliara o impacto na saúde física do endividado.

“Vivemos em uma economia alimentada pela dívida”, diz a pesquisadora Elizabeth Sweet, principal autora do estudo.

“Desde os anos 1980, as dívidas das famílias americanas triplicaram. É importante entender as consequências para a saúde associadas com a dívida.”

A pesquisa concluiu que aqueles que relatavam ter dívidas maiores tinham um aumento médio significativo da pressão arterial diastólica.

Os mais endividados também apresentaram um nível de estresse 11,7% maior do que a média. Sintomas depressivos apareceram com uma frequência 13,2% maior nesse grupo.
       

“Não necessariamente se esperaria ver associações entre dívida e saúde física em pessoas que são tão jovens”, diz Elizabeth.

“Precisamos estar atentos a essa associação e entendê-la melhor. 
Nosso estudo é apenas uma primeira pista de como a dívida pode impactar a saúde.” (Globo.com)

OS DILEMAS DO MERCADO DE MÍDIA NA PUBLICIDADE

(Texto de Fabio Walker - Profissional de mídia e fundador da Midialinks (www.midialinks.com.br). Possui mais de 12 anos de experiência em agências de propaganda entre as Top 10 do Ranking Ibope, como Africa, Neogama\BBH, Leo Burnett e Lew'Lara\TBWA e EURO RSCG (atual Havas).


Profissionais de mídia e veículos de comunicação parecem preocupados com robôs planejadores e AdNetworks dotadas de premonição e velocidade.

Andam assombrados pela ideia de que precisam reinventar suas competências e superar essa automação supostamente desleal. Não parecem, entretanto, conscientes do verdadeiro problema que abala a profissão.

Verdade inconveniente: trabalhamos em um mercado no qual a relação entre veículos e agências é baseada na omissão e na defesa de interesses totalmente distintos.

Sustentamos um comportamento que mantém o mercado tão restrito quanto as opções de mídia de décadas atrás, quando um programa dominical e uma revista de circulação nacional eram o suficiente para a propaganda acontecer.

No modelo de negócio da propaganda brasileira, agências geram vendas e constroem marcas vencedoras para seus clientes, mas são curiosamente remuneradas por outro serviço.

São os honorários de mídia, um percentual sobre o valor investido na veiculação que paga a conta. É como vender música e cobrar pelo iPod, mas ainda assim funciona. É um modelo que no Brasil faz a propaganda acontecer.

Fomenta a criatividade colocando a criação, o planejamento e a mídia sob o mesmo teto e faz da nossa propaganda um case de sucesso global.

Essa peculiaridade, no entanto, esconde um problema sério para quem planeja, compra e vende mídia no país. A prática vem prejudicando a inteligência e desestimulando nossos profissionais de mídia e de veículos de comunicação há anos.

E a razão é simples. Os honorários de mídia não andam sozinhos, mas acompanhados de um incentivo.

Quanto mais uma agência coloca dinheiro em um determinando veículo, quanto maior a sua fidelidade, maior a bonificação por volume que recebe de volta.

Mas, se guiadas por essa lógica as agências conseguem se adequar às normas da propaganda brasileira e serem rentáveis, por que, então, elas arriscariam diversificar a estratégia de mídia de seus clientes?

Se essa diversidade é perigosa, por que contratar e treinar profissionais capazes de navegar num universo de mídia tão complexo como o de hoje?

Por que investir em pessoas que compreendem pesquisas e vêm oportunidades em novos mercados se, fazendo isso, engatilham uma arma apontada para o próprio pé?

Experiência aliada ao negócio

Um dos fenômenos dessas contradições é a "juniorização" das equipes. O termo é comum entre executivos de meios de comunicação, pois são obrigados a vender seu peixe para profissionais de mídia cada vez mais novos e inexperientes.

Ser novo não é problema. Mas inexperiente sim. Esses jovens desconhecem a diversidade de meios e veículos brasileiros. Os diretores de mídia que, por sua vez, não incentivam essa diversidade, acabam delegando aos inexperientes a tarefa fundamental de atender os contatos de veículo e negociar oportunidades.

O resultado são recepções lotadas de contatos desprestigiados, incompreendidos e insatisfeitos com a profissão.

Não é de se estranhar que cada vez mais os negócios são fechados diretamente com os clientes sem o conhecimento das agências. Também não é de se estranhar que a equipe comercial dos veículos vêm ficando cada vez mais enxutas e sem o suporte de um departamento de marketing.

A baixa remuneração desses profissionais é outro exemplo da míope conveniência de subestimar a importância dessas pessoas. 

São elas tão responsáveis pelo sucesso de uma campanha quanto o material criativo, mas ainda assim são tratadas como profissionais que "autorizam a mídia", "enviam PIs" e "entendem de excel".

Nem parecem os gestores da verba do cliente ou os responsáveis pela estratégia que sustenta uma campanha de sucesso. 

Naturalmente, não há muita gente interessada em ser mídia ou veículo assim.

Na Midialinks [http://www.midialinks.com.br], uma rede de negócios de mídia que tem como principal objetivo colocar os profissionais e empresas do mercado publicitário em contato direto, abraçamos otimistas com nossos usuários a missão de solucionar os problemas citados acima.

Criamos um ambiente para veículos e agências de qualquer região do país e porte trocarem informações, adquirirem conhecimento e visibilidade.

Para a pessoa de mídia preocupada com o futuro da profissão, conhecer o Grupo de Mídia de seu estado ou o próprio Grupo de Mídia de São Paulo [http://www.gm.org.br/], que transfere 46 anos de experiência por meio livros, cursos, viagens e certificações é também um dever.

Não há outra solução para os problemas aqui citados senão a formação e a capacitação das equipes de mídia. Se o conhecimento e o acesso à informação forem prioridades, o resultado em vendas de uma campanha, a música que os anunciantes querem ouvir, será o verdadeiro valor das agência e veículos brasileiros.

APLICAPERTO AJUDARÁ A TRANSITAR NOS AEROPORTOS

A Infraero acaba de lançar um aplicativo, desenvolvido pela AgênciaClick Isobar, que visa oferecer ao viajante sugestões de atividades no aeroporto dependendo da sua geolocalização.

Em parceria com o site TripAdvisor, o app “Aeroperto” também disponibiliza informações das redondezas, oferecendo um serviço ágil e de fácil acesso para auxiliar o usuário durante sua viagem.

O app apresenta a informação de acordo com a necessidade e desejo de cada usuário, com opções variadas no setor de alimentação, compras, serviços, lazer e descanso.

Além disso, indica quanto tempo o viajante tem de momento livre até a hora do seu embarque e que atividades poderia realizar nesse período.

“O Aeroperto torna a experiência da viagem ainda mais agradável antes mesmo do embarque. A Infraero pensou em disponibilizar esse serviço para o usuário desfrutar melhor e interagir com as atrações do aeroporto e dos arredores”, diz Eliel Allebrandt, VP de Novos Negócios da AgênciaClick Isobar. Esse novo serviço mobile foi lançado para complementar o app Infraero Voos Online. (Redação Adnews)

INICIATIVA DA ABRIL APÓIA STARTUPS

O Grupo Abril oficializou uma parceria internacional para a criação de uma aceleradora de startups de tecnologia, a Abril Plug and Play.

A iniciativa veio da unidade de Negócios Digitais, chefiada por Manoel Lemos, em conjunto com a Plug and Play, uma aceleradora criada em 2006 e sediada no Vale do Silício, nos Estados Unidos.
A Abril Plug and Play vai apoiar, primordialmente, startups de soluções mobile e em estágio inicial de negócio (early-stage).

O objetivo é ajudar essas empresas a se desenvolverem de forma sólida em um curto espaço de tempo.

Para isso, o projeto permite levar os melhores empreendedores do programa para uma temporada no Vale do Silício, após três meses de aceleração dentro da sede do Grupo Abril, na capital paulista.

Além disso, oferece a exposição dessas empresas em grandes veículos de mídia como VEJA, EXAME, EXAME PME, INFO, SUPERINTERESSANTE, Brasil Post e Elemídia.

“O foco é encontrar pessoas com talento, determinação e boas ideias, especialmente não ligadas ao nosso core de produção e distribuição de conteúdo, e provocar um choque no modo em que fazemos negócios, irradiando a cultura empreendedora de assumir riscos e testar hipóteses. Estamos extremamente empolgados”, afirma Lemos, superintendente digital da Abril, que vem do mundo das startups e hoje também atua como investidor-anjo.

Para o CEO e fundador da Plug and Play, Saeed Amidi, a parceria vai abrir ainda mais as portas do Vale do Silício para o crescente movimento de startups brasileiras.

“Estamos muito animados para encontrar talentos no Brasil e atuar neste mercado promissor junto a Abril. Vamos ajudar empreendedores não só a conquistar espaço em âmbito nacional, mas também permitir que cresçam globalmente. A Plug and Play teve a oportunidade de apoiar grandes histórias de sucesso, incluindo Paypal, Google e Dropbox. Com a Abril Plug and Play esperamos continuar nossa missão de inspirar empreendedores pelo mundo afora”.

Como funciona o programa

As startups interessadas no projeto poderão se inscrever pelo site da Abril Plug and Play (www.abrilplugandplay.com) a partir do final de fevereiro.

As inscrições serão analisadas e algumas serão selecionadas para um pitch (apresentação da empresa e do negócio) diante de uma banca de avaliadores.

Após esse encontro, as melhores serão chamadas para um período de três meses de incubação no prédio da Abril, em São Paulo, sob a gestão de Rogério Tamassia, diretor-executivo da aceleradora.

Durante esse período, os empreendedores terão palestras, workshops e mentorias de profissionais experientes do mercado, assim como acesso facilitado a possíveis clientes e parceiros em diversas áreas, como marketing direto (com o Alphabase), serviços web e apoio jurídico.

Para aumentar as chances de sucesso, as startups também receberão um aporte de US$ 25 mil (seed capital ou investimento-semente), destinado a auxiliar no desenvolvimento do negócio ou ajustes no produto ou serviço.

Ao final dos três meses, as empresas farão o Demo Day - uma apresentação para o mercado e para acionistas da Abril, com o objetivo de conseguir investimento.

As startups que apresentarem o melhor desempenho no programa serão levadas para mais um período de aceleração, desta vez na Plug and Play, em Sunnyvale, na Califórnia, no programa organizado por Fernando Gouveia, diretor de parcerias internacionais da aceleradora americana. Essa aproximação vai possibilitar ainda a abertura da companhia selecionada também nos Estados Unidos.

Por todo o apoio oferecido, Abril e Plug and Play ficarão com até 15% de participação acionária nas startups. Para Manoel Lemos, a criação da Abril Plug and Play reforça o quão promissor é o Brasil para o empreendedorismo tecnológico de alto impacto:

“Temos muito talento, mas precisamos lapidá-lo. Também esperamos ajudar a estruturar cada vez mais o ecossistema empreendedor, sem o qual as startups não decolam”, diz.

Os empreendedores que quiserem saber mais sobre o projeto podem entrar no site da aceleradora (www.abrilplugandplay.com) e se cadastrar para receber mais informações. (Redação Adnews)

AMÉRICA LATINA, A CASA DOS CONSUMIDORES SUPERCONECTADOS

Um terço dos usuários de internet da América Latina são considerados "consumidores superconectados" e são formadores de opinião quando o assunto é marcas e consumo na web.

O índice é maior que o dos países envolvidos, onde entre 20% e 25% se encaixam neste grupo, de acordo com o Roper Reports Worldwide Study, realizado pela GfK.

A pesquisa aponta que o Brasil é o campeão de consumidores superconectados, com 49% de seus internautas postando opiniões sobre marcas e produtos nas redes sociais e comunidades da web.

Na Argentina, são 39%, enquanto no México o índice é de 20%. Globalmente, os consumidores superconectados representam 32% dos usuários da rede.

Esse grupo de consumidores, além de postar opiniões, também influencia sua rede de conexões por ler e produzir conteúdo do tipo.

Em nível global, são 46% aqueles que mantêm o hábito de resenhar e consumir textos opinativos sobre marcas e produtos. No Brasil, esse índice é de 56%.

Mas de acordo com a GfK, eles dificilmente dão às marcas e empresas uma segunda chance. Globalmente, 64% mudam para outra marca caso estejam insatisfeitos.

Mas o outro lado da moeda é favorável: quando satisfeitos com a marca, a tendência é serem leais e influenciar outras pessoas. No acesso a sites de comparação de preços e de análises de produtos, brasileiros (56%) também se destacam sobre os demais países (40%).

De acordo com Leonardo Melo, da GfK, muitos dos acessos dos consumidores superconectados são feitos por meio de smartphones.

Isso significa que, com a quantidade de exposição às informações e opiniões, e sendo curiosos como são, eles estão cientes do que é novo e não querem ser deixados para trás, especialmente no que se refere a tecnologia.(Propmark)

ESTUDO IDENTIFICA POSSÍVEIS OBJETOS CELESTES DIFERENCIADOS

(Texto de Elton Alisson, distribuído pela Agência FAPESP)

No principal cinturão de asteroides do Sistema Solar, localizado entre Marte e Júpiter, há um pequeno grupo de objetos celestes chamados asteroides de tipo V. São supostamente fragmentos do asteroide Vesta, o segundo objeto com maior massa do cinturão, que integra o grupo de corpos celestes com crosta basáltica.

Nos últimos anos, foram identificados outros 127 objetos candidatos a asteroides de tipo V. Com origem não muito bem compreendida, eles se situam na parte central do cinturão principal.

Os astrônomos acham ser muito improvável que todos sejam fragmentos do Vesta, pela posição orbital em que se encontram.

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Guaratinguetá, em colaboração com colegas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Universidade de Namur, na Bélgica, do Observatório de Paris e da Universidade Pierre e Marie Curie, ambos na França, demonstrou que esses novos asteroides de tipo V no cinturão principal podem ser derivados de outros asteroides diferenciados, que não o Vesta.

Corpos celestes diferenciados são aqueles que passaram por processos que dividiram sua estrutura em camadas geológicas e quimicamente diferentes entre si e possuem crosta basáltica, manto e núcleo.

Os resultados da pesquisa, feita no âmbito do projeto “Mobilidade orbital causada por encontros próximos com mais de um asteroide massivo”, apoiado pela FAPESP, serão publicados na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society (MNRAS).

“É bem provável que tenham existido outros objetos diferenciados que deram origem a esses novos asteroides de tipo V, mas ainda não se sabe o número deles”, disse Valério Carruba, professor da Unesp e primeiro autor do estudo, à Agência FAPESP.

“Se conseguirmos saber qual é o número mínimo de objetos diferenciados que originaram esses novos asteroides, será possível entender melhor a origem e evolução dinâmica deles”, avaliou.

De acordo com Carruba, a distribuição dos asteroides de tipo V pelo cinturão principal é bastante esparsa. Os pesquisadores propuseram a divisão do cinturão principal central em três regiões onde estão situadas famílias de asteroides associadas à formação de objetos de tipo V: Hansa; Eunomia; e Merxia e Agnia.

Ao fazer essa divisão, os pesquisadores constataram que os asteroides de tipo V originados por essas famílias “respeitam o perímetro” nos quais estão situados.

“Um asteroide de tipo V na região de Hansa, por exemplo, dificilmente irá para a região de Eunomia”, explicou Carruba. “Por sua vez, é pouco provável que um asteroide de tipo V da região de Eunomia caminhe em direção à região das famílias de Merxia e Agnia.”
Fontes de asteroides de tipo V

Os pesquisadores também demonstraram no estudo que três fontes diferentes de asteroides – como os de Eunomia, de Merxia e Agnia e de Hansa – são suficientes para criar populações de objetos do tipo V no cinturão principal central, onde se estima que existiu pelo menos mais um corpo diferenciado, além do Vesta.

O objeto que deu origem à família de Eunomia, por exemplo, pode ter sido anteriormente um corpo diferenciado ou parcialmente diferenciado, supõem os pesquisadores.

“A ideia é que, no passado, o corpo principal que deu origem à família de Eunomia tinha uma crosta basáltica vulcânica que foi completamente destruída e se espalhou pelo cinturão principal”, disse Carruba.

“Outros estudos também já haviam sugerido que as famílias de Merxia e Agnia também podem ter sido originadas de corpos diferenciados.”

Os modelos de formação desses objetos diferenciados são baseados em parâmetros ainda não bem conhecidos, como o tamanho mínimo para fazer a diferenciação, as dimensões da região em que foram formados e a eficiência com a qual foram espalhados para o cinturão principal.

Segundo esses modelos, o número de objetos diferenciados que poderiam ter chegado ao cinturão principal varia de dois a algumas centenas. “Ainda não sabemos quantos objetos diferenciados foram formados e quando chegaram ao cinturão principal”, afirmou Carruba.

Segundo ele, “estabelecer limites sobre esses números pode nos ajudar a entender melhor os cenários que levaram à formação do Sistema Solar”.

A versão do artigo Dynamical evolution of V-type asteroids in the central main belt, de Valério Carruba e outros, que será publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, pode ser lida em arxiv.org/abs/1401.6332.

OPORTUNIDADE

Pós-doutorado em Farmacologia Cardiovascular com Bolsa da FAPESP


O Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID, da sigla em inglês), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP, tem uma oportunidade de Bolsa de Pós-Doutorado para pesquisa no Departamento de Farmacologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP).

A vaga oferecida é para atuar na área de Farmacologia Cardiovascular em projeto que busca desenvolver uma investigação translacional na área de aterosclerose.

O candidato deve ter experiência com técnicas direcionadas à análise da função cardiovascular, tais como: reatividade em órgãos isolados, cultura de células musculares lisas, endoteliais e cardíacas, análises de expressão gênica e expressão/atividade de proteínas (western blot, imuno-histoquímica, imunofluorescência, silenciamento gênico), manipulação e técnicas cirúrgicas em animais de pequeno porte, entre outras.

Os interessados em participar da seleção devem enviar curriculum vitae, carta de interesse e duas cartas de recomendação para a professora Rita de Cassia Aleixo Tostes Passaglia (rtostes@usp.br).
A data-limite para inscrições é 7 de março de 2014. Mais informações sobre a oportunidade: www.fapesp.br/oportunidades/559.

O selecionado receberá Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP (no valor de R$ 5.908,80 mensais) e Reserva Técnica. A Reserva Técnica de Bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.

Caso o bolsista de PD resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio Instalação. Mais informações sobre a Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP estão disponíveis em www.fapesp.br/bolsas/pd.

Outras vagas de Bolsas de Pós-Doutorado, em diversas áreas do conhecimento, estão no site FAPESP-Oportunidades, em www.fapesp.br/oportunidades.


DIA DA INDÚSTRIA ALEMÃ DE ENERGIA SOLAR HELIOTÉRMICA

A Agência de Cooperação Técnica Alemã (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit), em parceria com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, promove, nos dias 18 e 19 de março, o Dia da Indústria Alemã de Energia Solar Heliotérmica, em São Paulo.

Com o objetivo de expor novas ideias e discutir os desafios futuros da indústria de energia solar heliotérmica, o encontro reunirá empresários, pesquisadores, estudantes e cientistas do Brasil e da Alemanha em busca de contatos e oportunidades de negócios.

A programação inclui a apresentação de palestras, como a de Reiner Buck, do Centro Aeroespacial Alemão, que falará sobre o “Estado da arte da tecnologia heliotérmica”. José Bione de Melo Filho, gerente da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), comandará as discussões sobre “Medições solares”.
As inscrições podem ser feitas pela internet até 17 de março. O evento será realizado no Club Transatlântico, que fica na Rua José Guerra, 130, em São Paulo.

Mais informações: www.diadaindustria.eco.br/evento/dia-da-industria-solar-heliotermica.

MAIS DE 30% DO INVESTIMENTO EM MARKETING DA VISA VAI PARA A ÁREA DIGITAL
Os gastos da Visa destinados ao digital giram em torno de 30 a 40% do budget de marketing, dependendo do mercado e da afinidade dele com os canais.

Em entrevista ao AdWeek nesta semana, Kevin Burke, CMO da companhia, afirmou que a empresa está cada vez mais focada no digital.

Burke afirma que a empresa tem investido cada vez mais no segmento porque a ideia é estar onde as pessoas consomem conteúdo e grande parte disso acontece no ambiente digital.

Em alguns mercados, como o da Coreia do Sul, Visa tem direcionado seus investimentos apenas aos canais digitais.

Visa é uma das patrocinadoras mais antigas dos jogos olímpicos, e Burke diz que, desde as Olimpíadas de Londres, em 2012, os jogos e as marcas estão cada vez mais presentes nas plataformas móveis e digitais.

O mobile, por exemplo, permite que o conteúdo seja entregue de forma mais eficiente, resultando em um maior engajamento dos consumidores onde quer que eles estejam.

Na entrevista, Burke também explicou que a marca é construída a partir da ideia de que todo mundo tem um lugar no qual gostaria de estar e Visa ajuda as pessoas a chegarem lá.

O conceito se torna ainda mais relevante com a proliferação da tecnologia e o surgimento do mobile, em especial.

Dessa forma, a empresa voltou sua atenção para os dispositivos móveis pelo fato de ela servir como uma janela aos usuários, através da qual eles realizam todos os tipos de tarefas, diz o executivo. (Proxxima) 

INVESTIMENTO EM MÍDIA DIGITAL CRESCERÁ NA MONDELEZ ATÉ 2016


A Mondelez International, fabricante da Oreo, Trident e diversas outras marcas de alimentos, anunciou um grande passo com relação ao marketing digital, visto que os investimentos online têm trazido um retorno muito maior do que os anúncios de TV. O objetivo é expandir o alcance mobile e digital de cerca de um quarto do orçamento de mídia para mais da metade até 2016.

Mark Clouse, presidente norte-americano da empresa, afirmou nesta semana, durante o encontro anual do Consumer Analyst Group of New York, que “a programação digital provou desencadear um ROI (retorno sobre o investimento) duas vezes maior do que as tradicionais propagandas de TV”. A Mondelez já investiu US$ 198,7 milhões em mídia em 2012 e tem sido particularmente agressiva no Twitter. No ano passado, a empresa fechou um acordo com a rede social para entregar “soluções de Real-Time marketing”.

A marca alega ser a número um do setor alimentício no Facebook, com mais de 35 milhões de fãs. Apesar da mudança, algumas campanhas digitais da Mondelez ainda vão utilizar o mercado televisivo. A campanha de doação da Oreo no Twitter, por exemplo, foi alinhada com o comercial de TV exibido durante a premiação do Grammy.
(Proxxima)

ANÁLISE SWOT: A MATRIZ FOFA

(Texto de Daniel Portillo Serrano. 1’Palestrante, Consultor e Professor. Bacharel em Comunicação Social com ênfase em Marketing Pela Universidade Anhembi Morumbi, e pós graduado em Administração de Empresas pelo Centro Universitário Ibero-Americano - Unibero, Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Paulista - UNIP. É consultor de Marketing e Comportamento do Consumidor e editor dos sitesPortal do Marketing e Portal da Psique . Tem atuado como principal executivo de Vendas e Marketing em diversas empresas do ramo Eletroeletrônico, Telecomunicações e Informática. É professor de Marketing, Administração, Estratégia, Comportamento do Consumidor e Planejamento em cursos universitários de graduação e pós-graduação. Acesse aqui o Currículo Lattes de Daniel Portillo Serrano  . Veja um Vídeo do Daniel Portillo Serrano. Veja uma Palestra de Daniel Portillo Serrano).

A análise SWOT, ou matriz FOFA, como é geralmente descrita no Brasil é uma análise relacionada ao ambiente interno e externo de uma organização, como parte do planejamento estratégico.

Foi desenvolvida, durante as décadas de 1960 e 1970, por Albert Humprey, da Universidade de Stanford, utilizando dados das 500 maiores empresas segundo a Fortune 500. Muitas fontes creditam a autoria da análise SWOT a Kenneth Andrews e Roland Christensen, à época, professores da Harvard Business School.

Uma olhada, no entanto, à obra destes pesquisadores mostra que não há referências ao assunto anteriores às de Humprey.

Há, no entanto, citações ao modelo, na obra de Sun Tzu que afirma: "Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças", a verdadeira essência do modelo SWOT

O que é a Análise SWOT

A teoria está baseada na premissa que os fatores internos, ou seja, aqueles que a empresa tem controle podem ser classificados como pontos fortes ou fraquezas. Já os fatores externos à organização, ou aqueles em que a empresa não possui o controle podem ser denominados como ameaças ou oportunidades.

Dessa forma o nome em inglês se refere às iniciais dos quatro fatores:


Pontos Fortes - Strengths (S)
Pontos Fracos - Weaknesses (W)
Oportunidades - Opportunities (O)
Ameaças - Threats (T)

Em português se utiliza o acrônimo FOFA para descrever o modelo SWOT. Se refere às iniciais de:

Forças (F)
Oportunidades (O)
Fraquezas (F)
Ameaças (A)

A maioria dos estudiosos e pesquisadores, entretanto, opta pela nomenclatura SWOT para não repetir as iniciais, já que, em português, quando nos referimos a (F) não sabemos se estamos analisando as forças ou as fraquezas, já que ambas começam com a mesma letra.

Devido às peculiaridades de cada fator há muita confusão ao tentar se descrever que itens devem compor cada um dos 4 quadrantes de uma matriz SWOT ou FOFA.

Geralmente as pessoas confundem oportunidades com pontos fortes e ameaças com pontos fracos. A melhor forma de se entender o que entra em cada item é se fazer a pergunta: a empresa tem controle sobre o fator? Se a resposta for sim é um ponto forte (ou força) ou um ponto fraco (ou fraqueza). Se a empresa não tiver controle será uma Ameaça ou oportunidade).

Dessa forma, um salário bom e funcionários bem treinados podem ser considerados pontos fortes, já que dependem única e exclusivamente da empresa. Produtos de baixa qualidade são fraquezas, já, que da mesma forma só depende da empresa.

Já o aumento da cotação do dólar para um importador deve ser considerado uma ameaça, já que o câmbio ou a política econômica não depende da empresa. Trata-se de um fator externo.

Da mesma forma esse aumento poderá ser considerado uma oportunidade para um exportador.

Geralmente se colocam todos os itens em uma matriz 2x2.
Na prática, uma vez elencados os pontos forte, fracos, ameaças e oportunidades se parte para a análise da seguinte forma:

Como posso manter meus pontos fortes?
Como posso melhorar meus pontos fracos?
Como posso evitar ou me proteger das ameaças?
Como aproveitar as oportunidades a meu favor?

Podemos perceber que os mesmos fatores que são oportunidades (o clima, por exemplo) podem ser ameaças. Um tempo chuvoso pode ser oportunidade para um fabricante de guarda-chuvas e ameaça para um parque de diversões.

Um detalhe que tem causado discussões no meio acadêmico é a posição de cada fator nos respectivos quadrantes.

Não há consenso sobre isso, mas, costuma-se colocar Pontos Fortes e Fracos na mesma linha ou na mesma coluna, o mesmo ocorrendo para ameaças e oportunidades, ou seja evita-se utilizar o posicionamento de forma que pontos fortes e fracos fiquem em uma linha diagonal.

Eu, particularmente, utilizo os fatores do ambiente interno (Pontos Fortes e Pontos Fracos) na primeira coluna e Os do ambiente externo (Ameaças e oportunidades) na segunda coluna.


Poderia utilizá-los de forma invertida ou até colocado em linhas, como muitos autores preferem. A posição, neste caso, não é tão importante, como por exemplo, em uma Matriz BCG, onde a posição dos quadrantes não muda nunca.

A Análise PFOA

O Termo PFOA (Potencialidades, Fragilidades, Oportunidades e Ameaças) se utiliza na análise para se cruzar os dados obtidos nos quadrantes. Assim, podemos criar 4 oportunidades de melhora:

PO: Potencialidades x Oportunidades
PA: Potencialidades x Ameaças
FO: Fraquezas x Oportunidades
FA Fraquezas x Ameaças

O Objetivo, na Análise PFOA é
1.   Aproveitar as Potencialidades nas Oportunidades que surgirem (PO)

2.   Utilizar as Potencialidades para evitar as Ameaças (PA)

3. Melhorar as fraquezas para aproveitar as oportunidades (FO)
4. Eliminar as fraquezas para evitar as ameaças (FA)

Alguns exemplos de cada cruzamento podem ser vistos abaixo:

Forças: Minha equipe é bilíngue
Oportunidades: um novo mercado no exterior está se abrindo:
PO: Usar a equipe bilíngue para atuar nesse mercado

Forças: Todas as peças dos meus produtos são nacionais
Ameaças: A cotação do dólar subiu
PA: Pago minhas peças em reais e a subida do dólar não interfere

Oportunidades: Cursos via Internet grátis para micro empresas
Fragilidades: Equipe mal preparada
FO: Mandar a equipe fazer os cursos

Fragilidades: O protetor solar que eu produzo só vai até fator 10
Ameaças: O buraco da camada de ozônio está aumentando.
FA: Tenho que produzir um protetor com fator maior.




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