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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

CONDUTA E PRÁTICA DA MÍDIA EXTERIOR

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Unidos

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GUIA DE CONDUTA E MELHOR PRÁTICA DA MÍDIA EXTERIOR


(Fontes: Jorge Luiz Mussolin | EME | Portal da Propaganda)

Foi lançado oficialmente o Guia de Conduta e Boa Prática da Mídia Exterior, no hotel Pestana em Copacabana (RJ), no último 22 de janeiro.

O evento começou com um café da manhã para os convidados e, em seguida, a cerimônia foi conduzida pelo presidente da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA Rio), Sérgio Azevedo, que falou da importância de um lançamento como este para o Rio de Janeiro.

O guia é fruto de iniciativa do Sindicato das Empresas de Publicidade Exterior do Estado do Rio de Janeiro (Sepex-RJ), da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA Rio), do Grupo de Mídia do Rio de Janeiro e da Escola Superior de Propaganda e Marketing do Rio de Janeiro (ESPM).

O evento contou com as presenças especiais do secretário municipal de Ordem Pública do Rio, Alex Costa; da presidente do Sindicato das Empresas de Publicidade Exterior do Estado do Rio de Janeiro, Teresinha Moraes Abreu; do presidente da Federação Nacional da Publicidade Exterior (Fenapex), Luiz Fernando Rodovalho; do presidente da Central de Outdoor Marcelo M. de Moura; do presidente do Sindicato dos Publicitários do Estado do Rio de Janeiro, Cleverson Valadão; e da presidente do Grupo de Mídia do Rio de Janeiro, Fátima Rendeiro dentre outros.

Em seu discurso, Teresinha Moraes Abreu, presidente do SEPEX-RJ, destacou que o guia é o resultado da parceria do Sepex-RJ com a ABA Rio, bem como dos esforços que estão  sendo envidados para resgatar a publicidade exterior no município do Rio de Janeiro dentro de novos critérios e significados.
A executiva salientou ainda que é preciso adequar este meio de comunicação a uma nova ordem urbana, através, não só de uma legislação moderna, mas também de mecanismos de gestão apropriados e eficientes.

“O maior desafio do Sepex-RJ atualmente é deixar um legado para o Rio de Janeiro, que é de poder colaborar com o poder público para o reordenamento da mídia exterior, fazendo com que tenhamos uma nova legislação consolidada e de simples aplicabilidade”, assinalou.

Luiz Fernando Rodovalho, presidente da Fenapex, afirmou que “a iniciativa do guia vai mais além das fronteiras do estado do Rio, devendo se expandir para o Brasil inteiro em breve, já que a federação planeja o lançamento do título nacionalmente”.

Para os demais participantes do evento, o Guia de Conduta e Melhor Prática da Mídia Exterior abre várias portas para novas possibilidades em um futuro próximo pois o Rio de Janeiro será palco de grandes eventos nacionais e internacionais, sendo necessário assim uma mídia exterior reordenada.

“A nossa  cidade vai receber grandes eventos. Então, essa política que o Sepex-RJ começa a implementar vai, obviamente, se converter em benefício para toda a sociedade.

Com esse conteúdo e com essa intenção, de melhorar a relação entre o privado, que é  legítimo, e o poder público, temos uma iniciativa de grande valia”, declarou o secretário municipal de Ordem Pública do Rio de Janeiro, Alex Costa.

LEGO BATE RECORDE NO MERCADO BRASILEIRO

(Fontes: Alessandra Sabbag, Rodrigo Fonseca e Silvia Balzan | ADS Comunicação Corporativa | Portal da Propaganda)

A Lego teve um crescimento recorde no mercado brasileiro em 2013. Com alta de 61% em comparação com o ano anterior, este excelente desempenho se deu sobre uma base considerada alta à medida que a marca já havia crescido 50% no País em 2012. A informação é de Robério Esteves, diretor de operações da LEGO no Brasil.

Segundo ele, alguns dos principais fatores para este bom resultado foram o grande volume de lançamentos, os investimentos em comunicação e a conquista de novos clientes no varejo, além do fortalecimento das parcerias que mantém com as lojas especializadas em brinquedos.

“Até 2011, a Lego cresceu ao ritmo de 25% ao ano no Brasil. Em 2012, deu um impulso ainda maior e registrou 50%, chegando ao recorde de 61% em 2013”, conta Esteves.

Em âmbito nacional, todas as regiões apresentaram crescimento significativo. No mercado do Nordeste, a Legoregistrou uma alta de 111,18%; no Norte, de 85,06%; no Sudeste, 72,12%; no Centro-Oeste, 47,18%; e no Sul de 36,15%.

Entre as muitas linhas da marca dispõe para as lojas brasileiras de 
brinquedos, Esteves informa que a City, que retrata o dia a dia das cidades, foi a que mais vendeu.

Ele também destaca as linhas Chima, que foi o grande lançamento mundial da Lego em 2013, e a Friends, que é voltada às meninas.
No mundo, a Lego manteve a liderança entre os “brinquedos de montar”, categoria do setor que se mantem como a de maior crescimento.

Com o resultado do seu último balanço, divulgado em 2013, o faturamento mundial de US$ 4,1 bilhões em 2012 (17% a mais que no ano anterior) colocou a Lego na segunda posição global entre as fabricantes de brinquedos; os números de 2013 devem ser divulgados pela empresa nos próximos meses.

Ritmo acelerado no Brasil

Ao citar o volume de lançamen tos como fator importante para o sucesso no mercado, Esteves lembra que, em 2013, a Lego dispôs ao varejo nacional um total de 299 produtos, sendo 237 novidades, que representam uma renovação de 84% do sortimento da marca no País em relação ao ano anterior.

“A criação de linhas novas e com temas distintos, peças e funções variadas, além do uso de tecnologia, garantem a qualidade e o alinhamento com a expectativa das crianças da nova geração.”

 “Para elas, a Lego oferece desde simples peças de montar até conjuntos sofisticados, com funções robóticas, para proporcionar muita diversão e aprendizado”, comenta.

Neste cenário, Esteves ressalta o fato de os conjuntos da marca apresentarem excelente desempenho nas prateleiras das lojas de brinquedos.
Segundo ele, este fato, inclusive, contribui para o aumento contínuo do número de lojas que vendem os produtos por todo o território nacional.
Além disso, o executivo chama a atenção para a estratégia de ampliação da oferta de conjuntos com custos mais acessíveis ao mercado nacional, que chegam ao varejo com preço a partir de R$11,90.
“No Brasil, 70% dos produtos da Lego são de conjuntos com preço de até R$100,00”, ressalta.
Outro ponto marcante que contribuiu para o bom desempenho comercial da marca no País foi o investimento em comunicação.
Entre os exemplos, Esteves destaca os anúncios em canais de TV a cabo e ações promocionais e de merchandising em pontos de venda, além da realização de um grande número de eventos, como as Oficinas de Criação.

Além disso, cita a parceria com a Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil, para uma promoção especial em 2,7 mil postos de combustível, pela qual os clientes podem adquirir miniaturas exclusivas da Ferrari feitas totalmente com Lego.

Lojas conceito estimulam o varejo de brinquedos em regiões estratégias


A abertura de duas lojas conceito da Lego também estiveram entre os pontos altos da marca em 2013. No Rio de Janeiro (RJ), a Lego S tore chegou ao Rio Barra Design no primeiro mês do ano; em Curitiba (PR), a loja abriu as portas no momento da inauguração do Shopping Pátio Batel, em setembro.

“Abrimos as lojas com o objetivo de criar uma referência de grife e do conceito da marca na região e, com isso, estimular a venda de produtos em todo o varejo”, conta Esteves.

O executivo ressalta que este fator é comprovado pelos resultados da Lego Store em São Paulo (SP), inaugurada em 2010, que impulsionou as vendas dos brinquedos e acessórios em todas as lojas clientes.

STARTUPS SELECIONADAS PARA O U-START CONFERENCE BRAZIL

Promovida pela consultoria global U-Start, conferência cria oportunidades de negócio para empreendedores que buscam investimentos. Evento levará quatro empresas para a Europa, onde terão a oportunidade de se apresentar para investidores europeus.

A U-Start - uma boutique advisory para investidores europeus interessados em investir em startups digitais provenientes de mercados emergentes – anunciou as 20 empresas selecionadas que irão participar da etapa nacional da conferência no dia 08 de fevereiro de 2014, no auditório da Telefônica em São Paulo.

O evento selecionará quatro dentre as 20 startups para participarem da etapa global da U-Start Conference, conferência realizada em Milão, na Itália, em maio de 2014.

A etapa nacional tem como objetivo principal avaliar projetos digitais em early stage de empreendedores brasileiros que estejam prontos para alavancar seus negócios.

Os vencedores da etapa brasileira terão todas as despesas pagas e vão apresentar seus projetos a uma seleta banca de investidores europeus – o vencedor receberá um equity commitment.

Selecionadas
Agenda Pet
Ead Box
Meia Bandeirada
Smart Entrega
Brasil By Bus
Enac Medical
Monograme
Stayfilm
CargoBr
Hondana
Near Bytes
Wonference
Clap Me
Intoo
Ocapi
Zero Paper
Convenia
Kidoteca
Slide Bean
Zoemob

Os participantes devem enviar um e-mail para info.br@u-start.biz confirmando a participação na conferência. Além disso, devem enviar a logo da empresa e uma foto do empreendedor – ambos em alta definição - que será o responsável pela apresentação do pitch no evento do dia 8 o prazo para o envio é de 30 de fevereiro.

Com etapas na África do Sul, na Rússia, no Brasil e na Suíça, a U-Start Conference é considerada uma “vitrine global” para empreendedores de diversos lugares do mundo, que buscam apoiadores para seus negócios.

Em cada uma dessas conferências locais são formadas bancas de jurados, compostas por investidores e experts locais e internacionais, para escolher e avaliar os principais projetos que vão participar do evento na Europa.

Palestras, mentorias e networking

Além da competição entre startups brasileiras, a U-START Conference Brazil terá palestras sobre negócios, especialistas e contará com a presença de investidores brasileiros e estrangeiros, entre outras atrações. A etapa nacional será o local ideal para quem busca um networking de qualidade. 

U-START Conference
 As quatro startups brasileiras selecionadas para a etapa mundial do evento, em Milão, terão passagens e hospedagem pagas pela U-Start e ganharão uma training week – uma semana de treinamento com mentores que será realizada antes da conferência.

Ao longo de três dias serão oferecidas mentorias, consultorias, preparação para o pitch e um pouco de turismo pela cidade de Milão.

Durante o evento, diversas atividades exclusivas com parceiros estratégicos, almoços, mesas redondas e happy hours serão criadas de modo a propiciar aos empreendedores cada vez mais oportunidades de networking internacional.

Esta é uma oportunidade única para que empreendedores possam ter contato com players de diversas nacionalidades, e de quebra, poderem apresentar sua ideia para uma seleta plateia.

"A U-START Conference tem se firmado como um dos principais hotsposts de tecnologia e inovação da Europa, e agora o Brasil está incluso nesta iniciativa", comenta Luiz Rinke, country manager da U-Start no Brasil.

FACULDADES DE CURTA DURAÇÃO VIRAM MODA NOS EUA

(Texto de  José Tadeu Arantes, disrtribuído pela Agêncisa FAPESP)
Metade da educação superior dos Estados Unidos é provida por faculdades que oferecem cursos de curta duração. Os community colleges, com cursos de dois anos, recebem de 55% a 60% dos calouros.
E essas escolas, que antes eram consideradas opções apenas para alunos pobres ou provenientes das “minorias étnicas” (negros, latinos etc.), atraem cada vez mais os filhos da chamada “classe média branca”, em um país em que todo o ensino superior é pago e caro – e em que a dívida estudantil se tornou a segunda maior dívida das pessoas físicas: perde para a dívida imobiliária, mas é maior do que a dívida com cartões de crédito.
O assunto foi tema da pesquisa Estados Unidos: educação superior como política de desenvolvimento – papel dos community colleges, de Reginaldo Carmello Corrêa de Moraes, professor titular aposentado do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (IFCH-Unicamp).
Realizado com apoio da FAPESP, o estudo deverá ser publicado em livro este ano, pela Editora da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Deverá sair na coleção de estudos internacionais mantida pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os Estados Unidos (INCT-Ineu).
“Enfoquei o papel dos community colleges na educação superior americana e o papel da educação superior americana no desenvolvimento dos Estados Unidos.
Como pano de fundo para a investigação dos community colleges, procurei fazer uma reconstrução da educação superior americana desde o início do século XIX: como as velhas faculdades da época colonial se encontravam quando os Estados Unidos conquistaram sua independência; quais eram os desafios enfrentados pelo sistema educacional; e como ele se estruturou, etapa por etapa, a partir de então”, disse Moraes à Agência FAPESP.
Os community colleges surgiram no começo do século XX, com o objetivo de transpor o fosso que havia entre o ensino médio e o ensino superior.
“A escola média norte-americana, a high school, que se massificou no começo do século XX, não é bem uma escola preparatória para o ensino superior.”
“Ao contrário do que ocorre no sistema europeu, sobretudo o francês e o alemão, em que o ensino médio é muito importante e de muito alta qualidade, a high school norte-americana era, e continua sendo, muito frágil”, disse Moraes.
Uma formação equivalente à do liceu francês ou à do ginásio alemão, de acordo com Moraes, só é obtida, nos Estados Unidos, nos dois primeiros anos da faculdade.
“Os community colleges surgiram para cobrir esse vão, cumprindo papel propedêutico. Na ocasião, chamavam-se junior colleges, em contraponto às faculdades de quatro anos, chamadas desenior colleges”, disse Moraes.
Os community colleges modificaram-se ao longo do tempo, agregando cursos com vocação profissionalizante, e deslancharam depois da Segunda Guerra Mundial, quando o Estado federal assumiu um papel muito grande na massificação do ensino superior.
Até essa época, o ensino superior norte-americano era dominado pelas universidades privadas, que são, até hoje, as instituições de maior prestígio, como Harvard, Stanford, Columbia, Princeton, Yale, MIT, entre outras.
“O núcleo duro da educação superior norte-americana era esse setor privado. Isso mudou completamente depois da guerra.”
“ Houve uma massificação muito grande, promovida pelo governo federal por meio de políticas de inclusão. Por exemplo, foram distribuídas maciçamente bolsas aos soldados veteranos para que eles pudessem cursar faculdades.”
“Foi uma revolução que mudou a composição do ensino superior, que passou a ser predominantemente público”, disse Moraes.
No setor público cresceu, concomitantemente, o ensino superior de curta duração. Ele confere um diploma ao fim de dois anos e possibilita que o indivíduo tente, depois, uma complementação de dois anos em uma faculdade de longa duração.
Há programas muito detalhados de articulação e transferência, permitindo que, mediante avaliação, os dois anos feitos nos community collegessejam reconhecidos nas faculdades de longa duração.
Segundo Moraes, os estudantes de cursos superiores norte-americanos distribuem-se, grosso modo, na seguinte proporção, segundo dados de 2011:
·         Escolas privadas sem fins lucrativos mantidas por fundações (como Harvard, Stanford, Columbia, Princeton, Yale e MIT): 19% dos estudantes
·         Escolas privadas com fins lucrativos mantidas por grupos empresariais: 9%
·         Escolas públicas (englobam as grandes universidades estaduais, como a Universidade da Califórnia, a Universidade do Texas, a Universidade da Flórida, e cerca de 1.100 community colleges): 72%
Vale lembrar que as escolas públicas também são pagas, embora haja elevado número de bolsistas. E que os recém-formados já ingressam no mercado de trabalho com grandes dívidas resultantes do custeio de seu estudos.
“É um sistema contraditório, que, por um lado, resolveu de modo satisfatório o problema da descentralização geográfica, elemento fundamental de democratização, propiciando ao candidato ter uma escola a pelo menos 50 quilômetros de sua casa, de modo a não precisar mudar de cidade para acessar o ensino superior; e que, por outro lado, possui distorções gravíssimas, sendo muito elitizado, hierarquizado e dependente de recursos problemáticos, como a economia da guerra, antes, e o endividamento estudantil, agora”, disse Moraes.
O pesquisador citou o caso de Harvard como exemplo da elitização. “Uma graduação em Harvard custa, em média, US$ 40 mil anuais (quase R$ 8 mil reais por mês), só com o preço da faculdade, sem contar moradia, alimentação, material didático e outras despesas – o que, para a média das famílias americanas, constitui um gasto absolutamente inviável”, disse.
“Claro que as universidades públicas são bem mais baratas, mas seu custo subiu muito mais do que o aumento da renda média das famílias nos últimos anos.”
Perto de 120 universidades compõem o pelotão de elite do sistema – e incluem grandes universidades estaduais. São elas que concentram cerca de 70% dos doutorados, 70% das verbas de pesquisa e de onde saem os principais quadros intelectuais do país, afirmou o pesquisador.
Publicação
Conforme escreveu Moraes no livro que será publicado (ao qual a Agência FAPESP teve acesso), a pesquisa realizada por ele buscou compreender a estrutura e a história da educação superior norte-americana, tentando mostrar como se formou, passo a passo, “um conjunto de dispositivos que enfrentavam desafios mutantes: formar as elites, incorporar os imigrantes e americanizá-los, fornecer força de trabalho qualificada, inventar e inovar, gerar uma cultura hegemônica para uma nação com inclinação imperial”.
A narrativa, que segue a ordem cronológica, deixa de lado o período colonial e toma como ponto de partida o momento de formação da jovem república, nas primeiras décadas do século XIX. E delimita as etapas subsequentes com base em dois grandes eixos conceituais.
Primeiro, os fatos notáveis que constituem a superfície visível e imediata da história, como a Lei Morrill, que criou uma rede de escolas superiores no país mediante a doação de terras federais, ou o ato de reinserção dos veteranos, o G.I. Bill, que massificou o sistema de ensino superior depois da Segunda Guerra Mundial, colocando o setor público e, principalmente, o governo federal e os governos estaduais como protagonistas da expansão.
O segundo eixo abrange as transformações de longo prazo da sociedade norte-americana, com redirecionamentos e efeitos perceptíveis a cada três ou quatro décadas, como as mudanças demográficas, econômicas, na estratificação social, no aparecimento de processos e produtos marcantes, identificadores de uma era (a ferrovia, o automóvel, o avião, a informática e a telemática, a biotecnologia etc.). 

OPORTUNIDADES 

. Newton International Fellowships seleciona bolsistas - Fruto de uma parceria entre a British Academy e a Royal Society, o programa Newton International Fellowships seleciona, até 10 de março, candidatos não britânicos interessados em fazer pesquisa no Reino Unido.

A iniciativa tem como objetivo atrair pesquisadores de excelência em nível de pós-doutorado, em início de carreira, nas áreas de humanas e de ciências sociais, físicas e da natureza. Com isso, o programa busca promover relações de longo prazo entre seus bolsistas e pesquisadores britânicos.
A bolsa oferecida ao longo de dois anos é de 24 mil libras por ano, mais 8 mil libras anuais para gastos com pesquisa e 2 mil libras para despesas de mudança. Serão disponibilizadas aproximadamente 40 bolsas.
Para se inscrever, o candidato deve apresentar um projeto de pesquisa e ter um orientador no Reino Unido. O resultado da seleção será divulgado em outubro e o início do programa será em janeiro de 2015.
As informações completas para a submissão dos trabalhos podem ser conferidas no sitewww.newtonfellowships.org/ 

. Centro de Energia Nuclear na Agricultura tem vaga para professor A divisão de Desenvolvimento de Métodos e Técnicas Analíticas e Nucleares do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba, está com inscrições abertas, até 14 de março, para o concurso que busca preencher uma vaga para professor doutor.

A vaga é para atuar em regime de dedicação integral à docência e à pesquisa (RDIDP), com remuneração mensal de R$ 9.184,94. O conteúdo programático é baseado nas disciplinas “Métodos Instrumentais de Análises Químicas”, “Metodologia de Radioisótopos” e “Física Atômica e Nuclear”.
Espectrometria de emissão óptica, de absorção atômica, de fluorescência de raios X e análise por ativação neutrônica estão entre os tópicos do programa que serão exigidos no concurso.
Dividido em duas fases, o concurso primeiro avaliará o candidato por meio de uma prova escrita sobre assunto de ordem geral. Ela terá caráter eliminatório e somente os que atingirem nota mínima 7 estarão habilitados para a próxima fase.
A segunda fase envolve o julgamento do memorial com prova pública de arguição e prova didática. Com duração entre 40 e 60 minutos, a prova didática será pública e o candidato estará livre para utilizar o material que julgar necessário.
As inscrições devem ser feitas pessoalmente ou por procuração na Secretaria da Divisão Acadêmica do Cena, situado na Avenida Centenário, 303, em Piracicaba (SP).

Inova Unicamp recebe inscrições para competição de TI - Abertas, as inscrições para a Competição de TI e Inovação para o Reino Unido, que selecionará sete empresas empreendedoras e inovadoras do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) interessadas em globalizar seus negócios.

A Agência de Inovação Inova Unicamp recebe as inscrições das empresas sediadas no Estado de São Paulo. Podem participar desde startups incubadas até empresas mais amadurecidas, sem restrição mínima de faturamento nem de número de funcionários.
A competição é uma iniciativa do UK Trade & Investment (UKTI) e do Consulado Geral Britânico. Além de São Paulo, os estados de Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul também receberão inscrições. Cada um desses estados fará uma etapa regional, que terá um vencedor.
O representante da empresa vencedora ganhará uma viagem ao Reino Unido para participar do Rio Info Europe 2014, bem como da programação a ser desenvolvida pelo UKTI, com as principais despesas pagas.
A inscrição deve ser feita pela internet e, além dos dados da empresa, será exigida uma descrição do plano de negócios da empresa no Reino Unido, destacando estimativas de valor de investimento, número de empregos gerados e valor médio dos salários dos funcionários para o período de três anos.
O anúncio das empresas selecionadas será feito no dia 10 de fevereiro. No dia 18, será divulgado o nome a empresa vencedora.
O regulamento da competição pode ser conferido em www.inova.unicamp.br/evento/2906 


. Escola de Enfermagem da USP busca professor doutor A Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EE/USP) está com inscrições abertas, para o concurso que selecionará um professor doutor para o Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Psiquiátrica.

A vaga é para atuar em regime de dedicação integral à docência e à pesquisa (RDIDP), com salário mensal de R$ 9.184,94, na área de conhecimento “Enfermagem em saúde mental na saúde do adulto”, que inclui a assistência a pessoas com mais de 18 anos com agravos ou riscos de agravos à saúde mental.
O programa da disciplina compreende ensino, pesquisa e extensão em enfermagem nas políticas de saúde mental no Brasil; enfermagem e reabilitação psicossocial; enfermagem e os fundamentos da reforma psiquiátrica no Brasil e processo de enfermagem em saúde mental na saúde do adulto.
O concurso envolve a realização de prova didática, prova escrita e julgamento do memorial com prova pública de arguição. Este último terá peso maior na avaliação geral e deverá refletir o mérito do candidato.
A prova didática será pública e possibilitará que o candidato use o material didático que julgar necessário em sua exposição. A prova escrita terá duração de cinco horas a contar do momento em que o tema for sorteado. Nos primeiros 60 minutos será permitida a consulta a livros, periódicos e outros documentos bibliográficos.
As inscrições devem ser feitas na Secretaria da Assistência Técnica Acadêmica da Escola de Enfermagem, situada na Avenida Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 419, sala 12, em São Paulo.
http://d-view.cloudready.dualtec.com.br/v/7655/568/2548/cd835
PESQUISADORES DESENVOLVEM ESPECTRÔMETRO MULTIFUNCIONAL

(Texto de Noêmia Lopes, distrribuído pela Agência FAPESP)
 Um grupo de pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveu um espectrômetro de ressonância magnética digital e multifuncional, capaz de desempenhar diferentes funções de maneira mais amigável e eficiente que um espectrômetro convencional.
O novo equipamento, que tem estrutura de hardware dentro de um chip, é completamente adaptável às demandas de cada usuário.
Para isso, os pesquisadores lançaram mão da chamada tecnologia de lógicas programáveis (Field Programmable Gate Arrays/FPGA).
“Um chip de FPGA é como um cérebro de bebê, com neurônios cujas sinapses ainda não foram treinadas. O que se faz é estabelecer interconexões entre as portas lógicas desse chip e atribuir a ele uma funcionalidade digital.”
“No nosso caso, transformamos um chip com configuração genérica em um dispositivo capaz de atender a diferentes funcionalidades”, explicou Alberto Tannús, coordenador do Centro de Imagens e Espectroscopia in vivo por Ressonância Magnética (CIERMag) do IFSC, à Agência FAPESP.
O espectrômetro foi desenvolvido no âmbito de um Projeto Temático coordenado por Tannús e vinculado ao programa CInAPCe da FAPESP e contou ainda com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
O dispositivo pode ser customizado para atuar como um relaxômetro – utilizado, por exemplo, na indústria do petróleo para caracterizar fluxos multifásicos de óleo, água e gás ou a porosidade de rochas.
Outra funcionalidade do equipamento é operar como instrumento analítico de ressonância magnética, usado em laboratórios de química orgânica.
Serve ainda para espectroscopia in vivo eex vivo (humana e animal) por ressonância magnética e como escâner de imagens, o que viabiliza análises variadas, como para a obtenção do grau de contaminação por óleo ou querosene em asas de avião ou para a análise morfológica de danos e viabilidade em sementes na agricultura.
“Um dos principais objetivos era tornar o espectrômetro uma ferramenta de investigação científica não limitada à área médica. Os equipamentos comerciais hoje são projetados para exames clínicos, ou seja, não são ideais para outras áreas”, disse Tannús.
De acordo com o pesquisador, desenvolver uma nova funcionalidade para um hardware convencional – que não é multifuncional – ou fazer um upgrade em sua programação são processos demorados e dispendiosos, desde o layout, passando pela fabricação até os testes do produto.
Além disso, esbarram em restrições impostas pelas licenças dos fabricantes. O resultado, muitas vezes, é a obsolescência do equipamento.
“Com lógicas programáveis, é possível estabelecer uma nova funcionalidade de um dia para outro. Basta desenhá-la, compilar a nova versão do espectrômetro que vai executá-la e, em cerca de duas horas, o sistema está pronto.”
“Dessa forma, um mesmo sistema pode continuar funcional por muitos anos, sendo aprimorado pela incorporação de novas funções”, afirmou Tannús.
Os pesquisadores buscaram criar um ambiente de desenvolvimento que representasse uma plataforma estável e sem limitações de usabilidade, conhecido como IDE (do inglês Integrated Development Environment).
“O ambiente que criamos é muito parecido com o de desenvolvimento de aplicativos de software que existem à disposição dos desenvolvedores.”
“Ele facilita muito a programação e a criação de projetos de metodologias em ressonância magnética, da mesma forma e com a mesma facilidade com que um programador cria uma nova peça de software”, disse Tannús.
Outro resultado destacado pelo pesquisador é a criação de uma linguagem para a programação de sequências de pulsos (linguagem “F”, de propriedade do CIERMag) e de seu respectivo compilador, que gera códigos para uma configuração heterogênea de múltiplos processadores de sinais digitais, que constituem o espectrômetro.
“Uma sequência de pulsos é, para uma metodologia de ressonância magnética, o equivalente a uma partitura para uma peça executada por uma orquestra. Um dos processadores, no papel de ‘maestro’ (Timing Sequencer), determina a cadência, amplitude e repetição, enquanto os outros, ‘músicos’, desempenham determinado papel na execução – geradores de pulsos, gradientes, aquisição de dados etc.”
“O papel do compilador é transcrever as instruções nessa linguagem em diversas versões de ‘partituras’ executadas pelos diferentes processadores, todos controlados peloTiming Sequencer”, explicou Tannús.
O pesquisador também destacou a capacidade do sistema de gerar dados de forma homogênea:
 “Até o momento, todos os dados gerados por sistemas convencionais carecem da interpretação do usuário que fará o pós-processamento – nas imagens obtidas, por exemplo – sobre como esses dados estão organizados.”
“ No sistema do CIERMag, a estrutura dos dados é extraída diretamente da sequência de pulsos pelo compilador, utilizando complexos algoritmos de análise de semântica e, assim, fornecendo a informação diretamente ao usuário.”
Aplicações
Os trabalhos começaram em 2008, com a prospecção e posterior aquisição de kits de desenvolvimento que permitiram criar a primeira versão do hardware, em 2010.
“Neste momento, temos definido e sintetizado o hardware do novo espectrômetro. Todas as camadas de software estão também definidas e funcionais. Agora, começamos o desenvolvimento das suítes de metodologias para as diferentes aplicações”, afirmou Tannús.
Uma delas, na área de equipamentos médicos, já tem projeto de desenvolvimento contratado pela Finep dentro do Programa Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em Redes de Centros de Inovação para Equipamentos Médicos, Odontológicos e Hospitalares (Rede EMOH). Outras, em andamento, envolvem Relaxometria e Espectroscopia Analítica.
“Os últimos resultados de desenvolvimento estão sendo preparados para serem submetidos a registro, tanto do hardware como dos diversos subsistemas de software – são cinco registros de software e três de patentes dos conceitos de hardware. A publicação desses resultados estará vinculada a esse procedimento”, disse Tannús.
Além dos ganhos em pesquisa e inovação, a equipe também prevê aplicações na área de ensino.
“Há uma perspectiva sólida de se utilizar versões de bancada de um sistema de imagens com o propósito de treinamento em laboratórios que atendam a cursos de Física Médica, de forma que os estudantes possam ter acesso irrestrito aos conceitos em todos os níveis de operação de tais sistemas.
Por outro lado, versões adaptadas tanto para imagens como para espectroscopia analítica podem constituir ferramentas para laboratórios avançados de Física, como os que existem no IFSC”, disse Tannús. 

NOVO BIOMARCADOR PARA NEFROPATIA DIABÉTICA

(Texto de Karina Toledo, distribuído pela Agência FAPESP)
 Uma nova pesquisa revelou que a análise dos níveis de uma proteína conhecida como angiotensinogênio, produzida nos rins e detectada na urina, pode ser uma forma de diagnosticar mais precocemente a nefropatia diabética – uma das complicações mais graves do diabetes.
Resultante de alterações nos vasos sanguíneos renais, a doença faz com que o órgão perca a capacidade de filtrar adequadamente o sangue e deixe escapar na urina proteínas importantes para o organismo. Caso não seja tratada, pode progredir até se converter em insuficiência renal crônica.
Atualmente, o diagnóstico é feito pela análise de albumina na urina. No entanto, quando essa proteína é detectada nos testes, é sinal de que já existe lesão no tecido renal.
“Achamos que a análise do angiotensinogênio renal na urina poderia ajudar a identificar o problema em um estágio mais inicial, quando há tempo de o dano ser revertido”, disse Ovidiu Constantin Baltatu, professor na Universidade Camilo Castelo Branco (Unicastelo) e coordenador da pesquisa apoiada pela FAPESP.
Os ensaios pré-clínicos realizados com ratos contaram com a parceria de pesquisadores do Centro de Medicina Molecular Max-Delbrück, na Alemanha, e do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP).
Atualmente, o grupo busca novos parceiros para a realização dos ensaios clínicos necessários para a caracterização e validação do novo biomarcador.
De acordo com Baltatu, o objetivo inicial do projeto era investigar se o diabetes afetava diferentemente homens e mulheres.
“Os estudos de gênero são algo recente, surgiram nos últimos 10 ou 15 anos e têm como foco encontrar tratamentos personalizados”, comentou o pesquisador nascido na Romênia.
A linha de pesquisa começou quando Baltatu morava em Berlim, na Alemanha, e investigava no centro Max-Delbrück as diferenças de gênero relacionadas à cardiopatia e à nefropatia hipertensivas.
“Demonstramos que os hormônios masculinos ou andrógenos estimulam a atividade do sistema renina-angiotensina (conjunto de peptídeos, enzimas e receptores envolvidos no controle da pressão arterial), contribuindo para o desenvolvimento da hipertensão e, consequentemente, da cardiopatia e da nefropatia hipertensiva”, contou Baltatu.
Os resultados – divulgados em artigos publicados na revista Hypertension e no Journal of The American Society of Nephrology – suscitaram a hipótese de que o mesmo poderia ocorrer no caso da nefropatia causada pelo diabetes.
Para confirmar a suspeita, em experimentos realizados no Brasil, os cientistas induziram em ratos um quadro similar ao do diabetes tipo 1 (insulino-dependente) por meio de uma injeção do antibiótico estreptozotocina.
A estreptozotocina causa a destruição das células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina e, poucos dias depois, os animais apresentam aumento sustentado nos níveis de glicose no sangue. Doze semanas após a injeção, já era possível detectar a presença de albumina na urina dos roedores.
Os animais foram divididos em seis grupos: machos controle (que não receberam injeção para induzir o diabetes); machos diabéticos; machos diabéticos tratados com flutamida (droga antiandrogênica); fêmeas controle; fêmeas diabéticas e fêmeas diabéticas tratadas com flutamida.
“Uma das primeiras diferenças que observamos foi que os níveis de albuminúria eram muito maiores nos machos do que nas fêmeas, sinal de que a doença estava progredindo mais rapidamente nos machos”, disse Baltatu.
Diferentemente do que havia sido observado na pesquisa sobre nefropatia hipertensiva, porém, a flutamida foi capaz de proteger apenas os machos contra a progressão da doença, mas não as fêmeas.
“Isso mostra que são mecanismos diferentes por trás do desenvolvimento da nefropatia hipertensiva e da nefropatia diabética”, disse.
Expressão gênica
O passo seguinte foi analisar a pressão arterial e os níveis circulantes das enzimas do sistema renina-angiotensina e de sua proteína precursora: o angiotensinogênio.
“O angiotensinogênio é convertido em angiotensina-I por meio da ação da enzima renina.
A angiotensina-I sofre então a ação da enzima conversora de angiotensina e vira angiotensina-II – uma das substâncias vasoconstritoras mais potentes já descritas”, explicou Baltatu.
Na pesquisa sobre hipertensão, o grupo havia observado que os andrógenos elevavam os níveis de renina circulantes. No caso do diabetes, porém, é comum haver um nível baixo de renina plasmática. E isso foi confirmado nos grupos de ratos diabéticos.
“Mas, além desse sistema renina-angiotensina circulante ou endócrino, existem também sistemas locais em cada órgão.
Extraímos então o tecido renal dos ratos para fazer uma análise de expressão gênica e ver como estava a produção local das enzimas.
Observamos que, nos machos, a síntese de angiotensinogênio renal estava significativamente aumentada”, explicou Baltatu.
Ao comparar os níveis de angiotensinogênio renal dos ratos com os níveis de albuminúria, os pesquisadores verificaram a existência de uma forte correlação.
“Nossa hipótese é que a maior produção de angiotensinogênio no rim leva a um nível maior de angiotensina-II local e isso induz a nefropatia e explica o aumento da albuminúria.”
“Acreditamos que o angiotensinogênio renal, portanto, pode revelar a nefropatia diabética antes que os níveis altos de albumina apareçam nos exames”, disse o pesquisador da Unicastelo.
Embora a correlação entre os níveis de angiotensinogênio e de albumina só tenha sido verificada nos ratos machos, Baltatu estima que o biomarcador possa ser eficaz para diagnosticar tanto homens como mulheres.
“Possivelmente, a correlação não tenha sido observada em fêmeas porque elas tinham níveis baixos de albuminúria.”

“É necessário realizar um novo estudo – que já pode ser um ensaio clínico – para analisar mulheres com uma escala maior de albuminúria (um estágio mais avançado da patologia).”

“O objetivo será esclarecer se para diagnosticar a nefropatia os valores de corte do angiotensinogênio seriam os mesmos para homens e mulheres”, disse Baltatu.

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