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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

ORKUT 10 ANOS! DEIXA SAUDADE?

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. Porque testes manuais falham

. Ano de Palha

. Crise no varejo brasileiro?

ORKUT 10 ANOS! DEIXA SAUDADE?

(Artigo encaminhado ao Adnews por Marcos Hiller, coordenador do MBA Marketing, Consumo e Mídia Online da Trevisan Escola de Negócios e autor do livro “Branding: a arte de construir marcas”, da Trevisan Editora).

O brasileiro adora as redes sociais digitais. Nem metade do Brasil ainda tem acesso à Internet, mas praticamente todos que usam estão conectados a algum site de rede social: Facebook, Twitter, YouTube, Badoo, LinkedIn, e por aí vai.

Estamos no top five dos países que mais usam Twitter, Facebook e Orkut no mundo.

São Paulo é a segunda cidade que mais tuíta no mundo. No entanto, passamos pra lá do 100º lugar quando falamos de percentual de usuários de internet diante do número total da população.

Uma razão meio lógica do porquê dessa nossa vergonhosa posição é  a Internet ser muito cara e lenta no Brasil, nossa infra-estrutura não é das melhoes e, certamente, as mídias digitais demorarão muito ainda para serem usadas pelas empresas como mídias de massa.

Televisão, jornais e revistas são os veículos de comunicação que dominam os investimentos em nosso mercado publicitário pelo simples fato de que é por meio dessas mídias off-line que as agências engordam seus faturamentos.

Por volta de 2005, entrei no Orkut, aquela nova rede social em que nos viciamos rapidamente e que nos magnetizava para reencontrarmos amigos da escola e do bairro, bisbilhotarmos vidas alheias e praticarmos nascisismos nos nossos álbuns e perfis.

No Orkut criávamos comunidades e interagíamos muito nelas; e fuçávamos os scraps (praticamente uma caixa aberta e pública de emails). Mas, o Orkut serviu como uma ferramenta meio pedagógica.

Ele nos ensinou a entender as lógicas dos sites, de redes sociais e a modular nosso comportamento nesses novos ambientes virtuais.

Quem nunca passou por alguma saia justa no Orkut que atire a primeira pedra. Quem nunca pagou algum mico pelo Orkut? E as comunidades então?

Elas eram excelentes. Tinha aquela do “Odeio acordar cedo”, que congregava milhões de usuários. Além de outras espetaculares como “Gostou? Pega senha!”, “Volta pro mar oferenda!”, “Eu reencontrei minha mãe pelo Orkut”, “Não fui eu, foi meu eu lírico”, e por aí vai.

Há alguns anos, estive em uma palestra que Orkut Büyükkokten, o criador da rede, ministrou na Escola Politécnica dentro da Universidade de São Paulo (USP).

Logicamente, ele fazia questão de pisar em solo brasileiro sempre que possível, afinal o Brasil ainda era o maior usuário do Orkut no planeta.

Logo no começo da palestra, deu a mão à palmatória afirmando que criou a rede para se conectar com amigos e somente anos depois pensou em como capitalizá-la, criando banners, links patrocinados, etc. 

A parte mais divertida da palestra foi quando apresentou as correlações entre as comunidades. Apontou que 80% das pessoas que estavam na comunidade “amo sushi” também estavam na comunidade “amo fotografia”, concluindo que pessoas que tiram fotos também apreciam comida japonesa.

Mostrou que 90% das mulheres que estavam na comunidade “sofro de TPM” participam da “amo chocolate”, comprovando uma proximidade de temas já conhecida há anos.

Por fim, mostrou que usuários no qual utilizam foto sem camisa no perfil têm 90% de probabilidade de serem do Brasil. A plateia caía na gargalhada e o Sr. Orkut não entendia aquela suposta fixação brasileira de posar sem camisa para fotos.

O fato é que o Orkut perde usuários de forma significativa todos os meses. E a principal hipótese é meio óbvia: todos estão, aos poucos, migrando para o Facebook.

Essa genial rede social usada por mais de um bilhão de terráqueos.
Mas, o Orkut ainda tem usuários. Como assim? Se grande parte de meus amigos só usa Facebook?

Pois é, temos o hábito de usarmos como referência e nos balizarmos nas ações de nossos amigos mais próximos. Oras, o Brasil é muito grande, é um país continental, temos vários Brasis dentro do Brasil. 

Temos diversos São Paulos dentro de São Paulo.

Recentemente perguntei para uma turma de alunos de uma faculdade que leciono na capital paulista se alguém ainda usava Orkut.

Cerca de meia dúzia levantaram a mão, e eu questionei por que não usavam o Facebook. E a resposta veio na lata: “ah não professor, acho o Facebook muito chique”. E não é que eles têm um bocado de razão? O Facebook é chique mesmo.

O nome é gringo e o site é azul. Na teoria das cores, azul é cor da nobreza, é cor de sofisticação. Mas a rede de Mark Zuckerberg veio pra ficar, cresce cada vez mais no Brasil e o Orkut já foi bem ultrapassado pelo Facebook.

As redes sociais digitais são fantásticas. Ali podemos ser nós mesmos, ou não. A rede social nos permite modelar um perfil como quisermos que os demais usuários nos enxerguem.

Podemos expor nossas opiniões, sem as exigências do relacionamento pessoal. Para dar parabéns para amigos no Facebook é muito mais cômodo: eu escrevo uma mensagem padrão como “parabéns e felicidades”, copio e vou colando nos murais dos aniversariantes.

Mais conveniente e mais barato do que ligar para a pessoa e desejar tudo de bom.

Seja saudosista. Ressuscite do orkuticídio que você cometeu e comece a postar tudo lá de novo. O Orkut mudou e está com um visual muito mais moderno.

Até o aplicativo para iPhone disponível na app store está mais bacana e intuitivo. Eu mesmo pensei em voltar pro Orkut hoje mesmo. Só que não!


A SEXTA REVOLUÇÃO E A ÉTICA


(Ruy Martins Altenfelder Silva | Presidente do Conselho de     Administração do CIEE e da Academia Paulista de Letras Jurídicas | Portal da Propagamda)

 Entre suas muitas contribuições aos saberes e à educação, o professor William Saad Hossne se destaca pela militância espinhosa numa área polêmica, embora estratégica para a própria evolução da sociedade.

Ao optar pela bioética, ele mergulhou num campo transdisciplinar que envolve a biologia, as ciências da saúde, a filosofia e o direito.

Com essa sólida base, a bioética estuda a dimensão ética dos modos de tratar a vida humana e animal, em pesquisas científicas e suas aplicações.

Em outras palavras, busca aliar uma perspectiva humanista aos avanços tecnológicos na área da saúde, entre os quais despontam temas delicados – e ainda não consensuais –, como clonagem, fertilização in vitro, transgênicos, pesquisas com células-tronco e outros.



A questão da ética na pesquisa científica com humanos ganhou relevância após a 2ª Grande Guerra, quando vieram à luz os sombrios experimentos realizados nos laboratórios nazistas.

Ciclicamente o tema volta ao debate, pois, como ensina o nosso mestre emérito, cada salto da ciência cria problemas éticos, que não podem ser resolvidos só por cientistas de uma área.

É necessário chamar as outras disciplinas para criar um balizamento ético. Se não tomarmos esse cuidado, a sociedade pode se autodestruir.



Recorrendo à generosa partilha de ideias, que o professor Saad promoveu ao longo dos seus bem vividos 86 anos, sabemos que no século 20 aconteceram pelo menos cinco revoluções: a atômica, a molecular, a das comunicações, a do espaço sideral e a da nanotecnologia.

Agora se anuncia uma nova revolução, resultante da integração das anteriores, intimamente associadas no que se pode chamar de tecnociência. Isto significa que ambas se potencializam.

Os sinais da sexta revolução estão aí, no dia a dia, e não são difíceis de perceber por um olhar mais atento.

A ética da sexta revolução herdará algumas características da bioética, a qual implica a existência de liberdade para a opção de valores.
Coação, coerção, sedução, exploração, manipulação ou qualquer mecanismo de inibição a essa liberdade são fraudes incompatíveis com o exercício ético.



O exercício da bioética, como ainda ensina o mestre, exige condições que vão além da liberdade e se consubstanciam em características que permitem a resolução de conflitos que inevitavelmente acompanham os avanços da ciência.

São elas, basicamente, valores que sempre pautaram as grandes conquistas da humanidade: humildade, grandeza, prudência e solidariedade.
“Como referencial, a solidariedade se articula com os demais referenciais da bioética: autonomia, justiça, equidade, vulnerabilidade, não maleficência, beneficência, prudência (phronesis e sophrosyne), alteridade, responsabilidade, altruísmo”, indicou Saad em trabalho publicado na revista BioEthikos.

Seus escritos mostram que ele também gosta de filosofar. Assim, pergunta: “O que faremos com tanto poder?” E ele mesmo se corrige: “Ou melhor, o que faremos nós mesmos?”

Cita o filósofo inglês Eric Hobsbawn, no livro Tempos interessantes, lembrando que o mundo não vai melhorar sozinho.

Mas certamente melhorará – e muito – se contar com a ajuda de homens da qualidade do professor William Saad Hossne.
 
R$ 28,4 MIL PARA A ONG ADOTE UM GATINHO

Por meio de ação com internautas, o Groupon, empresa líder em e-commerce local, conseguiu levantar R$ 28,4 mil para a construção de uma nova ala na sede da ONG Adote um Gatinho, em São Paulo.

O espaço, que já está pronto, é destinado a gatos portadores dos vírus da FIV (AIDS felina) e da Felv (leucemia felina), que precisam viver isolados dos demais. Hoje, a ONG cuida de 14 gatos nessas condições.

 Com os recursos doados, a Adote um Gatinho, que já resgatou mais de cinco mil felinos na região de São Paulo, também conseguiu realizar outras melhorias na casa, como manutenção elétrica e conserto de vidros.

“Nosso objetivo inicial era arrecadar R$ 6 mil e, em um curto espaço de tempo, conseguimos uma quantia mais de quatro vezes maior”, comemora Susan Yamamoto, fundadora da Adote um Gatinho.

“Isso possibilitou oferecermos mais melhorias aos gatinhos que abrigamos”, completa.

 Ao todo, foram vendidos 1.410 groupons desde o início da campanha, lançada em 4 de outubro de 2013, no Dia Mundial dos Animais.

Por meio da oferta especial no site do Groupon, o internauta podia entre doar R$ 10, R$ 20 ou R$ 30.

 Segundo Tomás Penido, diretor de Marketing e Comunicação do Groupon Brasil, a campanha foi um grande sucesso ao aliar a mobilização por uma causa nobre ao alcance de uma plataforma como o Groupon.

“Esse resultado apenas reafirma nosso engajamento em causas locais.

Somos uma marca de força global e que atua de forma cada vez mais local, apostando na oferta de serviços e produtos específicos para cada região e na aproximação com as comunidades locais”, afirma.

 Neste vídeo, a fundadora da ONG “Adote um Gatinho” agradece os doadores e mostra como ficou a nova ala: http://youtu.be/vkKj3y8TSuQ

 Sobre o Groupon:

Groupon é líder global em comércio local e o primeiro lugar onde o consumidor procura quando quer comprar qualquer coisa, a qualquer hora e em qualquer lugar.

Com escala global, o Groupon consegue oferecer aos consumidores um vasto marketplace de ofertas imbatíveis em todo o mundo.

Nele, os consumidores descobrem tanto pela web como pelo celular o melhor que sua cidade tem a oferecer, desfrutam de ótimas opções de férias com Groupon Viagens e encontram uma seleção de ofertas de qualidade relacionadas à moda, artigos de decoração e muito mais com o Groupon Shopping.

O Groupon está reinventado o modo como pequenas empresas atraem, retém e interagem com seus clientes, fornecendo um pacote de produtos e serviços digitais que incluem campanhas de negócio personalizadas, opções de pagamentos com cartão de crédito e débito e soluções de ponto de venda que ajudam empresas a crescer e operar de forma mais eficaz.

Para procurar por grandes promoções ou receber e-mails Groupon, visite www.groupon.com.br. Para fazer o download do aplicativo móvel do Groupon, acesse www.groupon.com.br/mobile. Para saber mais sobre como se tornar um parceiro do Groupon, acesse www.grouponnegocios.com.br/.

 CONTRA A SOCIEDADE DE CONSUMO

Desde o dia 9 de janeiro, um anúncio tem aparecido em diversos perfis no Facebook. Trata-se de uma peça irônica que promove um aparelho de som da Gradiente de uma maneira diferente.

Postado pelo estudante de letras da USP, Guilherme Zani, a imagem exibe um texto sarcástico que tenta conquistar alguém que não é lá muito fã da sociedade de consumo e do capitalismo.

No perfil do rapaz, o anúncio já ganhou mais de 4 mil compartilhamentos. 

E se você sabe qual agência criou esta peça, escreva nos comentários.

O texto, na íntegra:

"A melhor maneira de combater o sistema é estar por dentro dele.
Comece a sua luta comprando um conjunto de som da Gradiente.

Os amplificadores, receivers, caixas acústicas, toca-discos e gravadores cassete-deck são produzidos por um grupo de capitalistas extremamente lúcidos.

Que sabem que a procura só é boa quando a oferta é muito boa.

Por isso, há mais de 12 anos eles produzem equipamentos de som que oferecem o máximo de fidelidade que um contestador pode exigir (você ouve o Dylan gravado ao vivo como quem está vendo ao vivo; o Belchior gravado como quem está no estúdio).

E oferecem também uma rede de revendedores com os melhores planos de pagamento do mundo ocidental.

Compre um conjunto de som Gradiente financiado em 12 ou 24 meses para ouvir com perfeição as denúncias graves, médias ou agudas de seus cantores de protesto preferidos.

Quem sabe até você acaba chegando à conclusão de que a sociedade de consumo não é tão ruim assim." (Redação Adnews)

UM PRODUTO PARA MAPEAR CENÁRIO FINANCEIRO NO BRASIL

O Ibope Inteligência anuncia o lançamento do produto Cenário Financeiro, uma plataforma desenvolvida a partir da experiência acumulada de pesquisas para instituições dos segmentos financeiro, de seguros e de operadoras de saúde.

O Cenário Financeiro será um mapa da posse e uso dos produtos relacionados a esses mercados para pessoas físicas e jurídicas no Brasil e atende a necessidade desses setores de ter uma referência padrão para os principais indicadores, além de permitir a análise e entendimento das movimentações de cada mercado.

De acordo com Silvia Cervellini, diretora de atendimento e planejamento do Ibope Inteligência, a empresa percebeu a grande necessidade do mercado nos últimos anos, de ter acesso a um indicador abrangente, atual e confiável.

O Cenário Financeiro proporciona aos clientes diversos diferenciais, entre eles a possibilidade de obter uma cobertura com pleta, pois possui uma amostra nacional composta por 12 mil pessoas físicas e 5 mil pessoas jurídicas, que permite uma leitura regional e por mercados, além de atualizações semestrais de forma digital, e do mapeamento de múltiplas categorias, como consumo de cartão de crédito ou débito, conta corrente, seguro, previdência, linhas de crédito, investimentos, saúde, entre outros produtos financeiros.

As instituições que se interessarem pelo Cenário Financeiro terão à disposição análises abrangentes e atualizadas, visto que os dados da pesquisa estarão disponíveis em dois momentos durante o ano.
(Fontes: Rose Guirro | Ketchum Estratégia | Portal da Propagnda)

MAURÍCIO DE SOUSA E ALEXANDRE HERCHCOVITCH NO DESIGNBOOK

Curiosidades e histórias sobre a trajetória de Maurício de Sousa e seus mais de 300 personagens despertam a atenção de crianças de todas as idades. Por isso, a Tok&Stok traz para a revista virtual Designbook uma entrevista exclusiva do criador da Turma da Mônica. Nessa edição também são apresentados alguns produtos da linha Turma da Mônica Vintage, lançada pela rede em comemoração aos 50 anos de uma das personagens mais queridas do Brasil.

O universo infanto-juvenil continua presente em toda a publicação, apresentando questões relacionadas à volta às aulas. Há, também, dicas da jornalista e escritora Chris Campos sobre como caprichar na decoração do quarto dos pequenos.

Na seção “Reforma Rápida”, a Tok&Stok apresenta diversos produtos para ajudar os pais na hora de deixar o cantinho de estudos mais aconchegante, enquanto a “Casaterapia” irá inspirar o leitor para brincar com seus filhos e sobrinhos.

Além disso, o renomado estilista Alexandre Herchcovitch fala aos leitores da revista sobre seus 20 anos de carreira e do lançamento da sofisticada linha de louças “Flora Noturna”, desenvolvida em parceria com a Tok&Stok.

A edição atual e as anteriores já estão disponíveis para download na Apple Store (sistema iOS), e no Google Play, (Android). Caso você não tenha um equipamento compatível, poderá encontrá-la no site da rede.

Sobre o Designbook -  Uma revista eletrônica que traz conteúdo relevante sobre design, tendências, decoração, cultura e dicas úteis para facilitar a vida na sua casa. Sempre em um formato dinâmico, trazendo editoriais, entrevistas, vídeos, fotos, links, lançamentos e muita interatividade.

 Sobre a Tok&Stok - Em 1978 surgia a primeira Tok&Stok em São Paulo, com conceitos modernos e ideias inovadoras. A falta de móveis com design arrojado, com bom preço e serviço de entrega rápida era um excelente nicho de mercado.

Assim, formou-se a proposta da empresa que, como o nome indica, oferece ótimo design percebido em suas coleções (Tok) e disponibilidade para a retirada imediata (Stok).  

A Tok&Stok tem lojas em São Paulo, Santo André, Campinas, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Niterói, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Londrina, Florianópolis, Porto Alegre, Recife,  Fortaleza, Salvador, Goiânia, Vitória, Alagoas e Sorocaba.
A Tok&Stok está em 38 endereços. Para o mais próximo, acesse o site www.tokstok.com.br, ou o  contact Center: 0800 7010161. A Tok&Stok também está no twitter: twitter.com/tokstokonline e facebook: facebook.com/tokstokonline.

porque testes manuais falham

(Por Hudson Mendes, Managing Director da Fábrica de Software, Agile! OOHM, arquiteto de Sistemas, desenvolvedor de software. Atuou em projetos no Brasil, Reino Unido, Estados Unidos e Japão em seus mais de 15 anos de carreira em desenvolvimento de Software. Atualmente, dedica-se a auxiliar empresas a aumentarem suas chances de sucesso em projetos de Software através da publicação gerencial e científico nos campos de Agilidade, Arquitetura de Sistemas, Engenharia de Operações para Desenvolvimento de Software e Cloud Applications e BigData).

A entrega de valor real em Projetos de Software é um grande desafio. Uma famosa pesquisa (CHAOS) publicada periodicamente pela Standish Group mostra que apenas 32% dos projetos de software são bem sucedidos (2009).

A principal medida para diminuir este risco é simples: entregue cedo e com frequência. Isso exige que o time de desenvolvimento apresente constantemente cada incremento concluído que foi desenvolvido ao Software (Entrega Contínua).

Entregas frequentes antecipam aprendizados valiosos sobre o produto, que não poderia ser adquirido pelo time de outra forma. 

Entretanto, é comum ouvir relatos de que “quando uma nova versão do Software é implantada, coisas que antes funcionavam quebram”.

Vamos supor que para resolver o problema acima, você faça uso de uma equipe competente de Q.A. (Quality Assurance). Para exemplificarmos o contexto onde Testes Manuais falham, trabalhemos com a seguinte situação hipotética:

1.   Sua fábrica de software libere uma nova versão a cada duas semanas
2.   Cada nova versão tem apenas uma nova feature.
3.   O Q.A. execute todos os testes sobre o software
4.   As versões, nesta hipótese, nunca são reprovadas (bug-free)
5.   Você terá:
Entrega

entrega

entrega
5ª entrega
20ª entrega
40ª entrega
Novas Features
1
1
1
1
1
Casos de Teste
Novos
5
5
5
5
5
Existentes
0
5
20
20
200
Totais
5
10
25
105
205

Como você pode observar, o número de testes é cumulativo e faz com que, cada vez mais, a equipe de Q.A. demore para validar versões. As consequências indesejáveis são várias:

·       Q.A. pode começar a perder efetividade e desenvolver vícios de teste;
·       Ciclo de feedback fica longo e o time perde agilidade
·       Agendas descasadas entre Q.A., desenvolvimento e implantação;
·       Impossibilidade de iniciar features novas antes de corrigir possíveis bugs;
·       Entre outras (muitas outras) ...

Mesmo em uma situação ideal, estes graves problemas tendem a se intensificar devido ao fator humano: o desgaste da repetição dos testes pode piorar ainda mais a qualidade da versão e da entrega.

De uma forma geral, é possível afirma que testes manuais vão falhar brilhantemente.  Por este motivo, desde 1985, a comunidade de desenvolvimento de Software está empregando dedicados esforços para criar ferramentas que aumentem a eficiência dos testes em Software, e o resultado desta iniciativa é hoje o que denominamos Práticas de Testes Automatizados.

É praticamente impossível alcançar os benefícios da Entrega Contínua sem a prática de Construir com Qualidade Embutida. Isso significa desenvolver Testes Automatizados.

Comparados com testes manuais, os Testes Automatizados tem as seguintes vantagens: são 99,5% mais rápidos do que testes manuais; não importa quantos testes existam: eles serão executados com rigor; o fator humano (desgaste) não afeta a execução dos testes; diminuem drasticamente o ciclo de feedback; podem ser  “acoplados” de forma automática ao processo de instalação, impedindo versões quebradas de serem instaladas; gerar massas aleatórias de dados (não viciados) para testes; clicar, arrastar, soltar, digitar e manusear livremente a tela do Software e esperar resultados, fazer contas, comparações, etc.

Diante deste cenário, podemos afirma que os testes automatizados são uma necessidade, principalmente se a sua empresa desenvolve ou contratou desenvolvimento de software, porque o método oferece alta garantia de que “o que está funcionando não irá parar de funcionar” garantindo a plena continuidade de suas atividades, além de permitir entregar cedo e com segurança, mitigando seus riscos de falha de projeto que canibalizam o ROI do departamento de TI de sua empresa.

Este artigo é parte integrante da série “Contratando Software da Forma Correta!”, uma série de artigos gerenciais voltada a tomadores de decisão que contratam software customizado para necessidades específicas de suas empresas.  Para acompanhar nossas publicações semanais, siga-nos em nosso twitter http://twitter.com/oohm.

A Fábrica de Software, Agile! OOHM trabalha há dois anos introduzindo empresas as práticas de Testes Automatizados através de Projetos de Software Agile.

Colocam os especialista em Testes Automatizados para várias plataformas (.NET, Java, PHP, RubyOnRails) em um time misto com sua equipe e transmitimos integralmente o conhecimento, as técnicas e tecnologias.
ANO DE PALHA
(Elton Simões mora no Canadá. Formado em Direito (PUC); Administração de Empresas (FGV); MBA (INSEAD), com Mestrado em Resolução de Conflitos (University of Victoria). E-mail: esimoes@uvic.ca. No blog do Noblat)

Imagino que seja o mesmo no mundo todo. Não importa se perto do Polo Norte, do equador, ou nos trópicos. Falta de assunto, talvez. Possivelmente necessidade. O fim de ano vai chegando e a tentação de olhar para trás parece irresistível. As retrospectivas inevitáveis.

Agora que a neve chega ao norte do planeta e a temperatura esquenta nos trópicos, mesmo que por alguns segundos, a gente se pega a pensar como foi o período entre o ponto aleatório escolhido como começo de cada ano e a chegada do Natal.

Todo ano tem suas características, símbolos, eventos, e fatos que deixam sua marca. Todo ano começa com explicações, análises e lembranças dos anos anteriores; acompanhado pelas esperanças, promessas e expectativas para os próximos 12 meses.

 Assim, pelo menos, parece.

Existem anos marcantes. Que dividem a história ou inauguram eras. E existem anos que simplesmente passam.

Onde o esperado acontece, embora as esperanças não se cumpram. São anos que parecem feitos de palha. Anos estranhos onde as esperanças vão se degenerando em decepções.

Nestes anos, a palha que os compõe pega fogo frequentemente. Fogo alto e quente que se alastra rapidamente. Contagia. Dá até a impressão de que traz mudanças fundamentais e definitivas.
Mas, como todo fogo de palha, estas chamas acabam rapidamente. Suas cinzas são rapidamente espalhadas até que nada ou pouco reste. Parecem representar mentira ou ser mesmo somente fenômeno momentâneo e aleatório.

Anos de palha começam com os sonhos de dias melhores e terminam com a mesquinhez da discussão de irrelevâncias. Este, parece, foi um ano de palha.

E, como todo ano de palha, não termina com o barulho estridente da comemoração pelas vitórias alcançadas ou com o reconhecimento pelos bons combates que travamos.

É ano que termina quase em silêncio. Não acaba com fogos, mas sim com suspiros.

CRISE NO VAREJO BRASILEIRO?
(Artigo encaminhado ao Adnews por Marcelo Murin, administrador de empresas com especialização em marketing e sócio-diretor da SOLLO Direto ao Ponto)

Afinal, o varejo brasileiro está em crise? Muito tem se falado sobre a instabilidade da economia, mas a pergunta acima foi tema de uma entrevista da empresária Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza, no programa Manhattan Connection, da GloboNews, no dia 19 de janeiro.

Segundo informações passadas por Luiza durante a entrevista, que acabou viralizando nas redes sociais, o varejo brasileiro está em desenvolvimento, tendo crescido 5,9% e gerando 630 mil empregos em 2013.

Segundo Flávio Rocha, Presidente do Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV), vivemos a década do varejo. 

Sem dúvida alguma, a participação de novos consumidores na economia brasileira tem gerado crescimento, no entanto ainda temos uma grande parcela da população sem acesso a produtos que são fortemente vendidos no varejo, como itens da chamada linha branca. Isso nos leva a crer que ainda há muito para se crescer.

 Claro que para esse consumo se efetivar é importante que além desses consumidores que já estão inseridos na classe média terem motivação e interesse de consumo, mantenham seu poder de compra, que deve ser garantido pelas regras econômicas estabelecidas pelo governo.

 Outro aspecto importante citado por Luiza na entrevista foi a respeito da maturidade do varejo brasileiro, onde ela diz que ainda temos muito a desenvolver.

Começamos a nos organizar melhor há aproximadamente cinco anos, o que já tem trazido bons resultados para o setor.

 Com relação à comparação da concorrência das vendas virtuais versus lojas físicas, obviamente que é uma preocupação futura, pois o mundo está se modernizando, mas também voltemos a pensar no tanto que o país precisa e tem a se desenvolver em outros pontos.

Então, acredito que o varejo ainda tem um longo caminho a percorrer em desenvolvimento até que as vendas virtuais realmente passem a incomodar de fato.

Como ponto final da entrevista, Luiza faz uma pequena comparação entre a atuação do varejo nos EUA e no Brasil, onde ela comenta que lá os processos e sistemas são quase perfeitos, entretanto o atendimento - apesar de ser muito treinado - tem certa frieza quando comparado ao brasileiro.

Já no Brasil temos muito a evoluir nas questões de processos, sistemas, logísticas e outros, já que fazemos a diferença no atendimento, onde muitas vezes a venda se configura pela forma e atitude do vendedor.

Obviamente que isso também pode ser resultado da diferença cultural entre os países, e até mesmo da busca criativa dos vendedores para tirar a diferença da falta de recursos em atingir seus objetivos.

O fato é que temos muito o que aprender um com o outro, cada um naquilo que fazemos de melhor.

Por fim, acredito que a crise não é do varejo brasileiro, e sim da economia e do país.

Por consequência, pode refletir no varejo, mas se o setor souber trabalhar de forma positiva e usar a situação a seu favor, poderá ter muito ganhos nesse momento e principalmente em um ano com grandes eventos, como promete 2014.


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