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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

ECONOMIA DEIXA ANUNCIANTES CAUTELOSOS

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ECONOMIA DEIXA ANUNCIANTES CAUTELOSOS

Os indicadores da atividade econômica, como a nova alta da inflação e o crescimento moderado da economia, colocaram o mercado em estado de atenção neste início de 2014.

Agências têm acompanhado o comportamento da economia e falam de clientes “atentos”. O IPCA, índice oficial que mede a alta dos preços, subiu 5,91% em 2013.

Este é o quarto ano em que a inflação fica distante da meta, fixada em 4,5% pelo governo. O resultado são preços pressionados, menor poder de compra e atividade econômica arrefecida.

Elson Telles, economista do Itaú, grifa que a inflação preocupa por estar em tendência de alta ao longo dos últimos anos.

“A inflação tem se mantido em torno de 6% há bastante tempo e, quanto mais tempo permanece nesse patamar, mais difícil fica de derrubar. É um valor muito menor do que foi no passado, mas está mais alto que nos outros países e acima da meta do governo”, pontua.

No consumo, os sinais são de desaceleração. Balanço da Serasa Experian mostrou que as compras entre os dias 18 e 24 de dezembro cresceram 2,7%, o menor índice para o período de Natal desde que a pesquisa começou, em 2003.

Dados da Anfavea (associação das montadoras) do início de janeiro mostram que, pela primeira vez em uma década, a venda de automóveis caiu. O licenciamento de carros novos retraiu 0,9% em 2013 e é esperado que em 2014 cresça somente 1,1%.

Somados à alta da inflação, a falta de confiança do consumidor, o encarecimento do crédito e o aumento do endividamento também contribuem para o recuo no consumo.
O número de famílias endividadas cresceu 7,5% em 2013 ante 2012, segundo balanço da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), divulgado no início do mês. A taxa básica de juros está em 10,5%.
Desde abril do ano passado, o Banco Central tem elevado a Selic, numa forma de conter a demanda e arrefecer a inflação.
“Está havendo um resfriamento. Além dos indicadores econômicos, as famílias estão endividadas. A renda que poderiam estar usando em novas aquisições está sendo alocada para pagar prestações. O consumidor está reordenando o bolso, o que naturalmente impacta o consumo”, aponta Otto Nogami, professor de economia do Insper, instituto de ensino.
Celina Ramalho, professora de macroeconomia da FGV, observa um esgotamento na aquisição de bens. “O consumidor já atendeu em grande parte à demanda reprimida que tinha, e os itens de consumo demoram agora para ser renovados. Isso gerou um resfriamento muito grande no varejo. A população está vendo a tendência de alta dos preços, combinada com o amadurecimento do consumidor, que já adquiriu os itens que desejava”, analisa.
A retirada de estímulos dados pelo governo para determinados setores da indústria, como desonerações tributárias, também deve pesar no ano de 2014 para o Brasil, observa Telles. “Estamos no momento de reversão de estímulos e isso dificulta o consumo”.
Alerta

Dentro das agências ainda não foram feitas revisões nos planejamentos do ano, mas executivos do alto escalão observam de perto a evolução da atividade econômica.
 “Precisamos ficar atentos a uma eventual curva de desaceleração da economia que possa afetar o negócio dos nossos clientes”, afirma Marcio Toscani, CFO (Chief Financial Officer) da Leo Burnett Tailor Made, que atende empresas como Fiat, Samsung e Carrefour.
“Estamos trabalhando junto com eles para que a inflação tenha impacto mínimo nos preços”, explica.
Para José Eustachio, CEO da Talent, além dos índices da economia, a falta de confiança do consumidor e a incerteza do empresariado é o que mais tem pesado neste início de ano.
“É claro que 2,5% de crescimento [previsão para 2013] não é o que queremos. Mas também não estamos passando pelo pior”, pondera.
Ainda assim, a agência, que atende empresas como Net, Santander, Ipiranga e Alpargatas, vê um sentimento de “cautela” na sua carteira de clientes.
“O humor de nossos clientes é de observação. É de buscar ter um diagnóstico mais consistente do que faremos nos próximos meses. Mas não tenho nenhum cliente assustado”, observa.
Como alento, as agências têm eventos pontuais, como a Copa do Mundo, em junho, e as Eleições, em outubro, que devem movimentar algumas categorias de produtos específicas, como eletroeletrônicos, e puxar para cima os aportes em mídia.
“Acreditamos que o consumo em 2014 tende a ficar comedido. Mas o ano não será negativo”, projeta Hugo Rodrigues, COO e CCO das agências Publicis no Brasil.
Os analistas, contudo, mostram-se céticos sobre o real impacto da competição na economia.

“A Copa vai parar o país por um mês e temos eleições em outubro, o que faz de 2014 um ano curto. Esses fatores tendem a refrear a atividade econômica. A tendência é que empresários, diante do cenário de incerteza, posterguem investimentos para 2015”, avalia Nogomi, do Insper.

“A Copa não irá afetar a atividade econômica. É claro que, sem a Copa, as projeções estariam piores, mas não dá para estimar quantos benefícios ela poderá trazer”, afirma Telles, do Itaú.
(Propmark)

MASTER CARD MUDA IMAGEM

Em setembro de 2013, Venkata Rajamannar Madabhushi assumiu o cargo de CMO da MasterCard. Com experiência nas áreas de marketing e inovação em outras empresas do setor financeiro, ele chegou em um momento crucial: a companhia trabalha para mostrar-se uma empresa de tecnologia e não mais apenas de cartões de crédito. Ele esteve em São Paulo semana passada.

Nesta entrevista, Raja, como prefere ser chamado, falou sobre as transformações pelas quais a MasterCard passa e como vai gerenciar o marketing da empresa, que inclui iniciativas como a campanha "Não tem preço", há 17 anos no ar.

Por que a MasterCard quer ser compreendida como uma empresa de tecnologia e não de cartões de crédito?

Se você pensar em uma companhia de cartões de crédito no sentido clássico do termo, esta seria uma empresa que de fato dá crédito aos consumidores.

O trabalho dela é assumir risco quanto aos consumidores, avaliar esse risco e estendê-lo ao oferecer crédito, pelo que ganham com taxas e juros. Isso é uma empresa de cartões de crédito.

A MasterCard não é desse setor. Somos mais como uma ferrovia, cujos trilhos são aproveitados pelos bancos. Somos uma empresa de tecnologia e redes sofisticadas, e é exatamente isso que queremos mostrar.

Como você pode explicar a face tecnológica da empresa?

Vou dar um exemplo. Quando você passa um cartão MasterCard no ponto de venda, os dados são lidos no momento da transação e são enviados à operadora da máquina que foi usada.

De lá, vão para o centro de dados da MasterCard, em St. Louis (EUA), e, então, chegam ao banco que emitiu o cartão.

O banco aprova a transação, que volta para a MasterCard, passa novamente pela operadora e retorna à loja. Tudo isso acontece em menos de seis segundos, foi a MasterCard que criou essa plataforma incrivelmente poderosa.

O reconhecimento é que somos uma empresa de tecnologia que está na indústria de cartões de crédito e serviços financeiros. Acho que essa é a mensagem que queremos passar ao mercado, pois nós não emitimos cartões, o que é algo totalmente diferente.

Essa mudança é recente?

Não. Já nos consideramos uma empresa de tecnologia há pelo menos cinco anos. O que acontece é uma transformação.

O comportamento do consumidor está mudando e o digital e o social tomaram o mundo. Em digital, você tem acesso a coisas que não tinha, é um grande avanço, e isso está levando a uma revolução das mídias sociais.

E como você fala da sua marca nesse novo mundo? Você fala sobre seu produto, mas há mais pessoas que podem falar sobre o seu produto, e a voz delas vale muito mais que a sua.

Como essas transformações estão acontecendo?

O que queremos é inovar em várias áreas. Queremos inovar no marketing, queremos inovar na experiência do consumidor, queremos criar um modelo de engajamento com nossos consumidores que seja essencial, transparente, genuíno.

Quando olhamos para uma marca, não tem a ver somente com campanha e marketing, mas como toda a companhia vive essa marca. Internamente, estamos comunicando todos que precisam viver essa realidade.

Mas o marketing é o catalisador que vai fazer essa nova mentalidade se espalhar, tanto dentro como fora da companhia.

Essas transformações vão mudar também a forma como os consumidores veem a marca e interagem com ela?

Atualmente nós somos reconhecidos como uma das marcas mais poderosas do mundo. Segundo o ranking BrandZ top 100, da Millward Brown, somos a 20ª marca mais valiosa do mundo.

Para a Adweek, somos uma das 100 mais amadas, e há centenas de milhares delas. Isso é onde estamos hoje, mas o que queremos é fortalecer a marca e avançar nesses índices.

Queremos ser a marca que verdadeiramente entende os consumidores e fazer com que eles pensem “a MasterCard me entende, me valoriza e me surpreende”.

Eles devem ver tudo isso em ação. Além de veicular as campanhas publicitárias, precisamos de fato entregar o que prometemos. Uma coisa é a teoria e o conceito, a outra é a execução, a entrega e a satisfação. Fazemos o trabalho de ponta a ponta.

A MasterCard é uma empresa importante e de dimensões globais. Como é o processo para fazer essas mudanças em uma companhia desse porte?

Não é fácil, porque cada país está em um estágio. Nós queremos que o mundo nos veja como uma face comum, não queremos ser uma empresa diferente no Brasil, na Índia ou em outros lugares.

A chave é saber como conseguir consistência global e ter esse tipo de estrutura será muito importante. É duro, mas temos soluções tecnológicas, uma grande equipe e tentamos contratar os melhores dos melhores profissionais para implementar o que queremos.

As outras empresas do setor estão seguindo o mesmo caminho?

Acredito que cada companhia está tomando um caminho diferente, cada uma está indo pela rota que acredita ser a correta para ela.

Se todos vão pelo mesmo caminho, não há como se diferenciar das outras. O que nós estamos tentando fazer é estar além e se destacar.

Acreditamos que se você perguntar qual é a campanha de que as pessoas mais se lembram nesse segmento, elas mencionarão a “Não tem preço”.

Também acredito que nossa tecnologia é superior, mas, mais do que isso, a experiência que proporcionamos ao consumidor é superior. Nós dizemos que entendemos o consumidor, que criamos produtos para a inovação, e acho que isso faz uma grande diferença.

Como a MasterCard se diferencia dos concorrentes?

Posso dizer que nosso processamento é mais rápido, mas posso ir adiante e falar das técnicas e ferramentas de gerenciamento de riscos.

Com algoritmos, podemos prever se uma transação é uma fraude ou é real. Nesse setor, temos que ter uma rede absolutamente segura, confiável e eficiente o tempo todo.

Mas o que estamos nos empenhando em fazer é colocar o sistema a serviço do consumidor final, perceber quais experiências que ele quer ter e como podemos melhorá-la, segundo seu ponto de vista.

Uma das soluções foi o programa “Surpreenda”, em que basicamente juntamos uma série de benefícios ao consumidor. Há também a questão dos patrocínios e propriedades.

Patrocinamos a seleção brasileira e eventos como o Aberto de Tênis da França e o Grammy, e negociamos com essas organizações para dar acesso especial para os consumidores MasterCard.

Por fim, há as experiências únicas que proporcionamos com a plataforma “Não tem preço”, onde estamos falando de coisas que o dinheiro não pode comprar.

Haverá alguma mudança significativa na indústria nos próximos anos?

Acho que a indústria vai mudar dramaticamente. Há empresas do Vale do Silício que estão entrando no mercado de pagamentos.

Elas são rápidas, inovadoras, agressivas e estão introduzindo conceitos novos. Há também serviços de localização.

Acho que haverá uma integração e conversão tremenda entre digital, social, outras tecnologias em torno da indústria de pagamentos e a forma como os consumidores reagem. Tudo isso vai mudar a indústria.

Você atuou como chefe da área de inovação em outras companhias e chega à MasterCard em um momento de transformação. O que é inovação para você?

Inovação não deveria ser um departamento e sim um estilo de vida. Fazer coisas diferentes, fora da caixa, é inovar. Dá para inovar os processos de uma empresa, os produtos, o marketing, a tecnologia.

A inovação pode acontecer em qualquer área. O marketing é por origem uma área de muita criatividade e pode estimular a inovação. Da perspectiva do marketing, é absolutamente essencial ser inovador, é algo que deve ser parte da nossa vida.

Como você via a campanha “Não tem preço” antes de entrar na MasterCard?

Eu a via e queria que minha empresa tivesse uma campanha como aquela. É uma daquelas raras campanhas que se tornam icônicas e clássicas, é tão poderosa que quase se tornou parte da linguagem das pessoas.

É incrível a forma como ela entrou na cultura global, são poucas as ações que conseguem isso em escala global.

Agora que está na companhia, como vai gerenciá-la?

Agora que temos as fundações e a plataforma, é hora de construir um grande edifício em cima delas. A “Não tem preço’ é uma campanha de emoções muito fortes, mas queremos converter esse sentimento em experiência.

Essa será a principal mudança. Não queremos que o consumidor apenas se sinta bem, mas que viva esses momentos pelos quais não se pode pagar. Essa é uma das frentes de mudança – tem a ver com experiências reais que, como diz o nome, não têm preço.

Há desdobramentos dessa campanha, como a “Priceless Cities”, que já existia no Rio de Janeiro e chegou recentemente a São Paulo. Quais o planos para essa vertente?

Atualmente a plataforma está disponível em 38 cidades do mundo, mas queremos chegar em breve a cem cidades. Expandir, porém, é uma questão de demanda local, que envolve um esforço tremendo com pessoal, tecnologia, marketing. É algo que queremos expandir não só no Brasil, mas em todo o mundo.

Qual é a importância do mercado brasileiro para a empresa?

O Brasil é o segundo maior mercado da MasterCard, e por essa razão é o primeiro que estamos visitando neste tour para conhecer os demais mercados em que atuamos. É um país que está indo muito bem e é estratégico para nós.

Muita coisa inovadora vai sair daqui e queremos estender o sucesso que obtivemos em outros lugares. Será um centro de excelência da MasterCard.

Qual o market share da marca no Brasil e no mundo?

Não revelamos esses dados.

E o investimento em marketing?

Também não podemos revelar.

Estamos a cinco meses da Copa do Mundo 2014 e a MasterCard é patrocinadora da seleção brasileira. O que estão planejando para o mundial?

Não somos patrocinadores da Copa e há leis específicas sobre o que podemos e o que não podemos fazer em relação ao campeonato, mas vamos fazer algumas coisas interessantes relacionadas ao futebol.

É, porém, algo em que estamos trabalhando atualmente e, por isso, não posso entrar em detalhes. (Propmark)


CARTÃO DE CRÉDITO DEVE DOBRAR

O mercado de cartões de débito no Brasil deve atingir R$ 493 bilhões até 2016, o que significa dobrar de tamanho. Este é um dos dados do estudo “Cartão de débito no Brasil” realizado pela MasterCard Advisors, empresa de consultoria do grupo MasterCard Worldwide.

Segundo Alexandre Magnani, vice-presidente de desenvolvimento de novos negócios da MasterCard Brasil e Cone Sul, o objetivo da pesquisa foi analisar o nível de conhecimento do consumidor sobre o cartão de débito, além de identificar possíveis barreiras para seu crescimento.

Entre outros pontos, o estudo identificou que o cartão de débito foi o meio de pagamento que mais avançou entre 2006 e 2011, com um aumento de 25% ao ano, acima do consumo privado no Brasil — que cresceu 12% no mesmo período.
Por outro lado, o estudo apontou que, do total de transações com o plástico no país, apenas 18% acontecem nos estabelecimentos comerciais, enquanto 82% das transações ainda são realizadas para saques em papel moeda.
Segundo o executivo, números bem diferentes dos encontrados  em outros países. “Para se ter uma ideia, nos EUA, por exemplo, onde esse mercado é mais maduro, o número de transações com débito nos estabelecimentos é de 73%”.
Por conta disso, Magnani ressaltou que ainda há muita oportunidade de crescimento, mas existem algumas barreiras que precisam ser ultrapassadas. Segundo o estudo, fatores como a facilidade de controle dos gastos, o fato de ser aceito em qualquer lugar e o hábito fazem com que a maioria das pessoas ainda optem pelo dinheiro.
O cartão de débito continua sendo o segundo na preferência do consumidor, mas a diferença para o dinheiro, está diminuindo.
A pesquisa mostrou que, de  2005 a 2012, a preferência pelo débito foi de 26% para 34% entre os consumidores. Nesse mesmo período, a opção pelo dinheiro caiu de 60% para 48%.
Ainda de acordo com a análise, o principal benefício apontado pelos consumidores de cartão de débito foi a segurança, citada por 67% dos entrevistados.
Depois, aparecem facilidade de uso, com 37%, e o controle, com 31%. Para  o executivo, esses números já são resultado do trabalho da indústria em educar o consumidor e investir em tecnologia no segmento de cartões.
Já as oportunidades vistas como atrativas para maior utilização do cartão são as promoções, prêmios e sorteios, apontadas por 36% dos entrevistados, e os programas de milhagens, por 18%.
Segundo o executivo, por conta disso, a MasterCard desenvolve, desde 2010, uma campanha de incentivo ao uso do débito em substituição ao dinheiro. Este ano, foi lançada a “Promoção MasterCard: Viver o Brasil não tem preço”, que foi ampliada para cartões de crédito e empresarial, e sorteará viagens, prêmios no valor de R$ 100 mil, além de sorteios semanais de cartões pré-pagos no valor de R$ 5 mil cada.
Magnani disse que não tem como mensurar a importância dessas ações no crescimento do uso dos cartões de débito da MasterCard.
Segundo ele, como é lançada no final do ano, período em que acontece um crescimento sazonal, impulsionado por diversos fatores, não tem como avaliar individualmente, mas com certeza, alavanca o uso, de uma forma geral. (Propmark)

GOOGLE TEM NOVIDADES PARA A MÚSICA E A CIÊNCIA

Tá certo que a novidade mais inovadora da semana passada foi o anúncio da lente de contato inteligente do Google, que está em desenvolvimento e promete ajudar osdiabéticos a controlar o nível de glicose por intermédio das suas lágrimas.

Enquanto o Google e o equivalente ao ministério da saúde norte-americano viabilizam o projeto, uma segunda novidade também surgiu, numa outra parte da empresa, chamadaMusic Visualization.

A ferramenta agrega as informações do Google Play Music, para mostrar como os artistas e gêneros musicais ganharam ou perderam popularidade nas últimas decadas.

Esta é particularmente interessante para quem trabalha com marketing promocional, eventos e lança as novidades no mercado – dados nunca são demais.

Não apenas é possível saber quais álbuns do passado ainda estão nas bibliotecas de música dos usuários Google Play Music, como buscar detalhes das carreiras dos artistas de cada gênero e ouví-los.

Outra característica divertida é a possibilidade de observar como o vocabulário usado para dar nome a músicas e bandas mudou nos últimos tempos. (Com informações: The Next Web, Promoview)

http://promoview.com.br/wp-content/themes/Promoview2011/images/post_bar.png
MARCAS EXPLORAM BRASILIDDE

De um rol de centenas de anunciantes que atuam no mercado brasileiro, apenas 22 são patrocinadores da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014.

Como é sabido, somente os parceiros comerciais têm o direito de associação exclusiva à competição e de uso das marcas e símbolos oficiais em suas atividades promocionais e publicitárias.

Por isso, a estratégia de muitas empresas para pegar carona no mundial é explorar o tema indiretamente e com criatividade.

A brasilidade, por exemplo, está em alta. E em um ano de calendário complicado devido à Copa e eleições, além de espaços de mídias mais caros, a web e o ponto de venda ganham atenção.

“A gente não tem nenhum cliente patrocinador da Copa. Há oito meses estamos trabalhando para vencer esse desafio. As mídias tradicionais passam a ser muito mais complexas para as marcas que não são patrocinadoras e não têm muito o que rentabilizar com a Copa”, relata Marcelo M. Bicudo, sócio-diretor de criação e planejamento da Epigram, escritório de comunicação e branding.
Para Bicudo, o live marketing é o principal pilar para as empresas aproveitarem o mercado aquecido no primeiro semestre em função da Copa.

“Quem sabe faz ao vivo. Tudo que é live marketing, que acontece no momento da conversão do cliente, é importante, desde ativação, visual merchandising até trabalhar a experiência de consumo no ponto de venda”.

“O Giraffas não tem a ver com a Copa, mas pode fazer um happy hour nas lojas nos dias de jogos. No caso de Asics posso não focar em futebol e olhar para outras modalidades, como vôlei e tênis.

Já com a Mahogany vamos tirar proveito da brasilidade como um todo”, revela Bicudo, citando projetos de clientes da Epigram.

O executivo conta que a expectativa do escritório era de um 2014 muito complicado, mas o aumento de projetos especiais neste início de ano reverteu o cenário, especialmente para o primeiro trimestre.
“Muitos clientes estão prevendo uma série de projetos especiais para suplantar a baixa expectativa para o ano”, reforça Bicudo. Segundo ele, a Epigram projeta crescimento de 30% para o período. “Até a Copa o mercado estará aquecido”.
Redes sociais

A primeira Copa do Mundo no país com as redes sociais bombando deve gerar grandes oportunidades para os anunciantes, acredita Pedro Waengertner, coordenador do núcleo de marketing digital da ESPM.
“Essa é a primeira Copa hiperconectada no Brasil. Existe uma série de fatores que podem gerar surpresa, não só em termos de consumo, mas de comportamento.
O volume de menções nas redes sociais vai ser gigantesco. As marcas que conseguirem desenvolver estratégias de maneira inteligente vão conseguir surfar nessa onda. Mas até agora vi poucas empresas fazendo algo nesse sentido”, indica Waengertner.
Para o especialista, o e-commerce brasileiro não sofrerá um impacto relevante com a Copa, mas ele prevê movimentação em setores específicos.
“Algumas coisas vão mudar no padrão de consumo, alguns varejistas vão aproveitar isso vendendo mais televisores ou artigos relacionados à Copa”.
Waengertner acredita que as possibilidades para criação de ações diferenciadas são ilimitadas, já que as pessoas estarão mais predispostas a interagir, e podem atingir até os turistas.
“A partir do momento que a Copa é no Brasil as marcas podem oferecer serviços de geolocalização e até atingir turistas estrangeiros, para ajudar na comunicação e a encontrar serviços, por exemplo”.
Varejo

Uma enxurrada de produtos relacionados à Copa do Mundo ainda não tomou conta do varejo brasileiro, mas timidamente os artigos verde e amarelo estão aumentando nas lojas.

Porém, a expectativa da FecomercioSP é de que o efeito Copa deve ter um impacto muito pequeno sobre o faturamento do varejo.

“Em São Paulo, o efeito deve ser negativo, pelo fato de que teremos seis feriados em função dos jogos. Ninguém sai de casa para fazer compras nesses dias e isso reduz o movimento nos centros comerciais”, avalia Altamiro Carvalho, assessor econômico da FecomercioSP.

Segundo ele, a venda de produtos verde e amarelo, em termos de valor agregado, representa muito pouco em relação ao conjunto das vendas do varejista.
“Evidentemente que a venda de bandeiras, camisetas, apitos não compensa o público que não vai estar nas lojas durante os seis dias. Artesanatos locais em outras cidades tendem a aumentar, mas o valor agregado não é tão significativo”.
Para o economista, a Copa vai beneficiar mais a área de serviços em hotelaria, restaurante, serviços de transportes, táxis, locação de motos.
“Esses segmentos devem ter uma injeção de recursos bastante razoável, que são os serviços que os turistas buscam.
O dinheiro dessas pessoas deve ser destinado basicamente a deslocamentos até os estádios, hospedagem e refeições, porque em termos comparativos os produtos nacionais são muito mais caros do que fora do Brasil”, contextualiza Carvalho.
Pelo número de ingressos vendidos para os jogos da Copa, a expectativa é de que 600 mil turistas estrangeiros venham ao país.
“Evidente que isso gera uma massa de recursos, mas 80% devem ser direcionados a serviços”. Mesmo assim, a FecomercioSP projeta um crescimento de até 2% para o varejo paulista neste primeiro semestre do ano.
“Tivemos um primeiro trimestre em 2013 muito ruim, provavelmente esse trimestre tende a ter um resultado positivo por conta de uma base muito fraca, entre 1% e 2%”, reforça o economista.
Campanhas

Se por um lado o desafio é grande para as marcas que não patrocinam o mundial, as ações dos patrocinadores chamam cada vez mais atenção, com promoções e filmes relacionados ao futebol ganhando mais espaço na mídia.

Patrocinadora da Fifa, a Coca-Cola relançou uma das suas promoções de maior sucesso no Brasil, as minigarrafas colecionáveis, que foram mania nos anos 80.

As garrafinhas chegam repaginadas em 18 modelos de alumínio decoradas com as bandeiras de todos os países que já sediaram o Mundial e os países-sede em 2018 e em 2022. O filme da promoção, assinado pela JWT, estreou na semana passada em TV aberta, com produção da Zohar Cinema e direção de cena da dupla Tomat.
A edição de dezembro do levantamento YouTube Ads Leadboards também mostra como o tema futebol está dominando a mídia e está entre os preferidos pelo público.

Dos 10 comerciais mais vistos no YouTube pelos brasileiros em dezembro, seis têm o futebol como mote. Três filmes da lista são de patrocinadores oficiais da Copa: Adidas (“Brazuca, a bola do mundo”), Itaú (“Grande transformação”) e Visa (“Todos são bem-vindos”).
Três comerciais de marcas não patrocinadoras abordam o futebol, como a peça da Nike “Ouse ser brasileiro”.
Já a campanha da Samsung conta a história de um time de craques liderado por Lionel Messi que irá salvar o planeta de uma invasão alienígena.
Com o comercial mais visto no mês, a Turkish Airlines escalou Messi ao lado do astro do basquete Kobe Bryant para uma disputa sobre quem visita mais destinos em menor tempo.
 Com criatividade e ousadia, a Duloren (que não é patrocinadora) divulga sua nova campanha com foco na Copa do Mundo, com lingeries em tons de verde e amarelo.
A modelo convocada para a ação foi Veridiana Freitas, capa da Playboy deste mês. A X-Tudo Comunicação Completa assina a criação da nova campanha da marca de lingeries. As peças para mídia impressa, redes sociais e PDV serão veiculadas em março. (Propmark)

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