Para saber um pouco como eles chegaram a estas conquistas, Promoview conversou com Claudio Xavier, que, em uma entrevista exclusiva, fala sobre o mercado, conjuntura e afirma: “Estamos todos tateando.”
Promoview: Os resultados da NewStyle mostram que a agência realmente saiu da curva em relação ao restante do mercado em 2013. A que você atribui esta performance?
Claudio Xavier: Em primeiro lugar, não é um trabalho só desse ano. É um trabalho muito cuidadoso que a gente vem realizando ao longo dos anos, com ênfase muito grande nos últimos três anos.
É uma equipe muito afinada, organizada, motivada a inovar, aliar coisas novas e criar com muita qualidade. Isso não aconteceu por acaso, a gente sempre teve muita determinação.
Eu lembro do jogador de basquete Oscar, que chamavam de “Mão Santa” e ele respondia: “Mão santa é o cacete. Eu chego para treinar antes dos outros. Faço inúmeros arremessos, e, ao final do treino, eu ainda continuo fazendo arremessos. Quando chega na hora do jogo, eu acerto todas. Aí vem dizer que sou mão santa?”
Então, acho que nossos resultados são muito similares a isso, não é algo que acontece por acaso, nós nos preparamos muito para que as coisas aconteçam e focamos muito para obter resultados como esse.
Promoview: As ações conquistadas pela NewStyle são por esforço próprio da equipe da agência? Qual o percentual de influência do Grupo abc, nestas conquistas de jobs?
Claudio Xavier: Na verdade, grande parte da captação é feito pelo pessoal da nossa equipe mesmo. O Grupo tem trabalhado assim com todas as agências, cada uma trabalhando de forma independente. Obviamente, existem alguns clientes em comum, que a gente divide com as agência de propaganda do Grupo. E não posso negar que isso facilita um pouco as coisas.
O Grupo abc atua hoje muito mais nas decisões estratégicas, nos planos futuros que naturalmente envolvem todas as empresas que fazem parte dele. Mas, o dia a dia, as conquistas, são quase exclusivamente da equipe da NewStyle.
Promoview: Com relação à falta de capacitação de profissionais para o mercado promo, o famoso “Apagão de mão de obra”, vocês sentem isso lá na New?
Claudio Xavier: Eu acredito que já tivemos uma dificuldade maior nessa questão. Atualmente, a gente percebe uma maturidade por parte dos profissionais. Lógico que existem áreas mais desenvolvidas e outras menos, mas, em geral, se compararmos com alguns anos atrás, houve um amadurecimento.
O que eu percebo, é que os profissionais que a gente ajuda a desenvolver no dia a dia de uma agência como a NewStyle, acaba sendo uma mão de obra qualificada para as agências de propaganda, de mídias digitais e outros segmentos, o que não ocorria antes.
Eu não posso afirmar que é facil repor a saída desses profissionais de nossos quadros, mas, ao mesmo tempo, não que não busquemos profissionais no mercado, mas, a nossa principal é a formação desse profissional dentro de nossa agência.
Sempre mantemos um profissional sênior em cada área, fazendo a gestão de profissionais júniores e médio como forma de dispormos de recursos sempre que é necessário ampliar os nossos quadros, fazer substituições ou mesmo realizar promoções.
Promoview: A NewStyle tem uma vocação comprovada para ações de interação. Qual sua opinião sobre o movimento live marketing surgido este ano aqui no Brasil?
Claudio Xavier: Eu participei do movimento, contribuí com meus pares para um reposicionamento na tentativa de colocar luz e mostrar efetivamente o que fazemos, porque a gente sente a falta de reconhecimento e valorização, principalmente por parte de alguns clientes.
O segmento é importante, independente do que a gente vá chamar ele, promo, de live, de activation. O mais importante é que a gente esteja bem estruturado, bem posicionado, que não se diminua em relação a qualquer outra atividade, que tenha a certeza que é uma atividade importante e relevante na construção das marcas.
Na verdade, eu apoiei porque tinham grandes nomes do mercado envolvidos, que eu respeito, apoiando a iniciativa e acreditando que, independente do nome, o mais importante foi o que a iniciativa criou.
Para mim, o nome é o que menos importa. O que importa é que a gente tenha uma posição forte estabelecida no mercado. Não recue, não se sinta menor, por mais que o cliente ou alguém queira te tratar dessa forma. A gente tem que mostrar com a nossa criatividade e as nossas ações a nossa importância.
Promoview: A NewStyle não é mais uma agência 100% promo. Vocês veiculam mídia, TV e veículos tradicionais. Isso não acontecia no início, quando vocês só faziam ações promocionais. Mudou quando vocês ingressaram no Grupo abc? Quais fatores levam você a acreditar que as agências que trabalham exclusivamente no planejamento, criação e produção das ações de marketing promocional continuarão existindo e não serão absorvidas pela indústria da propaganda tradicional?
Claudio Xavier: Na minha opinião, tudo hoje se mistura de uma certa forma. Não tem on e off, não tem BTL, ATL, eu acho que o que existe são grandes ideias. Até as nossas ideias mais famosas partem de uma origem de promo, mas que acabaram virando filme ou digital.
O mais importante é a questão das ideias, da criatividade. Quando você tiver ideia, criatividade, inovação, óbvio que uma agência terá mais em um tipo de atuação, outra de em outro tipo, isso vai endereçar a campanha de uma maneira diferente.
Se você olhar os grandes cases de promo, de propaganda e de digital, perceberá que eles são baseados em grandes ideias. Esse é o elo de tudo, e, quem tiver uma equipe boa, quem estiver inovando, quem estiver à frente, vai ter sempre espaço, independente de promo, de BTL, de ser live ou de ser propaganda digital. O que manda é a ideia.
Promoview: Você acredita que a batalha pela atenção, que teoriza a possibilidade das marcas passarem a falar diretamente com o consumidor pode ampliar o uso de ações de interação, tipo essas que a New é especialista, ao invés das tradicionais?
Claudio Xavier: Eu acho que está tudo mudando muito. Todos os conceitos estabelecidos vão caindo. Não tem mais o que é certo, o que é errado, o que funciona. Na verdade, houve uma grande transferência de poder, do ponto de vista da comunicação. Esta era muito imperativa, do tipo, ‘vá lá’, ‘compre’, e hoje esse poder não está mais com a propaganda. Apesar de que hoje, você não pode mais ser imperativo, tem que ser democrático, tem que ir lá, escutar e este poder está mais do que nunca na mão do consumidor.
São os consumidores que vão ditar como as marcas devem falar. Se relacionar com eles, e com isso quem falar que sabe que é isso, que é aquilo, tá falando uma besteira, porque ninguém sabe. Na verdade tá todo mundo tateando como fazer, mas, na verdade, o eixo tá na mão do consumidor, e não mais nas mãos das marcas ou das agências.
Cabe à gente interpretar e tentar entender tudo isso e atender a necessidade do consumidor. Como a gente sempre fez. Se isso aumenta a capacidade das agências de live atuar, eu acho que nós precisamos buscar sair dos nossos formatos tradicionais que é fazer evento, ponto de venda, ativação. Não!
Tem de fazer o que for preciso para interagir com o consumidor para ser o elo entre a marca e ele, é isso que a gente tem que propor.
Promoview: A multipremiada ação da “Toon Machine” para o Cartoon Network, e, anteriormente o “Homem flutuante”, demonstram uma boa dose de ousadia de quem aprovou. Qual o segredo da NewStyle para fazer os clientes ousarem?
Claudio Xavier: A gente estuda isso. Tem alguns clientes que estão mais propícios a inovar, correr um risco maior, porque quanto mais se ousar maior o risco que se corre. Mas, a gente entende que se não correr grandes riscos, não conseguiremos fazer coisas diferenciadas.
Esse risco é, obviamente, calculado, mas, é um grau de risco grande, porque as coisas podem dar errado.
Então, normalmente, tem clientes abertos a isso, e outros não. Mas, o que a gente tem visto é que o cliente que não é aberto à inovação, os resultados dele também não tem vindo na mesma escala dos que são mais abertos.
Assim, a gente faz o papel de convencimento, de mostrar a estratégia da ideia inovadora e buscar um convencimento, sinalizando a proporção de resultado que aquilo pode trazer para ele. Não é uma tarefa fácil.
Acredito também que criar um estigma de que o cliente não quer inovar, é talvez uma posição um pouco confortável para as agências. Acho que muitos clientes não querem inovar, mas o nosso papel é mostrar para eles que eles precisam fazer isso, e, sobretudo, como podem fazer. Dentro das nossas estratégias, tentamos convencê-lo.
Promoview: Como a economia afetou as ações promocionais nos últimos tempos, e, em especial, em 2013?
Claudio Xavier: A economia vem decepcionando. O quanto isso pesa nas nossas atividades? Os clientes multinacionais têm sofrido, até porque, a situação macroeconômica tanto aqui, quanto lá fora, não é nada boa, a gente não tem perspectivas próximas de que as coisas vão mudar, e, apesar do advento da Copa das Confederações, e já vivendo o clima de Copa do Mundo, não foi um ano que a gente esperava.
Estes eventos minimizam o efeito disso e eu acho que a gente vai levar numa boa por conta dos eventos, mas a preocupação é que este ‘futuro azul’ vai ficar um pouquinho mais pra frente.
E depois da Copa como vai ficar? A Olimpíada tem o mesmo potencial de uma Copa ou será um evento mais regionalizado, centralizado na cidade do Rio de Janeiro? Então eu acho que, por conta da Copa, compensamos o ano que, certamente seria mais difícil, e, em 2014, com a realização da Copa do Mundo, daremos sequência nisso, mas, a preocupação é com o que acontecerá um pouquinho mais pra frente.
Promoview: Você concorda com aquela máxima propalada há muito tempo atrás, lá no século passado, de que quanto maior a crise, mais ações promocionais são realizadas?
Claudio Xavier: Olha, eu não posso contrariar isso. Os anos de mais crise eu via muita gente reclamar, mas foram anos brilhantes. Não que a gente deseje crise, mas acho que, de fato, para o nosso segmento, que costuma trazer resultados mais rápidos, principalmente nas ações no ponto de venda, o histórico me mostra que estes momentos são anos bons para nossa atividade.
Promoview: Em tempos de virais de sucesso na internet, e com a popularização cada vez maior das redes sociais, como essas plataformas passaram a ser analisadas e estruturadas pelos profissionais da área de marketing promocional? É uma realidade bem assimilada ou ainda falta muito para serem bem exploradas?
Claudio Xavier: Acredito que as agências de promo estão perdendo uma ótima oportunidade de aproveitar melhor as redes sociais, a internet de uma forma geral, para amplificar as suas ações.
Eu acho que a gente está atrasado. Eu tenho um trabalho dentro da agência onde tentamos permear o digital com as demais atividades. No caso do case do Cartoon, ele foi uma ativação em um shopping center, que centenas de pessoas participaram dela, talvez milhares, mas, que graças a esse trabalho interno, foi muito bem aproveitada e viralizada. Um exemplo é o vídeo criado que teve milhões de views. A gente conseguiu usar o meio digital para amplificar uma ação de ativação tradicional.
As agências de live marketing deveriam pensar mais nisso, pois o viés é esse. Temos que fuçar e buscar conhecimento.
APLICATIVO DENUNCIA MARCAS ENVOLVIDAS COM TRABALHO
ESCRAVO
Quantas e quantas reportagens e denúncias você já não viu
e ouviu em sua vida sobre marcas de grife envolvidas com atividades de trabalho
escravo? É realmente preocupante.
A ONG Repórter Brasil lançou o aplicativo Moda Livre, um
aliado digital no combate contra essa prática ilegal. O principal objetivo é
identificar claramente quais são as empresas que trabalham dentro das leis e
quais são aquelas que pisam na bola e impõe condições abusivas de trabalho a
seus funcionários.
O app tem design digital da PiU Comunica e traz
todas as informações e notícias sobre como as empresas estão posicionadas nessa
questão envolvendo a mão de obra escrava.
Para atingir tal objetivo, os desenvolvedores aplicaram
um extenso questionário às empresas, levando em consideração quatro pilares
básicos: políticas da empresa, monitoramento, transparência e histórico.
De acordo com as respostas, as marcas foram classificadas
em três categorias (verde, amarelo e vermelho). As que não responderam ao
formulário foram classificadas automaticamente como indevidas.
O app já está disponível para Apple Store e do Google Play.(Redação Adnews, com informações do Catraca Livre
O app já está disponível para Apple Store e do Google Play.(Redação Adnews, com informações do Catraca Livre
FORD PASSOU POR APRENDIZADO DIGIGAL
Os licenciamentos de carros da Ford
caíram 0,5% em 2013 em relação ao ano passado, acompanhando a desaceleração do
crescimento da indústria automotiva.
Com um segundo semestre fraco, a
montadora ficou a alguns milhares da marca de veículos comercializados em 2012.
Os resultados, porém, não impediram
avanços na área do marketing. Se 2013 não foi tão promissor quanto o esperado
em termos comerciais, não se pode dizer o mesmo das campanhas da Ford, de
acordo com Oswaldo Ramos, gerente-geral de marketing e produtos da Ford.
Para ele, o ano foi de “um aprendizado
enorme”, principalmente no meio digital.
“Foi um ano em que aconteceu uma
revolução muito rápida no consumo e, consequentemente, na forma comunicar um
carro no Brasil. O consumidor está amadurecendo e ficando mais exigente,
pesquisando muito mais nas mídias digitais antes de sair de casa. A televisão
sozinha, hoje, não funciona mais, não faz mais o papel pleno de informação, e
isso exige uma produção diferente para as mídias digitais”, disse o executivo.
O principal exemplo citado foi o da
campanha “Fusion Gran Prix”, criada pela JWT e lançada em janeiro. A marca
reuniu duas lendas do automobilismo – o inglês Nigel Mansell e o brasileiro
Nelson Piquet – para lançar, com base no conceito “A new legend is born”
(“Nasce uma nova lenda”), uma websérie divulgada nos canais digitais da
montadora.
O principal ponto dessa iniciativa, diz
Ramos, é que a montadora apostou em uma mídia onde a audiência predominante não
é o público-alvo do Fusion. “O
consumidor do Fusion não é o jovem de 18 anos, estereótipo da internet, mas o
consumidor de 40 a 60 anos, que também está na rede.
No digital, é preciso gerar o conteúdo
adequado para o público que você quer atingir. No caso, lançamos mão de retomar
o racha entre Piquet e Mansell, que era exatamente ao que essas pessoas
assistiam anos atrás”, avalia.
O projeto acumulou dois milhões de
views, contou o executivo. “Mostramos que uma campanha digital pode ser um
sucesso entre um público que não é o estereótipo que usa a internet. O índice
de pessoas qualificadas com poder aquisitivo para comprar o carro que se
cadastrou para assistir aos vídeos nos surpreendeu”.
Projeto global
No momento, a montadora já olha para
2014, ano em que dará continuidade ao projeto One Ford, com o qual globaliza
seus modelos. A expectativa é que, até 2015, 100% dos modelos comercializados
pela Ford no país sejam plataformas globais. Uma delas será o Ka Concept,
apresentado há um mês.
O automóvel foi desenvolvido na fábrica
localizada em Camaçari (BA) e será a posta mundial da marca no segmento de
compactos. Será também o principal desafio em termos de marketing.
“Nós temos um lançamento muito
importante para 2014, que é o Ka Concept. Estamos construindo a identidade, mas
nitidamente ele redefine o conceito de 1.0, que é um carro de volume.
A competição vai crescer muito em 2014,
porque os volumes estão estáveis e cada vez temos mais concorrentes no mercado.
Mas teremos um excelente produto bem na linha de consumo que o consumidor está
querendo: um carro mais equipado e sofisticado”, concluiu Ramos.(Propmark)
WALTER WHITE, O
PERSONAGEM MAIS INFLUENTE DO ANO
Walter White foi eleito pela revista Time o personagem de ficção mais
influente de 2013. Segundo a publicação, o protagonista de Breaking Bad,
interpretado por Bryan Cranston, foi o anti-herói da TV mais falado do ano,
atraindo 10,3 milhões de espectadores no último episódio da série.
Sua saga provocou discussões acaloradas sobre os limites da moralidade,
já que o personagem é um professor de química que resolve virar o rei da
metanfetamina.
Na segunda posição, aparece Olivia Pope, a personagem da série
"Scandal", interpretada por Kerry Washington. Na trama, Olivia é uma
ex-funcionária da Casa Branca responsável pela criação da Pope &
Associates, uma empresa de gestão de crises. A premiere da terceira temporada
foi vista por 10,5 milhões de pessoas.
A heroína de Jogos Vorazes, Katniss Everdeen, surge em terceiro lugar.
A protagonista de "Jogos Vorazes", interpretada por Jennifer
Lawrence, inspirou marcas de roupas de ginástica, produtos de maquiagem, além
de, é claro, arrebatar milhões nas bilheterias dos cinemas. (Redação Adnews)
MARCO
CIVIL DA INTERNET MUDA PARA COIBIR VINGANÇA PORNÔ
O processo antes da votação do Marco Civil da
Internet parece infindável. Agora, travado há mais de um mês no plenário da
Câmara por falta de acordo, o projeto sofreu algumas mudanças.
Entre as principais, o novo texto pretende aumentar
a privacidade dos usuários e facilitar a retirada de conteúdos que guardem
relação com imagens ou vídeos de sexo e nudez, postados sem autorização na
internet.
Isso significa que, em casos como esse, o material
deve ser retirado imediatamente da web. A iniciativa pretende coibir a tal
“revenge porn” (vingança pornô) que está virando moda na internet brasileira.
Em outros processos, no entanto, como ofensas, por
exemplo, as “vítimas” precisam de liminares. Outra mudança inclusa pelo relator
da proposta, o deputado Alessandro Molon (PT-RJ), é um pedido das empresas
telefônicas: será permitida a venda de pacotes de dados com velocidades
diferentes. O Marco Civil da Internet aguarda votação desde 2011, o que só deve
se consumar em 2014.(Redação Adnews,
com
informações do Jornal Metro)
O QUE OS PROFISSIONAIS DE MARKETING PODEM APRENDER COM
O FUTEBOL
Mas por trás desse sentimento todo, mais do que uma paixão nacional,
existe um esporte que se tornou hoje uma das "marcas" mais
importantes no Brasil, acumulando fãs leais por todo o país e movimentando
bilhões nas indústrias de mídia e entretenimento.
Com mais fãs do que nunca, e com um suporte tecnológico cada vez maior,
é certo que a indústria do futebol pode maximizar suas oportunidades de ganhos
em 2014.
Com a iminência da Copa do Mundo, smartphones, mídias sociais e o
compartilhamento instantâneo de fotos e vídeos prometem potencializar o
espetáculo, ampliando a forma como interagimos e compartilhamos essas
experiências.
Analisando o futebol como uma marca de sucesso, podemos extrair algumas
lições valiosas de marketing. Veja abaixo algumas dicas que mostram como as
estratégias adotadas para engajar o público e conseguir fãs leais também podem
ser um diferencial de sucesso no mundo corporativo.
Gerencie os jogadores
Um treinador tem diversos jogadores em sua equipe, mas deve escolher
apenas os 11 atletas melhores qualificados para cada jogo. Os jogadores estão
para os treinadores assim como as mídias sociais, o e-mail, o celular e as
ações na web estão para os profissionais de marketing.
No marketing digital, para conseguir fazer um gol é necessário ter a
combinação perfeita entre mensagem e o canal utilizado para pode atender as
necessidades do público.
Entretenha o público
Seja no início da partida, durante o intervalo, ou faltando apenas dois
segundos para o fim do jogo, o jogo de futebol continua mantendo a multidão
entretida.
Por isso, para se tornar uma marca atraente, desenvolver um conteúdo
personalizado e interativo é fundamental. Mesmo que a sua marca não forneça
produtos ou serviços que tenham um apelo mais descontraído como um jogo de
futebol, você pode descobrir maneiras diferentes de entreter a sua base de
clientes através de cada e-mail, tweet ou qualquer outra forma de contato.
Integre os fãs à experiência
Sucesso nos Estados Unidos e no Reino Unido, o Futebol Fantasia – que
permite aos fãs montarem o seu time ideal com jogadores de verdade para
competirem em campeonatos virtuais –, já conta com quase 30 milhões de
jogadores.
Integrando os fãs à experiência do futebol, os times conseguem um
público muito mais animado para assistir aos jogos durante as temporadas. Para
desenvolver significativas relações 1:1 com a sua marca, é importante
proporcionar aos clientes a capacidade de criar e gerenciar o seu próprio
conteúdo, ou ainda contribuírem com idéias para serem utilizadas no
desenvolvimento de novos produtos e melhorias dos existentes.
Esteja onde os fãs estão
O futebol está hoje em todos os lugares, seja nos jornais, nas
revistas, nas mídias sociais ou mesmo estampado em camisetas nas ruas. Faça com
que sua marca também esteja nos locais onde o seu cliente está. Para isso,
entenda melhor as preferências dos seus consumidores e as utilize.
Ofereça a eles a possibilidade de se conectarem com a sua marca através
dos canais que eles mais utilizam, ou você certamente perderá espaço para quem
já está lá. (Artigo
encaminhado ao Adnews por Edson Barbieri, Managing Director da ExactTarget LATAM,
provedora global de soluções SaaS (Software as a Service) para marketing
digital interativo cross-channel, Vice-Presidente da ABEMD, Associação
Brasileira de Marketing Direto, e Conselheiro da Câmara-e.net
CINCO TENDÊNCIAS PARA OS PRÓXIMOS 25 ANOS
Guy Abrahams, diretor de planejamento
estratégico da Zenith Optimedia, analisou no Eurobest 2013as previsões mais apavorantes (ou
motivantes, dependendo do ponto de vista) sobre o futuro. A análise começou no
ano de 1989, quando surgiu a sua agência, até os dias de hoje.
Conclusões?
As novas tecnologias não tornaram as pessoas estúpidas, a TV não acabou e mesmo
os mais violentos dos videogames não se mostraram responsáveis pelo aumento da
criminalidade.
Ao
mesmo tempo, tendências consideradas “impossíveis”, como o crescimento do
comércio eletrônico, a China sendo a segunda maior economia do mundo, a queda
nos preços e aumento do consumo de produtos tecnológicos – como um PC, que há
25 anos custava seis mil dólares – a explosão da mídia participativa e a transformação
da comunicação de massas em um fenômeno de comunicadores de massa (a.k.a o
YouTube) indicam o que reservam os próximos 25 anos.
Caminhos
que Guy resumiu em cinco pontos, para os próximos 25 anos:
1. A era do i-Street: O comércio será cada vez
mais eletrônico – e o boleto bancário deve se manter como uma das principais
moedas de compra on-line no
Brasil, ainda que os pagamentos por smartphones tendam a aumentar. O conceito
de click & collect (compra on-line e busca na loja) deve
aumentar. Os experimentais lounges, tendo como
exemplo as lojas da Apple.
2. O crescimento mundial estará na
China: Colômbia, Vietnam, Turquia, Peru, Paquistão, Nigéria ou Gana
deverão apresentar alguns dos sinais mais positivos de crescimento
mundialmente. “Esta será a maior oportunidade de crescimento da história do
capitalismo”, afirma Guy Abrahams;
3. O consumo coletivo: A influência das
comunidades no comportamento de compra dos consumidores deve crescer em
importância. Além disso, o comércio justo, consumo de produtos locais e de
produtos saudáveis e sustentáveis vai moldar de formas diferentes a comunicação
das marcas, que tendem a relacionar de forma mais intensa aspectos culturais e
tecnológicos ao consumo. A campanha da E.ON, que levou o GrandPrix de Integrated
no Eurobest ilustra
perfeitamente este ponto.
4. A cooperativa social: As redes sociais passam a ser
o coração das estratégias das marcas e não apenas mais uma “mídia”. Se hoje TV, outdoor, print, on-line e social mediasão pontos de contato, daqui pra frente eles
passam a ser facilitadores das “organizações sociais”, que terão destaque na
mente dos consumidores pelas suas propostas de valor, gestão de portfólio,
formas de pagamento, pesquisa e outros fatores diretamente interessantes e
engajados com os públicos. Guy destacou as marcas Ikea e Unilevercomo
exemplos interessantes nestas áreas, ressaltando também a democratização na
criação de conteúdos.
5. A internet de todas as coisas: A internet estará onipresente
e será igualmente fonte de informação e de busca de informação sobre as
necessidades dos consumidores. E aqui um “sonho” futurista: imagine um
supermercado que oferece gôndolas ou frigoríficos que informam os consumidores
sobre os ingredientes que estão em falta em casa. Guy afirmou que é algo que
deveremos ver nos próximos 25 anos.
E
como colocar tudo isso em prática?
Priorizando
estratégias de distribuição digital, oferecendo experiências de marca
personalizadas, entendendo o significado de melhorar as suas relações públicas
e a amplificar os seus conteúdos são algumas das sugestões da agência.
OGILVY
ENSINA REBELDIA
Em 1969, a agência brasileira Standard, fundada em 1933 por Cícero
Leuenroth, seria vendida para a Young & Rubicam. Quando chegou a Nova York
para fechar o negócio, Cícero recebeu uma ligação. Era David Ogilvy, cofundador
da Ogilvy & Mather.
O resto da história, todos já sabem. O brasileiro desistiu do negócio e
assinou o contrato de Ogilvy. Esta e outras histórias estão no livro “Não
conformistas, Dissidentes e Rebeldes”, lançado pela agência brasileira na manhã
desta quinta-feira (12), durante café da manhã para jornalistas.
“Dois anos de inferno”
Foi assim que Luiz Cama, coautor da obra, VP corporativo da agência e
que tem 46 anos de casa, definiu o processo de feitura do apanhado, escrito
pelo jornalista Pedro Cavalcanti.
“Todos os pioneirismos da Ogilvy, pequenos e grandes, constroem a
história contada neste livro”, ressalta Cama.
Entre os êxitos históricos narrados em detalhes na obra, estão, além
dos recentes e premiados cases para Dove e Sport Recife, as campanhas “Eu sou
você amanhã”, para Orloff, e “Sensível Diferença”, para o sabonete Vinólia.
Para contar tais histórias, Cama e Cavalcanti fizeram mais de 120
entrevistas, além de pesquisa documental que teve contribuições de acervos de
famosos, como o do cartunista Ziraldo.
Receita do sucesso: “ser mais Ogilvy”
Segundo Sergio Amado, presidente do Grupo Ogilvy Brasil, conquistar os
35 Leões de Cannes em 2013 – “Sem fantasmas!” – só foi possível graças à
reformulação da filosofia da agência, iniciada por Anselmo Ramos, VP nacional
de Criação, e Fernando Musa, CEO da Ogilvy & Mather Brasil.
Os dois descobriram que o único que falava sobre o inglês David Ogilvy,
dentro da agência brasileira que leva seu nome, era Sérgio Amado.
“Nossa missão era espalhar as ideias do David pela agência”, explica
Ramos. Nas canetas, xícaras e até no banheiro há frases ou menções ao nome do
fundador.
Assédio
E já que a Ogilvy papou tudo em 2013, nada mais natural que Ramos, Musa
e Roberto Fernandez, diretor geral de criação da agência, sofrerem assédio de
outras agências.
Segundo Amado e Luiz Leite, CEO do grupo Ogilvy, a melhor maneira de
mantê-los na agência é deixando-os trabalhar.
Além disso, segundo o próprio Musa, o assédio é mais acentuado em
outras posições da empresa. “Esses dias uma agência fez a mesma proposta para
dois diferentes funcionários. Tentou com um e ele não quis, tentou com o outro
e ele também não saiu. A agência do ‘quase’ quase levou”, brinca.
Segundo Cama, o que faz os colaboradores da Ogilvy permanecerem na
agência é seu caráter de “agência-escola”, ou seja, a pessoa entra na companhia
e vai crescendo conforme seus aprendizados e esforços.
Futuro
Sergio Amado é sucinto quando perguntado sobre o futuro da “agência do
ano”. “Nós não vamos parar. Nosso objetivo é não parar”, diz o presidente.
Citando os trabalhos da agência para Dove (Retratos da Real Beleza) e
Sport Recife (Fãs Imortais), Fernando Musa revela que o desafio é continuar
gerando buzz e criando campanhas efetivas, só que em 2014, a agência quer fazer
isso para outros clientes.
“As pessoas não estão nem aí para a publicidade, a não ser o
publicitário. Quando a gente consegue que a tia da tia do vizinho fale da
campanha, você acertou. O desafio para 2014 é fazer este tipo de trabalho para
o maior número de clientes”, revela.
Em números, a agência cresceu 13% em relação ao ano anterior. Novas
contas também chegaram em 2013, é o caso de Centrum e Citibank.
É esperar para ver como a agência que “não para” vai se movimentar em
2014. (Leonardo
Araujo, no Adnews)
OS ASSUNTOS MAIS
REPERCUTIDOS EM 2013 NO TWITTER
O Twitter tem se mostrado um ótimo instrumento para desvendar quais são
os momentos, eventos e notícias mais repercutidas do mundo. Seja a queda de
energia durante o Super Bowl (campeonato de futebol americano) ou as eleições
na Alemanha, o que acontece de relevante é, quase que simultaneamente, relatado
no Twitter.
Na seleção dos Tweets mais influentes do ano, há o “Tweet de Ouro”-
mensagem mais retweetada, que tocou mais usuários no mundo- como o de Lea
Michele e o da morte de Paul Walker:
A estrela de Glee, Lea Michele, fez seu primeiro comentário público
sobre a morte do seu namorado e colega na série, Cory Monteith. No seu auge, o
Tweet foi compartilhado 408.266 vezes, enquanto fãs do mundo inteiro uniam-se
em luto.
O Tweet anunciando o falecimento do ator Paul Walker pela sua equipe
foi retweetado 400.367 vezes por internautas em luto no mundo todo.
No Brasil, entre os Top Trends do ano, frases que revelaram o que
capturou nossa atenção com base no pico repentino de interesse, estão:
TV e Entretenimento
#MPN
#mtvstars
#PeoplesChoice
#mtvhottest
#SalveJorge
#PJB2013
#EuNoTeleton
#BBB13
#globorock
The Walking Dead
Esporte
Copa
Neymar
Montillo
Música
The Wanted
Justin Bieber
Katy Perry
#LutoChorão
Beyoncé
Luan Santana
Além disso, ENEM também foi destaque entre os principais
trends do ano no Brasil.
Personalidades que conquistaram mais
seguidores em 2013
1.
@KatyPerry: conquistou 15 milhões
2.
@JustinBieber: conquistou 13.8 milhões
3.
@BarackObama: conquistou 13.5 milhões
4.
@TaylorSwift13: conquistou 13.4 milhões
5.
@JTimberlake: conquistou 12.4 milhões
6.
@JLo: conquistou 11 milhões
7.
@BritneySpears: conquistou 10.4 milhões
8.
@DDlovato: conquistou 8.1 milhões
9.
@Pink: conquistou 7.9 milhões
10.
@Harry_Styles: conquistou 7.7 milhões
11.
@LadyGaga: conquistou 7.6 milhões
12.
@TheEllenShow: conquistou 7.3 milhões
13.
@OfficialAdele: conquistou 7.1 milhões
Algumas personalidades que entraram no
Twitter em 2013
Robin Williams
Flotus
Kobe Bryant
Brooke Shields
Bill Clinton
Katie Holmes
Hillary Clinton
Pontifex
Hillary Clinton
Madeleine Alrbright
Sarah Michelle Gellar
Drew Barrymore
Cameron Diaz
Sarah Jessica Parker
Stephen King
Cafu
Redação Adnews
AS 10 ÚLTIMAS PESSOAS
DO ANO, SEGUNDO A TIME
A revista americana Time é a publicação semanal mais conhecida de todo
o mundo. Sua edição mais esperada é aquela que revela a nomeação da “pessoa do
ano”. Vez e outra a escolha da personalidade gera polêmica.
Em 1938, por exemplo, o escolhido foi Adolf Hitler. Já
em 1939 e 1942, Josef Stalin recebeu a
"honraria". Neste ano, num cenário bem diferente, o Papa Francisco
foi o agraciado da vez. Confira uma lista abaixo com as últimas 10 pessoas do
ano e as respectivas explicações da própria revista:
2013 – Papa Francisco
A "Time" disse que Francisco "tirou o papado do palácio
para levá-lo às ruas" e se colocou no centro das discussões chaves da
época.
2012 – Barack Obama
A justificativa foi a seguinte: "Por encontrar e forjar uma nova
maioria, por converter a fragilidade em uma oportunidade e por buscar, em meio
a uma grande diversidade, criar uma união mais perfeita, Obama é a
personalidade do ano 2012 da Time", afirmou o editor da publicação.
2011 – O Manifestante
A escolha teve influência dos protestos "Ocupe Wall Street" e
da "Primavera Árabe". "Da Primavera Árabe a Atenas, do
'Ocupe Wall Street' a Moscou", disse a revista na capa, que mostra um
jovem com a metade inferior do rosto coberta po um lenço.
2010 – Mark Zuckerberg
Segundo a revista, Mark foi a segunda personalidade mais jovem a
estampar a capa especial da publicação. “O Facebook é algo que está
transformando o jeito como nós vivemos todos os dias”, afirmou o editor da
publicação, na época.
2009 – Ben Bernanke
A Time disse que Bernanke, chairman do Federal Reserve, exerceu uma
liderança criativa que assegurou que 2009 será um ano de recuperação, ainda que
fraca, e não uma catastrófica segunda Grande Depressão.
2008 – Barack Obama
Na justificativa da escolha, a revista diz que Obama era um
"desconhecido" da metade dos americanos mas, em dois anos, conseguiu
se tornar o principal líder político do país. "Ele chegou à cena americana
como um trovão, reposicionou nossa política, fez em pedaços décadas de
sabedoria convencional e superou séculos de ordem hierárquica social", diz
a revista.
2007 – Vladimir Putin
A escolha se deve à sua "extraordinária liderança ao assumir um
país caótico e levá-lo à estabilidade", disse Richard Stengel, editor da
revista, na época.
2006 – Você
A revista Time elegeu "você" como a "personalidade
do ano", pelo explosivo crescimento e influência de conteúdos de Internet
como blogs, vídeos de sites como o YouTube e redes sociais como o MySpace. A
revista colocou um espelho na capa da edição de "personalidade do
ano". A imagem "literalmente reflete a ideia de que você, e não nós,
está transformando a era da informação", disse o editor Richard Stengel.
2005 – Os Bons Samaritanos
O empenho pessoal demonstrado pelo trio Bill Gates, sua mulher Melinda,
e Bono Vox, na luta contra a pobreza no mundo e no combate à Aids e a malária
na África foram a razão da escolha da revista.
2004 – George W. Bush
“A Time escolheu Bush por fincar suas armas (literalmente e
figurativamente), por transformar as leis da política para encaixar seu estilo
de liderança do 10 gallon-hat (referência ao chapéu de cauboy que
Bush costuma usar) e por persuadir a maioria dos eleitores de que ele merecia
estar por mais quatro anos na Casa Branca", justificou, na época,
o então editor Jim Kelly na revista. (Redação
Adnews)
INSTAGRAM APRESENTA
NOVOS RECURSOS
O fundador do Instagram, Kevin Systrom, anunciou novas funcionalidades para o sistema de publicação de
fotos. Em um evento para a imprensa que aconteceu hoje(12), em Nova York, foi
apresentado o recurso de enviar fotos e mensagens privadas pela rede social.
Com a introdução das novidades, o Instagram aproxima-se
da estrutura do Facebook, abordando a comunicação direta. Essa é uma aposta da
própria rede social de Mark Zuckeberg (atual dona do Instagram) para combater o
crescimento do Whatsapp e Snapchat.
A nova função é chamada “Instagram Direct”, ela permite
que o usuário escolha uma pessoa ou grupo para enviar uma foto, vídeo ou
mensagem, confidencialmente. Segundo Systrom, a proposta é: em vez de sair do
Instagram para conversar com amigos, faça isso na mesma plataforma.
O aplicativo será atualizado para os sistemas
operacionais móveis Android e iOS, e é permitido receber mensagens de outras
pessoas, mesmo se não as seguir no Instagram. (Redação
Adnews, com
Informações do site techcrunch)
A
IMPORTÂNCIA DE SE PRENDER MALWARE NA ÁREA RESTRITA
A frase conheça seu inimigo tão bem quanto a si
mesmo é citada com frequência no setor de segurança de TI. Mas,
considerando o vasto número e complexidade dos ciberataques, conhecer seu
inimigo é uma tarefa gigantesca.
Todos os dias, surgem novos adversários, com uma
quantidade desnorteante de malwares que tentam perturbar operações ou desviar
dados clandestinamente. E as organizações continuam vulneráveis a ataques
de dia zero devido ao volume de novos malwares que podem se esconder bem debaixo
de nossos olhos em arquivos que parecem inofensivos.
Assim embora não saibamos tudo sobre todos os
inimigos novas tecnologias de segurança podem revelar informações vitais que
podem ser usadas para identificar e eliminar novos riscos que surgem diariamente.
O cibercrime se tornou um negócio muito lucrativo
e, como em qualquer outro setor comercial, os criminosos querem aumentar suas
receitas e sua fatia de mercado.
Para aumentar a probabilidade de sucesso, eles
atacam centenas, até mesmo milhares de empresas. Em 2012 uma média de
70.000 a 100.000 novos malwares foram criados e distribuídos diariamente – um
número 10 vezes superior, por dia, do que em 2011 e 100 vezes mais do que em
2006.
O Relatório de Segurança de 2013 da Check Point
mostrou que 63% das organizações estavam infectadas com robôs e mais da metade
delas eram infectadas com novos malwares, pelo menos, uma vez por dia.
Acompanhar esse gigantesco crescimento está se
mostrando impossível para abordagens anti-malware convencionais.
Contudo da mesma maneira que os controles de
fronteira de um país utilizam várias técnicas para observar as pessoas que
entram no país a fim de identificar aquelas que representam ameaças, novas
técnicas de segurança tornaram possível examinar os emails, arquivos e dados
que entram em uma rede através de emails ou de downloads da internet em tempo
real.
Assim arquivos maliciosos podem ser isolados no
gateway, na borda da rede ou na nuvem conforme a escolha da organização de modo
a impedir que a infecção chegue a ocorrer o que proporciona uma camada externa
de proteção contra ataques sem causar impacto no fluxo dos negócios.
Varredura
à procura de malwares
No ambiente virtual da área restrita, o arquivo é
aberto e monitorado à procura de qualquer comportamento incomum em tempo real,
como tentativas de fazer alterações anormais no registro ou em conexões de
rede.
Caso se verifique que o comportamento do arquivo é
suspeito ou malicioso, ele é bloqueado e colocado em quarentena, o que impede
qualquer infecção antes que ela possa chegar à rede e causar danos.
Nessa altura, podem-se tomar outras medidas para
identificar e classificar a nova ameaça, a fim de facilitar sua identificação
futura.
Criação
de uma área restrita
A seleção de arquivos que são considerados
suspeitos e precisam ser inspecionados – ou seja a rota até a área restrita –
ocorre de forma embutida seja nos gateways de segurança da organização ou na
nuvem, por meio de um agente que funciona ao lado do servidor de email da
organização.
A seleção de arquivos pode até ser feita por meio
da entrega de tráfego criptografado através de túneis SSL e TLS que caso
contrário driblaria muitas implementações padrão de segurança da
indústria.
O processo de seleção é feito por meio de uma
combinação de heurística e outros métodos de análise. Por exemplo, se
instâncias do mesmo arquivo já tiverem sido armazenadas em cache no gateway ou
pelo agente de email, o sistema considerará que o arquivo pode ser parte de uma
tentativa de phishing em massa dirigida contra múltiplos funcionários.
Esta abordagem otimiza e acelera a análise por
escolher somente arquivos suspeitos para uma inspeção mais profunda.
Quando os arquivos são selecionados, eles são carregados na área restrita que
contém o mecanismo de emulação, que é executado no gateway de segurança ou na
nuvem.
Todo esse processo ocorre de forma transparente no
caso da maioria dos arquivos – o que significa que mesmo na rara eventualidade
de um arquivo ser inspecionado e considerado como “limpo”, o seu destinatário
não notará qualquer pausa nos serviços de email.
Depois disso as informações sobre a atividade do
arquivo detectado ficarão à disposição da equipe de TI em um relatório
detalhado de ameaça.
Compartilhamento global de informações sobre
ameaças
Este é o princípio subjacente ao serviço
ThreatCloud da Check Point que a ajuda a disseminar o conhecimento adquirido
sobre um novo inimigo.
De forma muito parecida com a que organizações
globais de saúde colaboram para combater doenças emergentes e desenvolver
vacinas e outros tratamentos, a abordagem colaborativa do ThreatCloud fecha a
janela de tempo entre a descoberta de um novo ataque e a capacidade de defesa
contra ele.
Assim que uma nova ameaça é identificada, detalhes
sobre ela (incluindo descritores de chave como o endereço IP, URL ou DNS) são
carregados no ThreatCloud e, automaticamente, compartilhados com os assinantes
no mundo inteiro.
Por exemplo, se uma nova ameaça estiver sendo usada
como um ataque direcionado contra um banco em Hong Kong e for identificada pela
emulação de ameaças, a nova assinatura pode ser aplicada a gateways ao redor do
mundo em poucos minutos.
Por vacinar organizações contra ataques antes que a
infeção possa se espalhar, a emulação de ameaças reduz as chances de um surto
se tornar epidêmico, aumentando, assim, a segurança de todos. (Artigo encaminhado por Claudio
Bannwart, gerente de contas estratégicas da Check Point Brasil)
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