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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

OS SECREDOS DA NEW STYLE

Foram mais de 300 campanhas no ar e reconhecimento unânime nas principais premiações do mercado: Agência do Ano no Ampro Globes Awards; Empresa de Marketing Promocional do Ano, no Prêmio Colunistas; a única agência de live marketing com três shortlists em Cannes; eleita a Melhor Agência de Comunicação para Trabalhar pelo Great Place to Work; e a NewStyle ainda concorreu e venceu como Melhor Agência de Serviço de Marketing no Prêmio Caboré 2013, o “Oscar” da publicidade brasileira.

Para saber um pouco como eles chegaram a estas conquistas, Promoview conversou com Claudio Xavier, que, em uma entrevista exclusiva, fala sobre o mercado, conjuntura e afirma: “Estamos todos tateando.”

Promoview: Os resultados da NewStyle mostram que a agência realmente saiu da curva em relação ao restante do mercado em 2013. A que você atribui esta performance?

Claudio Xavier: Em primeiro lugar, não é um trabalho só desse ano. É um trabalho muito cuidadoso que a gente vem realizando ao longo dos anos, com ênfase muito grande nos últimos três anos.

É uma equipe muito afinada, organizada, motivada a inovar, aliar coisas novas e criar com muita qualidade. Isso não aconteceu por acaso, a gente sempre teve muita determinação.

Eu lembro do jogador de basquete Oscar, que chamavam de “Mão Santa” e ele respondia: “Mão santa é o cacete. Eu chego para treinar antes dos outros. Faço inúmeros arremessos, e, ao final do treino, eu ainda continuo fazendo arremessos. Quando chega na hora do jogo, eu acerto todas. Aí vem dizer que sou mão santa?”

Então, acho que nossos resultados são muito similares a isso, não é algo que acontece por acaso, nós nos preparamos muito para que as coisas aconteçam e focamos muito para obter resultados como esse.

Promoview: As ações conquistadas pela NewStyle são por esforço próprio da equipe da agência? Qual o percentual de influência do Grupo abc, nestas conquistas de jobs?

Claudio Xavier: Na verdade, grande parte da captação é feito pelo pessoal da nossa equipe mesmo. O Grupo tem trabalhado assim com todas as agências, cada uma trabalhando de forma independente. Obviamente, existem alguns clientes em comum, que a gente divide com as agência de propaganda do Grupo. E não posso negar que isso facilita um pouco as coisas.

O Grupo abc atua hoje muito mais nas decisões estratégicas, nos planos futuros que naturalmente envolvem todas as empresas que fazem parte dele. Mas, o dia a dia, as conquistas, são quase exclusivamente da equipe da NewStyle.

Promoview: Com relação à falta de capacitação de profissionais para o mercado promo, o famoso “Apagão de mão de obra”, vocês sentem isso lá na New?

Claudio Xavier: Eu acredito que já tivemos uma dificuldade maior nessa questão. Atualmente, a gente percebe uma maturidade por parte dos profissionais. Lógico que existem áreas mais desenvolvidas e outras menos, mas, em geral, se compararmos com alguns anos atrás, houve um amadurecimento.

O que eu percebo, é que os profissionais que a gente ajuda a desenvolver no dia a dia de uma agência como a NewStyle, acaba sendo uma mão de obra qualificada para as agências de propaganda, de mídias digitais e outros segmentos, o que não ocorria antes.

Eu não posso afirmar que é facil repor a saída desses profissionais de nossos quadros, mas, ao mesmo tempo, não que não busquemos profissionais no mercado, mas, a nossa principal é a formação desse profissional dentro de nossa agência.

Sempre mantemos um profissional sênior em cada área, fazendo a gestão de profissionais  júniores e médio como forma de dispormos de recursos sempre que é necessário ampliar os nossos quadros, fazer substituições ou mesmo realizar promoções.

Promoview: A NewStyle tem uma vocação comprovada para ações de interação. Qual sua opinião sobre o movimento live marketing surgido este ano aqui no Brasil?

Claudio Xavier: Eu participei do movimento, contribuí com meus pares para um reposicionamento na tentativa de colocar luz e mostrar efetivamente o que fazemos, porque a gente sente a falta de reconhecimento e valorização, principalmente por parte de alguns clientes.

O segmento é importante, independente do que a gente vá chamar ele, promo, de live, de activation. O mais importante é que a gente esteja bem estruturado, bem posicionado, que não se diminua em relação a qualquer outra atividade, que tenha a certeza que é uma atividade importante e relevante na construção das marcas.

Na verdade, eu apoiei porque tinham grandes nomes do mercado envolvidos, que eu respeito, apoiando a iniciativa e acreditando que, independente do nome, o mais importante foi o que a iniciativa criou.

Para mim, o nome é o que menos importa. O que importa é que a gente tenha uma posição forte estabelecida no mercado. Não recue, não se sinta menor, por mais que o cliente ou alguém queira te tratar dessa forma. A gente tem que mostrar com a nossa criatividade e as nossas ações a nossa importância.

Promoview: A NewStyle não é mais uma agência 100% promo. Vocês veiculam mídia, TV e veículos tradicionais. Isso não acontecia no início, quando vocês só faziam ações promocionais. Mudou quando vocês ingressaram no Grupo abc? Quais fatores levam você a acreditar que as agências que trabalham exclusivamente no planejamento, criação e produção das ações de marketing promocional continuarão existindo e não serão absorvidas pela indústria da propaganda tradicional?

Claudio Xavier: Na minha opinião, tudo hoje se mistura de uma certa forma. Não tem on e off, não tem BTL, ATL, eu acho que o que existe são grandes ideias. Até as nossas ideias mais famosas partem de uma origem de promo, mas que acabaram virando filme ou digital.

O mais importante é a questão das ideias, da criatividade. Quando você tiver ideia, criatividade, inovação, óbvio que uma agência terá mais em um tipo de atuação, outra de em outro tipo, isso vai endereçar a campanha de uma maneira diferente.

Se você olhar os grandes cases de promo, de propaganda e de digital, perceberá que eles são baseados em grandes ideias. Esse é o elo de tudo, e, quem tiver uma equipe boa, quem estiver inovando, quem estiver à frente, vai ter sempre espaço, independente de promo, de BTL, de ser live ou de ser propaganda digital. O que manda é a ideia.

Promoview: Você acredita que a batalha pela atenção, que teoriza a possibilidade das marcas passarem a falar diretamente com o consumidor pode ampliar o uso de ações de interação, tipo essas que a New é especialista, ao invés das tradicionais?

Claudio Xavier: Eu acho que está tudo mudando muito. Todos os conceitos estabelecidos vão caindo. Não tem mais o que é certo, o que é errado, o que funciona. Na verdade, houve uma grande transferência de poder, do ponto de vista da comunicação. Esta era muito imperativa, do tipo, ‘vá lá’, ‘compre’, e hoje esse poder não está mais com a propaganda. Apesar de que hoje, você não pode mais ser imperativo, tem que ser democrático, tem que ir lá, escutar e este poder está mais do que nunca na mão do consumidor.

São os consumidores que vão ditar como as marcas devem falar. Se relacionar com eles, e com isso quem falar que sabe que é isso, que é aquilo, tá falando uma besteira, porque ninguém sabe. Na verdade tá todo mundo tateando como fazer, mas, na verdade, o eixo tá na mão do consumidor, e não mais nas mãos das marcas ou das agências.

Cabe à gente interpretar e tentar entender tudo isso e atender a necessidade do consumidor. Como a gente sempre fez. Se isso aumenta a capacidade das agências de live atuar, eu acho que nós precisamos buscar sair dos nossos formatos tradicionais que é fazer evento, ponto de venda, ativação. Não!

Tem de fazer o que for preciso para interagir com o consumidor para ser o elo entre a marca e ele, é isso que a gente tem que propor.

Promoview:  A multipremiada ação da “Toon Machine” para o Cartoon Network, e, anteriormente o “Homem flutuante”, demonstram uma boa dose de ousadia de quem aprovou. Qual o segredo da NewStyle para fazer os clientes ousarem?

Claudio Xavier: A gente estuda isso. Tem alguns clientes que estão mais propícios a inovar, correr um risco maior, porque quanto mais se ousar maior o risco que se corre. Mas, a gente entende que se não correr grandes riscos, não conseguiremos fazer coisas diferenciadas.

Esse risco é, obviamente, calculado, mas, é um grau de risco grande, porque as coisas podem dar errado.

Então, normalmente, tem clientes abertos a isso, e outros não. Mas, o que a gente tem visto é que o cliente que não é aberto à inovação, os resultados dele também não tem vindo na mesma escala dos que são mais abertos.

Assim, a gente faz o papel de convencimento, de mostrar a estratégia da ideia inovadora e buscar um convencimento, sinalizando a proporção de resultado que aquilo pode trazer para ele. Não é uma tarefa fácil.

Acredito também que criar um estigma de que o cliente não quer inovar, é talvez uma posição um pouco confortável para as agências. Acho que muitos clientes não querem inovar, mas o nosso papel é mostrar para eles que eles precisam fazer isso, e, sobretudo, como podem fazer. Dentro das nossas estratégias, tentamos convencê-lo.

Promoview: Como a economia afetou as ações promocionais nos últimos tempos, e, em especial, em 2013?

Claudio Xavier: A economia vem decepcionando. O quanto isso pesa nas nossas atividades? Os clientes multinacionais têm sofrido, até porque, a situação macroeconômica tanto aqui, quanto lá fora, não é nada boa, a gente não tem perspectivas próximas de que as coisas vão mudar, e, apesar do advento da Copa das Confederações, e já vivendo o clima de Copa do Mundo, não foi um ano que a gente esperava.

Estes eventos minimizam o efeito disso e eu acho que a gente vai levar numa boa por conta dos eventos, mas a preocupação é que este ‘futuro azul’ vai ficar um pouquinho mais pra frente.

E depois da Copa como vai ficar? A Olimpíada tem o mesmo potencial de uma Copa ou será um evento mais regionalizado, centralizado na cidade do Rio de Janeiro? Então eu acho que, por conta da Copa, compensamos o ano que, certamente seria mais difícil, e, em 2014, com a realização da Copa do Mundo, daremos sequência nisso, mas, a preocupação é com o que acontecerá um pouquinho mais pra frente.

Promoview: Você concorda com aquela máxima propalada há muito tempo atrás, lá no século passado, de que quanto maior a crise, mais ações promocionais são realizadas?

Claudio Xavier: Olha, eu não posso contrariar isso. Os anos de mais crise eu via muita gente reclamar, mas foram anos brilhantes. Não que a gente deseje crise, mas acho que, de fato, para o nosso segmento, que costuma trazer resultados mais rápidos, principalmente nas ações no ponto de venda, o histórico me mostra que estes momentos são anos bons para nossa atividade.

Promoview: Em tempos de virais de sucesso na internet, e com a popularização cada vez maior das redes sociais, como essas plataformas passaram a ser analisadas e estruturadas pelos profissionais da área de marketing promocional? É uma realidade bem assimilada ou ainda falta muito para serem bem exploradas?

Claudio Xavier: Acredito que as agências de promo estão perdendo uma ótima oportunidade de aproveitar melhor as redes sociais, a internet de uma forma geral, para amplificar as suas ações.

Eu acho que a gente está atrasado. Eu tenho um trabalho dentro da agência onde tentamos permear o digital com as demais atividades. No caso do case do Cartoon, ele foi uma ativação em um shopping center, que centenas de pessoas participaram dela, talvez milhares, mas, que graças a esse trabalho interno, foi muito bem aproveitada e viralizada. Um exemplo é o vídeo criado que teve milhões de views. A gente conseguiu usar o meio digital para amplificar uma ação de ativação tradicional.

As agências de live marketing deveriam pensar mais nisso, pois o viés é esse. Temos que fuçar e buscar conhecimento.

APLICATIVO DENUNCIA MARCAS ENVOLVIDAS COM TRABALHO ESCRAVO

Quantas e quantas reportagens e denúncias você já não viu e ouviu em sua vida sobre marcas de grife envolvidas com atividades de trabalho escravo? É realmente preocupante.

A ONG Repórter Brasil lançou o aplicativo Moda Livre, um aliado digital no combate contra essa prática ilegal. O principal objetivo é identificar claramente quais são as empresas que trabalham dentro das leis e quais são aquelas que pisam na bola e impõe condições abusivas de trabalho a seus funcionários.

 O app tem design digital da PiU Comunica e traz todas as informações e notícias sobre como as empresas estão posicionadas nessa questão envolvendo a mão de obra escrava.

Para atingir tal objetivo, os desenvolvedores aplicaram um extenso questionário às empresas, levando em consideração quatro pilares básicos: políticas da empresa, monitoramento, transparência  e histórico.

De acordo com as respostas, as marcas foram classificadas em três categorias (verde, amarelo e vermelho). As que não responderam ao formulário foram classificadas automaticamente como indevidas.

O app já está disponível para 
Apple Store e do Google Play.(Redação Adnews, com informações do Catraca Livre

FORD PASSOU POR APRENDIZADO DIGIGAL


 


Os licenciamentos de carros da Ford caíram 0,5% em 2013 em relação ao ano passado, acompanhando a desaceleração do crescimento da indústria automotiva.

 

Com um segundo semestre fraco, a montadora ficou a alguns milhares da marca de veículos comercializados em 2012.

 

Os resultados, porém, não impediram avanços na área do marketing. Se 2013 não foi tão promissor quanto o esperado em termos comerciais, não se pode dizer o mesmo das campanhas da Ford, de acordo com Oswaldo Ramos, gerente-geral de marketing e produtos da Ford.

Para ele, o ano foi de “um aprendizado enorme”, principalmente no meio digital.

 

“Foi um ano em que aconteceu uma revolução muito rápida no consumo e, consequentemente, na forma comunicar um carro no Brasil. O consumidor está amadurecendo e ficando mais exigente, pesquisando muito mais nas mídias digitais antes de sair de casa. A televisão sozinha, hoje, não funciona mais, não faz mais o papel pleno de informação, e isso exige uma produção diferente para as mídias digitais”, disse o executivo.

 

O principal exemplo citado foi o da campanha “Fusion Gran Prix”, criada pela JWT e lançada em janeiro. A marca reuniu duas lendas do automobilismo – o inglês Nigel Mansell e o brasileiro Nelson Piquet – para lançar, com base no conceito “A new legend is born” (“Nasce uma nova lenda”), uma websérie divulgada nos canais digitais da montadora.

 

O principal ponto dessa iniciativa, diz Ramos, é que a montadora apostou em uma mídia onde a audiência predominante não é o público-alvo do Fusion. “O consumidor do Fusion não é o jovem de 18 anos, estereótipo da internet, mas o consumidor de 40 a 60 anos, que também está na rede.

 

No digital, é preciso gerar o conteúdo adequado para o público que você quer atingir. No caso, lançamos mão de retomar o racha entre Piquet e Mansell, que era exatamente ao que essas pessoas assistiam anos atrás”, avalia.

 

O projeto acumulou dois milhões de views, contou o executivo. “Mostramos que uma campanha digital pode ser um sucesso entre um público que não é o estereótipo que usa a internet. O índice de pessoas qualificadas com poder aquisitivo para comprar o carro que se cadastrou para assistir aos vídeos nos surpreendeu”.

 

Projeto global

 

No momento, a montadora já olha para 2014, ano em que dará continuidade ao projeto One Ford, com o qual globaliza seus modelos. A expectativa é que, até 2015, 100% dos modelos comercializados pela Ford no país sejam plataformas globais. Uma delas será o Ka Concept, apresentado há um mês.

 

O automóvel foi desenvolvido na fábrica localizada em Camaçari (BA) e será a posta mundial da marca no segmento de compactos. Será também o principal desafio em termos de marketing.

 

“Nós temos um lançamento muito importante para 2014, que é o Ka Concept. Estamos construindo a identidade, mas nitidamente ele redefine o conceito de 1.0, que é um carro de volume.

 

A competição vai crescer muito em 2014, porque os volumes estão estáveis e cada vez temos mais concorrentes no mercado. Mas teremos um excelente produto bem na linha de consumo que o consumidor está querendo: um carro mais equipado e sofisticado”, concluiu Ramos.(Propmark)

 

WALTER WHITE, O PERSONAGEM MAIS INFLUENTE DO ANO


Walter White foi eleito pela revista Time o personagem de ficção mais influente de 2013. Segundo a publicação, o protagonista de Breaking Bad, interpretado por Bryan Cranston, foi o anti-herói da TV mais falado do ano, atraindo 10,3 milhões de espectadores no último episódio da série.

Sua saga provocou discussões acaloradas sobre os limites da moralidade, já que o personagem é um professor de química que resolve virar o rei da metanfetamina.

Na segunda posição, aparece Olivia Pope, a personagem da série "Scandal", interpretada por Kerry Washington. Na trama, Olivia é uma ex-funcionária da Casa Branca responsável pela criação da Pope & Associates, uma empresa de gestão de crises. A premiere da terceira temporada foi vista por 10,5 milhões de pessoas.

A heroína de Jogos Vorazes, Katniss Everdeen, surge em terceiro lugar. A protagonista de "Jogos Vorazes", interpretada por Jennifer Lawrence, inspirou marcas de roupas de ginástica, produtos de maquiagem, além de, é claro, arrebatar milhões nas bilheterias dos cinemas. (Redação Adnews)

MARCO CIVIL DA INTERNET MUDA PARA COIBIR VINGANÇA PORNÔ

O processo antes da votação do Marco Civil da Internet parece infindável. Agora, travado há mais de um mês no plenário da Câmara por falta de acordo, o projeto sofreu algumas mudanças.

Entre as principais, o novo texto pretende aumentar a privacidade dos usuários e facilitar a retirada de conteúdos que guardem relação com imagens ou vídeos de sexo e nudez, postados sem autorização na internet.

Isso significa que, em casos como esse, o material deve ser retirado imediatamente da web. A iniciativa pretende coibir a tal “revenge porn” (vingança pornô) que está virando moda na internet brasileira.

Em outros processos, no entanto, como ofensas, por exemplo, as “vítimas” precisam de liminares. Outra mudança inclusa pelo relator da proposta, o deputado Alessandro Molon (PT-RJ), é um pedido das empresas telefônicas: será permitida a venda de pacotes de dados com velocidades diferentes. O Marco Civil da Internet aguarda votação desde 2011, o que só deve se consumar em 2014.(Redação Adnews, com informações do Jornal Metro) 

O QUE OS PROFISSIONAIS DE MARKETING PODEM APRENDER COM O FUTEBOL

 Falar em futebol automaticamente nos remete a tardes de domingo ou noites de quarta-feira carregadas de adrenalina, seja em estádios ou mesmo no sofá de casa.

Mas por trás desse sentimento todo, mais do que uma paixão nacional, existe um esporte que se tornou hoje uma das "marcas" mais importantes no Brasil, acumulando fãs leais por todo o país e movimentando bilhões nas indústrias de mídia e entretenimento.

Com mais fãs do que nunca, e com um suporte tecnológico cada vez maior, é certo que a indústria do futebol pode maximizar suas oportunidades de ganhos em 2014.

Com a iminência da Copa do Mundo, smartphones, mídias sociais e o compartilhamento instantâneo de fotos e vídeos prometem potencializar o espetáculo, ampliando a forma como interagimos e compartilhamos essas experiências.

Analisando o futebol como uma marca de sucesso, podemos extrair algumas lições valiosas de marketing. Veja abaixo algumas dicas que mostram como as estratégias adotadas para engajar o público e conseguir fãs leais também podem ser um diferencial de sucesso no mundo corporativo.

Gerencie os jogadores

Um treinador tem diversos jogadores em sua equipe, mas deve escolher apenas os 11 atletas melhores qualificados para cada jogo. Os jogadores estão para os treinadores assim como as mídias sociais, o e-mail, o celular e as ações na web estão para os profissionais de marketing.

No marketing digital, para conseguir fazer um gol é necessário ter a combinação perfeita entre mensagem e o canal utilizado para pode atender as necessidades do público.

Entretenha o público

Seja no início da partida, durante o intervalo, ou faltando apenas dois segundos para o fim do jogo, o jogo de futebol continua mantendo a multidão entretida.

Por isso, para se tornar uma marca atraente, desenvolver um conteúdo personalizado e interativo é fundamental. Mesmo que a sua marca não forneça produtos ou serviços que tenham um apelo mais descontraído como um jogo de futebol, você pode descobrir maneiras diferentes de entreter a sua base de clientes através de cada e-mail, tweet ou qualquer outra forma de contato.

Integre os fãs à experiência

Sucesso nos Estados Unidos e no Reino Unido, o Futebol Fantasia – que permite aos fãs montarem o seu time ideal com jogadores de verdade para competirem em campeonatos virtuais –, já conta com quase 30 milhões de jogadores.

Integrando os fãs à experiência do futebol, os times conseguem um público muito mais animado para assistir aos jogos durante as temporadas. Para desenvolver significativas relações 1:1 com a sua marca, é importante proporcionar aos clientes a capacidade de criar e gerenciar o seu próprio conteúdo, ou ainda contribuírem com idéias para serem utilizadas no desenvolvimento de novos produtos e melhorias dos existentes.

Esteja onde os fãs estão

O futebol está hoje em todos os lugares, seja nos jornais, nas revistas, nas mídias sociais ou mesmo estampado em camisetas nas ruas. Faça com que sua marca também esteja nos locais onde o seu cliente está. Para isso, entenda melhor as preferências dos seus consumidores e as utilize.

Ofereça a eles a possibilidade de se conectarem com a sua marca através dos canais que eles mais utilizam, ou você certamente perderá espaço para quem já está lá. (Artigo encaminhado ao Adnews por Edson Barbieri, Managing Director da ExactTarget LATAM, provedora global de soluções SaaS (Software as a Service) para marketing digital interativo cross-channel,  Vice-Presidente da ABEMD, Associação Brasileira de Marketing Direto, e Conselheiro da Câmara-e.net

CINCO TENDÊNCIAS PARA OS PRÓXIMOS 25 ANOS


Guy Abrahams, diretor de planejamento estratégico da Zenith Optimedia, analisou no Eurobest 2013as previsões mais apavorantes (ou motivantes, dependendo do ponto de vista) sobre o futuro. A análise começou no ano de 1989, quando surgiu a sua agência, até os dias de hoje.

Conclusões? As novas tecnologias não tornaram as pessoas estúpidas, a TV não acabou e mesmo os mais violentos dos videogames não se mostraram responsáveis pelo aumento da criminalidade.

Ao mesmo tempo, tendências consideradas “impossíveis”, como o crescimento do comércio eletrônico, a China sendo a segunda maior economia do mundo, a queda nos preços e aumento do consumo de produtos tecnológicos – como um PC, que há 25 anos custava seis mil dólares – a explosão da mídia participativa e a transformação da comunicação de massas em um fenômeno de comunicadores de massa (a.k.a o YouTube) indicam o que reservam os próximos 25 anos.

Caminhos que Guy resumiu em cinco pontos, para os próximos 25 anos:

1. A era do i-Street: O comércio será cada vez mais eletrônico – e o boleto bancário deve se manter como uma das principais moedas de compra on-line no Brasil, ainda que os pagamentos por smartphones tendam a aumentar. O conceito de click & collect (compra on-line e busca na loja) deve aumentar. Os experimentais lounges, tendo como exemplo as lojas da Apple.

 

2. O crescimento mundial estará na China: Colômbia, Vietnam, Turquia, Peru, Paquistão, Nigéria ou Gana deverão apresentar alguns dos sinais mais positivos de crescimento mundialmente. “Esta será a maior oportunidade de crescimento da história do capitalismo”, afirma Guy Abrahams;

 

3. O consumo coletivo: A influência das comunidades no comportamento de compra dos consumidores deve crescer em importância. Além disso, o comércio justo, consumo de produtos locais e de produtos saudáveis e sustentáveis vai moldar de formas diferentes a comunicação das marcas, que tendem a relacionar de forma mais intensa aspectos culturais e tecnológicos ao consumo. A campanha da E.ON, que levou o GrandPrix de Integrated no Eurobest ilustra perfeitamente este ponto.

 

4. A cooperativa social: As redes sociais passam a ser o coração das estratégias das marcas e não apenas mais uma “mídia”. Se hoje TV, outdoor, print, on-line e social mediasão pontos de contato, daqui pra frente eles passam a ser facilitadores das “organizações sociais”, que terão destaque na mente dos consumidores pelas suas propostas de valor, gestão de portfólio, formas de pagamento, pesquisa e outros fatores diretamente interessantes e engajados com os públicos. Guy destacou as marcas Ikea e Unilevercomo exemplos interessantes nestas áreas, ressaltando também a democratização na criação de conteúdos.

 

5. A internet de todas as coisas: A internet estará onipresente e será igualmente fonte de informação e de busca de informação sobre as necessidades dos consumidores. E aqui um “sonho” futurista: imagine um supermercado que oferece gôndolas ou frigoríficos que informam os consumidores sobre os ingredientes que estão em falta em casa. Guy afirmou que é algo que deveremos ver nos próximos 25 anos.

E como colocar tudo isso em prática?

Priorizando estratégias de distribuição digital, oferecendo experiências de marca personalizadas, entendendo o significado de melhorar as suas relações públicas e a amplificar os seus conteúdos são algumas das sugestões da agência.

OGILVY ENSINA REBELDIA

Em 1969, a agência brasileira Standard, fundada em 1933 por Cícero Leuenroth, seria vendida para a Young & Rubicam. Quando chegou a Nova York para fechar o negócio, Cícero recebeu uma ligação. Era David Ogilvy, cofundador da Ogilvy & Mather.

O resto da história, todos já sabem. O brasileiro desistiu do negócio e assinou o contrato de Ogilvy. Esta e outras histórias estão no livro “Não conformistas, Dissidentes e Rebeldes”, lançado pela agência brasileira na manhã desta quinta-feira (12), durante café da manhã para jornalistas.

“Dois anos de inferno”

Foi assim que Luiz Cama, coautor da obra, VP corporativo da agência e que tem 46 anos de casa, definiu o processo de feitura do apanhado, escrito pelo jornalista Pedro Cavalcanti.

 “Todos os pioneirismos da Ogilvy, pequenos e grandes, constroem a história contada neste livro”, ressalta Cama.

Entre os êxitos históricos narrados em detalhes na obra, estão, além dos recentes e premiados cases para Dove e Sport Recife, as campanhas “Eu sou você amanhã”, para Orloff, e “Sensível Diferença”, para o sabonete Vinólia.

Para contar tais histórias, Cama e Cavalcanti fizeram mais de 120 entrevistas, além de pesquisa documental que teve contribuições de acervos de famosos, como o do cartunista Ziraldo.

Receita do sucesso: “ser mais Ogilvy”

Segundo Sergio Amado, presidente do Grupo Ogilvy Brasil, conquistar os 35 Leões de Cannes em 2013 – “Sem fantasmas!” – só foi possível graças à reformulação da filosofia da agência, iniciada por Anselmo Ramos, VP nacional de Criação, e Fernando Musa, CEO da Ogilvy & Mather Brasil.

Os dois descobriram que o único que falava sobre o inglês David Ogilvy, dentro da agência brasileira que leva seu nome, era Sérgio Amado.

“Nossa missão era espalhar as ideias do David pela agência”, explica Ramos. Nas canetas, xícaras e até no banheiro há frases ou menções ao nome do fundador.

Assédio

E já que a Ogilvy papou tudo em 2013, nada mais natural que Ramos, Musa e Roberto Fernandez, diretor geral de criação da agência, sofrerem assédio de outras agências.

Segundo Amado e Luiz Leite, CEO do grupo Ogilvy, a melhor maneira de mantê-los na agência é deixando-os trabalhar.

Além disso, segundo o próprio Musa, o assédio é mais acentuado em outras posições da empresa. “Esses dias uma agência fez a mesma proposta para dois diferentes funcionários. Tentou com um e ele não quis, tentou com o outro e ele também não saiu. A agência do ‘quase’ quase levou”, brinca.

Segundo Cama, o que faz os colaboradores da Ogilvy permanecerem na agência é seu caráter de “agência-escola”, ou seja, a pessoa entra na companhia e vai crescendo conforme seus aprendizados e esforços.

Futuro

Sergio Amado é sucinto quando perguntado sobre o futuro da “agência do ano”. “Nós não vamos parar. Nosso objetivo é não parar”, diz o presidente.

Citando os trabalhos da agência para Dove (Retratos da Real Beleza) e Sport Recife (Fãs Imortais), Fernando Musa revela que o desafio é continuar gerando buzz e criando campanhas efetivas, só que em 2014, a agência quer fazer isso para outros clientes.

“As pessoas não estão nem aí para a publicidade, a não ser o publicitário. Quando a gente consegue que a tia da tia do vizinho fale da campanha, você acertou. O desafio para 2014 é fazer este tipo de trabalho para o maior número de clientes”, revela.

Em números, a agência cresceu 13% em relação ao ano anterior. Novas contas também chegaram em 2013, é o caso de Centrum e Citibank.

É esperar para ver como a agência que “não para” vai se movimentar em 2014. (Leonardo Araujo, no Adnews)

OS ASSUNTOS MAIS REPERCUTIDOS EM 2013 NO TWITTER


O Twitter tem se mostrado um ótimo instrumento para desvendar quais são os momentos, eventos e notícias mais repercutidas do mundo. Seja a queda de energia durante o Super Bowl (campeonato de futebol americano) ou as eleições na Alemanha, o que acontece de relevante é, quase que simultaneamente, relatado no Twitter.

Na seleção dos Tweets mais influentes do ano, há o “Tweet de Ouro”- mensagem mais retweetada, que tocou mais usuários no mundo- como o de Lea Michele e o da morte de Paul Walker:

A estrela de Glee, Lea Michele, fez seu primeiro comentário público sobre a morte do seu namorado e colega na série, Cory Monteith. No seu auge, o Tweet foi compartilhado 408.266 vezes, enquanto fãs do mundo inteiro uniam-se em luto.

O Tweet anunciando o falecimento do ator Paul Walker pela sua equipe foi retweetado 400.367 vezes por internautas em luto no mundo todo.

No Brasil, entre os Top Trends do ano, frases que revelaram o que capturou nossa atenção com base no pico repentino de interesse, estão:

TV e Entretenimento

#MPN

#mtvstars

#PeoplesChoice

#mtvhottest

#SalveJorge

#PJB2013

#EuNoTeleton

#BBB13

#globorock

The Walking Dead

Esporte

Copa

Neymar

Montillo

Música

The Wanted

Justin Bieber

Katy Perry

#LutoChorão

Beyoncé

Luan Santana

Além disso, ENEM também foi destaque entre os principais trends do ano no Brasil.

Personalidades que conquistaram mais seguidores em 2013

1.            @KatyPerry: conquistou 15 milhões

2.            @JustinBieber: conquistou 13.8 milhões

3.            @BarackObama: conquistou 13.5 milhões

4.            @TaylorSwift13: conquistou 13.4 milhões

5.            @JTimberlake: conquistou 12.4 milhões

6.            @JLo: conquistou 11 milhões

7.            @BritneySpears: conquistou 10.4 milhões

8.            @DDlovato: conquistou 8.1 milhões

9.            @Pink: conquistou 7.9 milhões

10.          @Harry_Styles: conquistou 7.7 milhões

11.          @LadyGaga: conquistou 7.6 milhões

12.          @TheEllenShow: conquistou 7.3 milhões

13.          @OfficialAdele: conquistou 7.1 milhões

Algumas personalidades que entraram no Twitter em 2013

Robin Williams

Flotus

Kobe Bryant

Brooke Shields

Bill Clinton

Katie Holmes

Hillary Clinton

Pontifex

Hillary Clinton

Madeleine Alrbright

Sarah Michelle Gellar

Drew Barrymore

Cameron Diaz

Sarah Jessica Parker

Stephen King

Cafu

Redação Adnews

 

AS 10 ÚLTIMAS PESSOAS DO ANO, SEGUNDO A TIME


A revista americana Time é a publicação semanal mais conhecida de todo o mundo. Sua edição mais esperada é aquela que revela a nomeação da “pessoa do ano”. Vez e outra a escolha da personalidade gera polêmica. 

Em 1938, por exemplo, o escolhido foi Adolf Hitler. Já em 1939 e 1942, Josef Stalin recebeu a "honraria". Neste ano, num cenário bem diferente, o Papa Francisco foi o agraciado da vez. Confira uma lista abaixo com as últimas 10 pessoas do ano e as respectivas explicações da própria revista:

2013 – Papa Francisco

A "Time" disse que Francisco "tirou o papado do palácio para levá-lo às ruas" e se colocou no centro das discussões chaves da época.

2012 – Barack Obama

A justificativa foi a seguinte: "Por encontrar e forjar uma nova maioria, por converter a fragilidade em uma oportunidade e por buscar, em meio a uma grande diversidade, criar uma união mais perfeita, Obama é a personalidade do ano 2012 da Time", afirmou o editor da publicação.

2011 – O Manifestante

A escolha teve influência dos protestos "Ocupe Wall Street" e da "Primavera Árabe". "Da Primavera Árabe a Atenas, do 'Ocupe Wall Street' a Moscou", disse a revista na capa, que mostra um jovem com a metade inferior do rosto coberta po um lenço. 

2010 – Mark Zuckerberg

Segundo a revista, Mark foi a segunda personalidade mais jovem a estampar a capa especial da publicação. “O Facebook é algo que está transformando o jeito como nós vivemos todos os dias”, afirmou o editor da publicação, na época.

2009 – Ben Bernanke

A Time disse que Bernanke, chairman do Federal Reserve, exerceu uma liderança criativa que assegurou que 2009 será um ano de recuperação, ainda que fraca, e não uma catastrófica segunda Grande Depressão.

2008 – Barack Obama

Na justificativa da escolha, a revista diz que Obama era um "desconhecido" da metade dos americanos mas, em dois anos, conseguiu se tornar o principal líder político do país. "Ele chegou à cena americana como um trovão, reposicionou nossa política, fez em pedaços décadas de sabedoria convencional e superou séculos de ordem hierárquica social", diz a revista.

2007 – Vladimir Putin

A escolha se deve à sua "extraordinária liderança ao assumir um país caótico e levá-lo à estabilidade", disse Richard Stengel, editor da revista, na época.

2006 – Você

A revista Time elegeu "você" como a "personalidade do ano", pelo explosivo crescimento e influência de conteúdos de Internet como blogs, vídeos de sites como o YouTube e redes sociais como o MySpace. A revista colocou um espelho na capa da edição de "personalidade do ano". A imagem "literalmente reflete a ideia de que você, e não nós, está transformando a era da informação", disse o editor Richard Stengel.

2005 – Os Bons Samaritanos

O empenho pessoal demonstrado pelo trio Bill Gates, sua mulher Melinda, e Bono Vox, na luta contra a pobreza no mundo e no combate à Aids e a malária na África foram  a razão da escolha da revista.

2004 – George W. Bush

“A Time escolheu Bush por fincar suas armas (literalmente e figurativamente), por transformar as leis da política para encaixar seu estilo de liderança do 10 gallon-hat (referência ao chapéu de cauboy que Bush costuma usar) e por persuadir a maioria dos eleitores de que ele merecia estar por mais quatro anos na Casa  Branca", justificou, na época,  o então editor Jim Kelly na revista. (Redação Adnews)

INSTAGRAM APRESENTA NOVOS RECURSOS


O fundador do Instagram, Kevin Systrom, anunciou novas funcionalidades para o sistema de publicação de fotos. Em um evento para a imprensa que aconteceu hoje(12), em Nova York, foi apresentado o recurso de enviar fotos e mensagens privadas pela rede social.

Com a introdução das novidades, o Instagram aproxima-se da estrutura do Facebook, abordando a comunicação direta. Essa é uma aposta da própria rede social de Mark Zuckeberg (atual dona do Instagram) para combater o crescimento do Whatsapp e Snapchat.

A nova função é chamada “Instagram Direct”, ela permite que o usuário escolha uma pessoa ou grupo para enviar uma foto, vídeo ou mensagem, confidencialmente. Segundo Systrom, a proposta é: em vez de sair do Instagram para conversar com amigos, faça isso na mesma plataforma.

O aplicativo será atualizado para os sistemas operacionais móveis Android e iOS, e é permitido receber mensagens de outras pessoas, mesmo se não as seguir no Instagram. (Redação Adnews, com Informações do site techcrunch)

A IMPORTÂNCIA DE SE PRENDER MALWARE NA ÁREA RESTRITA

A frase conheça seu inimigo tão bem quanto a si mesmo é citada com frequência no setor de segurança de TI.  Mas, considerando o vasto número e complexidade dos ciberataques, conhecer seu inimigo é uma tarefa gigantesca. 

Todos os dias, surgem novos adversários, com uma quantidade desnorteante de malwares que tentam perturbar operações ou desviar dados clandestinamente.  E as organizações continuam vulneráveis a ataques de dia zero devido ao volume de novos malwares que podem se esconder bem debaixo de nossos olhos em arquivos que parecem inofensivos. 

Assim embora não saibamos tudo sobre todos os inimigos novas tecnologias de segurança podem revelar informações vitais que podem ser usadas para identificar e eliminar novos riscos que surgem diariamente.

O cibercrime se tornou um negócio muito lucrativo e, como em qualquer outro setor comercial, os criminosos querem aumentar suas receitas e sua fatia de mercado. 

Para aumentar a probabilidade de sucesso, eles atacam centenas, até mesmo milhares de empresas.  Em 2012 uma média de 70.000 a 100.000 novos malwares foram criados e distribuídos diariamente – um número 10 vezes superior, por dia, do que em 2011 e 100 vezes mais do que em 2006. 

O Relatório de Segurança de 2013 da Check Point mostrou que 63% das organizações estavam infectadas com robôs e mais da metade delas eram infectadas com novos malwares, pelo menos, uma vez por dia. 

Acompanhar esse gigantesco crescimento está se mostrando impossível para abordagens anti-malware convencionais. 

Contudo da mesma maneira que os controles de fronteira de um país utilizam várias técnicas para observar as pessoas que entram no país a fim de identificar aquelas que representam ameaças, novas técnicas de segurança tornaram possível examinar os emails, arquivos e dados que entram em uma rede através de emails ou de downloads da internet em tempo real. 

Assim arquivos maliciosos podem ser isolados no gateway, na borda da rede ou na nuvem conforme a escolha da organização de modo a impedir que a infecção chegue a ocorrer o que proporciona uma camada externa de proteção contra ataques sem causar impacto no fluxo dos negócios.

Varredura à procura de malwares

No ambiente virtual da área restrita, o arquivo é aberto e monitorado à procura de qualquer comportamento incomum em tempo real, como tentativas de fazer alterações anormais no registro ou em conexões de rede. 

Caso se verifique que o comportamento do arquivo é suspeito ou malicioso, ele é bloqueado e colocado em quarentena, o que impede qualquer infecção antes que ela possa chegar à rede e causar danos. 

Nessa altura, podem-se tomar outras medidas para identificar e classificar a nova ameaça, a fim de facilitar sua identificação futura.

Criação de uma área restrita

A seleção de arquivos que são considerados suspeitos e precisam ser inspecionados – ou seja a rota até a área restrita – ocorre de forma embutida seja nos gateways de segurança da organização ou na nuvem, por meio de um agente que funciona ao lado do servidor de email da organização. 

A seleção de arquivos pode até ser feita por meio da entrega de tráfego criptografado através de túneis SSL e TLS que caso contrário driblaria muitas implementações padrão de segurança da indústria. 

O processo de seleção é feito por meio de uma combinação de heurística e outros métodos de análise.  Por exemplo, se instâncias do mesmo arquivo já tiverem sido armazenadas em cache no gateway ou pelo agente de email, o sistema considerará que o arquivo pode ser parte de uma tentativa de phishing em massa dirigida contra múltiplos funcionários. 

Esta abordagem otimiza e acelera a análise por escolher somente arquivos suspeitos para uma inspeção mais profunda.  Quando os arquivos são selecionados, eles são carregados na área restrita que contém o mecanismo de emulação, que é executado no gateway de segurança ou na nuvem.

Todo esse processo ocorre de forma transparente no caso da maioria dos arquivos – o que significa que mesmo na rara eventualidade de um arquivo ser inspecionado e considerado como “limpo”, o seu destinatário não notará qualquer pausa nos serviços de email. 

Depois disso as informações sobre a atividade do arquivo detectado ficarão à disposição da equipe de TI em um relatório detalhado de ameaça. 

Compartilhamento global de informações sobre ameaças

Este é o princípio subjacente ao serviço ThreatCloud da Check Point que a ajuda a disseminar o conhecimento adquirido sobre um novo inimigo. 

De forma muito parecida com a que organizações globais de saúde colaboram para combater doenças emergentes e desenvolver vacinas e outros tratamentos, a abordagem colaborativa do ThreatCloud fecha a janela de tempo entre a descoberta de um novo ataque e a capacidade de defesa contra ele. 

Assim que uma nova ameaça é identificada, detalhes sobre ela (incluindo descritores de chave como o endereço IP, URL ou DNS) são carregados no ThreatCloud e, automaticamente, compartilhados com os assinantes no mundo inteiro. 

Por exemplo, se uma nova ameaça estiver sendo usada como um ataque direcionado contra um banco em Hong Kong e for identificada pela emulação de ameaças, a nova assinatura pode ser aplicada a gateways ao redor do mundo em poucos minutos. 

Por vacinar organizações contra ataques antes que a infeção possa se espalhar, a emulação de ameaças reduz as chances de um surto se tornar epidêmico, aumentando, assim, a segurança de todos.  (Artigo encaminhado por Claudio Bannwart, gerente de contas estratégicas da Check Point Brasil)

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