Todos os dias, surgem novos
adversários, com uma quantidade desnorteante de malwares que tentam perturbar
operações ou desviar dados clandestinamente.
E as organizações continuam
vulneráveis a ataques de dia zero devido ao volume de novos malwares que podem
se esconder bem debaixo de nossos olhos em arquivos que parecem
inofensivos.
Assim embora não saibamos tudo sobre
todos os inimigos novas tecnologias de segurança podem revelar informações
vitais que podem ser usadas para identificar e eliminar novos riscos que surgem
diariamente.
O cibercrime se tornou um negócio
muito lucrativo e, como em qualquer outro setor comercial, os criminosos querem
aumentar suas receitas e sua fatia de mercado.
Para aumentar a probabilidade de
sucesso, eles atacam centenas, até mesmo milhares de empresas. Em 2012
uma média de 70.000 a 100.000 novos malwares foram criados e distribuídos
diariamente – um número 10 vezes superior, por dia, do que em 2011 e 100 vezes
mais do que em 2006.
O Relatório de Segurança de 2013 da
Check Point mostrou que 63% das organizações estavam infectadas com robôs e
mais da metade delas eram infectadas com novos malwares, pelo menos, uma vez
por dia. Acompanhar esse gigantesco crescimento está se mostrando
impossível para abordagens anti-malware convencionais.
Contudo da mesma maneira que os
controles de fronteira de um país utilizam várias técnicas para observar as
pessoas que entram no país a fim de identificar aquelas que representam ameaças,
novas técnicas de segurança tornaram possível examinar os emails, arquivos e
dados que entram em uma rede através de emails ou de downloads da internet em
tempo real.
Assim arquivos maliciosos podem ser
isolados no gateway, na borda da rede ou na nuvem conforme a escolha da
organização de modo a impedir que a infecção chegue a ocorrer o que proporciona
uma camada externa de proteção contra ataques sem causar impacto no fluxo dos
negócios.
Varredura à procura de malwares
No ambiente virtual da área restrita,
o arquivo é aberto e monitorado à procura de qualquer comportamento incomum em
tempo real, como tentativas de fazer alterações anormais no registro ou em
conexões de rede.
Caso se verifique que o comportamento
do arquivo é suspeito ou malicioso, ele é bloqueado e colocado em quarentena, o
que impede qualquer infecção antes que ela possa chegar à rede e causar
danos. Nessa altura, podem-se tomar outras medidas para identificar e
classificar a nova ameaça, a fim de facilitar sua identificação futura.
Criação de uma área restrita
A seleção de arquivos que são
considerados suspeitos e precisam ser inspecionados – ou seja a rota até a área
restrita – ocorre de forma embutida seja nos gateways de segurança da
organização ou na nuvem, por meio de um agente que funciona ao lado do servidor
de email da organização.
A seleção de arquivos pode até ser
feita por meio da entrega de tráfego criptografado através de túneis SSL e TLS
que caso contrário driblaria muitas implementações padrão de segurança da
indústria.
O processo de seleção é feito por
meio de uma combinação de heurística e outros métodos de análise. Por
exemplo, se instâncias do mesmo arquivo já tiverem sido armazenadas em cache no
gateway ou pelo agente de email, o sistema considerará que o arquivo pode ser
parte de uma tentativa de phishing em massa dirigida contra múltiplos
funcionários.
Esta abordagem otimiza e acelera a
análise por escolher somente arquivos suspeitos para uma inspeção mais
profunda. Quando os arquivos são selecionados, eles são carregados na
área restrita que contém o mecanismo de emulação, que é executado no gateway de
segurança ou na nuvem.
Todo esse processo ocorre de forma
transparente no caso da maioria dos arquivos – o que significa que mesmo na
rara eventualidade de um arquivo ser inspecionado e considerado como limpo, o
seu destinatário não notará qualquer pausa nos serviços de email.
Depois disso as informações sobre a
atividade do arquivo detectado ficarão à disposição da equipe de TI em um
relatório detalhado de ameaça.
Compartilhamento global de informações sobre ameaças
Este é o princípio subjacente ao
serviço ThreatCloud da Check Point que a ajuda a disseminar o conhecimento
adquirido sobre um novo inimigo.
De forma muito parecida com a que
organizações globais de saúde colaboram para combater doenças emergentes e
desenvolver vacinas e outros tratamentos, a abordagem colaborativa do
ThreatCloud fecha a janela de tempo entre a descoberta de um novo ataque e a
capacidade de defesa contra ele.
Assim que uma nova ameaça é
identificada, detalhes sobre ela (incluindo descritores de chave como o
endereço IP, URL ou DNS) são carregados no ThreatCloud e, automaticamente,
compartilhados com os assinantes no mundo inteiro.
Por exemplo, se uma nova ameaça
estiver sendo usada como um ataque direcionado contra um banco em Hong Kong e
for identificada pela emulação de ameaças, a nova assinatura pode ser aplicada
a gateways ao redor do mundo em poucos minutos.
Por vacinar organizações contra
ataques antes que a infeção possa se espalhar, a emulação de ameaças reduz as
chances de um surto se tornar epidêmico, aumentando, assim, a segurança de
todos. (Artigo encaminhado ao Adnews por Claudio Bannwart, gerente de contas
estratégicas da Check Point Brasil)
QUEM
SERÁ O PRÓXIMO A CAIR?
Cortes massivos da Unilever colocam outros anunciantes em evidência;
Coca, Pepsi, Avon e outros podem estar suscetíveis a esse tipo de medida.
Por Jack Neff, do Advertising Age
Segure firme: o anúncio da Unilever semana passada de que está cortando mais de
800 vagas no marketing acelera uma redução generalizada dos departamentos de
marketing, dizem analistas.
O anúncio do segundo maior anunciante global vem pouco mais de um ano depois de
a rival Procter & Gamble ter anunciado uma redução de cinco mil pessoas em
cargos diversos incluindo cerca de mil no marketing. A companhia de Cincinnati
afirmou que poderia cortar de 2% a 4% de sua força de trabalho anualmente, embora
não tenha especificado se os profissionais de marketing seriam alvo na mesma
proporção.
A Colgate-Palmolive e a holding Energizer, entre outras companhias, também
passaram por reestruturações ano passado nas quais os departamentos de
marketing foram significativamente envolvidos, afirmou Ali Dibadj, analista da
Sanford C. Bernstein. A Heinz também cortou posições no marketing como parte de
um movimento mais amplo de afinar suas listas de executivos. E a Johnson &
Johnson anteriormente havia reduzido cargos no marketing dos produtos de
consumo como parte de uma reorganização.
Dibadj espera que a tendência de vendas nos Estados Unidos leve Coca-Cola e
PepsiCo a realizar movimentos semelhantes. Outro analista espera que a Avon,
que já anunciou uma rodada de cortes de vagas no início do ano, em breve
anuncie mais cortes que poderiam atingir duramente o departamento de marketing.
Representantes dessas companhias se negaram a comentar ou não responderam
e-mails e telefonemas até o prazo solicitado.
Conceito assustador
De fato, os departamentos de marketing têm passado relativamente incólumes às
rodadas anteriores de reestruturações; alguns cresceram enquanto outros
departamentos suportaram o peso da redução de pessoal, afirmam analistas. É
pouco provável que isso continue, uma vez que o crescimento está sendo algo
difícil de atingir.
“Companhias têm cortado de tudo até o osso”, afirmou William Schmitz, analista
do Deutsche Bank. “Então, não há muito mais para perseguir”. Uma vez que os
anunciantes consolidaram seus elencos globais, ele diz, é lógico que vão
precisar de menos pessoas para trabalhar nas agências que ficaram. Pressões de
balanço financeiro e esforços para afastar investidores ativistas estão
servindo de combustível aos cortes, afirmou Schmitz. E investidores private
equity de mão fechada, notavelmente o 3G Capital na Anheuser-Busch InBev e na
Heinz, também focaram em reduzir o marketing e outras posições executivas,
afirmou.
A recrutadora de executivos Barbara Pickens, que foca em marketing e posições
gerais ligadas ao marketing, prevê que os cortes profundos e recentes da Heinz
reverberem na indústria alimentícia, uma vez que outros tentem imitar a
abordagem de custos baixos. “A definição de ‘enxuto’ será reformulada por esses
caras”, ela afirmou. “É um conceito assustador, mas é para aonde a indústria
alimentícia está indo”.
O foco mais elevado em profissionais de marketing e os custos a eles
relacionados irão estimular os anunciantes a usar melhor dados analíticos,
acredita Dibadj. Não se trata mais de justificar orçamentos de mídia ou gastos
externos – agora é sobre os profissionais de marketing salvarem seus próprios
empregos. “Muitas dessas empresas têm se tornado mais analíticas e quando a
empresa não está crescendo é difícil provar o que o seu departamento de
marketing está fazendo por você”, ele declarou.
Cortes regionais
Também por trás da onda recente de cortes nos departamentos de marketing: as
empresas estão tentando desemaranhar as tarefas sobrepostas das organizações
globais e regionais configuradas nos anos 1990. Anunciantes globais estão
ganhando às custas dos regionais.
Os cortes feitos pela P&G e Unilever são praticamente idênticos nesse
sentido. Jon Moeller, diretor financeiro da P&G, afirmou após um encontro
com investidores ano passado que a maioria dos seus cortes estavam entre
posições regionais ou locais.
Keith Weed, diretor de marketing e comunicação da Unilever, afirmou no encontro
da empresa com investidores, semana passada, que o corte de 12% em nas sete mil
pessoas que compõem o marketing da organização poderia focar no nível regional
também, uma vez que anunciantes globais frequentemente “vão direto aos grandes
países mais que aos hubs regionais”.
“Mesmo a Colgate, que tem sido indiscutivelmente uma das companhias mais
enxutas, tem procurado cortar pessoas no campo local”, afirmou Dibadj.
Esse movimento caminha de mãos dadas com o uso crescente de publicidade global,
algo que ambos Weed e Marc Pritchard, diretor global de construção de marca da
P&G, têm defendido nos últimos anos. Isso tem levado a poucas e grandes
iniciativas por ambas as empresas e esforços para cortar ou controlar seus fees
de agências e produtoras. Menos iniciativas significa menos necessidades para
os anunciantes.
A Unilever tem sido mais enfática a respeito dessa necessidade de redução dos
“non-working media costs”, que a companhia diz terem caído para os esperados
24% de gastos com publicidade e promoção este ano em relação aos 32% do último
ano. O objetivo final é atingir 20%.
A despeito dos cortes feitos pelas grandes companhias de produtos de consumo,
Greg Welch, sócio da SpencerStuart que trabalha nas práticas globais de
produtos e serviços de consumo, afirmou que não vê sinais de uma desaceleração
maior nas contratações em marketing.
Para ter certeza, mesmo com a Unilever mirando cortes no marketing, a companhia
ainda está trazendo para seu time novos profissionais com foco em candidatos
experientes em tecnologia da informação, de acordo com pessoas familiares ao
assunto.
Nenhum porta-voz da Unilever comentou sobre essas contratações até o fechamento
deste artigo. Mas no encontro com investidores, Weed revelou uma visão de que
não se tratava apenas de podar custos. “O mundo do marketing mudou
dramaticamente”, ele afirmou. “Há muita coisa que podemos fazer para adaptar
nossa organização”.(Meio&Mensagem)
BLACK FRAIDAY OU
BLACK FRAUDE?
A edição do Black Friday de 2012 gerou uma repercussão polêmica, já que
muitos varejistas subiram os preços ao invés de abaixar, como prometido na
razão de ser da data comercial. As piadas surgiram aos montes, incluindo a
expressão Black Fraude.
Até a Forbes americana comentou a distorção da má iniciativa no varejo
brasileiro. “Enquanto a Black Friday nos EUA é um dia de ofertas, no Brasil é
mais conhecida como um dia de fraude”, dizia o texto.
Com tamanha repercussão negativa e tanta gente tentando “fiscalizar” se
a promoção realmente iria fazer valer o seu significado, grande parte do
público achou que o ano de 2013 a coisa seria mais séria. Não foi bem isso que
um estudo do Programa de Administração de Varejo (Provar) em parceria com a
Íconna revelou nesta semana.
A pesquisa mostrou que na Black Friday brasileira deste ano,
o número de itens que tiveram os preços aumentados no dia da promoção foi
mais que o dobro do que aqueles que tiveram seus preços reduzidos.
O levantamento ainda mostra que 21,5% dos cerca de 1.300 itens
acompanhados na internet tiveram seus preços elevados, em média 10,2%, no dia
da promoção. Em contrapartida, apenas 9,5% dos itens monitorados tiveram os
preços reduzidos.
Nuno Fouto, diretor de Pesquisas do Provar e responsável pelo trabalho,
observa que, dentre os 1.300 itens acompanhados, estão eletrodomésticos,
eletrônicos, jogos, livros e artigos para a casa, em 11 sites que participavam
da promoção.
Ele pondera, que, teoricamente, esse itens deveriam participar da
promoção, pois estavam sendo anunciados dentro dos sites participantes da Black
Friday."Aconteceram as promoções, mas elas foram menos intensas em número
de itens", afirma Fouto.
É impressionante observar que no Black Friday deste ano, mais itens
subiram os seus preços e com uma média de elevação ainda maior dos valores com
relação ao ano passado. Neste ano, foram 21,5% dos itens elevados, e em 10,2%
em média de “reajuste” nesses preços. Em 2012, entretanto, 5,1% dos itens
pesquisados tiveram os preços reajustados para cima em 5,7%. (Redação
Adnews,
com informações da Exame.com e do Estadão)
com informações da Exame.com e do Estadão)
ABAP PREVÊ CRESCIMENTO
DE 5% PARA O SETOR EM 2013
Fontes:
Beth Guaraldo | Voice Comunicação | Portal da Propaganda) - O presidente da Abap – Associação Brasileira de Agências de
Publicidade, Orlando Marques, informou durante a última reunião da Diretoria
Executiva Nacional, realizada neste 13 de dezembro, que o setor deve fechar
2013 com um crescimento de 5%, inferior ao esperado. De acordo com Marques, uma
das razões para isso foram as manifestações do meio do ano, "que acabaram
afastando os anunciantes". Mas o publicitário lembrou que os mercados
regionais, principalmente do Nordeste, registram performances melhores que os
do Sul e Sudeste.
As previsões da associação para 2014 não são excessivamente otimistas. "A previsão de baixo crescimento do PIB no próximo ano – alerta Marques – não nos autoriza a esperar um grande desempenho".
As previsões da associação para 2014 não são excessivamente otimistas. "A previsão de baixo crescimento do PIB no próximo ano – alerta Marques – não nos autoriza a esperar um grande desempenho".
A exemplo do que se verifica neste ano,
as oportunidades "regionais é que vão fazer a diferença". Dentre os
desafios a serem enfrentados em 2014, o presidente da Abap destaca a adequação
às multiplataformas, a aproximação com as mídias digitais e seus principais
agentes e a necessidade de as agências conhecerem cada vez mais e melhor seus
consumidores.
Outro destaque da reunião foi a apresentação da pesquisa Publicidade Infantil no Conar – um manual para evitar os erros mais comuns na propaganda dirigida às crianças, elaborada pela Medialogue por solicitação da Abap, cuja realização teve apoio do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar).
Outro destaque da reunião foi a apresentação da pesquisa Publicidade Infantil no Conar – um manual para evitar os erros mais comuns na propaganda dirigida às crianças, elaborada pela Medialogue por solicitação da Abap, cuja realização teve apoio do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar).
O estudo, realizado entre 22 de outubro
e 13 de novembro, analisou quase 300 campanhas julgadas entre 2006 e 2013 e
mostra os principais motivos das denúncias de publicidade irregular, os tipos
de anúncios e as frases a serem evitadas e quem responde pelo maior número de
denúncias.
O estudo foi entregue na manhã de 12 de dezembro pelo presidente da Abap, Orlando Marques, ao presidente do Conar, Gilberto Leifert.
O estudo foi entregue na manhã de 12 de dezembro pelo presidente da Abap, Orlando Marques, ao presidente do Conar, Gilberto Leifert.
"A ideia do estudo é contribuir com
um verdadeiro manual para que a publicidade possa evitar os erros já conhecidos
e consiga encontrar a melhor forma de falar com as crianças", explicitou
Marques. Para ele, "é preciso fazer propaganda com cada vez mais cuidado,
fiscalizar e punir os excessos". Portanto, garante, "este trabalho
revela o quanto a publicidade e a sociedade avançaram neste tema".
Em linhas gerais, o levantamento mostra que, no período, foram feitas 276 denúncias, 179 punições, 45 agências e 160 anunciantes denunciados, 34 agências e 120 anunciantes punidos.
Em linhas gerais, o levantamento mostra que, no período, foram feitas 276 denúncias, 179 punições, 45 agências e 160 anunciantes denunciados, 34 agências e 120 anunciantes punidos.
O estudo revelou que as três razões mais
utilizadas nas denúncias foram apelo imperativo de consumo (34%), incentivo à
conduta inadequada (9%) e vocalização de consumo pela criança (7%).
Os produtos mais punidos pelo Conar foram os brinquedos (18%), alimentos infantis (16%) e produtos para crianças como fraldas, mochilas, sabonetes, entre outros (9%).
Os produtos mais punidos pelo Conar foram os brinquedos (18%), alimentos infantis (16%) e produtos para crianças como fraldas, mochilas, sabonetes, entre outros (9%).
A boa notícia é que 80% das agências
denunciadas foram punidas uma única vez; 9% sofreram punições duas vezes e 11%
foram punidas mais de duas vezes. É de se destacar ainda que 8 das 10 maiores
agências do Brasil tiveram campanhas punidas pelo órgão.
No que diz respeito aos anunciantes, 74% foram punidos uma única vez, 13%, duas vezes e 13%, mais de duas vezes. A pesquisa mostra que 50% das denúncias partiram dos consumidores, das quais 58% sofreram punição, e 40%, do próprio Conar – 77% delas foram punidas. Ainda de acordo com o estudo, 'peça já o seu' é a frase encontrada no maior número de campanhas punidas.
No que diz respeito aos anunciantes, 74% foram punidos uma única vez, 13%, duas vezes e 13%, mais de duas vezes. A pesquisa mostra que 50% das denúncias partiram dos consumidores, das quais 58% sofreram punição, e 40%, do próprio Conar – 77% delas foram punidas. Ainda de acordo com o estudo, 'peça já o seu' é a frase encontrada no maior número de campanhas punidas.
As expressões que embasaram 50% das
denúncias foram 'acesse', 'colecione', 'envie', 'experimente', 'leve', 'não
perca', entre outras.(Portal da Propaganda)
OS
VÍDEOS MAIS VISTOS NO YOUTUBE EM 2013
Porta
dos Fundos ou Galo Frito? Qual você prefere? O certo é que, segundo a lista de
vídeos mais vistos do Youtube no Brasil em 2013, a turma de Pathy dos Reis foi
a autora do vídeo mais visto no País em 2013.
A
segunda posição ficou com a trupe de Fabio Porchat e o seu "Na Lata".
A terceira colocação acalmou os ânimos de pais desesperados milhões de vezes, é
o vídeo "Noite de São João", da Galinha Pintadinha.
De
acordo coma a Veja, não entraram no ranking vídeos que se tornaram virais por
acidente já que, segundo o próprio Google, o objetivo é identificar e destacar
conteúdos produzidos para a plataforma e que ganharam relevância no site graças
ao alcance dos canais.
A
seleção leva em conta o número de views, compartilhamentos, likes e
comentários. Confira os vencedores:
1
- Tô Sem Sinal da TIM
Autor:
Galo Frito
Views:
18.765.810
2
- Na Lata
Autor:
Porta dos Fundos
Views:
12.631.707
3
- Festa Junina da Galinha Pintadinha
Autor:
Galinha Pintadinha
Views:
12.167.245
4
- Rei do Camarote
Autor:
Vejinha
Views:
6.681.018
5
- 50 Tons de Cinza - Não Faz Sentido
Autor:
Felipe Neto
Views:
6.023.212
6
- Ah Lelek Lek Lek... No passinho com Neymar!
Autor:
Santos Futebol Clube
Views:
4.963.220
7
- Gêmeos nascem e não percebem que nasceram (emocionante)
Autor:
Vídeos do Momento
Views:
3.993.542
8
- ISSO NÃO É COISA DE PIRANHA
Autor:
5inco Minutos
Views:
3.807.069
9
- PEIDÃO DE CHOCOLATE
Autor:
CANAL PUTZVÉI
Views:
3.742.940
10
- O Zizao tá lendo
Autor:
Corinthians
OGILVY
COMPLETA 80 ANOS COM LIVRO
Oitenta
anos da trajetória de uma agência – a história da Standard Propaganda, que se
transformou em Standard Ogilvy & Mather e hoje é Ogilvy & Mather Brasil
– estão narrados em Não Conformistas, Dissidentes e Rebeldes, livro
lançado neste mês em uma edição privada pela Prêmio Editorial.
O livro
conta toda a jornada da empresa, que este ano foi eleita a Agência do Ano no
Festival de Cannes, e das pessoas ligadas a ela, além da história paralela da
comunicação no Brasil.
A Standard
foi fundada em 1933 por Cícero Leuenroth e adquirida pela empresa de David
Ogilvy em 1969. Foi pioneira e lançadora ou apoiadora de muitos dos movimentos
e tendências do negócio, do mercado e da cultura popular – nela militaram
inúmeros líderes e ícones da profissão, o que traz interesse especial para a
obra.
A autoria
do livro Não Conformistas, Dissiden tes e Rebeldes é do publicitário
Luiz Augusto Cama, que tem 46 anos de casa. Cama, que atuou como profissional
de planejamento e hoje é vice-presidente corporativo da Ogilvy, conviveu com
Cícero Leuenroth e com praticamente todos os líderes nacionais e internacionais
da empresa, inclusive David Ogilvy.
A
coautoria da obra é do jornalista Pedro Cavalcanti, que foi correspondente da
revista Veja em Paris por 10 anos e autor de numerosas histórias
empresariais, além de romances adultos e infantis.
“O livro é
dedicado aos homens e mulheres que fizeram e fazem da geração de comunicação o
seu meio de vida e ajudaram, como ajudam hoje, o Brasil, seus empreendedores e
suas marcas a crescer e a se destacar no cenário mundial. Em especial aos
profissionais que fizeram e fazem parte da história da propaganda brasileira,
primeiro na Standard e mais tarde na Ogilvy”, declara Cama.
Para que o
livro ficasse pronto foram realizadas mais de 120 entrevistas pessoais, por
telefone e colhidas por escrito, somadas a uma pesquisa documental em milhares
de exemplares de publicações, na Biblioteca Nacional, no centro de documentação
da ESPM e nas editoras Abril, Referência e Meio&Mensagem.
Outros
tantos documentos foram manuseados em acervos particulares de recortes e fotos
e no remanescente do Centro de Informações da própria empresa.
“É uma
honra fazer parte da história da Ogilvy e ser presidente da companhia num
momento tão especial. De fato, esse livro chega para coroar uma trajetória
brilhante em um ano de grandes conquistas como foi 2013”, finaliza o presidente
do Grupo Ogilvy Brasil, Sérgio Amado.
(Fontes: Grupo Ogilvy Brasil – Comunicação Corporativa | Portal da Propaganda)
(Fontes: Grupo Ogilvy Brasil – Comunicação Corporativa | Portal da Propaganda)
O DESEMPENHO DAS MARCAS NO FACEBOOK
O Facebook tem sido essencial para o relacionamento das
marcas com o seu público. Evidentemente, algumas delas se destacam no ambiente
digital e conseguem engajar verdadeiras legiões de fãs.
Algumas empresas, como o Socialbakers, monitoram essa
movimentação. Confira no infográfico abaixo alguns números relativos ao
desempenho das marcas brasileiras no Facebook, no mês de novembro.
Guaraná Antarctica continua no topo do ranking quando o
assunto é engajamento, com 15,7 milhões de fãs, seguido de muito perto pela
Coca-Cola, que acumula 15,6 milhões de fãs.
Na categoria mídia, destaque para o Multishow, com 9,9
milhões de “adoradores” e Esporte Interativo, que tem 7,3 milhões. No
engajamento por post ninguém bate a Diletto, que fez sua taxa crescer 325% no
último mês. Quando o assunto é interação com os fãs da página no Facebook,
ninguém foi mais efetivo que a Sky Brasil, que respondeu 942 posts no mês de
novembro. Impressionante é avaliar o tempo de resposta do perfil da marca de TV
a cabo; apenas 29 minutos. (Redação
Adnews)
LANÇADO
TABLOIDE THE SÃO PAULO TIMES
Foi lançado no Brasil o The São Paulo Times.
Prometendo um viés diferente dos jornais convencionais, o tabloide mensal
ocupará espaço ao lado de grandes jornais nas principais bancas da cidade e
centros empresariais de São Paulo.
Os colaboradores espalhados pelo país escreverão sobre
conteúdos factuais, comparáveis aos de revistas, sobre o Brasil e o mundo. As
matérias serão elaboradas com o objetivo de promover a reflexão sobre variados
assuntos. O jornal conta com o suporte da revista americana Newsweek e do Grupo
IBTimes.
Além do tabloide impresso, o jornal terá um portal (www.thesptimes.com.br), que será atualizado diariamente, e
uma revista digital mensal para todas as versões de tablets. O conteúdo será
compartilhado nas redes sociais. Entre as seções, haverá área para
classificados com espaço gratuito para anúncios.
A estratégia comercial fica por conta de anúncios e banners, além de possuir uma equipe responsável por elaborar conteúdos editoriais que criam experiência com as marcas, os chamados "Advertorials", que estarão disponíveis tanto para o jornal impresso, quanto para as edições online.
A estratégia comercial fica por conta de anúncios e banners, além de possuir uma equipe responsável por elaborar conteúdos editoriais que criam experiência com as marcas, os chamados "Advertorials", que estarão disponíveis tanto para o jornal impresso, quanto para as edições online.
A versão impressa custará R$ 0,25. Para atingir alcance
nacional, o veículo terá um sistema de assinatura anual. A publicação terá
Maíra Hirose como jornalista responsável. (Redação Adnews)
QUANDO A DIGNIDADE É
FUNDAMENTAL
Ele é o mais premiado publicitário brasileiro da
atualidade. E o terceiro mais premiado do mundo neste ano. Mas a importância de
Marcello Serpa e a minha admiração por ele não estão apenas no que o
publicitário faz mas também nas coisas que ele não faz. Serpa não é promiscuo
com o valor do seu trabalho e jamais aceita trabalhar de forma aviltante.
Como aconteceu recentemente com um cliente que queria
pagar valores abaixo do mercado e a quem Marcello Serpa mandou passear. Ao
dizer um sonoro não a esse cliente, Marcello Serpa se firma como orgulho do
mercado e nosso herói.
Serpa, sócio e comandante da AlmapBBDO, representa uma
classe de grandes publicitários brasileiros, como Fabio Fernandes, Júlio
Ribeiro, Sérgio Gordilho, Celso Loducca, Alexandre Gama, entre muitos outros,
que, ao fazer trabalho de valor e cobrar por ele, fazem o mercado brasileiro
ser um dos três melhores do mundo e o melhor entre os Brics.
Os publicitários brasileiros são tão criativos que, assim
como os jogadores de futebol, nossos craques da publicidade estão espalhados
pelo mundo exercendo seus talentos, como André Laurentino, principal nome de
criação da TBWA em Londres, Miguel Bemfica, diretor-global de criação da McCann
em Londres, e Gustavo de Mello, VP de estratégia global da DDB em Chicago.
PJ Pereira, meu sócio na Pereira & O'Dell em San
Francisco, na Califórnia, está fazendo da sua agência um fenômeno da
publicidade mundial.
O novo "golden boy" da publicidade americana é
carioca, tor- ce pelo Flamengo e acaba de lançar um romance, em português,
sobre o candomblé. Seus comerciais para Intel e Skype são hiperpremiados e
memoráveis. O da Skype foi eleito pela revista "Time" um dos melhores
de 2013. PJ ganhou nada me- nos que três Grand Prix em Cannes neste ano. Coisa
que eu nunca vi na minha vida.
A publicidade é fundamental na transformação de uma
commodity em produto de valor agregado. Foi ela quem fez uma palha de aço se
tornar Bombril e uma boa geladeira ser uma Brastemp.
O publicitário sabe melhor do que qualquer outro
profissional estabelecer as pontes entre um produto e seus consumidores. Ele
concentra todo o conhecimento do produto, da marca, do mercado, das mídias, do
público e da relação entre eles para proporcionar as melho- res oportunidades
de negócios para as empresas prosperarem.
A propaganda brasileira tem dado provas de sua eficiência
ao longo de varias gerações, ao estabelecer marcas e mercados para produtos que
movimentam nos- sa economia, criam empregos e geram riqueza.
Agora, com Copa do Mundo e Olimpíada no horizonte
próximo, teremos os olhos, os ouvidos, os corações e as mentes do planeta
focados no nosso país --uma oportunidade de ouro, prata e bronze para
avançarmos de forma decisiva na construção da marca Brasil e das marcas do
Brasil.
E as marcas têm enorme valor econômico.
Pela pesquisa da Interbrand, a marca do Itaú vale R$ 19,3
bilhões; a do Bradesco, R$ 14,1 bilhões; a da Skol, R$ 9,3 bilhões; a da
Brahma, R$ 7,2 bilhões. Esses valores não são obviamente gerados só pela
propaganda, mas a propaganda tem um peso decisivo na criação desses valores.
A Inglaterra, que considero uma das duas melhores
propagandas do mundo, reconhece institucionalmente o valor da contribuição da
propaganda ao dar o título de sir a sir Martin Sorrell, o grande financista que
montou a WPP, o segundo maior conglomerado de serviços de marketing do mundo, e
a sir John Hegarty, o maior criativo inglês de todos os tempos e um sujeito
esplêndido (como diriam os ingleses).
Marcello Serpa deveria ser sir pelo que faz pelas marcas
brasileiras e pelo Brasil nos prêmios institucionais. Porque para nós, seus
colegas, ele já é sir e tem todo o respeito e toda a admiração.
Afinal, ao valorizar o seu trabalho e estabelecer preço
digno por ele, Marcello Serpa dá tom ao mercado e valor ao trabalho seu e de
todos nós. (Artigo de Nizan Guanaes,
publicitário e presidente do Grupo ABC, publicado originalmente na Folha de S.Paulo)
Marcello Serpa comentou o artigo de Nizan no Facebook
dele. Assim:
Obrigado
ao Nizan.
Hoje acordei e levei um susto ao ver meu nome dando título à coluna do Nizan na Folha. Imediatamente após o susto, veio um sentimento de alívio que se confirmou ao ler o texto. Ele me elogiava muito mais do que jamais mereci.
A certeza de elogio é estranha para quem sabe que Nizan e eu temos as nossas diferenças que, com o passar de tantos anos, já merecem o título de “Históricas”.
Das inúmeras qualidades que admiro no Nizan, brilhante redator/megaempresário/showman, uma é sinal claro da sua inteligência fora do comum: ele é incapaz de levar a público desavenças pessoais.
Depois de trabalharmos muito bem juntos, a vida nos separou em campos opostos na área da publicidade. Como é do jogo, nós nos xingamos inúmeras vezes, numa delas, inclusive, fui chamado até de Doris Day, conhecida em Hollywood por ser um doce de pessoa em público e um péssimo caráter na vida real.
Eu, pelo meu lado, fui bem menos criativo e o chamei de tantas coisas impublicáveis que fariam até o Fábio Porchat corar.
Mas fizemos isso sempre olho no olho, em particular, nunca em público. Afinal, roupa suja se lava na agência ou nas escadarias do Palais em Cannes.
O meu respeito à sua carreira e as suas conquistas sempre serão maiores que qualquer picuinha.
Fico muito feliz pelo reconhecimento público do Nizan de atitudes que valorizamos tanto na Almap.
Mas é preciso corrigir uma injustiça cometida por ele em seu texto: nesses 21 anos de Almap jamais fui o “comandante” e, sim, sempre copiloto. Meu sócio, José Luiz, e eu dividimos as glórias, as derrotas e o prazer de ver que dá para fazer um negócio de sucesso sem comprometer a dignidade.
Temos, Zé e eu, a sorte de dividir os mesmos princípios e, por esses serem inegociáveis, fica fácil recusar os cantos de sereia que soam por todo lado e que sabemos que têm o poder de destruir o valor do nosso negócio.
É preciso também dividir esses méritos com os 4 novos sócios, Luizinho, Cíntia, Rodrigo e Gustavo, que têm pela frente a tarefa de levar a agência para o futuro sem nunca esquecer os fundamentos do passado.
Novamente, muito obrigado ao Nizan pelas palavras elogiosas, pelo título de Sir e pela injusta canonização pública.
Longe de ser santo, eu só posso esperar que um milagre aconteça. Que as agências comecem a dizer não a propostas indignas, a concorrências indecentes, que estão destruindo o que as gerações anteriores de grandes publicitários demoraram tanto para construir.
Marcello.
Hoje acordei e levei um susto ao ver meu nome dando título à coluna do Nizan na Folha. Imediatamente após o susto, veio um sentimento de alívio que se confirmou ao ler o texto. Ele me elogiava muito mais do que jamais mereci.
A certeza de elogio é estranha para quem sabe que Nizan e eu temos as nossas diferenças que, com o passar de tantos anos, já merecem o título de “Históricas”.
Das inúmeras qualidades que admiro no Nizan, brilhante redator/megaempresário/showman, uma é sinal claro da sua inteligência fora do comum: ele é incapaz de levar a público desavenças pessoais.
Depois de trabalharmos muito bem juntos, a vida nos separou em campos opostos na área da publicidade. Como é do jogo, nós nos xingamos inúmeras vezes, numa delas, inclusive, fui chamado até de Doris Day, conhecida em Hollywood por ser um doce de pessoa em público e um péssimo caráter na vida real.
Eu, pelo meu lado, fui bem menos criativo e o chamei de tantas coisas impublicáveis que fariam até o Fábio Porchat corar.
Mas fizemos isso sempre olho no olho, em particular, nunca em público. Afinal, roupa suja se lava na agência ou nas escadarias do Palais em Cannes.
O meu respeito à sua carreira e as suas conquistas sempre serão maiores que qualquer picuinha.
Fico muito feliz pelo reconhecimento público do Nizan de atitudes que valorizamos tanto na Almap.
Mas é preciso corrigir uma injustiça cometida por ele em seu texto: nesses 21 anos de Almap jamais fui o “comandante” e, sim, sempre copiloto. Meu sócio, José Luiz, e eu dividimos as glórias, as derrotas e o prazer de ver que dá para fazer um negócio de sucesso sem comprometer a dignidade.
Temos, Zé e eu, a sorte de dividir os mesmos princípios e, por esses serem inegociáveis, fica fácil recusar os cantos de sereia que soam por todo lado e que sabemos que têm o poder de destruir o valor do nosso negócio.
É preciso também dividir esses méritos com os 4 novos sócios, Luizinho, Cíntia, Rodrigo e Gustavo, que têm pela frente a tarefa de levar a agência para o futuro sem nunca esquecer os fundamentos do passado.
Novamente, muito obrigado ao Nizan pelas palavras elogiosas, pelo título de Sir e pela injusta canonização pública.
Longe de ser santo, eu só posso esperar que um milagre aconteça. Que as agências comecem a dizer não a propostas indignas, a concorrências indecentes, que estão destruindo o que as gerações anteriores de grandes publicitários demoraram tanto para construir.
Marcello.
IMPORTANTE:
Marcello
Serpa é o mais premiado publicitário brasileiro da
atualidade. E o terceiro mais premiado do mundo neste ano. Mas a importância de
Marcello Serpa e a minha admiração por ele não estão apenas no que o
publicitário faz mas também nas coisas que ele não faz. Serpa não é promiscuo
com o valor do seu trabalho.
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