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sábado, 28 de dezembro de 2013

NA CONTRAMÃO DA LÓGICA


 

(Armando Ferrentini no Propmark) 1. São Paulo é uma das cidades mais caras do mundo para se viver, o que parece não preocupar nosso governo municipal, que insistiu em um aumento absurdo para o IPTU de 2014, sob a alegação de que só os ricos seriam afetados.

 

Dramatizou o prefeito ao ameaçar cortes drásticos nas verbas de educação e saúde com a majoração pretendida no tributo impedida pelo Poder Judiciário, que já se manifestou em definitivo por meio de decisão do STF na última sexta-feira (20), indeferindo o recurso da Prefeitura de SP.

É necessário explicar ao alcaide que os ricos que ele queria atingir possuem mecanismos de transferência dos seus aumentos de custos, sobrecarregando através deles os menos favorecidos.

O demagógico recurso de jogar pobres contra ricos, na tentativa de vender a ilusão de justiça social, não cola mais em centros avançados como a capital paulista.

Ideal seria se o prefeito, precisando de mais verbas para implantar seus projetos que ambicionam melhorar a qualidade de vida dos seus governados, combatesse para valer a corrupção que campeia na administração pública de São Paulo, como os jornais têm noticiado nas últimas semanas.

Aumentar brutalmente o IPTU, imaginando que somente os proprietários (e, portanto, os ricos alvos da sua mira) seriam atingidos, é desconhecer a realidade das locações residenciais e comerciais, onde os locatários, além do aluguel, respondem pelos tributos que recaem sobre os imóveis que ocupam.

O Brasil que queremos e que ficou claro nas manifestações de junho não comporta mais o aumento escorchante dos impostos, mesmo que mascarado por alegações de melhor distribuição de rendas e outras balelas que há décadas estamos cansados de ouvir.

Quanto mais eles dizem que lutam pelos pobres, mais pobres temos não só em São Paulo, como em todo o país. Sabemos todos, ademais, que não conseguindo nivelar a população por cima, resulta o nivelamento por baixo, com o aumento considerável dos mais necessitados.

Se a visão estreita dos nossos governantes os impede de melhor olhar ao redor, que pelo menos olhem o que se fez (e se faz) lá fora com idênticas políticas, que a nada levam a não ser gerar mais miséria.

2. Dentro desse contexto, embora sob outro viés, é bom que se atente para a balbúrdia instalada no trânsito em São Paulo, com o prefeito lembrando em muito seu antecessor mais famoso e que chegou à Presidência da República, onde pouco durou.

Sim, estamos nos referindo a Jânio Quadros, que virou um terror para os munícipes paulistanos, quando prefeito, ao se entregar à prática de proibições absurdas (mais tarde repetidas em Brasília, como a que o tornou alvo de toda sorte de gozações, ao proibir rinhas de galos).

Havia quem dele gostasse – isso sempre ocorre –, tanto que chegou ao mais alto cargo do Executivo do país. Mas, por sua obra e graça, ou falta de graça, o país viveu momentos turbulentos com a sua renúncia, que acabou desaguando no golpe militar de 1964.

O atual prefeito de São Paulo não chega a tanto, até acreditamos ser melhor intencionado que Quadros, mas falta-lhe uma visão de conjunto mais ampla, principalmente no que se refere aos transtornos da mobilidade urbana.

Seu governo deve operar para todos e não apenas para quem anda de ônibus. Se estamos numa democracia e isso me permite não só ter (sendo possível) como desfrutar de um automóvel, cujo movimento de vendas aumentou consideravelmente após os favorecimentos do governo federal sobre o IPI, que logo mais serão extintos, devo merecer estudos por parte das autoridades para evitar restrições ao meu direito de ir e vir.

A contradição é tão grande que escapamos por um triz nestes últimos dias de ser autorizada a continuação do fabrico dos veículos automotores sem airbag e freios ABS a partir de 2014, com destaque para a histórica e cinquentenária Kombi, que até carta de despedida “assinou” em forma de testamento, em uma jogada de mestre do seu fabricante e da agência de propaganda que há décadas lhe presta bons serviços.

A história é curta: sabedores que funcionários da linha de produção sem airbag e freios ABS seriam despedidos a partir do próximo ano, dirigentes sindicais se movimentaram no sentido de ser tolerada por mais tempo a ausência desses itens de segurança nesses veículos.

Após muitas discussões, prevaleceram o bom senso e a obrigatoriedade de todos os veículos saídos de fábrica a partir de 1º de janeiro serem portadores dos tais itens de segurança. Nada mais certo, mas foi por um triz.

O que tem a ver uma coisa com outra? Tudo. Mostra o descompasso entre movimentos de uma mesma linha de pensamento.

3. Para piorar, persegue-se agora o táxi, ameaçado de não mais poder circular nos corredores criados exclusivamente para os coletivos (táxis com dois ou mais passageiros também não poderão...).

A ideia dessa proibição, naturalmente, prende-se ao fato de julgarem que pobre não anda de táxi, o que é, isto sim, um pensamento elitista. Pode não andar com frequência, mas ao surgir uma urgência torna-se necessário.

Estabelecida mais essa confusão, aparecem os profetas do caos propondo, como noticiaram os jornais dos últimos dias, dois corredores exclusivos nas principais avenidas e ruas de São Paulo: à direita, somente para táxis; à esquerda, somente para ônibus. No meio, que se virem os carros, vans e outros meios de transporte que não são fabricados para “uso coletivo”.

O grande benefício para esses profetas reside no fato de que falar bobagem não paga (ainda) impostos.

4. Em um país que adora venerar infratores, noticiou-se com alarde a morte de Ronald Biggs, um dos autores do roubo ao trem postal do Reino Unido, que rendeu à quadrilha (15 delinquentes) uma fortuna estimada em 2,6 milhões de libras esterlinas.

O que pouco se falou a respeito do roubo na época e nunca mais depois é que foi assassinado pela quadrilha um funcionário do trem que fazia a sua guarda. Biggs fugiu para o Brasil, casou com uma brasileira, teve um filho idem e aqui virou celebridade, sendo a sua presença disputada durante três décadas em muitos importantes eventos sociais.

Que país é este?

5. Boas Festas e um grandioso 2014 aos nossos leitores, anunciantes, parceiros e amigos. (Propmark)

O CONTENT MARKETING NO BRASIL

Todos os anos, o Content Marketing Institute realiza nos Estados Unidos e no Canadá uma pesquisa que mostra o estado do content marketing nos mercados desses dois países. Tem sido assim desde 2010.

 

Neste ano, a pesquisa é realizada pela primeira vez no mercado brasileiro. A iniciativa é fruto de uma parceria nossa, da Tracto, com o CMI.

 

Foram 1.201 respondentes. Extraímos 523 respostas de empresas B2B e chegamos ao conjunto de 13 conclusões, apresentadas numa série de webinars entre 17 e 19 de dezembro. O download do relatório completo da pesquisa pode ser feito no site da Tracto.

 

Eis as conclusões do estudo:

 

1. 83% dos profissionais de comunicação e marketing B2B do Brasil usam conteúdo para alcançar seus objetivos corporativos.

 

Nos Estados Unidos e no Canadá, o percentual é de 95%, o que indica que content marketing B2B está mais difundido na América do Norte do que no Brasil.

 

2. 49% se consideram eficazes na produção de conteúdo.

Resultado melhor do que nas empresas americanas e canadenses (42%).

 

3. Ter um documento que registre a estratégia de conteúdo é fator-chave de sucesso.

 

58% das empresas muito eficazes documentam suas ações. Só 20% das pouco eficazes o fazem.

 

4. Ter um colaborador que supervisione a estratégia de content marketing é outro fator crítico de sucesso.

 

Das empresas muito eficazes, 76% têm alguém nessa função. Entre as pouco eficazes, só 54% o têm.

 

5. Empresas que documentam suas estratégias são capazes de produzir mais conteúdo.

 

76% das que têm um documento produzem hoje mais conteúdo do que um ano atrás. Entre as que não geram documento, o desempenho é de 71%.

 

6. Uma empresa usa, em média, 13 táticas de content marketing. É o mesmo número de táticas adotadas por americanas e canadenses.

 

7. Redes sociais são a tática mais popular tanto no Brasil quanto na América do Norte.

Matéria no site, newsletter online, matéria em site de terceiros, evento presencial e papers vêm em seguida.

 

8. Vídeo é a tática considerada mais eficaz no Brasil, seguida de redes sociais, evento presencial e artigo.

 

Na América do Norte, o ranking apresenta evento presencial, estudo de case e vídeo nas primeiras posições.

 

9. Facebook é a rede social preferida nas empresas brasileiras. E Linkedin reina entre americanos e canadenses.

 

10. Aquisição de clientes é o principal objetivo dos brasileiros.

 

Entre as muito eficazes, consciência da marca lidera. Nos Estados Unidos e no Canadá, também.

 

11. A maioria pretende aumentar investimentos em conteúdo nos próximos 12 meses, sobretudo as muito eficazes.

 

52% dos que se consideram pouco eficaz, no entanto, não pretendem aumentar. Ou seja, quanto mais eficaz, maior a motivação para produzir.

 

12. Design é a função mais terceirizada no Brasil. Redação vem em segundo lugar.

 

A maioria das empresa produz conteúdo (todo ele ou parte dele) internamente. Só 1% terceiriza toda a produção.

 

13. Falta de orçamento é o problema mais frequente.

Produzir conteúdo que gera engajamento vem em segundo lugar. (Por Cassio Politi, diretor de content marketing da Tracto. É autor do livro Content Marketing - O Conteúdo que Gera Resultados. Já prestou consultoria e ministrou cursos em 25 estados. Publicado originalmente no site da Tracto)

 

O MAIOR CRIATIVO DA CROISETTE

 (por Carlos Domingos, presidente da AGE, no Propmark) - Muito antes do Cannes Lions começar, um criativo já vivia circulando pela Croisette e ladeiras do “Peloran”: Pablo Picasso. O artista espanhol viveu em Cannes e em Aix-en-Provence a partir de 1959. E parece ter tido muito em comum com os publicitários que invadiriam a região nas décadas seguintes.

Primeiro, Picasso também adorava visibilidade e badalação. Não perdia a chance de dar uma entrevista e se vendia como ninguém. Inclusive, reservava as manhãs para receber jornalistas, clientes, amigos e famosos em seu ateliê.

Mesmo dedicando tanto tempo ao social, Picasso trabalhava feito um… publicitário. Adepto da máxima “a qualidade vem da quantidade”, varava noites em busca das melhores ideias.

Estima-se que tenha produzido mais de 40 mil obras diferentes ao longo da sua vida. Certa vez, um visitante estupefato olhava dezenas de cabeças praticamente iguais de um homem fumando.

“Pra que fazer tantas?”, perguntou. Ao que Picasso respondeu: “É preciso fazer, fazer e fazer mais cabeças. É à força de fazer muito que se chega a qualquer coisa”.

A publicidade brasileira só atingiu o patamar de potência mundial porque seus criativos sempre produziram em escala industrial. Lembro-me de fazer 300 títulos para chegar a um bom, e uma centena de roteiros para encontrar o “marvado”.

Como nossa classe, Picasso vivia criticando a onda do politicamente correto, que – ora, veja você – já existia na década de 1940: “O que é terrível hoje em dia é ninguém dizer mal de ninguém.

Se acreditássemos em tudo que lemos, pensaríamos que tudo vai bem. Em todas as exposições, segundo o que lemos, há sempre qualquer coisa de bom. Tudo é mais ou menos igual, nada é posto por terra, tudo se encontra no mesmo nível. Por quê?”.

Como um legítimo criativo atual, “integrado”, como dizemos, Picasso criava para diversas plataformas: escultura, pintura, desenho e até poesia. Sua “Guernica” é o anúncio visual definitivo contra a guerra.

Até na angústia de criar, temos semelhanças: “No fundo, o mais terrível para um pintor é a tela branca”, dizia ele.

Contudo, além da enorme distância entre arte e propaganda, Picasso também tinha muitas diferenças em relação aos criativos das agências.

A começar, não acreditava que mais liberdade criativa resultaria, necessariamente, em trabalhos melhores: “Quando nos julgamos menos livres é que somos, por vezes, mais livres”.

Explicando melhor, em suas próprias palavras: “A liberdade, é preciso ter muito cuidado com ela. Na pintura, como em tudo o mais.

Façamos o que fizermos, encontramo-nos sempre com algemas. A liberdade de não fazer uma coisa exige que se faça outra obrigatoriamente.

E, então, já estamos algemados novamente. Isso recorda-me a história de Jarry: quando os soldados libertários faziam os seus exercícios, o oficial dizia-lhes: meia volta à direita. Mas como eram libertários, faziam todos juntos meia volta à esquerda.

A pintura também é assim”. E a publicidade também é assim. As famosas “tendências de Cannes” fazem com que todo mundo corra para o mesmo lado ao mesmo tempo. O que ganhou Leão num ano acaba servindo de “guia” para a produção do ano seguinte. E então lá estamos nós, novamente, todos algemados.

Ainda sobre liberdade, é comum ver adultos invejando as crianças com o argumento de que “elas sim são livres para criar”. Mais uma vez, vem Picasso a desconcertar-nos:

“As crianças não são livres. Na realidade, são obrigadas a fazer desenhos de crianças. São forçadas a aprender a fazê-los. Têm mesmo de aprender a fazer desenhos infantis, que são abstratos… Na verdade, com o pretexto de lhes deixar a liberdade, de não as entravar, as crianças são fechadas no seu gênero, com as suas algemas”.

O espanhol certamente reprovaria o rigor com que acusamos o outro de “chupar” ou decretar que “isso já foi feito”.

Picasso defendia abertamente que os artistas devem roubar ideias. Mas não confunda com copiar. Roubar é pegar algo e fazer melhor (dizem que foi isso que ele fez com as telas cubistas de Braque).

Já copiar é simplesmente imitar, repetir, sem nada acrescentar. Segundo o gênio, não se chega a lugar nenhum copiando: “Cézanne e Van Gogh nem por um segundo queriam fazer aquilo que hoje se vê nas telas de Cézanne ou de Van Gogh.

Eles queriam ser fiéis àquilo que viam. Faziam um grande esforço e tudo o que de mais belo faziam no mundo só conseguiam fazer por não poder fazer de outra maneira e, então, passaram a ser Cézanne e Van Gogh”.

Outra diferença fundamental entre Picasso e publicitários é sua relação com os troféus. Enquanto nossa classe gosta de colocar seus Leões bem à vista, o artista fazia o contrário: deixava exposto seus piores trabalhos.

Certa vez, pendurou um quadro de uma paisagem sobre uma porta e disse: “Eu não gosto nada dele. Acho mesmo horrível. E quando o pendurei em cima daquela porta, acredite, não foi por gostar dele, pelo contrário.

Considero-o tão ruim que o trouxe ao ateliê como uma espécie de penitência. E enforquei-o ali, até que a sua morte chegue”.

De fato, os grandes trabalhos de Cannes podem inibir e até desanimar. Sob a mentalidade de “ah, não dá para competir; na Europa é diferente; eles têm prazo, dinheiro; não tem como fazer isso no Brasil”, o sujeito joga a toalha. Agora, se você tentar ser melhor que você mesmo no trabalho seguinte, com certeza avançará em qualidade.

Dá para sobreviver sem ganhar Leão? Claro. Existem trabalhos brilhantes que nunca serão premiados. Nem por isso terão menos valor.

Cannes é, sem discussão, a principal referência da comunicação no planeta. Mas, como a própria propaganda, é descartável. Durante uma semana, os holofotes miram para lá.

As pessoas acompanham ansiosas os resultados de cada categoria. Mas a maldição é que, já no dia seguinte ao término do evento, todos os jornais, revistas, folhetos e publicações de publicidade que lotam os lobbies dos hotéis da cidade francesa são recolhidos e jogados fora: no lixo.

Depois disso, vamos falar a verdade, poucos se recordam dos resultados. Gravamos na memória um ou outro Leão, mas a quase totalidade nem mais é lembrada. Alguns poucos tornam-se clássicos, mas a grande maioria é varrida do mundo para sempre, só sendo lembrada para desclassificar peças futuras.

Ao contrário de Picasso, que entrou para a história, nós provavelmente seremos esquecidos como nossos próprios anúncios. Então, vale a pena tanto esforço? Se a gente se divertir pelo percurso, sim. Isso significa comparecer às edições do Festival, comemorar as vitórias, aprender com as derrotas. E nunca deixar de mergulhar naquele lindo mar da Riviera Francesa.

CASES DE MARKETING EM TEMPO REAL 

 O diretor de digital da Charity Water, Paull Young, andava numa Citi Bike – bicicletas de um sistema de empréstimo – por Nova York no começo desse mês quando foi atingido pela chuva. Ele tuitou que não ficou ferido, mas que suas calças caqui ficaram destruídas e adicionou a hashtag #PLEASESENDPANTS.

 

Contando com a ajuda da @JCrew, a Citi Bike lhe enviou um vale-presente. Ele pedalou até uma loja J. Crew enquanto tuitava sua satisfação, além de fazer check-in no Foursquare. A ação altruísta (assim gostamos de pensar) teve uma abrangência maior na mídia.

 

O resultado foi um consumidor feliz, surpreso e que se tornou defensor da marca, um grande relações públicas, relevante e recíproco, o que é, indiscutivelmente, o anel de bronze da marca: a mensagem certa, para a pessoa certa, no momento certo.

 

Marketing em tempo real pode adicionar um tom de valor às interações com o consumidor, trazendo relevância às marcas, que se tornam informadas, dinâmicas e que gera buzz.

 

O movimento em torno do marketing em tempo real também é impulsionado pelas crescentes expectativas dos consumidores – estimulados pela tecnologia – por imediatismo, relevância e acessibilidade.

 

Uma pesquisa publicada recentemente identifica seis cases de negócio para marketing em tempo real, expandindo projetos planejados ou não, reativos e proativos.


Case 1: eventos de marca


Eventos de marca incluem lançamento de produtos, conferências, mídia e eventos voltados para o cliente. Nesses locais são contestados estratégias, pré-homologações, planejamentos de mídia, hashtags, criativos, calendários editoriais, entre outros, e podem ser preparados com antecedência.

 

Durante os eventos, as equipes ficam disponíveis para lançar conteúdo e responder às mensagens nas redes sociais. Deve haver algumas surpresas. Aqui vão alguns exemplos:

 

- A Pepsi decidiu apresentar sua lata mais fina durante o Fashion Week com o mote “fique magro”.

 

- A fim de ampliar sua longa introdução programada no streaming do Spofity para painéis de foco, a Ford aproveitou o buzz em torno da música recém-lançada do Daft Punk para fazer tuítes promovidos com as hashtags #daftpunk, #spotify e #fordsync.


Case 2: eventos antecipados


Um crescente número de organizações se prepara para eventos em tempo real que são previstos antecipadamente. Objetivos de negócio, estratégias, equipes e aprovações estão prontos, o conteúdo é bloqueado e carregado.

 

- A HBO não poderia saber quantos dos seus shows ganhariam o Emmy e em quais categorias, então ela preparou um conteúdo antecipado e previu os possíveis resultados. O conteúdo “correto” foi ao ar em tempo real.

 

- A Starbucks promoveu o café Via quando a nevasca Nemo chegou em fevereiro. Ela preparou tuítes promovidos e localizados que sugeriam degustar uma bebida quente, com frases como “agarre o seu Via e curta a neve!”.


Case 3: localização baseada em objeto


Um pequeno mas promissor caso de uso de marketing em tempo real é a ferramenta de localização baseada em objetos.

 

Exemplos disso são caminhões locais de alimentos ou o @ChicagoCabbie - um serviço profissional de taxi - divulgando promoções e localizações atuais. Tecnologias cada vez mais sofisticadas, como o iBeacon da Apple, selecionam e armazenam a localização de um consumidor e enviam uma promoção para o seu telefone na mesma hora. Isso é selecionar a pessoa certa, na hora certa e no lugar certo.

 

- A rede de restaurantes Taco Bell, em parceria com o aplicativo de GPS Waze, aciona anúncios baseados em localização nos smartphones de motoristas quando eles se aproximam de um restaurante, porém, claro, apenas quando estão parados em um sinal vermelho.

 

- A MGM envia notificações para smartphones próximos a restaurantes, lojas, shows, entre outros, para os hóspedes do hotel Bellagio Las Vegas.


Case 4: baseado em análise de previsão


Outra área relativamente pequena, mas crescente, é a baseada em análises de previsão. Há muito tempo, a Amazon tem usado dados de previsão para dar recomendações aos clientes com base em dados de navegação e histórico de compras.

 

Esta tendência ganhará força assim que soluções de dados tornarem-se mais acessíveis e simples de implementar.

 

- O SoLoMo (social, local e móvel) chega aos os compradores que fazem check-in na Walgreens no Foursquare. Eles instantaneamente recebem um cupom vale-compras.


Case 5: interação de consumidores


Interações com os clientes podem assumir inúmeras formas, incluindo programas de relacionamento, atendimento ao cliente, resolução de reclamações e interações com a comunidade.

 

O público, o visível e até mesmo a natureza viral dessas interações em canais sociais, no entanto, significam que eles se tornam cada vez mais uma função de marketing.

 

Isto é particularmente certo agora que os clientes têm esperado que as marcas respondam às suas dúvidas e reclamações em tempo quase real.

 

- A marca de biscoitos Pretzel Crisps monitora tuítes de pessoas que dizem estar com fome. A empresa, então, responde com uma oferta para enviar amostras de produtos.


Case 6: novidades


A forma mais reativa do marketing em tempo real responde de forma legítima e relevante a notícias imprevistas. Este também pode ser o tipo mais arriscado, espontâneo e difícil de marketing em tempo real.

 

A preparação prévia é praticamente impossível. Últimas notícias nem sempre são boas, portanto, certo grau de sensibilidade é necessário.

 

Muitas vezes, isso também requer seguir uma história até que ela se desenrole. A oportunidade está batendo à porta por meio de um levantamento relevante e apropriado, tanto para o evento quanto para a marca.

 

- A Coca-Cola anunciou a suspensão da publicidade local da marca por um mês, redirecionando os gastos para a recuperação das pessoas que sofreram com o desastre causado pelo tufão Haiyan nas Filipinas.

 

A marca oferece apenas R$ 2,5 milhões para a causa, mas teve um reconhecimento global significante, notoriedade e ampliação social, em parte por utilizar o marketing em tempo real para maximizar o impacto do anúncio.
(Por  Rebecca Lieb,  analista de indústria no Altimeter Group. Tradução: Bruna Molina)



COMO MONTAR A RETROSPECTIVA DO INSTAGRAN

Nos últimos dias, diversos usuários do Instagram resolveram postar vídeos de suas retrospectivas no Facebook e na própria rede social de fotografias. Mas como eles criaram isso? O Adnews explica abaixo como montar sua própria retrospectiva.

A primeira coisa a fazer é acessar o site do Statigram , um serviço que fornece dados estatísticos sobre o seu perfil.

Feito isso, logue com sua conta do Instagram. Logo depois, clique em SNAPSHOTS e escolha a primeira opção para ter seu vídeo com as fotos mais curtidas enviado por e-mail

O site também fornece outros "Snapshots" que exibem diferentes dados como, por exemplo, qual foi sua primeira foto e quais usuários você curte mais. (Redação Adnews)

WMS COM INFORMAÇÃO EM TEMPO REAL
Introdução
Neste artigo veremos as possibilidades que a tecnologia da informação nos oferece através da integração de uma solução WMS (Warehouse Management System) ou Sistemas de Gerenciamento de Armazéns com um sistema de Radiofrequência que possibilita a informação em tempo real.
Será que vale a pena?
Poucas empresas no Brasil e no exterior avaliam adequadamente um investimento em tecnologia que integra soluções voltadas à Armazenagem. Isto se deve ao fato de que as empresas ainda estão adaptando-se à estas tecnologias.
Poucos profissionais possuem exeperiência suficiente para desenvolver um "business case", ou seja, uma análise de viabilidade técnica e econômica para a implementação de soluções de tecnologia de informação voltadas à armazenagem.
A conclusão que chegamos, normalmente, é que o investimento inicial é proibitivo na implementação deste tipo de solução, entretanto os custos operacionais são muito baixos. Será que esta análise está correta?
Claro que não!
Existem muitos outros fatores que devem ser envolvidos num estudo deste tipo, e um deles é sobre as possibilidades que surgem quando começamos a integrar estas soluções.
O que objetivamos através de uma solução WMS é o gerenciamento operacional de todas as atividades relacionadas com a armazenagem (inventário, recebimento de materiais, separação de pedidos, transferências de estoque, etc.).
Neste tipo de investimento, podemos encontrar benefícios relacionados à acuracidade de informações (quantidades e localizações), controle operacional, rastreabilidade do pedido, controle individual por SKU ("Stock Keeping Unit"), eliminação dos erros operacionais através de conferências por informações cruzadas, etc.

WMS integrado ao Sistema de Radiofrequência

O que esperar de um sistema de Radiofrequência (RF)?
Quando investimos em um sistema de comunicação via RF esperamos velocidade de informações que para alguns negócios é de fundamental relevância, mas muitos investem num sistema de RF pensando que o mesmo já faz parte da solução WMS.
Um WMS pode gerenciar as atividades de armazenagem sem estar integrado a um sistema de comunicação em tempo real, o que em muitos casos é o mais viável.
Porém, em muitas situações a integração do Sistema de Gerenciamento com o Sistema de Comunicação em tempo real promove benefícios que se justificam quantitativa e qualitativamente.
Durante as atividades operacionais de um armazém, inúmeras perdas crônicas (perdas pequenas mas contínuas) podem ser evitadas racionalizando a necessidade de pessoal operacional, equipamentos, etc, tais como:

* O Sistema de RF possibilita em algumas vezes que o operador quando estoca uma carga, volte com material a ser separado, eliminando o retorno vazio em aproximadamente 30% das vezes (dependendo do planejamento de atividades);
* A informação em tempo real permite o "inventário rotativo gratuito", isto é, aquele que ocorre durante o processo de separação, por exemplo, já que o operador foi separar determinado item a ser inventariado, o sistema indica que aquele é o melhor momento para realizar a contagem;
* A RF evita que erros concretizem-se e somente depois sejam identificados, pois caso o operador cometa algum erro, no mesmo instante o sistema bloqueará a próxima tarefa a ser transmitida para o mesmo;
* A distribuição das atividades para o pessoal operacional é mais adequada e se auto-balanceia em função das incertezas que surgem;
* A rastreabilidade da fase do ciclo do pedido, o mesmo possibilita um fornecimento de informação mais acurada e rápida ao cliente;
* O monitoramento da equipe é feita em tempo real, possibilitando gerenciamento mais eficaz dos recursos humanos.


Conclusão

Estes benefícios, que podem ser traduzidos em fatores quantitativos e qualitativos fazem com que determinadas empresas viabilizem a implementação de um sistema WMS integrado ao Sistema de RF.
Assim, se a sua empresa está avaliando tal possibilidade, esteja preparado para esta moderna integração das soluções.
(Por Eduardo Banzato, Diretor e instrutor da IMAM Consultoria Ltda, empresa especializada na solução de problemas relacionados à logística e engenharia industrial, movimentação e armazenagem de materiais, técnicas modernas de administração da manufatura e estratégias de produtividade. www.imam.com.br e www.revistaintralogistica.com.br)

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