Schopenhauer
lançou o primeiro aviso ao afirmar que o homem pode, é certo, fazer o que quer,
mas não pode querer o que quer.
Também o
neuromarketing nos alerta para a possibilidade de existir um novo horizonte do
arbítrio humano, levantando-se a possibilidade dos segredos das decisões de
consumo poderem estar associados ao sistema primário da motivação inconsciente.
Assim,
longe da expressão do exclusivo interesse racional do ser humano, ou do campo
emocional, torna-se prioritário estudar a emancipação das regiões mais
primitivas do cérebro.
Alguns dos mecanismos de tomada de decisão em ambientes de comportamento motivado estão já catalogados pelas neurociências, sendo muitas as empresas que se debruçam sobre um dos mais complexos paradigmas do comportamento humano contemporâneo; o consumo.
Alguns dos mecanismos de tomada de decisão em ambientes de comportamento motivado estão já catalogados pelas neurociências, sendo muitas as empresas que se debruçam sobre um dos mais complexos paradigmas do comportamento humano contemporâneo; o consumo.
Esta
investigação é suportada, desde há vários anos, por modernas tecnologias
psicológicas e por máquinas de uso convencional na medicina, como a tomografia
ou a ressonância magnética.
Ligar
indivíduos a máquinas de scanner cerebral, ao mesmo tempo que estes observam
marcas, videoclipes publicitários, discursos políticos, trailers cinematográficos,
etc., é um procedimento que permite aos pesquisadores observar a excitação que
ocorre ao nível dos circuitos cerebrais.
Um dos
objetivos destas experiências passa pela tentativa de descodificar os
mecanismos de fidelização de grupos de consumidores alvo.
Logicamente, qualquer um será capaz de deduzir que não é prudente viajar de automóvel ao dobro da velocidade aconselhada por lei; contudo, há muita gente a fazê-lo sob pena de colocar várias vidas em perigo.
Logicamente, qualquer um será capaz de deduzir que não é prudente viajar de automóvel ao dobro da velocidade aconselhada por lei; contudo, há muita gente a fazê-lo sob pena de colocar várias vidas em perigo.
O mesmo
poderemos dizer quanto às decisões de consumo. Quantas são tomadas de forma
inexplicável? Estes exemplos remetem-nos para a necessária existência de outros
campos cerebrais para além do racional quando pensamos no consumo.
Grande parte das motivações que levam à compra partem do inconsciente, assim, num futuro próximo, os métodos tradicionais de estudo do comportamento do consumidor serão substituídos pelo scanner da mente, permitindo para além disso, do ponto de vista da aplicação neuroeconômica, investigar questões como a satisfação, a ganância, o altruísmo, a raiva ou o medo.
Grande parte das motivações que levam à compra partem do inconsciente, assim, num futuro próximo, os métodos tradicionais de estudo do comportamento do consumidor serão substituídos pelo scanner da mente, permitindo para além disso, do ponto de vista da aplicação neuroeconômica, investigar questões como a satisfação, a ganância, o altruísmo, a raiva ou o medo.
No
futuro, muitas das maiores organizações terão um departamento de neurociências,
cuja importância será determinante na investigação mercadológica, tornando-se
uma importante ferramenta de suporte para o processo de decisão estratégica,
destacando-se como uma potente técnica de inquérito.
Compreender
parte das emoções vividas durante as experiências de consumo, só foi possível
colocando as neurociências ao serviço de organizações multinacionais, surgindo
deste encontro o neuromarketing, que nada mais é do que o estudo neurológico do
estado mental dos indivíduos, quando expostos a mensagens relacionadas com
experiências de consumo.
Desde o ano de 2001 que o scanner da mente tem vindo a ser utilizado um pouco por todo o mundo. O processo, na prática, é muito simples de entender, pretendendo-se que os investigadores possam identificar as partes do cérebro que são estimuladas durante as experiências de consumo, descodificando padrões de comportamento inconscientes.
Desde o ano de 2001 que o scanner da mente tem vindo a ser utilizado um pouco por todo o mundo. O processo, na prática, é muito simples de entender, pretendendo-se que os investigadores possam identificar as partes do cérebro que são estimuladas durante as experiências de consumo, descodificando padrões de comportamento inconscientes.
Observar
os campos elétricos do cérebro torna-se mais credível que o processamento
estatístico, realizado em torno de questionários tipo ou de entrevistas de
grupo.
As limitações do neurobusiness são evidentes, já que este não consegue prever as mudanças de comportamento, assim como não lhe é possível mudar as convicções dos consumidores.
As limitações do neurobusiness são evidentes, já que este não consegue prever as mudanças de comportamento, assim como não lhe é possível mudar as convicções dos consumidores.
Dado que
se trata de uma técnica descritiva, não destrutiva, pensada para analisar o
comportamento do cérebro, não pode induzir comportamentos nos consumidores.
O
neuromarketing mapeia o processo mental em torno dos benefícios que poderão
levar o cliente a comprar uma determinada marca; todavia, não o pode obrigar a
consumir.
A razão que fundamenta esta moderna e potente ferramenta de análise relaciona-se com a ideia que a linguagem se desenvolve a partir de si mesma, ou seja, o que eu falo funciona, tantas vezes, ao revés do que penso.
A razão que fundamenta esta moderna e potente ferramenta de análise relaciona-se com a ideia que a linguagem se desenvolve a partir de si mesma, ou seja, o que eu falo funciona, tantas vezes, ao revés do que penso.
As
dúvidas que se levantam para os analistas de marketing prendem-se com a
possibilidade de as respostas aos questionários não serem sinceras, ou mesmo,
com a hipótese de em sessões de grupo existir a probabilidade de um, ou mais,
de entre os entrevistados, tentarem influenciar a restante amostra.
Vários estudos da área das neurociências confirmam o que há muito se desconfiava relativamente à relação que estabelecemos com o consumo.
Vários estudos da área das neurociências confirmam o que há muito se desconfiava relativamente à relação que estabelecemos com o consumo.
Este é,
segundo Montagne, do Baylor College of Medicine (EUA), tudo menos racional. As
experiências de Montagne tornaram-se clássicos do neuromarketing, apontando as
decisões de consumo como ligadas ao comportamento meramente emotivo.
Ao
realizar os já clássicos testes cegos com os populares refrigerantes Coca-Cola
e Pepsi, foi possível evidenciar as zonas do cérebro que são responsáveis pela
influência inconsciente durante experiências de consumo.
Quando os
voluntários sabiam que estavam bebendo Coca-Cola, independentemente da sua
preferência pela marca, acendiam-se as zonas do cérebro onde se movimentam as
emoções e o afeto.
Se este
mesmo grupo de indivíduos bebia Coca-Cola por copos não identificados, as zonas
do cérebro, anteriormente identificadas, não se iluminavam.
Concluiu-se que neste caso a preferência da amostra estava relacionada com a identificação da marca e não com o sabor.
Concluiu-se que neste caso a preferência da amostra estava relacionada com a identificação da marca e não com o sabor.
A relação
psicológica, emocional, cultural, etc., que temos com os produtos, suplanta os
valores que nos são transmitidos através do gosto ou do aroma.
Não é o
paladar que conta, mas a marca, ou a construção inconsciente que dela temos. Um
outro exemplo clássico são as experiências realizadas nos EUA a propósito do 11
de Setembro.
Analisaram-se
os impulsos elétrico cerebrais de republicanos e democratas quando confrontados
com imagens de terror relacionadas com os atentados deste fatídico
acontecimento. A área do cérebro associada ao medo acendia-se mais vivamente
nos democratas convictos que nos republicanos.
O neuromarketing permite, igualmente, analisar decisões de investimento. Clássicos são, igualmente, os estudos que mediram a atividade cerebral de homens e mulheres enquanto jogavam o Investiment Game.
O neuromarketing permite, igualmente, analisar decisões de investimento. Clássicos são, igualmente, os estudos que mediram a atividade cerebral de homens e mulheres enquanto jogavam o Investiment Game.
Curioso é
observar que a atividade cerebral dos homens é substancialmente reduzida a
partir do momento em que tomam a decisão, ao contrário das mulheres, que
demonstram uma atividade cerebral contínua em três áreas distintas: uma, que
concentra a recompensa, outra que tem a ver com o planejamento e a organização,
e uma última área onde se calcula e monitoriza as desordens
obsessivas-compulsivas.
O neurobusiness é freqüentemente confundido com outras aplicações tecnológicas ao nível cerebral. Referimo-nos, em especial, à e-terapy já usada no nosso país.
O neurobusiness é freqüentemente confundido com outras aplicações tecnológicas ao nível cerebral. Referimo-nos, em especial, à e-terapy já usada no nosso país.
Trata-se
de técnicas psicológicas, associadas a software especializado, cujo principal
objetivo passa por reprogramar o cérebro humano de forma a fazê-lo esquecer
traumas, medos, dores crônicas, iludindo alguns dos estados de espírito mais
indesejáveis.
Alguns
críticos estimam que, no futuro, estas tecnologias poderão ser usadas para
estimular a atividade em zonas do córtex associadas a emoções ou, ainda, para
aumentar ou diminuir a tensão ao nível do impulso racional, envolvendo o
consumidor em estados emocionais propícios a determinados hábitos de consumo.
Uma outra
possibilidade de influência tecnicamente assistida do comportamento humano,
salientada pelos críticos do neurobusiness, prende-se com os chips que são já
aplicados de forma promissora em cérebros de doentes com Parkinson, ou com
traumas ao nível obsessivo-compulsivo.
Seria
eticamente reprovável que estas tecnologias fossem utilizadas com outros
propósitos que não os médicos.
Há muitos anos que algumas empresas de comunicação começaram a desenvolver esforços no sentido de atingir a mente dos consumidores através de programação dedicada ao subconsciente.
Há muitos anos que algumas empresas de comunicação começaram a desenvolver esforços no sentido de atingir a mente dos consumidores através de programação dedicada ao subconsciente.
Talvez
este motivo seja suficiente para refletirmos a propósito das intenções que
estão por detrás de algumas mensagens publicitárias.
Será que é ao nível do velho cérebro que vamos encontrar a mais antiga mistificação dos publicitários, aquilo a que estes chamam de buy botton?
Será que é ao nível do velho cérebro que vamos encontrar a mais antiga mistificação dos publicitários, aquilo a que estes chamam de buy botton?
Será aqui
que poderemos encontrar o que Jung relacionou com a herança histórica de todas
as civilizações. Assim, chegar ao cérebro primitivo permitir-nos-á compreender
os próprios mecanismos de sobrevivência humana e conseqüentemente avançar no
conhecimento sobre a evolução da humanidade.
Talvez o ser humano não tenha nascido para consumir; no entanto, será interessante estudar a possibilidade de existir no Homem um impulso natural de poder, que o empurre, em direcção ao consumo, isto como forma manifesta de disputa do poder pela compra. (Texto de Paulo Vieira de Castro, mentor do modelo “Marketing de Proximidade Real”, consultor de empresas, Diretor do Centro de Estudos Aplicados em Marketing do Instituto Superior de Administração e Gestão do Porto – Portugal. E-mail geral@paulovieiradecastro.com
Talvez o ser humano não tenha nascido para consumir; no entanto, será interessante estudar a possibilidade de existir no Homem um impulso natural de poder, que o empurre, em direcção ao consumo, isto como forma manifesta de disputa do poder pela compra. (Texto de Paulo Vieira de Castro, mentor do modelo “Marketing de Proximidade Real”, consultor de empresas, Diretor do Centro de Estudos Aplicados em Marketing do Instituto Superior de Administração e Gestão do Porto – Portugal. E-mail geral@paulovieiradecastro.com
COMO
HARMONIZAR PESSOAS E RESULTADOS DE NEGÓCIOS
Responda com franqueza: você está alcançando as metas propostas no seu
trabalho? Além disso, você está satisfeito com o tempo dedicado ao trabalho?
Pois bem, se uma destas respostas foi não, este artigo apareceu na hora
certa. Todos sabemos que os negócios impactam os clientes, os acionistas, os
colaboradores e a comunidade.
Entretanto os modelos tradicionais de gestão ainda preconizam a
satisfação de algum público específico, geralmente os donos do negócio.
Precisamos evoluir a gestão atual deste modelo funcional para um modelo
sistêmico que equilibre resultados e pessoas, incluindo você.
Muito romântico? Não para os acionistas das empresas: está comprovado que investir neste equilíbrio gera retorno no longo prazo.
Muito romântico? Não para os acionistas das empresas: está comprovado que investir neste equilíbrio gera retorno no longo prazo.
Pesquisas mostram que investir em modelos de gestão com equilíbrio, como
o preconizado pela Fundação Prêmio Nacional da Qualidade, impactam diretamente
o faturamento das empresas.
Outros fatores da contemporaneidade também revelam a importância e
urgência do tema: as pessoas, especialmente os novos talentos da tão incensada
Geração Y (nascidos após 1980), não vêem o equilíbrio como um luxo, mas como
requisito para o ambiente de trabalho.
A escassez de talentos também faz com que estes sejam tratados como
joias, sendo o equilíbrio um fator fundamental, especialmente em trabalhos
tipicamente intelectuais.
O crescimento da população de idosos e a questão do fator previdenciário farão com que as pessoas queiram e precisem se aposentar mais tarde, o que também demandará uma racionalização do trabalho entre jovens enérgicos e maduros experientes.
O crescimento da população de idosos e a questão do fator previdenciário farão com que as pessoas queiram e precisem se aposentar mais tarde, o que também demandará uma racionalização do trabalho entre jovens enérgicos e maduros experientes.
Com a relevância do setor de serviços na nossa economia, anomalias como
funcionários desequilibrados que afetam a experiência de compra do cliente não
podem ser admitidas.
Finalmente, destacam-se as novas configurações de família, como as de
mães solteiras, casais de homossexuais e solteiros convictos, que demandarão
novas regras de administração de pessoal.
Mas e você, por onde começar esse tal de equilíbrio na gestão? Primeiramente devemos entender que gestão é alcançar resultados.
Mas e você, por onde começar esse tal de equilíbrio na gestão? Primeiramente devemos entender que gestão é alcançar resultados.
Para que haja equilíbrio, devem
ser acordados resultados que satisfaçam as necessidades dos clientes,
acionistas, colaboradores e a comunidade em geral.
Percebem alguma semelhança com o antigo conceito de Qualidade Total?
Como podemos perceber, desde os anos 1980 já se falava do equilíbrio na gestão,
mas até hoje vemos funcionários insatisfeitos.
O próprio Brasil, conhecido como o país da alegria, samba e futebol,
está em segundo lugar no ranking de países com mais casos de burnout, o
estresse em estado extremo e prejudicial à saúde.
Buscar o equilíbrio é conviver com os desequilíbrios que caracterizam a Vida, e é preciso definir um foco, um vetor que direcione sua vida e seu negócio.
Buscar o equilíbrio é conviver com os desequilíbrios que caracterizam a Vida, e é preciso definir um foco, um vetor que direcione sua vida e seu negócio.
Equilibrar-se não é se tornar um pato que anda, corre, nada e voa. Ou
seja, parece equilibrado, mas, sendo mediano, se torna medíocre, sem fazer nada
com excelência.
O equilíbrio começa em encontrar seu talento, investir no mesmo, e
lapidar as fraquezas que estejam anulando as qualidades.
Empresas e pessoas que se destacaram fizeram bem mais que a média,
definiram um posicionamento claro e, a partir do mesmo, priorizaram seus
resultados.
Resultados estes que são alcançados através de competências, o conjunto
de conhecimentos, atitudes e habilidades para realizar uma tarefa. E aí reside
a principal causa do desequilíbrio: a falta de alinhamento entre os desafios
propostos e as competências para alcançá-los.
Tão importante quanto alcançar o equilíbrio no seu sistema, seja pessoal ou empresarial, é harmonizar-se com o ambiente em que você está inserido.
Tão importante quanto alcançar o equilíbrio no seu sistema, seja pessoal ou empresarial, é harmonizar-se com o ambiente em que você está inserido.
Sendo assim, analise qual é o vetor deste ambiente, ou seja, seus
objetivos, valores, metas e processos. Depois, perceba o quanto você está
alinhado com este ambiente, e se o mesmo estimula o uso, desenvolvimento e
recompensa dos seus talentos.
Se você se sentir desperdiçado, das duas uma: ou você não conhece o seu
talento, ou este ambiente não é para você.
E agora, o que você vai fazer pelo seu equilíbrio? (Texto de André Dametto. Atua como professor, consultor e coach - www.andredametto.com.br - Conheça o projeto www.twitter.com/youbalanced
E agora, o que você vai fazer pelo seu equilíbrio? (Texto de André Dametto. Atua como professor, consultor e coach - www.andredametto.com.br - Conheça o projeto www.twitter.com/youbalanced
ITA QUER DOBRAR VAGAS
(Diego
Piovesan) - Não é de
hoje que a mão de obra qualificada em engenharia está escassa no país. Nos
últimos anos, as empresas tiveram um discurso uníssono: precisamos de pessoas
qualificadas para assumir a demanda brasileira por engenharia.
Mas as empresas já podem comemorar: o
Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) estuda ampliar o número de vagas
para alunos em engenharia.
O anúncio, divulgado pelo Jornal O Estado de S. Paulo, vem de
encontro com a necessidade contemporânea do setor privado e foi vista com bons
olhos.
O empresário e engenheiro formado pelo ITA Marcus Herndl
Filho foi um dos gestores que comemorou a possível expansão do instituto:
“A expansão na mão de obra qualificada é algo bom para todos
os brasileiros, que contarão com a qualidade cada vez maior de profissionais
nesta área tão importante”, afirma.
O projeto inclui um planejamento audacioso com investimento
milionário. Segundo a diretoria do ITA, a intenção é dobrar o número de vagas
disponível para engenharia.
Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, o atual reitor do
instituto, Carlos Pacheco, afirmou ser um desperdício não ampliar o ITA
"Temos 500 alunos com nota para entrar na escola.
Devemos aproveitar o investimento para renovar o ensino de engenharia. Uma das
premissas é aproximar os alunos das empresas e promover mais atividades
práticas. Queremos motivá-los a seguir na área de engenharia".
O entusiasmo é compartilhado com Marcus Herndl, que se diz
orgulhoso de ter feito parte da história do instituto:
“Além de gestor, fico feliz por ser um engenheiro formado no
ITA, turma de 95. Anos mais tarde, é uma honra observar o aumento de
oportunidades aos jovens que querem ser engenheiros – ainda mais nesta
conceituada instituição”, conclui.
SEGURANÇA: DESCANSO
PROLONGADO, RISCO AUMENTADO
"Descanso
prolongado, risco aumentado", a frase é do Vice-Presidente do IBRASEM (Instituto
Brasileiro de Segurança Empresarial) e especialista em Gerenciamento de Riscos
,Carlos Paiva que chama atenção para os perigos que as empresas correm com a
paralização de suas atividades por alguns dias, situação que pode facilitar a
ação criminosa contra a organização.
Segundo ele,algumas organizações, variando de porte ou
localização chegam a ficar cerca de doze a quinze dias em descanso, ou seja,
com total alteração nas normas de segurança que diuturnamente são executadas e
“cobradas” por supervisão técnica do setor.
Em alguns casos a segurança fica restrita apenas a segurança
predial, quase sempre feita por terceiros vinculados ao condomínio. Há casos em
que apenas o sistema de portaria fica responsável pela segurança predial das
empresas, sem nenhuma participação de profissionais de segurança. Os ataques a
escritórios e depósitos fazem parte desse período pois a natural condição do
esvaziamento urbano gera facilidades a marginais.
A euforia das festas e o trato cultural da alegria com que se
reveste fazem as pessoas esquecer-se de propósitos e protocolos de segurança,
ampliando riscos e gerando o sucesso na ação criminosa.
Outro dado a considerar,diz Paiva , é que as equipes de
vigilância, quase sempre ficam limitadas ao preenchimento dos livros de
ocorrência relativos ao período, sem que nenhum contato, as vezes sequer
telefônico, seja realizado entre os dirigentes da segurança e dirigentes
empresariais segurança e essas equipes.
Tal fato acaba por criar um clima de tranquilidade
incompatível com a atual realidade da violência urbana e de suas implicações
para as empresas.
“O controle acaba sendo negligenciado, num “efeito cascata”,
já que os que alí estão em serviço, acham que” se quem
deveria se preocupar mais, está no lazer, é por que a situação não é tão séria
assim..” !.
Num tempo em que os ativos informacionais são considerados o
grande patrimônio cuidado especial e rigoroso deve ser dedicado ao Sistema
de Segurança das Informações, pois estes períodos são ideais para variados
ataques e busca de informações em sistemas da empresa.
Em caso recente a empresa recebeu a visita de técnicos de
telefonia e informática da assistência técnica. O vigilante sem ter a quem se
reportar e tendo em princípio toda a credibilidade a dar aos técnicos que
sabiam de nomes e dados pessoais de dirigentes e seus auxiliares, permitiu o
acesso que acabou por configurar-se num suporte para ataque cibernético feito
posteriormente ainda durante o recesso.
Paiva finaliza dizendo que o Planejamento de Segurança deve
estar estruturado para essa situação, com o uso de técnicas de prevenção &
gestão de riscos, além de todo um trabalho de análise de riscos considerando as
ameaças que possam ocorrer nestes períodos em função da altareção das condições
de trabalho.
COMPRAR DEPOIS DO NATAL
PODE SIGNIFICAR ECONOMIA DE ATÉ 70%$
Deixar para fazer compras após a época de Natal pode ser uma
ótima oportunidade para quem quer economizar
Dezembro é o mês de maior movimentação no comércio
brasileiro, os presentes de Natal e o 13º salário aquecem o comércio aumentando
muito a quantidade de vendas, seja nos shoppings ou nas vendas pela internet.
Porém muitas vezes esperar as festas de final de ano passarem para fazer
compras é uma ótima forma de economizar dinheiro.
Isso ocorre porque depois do Natal o índice de compras cai
muito, em janeiro os consumidores costumam frequentar os shoppings mais para
trocar produtos do que para adquirir novos.
As lojas por sua vez tem necessidade de limpar o estoque para
receber as novas mercadorias, portanto apelam para as grandes promoções para
atrair os consumidores.
Algumas lojas chegam a diminuir o preço em até 70% comparando
com a época de Natal, e em grande parte os produtos mais procurados são também
os que mais entram em liquidação, como eletrônicos, notebooks,
eletrodomésticos, televisões, roupas, sapatos entre outros.
Boxing Week –
Comprando com desconto ainda em dezembro
Para quem deixou para fazer as compras de Natal em cima da
hora ou simplesmente quer comprar com preços reduzidos ainda em dezembro, uma
ótima oportunidade é a Boxing Week. A Boxing Week é uma semana de
superdescontos que começa dia 20 e vai até dia 27 de dezembro.
Com objetivo principal de liquidar os estoques após o Natal,
essa semana reúne ótimos descontos nas lojas virtuais. Os preços são muito mais
baixos comparados com as semanas anteriores, é possível encontrar uma seleção
das melhores ofertas no Cuponation, um site de cupom de desconto
grátis que possui uma área reservada somente para a Boxing
Week
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