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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

DA FIDELIZAÇÃO À EVANGELIZAÇÃO


 

Há 15 anos quando comecei a atuar na área de Marketing, falava-se em Fidelização de Clientes, ou seja, toda aquela questão de que se gasta 5 vezes mais para ganhar um novo cliente do que para manter um cliente atual, e por esta razão fidelizar o cliente era muito mais rentável para a empresa.

 

E fazia-se isso com programas de fidelização, programas de recompensas, pontuações, presenteando os clientes com ingressos para shows, brindes, descontos, etc.


Fidelizar o cliente era mantê-lo sempre ativo, comprando sempre os produtos e serviços de uma empresa, porque ele via benefícios nisso, além dos intrínsecos ao produto ou serviço.

 

Mas era sempre uma via de mão única, ou seja, partia sempre da empresa para o cliente, a empresa oferecendo benefícios ao cliente para que ele continuasse com ela. É claro que havia as Centrais de Atendimento que se incumbiam de ouvir os clientes, suas reclamações, sugestões, etc.


Alguns anos depois, a Fidelização deu lugar ao Marketing de Relacionamento.

 

Era o início de um conceito mais amplo, de que não bastava o cliente ser fiel, era preciso manter um relacionamento com ele, trocar informações, conhecê-lo melhor, saber de suas preferências, seus hábitos, qual o seu comportamento de compra e através de um banco de dados (ah! O CRM) implantar ações de marketing e comunicação personalizadas, que soassem como “Nossa, eles me conhecem, é exatamente o que eu gosto”.


Feito isso, começava-se a manter um relacionamento com o cliente, a via que antes era uma via de mão única, passa a ser de mão dupla, a empresa fala com o cliente e o cliente verdadeiramente fala com a empresa, não apenas através de uma Central, mas através de suas preferências, de sua satisfação.

 

Daí surgiu o Marketing One-to-One, ou seja, um relacionamento ainda mais individualizado, com ações específicas para uma pessoa, cujo valor para a empresa era superior a qualquer custo em ações de comunicação.


Hoje em dia, a palavra do momento é Engagement, é mais do que Fidelização, é mais do que Relacionamento, é Evangelização.


Envangelização ou evangelismo tem sua origem no cristianismo, é o sistema baseado em princípios e métodos pelo qual se comunica o Evangelho de Cristo.

 

A palavra evangelista provém da palavra do grego koiné (eu-angelos), que significa boas novas ou boas notícias.

 

O marketing se apropriou desta palavra com o sentido de tornar os clientes seguidores da marca, e que sejam difusores desta, de forma a trazer mais seguidores, ou clientes para um determinado produto ou serviço.


Assim, a empresa se relaciona com o cliente de tal forma que ele se torna um elemento fundamental na propaganda da empresa. Isso porque, hoje, o que importa é promover o Engagement ou engajamento do cliente.

 

Com as redes sociais, a interação com a empresa é muito maior.

 

Assim como o é a necessidade de transparência da empresa, a velocidade de resposta tanto para se proteger de uma armadilha das redes sociais que pode ser uma má experiência de um cliente, espalhada em instantes para milhares de consumidores, como para comunicar uma novidade, um benefício exclusivo para o cliente engajado.


Engajar um cliente é fazê-lo querer saber da empresa, estar em contato com ela, é aquele cliente que não assiste o filme de forma pacífica, ele ajuda a construí-lo, ele produz conteúdo, ele atua como uma ferramenta de propaganda boca-a-boca, é o princípio do marketing man-to-man.


E agora, o que será que surgirá? Como personalizar mais um relacionamento? Como estreitar ainda mais o vínculo com o cliente? Que novas promessas podem vir por aí? Há quem diga que o diferencial cada vez mais se dará pela marca.

 

Outros que os produtos serão personalizados, como já acontece em algumas categorias, por exemplo na de prestação de alguns serviços, como o da Área de Treinamento e Desenvolvimento. Ou então, proporcionando experiências diferenciadas, profundas, inovadoras.


Não vai demorar muito para descobrirmos. (Texto de Fabiana Aparício, Consultora de Marketing e Comunicação. Graduada pela ESPM e Pós-graduada em Administração pela FGV. Atuando há mais de 15 anos na área de comunicação, com vivência em empresas como Telefônica, NET, CSN, TVA. Após experiências nessas empresas gerenciando áreas de comunicação e marketing, atua há 4 anos como consultora autônoma.
www.faaparicio.blogspot.com.br - www.twitter.com/faaparicio).

DANOS ORIGINADOS PELO ALTO TURNOVER

Turnover significa a rotatividade de pessoal de uma empresa e é um excelente indicador de saúde da mesma.

Quando excessivo, indica que algo está errado na organização. É o momento de analisar o por quê dessa alta rotatividade, afinal, não podemos esquecer que os chamados funcionários são antes de tudo pessoas.

 

Essas pessoas tem necessidades e criam vínculos dinâmicos de relacionamento com os colegas da empresa, ou mesmo com clientes e fornecedores.

Os colaboradores de uma organização detêm o conhecimento das rotinas de trabalho, o que a empresa produz ou quais serviços ela presta e, após algum tempo na mesma, esses profissionais passam a dominar essas atividades e a desempenhá-las sem maiores problemas.

Quando alguém da equipe sai, as atividades sofrem mudanças que em maior ou menor grau afetam a organização. Assim como um motor que para de funcionar caso alguma engrenagem se deteriore, a empresa também sente essa saída.

Apesar de muitas empresas acreditarem que, quando uma saída de colaborador é por sua decisão e portanto, não a afetará, isto é um engano.

 

Qualquer saída é traumática para a organização, por mais argumentos que existam a seu favor.

 

Basta imaginar o quanto foi gasto com treinamento dessa mão-de-obra, com a burocracia contratual, benefícios, encargos e outros gastos operacionais não tão facilmente mensuráveis, para notarmos que de uma forma ou de outra, a empresa sempre sai perdendo nesse caso.

 

Talvez uma política de contratação mais adequada ou um processo de contratação melhor executado, ou mesmo, uma melhor definição das atribuições do cargo poderiam ter evitado esses gastos inúteis e o trauma gerado ao colaborador demitido.
RETENDO TALENTOS
Apesar de óbvio, será que as empresas realmente estão valorizando seus talentos e suprindo suas necessidades, a fim de não perdê-los para a concorrência?

 

Será que melhores salários, treinamento adequado, concessão de benefícios e melhora do ambiente de trabalho poderão retê-los?

Para saber o que motiva um colaborador a deixar a empresa, utilize a entrevista de desligamento para isso. Questione o por quê da saída, não perca essa oportunidade de saber o que está ocorrendo.

Em se tratando de reter talentos na empresa, notamos que o treinamento sempre é fundamental.

 

Uma prática que está se tornando comum nas grandes empresas, é o chamado e-learning, ou seja, a possibilidade de aprendizagem a distância, proporcionada pelo uso cada vez mais freqüente da internet e de intranets nas organizações.

 

O e-learning é uma maneira rápida de permitir que uma quantidade maior de funcionários tenha acesso a treinamentos, que podem ser realizados em horários diferentes, conforme a disponibilidade de cada um, e que tem conseguido índices superiores de retenção em relação aos treinamentos tradicionais, principalmente porque o controle do aprendizado está nas mãos do próprio estudante e não nas do instrutor.

Outra técnica interessante, denominada job rotation (aplicável também para a diminuição dos conflitos), está muito em voga.

 

Leva em consideração o fato de que se não há possibilidade de ascensão profissional vertical (promoção) de um funcionário, em vez de vê-lo sair para trabalhar na concorrência, novas possibilidades lhe são abertas quando ocorre a promoção horizontal, ocasionada pela troca de função e atribuição de novas responsabilidades, sem perda do padrão.

 

Isso faz com que ele se torne um profissional polivalente, capaz de atuar em diversas atividades diferentes, bem como o incentiva através de novos desafios e aumento de conhecimentos, obtidos na organização.

 

No mundo de hoje, ele será um profissional mais valioso do que se for apenas especialista em uma coisa. Para a empresa, além de manter um bom funcionário em seus quadros, também estará formando um possível futuro ocupante de cargos de chefia.

Creiam-me, se um funcionário puder, ele preferirá crescer dentro da própria empresa em que trabalha e possui o círculo de amizades, a mudar para outra que é uma incógnita. Vivenciei muito disso em meus anos de trabalho.
NOVAS COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
Nos dias atuais, os profissionais não podem mais comportar-se como antigamente, sob pena de tornarem-se obsoletos.

 

E para adaptarem-se ao esquema da Produção Flexível (baseado no aumento da produtividade e flexibilidade do trabalhador e das empresas), devem se esforçar para desenvolver as novas competências que os tempos atuais exigem.

Segundo a Profª Ana Beatriz Carvalho, da FGV Management, essas competências abordam essencialmente:


- Iniciativa e capacidade de julgamento e liderança.
- Uma atenção maior aos detalhes, manutenção de raciocínio crítico e criativo.
- Um aumento na autoconfiança, segurança e persistência.
- Espírito de colaboração.
- Um compromisso e envolvimento maior com a organização, bem como manter atitudes pró-ativas em relação aos valores da empresa.
- Aprimoramento do conhecimento técnico.
- Preocupar-se com o desenvolvimento das pessoas.
- Estimular a comunicação.
- Manter sempre o foco no cliente.
- Orientação contínua para o aprendizado, produtividade e busca por resultados.
- Busca contínua pela qualidade.

Essas competências podem ser adquiridas no dia-a-dia, através das atividades desempenhadas e por meio de treinamentos e devem ser sempre exercidas de forma ética.

Por sua vez, a empresa deve incentivá-las, permitindo sua aplicação sem entraves de qualquer tipo. A retenção de talentos e o incentivo à obtenção por parte dos colaboradores de novas competências profissionais, gera benefícios mútuos e duradouros.
(Texto de Henrique Montserrat Fernandez, Administrador de Empresas com pós-graduação em Análise de Sistemas e MBA em Tecnologia da Informação / E-management pela Strong/FGV. Com 29 anos de atuação profissional, trabalhou em empresas de médio e grande portes, tais como Grupo Bonfiglioli, Copersucar e SENAC, entre outras. Foi Gerente de Sistemas e Métodos da Zanthus, tradicional fabricante de Terminais Ponto de Venda, onde atuou por mais de seis anos. Foi também professor universitário na década de 90).

8 EM CADA 10 GAMES SÃO PIRATAS

Levantamento do FNCP (Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade), divulgado ao UOL Jogos, conclui que 82% dos games vendidos no Brasil são pirateados. Segundo a instituição, que não explica a metodologia da pesquisa, o prejuízo é de R$ 140 milhões.

“O pirata só copia o que deu certo e, assim, tem uma vantagem, pois quem fica com o prejuízo é a indústria formal, que investe bilhões de dólares na tentativa de viabilizar produtos”, analisa Edson Vismona, presidente do FNCP.

Um outro estudo realizado pela ABES (Associação Brasileira das Empresas de Softwares) aponta que 630 mil mídias piratas foram apreendidas no país em 2012. Curiosamente, a plataforma campeã foi já antigo PlayStation 2. (Fonte: Olhar Digital)

MAIS DA METADE DAS OPEAÇÕES BANCÁRIAS SÃO POR ITERNET, CELULAR OU TABLET

Elas já respondem por mais da metade das operações no Brasil, conforme levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) realizada com cinco instituições bancárias – Banco do Brasil, Bradesco, HSBC, Itaú Unibanco e Santander. No primeiro semestre de 2013, a participação média mensal dos canais internet e mobile foi 51%, ante 46% no primeiro semestre de 2012.”

“Entre junho de 2012 e junho de 2013, a participação do canal mobile subiu de 3% para 6,2% do total de transações na amostra dos cinco bancos selecionados. A quantidade de transações no canal mobile nesse mesmo grupo passou de 244 milhões, no primeiro semestre de 2012, para 822 milhões, no mesmo período do ano seguinte – um aumento de 237%. Em um dos bancos pesquisados, a participação do mobile já chega a 10% das transações totais.” (Fonte: em.com.br)

BRASILEIROS GOSTARIAM DE TER NASCISDO NOS ESTADOS UNIDOS

 “Se pudesse escolher outro país para nascer, qual você escolheria? Para 19% dos brasileiros, os Estados Unidos seria o lugar ideal para nascer.”

“Nada menos do que 1 em cada 5 brasileiros gostaría de ter nascido lá, segundo pesquisa da rádio CBN e o Conecta, braço de pesquisa online do Ibope.”

“A lista de pátria mãe segue com Canadá (17%), Inglaterra (16%), Alemanha (8%) e Austrália (6%).”

“Porém, quando perguntados se escolheriam o Brasil para nascer novamente, 61% disseram que sim.”

“Foram ouvidas quatro mil internautas brasileiros, sendo a maioria mulheres (52%) e jovens entre 20 e 29 anos (37%). A escolha seria representativo da população de internautas no país.”

Ranking
País
Porcentagem
1
Estados Unidos
19%
2
Canadá
17%
3
Inglaterra
16%
4
Alemanha
8%
5
Austrália
6%
6
Itália
5%
7
França
4%
8
Espanha
4%
9
Portugal
3%
10
China
1%
11
Outras
12%

(Fonte: Correio 24 Horas)

LIXO ELETRÔNICO SAUBIRÁ 33% ATÉ 2017

“A China e outras economias emergentes superaram os países ocidentais em quantidade de lixo eletrônico produzido, desde aparelhos de TV a celulares, e vão encabeçar o aumento de 33% previsto de 2012 a 2017, segundo relatório de uma aliança ligada à Organização das Nações Unidas (ONU).”

“O estudo é o primeiro a mapear o lixo eletrônico por país e busca promover a reciclagem e o descarte seguro de peças que podem ser tóxicas. Os números mostraram como a ascensão econômica dos países em desenvolvimento vem transformando a economia mundial até em termos de poluição.”

“O volume de eletrônicos descartados no mundo saltará para 65,4 milhões de toneladas em 2017. Foram 48,9 milhões em 2012. A maior parte do aumento virá dos países em desenvolvimento”.

“Em 2017, aparelhos velhos como máquinas de lavar, computadores, geladeiras, brinquedos eletrônicos e outros equipamentos elétricos ou a pilha deverão ter peso equivalente a 200 Empire State Buildings ou 11 das Grandes Pirâmides de Gizé, segundo a Step.”

“O lixo dos emergentes, incluindo Rússia e outras nações do ex-bloco soviético, superou em 2012 o total de potências ocidentais como Estados Unidos e União Europeia, Japão e Austrália. Nesse ano, as potências produziram 23,5 milhões de toneladas de lixo enquanto o total dos demais países chegou a 25,4 milhões de toneladas – uma mudança em relação ao cenário anterior quando as nações ricas eram responsáveis pela maioria.”

“Em 2017, o lixo eletrônico dos países desenvolvidos deverá aumentar para 28,6 milhões de toneladas, bem menos do que as 36,7 milhões de outros países, um efeito colateral da ascensão econômica de nações emergentes como Índia, Brasil e África do Sul.”

“O lixo pode ser valioso se reciclado. Um estudo estimou que 1 milhão de telefones celulares podem render 24 kg de ouro, 250 kg de prata, 9 kg de paládio e mais de 9 toneladas de cobre. O estudo mostra que as pessoas produzem em média 7 kg de lixo eletrônico por ano. Os americanos geram 29,8 kg por pessoa.” (Fonte: Valor Econômico)

HÁBITOS DE CONSUMO DE VÍDEOS DA GERAÇÃO Y

”A chamada geração Millennials (também conhecida como Geração Y ou do Milênio) tem sido objeto central de diversas discussões, principalmente no que diz respeito ao consumo de informação.

Segundo pesquisa feita pela YuMe e o IPG Media Lab, e divulgada pelo eMarketer, o grupo, que contempla a faixa de 18 a 34 anos, possui hábitos diferentes também ao assistir vídeos online.”

“O estudo foi realizado em junho com adultos dos Estados Unidos, que foram divididos entre três grupos: Millennials, Geração X (35 a 54 anos) e Baby Boomers (55 anos ou mais).”

“Uma das principais conclusões sobre os Millennials é que eles são a geração que mais assiste séries online, com 37%, seguidos pela Geração X (26%) e os Baby Boomers (16%).

Em vídeos pessoais, vídeos da internet, clipes de música, filmes e conteúdo gerado pelos usuários, os Millennials também ficaram na frente.

Em compensação, no que diz respeito a vídeos de notícias, os Millennials ficam atrás dos outros dois grupos, com apenas 13%, enquanto a Geração X alcança 21% e Baby Boomers, 18%.” (Fonte: Canaltech)

JOVEM DÁ MAS ATENÇÃO À MARCA DA EMPRESA QUANDO BUSCA EMPREGO

Mais da metade dos jovens profissionais brasileiros veem a marca de uma empresa como o foco principal na busca por uma oportunidade de emprego. É o que indica uma pesquisa da empresa de recrutamento Page Talent.

O levantamento foi realizado com 1.021 jovens, de 18 a 25 anos.

55% dos entrevistados afirmaram que dão muito valor à marca do empregador. 34% valorizam, mas afirmam que ela é secundária na procura de uma vaga. Outros 11% não dão valor à marca e só consideram a descrição de suas atividades e responsabilidades na empresa.

"Para os jovens, se identificar com a marca é muito importante. É ela que imprime o que a empresa representa para a sociedade", explica Manoela Costa, gerente da Page Talent.

Além disso, segundo Daniel Menin, especialista da VAGAS Tecnologia, se identificar com a marca e defender as mesmas causas é tão importantes para os jovens quanto uma boa remuneração.

 

 Há 15 anos quando comecei a atuar na área de Marketing, falava-se em Fidelização de Clientes, ou seja, toda aquela questão de que se gasta 5 vezes mais para ganhar um novo cliente do que para manter um cliente atual, e por esta razão fidelizar o cliente era muito mais rentável para a empresa.

 E fazia-se isso com programas de fidelização, programas de recompensas, pontuações, presenteando os clientes com ingressos para shows, brindes, descontos, etc.

Fidelizar o cliente era mantê-lo sempre ativo, comprando sempre os produtos e serviços de uma empresa, porque ele via benefícios nisso, além dos intrínsecos ao produto ou serviço.

 Mas era sempre uma via de mão única, ou seja, partia sempre da empresa para o cliente, a empresa oferecendo benefícios ao cliente para que ele continuasse com ela. É claro que havia as Centrais de Atendimento que se incumbiam de ouvir os clientes, suas reclamações, sugestões, etc.

Alguns anos depois, a Fidelização deu lugar ao Marketing de Relacionamento.

 Era o início de um conceito mais amplo, de que não bastava o cliente ser fiel, era preciso manter um relacionamento com ele, trocar informações, conhecê-lo melhor, saber de suas preferências, seus hábitos, qual o seu comportamento de compra e através de um banco de dados (ah! O CRM) implantar ações de marketing e comunicação personalizadas, que soassem como “Nossa, eles me conhecem, é exatamente o que eu gosto”.

Feito isso, começava-se a manter um relacionamento com o cliente, a via que antes era uma via de mão única, passa a ser de mão dupla, a empresa fala com o cliente e o cliente verdadeiramente fala com a empresa, não apenas através de uma Central, mas através de suas preferências, de sua satisfação.

 Daí surgiu o Marketing One-to-One, ou seja, um relacionamento ainda mais individualizado, com ações específicas para uma pessoa, cujo valor para a empresa era superior a qualquer custo em ações de comunicação.

Hoje em dia, a palavra do momento é Engagement, é mais do que Fidelização, é mais do que Relacionamento, é Evangelização.

Envangelização ou evangelismo tem sua origem no cristianismo, é o sistema baseado em princípios e métodos pelo qual se comunica o Evangelho de Cristo.

A palavra evangelista provém da palavra do grego koiné (eu-angelos), que significa boas novas ou boas notícias.

 O marketing se apropriou desta palavra com o sentido de tornar os clientes seguidores da marca, e que sejam difusores desta, de forma a trazer mais seguidores, ou clientes para um determinado produto ou serviço.
Assim, a empresa se relaciona com o cliente de tal forma que ele se torna um elemento fundamental na propaganda da empresa. Isso porque, hoje, o que importa é promover o Engagement ou engajamento do cliente.

 Com as redes sociais, a interação com a empresa é muito maior.

 Assim como o é a necessidade de transparência da empresa, a velocidade de resposta tanto para se proteger de uma armadilha das redes sociais que pode ser uma má experiência de um cliente, espalhada em instantes para milhares de consumidores, como para comunicar uma novidade, um benefício exclusivo para o cliente engajado.
Engajar um cliente é fazê-lo querer saber da empresa, estar em contato com ela, é aquele cliente que não assiste o filme de forma pacífica, ele ajuda a construí-lo, ele produz conteúdo, ele atua como uma ferramenta de propaganda boca-a-boca, é o princípio do marketing man-to-man.
E agora, o que será que surgirá? Como personalizar mais um relacionamento? Como estreitar ainda mais o vínculo com o cliente? Que novas promessas podem vir por aí? Há quem diga que o diferencial cada vez mais se dará pela marca.

 Outros que os produtos serão personalizados, como já acontece em algumas categorias, por exemplo na de prestação de alguns serviços, como o da Área de Treinamento e Desenvolvimento. Ou então, proporcionando experiências diferenciadas, profundas, inovadoras.
Não vai demorar muito para descobrirmos. (Texto de Fabiana Aparício, Consultora de Marketing e Comunicação. Graduada pela ESPM e Pós-graduada em Administração pela FGV. Atuando há mais de 15 anos na área de comunicação, com vivência em empresas como Telefônica, NET, CSN, TVA. Após experiências nessas empresas gerenciando áreas de comunicação e marketing, atua há 4 anos como consultora autônoma.
www.faaparicio.blogspot.com.br - www.twitter.com/faaparicio).

DANOS ORIGINADOS PELO ALTO TURNOVER

Turnover significa a rotatividade de pessoal de uma empresa e é um excelente indicador de saúde da mesma.

Quando excessivo, indica que algo está errado na organização. É o momento de analisar o por quê dessa alta rotatividade, afinal, não podemos esquecer que os chamados funcionários são antes de tudo pessoas.

 

Essas pessoas tem necessidades e criam vínculos dinâmicos de relacionamento com os colegas da empresa, ou mesmo com clientes e fornecedores.

Os colaboradores de uma organização detêm o conhecimento das rotinas de trabalho, o que a empresa produz ou quais serviços ela presta e, após algum tempo na mesma, esses profissionais passam a dominar essas atividades e a desempenhá-las sem maiores problemas.

Quando alguém da equipe sai, as atividades sofrem mudanças que em maior ou menor grau afetam a organização. Assim como um motor que para de funcionar caso alguma engrenagem se deteriore, a empresa também sente essa saída.

Apesar de muitas empresas acreditarem que, quando uma saída de colaborador é por sua decisão e portanto, não a afetará, isto é um engano.

 

Qualquer saída é traumática para a organização, por mais argumentos que existam a seu favor.

 

Basta imaginar o quanto foi gasto com treinamento dessa mão-de-obra, com a burocracia contratual, benefícios, encargos e outros gastos operacionais não tão facilmente mensuráveis, para notarmos que de uma forma ou de outra, a empresa sempre sai perdendo nesse caso.

 

Talvez uma política de contratação mais adequada ou um processo de contratação melhor executado, ou mesmo, uma melhor definição das atribuições do cargo poderiam ter evitado esses gastos inúteis e o trauma gerado ao colaborador demitido.
RETENDO TALENTOS
Apesar de óbvio, será que as empresas realmente estão valorizando seus talentos e suprindo suas necessidades, a fim de não perdê-los para a concorrência?

 

Será que melhores salários, treinamento adequado, concessão de benefícios e melhora do ambiente de trabalho poderão retê-los?

Para saber o que motiva um colaborador a deixar a empresa, utilize a entrevista de desligamento para isso. Questione o por quê da saída, não perca essa oportunidade de saber o que está ocorrendo.

Em se tratando de reter talentos na empresa, notamos que o treinamento sempre é fundamental.

 

Uma prática que está se tornando comum nas grandes empresas, é o chamado e-learning, ou seja, a possibilidade de aprendizagem a distância, proporcionada pelo uso cada vez mais freqüente da internet e de intranets nas organizações.

 

O e-learning é uma maneira rápida de permitir que uma quantidade maior de funcionários tenha acesso a treinamentos, que podem ser realizados em horários diferentes, conforme a disponibilidade de cada um, e que tem conseguido índices superiores de retenção em relação aos treinamentos tradicionais, principalmente porque o controle do aprendizado está nas mãos do próprio estudante e não nas do instrutor.

Outra técnica interessante, denominada job rotation (aplicável também para a diminuição dos conflitos), está muito em voga.

 

Leva em consideração o fato de que se não há possibilidade de ascensão profissional vertical (promoção) de um funcionário, em vez de vê-lo sair para trabalhar na concorrência, novas possibilidades lhe são abertas quando ocorre a promoção horizontal, ocasionada pela troca de função e atribuição de novas responsabilidades, sem perda do padrão.

 

Isso faz com que ele se torne um profissional polivalente, capaz de atuar em diversas atividades diferentes, bem como o incentiva através de novos desafios e aumento de conhecimentos, obtidos na organização.

 

No mundo de hoje, ele será um profissional mais valioso do que se for apenas especialista em uma coisa. Para a empresa, além de manter um bom funcionário em seus quadros, também estará formando um possível futuro ocupante de cargos de chefia.

Creiam-me, se um funcionário puder, ele preferirá crescer dentro da própria empresa em que trabalha e possui o círculo de amizades, a mudar para outra que é uma incógnita. Vivenciei muito disso em meus anos de trabalho.
NOVAS COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
Nos dias atuais, os profissionais não podem mais comportar-se como antigamente, sob pena de tornarem-se obsoletos.

 

E para adaptarem-se ao esquema da Produção Flexível (baseado no aumento da produtividade e flexibilidade do trabalhador e das empresas), devem se esforçar para desenvolver as novas competências que os tempos atuais exigem.

Segundo a Profª Ana Beatriz Carvalho, da FGV Management, essas competências abordam essencialmente:


- Iniciativa e capacidade de julgamento e liderança.
- Uma atenção maior aos detalhes, manutenção de raciocínio crítico e criativo.
- Um aumento na autoconfiança, segurança e persistência.
- Espírito de colaboração.
- Um compromisso e envolvimento maior com a organização, bem como manter atitudes pró-ativas em relação aos valores da empresa.
- Aprimoramento do conhecimento técnico.
- Preocupar-se com o desenvolvimento das pessoas.
- Estimular a comunicação.
- Manter sempre o foco no cliente.
- Orientação contínua para o aprendizado, produtividade e busca por resultados.
- Busca contínua pela qualidade.

Essas competências podem ser adquiridas no dia-a-dia, através das atividades desempenhadas e por meio de treinamentos e devem ser sempre exercidas de forma ética.

Por sua vez, a empresa deve incentivá-las, permitindo sua aplicação sem entraves de qualquer tipo. A retenção de talentos e o incentivo à obtenção por parte dos colaboradores de novas competências profissionais, gera benefícios mútuos e duradouros.
(Texto de Henrique Montserrat Fernandez, Administrador de Empresas com pós-graduação em Análise de Sistemas e MBA em Tecnologia da Informação / E-management pela Strong/FGV. Com 29 anos de atuação profissional, trabalhou em empresas de médio e grande portes, tais como Grupo Bonfiglioli, Copersucar e SENAC, entre outras. Foi Gerente de Sistemas e Métodos da Zanthus, tradicional fabricante de Terminais Ponto de Venda, onde atuou por mais de seis anos. Foi também professor universitário na década de 90).

8 EM CADA 10 GAMES SÃO PIRATAS

Levantamento do FNCP (Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade), divulgado ao UOL Jogos, conclui que 82% dos games vendidos no Brasil são pirateados. Segundo a instituição, que não explica a metodologia da pesquisa, o prejuízo é de R$ 140 milhões.

“O pirata só copia o que deu certo e, assim, tem uma vantagem, pois quem fica com o prejuízo é a indústria formal, que investe bilhões de dólares na tentativa de viabilizar produtos”, analisa Edson Vismona, presidente do FNCP.

Um outro estudo realizado pela ABES (Associação Brasileira das Empresas de Softwares) aponta que 630 mil mídias piratas foram apreendidas no país em 2012. Curiosamente, a plataforma campeã foi já antigo PlayStation 2. (Fonte: Olhar Digital)

MAIS DA METADE DAS OPEAÇÕES BANCÁRIAS SÃO POR ITERNET, CELULAR OU TABLET

Elas já respondem por mais da metade das operações no Brasil, conforme levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) realizada com cinco instituições bancárias – Banco do Brasil, Bradesco, HSBC, Itaú Unibanco e Santander. No primeiro semestre de 2013, a participação média mensal dos canais internet e mobile foi 51%, ante 46% no primeiro semestre de 2012.”

“Entre junho de 2012 e junho de 2013, a participação do canal mobile subiu de 3% para 6,2% do total de transações na amostra dos cinco bancos selecionados. A quantidade de transações no canal mobile nesse mesmo grupo passou de 244 milhões, no primeiro semestre de 2012, para 822 milhões, no mesmo período do ano seguinte – um aumento de 237%. Em um dos bancos pesquisados, a participação do mobile já chega a 10% das transações totais.” (Fonte: em.com.br)

BRASILEIROS GOSTARIAM DE TER NASCISDO NOS ESTADOS UNIDOS

 “Se pudesse escolher outro país para nascer, qual você escolheria? Para 19% dos brasileiros, os Estados Unidos seria o lugar ideal para nascer.”

“Nada menos do que 1 em cada 5 brasileiros gostaría de ter nascido lá, segundo pesquisa da rádio CBN e o Conecta, braço de pesquisa online do Ibope.”

“A lista de pátria mãe segue com Canadá (17%), Inglaterra (16%), Alemanha (8%) e Austrália (6%).”

“Porém, quando perguntados se escolheriam o Brasil para nascer novamente, 61% disseram que sim.”

“Foram ouvidas quatro mil internautas brasileiros, sendo a maioria mulheres (52%) e jovens entre 20 e 29 anos (37%). A escolha seria representativo da população de internautas no país.”

Ranking
País
Porcentagem
1
Estados Unidos
19%
2
Canadá
17%
3
Inglaterra
16%
4
Alemanha
8%
5
Austrália
6%
6
Itália
5%
7
França
4%
8
Espanha
4%
9
Portugal
3%
10
China
1%
11
Outras
12%

(Fonte: Correio 24 Horas)

LIXO ELETRÔNICO SUBIRÁ 33% ATÉ 2017

“A China e outras economias emergentes superaram os países ocidentais em quantidade de lixo eletrônico produzido, desde aparelhos de TV a celulares, e vão encabeçar o aumento de 33% previsto de 2012 a 2017, segundo relatório de uma aliança ligada à Organização das Nações Unidas (ONU).”

“O estudo é o primeiro a mapear o lixo eletrônico por país e busca promover a reciclagem e o descarte seguro de peças que podem ser tóxicas. Os números mostraram como a ascensão econômica dos países em desenvolvimento vem transformando a economia mundial até em termos de poluição.”

“O volume de eletrônicos descartados no mundo saltará para 65,4 milhões de toneladas em 2017. Foram 48,9 milhões em 2012. A maior parte do aumento virá dos países em desenvolvimento”.

“Em 2017, aparelhos velhos como máquinas de lavar, computadores, geladeiras, brinquedos eletrônicos e outros equipamentos elétricos ou a pilha deverão ter peso equivalente a 200 Empire State Buildings ou 11 das Grandes Pirâmides de Gizé, segundo a Step.”

“O lixo dos emergentes, incluindo Rússia e outras nações do ex-bloco soviético, superou em 2012 o total de potências ocidentais como Estados Unidos e União Europeia, Japão e Austrália. Nesse ano, as potências produziram 23,5 milhões de toneladas de lixo enquanto o total dos demais países chegou a 25,4 milhões de toneladas – uma mudança em relação ao cenário anterior quando as nações ricas eram responsáveis pela maioria.”

“Em 2017, o lixo eletrônico dos países desenvolvidos deverá aumentar para 28,6 milhões de toneladas, bem menos do que as 36,7 milhões de outros países, um efeito colateral da ascensão econômica de nações emergentes como Índia, Brasil e África do Sul.”

“O lixo pode ser valioso se reciclado. Um estudo estimou que 1 milhão de telefones celulares podem render 24 kg de ouro, 250 kg de prata, 9 kg de paládio e mais de 9 toneladas de cobre. O estudo mostra que as pessoas produzem em média 7 kg de lixo eletrônico por ano. Os americanos geram 29,8 kg por pessoa.” (Fonte: Valor Econômico)

HÁBITOS DE CONSUMO DE VÍDEOS DA GERAÇÃO Y

”A chamada geração Millennials (também conhecida como Geração Y ou do Milênio) tem sido objeto central de diversas discussões, principalmente no que diz respeito ao consumo de informação.

Segundo pesquisa feita pela YuMe e o IPG Media Lab, e divulgada pelo eMarketer, o grupo, que contempla a faixa de 18 a 34 anos, possui hábitos diferentes também ao assistir vídeos online.”

“O estudo foi realizado em junho com adultos dos Estados Unidos, que foram divididos entre três grupos: Millennials, Geração X (35 a 54 anos) e Baby Boomers (55 anos ou mais).”

“Uma das principais conclusões sobre os Millennials é que eles são a geração que mais assiste séries online, com 37%, seguidos pela Geração X (26%) e os Baby Boomers (16%).

Em vídeos pessoais, vídeos da internet, clipes de música, filmes e conteúdo gerado pelos usuários, os Millennials também ficaram na frente.

Em compensação, no que diz respeito a vídeos de notícias, os Millennials ficam atrás dos outros dois grupos, com apenas 13%, enquanto a Geração X alcança 21% e Baby Boomers, 18%.” (Fonte: Canaltech)

JOVEM DÁ MAS ATENÇÃO À MARCA DA EMPRESA QUANDO BUSCA EMPREGO

Mais da metade dos jovens profissionais brasileiros veem a marca de uma empresa como o foco principal na busca por uma oportunidade de emprego. É o que indica uma pesquisa da empresa de recrutamento Page Talent.

O levantamento foi realizado com 1.021 jovens, de 18 a 25 anos.

55% dos entrevistados afirmaram que dão muito valor à marca do empregador. 34% valorizam, mas afirmam que ela é secundária na procura de uma vaga. Outros 11% não dão valor à marca e só consideram a descrição de suas atividades e responsabilidades na empresa.

"Para os jovens, se identificar com a marca é muito importante. É ela que imprime o que a empresa representa para a sociedade", explica Manoela Costa, gerente da Page Talent.
Além disso, segundo Daniel Menin, especialista da VAGAS Tecnologia, se identificar com a marca e defender as mesmas causas é tão importantes para os jovens quanto uma boa remuneração.

A MÍDIA DIGITAL EM 2013

 

(POR FERNANDA BOTTONI E ISABELLA LESSA, NO PROXXIMA) - Dois mil e treze não foi um ano sensacional. Para o mercado digital, no entanto, ele teve um lado bem positivo, e deve passar a história como o ano em que o digital, finalmente, tornou-se real, fazendo parte dos planos de mídia e utilizando tecnologias e métricas para otimizar e analisar seus resultados.

"O mercado deixa de ser somente uma aposta do futuro", afirma André Chaves, CEO do iG, que define 2013 como o ano da maturidade. Para ele, pegam carona nessa maturidade questões como regulamentação do meio e necessidade de métricas e fundamentos confiáveis.

"O mercado digital, ao mesmo tempo em que cresce exponencialmente de forma consistente e sólida, exige um profissionalismo à altura", acredita.

Para ele, inclusive, o principal gargalo ainda é a falta de conhecimento dos formadores de opinião e o atraso na regulamentação do setor. "Eles não conseguem prever o mercado futuro, os possíveis caminhos e armadilhas", diz ele.

Números superlativos


Para Alexandre Waclawovsky, vice-presidente do Comitê de Mídia da ABA, 2013 foi o ano do despertar que termina com alguns números superlativos – quase 100 milhões de pessoas conectadas, 79% delas utilizando de mídias sociais, sem contar a marca de 143 milhões de usuários de telefones celulares.

"Não é à toa que Facebook, Twitter e Linkedin têm investido pesado em suas operações no Brasil, cuja audiência está entre suas maiores no mundo", diz ele.

Por essas e outras, ele concorda que o digital não é mais uma aposta, mas uma necessidade atual dos planos de agências e anunciantes. Por outro lado, para ele, o pensamento isolado ainda é um dos principais desafios do mercado.

"Ainda se constrói uma campanha de comunicação a partir de uma ideia baseada num comercial de televisão para logo buscar ou adaptar a contribuição das ferramentas digitais", diz ele.

Essa metodologia, explica, não é social e implica em adaptações que muitas vezes não funcionam ou consomem budget que poderia ser dedicado à mídia. "A separação entre mundo real e virtual só existe dentro das empresas, já que os consumidores já esperam ou até exigem que marcas ou serviços existam nos canais relevantes para eles."

Inovação


Para Marcelo Páscoa, diretor de criação da DM9DDB, inovação é a palavra que mais bem representa 2013. Ele afirma que um dos principais avanços que tivemos este ano foi o fato de as agências estarem se libertando dos processos tradicionais e procurando novos modelos de negócios que viabilizem a inovação.

"Estamos entendendo que a inovação pode e deve vir de qualquer lugar e não apenas de dentro das empresas de comunicação", explica.

"Nosso papel agora é estar atento ao que acontece e buscar oportunidades de inovação, já que marcas deixam de ser donas das ideias e passam a exercer o papel de co-autoras ou mesmo de viabilizadoras de projetos de terceiros."

Ele acredita que, buscando inspiração nas questões que realmente importam para as pessoas, estamos redescobrindo o potencial da comunicação de ter um papel relevante na vida dos consumidores.

Por outro lado, Páscoa lamenta que ainda sejam poucos os players do nosso mercado dispostos a se aventurar por esses novos caminhos.

"A dificuldade está em fazer com que as práticas do dia-a-dia sejam capazes de se transformar com a mesma velocidade da inovação – ou, pelo menos, com uma velocidade capaz de acompanhá-la."

Anunciantes


Apesar de haver discordância sobre a efetividade da mídia digital para os negócios, do lado dos anunciantes, a avaliação, no geral, é cautelosa.

Segundo Marcelo Miranda, diretor de marketing da Sky, o ano foi difícil para a indústria da TV paga, o que dificultou o investimento não só em mídia digital, mas em outras frentes também. “Vínhamos de um crescimento importante e agora deu uma desacelerada”, diz.

Apesar disso, a marca explorou a plataforma nas redes sociais, como foi o caso do projeto Sky Live, criado em parceria com a AgênciaClick Isobar, que consiste na participação do público na criação de uma música do Jota Quest, e do SkyRec, serviço para assinantes HD que permite gravar programas por meio de um retuíte.

Para Miranda, as iniciativas no digital contribuem tanto com o engajamento dos clientes, quanto para amplificar patrocínios.

Para Malu Lopez, diretora de mídia da Unilever, a mídia digital ainda precisa comprovar a efetividade quando o assunto é geração de negócios e entra em 2014 com esse desafio.

“Claro que a conversa no digital é boa para a marca. E cria um relacionamento e a oportunidade de converser com o consumidor. Mas, em termos de negócios e vendas, eu ainda não vejo de que forma o digital influencia”, analisa.

Já a LG garante que, de 2012 para 2013,o investimento em digital aumentou 74%, segundo Pablo Vidal, diretor de marketing da marca de eletrônicos.

“Os resultados foram muito positivos. A marca reforçou a presença no segmento premium e está ainda mais próxima dos consumidores brasileiros, pois focou em campanhas digitais com conceitos tropicalizados”, afirma.

Ao longo do ano, a empresa realizou campanhas como o filme “Você vê Diferente”, para o lançamento da segunda geração da Smart TV, que resultou em mais de cinco milhões de views do TVC no YouTube.

Para o executivo, as redes sociais são um importante espaço para as decisões de compra dos consumidores, e observa que a fan page no Facebook passou de 5 mil fãs, em 2012, para mais de 1 milhão neste ano.

“Criamos cases de sucesso, como o caso da campanha com o Porta dos Fundos, que abriu o Festival de Cannes e foi matéria no New York Times”, relembra ele, sobre a websérie criada pela VML que foi veiculada no YouTube e nas redes sociais.

2013 ENTRE OS DEZ MAIS QUENTES DESDE 1850

 “Os dados só levam em consideração o período entre janeiro e setembro, mas já deixam 2013 empatado com 2003 como o sétimo ano mais quente do período analisado.”

“A temperatura média nos primeiros nove meses do ano ficou 0,48º C mais alta do que a média entre 1961 e 1990.”

“Em 2011 e 2012, as temperaturas subiram menos do que a tendência, segundo o grupo, devido ao fenômeno La Niña (resfriamento das águas do Pacífico).”

“Depois de atingir os níveis mais baixos da história, no ano passado, a camada de gelo do Ártico apresentou ligeira recuperação em 2013. Segundo a WMO, no entanto, este ano registrou um dos níveis de gelo mais baixos desde o início do monitoramento por satélite, em 1979.”

“Do outro lado do globo, o gelo da Antártida continuou aumentando. Pelo segundo ano consecutivo, o nível de gelo em setembro atingiu o nível recorde de 19,47 milhões de m2. Isso significa uma alta de 2,6% sobre a média entre 1981 e 2010.” (Fonte: Folha de S. Paulo)

DESMATRAMENTO NA AMAZÔNIA SOBE 28% EM 2013-12-20

“Depois de quatro anos em queda, o desmatamento na Amazônia voltou a subir. Números preliminares do Prodes (Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélites), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), apontam alta de 28% no corte de árvores entre julho de 2012 e agosto de 2013 em relação ao período anterior.”

“No total, foram derrubados 5.843 km2 de mata nesses doze meses, contra 4.571 km2 do período anterior.”

“A alta vem um ano depois de o Ministério do Meio Ambiente ter anunciado, em novembro de 2012, a menor taxa de desmatamento registrada desde o início da série histórica, em 1988. Entre 2011 e 2012, a devastação foi de 4.571 km2, 27% a menos do que no período anterior.” (Fonte: Folha de S. Paulo)

AGROTÓXICOS NOS ALIMENTOS

Boa parte de frutas, legumes e verduras consumidos pelos brasileiros apresenta altas taxas de resíduos de agrotóxico. O Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para) mostra que 36% das amostras analisadas em 2011 e 29% das amostras de 2012 apresentaram irregularidades.”

“Das amostras insatisfatórias, cerca de 30% se referem a agrotóxicos que estão sendo reavaliados pela Anvisa.”

“A Anvisa analisou 3.293 amostras de 13 alimentos monitorados: abacaxi, alface, arroz, cenoura, feijão, laranja, maçã, mamão, morango, pepino, pimentão, tomate e uva.”

“De acordo com a Anvisa, pelo menos dois agrotóxicos que nunca foram registrados no Brasil foram detectados nas amostras: o azaconazol e o tebufempirade.”

“O alimento campeão de irregularidades é o pimentão. Das 213 amostras analisadas em 2011, 89% apresentaram violações – a grande maioria por uso de agrotóxicos não autorizados. Em 2012, o produto não foi analisado.”

“Depois do pimentão, aparecem a cenoura, com irregularidades em 67% das amostras analisadas em 2011 e 33% em 2012; o morango (59% em 2012, ficando de fora da análise de 2011); o pepino (44% em 2011 e 42% em 2012); o alface (43% em 2011); e o abacaxi (41% em 2012).” (Fonte: Terra)

E AGORA, SR. MASLOW?

Perante o moderno comportamento dos consumidores talvez seja útil refletir em torno da hipótese de uma nova hierarquia de necessidades humanas, acreditando nós que muitas das que são de ordem psicológica/emocional se assumem, na atualidade, como necessidades básicas.


Na segunda metade dos anos 50, Maslow assumiu que as necessidades humanas estão organizadas numa hierarquia de importância, representada graficamente na forma duma pirâmide, cuja base é preenchida pelas necessidades fisiológicas e de sobrevivência e o topo por necessidades de status e auto-realização.

 

Evidencia-se deste modo a crença segundo a qual se poderá reduzir o Homem a leis meramente racionais, quando pensamos no concretizar das suas próprias necessidades, defendendo ainda este importante autor que poucos ou nenhuns procurarão o reconhecimento pessoal, ou o status, se as suas necessidades básicas não estiverem satisfeitas.

 

Mas, será que a tão famosa pirâmide das necessidades de Maslow continua atual? Pensamos que não.


É claro que qualquer necessidade continua a ser traduzida por um processo primário, configurado em torno da tensão fisiológica e psicológica, entre a satisfação e a frustração.

 

Aquilo que parece ter-se modificado no Homem foi a capacidade de fantasiar em torno deste mesmo processo.

 

Mas o que é que mudou? Desde logo, o entronizar da ilusão do poder pelo consumo, ou seja o consumo transformou-se no mais importante ideal de afirmação social, econômico, status, etc.

 

A este propósito salientamos ainda o fato da identidade social do indivíduo, agora massificado, já não o remeter, como outrora, para a família de referência ou para a função (profissão) desempenhada, mas, cada vez mais, para o seu estilo de consumo.

 

Assim, entre as variáveis de segmentação de mercado é cada vez mais usada a caracterização da amostra partindo do seu estilo de consumo, ou seja, a forma como os seus elementos se comportam perante a compra, desvalorizando-se a divisão clássica em torno dos indicadores demográficos, econômicos, sociais, etc.

 

Numa sociedade onde tudo parece ser ato de consumo, coloca-se a possibilidade de assistimos a mudanças no ciclo motivacional, esbatendo-se o controlo sobre os impulsos oniomaníacos, contribuindo largamente para isso a desenfreada oferta de crédito ao consumo e a comunicação empresarial.

 

Tal representa, quanto a nós, a fragmentação da teoria da motivação de Maslow, já que perante um mundo crescentemente reduzido às relações de consumo e aos seus atributos de status, o Homem se vê agora submetido a uma exaltada e inevitável influência psicológica / íntima, suportada por modernas técnicas de comunicação.

 

Afinal, se tudo mudou, porque não se adaptaria o Homem a esse novo mundo, quando pensamos na forma de lidar com as suas necessidades, de lidar consigo próprio? O Marketing atual limita-se, unicamente, a seguir o Homem nesse devir.


Ao aceitarmos que a motivação se encontra no intervalo entre o estado real e o desejado, ou seja entre as forças e os conflitos, os estados psicológicos e os desejos apreendidos, onde o ser humano titubeia face ao impulso biológico e à estimulação social, então como entender a mudança de que falamos?

 

Para além do poder pelo consumo, acreditamos existirem três tópicos centrais a este respeito: por um lado a Neofilia, ou seja, o efeito encantatório provocado pela novidade (inovação como pressão no mercado); por outro, a Oniomania, palavra grega que significa a febre das compras e por fim a explosão do crédito ao consumo.

 

Se a estes juntarmos o fato de estarmos constantemente expostos a uma comunicação empresarial (promoções, publicidade, tele marketing, directmail,etc.) cada vez mais agressiva, então poderemos entender a razão pela qual o ciclo motivacional de Maslow terá sofrido alterações profundas.

 

Para tudo isto muito terá contribuído o ideal neoliberal ao assombrar-nos com a concepção que o mundo vai por si mesmo.

 

O mercado torna-se, deste modo, uma entidade não controlável, afetando irremediavelmente o comportamento do Homem moderno, transformando-se a exaltação do consumo de tal modo presente no individuo que a Organização Mundial da Saúde se vê forçada a atribuir à Oniomania a referência IM-10 da classificação internacional das doenças, sendo-lhe, ainda, atribuída a menção DSM-IV na Statistical Manual of Mental Disorder.

 
Mas poderá esta mudança comportamental radicar-se, unicamente, no fato das necessidades fisiológicas referidas por Maslow estarem agora naturalmente asseguradas na sociedade da abundância e, talvez por isso, todos os indivíduos serem motivados pelas necessidades anímicas?

 
Quantos de nós poderão ter isso como certo? Talvez seja demasiado cedo para darmos uma resposta cabal em relação a tudo isto. Contudo, exige-se que se reflita a propósito da influência da sociedade de consumo no que diz respeito à provável desconstrução das teorias motivacionais clássicas. E agora Sr. Maslow?! (Texto de Paulo Vieira de Castro,  mentor do modelo “Marketing de Proximidade Real”, consultor de empresas, Diretor do Centro de Estudos Aplicados em Marketing do Instituto Superior de Administração e Gestão do Porto – Portugal. E-mail geral@paulovieiradecastro.com

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