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O CONSUMO DO CONHECIMENTO
Se
observarmos os hábitos de consumo dos jovens veremos que uma de suas
modalidades prediletas é o consumo imaterial. O consumo imaterial pode
ser entendido como o acesso “às experiências culturais transformadas em commodities:
viagens, turismo
global, parques e cidades temáticos, centros de
entretenimento, moda, culinária, decoração, esportes, bem-estar, música,
cinema, TV, entretenimento mediado eletronicamente etc.” (PORTILHO, 2010, 81).
Isso,
certamente, é uma boa coisa. Em tempos de excesso de materialidade (excesso de
carros nas ruas, de lixo nos aterros, de roupas nos armários, de papeis e
documentos nas gavetas…), consumir aquilo que não polui, que não se torna
obsoleto e que não esgota o planeta deve ser valorizado!
Uma
forma de consumo imaterial, em especial, merece destaque: trata-se do consumo
de conhecimento. Absolutamente sustentável, eficazmente multiplicável e
infinitamente renovável, o conhecimento é uma forma de consumo que apenas agora
chega a grande parcela da população mundial, muito graças à internet.
O
compartilhamento de conhecimento, via web, poder tornar possível acessar a
informações, conteúdos, criações e pesquisas que têm origem no outro lado do
mundo, e ainda possibilitar a interação com esse conhecimento, multiplicando-o,
complementando-o, enriquecendo-o. Desde o simples acesso a sites e blogs, até
os cursos de EAD (ensino à distância), as formas de acessar conhecimento na
contemporaneidade se multiplicam.
Esse,
sem dúvida, é um dos grandes sonhos de acadêmicos (como o filósofo francês
Pierre Lévy) e profissionais da área de TI (como o ex-hacker Aaron Swartz).
O
primeiro ficou conhecido nos anos 1990 pelo seu trabalho sobre o tema do
“conhecimento coletivo”. Para ele, a humanidade daria um salto enorme se cada
indivíduo utilizasse as ferramentas da internet para compartilhar seu
conhecimento com outros, colaborando em projetos específicos e construindo,
junto com várias outras cabeças, novas ideias, renovados processos, inovadores
produtos. A ideia aqui é que coletivamente é possível criar mais e melhor.
Já
Aaron se tornou mais notório recentemente, depois de sua trágica morte aos 26
anos de idade. Ele, um destacado profissional de TI e ativista do ciberespaço,
já era conhecido no meio pelos seus atributos de programador.
Para
se ter uma ideia, foi um dos criadores do RSS, sistema de feed de
conteúdo muito usado em sites e blogs. Sua ideologia a respeito do
compartilhamento de conteúdo era tão veemente que disponibilizou cerca de 5
milhões de artigos acadêmicos livremente na internet.
O
problema foi que, como todo bem de consumo, o conhecimento pode ter sua
propriedade reivindicada. Neste caso, os artigos faziam parte do banco de dados
da JSTOR, uma espécie de repositório de jornais acadêmicos que vende – e não
disponibiliza! – os artigos.
Ao
disponibilizar esse conteúdo de graça, o jovem estava burlando as leis de
direitos autorais, e foi processado pelo governo americano. A sentença de 35
anos de prisão (por compartilhar conteúdo “roubado” na web) o levou ao
suicídio. Uma morte trágica que, ao menos, deve servir a nos fazer refletir sobre
o acesso ao maior bem de consumo do terceiro milênio: o conhecimento.
Deixo,
então, o questionamento da amiga e colega de doutorado Marcela Martins: “Eu me
pergunto até quando teremos que ouvir: ‘Sua causa é justa. Mas o mundo não
funciona assim. Se adeque a ele ou você vai sofrer as consequências’. E mais
quantos [jovens como] Aaron Swartz não vão suportar e jogar a toalha”.
Referência:
PORTILHO, F. Consumo “verde”, democracia
ecológica e cidadania: possibilidades de diálogo? Rubedo, Rio de
Janeiro, ano I, no3, Out. 1999.
(Texto
de Julia Salgado, no Consumoteca. Comunicóloga e mestre em Comunicação e Cultura pela UFRJ.
Especialista em moda com pós-graduação em Cultura e Técnica do Costume e da
Moda pela Università di Bologna e em Fashion Styling pela Central
Saint-Martins. Tem MBA em Gestão de Moda pela AZOV. Atualmente é doutoranda em
Comunicação e Cultura pela UFRJ. Possui experiência como jornalista, produtora
de moda, pesquisadora e consultora de tendências. Suas áreas de interesse são
cultura juvenil, novas mídias e consumo. Na academia, o foco de suas pesquisas
é a relação entre a cultura juvenil e a mídia, o trabalho e o consumo).
O MENSALÃO
E A CORRUPÇÃO
Os recentes episódios do Mensalão, que mostraram a prisão dos
principais envolvidos no maior escândalo do país, indicaram ao povo brasileiro
que ainda temos chance de vermos um Brasil com corruptos da elite do governo
sendo punidos.
Numa verdadeira operação de resgate da crença na justiça, vimos
personagens como José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares, indo para a
prisão, apesar dos protestos absurdos dos seus simpatizantes.
Tivemos, por exemplo, um grande movimento do MST ocupando, só na
madrugada do dia 15 de novembro, 16 fazendas na região de São Paulo, em sinal
de revolta contra a prisão de seus ídolos.
O líder do MST, José Rainha Junior, informou que a prisão das
lideranças do PT causou revolta entre os militantes do MST e, por conta disto,
mais manifestações estão sendo esperadas.
De minha parte, acho que uma boa medida seria a Policia Federal
reservar mais algumas celas para abrigar os líderes destes manifestos de
solidariedade a corruptos já condenados pelo Supremo Tribunal Federal.
O ex-ministro José Dirceu, após sua condenação, divulgou uma
“Carta aberta ao povo Brasileiro” dizendo que o julgamento viola as garantias
individuais e que o julgamento foi de exceção e político.
Alegou ainda que foi condenado “sem provas” e por pressão da
mídia. Vai além, e diz que é um preso político de uma democracia que vigora sob
uma pressão das elites!
Interessante que, logo em seguida, o ex-presidente Lula telefonou
para seus antigos companheiros e disse, em sinal de solidariedade, “estamos
juntos”. Nessa simples frase, sentimos a grande verdade: Estamos juntos! Sim,
juntos desde o início!
Quanto à Presidenta Dilma, não quis comentar nada sobre as
condenações e, a partir destas condenações, tanto Dilma, como Lula e o próprio
PT, farão de tudo para sair de perto do mensalão.
O próprio ministro Gilberto Carvalho deixou isso claro quando
disse: “nós temos um acordo de não falar sobre este assunto”. Não podemos
esquecer que teremos eleições no próximo ano, portanto é prudente esse silêncio
a partir de agora.
A lei do silencio é para ser mantida e falar mal sobre a decisão
da Suprema Corte pode prejudicar o resultado dessa eleição. Na verdade, são
todos políticos e para eles este é o comportamento adequado neste momento.
Não devemos nos esquecer, que somente verdadeiros estadistas
trabalham pela próxima geração, diferente de políticos, que só se preocupam com
a próxima eleição. Infelizmente, o Brasil carece de estadistas.
No momento, estou feliz, pois após uma longa batalha, estamos
vendo alguns políticos corruptos indo para a cadeia.
Como falei no início, isso é uma pequena chama que se acendeu, num
momento onde a escuridão era total. Parabéns ao STF por nos proporcionar esta
pequena chama e aumentar nossa esperança em um Brasil sem corrupção. (Texto de Célio
Pezza, escritor e autor de diversos livros, entre eles: As Sete Portas, Ariane,
A Palavra Perdida e o seu mais recente A Nova Terra - Recomeço. Saiba mais em
www.facebook.com/celio.pezza)
CAMPANHAS DE
INCENTIVO
Com o final do ano chegando começamos a planejar o
nosso próximo ano, ou pelo menos deveríamos. Que ações serão tomadas em 2009
para melhorar nossas vendas, nossos lucros?
Neste artigo vamos estudar um pouco sobre uma das melhores formas de se aumentar vendas: a motivação dos vendedores através de campanhas de vendas e planos de incentivos.
Todo e qualquer gerente já se defrontou alguma vez com a necessidade de motivar sua equipe de vendas. Existem vários estudos que determinam as principais forças motivadoras por trás da performance de um vendedor: segurança, promoções, símbolos de status, responsabilidades especiais, bom ambiente de trabalho e chances de desenvolvimento pessoal e profissional.
É inegável que um bom programa de incentivos tem um grande poder de motivar a equipe a se superar e a aumentar suas vendas.
Podemos dividir os programas de incentivos em dois tipos distintos: os que dão prêmios psíquicos (não tangíveis) e os que dão prêmios físicos (tangíveis).
Neste artigo vamos estudar um pouco sobre uma das melhores formas de se aumentar vendas: a motivação dos vendedores através de campanhas de vendas e planos de incentivos.
Todo e qualquer gerente já se defrontou alguma vez com a necessidade de motivar sua equipe de vendas. Existem vários estudos que determinam as principais forças motivadoras por trás da performance de um vendedor: segurança, promoções, símbolos de status, responsabilidades especiais, bom ambiente de trabalho e chances de desenvolvimento pessoal e profissional.
É inegável que um bom programa de incentivos tem um grande poder de motivar a equipe a se superar e a aumentar suas vendas.
Podemos dividir os programas de incentivos em dois tipos distintos: os que dão prêmios psíquicos (não tangíveis) e os que dão prêmios físicos (tangíveis).
Muitas empresas não usam corretamente a combinação desses dois tipos e a
inexistência de uma política de congratulações por bons resultados é uma
constante em empresas que conheço. A maioria acaba dando comissões mais altas –
por pura preguiça ou falta de imaginação.
Já se sabe, através de estudos, que se comportamentos positivos forem recompensados, eles tendem a ser repetidos.
Já se sabe, através de estudos, que se comportamentos positivos forem recompensados, eles tendem a ser repetidos.
Este deve ser o principal objetivo: premiar aqueles
que ajudam a empresa a atingir os seus objetivos. Se organizado corretamente,
um bom programa de incentivos não vai apenas elevar o volume de vendas a curto
prazo; vai também semear vendas no futuro por meio do estabelecimento de
relacionamentos comerciais mais sólidos.
Além disso, é geralmente melhor dar uma parte do seu faturamento para a equipe de vendas (na forma de prêmios) do que dar descontos ou inchar a estrutura com novos vendedores.
Segundo Henry B. Ostberg, citado no Sales Manager Handbook (Dartnell), existem dois passos preliminares antes de se organizar um bom programa de incentivos. São eles:
1. Estabeleça o seu propósito. Programas de incentivos podem ajudá-lo a atingir uma variedade de objetivos. Um aumento de volume de vendas é apenas um deles. Há outros como:
• Vender mais um determinado produto ou serviço
Além disso, é geralmente melhor dar uma parte do seu faturamento para a equipe de vendas (na forma de prêmios) do que dar descontos ou inchar a estrutura com novos vendedores.
Segundo Henry B. Ostberg, citado no Sales Manager Handbook (Dartnell), existem dois passos preliminares antes de se organizar um bom programa de incentivos. São eles:
1. Estabeleça o seu propósito. Programas de incentivos podem ajudá-lo a atingir uma variedade de objetivos. Um aumento de volume de vendas é apenas um deles. Há outros como:
• Vender mais um determinado produto ou serviço
• Conquistar novas contas
• Reativar contas inativas
• Aumentar as vendas em épocas de queda nos pedidos
• Aumentar o número de visitas (ou telefonemas)
• Introduzir um novo produto/serviço ou modelo
• Estender uma área de distribuição
• Girar o estoque
• Diminuir o tempo do fechamento da venda
• Contra-atacar promoções da concorrência
• Ajudar a cobrar contas atrasadas de clientes
inadimplentes
• Ajudar os vendedores a desenvolver suas técnicas de vendas
• Levantar mais informações sobre seus clientes
• Encontrar novos prospects
• Reduzir os custos das vendas
• Diminuir o turn over de vendedores
• Aumentar a venda de produtos/serviços mais caros
• Desovar estoques antes que surja um novo modelo
• Ajudar na avaliação de performance dos vendedores
• Melhorar a moral da equipe de vendas
2. Handicaps. Por uma razão ou outra, um vendedor pode conseguir melhores resultados do que outros. Isso pode não ser apenas culpa dele mesmo, mas também da natureza do seu território, o tempo de trabalho na empresa, as condições econômicas na cidade onde trabalha etc.
2. Handicaps. Por uma razão ou outra, um vendedor pode conseguir melhores resultados do que outros. Isso pode não ser apenas culpa dele mesmo, mas também da natureza do seu território, o tempo de trabalho na empresa, as condições econômicas na cidade onde trabalha etc.
Por isso devem ser estabelecidos esses padrões que
levem em conta informações dessa natureza, estabelecendo handicaps. Por
exemplo:
• Use uma porcentagem de aumento sobre o faturamento do vendedor no período anterior. Por exemplo, vender este mês 20% a mais do que mês passado.
• Use uma porcentagem de aumento sobre o faturamento do vendedor no período anterior. Por exemplo, vender este mês 20% a mais do que mês passado.
• Estabeleça uma cota diferente para cada vendedor,
baseando-se nas variáveis colocadas acima.
• Bole um campeonato que premie o maior número de
pedidos (independente do seu valor monetário) ou premie o maior valor monetário
(independente do seu número de pedidos).
• Declare que todo vendedor que exceder uma
determinada cota R$X,00 vai ganhar o prêmio.
Veja que qualquer que seja o seu propósito, você pode claramente ter ganhos financeiros e de equipe com os programas de incentivo.
Não é difícil ter sucesso de uma campanha promocional entre seus vendedores. Basta organização, planejamento e, principalmente, criatividade.
Veja que qualquer que seja o seu propósito, você pode claramente ter ganhos financeiros e de equipe com os programas de incentivo.
Não é difícil ter sucesso de uma campanha promocional entre seus vendedores. Basta organização, planejamento e, principalmente, criatividade.
Além disso, envolva sua equipe na formulação da
campanha. Estimule-a a participar ativamente pois, afinal, são elas quem melhor
sabem como devem ser estimuladas.
(Por Raúl Candeloro (raul@vendamais.com.br), palestrante e editor das revistas VendaMais®, Motivação® e Liderança®, além de autor dos livros Venda Mais, Correndo Pro Abraço e Criatividade em Vendas. Formado em Administração de Empresas e mestre em empreendedorismo pelo Babson College. Responsável pelo www.vendamais.com.br.)
(Por Raúl Candeloro (raul@vendamais.com.br), palestrante e editor das revistas VendaMais®, Motivação® e Liderança®, além de autor dos livros Venda Mais, Correndo Pro Abraço e Criatividade em Vendas. Formado em Administração de Empresas e mestre em empreendedorismo pelo Babson College. Responsável pelo www.vendamais.com.br.)
CONTRA AS DESIGUALDADES
(Por Ruy Martins Altenfelder Silva | Presidente do CIEE e
da Academia Paulista de Letras Jurídicas | Portal da Propaganda) - Ao passar pelo crivo de especialistas e equipes
multidisciplinares, a riqueza de dados coletados pelos censos demográficos a
cada dez anos gera uma apurada radiografia dos vários ângulos do País.
Um dos mais recentes subprodutos do
Censo de 2010 é o Atlas do Desenvolvimento Humano Municipal 2013, que retrata
as menores unidades da Federação numa perspectiva que vai além do crescimento
econômico.
A conclusão do estudo confirma a
percepção empírica da maioria da população: o Brasil vem crescendo, mas, em que
pesem os avanços sociais, persistem ainda vergonhosas desigualdades.
Ou seja, não é para todos os brasileiros
que os bons resultados da economia se traduzem em benefícios concretos, como
mais saúde, educação universalizada e de qualidade, maior participação
política, justa distribuição de renda e oportunidades equitativas de
trabalho.
Ao focar o microcosmo da realidade nacional, o Atlas revela disparidades que corroem parte do entusiasmo provocado pela notícia de que o Brasil, com pontuação de 0,727 (numa escala que vai de 0 a 1), finalmente ascendeu à faixa dos países com alto desenvolvimento humano – um indicador que leva em conta três fatores: expectativa de vida ao nascer, educação e renda. Isso porque, na leitura desalentadora do mapeamento, convivem municípios com renda per capita que variam de R$1,7 mil a R$210.
Ao focar o microcosmo da realidade nacional, o Atlas revela disparidades que corroem parte do entusiasmo provocado pela notícia de que o Brasil, com pontuação de 0,727 (numa escala que vai de 0 a 1), finalmente ascendeu à faixa dos países com alto desenvolvimento humano – um indicador que leva em conta três fatores: expectativa de vida ao nascer, educação e renda. Isso porque, na leitura desalentadora do mapeamento, convivem municípios com renda per capita que variam de R$1,7 mil a R$210.
Alguns ostentam mais de 80% dos adultos
com o ensino fundamental completo contra outros com menos de 13%. Ou, ainda,
uma Região Sul, com esperança de vida de 78 anos, aparece ao lado de um
Nordeste, onde a expectativa de vida de uma criança ao nascer não chega aos 66
anos.
Diante desses comparativos, resta a constatação de que os avanços do País merecerão calorosos aplausos apenas quando forem adotadas políticas públicas que estendam as igualdades sociais a patamares compatíveis com outros países que integram a faixa de alto desenvolvimento humano.
Diante desses comparativos, resta a constatação de que os avanços do País merecerão calorosos aplausos apenas quando forem adotadas políticas públicas que estendam as igualdades sociais a patamares compatíveis com outros países que integram a faixa de alto desenvolvimento humano.
Um dos mais relevantes pontos a atacar é
abrir a um número bem maior de jovens a oportunidade de ingressar no mercado de
trabalho motivados por perspectivas de progresso pessoal, de renda e de
condições de vida.
Isso porque é sobre os ombros das novas
gerações que recairá a tarefa de sustentar os níveis de desenvolvimento de uma
nação que já ultrapassou os 200 milhões de habitantes e continuará a crescer.
Segundo estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) datado de 2010, cerca de 1,5 milhão de jovens, com idade entre 19 e 24 anos – a maioria concentrada nas faixas mais pobres – nem trabalham, nem estudam e nem procuram emprego.
Segundo estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) datado de 2010, cerca de 1,5 milhão de jovens, com idade entre 19 e 24 anos – a maioria concentrada nas faixas mais pobres – nem trabalham, nem estudam e nem procuram emprego.
A
baixa escolarização e, por consequência, deficiência na qualificação para a
conquista de um emprego os empurram para a nova categoria batizada de
“nem-nem-nem”. Trata-se da face mais perversa de um problema detectado pelo
Dieese no final de 2011: metade dos jovens de 18 a 20 anos estava sem emprego,
mesmo naquele momento de mercado de trabalho altamente aquecido.
A questão jovem, insuficientemente levada em conta, deve ser uma das grandes prioridades nacionais, até mesmo, entre outras razões, para assegurar a sustentabilidade do desenvolvimento.
A questão jovem, insuficientemente levada em conta, deve ser uma das grandes prioridades nacionais, até mesmo, entre outras razões, para assegurar a sustentabilidade do desenvolvimento.
A cooptação pelo crime organizado,
visível nas estatísticas policiais, ou a busca por ocupações informais, como
única opção de sobrevivência pessoal e familiar, só fazem aumentar a
vulnerabilidade dos milhões de brasileiros condenados à exclusão no estratégico
momento em que chegam à fase produtiva da vida.
O círculo vicioso será quebrado somente com a oferta a esses jovens de um projeto de vida, que passa não só pela inclusão escolar e assistência á família, mas também pela formação para o trabalho e a cidadania, dotando-os da autonomia indispensável para o resgate da autoestima e para a realização pessoal.
Sem dúvida, está aí um dos maiores desafios colocados à frente do País. Por isso, todas as iniciativas, sérias e responsáveis, destinadas a oferecer um futuro melhor aos jovens devem ser estimuladas. Principalmente aquelas que, testadas, comprovaram sua força inclusiva, como é o caso do estágio e da aprendizagem.
O círculo vicioso será quebrado somente com a oferta a esses jovens de um projeto de vida, que passa não só pela inclusão escolar e assistência á família, mas também pela formação para o trabalho e a cidadania, dotando-os da autonomia indispensável para o resgate da autoestima e para a realização pessoal.
Sem dúvida, está aí um dos maiores desafios colocados à frente do País. Por isso, todas as iniciativas, sérias e responsáveis, destinadas a oferecer um futuro melhor aos jovens devem ser estimuladas. Principalmente aquelas que, testadas, comprovaram sua força inclusiva, como é o caso do estágio e da aprendizagem.
O balanço de 49 anos de atuação do
Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), com presença em todo o território
nacional, não deixa dúvida quanto aos impacto saudável das duas modalidades de
formação na empregabilidade e na construção de um futuro promissor ao jovem:
além de assegurar uma renda financeira que auxilia a permanência na escola e
reforço ao orçamento doméstico, ambas constituem uma eficaz porta de acesso ao
mercado de trabalho, dimensionada por taxas de efetivação superiores a 50%.
A CANETA SEM TINTA NA GESTÃO EMPRESARIAL
A CANETA SEM TINTA NA GESTÃO EMPRESARIAL
Os modelos de gestão empresarial são os
mais diversos, encontramos centralizados, descentralizados, participativos, não
participativos, ditatoriais, democráticos, tolerantes, intolerantes ,
espelhando a cultura da empresa e perfil dos principais e ou do principal
dirigente.
O modelo pode ser responsável por períodos de instabilidade na manutenção de talentos, enfrentado a empresa um alto turnover no quadro de funcionários.
Vamos encontrar em anúncios oferecendo
vagas algumas indicações da cultura da empresa , como acostumados a trabalhar
sob pressão, capacidade de liderar grupos, independência para tomar decisões ,
enfim a lista é bem variada, mas nenhum que diga preparado para lidar com
frustrações.
Um dos aspectos mais difíceis de se
administrar é gestão com caneta sem tinta.
Quando um profissional talentoso e
experiente é contratado a liberdade de ação é teórica , a limitação só será
constatada quando medidas efetivas e de impacto precisarem ser tomadas.
O profissional pode levantar informações,
reunir as equipes para debate, formular o plano de ação, estabelecer medidas e
procedimentos, mas não pode implantá-los onde houver essa restrição.
Duas situações podem ser observadas:
1) A ação de implantação dos procedimentos
é barrada antes de sua divulgação.
2) Por decreto as medidas implantadas são
suspensas.
No primeiro caso há a frustração, mas ainda sobra espaço para negociação uma vez que esta atinge um grupo pequeno de pessoas e não há uma observação geral da falta de autonomia do profissional que comanda o grupo nesse trabalho.
No primeiro caso há a frustração, mas ainda sobra espaço para negociação uma vez que esta atinge um grupo pequeno de pessoas e não há uma observação geral da falta de autonomia do profissional que comanda o grupo nesse trabalho.
No segundo caso fica claro a falta de
autonomia e que nenhuma autoridade foi delegada de fato.
Situações como essa levam à um desestímulo
geral e perda de confiança, e não raro quando idéias são apresentadas as
pessoas reagem negativamente com frases como já recomendamos, tentamos fazer,
funcionava assim, aqui isso não funciona, ficando os problemas sem um
tratamento adequado desde que não sejam observados pelo principal gestor.Essa
experiência desenvolve e fortalece a cultura do não me envolva.
Já tivemos que contornar situações complexas, uma das mais difíceis foi quando as pessoas se recusavam, fora das reuniões, a falar de problemas, procedimentos e soluções.
Quando questionados por que a resposta era
uma só e objetiva : “ Ninguém vai conseguir implantar nada e se o problema se
agravar irão dizer que eu também sabia, portanto me deixem fora”.
A brincadeira do me incluam fora disso ,
já tinha tomado proporções sérias.
O perfil do quadro de funcionários mostrava baixa retenção de talentos, alto turn over, gastos enormes de contratação e demissões e dificuldades dos gestores de aceitarem os fatos.
Vamos encontrar na nossa carreira
profissional pessoas que aceitam correr riscos mediante uma recompensa, caso
contrário não mostram disposição, mas também um volume maior dispostos a se
envolver em questões complexas por senso de responsabilidade, coragem e
dedicação ao que faz, pedindo unicamente liberdade para agir.
Nada é mais frustrante à essas pessoas
dedicadas e comprometidas do que receber uma caneta sem tinta, as chances desse
relacionamento profissional durar são pequenas.
Você pode ter na sua empresa o modelo de
gestão que quiser, mas não se lamente de estar sobrecarregado com decisões
tomar.
Uma alternativa interessante é contratar
profissionais competentes, delegar e dar-lhes canetas novas com carga total .(Texto
de Ivan
Postigo, Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria
pela USP. Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira
na área de vendas e diretor da Postigo Consultoria de Gestão Empresarial -
Fones (11) 4526 1197 / ( 11 ) 9645 4652 www.postigoconsultoria.com.br - ipostigo@terra.com.br. No Portal de Marketing)
4
EM CADA 10 JOVENS APOIAM VIOLÊNCIA CONTRA MULHER EM ROUPA INSINUANTE
“Pouco
mais de quatro em cada dez jovens entre 18 e 29 anos concordam, total ou
parcialmente, com a ideia de que mulheres que se vestem de forma insinuante não
podem reclamar se sofrerem violência sexual e pouco mais de 10% são
indiferentes a esse tipo de violência.”
“É
o que mostra a pesquisa Juventude, Comportamento e DST/Aids, encomendada pela
Caixa Seguros, aprovada pelo Comitê de Ética da Faculdade de Medicina da
Universidade de Brasília e feita com o acompanhamento da Organização
Pan-Americana de Saúde (Opas) e do Departamento de Doenças Sexualmente
Transmissíveis e Aids (DST/Aids) e Hepatites Virais do Ministério da Saúde”
“Pouco
mais de 9% dos entrevistados concordam ou são indiferentes ao fato de um homem
agredir uma mulher porque ela não quis fazer sexo e pouco mais de 11% têm a
mesma opinião com relação a homens que batem na parceira que o traiu.”
“Para
a pesquisa foram entrevistados 1.208 jovens entre 18 e 29 anos em 15 estados e
no Distrito Federal, sendo 55% mulheres. Os critérios da coleta de dados, feita
em 2012, são semelhantes aos adotados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística. O trabalho foi concebido e analisado pela John Snow Brasil
Consultoria, e a coleta de dados foi feita pela Opinião Consultoria”
“Entre
os jovens entrevistados, apenas 30% estudam e 56% já foram reprovados no
colégio. Mais da metade são católicos e quase um terço, evangélicos. De cada
dez, seis acessam a internet com frequência e cinco navegam pelo menos duas
horas por dia. A maioria perdeu a virgindade entre os 14 e os 18 anos, 10%
ainda não tiveram relação sexual, 95% se declararam heterossexuais, 3% disseram
ser bissexuais e os 2% restantes, homossexuais”(Fonte: Exame)
FROTA DE VEÍCULOS MAIS QUE
DOBRA EM 10 ANOS
“O Brasil se tornou um país que ganha mais
carros e motos do que gente. De acordo com dados do Departamento Nacional de
Trânsito (Denatran), entre setembro de 2003 e o mesmo período deste ano, houve
um aumento de 123% na frota do país.
Para
se ter uma ideia, nesse mesmo espaço de tempo, a população cresceu 11%. Nesses
anos usados para a comparação, o Brasil ganhou uma média de 12 mil por dia. Em
resumo, é como se todos os moradores de uma única cidade, como Cardoso Moreira,
no Norte Fluminense, adquirissem pelo menos um carro ou uma moto diariamente.
“Todas
as regiões do país mais do que dobraram suas frotas, mas a elevação no índice
foi catapultada principalmente por Norte e Nordeste.
Nos
dois casos, os percentuais de crescimento do número de veículos foram de 235% e
195%, respectivamente. A maior contribuição para que as duas regiões atingissem
tamanho percentual veio das motocicletas, o que se refletiu no índice
brasileiro.”
“(…)
o aumento da frota brasileira é fruto de uma política que incentivou o uso do
carro, com facilidades de financiamento e redução de tributos, como o Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI), que deixa de vigorar no fim do ano.
Foi
a escolha por um transporte individual em detrimento do coletivo. O número de
carros e motos, por exemplo, aumentou 125% nesse período. O de ônibus e
micro-ônibus, transportes coletivos, 90%.” (Fonte: O Globo)
REGIÕES METROPOLITANAS GANHAM UM MILHÃO DE
AUTOMÓVEIS POR ANO
“O
Brasil fechou 2012 com 50,2 milhões de automóveis, um crescimento de 104,5% em
relação a 2001. Segundo o Observatório das Metrópoles, instituto de pesquisa
“virtual” coordenado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e
Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, dos 24,2 milhões de carros
que engrossaram a frota nesse período, 14,6% começaram a circular no ano
passado.
As 15 principais regiões
metropolitanas do país ganharam, em média, 1 milhão de automóveis por ano e
terminaram 2012 com 24 milhões de veículos, resultando em quilométricos
congestionamentos que dificultam a vida da população”
“O problema é ainda mais sério
na região metropolitana de São Paulo, onde o número de automóveis cresceu 76%
entre 2001 e 2012, totalizando 8,6 milhões.” (Fonte: Valor Econômico)
MAIS DA METADE DOS LARES POSSUI VEÍCULOS
“Mais da metade dos domicílios
brasileiros já possui veículos (automóveis ou motocicletas) segundo os
indicadores de mobilidade urbana da Pnad 2012 (Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios), divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada)”
“(…) o índice de domicílios que
dispõe de veículos subiu nove pontos percentuais em quatro anos. A taxa, que em
2008 girava em torno de 45%, subiu para 54% em 2012.”
“Para os jovens de 15 a 17 anos
de idade, o percentual dos que frequentavam escola foi de 84,2%, proporção um
pouco superior à observada em 2011 (83,7%). Este número era de 81,5% dez anos
antes da pesquisa”
“Os carros são o principal
veículo das famílias brasileiras. O meio de transporte está presente em 34% dos
lares do país, enquanto as motocicletas –apesar dos menores preços– atingem 20%
das residências. De acordo com o estudo, o problema da expansão das motos está
vinculado, principalmente, ao aumento das vítimas de acidentes de trânsito.”
“(…) cerca de 35% das famílias
abaixo da linha da pobreza (até meio salário mínimo per capita) já usufruem de
veículos privados. O índice é 12 pontos percentuais acima do registrado de
2008. Para os brasileiros com renda superior a cinco salários mínimos, a taxa
sobe para 87,4%
“ O Norte e o Nordeste, como
apontou o Pnad 2012, são as regiões com menor percentual de motorização.
Alagoas é o pior Estado da federação, 67,6% de sua população não possui carro
ou moto. Na sequência, aparece Amazonas (66,2%), Bahia (63,9%), Amapá (63,7%) e
Pará (63,5%).”
“Por outro lado, Santa Catarina
é o Estado de maior destaque, já que cerca de 74,3% dos domicílios possuem
veículos privados. Rondônia aparece na segunda colocação (68,2%), seguido de
Mato Grosso (67,7%), Paraná e Mato Grosso do Sul, ambos com 66,7%, e Distrito
Federal (64,1%). São Paulo divide a sexta posição com Roraima, com 63,7%
da população com carro ou moto.” (Fonte: UOL)
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