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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

58% VOTARIAM SE NÃO FOSSE OBRIGATÓRIO


 
(Fontes: Jaqueline Frederes, Nathalia Barbosa, Priscilla Natale | Ketchum | Portal da Propaganda)
Se o voto deixasse de ser obrigatório no Brasil, 58% dos internautas brasileiros continuariam votando.

 

É o que revela os resultados do Pergunte ao Brasil, uma parceria inédita entre o Conecta, braço de pesquisa online do Ibope Inteligência, e a CBN, que possibilitou que os ouvintes da rádio fossem os autores de perguntas feitas a quatro mil brasileiros.

 

Outros 23% declaram que continuariam votando, mas não regularmente, e apenas 16% deixariam de votar.



Quando questionados se o Brasil mudou para melhor ou pior depois das manifestações populares, 67% respondem que nada mudou, enquanto 23% dizem que mudou para melhor e 10% afirmam que não só mudou, como ficou pior.

 

Entre os que acham que mudou para melhor, 74% apontam o poder da população e 56% indicam a consciência política.



Em outra pergunta sobre mobilização social, 29% dizem que se mobilizariam no combate a corrupção, principalmente os homens, os moradores do Norte e a população da classe A.




Outros 21% se envolveriam com assuntos relacionados à educação e 16%, à saúde.




Quando o tema é a Copa do Mundo de 2014, metade dos entrevistados acredita que o evento trará parcialmente benefícios sociais e econômicos para o país, enquanto 35% pensam que não trará qualquer benefício.

 

Os que acreditam que a competição certamente trará benefícios ao Brasil somam apenas 13%, localizados principalmente no Nordeste.

E se pudessem nascer de novo, 61% dos internautas brasileiros escolheriam o Brasil como terra natal. Entre os que preferem outra nacionalidade, 19% apontam os Estados Unidos, sobretudo os jovens entre 16 e 19 anos, os moradores do Nordeste e a população de classe baixa.




O Canadá é citado por 17%, em sua maioria população da classe A. A Inglaterra seria a nacionalidade preferida por 16% dos internautas, principalmente dos que moram no Centro-Oeste e no Norte do País.




 

O Pergunte ao Brasil entrevistou 4 mil internautas de todas as regiões do país entre os dias 3 e 10 de dezembro. Mais de mil sugestões foram enviadas, a grande maioria relacionada a temas como ética, corrupção, cidadania, qualidade dos serviços públicos e impostos.



Um júri formado pela CEO do Ibope Inteligência, Márcia Cavallari, e pelos jornalistas da CBN Gilberto Dimenstein, Juca Kfouri, Mariza Tavares e Mílton Jung escolheu as perguntas de Cláudio Ferreira, Elza Maria Schettino, Marcelo Gonçalves de Freitas, Ruan T. M. Oliveira, Marcio Guedes e Jeilson Borges Lima para serem respondidas pelos internautas integrantes do CONECTAÍ, painel de pesquisas online do CONECTA.

SÓ PORQUE SOU CLASSE MÉDIA?


Em texto publicado na seção Opinião do jornal Folha de São Paulo em 15/07/2012, intitulado “De repente classe C”, um jovem universitário da “nova classe média”, morador da periferia da cidade de São Paulo, questiona os muitos holofotes direcionados sobre os ex-pobres, que, segundo a mídia e boa parte do mercado, agora são muito mais felizes porque podem comprar fogão novo, estudar em universidade particular, ou em cursos a longa distância, ou ainda viajar de avião, entre outras opções de consumo.

No texto, diga-se de passagem, muito agradável de ler, o jovem aponta para a falta de senso de realidade com que esse segmento vem sendo tratado.

Comerciais, programas de TV e novelas com forma e conteúdo, imagina-se do gosto da classe C, tudo aparentemente bastante idealizado, abundam na programação.

Estatísticas muito otimistas também são veiculadas quase que diariamente na grande mídia. Segundo a SAE* em informe intitulado “45 curiosidades sobre a Nova Classe Média”, este segmento é responsável por 78% das compras de supermercados, detém 70% dos cartões de crédito no Brasil e 80% das pessoas acessam a internet.

O que tudo isso tem em comum, conforme nos sugere o jovem paulista, ex-pobre, agora da classe C (como ele mesmo se define), é a falta de aprofundamento na realidade dura dessas pessoas.

Mais de 50% dessa camada da população, segundo dados do IBGE, vivem em favelas, ou ocupações, e a grande maioria nas regiões periféricas das cidades. O que significa um trajeto duro e cansativo até o trabalho.

Além do que, as profissões da maioria dessas pessoas demandam esforço físico, pois nas palavras tanto do sociólogo Jessé Souza1, como do economista Marcio Pochmann2, essa trata-se de uma nova classe trabalhadora, absorvida de um grande contingente de pessoas com pouca escolaridade, alocada principalmente no setor de serviços e na construção civil, pois 94% das vagas criadas no país entre 2004 e 2010 foram de até 1,5 salários mínimos.

Todos esses dados introdutórios servem para pensar que a grana dessas pessoas é curta e muito suada, o que pode justificar, em boa parte, a fala de uma mulher que foi minha interlocutora em pesquisa etnográfica, realizada em 2011, em um conjunto habitacional na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro.

Com renda familiar que a situa dentro da “nova classe média”, ela tem a seguinte opinião sobre o preço justo a pagar por uma, ou por quatro bolsas:

“Eu não dou trezentos reais em uma bolsa! Eu não! Eu não vou comprar, não. Eu tenho isso comigo, eu acho que não é toda hora que eu vou usar. Eu vou comprar quatro de setenta reais porque eu vou ter uma vermelha, uma azul, uma preta e uma branca. Então eu vou ter uma quantidade maior de bolsas e vou poder usar mais. Isso eu aplico para tudo que eu compro.”

Sim, existe um enorme potencial de consumo nesse segmento, isso está claro. Mas esse consumo é muito bem pensado, e a racionalidade lógica, que gera as atuais práticas de consumo desse público, foi engendrada ao longo da vida dessas pessoas, que até algum tempo atrás tinham que pensar se o feijão daria até o final do mês.

E o que pode, à primeira vista, parecer uma atitude utilitarista diante do consumo, deve ser mais atentamente observado. Pois, numa atitude utilitarista, apenas uma bolsa já seria o suficiente, mas quatro bolsas podem servir em diferentes circunstâncias e custar o preço de uma, sendo bem mais interessante, pelo menos, para a minha interlocutora.

No livro A Distinção: crítica social do julgamento, Pierre Bourdieu3, com base em dados empíricos da sociedade francesa, compara o gosto alimentar entre operários, contramestres, empregados burocráticos e professores.

Apesar do contramestre, que um dia foi operário, na atual posição, ter uma renda maior que um empregado burocrático, seu gosto se aproxima muito mais do gosto dos operários.

O que significa dizer que o aumento da renda não se traduz em mudança de hábitos e valores que são patrimônios imateriais herdados nos processos de socialização dos indivíduos.

Portanto, o gosto, o hábito de consumir as coisas, a origem e o significado dos rendimentos são muito diferentes em cada segmento social.

É por isso que, volto a falar, a denominação classe média mais confunde do que ilumina sobre as formas de comunicar com esse enorme e heterogêneo segmento.

Qual a solução então para dar conta das lógicas que estão por trás das escolhas desse complexo universo de consumidores?

Sem querer puxar a sardinha para a brasa dos métodos utilizados em antropologia (e já puxando), afirmo que a solução é fazer pesquisa etnográfica! Porque de estatísticas e ufanismos já estamos, por hora, bem servidos.

Referências:

* SAE – Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.

1 SOUZA, Jessé. Os batalhadores brasileiros: nova classe média ou nova classe trabalhadora? Belo Horizonte: UFMG, 2010.

2 POCHMANN, Marcio. Nova Classe Média?: o trabalho na base da pirâmide social brasileira. São Paulo: Boitempo, 2012.

3 BOURDIEU, Pierre. A Distinção: crítica social do julgamento. São Paulo: Edusp; Porto Alegre, RS: Zouk, 2008.

 

(Texto de Eliana Vicente. Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Candido Mendes, Mestre em Antropologia com foco em estudos do consumo pela Universidade Federal Fluminense. Há 12anos trabalha com pesquisa de mercado nas áreas quantitativa e qualitativa, com foco nos últimos 5 anos em estudos qualitativos: coordenação de campo, pesquisa etnográfica, entrevista em profundidade, moderação de grupo focal e análise. Desenvolve estudo sobre a chamada “nova classe média”, tema aprofundado em suas últimas pesquisas quando realizou trabalho de campo (etnografia eobservação participante) em uma COHAB na Zona Oeste do Rio de Janeiro. No Consumoteca)

“O BRASIL SÓ FAZIA PUXADINHO”


(Por Roberto Muller Filho  e  Liliana Lavoratti, no DCI) - Os investimentos em infraestrutura, decorrentes dos recentes leilões de concessões, vão ajudar a economia brasileira a conseguir em 2014 um desempenho um pouco melhor do que em 2013, já que o fôlego do consumo será cada vez menor para tirar o Produto Interno Bruto (PIB) das baixas taxas de crescimento dos últimos anos e as indústrias permanecem sem competitividade para enfrentar a concorrência e ampliar a capacidade de produção. E a expansão dos gastos públicos está limitada pela situação desfavorável das contas do governo.

A avaliação é do professor da Fundação Getulio Vargas, ex-presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e sócio da consultoria GO Associados, Gesner Oliveira.

“Quando a gente olha para 2014, observamos que é o investimento que pode acelerar a economia. O consumo continuará crescendo, porém a uma taxa menor. Pelo lado das exportações, o PIB também não vai avançar. A Europa está estagnada, a China desacelera e a recuperação dos Estados Unidos é lenta.

 

As importações continuarão pressionando muito a indústria nacional, pela falta de competitividade das nossas fábricas. O gasto público já está exagerado e não sabemos se o superávit primário das contas do governo vai melhorar. Então, um empurrão no PIB vai ter que ser pelo investimento”, afirma ao DCI o economista que atuou na equipe econômica do governo FHC.Governo e setor privado estão, hoje, mais atentos à infraestrutura, segundo Gesner.

 

“O Brasil se desacostumou a fazer grandes projetos e só fazia puxadinho. Ainda tem muito puxadinho, mas começamos a pensar grande, a pensar a demanda daqui a 20, 30 anos”, ressalta.

 

No entanto, ele defende que, a exemplo da preservação do tripé da política econômica implantada no governo tucano – a austeridade fiscal, o câmbio flutuante e a responsabilidade fiscal –, também é preciso ter um tripé para infraestrutura.

 

“Planejamento público e privado, boa regulação e gestão constituem o tripé da infraestrutura que ainda falta ao País”, enfatiza.

 

Para Gesner, vários ajustes necessários na política macroeconômica atual ficarão mesmo para 2015, para o governo eleito nas urnas em outubro próximo. “Existe uma pressão inflacionária bem forte”, avisa. 

 

A seguir, a entrevista.

 

DCI: 2014 será melhor que 2013?

 

Gesner Oliveira: A economia cresce bem abaixo do esperado. Estimávamos 2,6% de avanço do PIB para 2013, reduzimos para 2,2% e, em 2014, deve ficar pouco abaixo de 3%.

 

A isso se junta uma inflação em níveis desconfortáveis há alguns anos. A meta de 4,5% é alta, e a banda, relativamente larga, de mais 2% e menos 2%.

 

Há sentimento de frustração, na medida em que a economia desacelera e a preocupação inflacionária é constante.

 

Cerca de 6% de inflação significa a média de evolução de preços livres, às vezes chega a 8% ou 9%. Existe uma pressão inflacionária e pela reindexação da economia.

 

Mas os preços administrados estão baixos e revelam a necessidade de descomprimir esses preços em algum momento, à frente. O que vai gerar choques inflacionários inevitáveis.

 

DCI: Além dos combustíveis, quais os preços nesta situação?

 

GO: As tarifas de ônibus e tantas outras de utilidade pública terão de ser revisadas. Elas vinham sendo reajustadas conforme cronogramas obrigatórios, mas as manifestações de junho travaram esses aumentos em todas as esferas de governo.

 

Não defendo reajustes acentuados, mas em alguns casos, não reajustar gera desajustes que terão de ser corrigidos no futuro. Podemos esperar para 2014 uma inflação represada que terá de ser descomprimida em algum momento.

 

É melhor não manter esse represamento durante muito tempo, sob pena de um choque inflacionário muito forte, um desequilíbrio econômico-financeiro nos contratos. O baixo investimento também é fonte de frustração.

 

É um problema histórico do Brasil, cuja taxa de investimento está entre 18% e 19% do PIB, bem aquém do necessário para a economia deslanchar.

 

DCI: Ou mudar o motor do crescimento, do consumo para o investimento.

 

GO: Exato, do consumo para o investimento. Em 2014, os investimentos chegarão a 20% do PIB, mas teríamos que aumentar para 25% essa taxa para que a economia cresça 5% ao ano.

 

Comparado a outros emergentes, o Brasil está abaixo de Rússia, China, Índia. O mais preocupante é o comportamento dos investimentos em infraestrutura,  aqueles aportes de capital para a infraestrutura. Aqui o  problema é mais grave ainda.

 

Estudo da McKinsey & Company [consultoria empresarial americana] mostra que nas últimas duas décadas investimos 2,2% do PIB em infraestrutura, ou seja, em rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, não incluindo petróleo e gás.

 

Isso de uma taxa total de investimentos que em 2014 vai ser de cerca de 20% do PIB. A Índia investiu nas últimas duas décadas em infraestrutura, na média, 4,7% do PIB. É mais do que o dobro do Brasil. Na China, foi de 8,5%, e a média mundial foi de 3,8%. 

 

DCI: Estamos inclusive aquém do que investimos no passado.

 

GO: Nos anos 1970, o Brasil chegou a investir quase 5% do PIB em infraestrutura. A Tailândia investe 15% do PIB, o Vietnã, 9,9%. Isso chama a atenção sobre como o Brasil está muito parado nessa área.

 

Enquanto a capacidade ficou estagnada, a demanda interna cresceu por várias razões, inclusive algumas boas, como o aumento de renda e maior integração regional.

 

Hoje existem muito mais empresas operando em escala nacional, no entanto, as rodovias, ferrovias e portos não acompanharam essa evolução. Há excesso de demanda em praticamente todos os serviços de infraestrutura.

 

Em outros países com renda per capita compatível à nossa, ao redor de US$ 13 mil, não há tanta negligência em relação a um serviço tão essencial quanto o saneamento  básico, por exemplo, ainda inexistente para 50% da população.

 

DCI: Esta realidade começa a ser modificada?

 

GO: A boa notícia é que, embora tenha sido tardio, o programa de concessões começou a andar. No caso dos aeroportos, os resultados são bons.

 

A competição foi muito acirrada nos leilões: tivemos ágios elevados, de 374%, no caso de Guarulhos, até de 673%, em Brasília. As quantias arrecadadas também foram expressivas.

 

Nos aeroportos, nos próximos anos veremos melhora e investimentos sendo realizados. Infelizmente, as obras não ficarão totalmente prontas antes da Copa, mas a coisa está andando. Nos portos, novos leilões vão ocorrer em 2014, além dos já realizados.

 

Em aeroportos está andando, em portos está andando, em rodovias também. Ferrovias ainda é um problema porque não há muita segurança em relação ao modelo das concessões.

 

Essa é uma questão que talvez o governo vá precisar trabalhar melhor para arrancar, mas de qualquer maneira há movimento. No saneamento, crescem as  parcerias público-privadas e os recursos por parte do setor privado nesses projetos. Tem havido um avanço significativo relativamente ao passado.

 

DCI: Esses investimentos darão um gás para a economia?

 

GO: Quando a gente olha para 2014, observamos que o que pode acelerar é o investimento. O consumo continuará crescendo, mas menos. Há desaceleração das vendas do varejo e do crédito.

 

Pelo lado do consumo, o PIB não vai avançar; pelo lado das exportações, também não porque a Europa está estagnada, a China desacelera e a recuperação dos Estados Unidos é lenta.

 

As importações continuarão pressionando a indústria nacional, pela falta de competitividade. O gasto público já está exagerado e não sabemos se o superávit primário das contas do governo vai melhorar.

 

Então, um empurrão no PIB vai ter que ser pelo investimento. E dois setores são importantes para isso: a construção civil e a indústria. Como a indústria anda lentamente, o investimento industrial não avançará muito, até porque a demanda não está muito forte.

 

Resta a construção, que depende muito do programa de concessões. A grande esperança para a economia não desacelerar tanto daqui para frente reside no programa de concessões.

 

DCI: Qual o impacto no PIB?

 

GO: Esse programa vai ajudar e o Brasil vai crescer próximo a 3% em 2014. Os mais pessimistas acham que não vai acelerar e que, portanto, a economia andará em torno de 1%, 1,5%.

 

Eu sou mais otimista. Existe um bom potencial para o programa de concessões andar. De novo, não na velocidade e intensidade que gostaríamos, mas ele vai, de fato, trazer uma contribuição para o crescimento no próximo ano.

 

Dá para melhorar os modelos para as várias áreas de infraestrutura. O governo já assimilou que não é possível a intervenção artificial sobre as taxas de retorno dos capitais privados.

 

Ficou claro que é preciso planejar os leilões e a modelagem ficou melhor. Junto com isso, o próprio setor privado está hoje mais capacitado para a infraestrutura.

 

Empresas e instituições financeiras têm atentado para a infraestrutura. O Brasil passou tanto tempo negligente nesta área e nos desacostumamos a pensar grande. O Brasil só fazia puxadinho.

 

Ainda tem muito puxadinho, mas a gente está começando a pensar a demanda daqui a 20, 30 anos, no financiamento de longo prazo, a desenvolver um mercado de debêntures.

 

DCI: As soluções estão dadas?

 

GO: Não, e os problemas são inúmeros. Não quero ser ufanista e dizer que a capa da The Economist [revista britânica] de 2009 é que estava certa, que ninguém segura o Brasil.

 

Mas também a capa mais recente da mesma revista [mostrando o Cristo Redentor caindo] é muito pessimista.

 

Temos um país que é um mercado relativamente grande para padrões internacionais, que por razões diversas, teve uma estagnação da capacidade de infraestrutura e a demanda cresceu muito.

 

Mas tudo isso também significa uma excelente oportunidade de negócios. Com o mínimo de marco regulatório, de segurança jurídica, o Brasil tem todas as condições de dar um salto na infraestrutura, e as empresas privadas brasileiras são muito pujantes, ao contrário de outras economias emergentes.

 

Com participação do setor financeiro, fundos de private equity e operadores internacionais, pode haver uma grande mudança no País. A retirada dos estímulos do Tesouro norte-americano à economia, a grande bomba a ser desligada, gera incerteza, mas tudo indica que isso será feito com cuidado.

 

DCI: Como acelerar esses investimentos?

 

GO: Assim como precisamos preservar o tripé da política econômica – austeridade fiscal, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal –, precisamos de um tripé para infraestrutura: resgate do planejamento, tanto privado quanto estatal; boa regulação e uma boa gestão.

 

DCI: Corremos risco de perder o grau de investimento?

 

GO: Existe ameaça de um downgrade por conta da complicada questão fiscal. A política macroeconômica foi negligente na parte fiscal, com  falta de esforço de contenção de gastos e tentativa de disfarçar o mau desempenho dos resultados.

 

É hora de dar provas inequívocas de que será gerado caixa suficiente para honrar o pagamento dos juros da dívida pública. A presidente Dilma sinalizou estar afinada com isso quando procurou os congressistas para um pacto contra as propostas em tramitação que elevam os gastos.

 

DCI: Em ano de eleição não é mais difícil conter gastos?

 

GO: Sim, mas um eventual downgrade ou barbeiragem na economia internacional geraria desconfiança e forte depreciação do real, com impacto na inflação, elevando o custo eleitoral para o governo em relação a uma postura firme de contenção de despesas.

 

Precisamos de política econômica cautelosa nesse momento. Economia desacelerada e inflação desconfortável já são ruins. Se houver depreciação forte, em função de uma crise de confiança gerada por evento internacional ou por barbeiragem interna, teríamos o pior cenário, com desequilíbrio acentuado.

 

Temos desajustes, a gente está andando de uma forma desajustada. Se houver um choque externo ou um descuido interno grande, do desajuste passaremos à crise.

 

DCI: Ajustes só em 2015?

 

GO: Não esperaria grandes ajustes de gastos ou de receitas em ano eleitoral, nem fortes ajustes de tarifas, dos preços da gasolina, além do necessário para sobreviver.

 

Ajustes inadiáveis de gastos e de preços administrados ficarão para o governo que assumir em 2015. Assim como ajustes no relacionamento do Tesouro Nacional com o setor de energia elétrica, cujas contas foram comprimidas.

 

O financiamento de longo prazo do BNDES, que requer aportes grandes do Tesouro, também terá de ser equacionado. 

 

IBOPE MEDIA PASSA A COMERCIALIZAR RELATÓRIOS CUSTOMIZADOS DE INVESTIMENTOS PUBLICITÁRIOS EM SUA LOJA ONLINE


O Ibope Media acaba de lançar um novo serviço online – disponibilizado no www.ibope.com.br/compraonline – para a comercialização de relatórios customizados de investimento publicitário.

Os interessados poderão escolher entre dois formatos: estratégico ou tático.


O primeiro traz dados dos anunciantes detalhados até os meios de comunicação em que atuaram, já o segundo modelo de relatório apresenta ainda detalhes de veículos e programas utilizados por estes anunciantes e o volume de inserções realizados em cada meio.


O processo para a aquisição dos relatórios é rápido, com apenas seis passos para a sua efetivação, e são entregues em 24 horas. Durante a compra, o internauta pode escolher a categoria de produto de seu interesse, mercado e o período que deseja analisar.


“Esta é uma iniciativa para facilitar a aq uisição e o acesso aos relatórios de investimento publicitário, especialmente, com informações sumarizadas e pontuais. A solução amplia a possibilidade para que empresas de diferentes portes e segmentos tenham mais uma ferramenta para embasar seu planejamento de mídia”, explica Rita Romero, diretora executiva de negócios monitor do Ibope Media na América Latina.


Os dados contidos nos relatórios são mensais e refletem os investimentos nos meios e veículos monitorados pelo Ibope Media.(Fontes: Nathalia Barbosa, Priscilla Natale e Rose Guirro | Ketchum Estratégia | Portal da Propaganda)

INDÚSTRIA GRÁFICA ENCOLHE


 

A indústria gráfica registrou seu oitavo resultado trimestral negativo no período entre julho e setembro, com retração de 5,4% ante o período anterior, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) divulgados pelo setor nesta terça-feira (17). A queda levou a Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) a rever suas projeções para o ano.

 

A organização espera neste ano recuo de 5,6%, quase o dobro da projeção negativa de 2,4% desenhada anteriormente. De acordo com a entidade, a piora do ambiente econômico, o fraco desempenho e a falta de expectativa de recuperação nos últimos três meses do ano fundamentam os números.

 

Além do cenário macroeconômico, o mercado gráfico também enfrenta dificuldades com a aceleração dos seus gastos com insumos e mão de obra.

Fortemente dependente de insumos importados ou suscetíveis às variações de câmbio, a indústria gráfica viu seus custos de produção acelerarem 5,2% em relação a setembro/outubro de 2012 e 4,3% ante o segundo bimestre.

De acordo com a Abigraf, o principal responsável pelas altas foram os insumos, que, alavancados pela depreciação cambial, subiram 4,4% neste trimestre contra igual período de 2012. Já a mão de obra ficou 7,3% mais cara.

“O aumento dos salários e a queda na produção explicam nossa queda sucessiva, que se arrasta desde 2011”, afirmou Fábio Arruda Mortara, presidente da Abigraf e o do Sindigraf-SP (sindicato do setor).

“É um momento de recrudescimento da planilha de custo dos empresários do ramo”, disse. O setor registrou faturamento de R$ 44 bilhões em 2012 e tem no setor de embalagens o equivalente a 40% do total. O segmento editorial corresponde a 29%, seguido pelo de impressos promocionais (8,8%).

Uma das queixas é o aumento das exportações vindas da China, onde o preço é metade do cobrado pelas gráficas brasileiras, principalmente na impressão de livros.

“É muito difícil competir. O salário da mão de obra deles é US$ 60 por mês. O nosso é US$ 60 por dia”, comparou Levi Ceregato, presidente da Abigraf-SP. “Batemos nessa tecla, mas o governo se mostra insensível”, afirmou.

Em 2012, a indústria registrou déficit comercial de US$ 238,69 milhões sobre 2011. A queda no faturamento da indústria também afetou os investimentos do setor, que retraiu 5% em 2013, fechando em US$ 1,08 bilhão. (Propmark)

 

ASSUNTOS PARA DISCUTIR COM PAIS IDOSOS


O que é melhor para um idoso? Você sabe o que seus querem para o futuro? Permanecer em casa, com cuidadores, ou se mudar para uma instituição? O que devemos fazer para que eles não caiam na conversa de golpistas?

Estes e outros assuntos são muito delicados, mas uma conversa franca com eles é extremamente necessária neste momento que seus pais envelheceram.

Se não for com os próprios idosos, são alguns temas que devem ser discutidos entre os familiares para garantir a qualidade de vida de todos os envolvidos. Portanto, listo algumas situações que devem ser consideradas:

Opção de moradia – Será que seus pais querem permanecer em sua residência atual? Será que preferem se mudar para uma menor ou viver em um condomínio com mais segurança? Gostariam da ajuda de cuidadores?

Discuta o que eles preferem, principalmente, se precisarem de maior assistência com as atividades da vida diária. Ou no caso extremo, de falta de mobilidade ou necessidade de cuidados médicos, talvez também possam discutir sobre assistência domiciliar ou a mudança para uma instituição.

Evitar o crime e a fraude - Infelizmente, os idosos são um alvo fácil para os criminosos. Golpes e métodos antiéticos de vendas destinadas às pessoas mais velhas podem causar graves prejuízos financeiros. Idosos que foram vítimas sentem vergonha de discutir o incidente.

Então, trazer à tona o assunto é fundamental para que eles se sintam mais próximos dos filhos e mais tranquilos para abordar o assunto.

Manter atividades saudáveis - Não importa o estado de saúde, sempre existe alguma forma de exercício que o idoso possa fazer (mesmo que sentado em uma cadeira).

Estudos mostram que atividades regulares contribuem para um envelhecimento saudável. Encoraje os seus entes queridos a adicionarem mais exercícios em seu cotidiano.

Modificando a moradia

– Quais os reparos e modificações poderiam ser realizados em sua casa para segurança e conveniência dos idosos?

É também um tema delicado para conversar, pois é difícil admitir que sua mobilidade não é mais a mesma e que vai precisar de adaptações para não sofrer quedas, por exemplo.

Por isso é bom deixar claro que as mudanças são para a própria segurança. A família e os cuidadores devem estar atentos para que não existam objetos soltos no caminho. Tapetes, fios elétricos, mesinhas são os mais comuns.

Outro ponto que poucas famílias se atentam é a instalação de luzes noturnas nos ambientes que facilitem a movimentação dos idosos. Faça um tour de prevenção em sua casa, olhe para as situações e condições que podem ser perigosos ao se deslocar de um lugar para outro.

Ocupe a mente e evite a depressão

Atividades que estimulam o cérebro de uma nova maneira são especialmente eficazes. Estimule seus pais a manterem o cérebro conectado. Matricule-os numa escola para aprender outro idioma, tocar um novo instrumento, ou melhorar seus conhecimentos de informática...

Nunca é tarde demais para aprender. Pesquisas recentes confirmam que manter a mente sempre ativa e passar mais tempo com outras pessoas promovem a saúde cerebral e deixam o sistema imunológico mais forte e melhoram o humor. (Texto de Eduardo Chvaicer,  empresário e máster franqueado da Right at Home (www.rahbrasil.com.br) no Brasil, líder mundial em cuidados com idosos em domicílio

EVENTOS


(Com notícias distribuídas pelo Promoview)

. INDÚSTRIA DA MODA SE REÚNE EM MAIS UMA EDIÇÃO DA FENIM - De 21 a 24 de janeiro,  no Sierra Park, em Gramado (RS), mais uma edição da Feira Nacional da Indústria da Moda Outono/Inverno (Fenim), um evento profissional da indústria de confecção, que reúne as mais importantes indústrias e marcas de roupas e acessórios, que se preparam para apresentar suas coleções com os lançamentos para o Outono/Inverno 2013.


 

O evento, que tem por principal característica agregar negócios e turismo, oferece diversificada capacidade hoteleira, gastronomia e lazer na região.

 

Consagrada como uma das maiores exposições da indústria de confecção do País e da América Latina, a Fenim vem confirmar o crescimento da mostra, que nos últimos anos vem recebendo grande público comprador.

 

. AESABESP PROMOVE MAIS UMA EDIÇÃO DA FENASAN - Promovida há 24 anos consecutivos pela Associação dos Engenheiros da Sabesp (AESabesp), a Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente (Fenasan) é hoje um dos mais importantes eventos do setor de saneamento realizados no Brasil e no Exterior, e acontece simultaneamente com o Encontro Técnico da AESabesp e o Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente.


Entre visitantes da feira e congressistas do Encontro/Congresso, o evento recebe em torno de 15 mil pessoas. Sua 25ª edição acontece nos dias 30/07 e 01/08, no Pavilhão Azul do Expo Center Norte, em São Paulo.

Seu público é formado por executivos, técnicos, empresários, estudantes, gestores e pesquisadores de órgãos públicos e privados, acadêmicos e demais interessados no avanço da aplicação dos conhecimentos em saneamento ambiental, resultando numa das visitações mais qualificadas das realizações do setor.

A Fenasan tem como objetivos principais o fomento e a difusão da tecnologia empregada no setor de saneamento ambiental, bem como a troca de informações, a demonstração de produtos e o desenvolvimento tecnológico de sistemas empregados no tratamento e abastecimento de água.

Também será debatido sobre esgotamento sanitário, drenagem das águas pluviais, análises laboratoriais, adução e abastecimento e sistemas de coleta, e disposição final e manejo de resíduos sólidos, reunindo os principais fabricantes e fornecedores de materiais e serviços para o setor de saneamento e de segmentos correlatos.

 

As ações socioambientais também são prioritárias na constituição desse evento. A AESabesp é integrada ao Mecanismo do Desenvolvimento Limpo (MDL), estipulado no Tratado de Quioto, e incentiva a diminuição dos impactos socioambientais, com um programa próprio de neutralização de carbono.

 

Ao final de cada edição, é feita premiação de entrega do Troféu AESabesp, com base nos conceitos:

§  Destaque AESabesp – Encontro Técnico

§  Melhor Estande

§  Inovação Tecnológica

§  Atendimento a Cliente

§  Destaque AESabesp – Fenasan

Desde 2010 o evento vem adquirindo projeção internacional e conta com a adesão e o apoio cada vez mais significativo de diversas entidades e empresas de todo o mundo.

A participação e a visitação de outros países, como Alemanha, Argentina, Chile, China, Estados Unidos, Holanda, Índia, Israel, Itália, México e Portugal, tem sido uma constante, com o aumento de demanda a cada edição.

 


.TRANSAMÉRICA RECEBE A CARDS PAYMENT & IDENTIFICATION - A Cards Payment & Identificationcompletará em sua próxima edição 19 anos de serviços prestados para a indústria de cartões, meios eletrônicos de pagamentos, identificação e certificação digital.


 

Consagrada como uma das maiores feiras no setor, a Cards tem por objetivo gerar o encontro entre profissionais, promovendo transferência de tecnologias, networking e geração de negócios, por meio de sua área de exposição.

A edição 2013 da feira foi histórica, com recorde absoluto de público, cobertura de mídia e área comercializada, reforçando ainda a posição do evento como a principal vitrina do setor. Foram cerca de 130 marcas expositoras nacionais e internacionais e mais de sete mil visitantes qualificados.

A 19ª Cards Payment & Identification acontece entre os dias 09 e 11 de  avril, , das 13h às 20h, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

 

. SÃO PAULO RECEBERÁ EVENTO DO SETOR DE FISIOTERAPIA -  A importância da fisioterapia e da terapia ocupacional no Brasil e no mundo não para de crescer, bem como as tecnologias agregadas e os conhecimentos advindos desta aplicação, devido aos resultados positivos dos que delas se utilizam.


 

Reatech 2014 - XIII Feira Internacional de Reabilitação, Inclusão, Acessibilidade e Esporte Adaptado, pretende chamar a atenção da sociedade, mostrando que a questão da inclusão não é apenas de direito, mas de exigência da realidade nos seus diversos segmentos.

 

A feira de negócios acontece no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, entre os dias 10 a 13/04.

 

Nos três dias de exposição, a feira, que já é a maior da América Latina neste segmento, vai reunir várias tecnologias voltadas ao público com necessidades especiais.

 


. EXPO CENTER NORTE SEDIA AES BRASIL EXPO - O maior evento de tecnologia, áudio, vídeo, iluminação e instalações especiais da América Latina irá acontecer nos dias 13, 14 e 15/05/2014, no Expo Center Norte, em São Paulo, reunindo as principais marcas e especialistas do setor.


São esperados mais de 70 expositores no Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte. A edição 2014 será a 18ª edição da AES Brasil Expo, que é referência absoluta na sua área e registra crescimento superior a 10% ao ano nas últimas edições, com mais de sete mil visitantes por edição.

 

Os expositores interessados podem ver a nova planta e conferir as condições no siteoficial.

 

Por meio de seminários, palestras, workshops, treinamentos, keynotes e demonstrações técnicas, o público terá a oportunidade de adquirir conhecimento e trocar informações em tempo real com nomes que são referência em sua área de atuação.

 

Com quase duas décadas de mercado, a AES Brasil Expo é reconhecida por todos os profissionais como o evento mais relevante dos segmentos que reúne.

 

. ARENA POWTECH, A NOVIDADE DA FCE PHARMA - A FCE Pharma atinge um público qualificado de profissionais ligados à indústria farmacêutica.


 


O espaço ideal para a geração de importantes negócios da indústria farmacêutica que oferece uma visão de futuro, inovações em produtos, equipamentos e serviços em um único lugar.


 

O objetivo da FCE Pharma é atender a cadeia produtiva do setor farmacêutico, em especial as etapas de fabricação, fornecimento e distribuição de produtos e serviços, entre eles: matéria prima, química, embalagens, rótulos e etiquetas, máquinas e equipamentos, serviços para indústria farmacêutica, engenharia farmacêutica, processos, controle de qualidade, controle de contaminação, transporte e logística, terceirização e consultoria, equipamento laboratorial e analítico, equipamentos de processos, válvulas,sprays, automação industrial, tecnologia e gráfica para a indústria farmacêutica.

 

Destaques da Última Edição

 

- Em 2013, 600 marcas tiveram a oportunidade de fazer networking;

- 26 novas empresas participantes;

- Presença de 19.815 profissionais altamente qualificados;

- Em exposição: matérias-primas, embalagens, máquinas, equipamentos e prestações de serviços entre outros.

Eventos Paralelos

 

Seminário FCE Pharma

 

O Seminário FCE Pharma, traz um novo formato, com painéis interativos, mesas redondas e palestras com players da indústria farmacêutica, entidades e órgãos governamentais.

 

Arena Powtech

 

A FCE Pharma apresenta pela primeira vez a Arena Powtech. Projeto que visa à valorização do conhecimento e da experiência. Uma plataforma desenvolvida para promover um ambiente de conteúdo preocupado em proporcionar intercâmbio, apresentação de novas ideias, serviços, produtos e promoção de marcas.

O espaço proporcionará aos visitantes e convidados à oportunidade de participar de um ciclo de apresentações curtas com temas inovadores por meio de palestras e interação localizado no espaço da feira.

A FCE Pharma 2014 acontece entre os dias 12 e 14/05, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

. MERCADO DE BRINQUEDOS SE ENCONTRA NA AB - Genius, Moranguinho, Falcon, War, Atari, Batata Quente, Super Banco Imobiliário… O mundo do brinquedo, sua evolução e novidades tem como palco a Abrin – Feira Brasileira de Brinquedos, a maior feira desse mercado da América Latina.


Ao longo de todas as edições, a indústria passou por diferentes fases – e a feira de negócios contribuiu para que o mercado se mantivesse aquecido e em plena atividade. Fato é que a indústria nacional aposta no evento para apresentar lançamentos e retomar mercado dos asiáticos.

A Abrin reúne os mais expressivos fabricantes nacionais de brinquedos, puericultura e afins. Promovida pela Abrinq – Associação Brasileira de Brinquedos e a Francal Feiras, acontece anualmente, no primeiro semestre e promove o lançamento de novos produtos que aquecem as vendas do setor durante o ano todo.

Referência para o mercado, a Abrin contempla um amplo mix de exposição que comporta brinquedos em geral e educativos, puericultura, produtos licenciados, livros e CDs infantis, entre outros.

A expectativa dos organizadores em 2014 é superar os 15 mil profissionais do setor – grande parte deles lojistas de vários Estados brasileiros e dos países do Mercosul – que visitaram a feira no ano passado.

A Abrin acontece nos dias 01 a 04/04, das 10h às 20h (no dia 04, das 10h às 18h), noExpocenter Norte.

 


. ARNOLD CLASSIC BRASIL CONFIRMA SEGUNDA EDIÇÃO - Com sua segunda edição no País confirmada para abril de 2014, oRiocentro, na Capital fluminense, recebe o Arnold Classic Brasil, evento multiesportivo idealizado pelo ator, político e ex fisiculturista Arnold Schwarzenegger, pretende crescer.


Com investimentos da ordem de R$ 8 milhões, os organizadores pretendem receber 70 mil visitantes, cinco mil atletas e gerar cerca de R$ 80 milhões em negócios. Na primeira edição, em 2013, foram 60 mil visitantes e R$ 60 milhões em negócios.

O evento, organizado pela Savaget em parceria com a Excalibur, engloba uma feira de nutrição esportiva que deverá ter 150 expositores das áreas de suplementos alimentares, equipamentos de musculação e fitness, acessórios de ginástica e de lutas, vestuário e calçados esportivos.

 

A programação inclui ainda 25 competições esportivas e um congresso técnico para profissionais de Educação Física, Nutrição, MMA, Bodybuilders e amantes do esporte.

Na parte de competições estão previstas disputas de Bodybuilding Profissional e Amador (Fisiculturismo), Strongman Profissional e Amador, Luta de Braço, Levantamento Olímpico, MMA, Corrida de Rua, Bike Indoor, Pole Dance, Natação e Surf. As provas acontecerão simultaneamente no Riocentro, Citibank Hall e em outros locais da região.

O Arnold Classic Brasil, que acontece entre 25 e 27/04 do próximo ano, tem patrocíniodiamond de Probiotica, NeoNutri e Integral Médica, e apoio institucional da Abrese, Apex Brasil, Brazilian Sports, IFBB RJ, IFBB Brasil e CBER.

. FEIRAS DA FRANCAL IMPULSIONAM A ECONOMIA - O calendário do próximo ano contempla 13 feiras de negócios, salões integrados, fóruns e simpósios, e a comemoração de 20 anos do Prêmio Francal Top de Estilismo.

Uma das maiores promotoras deeventos de negócios da América Latina, em 2013 a Francal Feirasorganizou 13 feiras que reuniram três mil empresas expositoras numa área de 285.000 m2 e receberam mais de 250.000 visitantes.

Realizou também mais uma edição do Prêmio Francal Top de Estilismo, que reconhece o talento de profissionais e estudantes de Moda e Design, com direito a uma bolsa de estudos na conceituada escola de design Moda Pelle Academy, em Milão.

Abdala Jamil Abdala, presidente da Francal Feiras, analisa que o balanço anual ficou dentro das expectativas.

 

Mesmo diante de um cenário macroeconômico pouco menos favorável que em anos anteriores, acreditamos que o aquecimento do consumo interno manteve-se num nível que gerou a necessidade de o varejo se abastecer.

 As grandes feiras de negócios ainda oferecem as melhores condições à renovação dos estoques, vitrines e gôndolas. 

 

Presença Internacional

 

Durante o ano de 2013, a Francal Feiras manteve sua estratégia de divulgação enetworking com empresários e promotores de feiras internacionais que guardam relação com os setores que a empresa representa no Brasil.

A promotora visitou ou participou com estande das feiras de calçados GDS (Alemanha), Micam e Expo Riva Schuh (Itália); de produtos orgânicos Biofach (Alemanha); de parques temáticos Iaapa (Estados Unidos); de jogos eletrônicos Enada (Itália); e de piscinas Salón de Barcelona (Espanha).

Valorização Profissional

 

Um dos diferenciais dos eventos da Francal Feiras é a realização de atividades paralelas que oferecem aos visitantes uma experiência que vai além da realização de negócios. Por meio de palestras, seminários, workshops e premiações, a promotora incentiva a atualização profissional e intensifica o relacionamento com este público.

 

Em 2013, a feira Bio Brazil Fair, por exemplo, realizou a nona edição do Fórum Internacional de Agricultura Orgânica com a presença de importantes representantes do setor no mundo, como Ifoam, Organic Trade Association (USA), Canada Organic Trade Association e Organic Monitor.

 

A abertura da feira de calçados Francal foi antecedida, na véspera, pelo Fórum de Moda & Marketing, encontro voltados aos lojistas com palestras sobre economia, marketing e moda.

Entre os palestrantes estiveram o ex ministro Maílson da Nóbrega, a presidente do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, e o estilista Walter Rodrigues. No seminário da Office Brasil Escolar, voltada ao varejo de papelarias, escolas e escritórios, um dos palestrantes foi o professor Mario Sérgio Cortella.

Responsabilidade Socioambiental

 

Há dez anos, a Francal Feiras realiza um projeto consistente de Responsabilidade Socioambiental por meio da Francal Cidadania. Entre os muitos projetos, os que mais vêm recebendo atenção são aqueles voltados à preservação da natureza.

Em 2013, a promotora reciclou 261,6 toneladas de resíduos sólidos. O volume corresponde à metade de tudo que foi gerado em todos seus eventos de negócios. Ao mesmo tempo, por meio de um projeto de neutralização de CO2, a empresa plantou mais de três mil mudas para compensar as 629 tCO2e (toneladas de Dióxido de Carbono equivalente) liberadas nestes eventos.

Calendário 2014

Em 2014, a Francal Feiras completa 46 anos de atuação no mercado. Seu portfólio contribui diretamente para o desenvolvimento de 15 importantes segmentos da economia nacional. Para o ano, o calendário de eventos da empresa prevê até o momento 13 eventos.

A diferença em relação a 2013 é o intercâmbio entre as feiras de periodicidade bienal: sai a Expolazer (piscinas e áreas de lazer) e entram a Expobor (artefatos de borracha) e Pneushow-Recaufair (pneus).

Esta última reserva a principal novidade de 2014: o UnderTruck – Salão de Equipamentos, Produtos e Serviços para Manutenção e Segurança de Frotas, um espaço criado para atender especialmente a demanda de frotistas por soluções e equipamentos voltados à manutenção e à segurança de veículos.

O ano de 2014 marca também a comemoração da 20ª edição do Prêmio Francal Top de Estilismo. Há duas décadas, a premiação, sem cunho comercial, colabora na inclusão de estudantes, e mesmo de profissionais que já atuam na área, no concorrido mercado da Moda. Neste período, a Francal, com a Moda Pelle Academy, financiou bolsas de estudos em Milão para oito vencedores.

. Mundo Show tem datas para 2014 - O “Mundo Show Festival”, idealizado e realizado pelo Mundo Show, empresa do Grupo Terramar, volta em 2014 após ter sua primeira edição aprovada pelos organizadores.


 


O evento, que ocorreu em Recife, Rio de Janeiro e São Paulo durante o mês de agosto, reuniu em seu line-up algumas das principais bandas teens do país, casos de Pollo, Fresno, College 11, Strike e NX Zero, além da cantora britânica Cher Lloyd, pela primeira vez no Brasil.


 


O próximo festival também está marcado para o mês de agosto, e é possível que ocorra uma versão em Buenos Aires.


 

O conceito da campanha, “O mundo vai tremer”, criado pela Olé Brasil, agência responsável pela comunicação da marca, teve grande repercussão.

A hashtag #omundovaitremer foi o termômetro da campanha e se consolidou como uma das mais acessadas e comentadas do país na época.

A campanha em mídias sociais contou também com o apoio de blogueiros, trendsetters, artistas e cantores, impactando mais de três milhões de seguidores.

“A primeira edição foi excelente, tanto que já estamos fechando o line-up de 2014 e indo atrás de apoiadores”, afirma o produtor musical Alexandre William Leal, do Mundo Show. Em 2013, a Rádio Disney foi o veículo oficial do evento, que contou ainda com apoio de Starpoint, Arcor e Renner (Recife). (Propmark)

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