Se o voto deixasse de ser obrigatório no Brasil, 58% dos internautas brasileiros continuariam votando.
É o que revela os resultados do Pergunte ao Brasil, uma parceria inédita
entre o Conecta, braço de pesquisa online do Ibope Inteligência, e a CBN, que
possibilitou que os ouvintes da rádio fossem os autores de perguntas feitas a
quatro mil brasileiros.
Outros 23% declaram que continuariam votando, mas não regularmente, e
apenas 16% deixariam de votar.
Quando questionados se o Brasil mudou para melhor ou pior depois das manifestações populares, 67% respondem que nada mudou, enquanto 23% dizem que mudou para melhor e 10% afirmam que não só mudou, como ficou pior.
Quando questionados se o Brasil mudou para melhor ou pior depois das manifestações populares, 67% respondem que nada mudou, enquanto 23% dizem que mudou para melhor e 10% afirmam que não só mudou, como ficou pior.
Entre os que acham que mudou para melhor, 74% apontam o poder da
população e 56% indicam a consciência política.
Em outra pergunta sobre mobilização social, 29% dizem que se mobilizariam no combate a corrupção, principalmente os homens, os moradores do Norte e a população da classe A.
Outros 21% se envolveriam com assuntos relacionados à educação e 16%, à saúde.
Quando o tema é a Copa do Mundo de 2014, metade dos entrevistados acredita que o evento trará parcialmente benefícios sociais e econômicos para o país, enquanto 35% pensam que não trará qualquer benefício.
Em outra pergunta sobre mobilização social, 29% dizem que se mobilizariam no combate a corrupção, principalmente os homens, os moradores do Norte e a população da classe A.
Outros 21% se envolveriam com assuntos relacionados à educação e 16%, à saúde.
Quando o tema é a Copa do Mundo de 2014, metade dos entrevistados acredita que o evento trará parcialmente benefícios sociais e econômicos para o país, enquanto 35% pensam que não trará qualquer benefício.
Os que acreditam que a competição certamente trará benefícios ao Brasil
somam apenas 13%, localizados principalmente no Nordeste.
E se pudessem nascer de novo, 61% dos internautas brasileiros escolheriam o Brasil como terra natal. Entre os que preferem outra nacionalidade, 19% apontam os Estados Unidos, sobretudo os jovens entre 16 e 19 anos, os moradores do Nordeste e a população de classe baixa.
O Canadá é citado por 17%, em sua maioria população da classe A. A Inglaterra seria a nacionalidade preferida por 16% dos internautas, principalmente dos que moram no Centro-Oeste e no Norte do País.
E se pudessem nascer de novo, 61% dos internautas brasileiros escolheriam o Brasil como terra natal. Entre os que preferem outra nacionalidade, 19% apontam os Estados Unidos, sobretudo os jovens entre 16 e 19 anos, os moradores do Nordeste e a população de classe baixa.
O Canadá é citado por 17%, em sua maioria população da classe A. A Inglaterra seria a nacionalidade preferida por 16% dos internautas, principalmente dos que moram no Centro-Oeste e no Norte do País.
O Pergunte ao Brasil entrevistou 4 mil internautas de todas as regiões
do país entre os dias 3 e 10 de dezembro. Mais de mil sugestões foram enviadas,
a grande maioria relacionada a temas como ética, corrupção, cidadania,
qualidade dos serviços públicos e impostos.
Um júri formado pela CEO do Ibope Inteligência, Márcia Cavallari, e pelos jornalistas da CBN Gilberto Dimenstein, Juca Kfouri, Mariza Tavares e Mílton Jung escolheu as perguntas de Cláudio Ferreira, Elza Maria Schettino, Marcelo Gonçalves de Freitas, Ruan T. M. Oliveira, Marcio Guedes e Jeilson Borges Lima para serem respondidas pelos internautas integrantes do CONECTAÍ, painel de pesquisas online do CONECTA.
Um júri formado pela CEO do Ibope Inteligência, Márcia Cavallari, e pelos jornalistas da CBN Gilberto Dimenstein, Juca Kfouri, Mariza Tavares e Mílton Jung escolheu as perguntas de Cláudio Ferreira, Elza Maria Schettino, Marcelo Gonçalves de Freitas, Ruan T. M. Oliveira, Marcio Guedes e Jeilson Borges Lima para serem respondidas pelos internautas integrantes do CONECTAÍ, painel de pesquisas online do CONECTA.
SÓ PORQUE SOU CLASSE MÉDIA?
Em
texto publicado na seção Opinião do jornal Folha de São Paulo em 15/07/2012,
intitulado “De repente classe C”, um jovem universitário da “nova classe média”,
morador da periferia da cidade de São Paulo, questiona os muitos holofotes
direcionados sobre os ex-pobres, que, segundo a mídia e boa parte do mercado,
agora são muito mais felizes porque podem comprar fogão novo, estudar em
universidade particular, ou em cursos a longa distância, ou ainda viajar de
avião, entre outras opções de consumo.
No
texto, diga-se de passagem, muito agradável de ler, o jovem aponta para a falta
de senso de realidade com que esse segmento vem sendo tratado.
Comerciais,
programas de TV e novelas com forma e conteúdo, imagina-se do gosto da classe
C, tudo aparentemente bastante idealizado, abundam na programação.
Estatísticas
muito otimistas também são veiculadas quase que diariamente na grande mídia.
Segundo a SAE* em informe intitulado “45 curiosidades sobre a Nova Classe Média”, este segmento é responsável por 78% das compras de
supermercados, detém 70% dos cartões de crédito no Brasil e 80% das pessoas
acessam a internet.
O
que tudo isso tem em comum, conforme nos sugere o jovem paulista, ex-pobre,
agora da classe C (como ele mesmo se define), é a falta de aprofundamento na
realidade dura dessas pessoas.
Mais
de 50% dessa camada da população, segundo dados do IBGE, vivem em favelas, ou
ocupações, e a grande maioria nas regiões periféricas das cidades. O que
significa um trajeto duro e cansativo até o trabalho.
Além
do que, as profissões da maioria dessas pessoas demandam esforço físico, pois
nas palavras tanto do sociólogo Jessé Souza1, como
do economista Marcio Pochmann2, essa trata-se de uma
nova classe trabalhadora, absorvida de um grande contingente de pessoas com
pouca escolaridade, alocada principalmente no setor de serviços e na construção
civil, pois 94% das vagas criadas no país entre 2004 e 2010 foram de até 1,5
salários mínimos.
Todos
esses dados introdutórios servem para pensar que a grana dessas pessoas é curta
e muito suada, o que pode justificar, em boa parte, a fala de uma mulher que
foi minha interlocutora em pesquisa etnográfica, realizada em 2011, em um
conjunto habitacional na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro.
Com
renda familiar que a situa dentro da “nova classe média”, ela tem a seguinte
opinião sobre o preço justo a pagar por uma, ou por quatro bolsas:
“Eu
não dou trezentos reais em uma bolsa! Eu não! Eu não vou comprar, não. Eu tenho
isso comigo, eu acho que não é toda hora que eu vou usar. Eu vou comprar quatro
de setenta reais porque eu vou ter uma vermelha, uma azul, uma preta e uma
branca. Então eu vou ter uma quantidade maior de bolsas e vou poder usar mais.
Isso eu aplico para tudo que eu compro.”
Sim,
existe um enorme potencial de consumo nesse segmento, isso está claro. Mas esse
consumo é muito bem pensado, e a racionalidade lógica, que gera as atuais
práticas de consumo desse público, foi engendrada ao longo da vida dessas
pessoas, que até algum tempo atrás tinham que pensar se o feijão daria até o
final do mês.
E
o que pode, à primeira vista, parecer uma atitude utilitarista diante do
consumo, deve ser mais atentamente observado. Pois, numa atitude utilitarista,
apenas uma bolsa já seria o suficiente, mas quatro bolsas podem servir em
diferentes circunstâncias e custar o preço de uma, sendo bem mais interessante,
pelo menos, para a minha interlocutora.
No
livro A Distinção: crítica social do julgamento, Pierre Bourdieu3,
com base em dados empíricos da sociedade francesa, compara o gosto alimentar
entre operários, contramestres, empregados burocráticos e professores.
Apesar
do contramestre, que um dia foi operário, na atual posição, ter uma renda maior
que um empregado burocrático, seu gosto se aproxima muito mais do gosto dos
operários.
O
que significa dizer que o aumento da renda não se traduz em mudança de hábitos
e valores que são patrimônios imateriais herdados nos processos de socialização
dos indivíduos.
Portanto,
o gosto, o hábito de consumir as coisas, a origem e o significado dos
rendimentos são muito diferentes em cada segmento social.
É
por isso que, volto a falar, a denominação classe média mais confunde do que
ilumina sobre as formas de comunicar com esse enorme e heterogêneo segmento.
Qual
a solução então para dar conta das lógicas que estão por trás das escolhas
desse complexo universo de consumidores?
Sem
querer puxar a sardinha para a brasa dos métodos utilizados em antropologia (e
já puxando), afirmo que a solução é fazer pesquisa etnográfica! Porque de
estatísticas e ufanismos já estamos, por hora, bem servidos.
Referências:
* SAE –
Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.
1 SOUZA,
Jessé. Os batalhadores brasileiros: nova classe média ou nova classe
trabalhadora? Belo Horizonte: UFMG, 2010.
2 POCHMANN,
Marcio. Nova Classe Média?: o trabalho na base da pirâmide social brasileira.
São Paulo: Boitempo, 2012.
3
BOURDIEU, Pierre. A Distinção: crítica social do julgamento. São Paulo:
Edusp; Porto Alegre, RS: Zouk, 2008.
(Texto de Eliana
Vicente. Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Candido
Mendes, Mestre em Antropologia com foco em estudos do consumo pela Universidade
Federal Fluminense. Há 12anos trabalha com pesquisa de mercado nas áreas
quantitativa e qualitativa, com foco nos últimos 5 anos em estudos
qualitativos: coordenação de campo, pesquisa etnográfica, entrevista em
profundidade, moderação de grupo focal e análise. Desenvolve estudo sobre a
chamada “nova classe média”, tema aprofundado em suas últimas pesquisas quando
realizou trabalho de campo (etnografia eobservação participante) em uma COHAB
na Zona Oeste do Rio de Janeiro. No Consumoteca)
“O BRASIL SÓ FAZIA PUXADINHO”
(Por Roberto Muller Filho e Liliana Lavoratti, no DCI) - Os investimentos em infraestrutura, decorrentes dos recentes
leilões de concessões, vão ajudar a economia brasileira a conseguir em 2014 um
desempenho um pouco melhor do que em 2013, já que o fôlego do consumo será cada
vez menor para tirar o Produto Interno Bruto (PIB) das baixas taxas de
crescimento dos últimos anos e as indústrias permanecem sem competitividade
para enfrentar a concorrência e ampliar a capacidade de produção. E a expansão
dos gastos públicos está limitada pela situação desfavorável das contas do
governo.
A avaliação é do professor da
Fundação Getulio Vargas, ex-presidente da Companhia de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo (Sabesp) e sócio da consultoria GO Associados, Gesner
Oliveira.
“Quando a gente olha para 2014, observamos que é o investimento
que pode acelerar a economia. O consumo continuará crescendo, porém a uma taxa
menor. Pelo lado das exportações, o PIB também não vai avançar. A Europa está
estagnada, a China desacelera e a recuperação dos Estados Unidos é lenta.
As importações continuarão pressionando muito a indústria
nacional, pela falta de competitividade das nossas fábricas. O gasto público já
está exagerado e não sabemos se o superávit primário das contas do governo vai
melhorar. Então, um empurrão no PIB vai ter que ser pelo investimento”, afirma
ao DCI o economista que atuou na equipe econômica do governo FHC.Governo e
setor privado estão, hoje, mais atentos à infraestrutura, segundo Gesner.
“O Brasil se desacostumou a fazer grandes projetos e só fazia
puxadinho. Ainda tem muito puxadinho, mas começamos a pensar grande, a pensar a
demanda daqui a 20, 30 anos”, ressalta.
No entanto, ele defende que, a exemplo da preservação do tripé da
política econômica implantada no governo tucano – a austeridade fiscal, o câmbio
flutuante e a responsabilidade fiscal –, também é preciso ter um tripé para
infraestrutura.
“Planejamento público e privado, boa regulação e gestão constituem
o tripé da infraestrutura que ainda falta ao País”, enfatiza.
Para Gesner, vários ajustes necessários na política macroeconômica
atual ficarão mesmo para 2015, para o governo eleito nas urnas em outubro
próximo. “Existe uma pressão inflacionária bem forte”, avisa.
A seguir, a entrevista.
DCI: 2014 será melhor que 2013?
Gesner Oliveira: A economia cresce bem abaixo do esperado.
Estimávamos 2,6% de avanço do PIB para 2013, reduzimos para 2,2% e, em 2014,
deve ficar pouco abaixo de 3%.
A isso se junta uma inflação em níveis desconfortáveis há alguns
anos. A meta de 4,5% é alta, e a banda, relativamente larga, de mais 2% e menos
2%.
Há sentimento de frustração, na medida em que a economia
desacelera e a preocupação inflacionária é constante.
Cerca de 6% de inflação significa a média de evolução de preços
livres, às vezes chega a 8% ou 9%. Existe uma pressão inflacionária e pela
reindexação da economia.
Mas os preços administrados estão baixos e revelam a necessidade
de descomprimir esses preços em algum momento, à frente. O que vai gerar
choques inflacionários inevitáveis.
DCI: Além dos combustíveis, quais os preços nesta situação?
GO: As tarifas de ônibus e tantas outras de utilidade pública terão
de ser revisadas. Elas vinham sendo reajustadas conforme cronogramas
obrigatórios, mas as manifestações de junho travaram esses aumentos em todas as
esferas de governo.
Não defendo reajustes acentuados, mas em alguns casos, não
reajustar gera desajustes que terão de ser corrigidos no futuro. Podemos
esperar para 2014 uma inflação represada que terá de ser descomprimida em algum
momento.
É melhor não manter esse represamento durante muito tempo, sob
pena de um choque inflacionário muito forte, um desequilíbrio
econômico-financeiro nos contratos. O baixo investimento também é fonte de
frustração.
É um problema histórico do Brasil, cuja taxa de investimento está
entre 18% e 19% do PIB, bem aquém do necessário para a economia deslanchar.
DCI: Ou mudar o motor do crescimento, do consumo para o
investimento.
GO: Exato, do consumo para o investimento. Em 2014, os investimentos
chegarão a 20% do PIB, mas teríamos que aumentar para 25% essa taxa para que a
economia cresça 5% ao ano.
Comparado a outros emergentes, o Brasil está abaixo de Rússia,
China, Índia. O mais preocupante é o comportamento dos investimentos em
infraestrutura, aqueles aportes de capital para a infraestrutura. Aqui o
problema é mais grave ainda.
Estudo da McKinsey & Company [consultoria empresarial
americana] mostra que nas últimas duas décadas investimos 2,2% do PIB em
infraestrutura, ou seja, em rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, não
incluindo petróleo e gás.
Isso de uma taxa total de investimentos que em 2014 vai ser de
cerca de 20% do PIB. A Índia investiu nas últimas duas décadas em
infraestrutura, na média, 4,7% do PIB. É mais do que o dobro do Brasil. Na
China, foi de 8,5%, e a média mundial foi de 3,8%.
DCI: Estamos inclusive aquém do que investimos no passado.
GO: Nos anos 1970, o Brasil chegou a investir quase 5% do PIB em
infraestrutura. A Tailândia investe 15% do PIB, o Vietnã, 9,9%. Isso chama a
atenção sobre como o Brasil está muito parado nessa área.
Enquanto a capacidade ficou estagnada, a demanda interna cresceu
por várias razões, inclusive algumas boas, como o aumento de renda e maior
integração regional.
Hoje existem muito mais empresas operando em escala nacional, no
entanto, as rodovias, ferrovias e portos não acompanharam essa evolução. Há
excesso de demanda em praticamente todos os serviços de infraestrutura.
Em outros países com renda per capita compatível à nossa, ao redor
de US$ 13 mil, não há tanta negligência em relação a um serviço tão essencial
quanto o saneamento básico, por exemplo, ainda inexistente para 50% da
população.
DCI: Esta realidade começa a ser modificada?
GO: A boa notícia é que, embora tenha sido tardio, o programa de
concessões começou a andar. No caso dos aeroportos, os resultados são bons.
A competição foi muito acirrada nos leilões: tivemos ágios
elevados, de 374%, no caso de Guarulhos, até de 673%, em Brasília. As quantias
arrecadadas também foram expressivas.
Nos aeroportos, nos próximos anos veremos melhora e investimentos
sendo realizados. Infelizmente, as obras não ficarão totalmente prontas antes
da Copa, mas a coisa está andando. Nos portos, novos leilões vão ocorrer em
2014, além dos já realizados.
Em aeroportos está andando, em portos está andando, em rodovias
também. Ferrovias ainda é um problema porque não há muita segurança em relação
ao modelo das concessões.
Essa é uma questão que talvez o governo vá precisar trabalhar
melhor para arrancar, mas de qualquer maneira há movimento. No saneamento,
crescem as parcerias público-privadas e os recursos por parte do setor
privado nesses projetos. Tem havido um avanço significativo relativamente ao
passado.
DCI: Esses investimentos darão um gás para a economia?
GO: Quando a gente olha para 2014, observamos que o que pode acelerar
é o investimento. O consumo continuará crescendo, mas menos. Há desaceleração
das vendas do varejo e do crédito.
Pelo lado do consumo, o PIB não vai avançar; pelo lado das
exportações, também não porque a Europa está estagnada, a China desacelera e a
recuperação dos Estados Unidos é lenta.
As importações continuarão pressionando a indústria nacional, pela
falta de competitividade. O gasto público já está exagerado e não sabemos se o
superávit primário das contas do governo vai melhorar.
Então, um empurrão no PIB vai ter que ser pelo investimento. E
dois setores são importantes para isso: a construção civil e a indústria. Como
a indústria anda lentamente, o investimento industrial não avançará muito, até
porque a demanda não está muito forte.
Resta a construção, que depende muito do programa de concessões. A
grande esperança para a economia não desacelerar tanto daqui para frente reside
no programa de concessões.
DCI: Qual o impacto no PIB?
GO: Esse programa vai ajudar e o Brasil vai crescer próximo a 3%
em 2014. Os mais pessimistas acham que não vai acelerar e que, portanto, a
economia andará em torno de 1%, 1,5%.
Eu sou mais otimista. Existe um bom potencial para o programa de
concessões andar. De novo, não na velocidade e intensidade que gostaríamos, mas
ele vai, de fato, trazer uma contribuição para o crescimento no próximo ano.
Dá para melhorar os modelos para as várias áreas de
infraestrutura. O governo já assimilou que não é possível a intervenção
artificial sobre as taxas de retorno dos capitais privados.
Ficou claro que é preciso planejar os leilões e a modelagem ficou
melhor. Junto com isso, o próprio setor privado está hoje mais capacitado para
a infraestrutura.
Empresas e instituições financeiras têm atentado para a
infraestrutura. O Brasil passou tanto tempo negligente nesta área e nos
desacostumamos a pensar grande. O Brasil só fazia puxadinho.
Ainda tem muito puxadinho, mas a gente está começando a pensar a
demanda daqui a 20, 30 anos, no financiamento de longo prazo, a desenvolver um
mercado de debêntures.
DCI: As soluções estão dadas?
GO: Não, e os problemas são inúmeros. Não quero ser ufanista e dizer
que a capa da The Economist [revista britânica] de 2009 é que estava certa, que
ninguém segura o Brasil.
Mas também a capa mais recente da mesma revista [mostrando o
Cristo Redentor caindo] é muito pessimista.
Temos um país que é um mercado relativamente grande para padrões
internacionais, que por razões diversas, teve uma estagnação da capacidade de
infraestrutura e a demanda cresceu muito.
Mas tudo isso também significa uma excelente oportunidade de
negócios. Com o mínimo de marco regulatório, de segurança jurídica, o Brasil
tem todas as condições de dar um salto na infraestrutura, e as empresas
privadas brasileiras são muito pujantes, ao contrário de outras economias
emergentes.
Com participação do setor financeiro, fundos de private equity e
operadores internacionais, pode haver uma grande mudança no País. A retirada
dos estímulos do Tesouro norte-americano à economia, a grande bomba a ser
desligada, gera incerteza, mas tudo indica que isso será feito com cuidado.
DCI: Como acelerar esses investimentos?
GO: Assim como precisamos preservar o tripé da política econômica –
austeridade fiscal, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal –, precisamos de
um tripé para infraestrutura: resgate do planejamento, tanto privado quanto
estatal; boa regulação e uma boa gestão.
DCI: Corremos risco de perder o grau de investimento?
GO: Existe ameaça de um downgrade por conta da complicada questão
fiscal. A política macroeconômica foi negligente na parte fiscal, com
falta de esforço de contenção de gastos e tentativa de disfarçar o mau
desempenho dos resultados.
É hora de dar provas inequívocas de que será gerado caixa
suficiente para honrar o pagamento dos juros da dívida pública. A presidente
Dilma sinalizou estar afinada com isso quando procurou os congressistas para um
pacto contra as propostas em tramitação que elevam os gastos.
DCI: Em ano de eleição não é mais difícil conter gastos?
GO: Sim, mas um eventual downgrade ou barbeiragem na economia
internacional geraria desconfiança e forte depreciação do real, com impacto na
inflação, elevando o custo eleitoral para o governo em relação a uma postura
firme de contenção de despesas.
Precisamos de política econômica cautelosa nesse momento. Economia
desacelerada e inflação desconfortável já são ruins. Se houver depreciação
forte, em função de uma crise de confiança gerada por evento internacional ou
por barbeiragem interna, teríamos o pior cenário, com desequilíbrio acentuado.
Temos desajustes, a gente está andando de uma forma desajustada.
Se houver um choque externo ou um descuido interno grande, do desajuste
passaremos à crise.
DCI: Ajustes só em 2015?
GO: Não esperaria grandes ajustes de gastos ou de receitas em ano
eleitoral, nem fortes ajustes de tarifas, dos preços da gasolina, além do
necessário para sobreviver.
Ajustes inadiáveis de gastos e de preços administrados ficarão
para o governo que assumir em 2015. Assim como ajustes no relacionamento do
Tesouro Nacional com o setor de energia elétrica, cujas contas foram
comprimidas.
O financiamento de longo prazo do BNDES, que requer aportes
grandes do Tesouro, também terá de ser equacionado.
IBOPE MEDIA PASSA A COMERCIALIZAR
RELATÓRIOS CUSTOMIZADOS DE INVESTIMENTOS PUBLICITÁRIOS EM SUA LOJA ONLINE
O Ibope
Media acaba de lançar um novo serviço online – disponibilizado no www.ibope.com.br/compraonline – para a comercialização de
relatórios customizados de investimento publicitário.
Os
interessados poderão escolher entre dois formatos: estratégico ou tático.
O primeiro
traz dados dos anunciantes detalhados até os meios de comunicação em que
atuaram, já o segundo modelo de relatório apresenta ainda detalhes de veículos
e programas utilizados por estes anunciantes e o volume de inserções realizados
em cada meio.
O processo
para a aquisição dos relatórios é rápido, com apenas seis passos para a sua efetivação,
e são entregues em 24 horas. Durante a compra, o internauta pode escolher a
categoria de produto de seu interesse, mercado e o período que deseja analisar.
“Esta é
uma iniciativa para facilitar a aq uisição e o acesso aos relatórios de
investimento publicitário, especialmente, com informações sumarizadas e
pontuais. A solução amplia a possibilidade para que empresas de diferentes
portes e segmentos tenham mais uma ferramenta para embasar seu planejamento de
mídia”, explica Rita Romero, diretora executiva de negócios monitor do Ibope
Media na América Latina.
Os dados
contidos nos relatórios são mensais e refletem os investimentos nos meios e
veículos monitorados pelo Ibope Media.
(Fontes: Nathalia Barbosa, Priscilla
Natale e Rose Guirro | Ketchum Estratégia | Portal da Propaganda)
INDÚSTRIA
GRÁFICA ENCOLHE
A indústria gráfica registrou seu oitavo
resultado trimestral negativo no período entre julho e setembro, com retração
de 5,4% ante o período anterior, de acordo com dados do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatísticas) divulgados pelo setor nesta terça-feira
(17). A queda levou a Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) a
rever suas projeções para o ano.
A organização
espera neste ano recuo de 5,6%, quase o dobro da projeção negativa de 2,4%
desenhada anteriormente. De acordo com a entidade, a piora do ambiente
econômico, o fraco desempenho e a falta de expectativa de recuperação nos
últimos três meses do ano fundamentam os números.
Além do cenário macroeconômico, o
mercado gráfico também enfrenta dificuldades com a aceleração dos seus gastos
com insumos e mão de obra.
Fortemente dependente de insumos
importados ou suscetíveis às variações de câmbio, a indústria gráfica viu seus
custos de produção acelerarem 5,2% em relação a setembro/outubro de 2012 e 4,3%
ante o segundo bimestre.
De acordo com a Abigraf, o principal
responsável pelas altas foram os insumos, que, alavancados pela depreciação
cambial, subiram 4,4% neste trimestre contra igual período de 2012. Já a mão de
obra ficou 7,3% mais cara.
“O aumento dos salários e a queda na
produção explicam nossa queda sucessiva, que se arrasta desde 2011”, afirmou
Fábio Arruda Mortara, presidente da Abigraf e o do Sindigraf-SP (sindicato do
setor).
“É um momento de recrudescimento da
planilha de custo dos empresários do ramo”, disse. O setor registrou
faturamento de R$ 44 bilhões em 2012 e tem no setor de embalagens o equivalente
a 40% do total. O segmento editorial corresponde a 29%, seguido pelo de
impressos promocionais (8,8%).
Uma das queixas é o aumento das
exportações vindas da China, onde o preço é metade do cobrado pelas gráficas
brasileiras, principalmente na impressão de livros.
“É muito difícil competir. O salário da
mão de obra deles é US$ 60 por mês. O nosso é US$ 60 por dia”, comparou Levi
Ceregato, presidente da Abigraf-SP. “Batemos nessa tecla, mas o governo se
mostra insensível”, afirmou.
Em 2012, a indústria registrou déficit
comercial de US$ 238,69 milhões sobre 2011. A queda no faturamento da indústria
também afetou os investimentos do setor, que retraiu 5% em 2013, fechando em
US$ 1,08 bilhão. (Propmark)
ASSUNTOS PARA DISCUTIR
COM PAIS IDOSOS
O que é
melhor para um idoso? Você sabe o que seus querem para o futuro? Permanecer em
casa, com cuidadores, ou se mudar para uma instituição? O que devemos fazer
para que eles não caiam na conversa de golpistas?
Estes e
outros assuntos são muito delicados, mas uma conversa franca com eles é
extremamente necessária neste momento que seus pais envelheceram.
Se não for
com os próprios idosos, são alguns temas que devem ser discutidos entre os
familiares para garantir a qualidade de vida de todos os envolvidos. Portanto,
listo algumas situações que devem ser consideradas:
Opção de moradia – Será que seus pais querem permanecer em sua residência atual? Será que preferem se mudar para uma menor ou viver em um condomínio com mais segurança? Gostariam da ajuda de cuidadores?
Opção de moradia – Será que seus pais querem permanecer em sua residência atual? Será que preferem se mudar para uma menor ou viver em um condomínio com mais segurança? Gostariam da ajuda de cuidadores?
Discuta o
que eles preferem, principalmente, se precisarem de maior assistência com as
atividades da vida diária. Ou no caso extremo, de falta de mobilidade ou
necessidade de cuidados médicos, talvez também possam discutir sobre
assistência domiciliar ou a mudança para uma instituição.
Evitar o crime e a fraude - Infelizmente, os idosos são um alvo fácil para os criminosos. Golpes e métodos antiéticos de vendas destinadas às pessoas mais velhas podem causar graves prejuízos financeiros. Idosos que foram vítimas sentem vergonha de discutir o incidente.
Evitar o crime e a fraude - Infelizmente, os idosos são um alvo fácil para os criminosos. Golpes e métodos antiéticos de vendas destinadas às pessoas mais velhas podem causar graves prejuízos financeiros. Idosos que foram vítimas sentem vergonha de discutir o incidente.
Então,
trazer à tona o assunto é fundamental para que eles se sintam mais próximos dos
filhos e mais tranquilos para abordar o assunto.
Manter atividades saudáveis - Não importa o estado de saúde, sempre existe alguma forma de exercício que o idoso possa fazer (mesmo que sentado em uma cadeira).
Manter atividades saudáveis - Não importa o estado de saúde, sempre existe alguma forma de exercício que o idoso possa fazer (mesmo que sentado em uma cadeira).
Estudos
mostram que atividades regulares contribuem para um envelhecimento saudável.
Encoraje os seus entes queridos a adicionarem mais exercícios em seu cotidiano.
Modificando a moradia
Modificando a moradia
– Quais os
reparos e modificações poderiam ser realizados em sua casa para segurança e
conveniência dos idosos?
É também um
tema delicado para conversar, pois é difícil admitir que sua mobilidade não é
mais a mesma e que vai precisar de adaptações para não sofrer quedas, por
exemplo.
Por isso é
bom deixar claro que as mudanças são para a própria segurança. A família e os
cuidadores devem estar atentos para que não existam objetos soltos no caminho.
Tapetes, fios elétricos, mesinhas são os mais comuns.
Outro ponto
que poucas famílias se atentam é a instalação de luzes noturnas nos ambientes
que facilitem a movimentação dos idosos. Faça um tour de prevenção em sua casa,
olhe para as situações e condições que podem ser perigosos ao se deslocar de um
lugar para outro.
Ocupe a mente e evite a depressão
Ocupe a mente e evite a depressão
Atividades
que estimulam o cérebro de uma nova maneira são especialmente eficazes.
Estimule seus pais a manterem o cérebro conectado. Matricule-os numa escola
para aprender outro idioma, tocar um novo instrumento, ou melhorar seus
conhecimentos de informática...
Nunca é tarde
demais para aprender. Pesquisas recentes confirmam que manter a mente sempre
ativa e passar mais tempo com outras pessoas promovem a saúde cerebral e deixam
o sistema imunológico mais forte e melhoram o humor. (Texto
de Eduardo Chvaicer, empresário e máster franqueado da Right at
Home (www.rahbrasil.com.br) no Brasil, líder mundial em cuidados com idosos em
domicílio
EVENTOS
(Com
notícias distribuídas pelo Promoview)
. INDÚSTRIA DA MODA SE
REÚNE EM MAIS UMA EDIÇÃO DA FENIM - De
21 a 24 de janeiro, no Sierra Park, em Gramado (RS), mais uma
edição da Feira Nacional da Indústria
da Moda Outono/Inverno (Fenim), um evento profissional da indústria de confecção,
que reúne as mais importantes indústrias e marcas de roupas e acessórios, que
se preparam para apresentar suas coleções com os lançamentos para o
Outono/Inverno 2013.
O evento, que tem por
principal característica agregar negócios e turismo, oferece diversificada
capacidade hoteleira, gastronomia e lazer na região.
Consagrada como
uma das maiores exposições da indústria de confecção do País e da América
Latina, a Fenim vem confirmar o crescimento da mostra, que
nos últimos anos vem recebendo grande público comprador.
. AESABESP PROMOVE MAIS
UMA EDIÇÃO DA FENASAN - Promovida
há 24 anos consecutivos pela Associação dos Engenheiros da Sabesp (AESabesp), a
Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente (Fenasan)
é hoje um dos mais importantes eventos do setor de saneamento realizados no
Brasil e no Exterior, e acontece simultaneamente com o Encontro Técnico
da AESabesp e o Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente.
Entre visitantes da feira e congressistas do
Encontro/Congresso, o evento recebe em torno de 15 mil pessoas. Sua 25ª edição
acontece nos dias 30/07 e 01/08, no Pavilhão Azul do Expo Center Norte, em São
Paulo.
Seu público é formado por executivos, técnicos, empresários,
estudantes, gestores e pesquisadores de órgãos públicos e privados, acadêmicos
e demais interessados no avanço da aplicação dos conhecimentos em saneamento
ambiental, resultando numa das visitações mais qualificadas das realizações do
setor.
A Fenasan tem como objetivos principais o
fomento e a difusão da tecnologia empregada no setor de saneamento ambiental,
bem como a troca de informações, a demonstração de produtos e o desenvolvimento
tecnológico de sistemas empregados no tratamento e abastecimento de água.
Também será debatido sobre esgotamento sanitário, drenagem
das águas pluviais, análises laboratoriais, adução e abastecimento e sistemas
de coleta, e disposição final e manejo de resíduos sólidos, reunindo os
principais fabricantes e fornecedores de materiais e serviços para o setor de
saneamento e de segmentos correlatos.
As ações socioambientais também são prioritárias na constituição
desse evento. A AESabesp é integrada ao Mecanismo do Desenvolvimento Limpo (MDL), estipulado no
Tratado de Quioto, e incentiva a diminuição dos impactos socioambientais, com
um programa próprio de neutralização de carbono.
Ao final de cada
edição, é feita premiação de entrega do Troféu AESabesp, com base nos
conceitos:
§ Destaque AESabesp – Encontro Técnico
§ Melhor Estande
§ Inovação Tecnológica
§ Atendimento a Cliente
§ Destaque AESabesp – Fenasan
Desde 2010 o evento vem adquirindo projeção internacional e
conta com a adesão e o apoio cada vez mais significativo de diversas entidades
e empresas de todo o mundo.
A participação e a visitação de outros países, como Alemanha,
Argentina, Chile, China, Estados Unidos, Holanda, Índia, Israel, Itália, México
e Portugal, tem sido uma constante, com o aumento de demanda a cada edição.
.TRANSAMÉRICA RECEBE A CARDS PAYMENT &
IDENTIFICATION - A Cards Payment & Identificationcompletará
em sua próxima edição 19 anos de serviços prestados para a indústria de
cartões, meios eletrônicos de pagamentos, identificação e certificação digital.
Consagrada como uma das
maiores feiras no setor, a Cards tem por objetivo gerar o
encontro entre profissionais, promovendo transferência de tecnologias, networking e geração de negócios, por meio de sua
área de exposição.
A
edição 2013 da feira foi histórica, com recorde absoluto de público,
cobertura de mídia e área comercializada, reforçando ainda a posição do evento
como a principal vitrina do setor. Foram cerca de 130 marcas
expositoras nacionais e internacionais e mais de sete mil
visitantes qualificados.
A 19ª Cards Payment & Identification acontecerá entre os dias 09 e 11 de avril, , das 13h às
20h, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.
. SÃO PAULO RECEBERÁ EVENTO
DO SETOR DE FISIOTERAPIA - A importância da fisioterapia e da terapia ocupacional no
Brasil e no mundo não para de crescer, bem como as tecnologias agregadas e os
conhecimentos advindos desta aplicação, devido aos resultados positivos dos que
delas se utilizam.
A Reatech 2014 - XIII Feira
Internacional de Reabilitação, Inclusão, Acessibilidade e Esporte Adaptado,
pretende chamar a atenção da sociedade, mostrando que a questão da inclusão não
é apenas de direito, mas de exigência da realidade nos seus diversos segmentos.
A feira de
negócios acontece no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo,
entre os dias 10 a 13/04.
Nos três dias de exposição, a feira, que já é a maior da
América Latina neste segmento, vai reunir várias tecnologias voltadas ao
público com necessidades especiais.
. EXPO CENTER NORTE SEDIA
AES BRASIL EXPO - O maior
evento de tecnologia, áudio, vídeo, iluminação e instalações especiais da América
Latina irá
acontecer nos dias 13, 14 e 15/05/2014, no Expo Center Norte, em São Paulo,
reunindo as principais marcas e especialistas do setor.
São esperados mais
de 70 expositores no Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte. A edição 2014
será a 18ª edição da AES Brasil Expo, que é referência absoluta na sua
área e registra crescimento superior a 10% ao ano nas últimas edições, com mais
de sete mil visitantes por edição.
Os expositores
interessados podem ver a nova planta e conferir as condições no siteoficial.
Por meio de
seminários, palestras, workshops, treinamentos, keynotes e
demonstrações técnicas, o público terá a oportunidade de adquirir conhecimento
e trocar informações em tempo real com nomes que são referência em sua área de
atuação.
Com quase duas
décadas de mercado, a AES Brasil Expo é reconhecida por todos os profissionais
como o evento mais relevante dos segmentos que reúne.
. ARENA POWTECH, A NOVIDADE DA FCE PHARMA - A FCE
Pharma atinge um
público qualificado de profissionais ligados à indústria farmacêutica.
O espaço ideal para a
geração de importantes negócios da indústria farmacêutica que oferece uma visão
de futuro, inovações em produtos, equipamentos e serviços em um único lugar.
O objetivo da FCE Pharma é atender a
cadeia produtiva do setor farmacêutico, em especial as etapas de fabricação,
fornecimento e distribuição de produtos e serviços, entre eles: matéria prima,
química, embalagens, rótulos e etiquetas, máquinas e equipamentos, serviços
para indústria farmacêutica, engenharia farmacêutica, processos, controle de
qualidade, controle de contaminação, transporte e logística, terceirização e
consultoria, equipamento laboratorial e analítico, equipamentos de processos,
válvulas,sprays, automação industrial, tecnologia e gráfica
para a indústria farmacêutica.
Destaques da Última Edição
- Em 2013, 600 marcas tiveram a
oportunidade de fazer networking;
- 26
novas empresas participantes;
-
Presença de 19.815 profissionais altamente qualificados;
- Em
exposição: matérias-primas, embalagens, máquinas, equipamentos e prestações de
serviços entre outros.
Eventos Paralelos
Seminário FCE Pharma
O Seminário FCE Pharma, traz um novo
formato, com painéis interativos, mesas redondas e palestras com players da
indústria farmacêutica, entidades e órgãos governamentais.
Arena Powtech
A FCE Pharma apresenta pela primeira vez a
Arena Powtech. Projeto que visa à valorização do conhecimento e da experiência.
Uma plataforma desenvolvida para promover um ambiente de conteúdo preocupado em
proporcionar intercâmbio, apresentação de novas ideias, serviços, produtos e
promoção de marcas.
O
espaço proporcionará aos visitantes e convidados à oportunidade de participar
de um ciclo de apresentações curtas com temas inovadores por meio de palestras
e interação localizado no espaço da feira.
A FCE
Pharma 2014 acontece entre os dias 12 e 14/05, no Transamérica Expo Center, em
São Paulo.
. MERCADO DE BRINQUEDOS SE ENCONTRA NA
AB - Genius,
Moranguinho, Falcon, War, Atari, Batata Quente, Super Banco Imobiliário… O
mundo do brinquedo, sua evolução e novidades tem como palco a Abrin – Feira Brasileira de Brinquedos, a maior
feira desse mercado da América Latina.
Ao longo de todas
as edições, a indústria passou por diferentes fases – e a feira de negócios
contribuiu para que o mercado se mantivesse aquecido e em plena atividade. Fato
é que a indústria nacional aposta no evento para apresentar lançamentos e
retomar mercado dos asiáticos.
A Abrin reúne os mais expressivos fabricantes nacionais de
brinquedos, puericultura e afins. Promovida pela Abrinq – Associação Brasileira
de Brinquedos e a Francal Feiras, acontece anualmente, no
primeiro semestre e promove o lançamento de novos produtos que aquecem as
vendas do setor durante o ano todo.
Referência para o
mercado, a Abrin contempla um amplo mix de exposição que comporta brinquedos em
geral e educativos, puericultura, produtos licenciados, livros e CDs infantis,
entre outros.
A expectativa dos
organizadores em 2014 é superar os 15 mil profissionais do setor – grande parte
deles lojistas de vários Estados brasileiros e dos países do Mercosul – que
visitaram a feira no ano passado.
A Abrin acontece nos dias 01 a 04/04,
das 10h às 20h (no dia 04, das 10h às 18h), noExpocenter Norte.
. ARNOLD CLASSIC BRASIL
CONFIRMA SEGUNDA EDIÇÃO - Com sua segunda edição no País confirmada para
abril de 2014, oRiocentro, na Capital fluminense,
recebe o Arnold Classic Brasil, evento
multiesportivo idealizado pelo ator, político e ex fisiculturista Arnold
Schwarzenegger, pretende crescer.
Com
investimentos da ordem de R$ 8 milhões, os organizadores pretendem receber 70
mil visitantes, cinco mil atletas e gerar cerca de R$ 80 milhões em negócios.
Na primeira edição, em 2013, foram 60 mil visitantes e R$ 60 milhões em
negócios.
O evento, organizado pela Savaget em parceria com a Excalibur, engloba uma
feira de nutrição esportiva que deverá ter 150 expositores das áreas de
suplementos alimentares, equipamentos de musculação e fitness, acessórios de
ginástica e de lutas, vestuário e calçados esportivos.
A programação inclui ainda 25 competições
esportivas e um congresso técnico para profissionais de Educação Física,
Nutrição, MMA, Bodybuilders e amantes do esporte.
Na
parte de competições estão previstas disputas de Bodybuilding Profissional e
Amador (Fisiculturismo), Strongman Profissional e Amador, Luta de Braço,
Levantamento Olímpico, MMA, Corrida de Rua, Bike Indoor, Pole Dance, Natação e
Surf. As provas acontecerão simultaneamente no Riocentro, Citibank Hall e em
outros locais da região.
O Arnold Classic Brasil, que acontece
entre 25 e 27/04 do próximo ano, tem patrocíniodiamond de Probiotica, NeoNutri e Integral
Médica, e apoio institucional da Abrese, Apex Brasil, Brazilian Sports, IFBB
RJ, IFBB Brasil e CBER.
. FEIRAS DA FRANCAL IMPULSIONAM
A ECONOMIA - O
calendário do próximo ano contempla 13 feiras de negócios, salões integrados, fóruns e
simpósios, e a comemoração de 20 anos do Prêmio Francal Top de
Estilismo.
Uma das maiores promotoras deeventos de negócios da América Latina, em 2013 a Francal Feirasorganizou 13 feiras que reuniram três
mil empresas expositoras numa área de 285.000 m2 e receberam mais de 250.000
visitantes.
Realizou
também mais uma edição do Prêmio Francal Top de Estilismo, que reconhece o
talento de profissionais e estudantes de Moda e Design, com direito a uma bolsa
de estudos na conceituada escola de design Moda Pelle Academy, em Milão.
Abdala Jamil Abdala, presidente da Francal Feiras, analisa
que o balanço anual ficou dentro das expectativas.
Mesmo diante de um cenário macroeconômico
pouco menos favorável que em anos anteriores, acreditamos que o aquecimento do
consumo interno manteve-se num nível que gerou a necessidade de o varejo se
abastecer.
As
grandes feiras de negócios ainda oferecem as melhores condições à renovação dos
estoques, vitrines e gôndolas.
Presença Internacional
Durante o ano de 2013, a
Francal Feiras manteve sua estratégia de divulgação enetworking com
empresários e promotores de feiras internacionais que guardam relação com os
setores que a empresa representa no Brasil.
A
promotora visitou ou participou com estande das feiras de calçados GDS
(Alemanha), Micam e Expo Riva Schuh (Itália); de produtos orgânicos Biofach
(Alemanha); de parques temáticos Iaapa (Estados Unidos); de jogos eletrônicos
Enada (Itália); e de piscinas Salón de Barcelona (Espanha).
Valorização Profissional
Um dos diferenciais dos
eventos da Francal Feiras é a realização de atividades paralelas que oferecem
aos visitantes uma experiência que vai além da realização de negócios. Por meio
de palestras, seminários, workshops e premiações, a promotora incentiva a
atualização profissional e intensifica o relacionamento com este público.
Em 2013, a feira Bio Brazil Fair, por exemplo, realizou a nona
edição do Fórum Internacional de Agricultura
Orgânica com a presença de importantes
representantes do setor no mundo, como Ifoam, Organic Trade Association (USA),
Canada Organic Trade Association e Organic Monitor.
A abertura da feira de
calçados Francal foi antecedida, na véspera, pelo Fórum de Moda & Marketing, encontro voltados aos
lojistas com palestras sobre economia, marketing e moda.
Entre
os palestrantes estiveram o ex ministro Maílson da Nóbrega, a presidente do
Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, e o estilista Walter Rodrigues. No
seminário da Office Brasil Escolar, voltada ao varejo de papelarias, escolas e
escritórios, um dos palestrantes foi o professor Mario Sérgio Cortella.
Responsabilidade Socioambiental
Há dez anos, a Francal Feiras
realiza um projeto consistente de Responsabilidade Socioambiental por meio da Francal Cidadania.
Entre os muitos projetos, os que mais vêm recebendo atenção são aqueles
voltados à preservação da natureza.
Em
2013, a promotora reciclou 261,6 toneladas de resíduos sólidos. O volume
corresponde à metade de tudo que foi gerado em todos seus eventos de negócios.
Ao mesmo tempo, por meio de um projeto de neutralização de CO2, a empresa plantou
mais de três mil mudas para compensar as 629 tCO2e (toneladas de Dióxido de
Carbono equivalente) liberadas nestes eventos.
Calendário 2014
Em
2014, a Francal Feiras completa 46 anos de atuação no mercado. Seu portfólio
contribui diretamente para o desenvolvimento de 15 importantes segmentos da
economia nacional. Para o ano, o calendário de eventos da empresa prevê até o
momento 13 eventos.
A
diferença em relação a 2013 é o intercâmbio entre as feiras de periodicidade
bienal: sai a Expolazer (piscinas e áreas de lazer) e entram a Expobor
(artefatos de borracha) e Pneushow-Recaufair (pneus).
Esta
última reserva a principal novidade de 2014: o UnderTruck – Salão de
Equipamentos, Produtos e Serviços para Manutenção e Segurança de Frotas, um
espaço criado para atender especialmente a demanda de frotistas por soluções e
equipamentos voltados à manutenção e à segurança de veículos.
O
ano de 2014 marca também a comemoração da 20ª edição do Prêmio Francal Top de
Estilismo. Há duas décadas, a premiação, sem cunho comercial, colabora na
inclusão de estudantes, e mesmo de profissionais que já atuam na área, no
concorrido mercado da Moda. Neste período, a Francal, com a Moda Pelle Academy,
financiou bolsas de estudos em Milão para oito vencedores.
. Mundo
Show tem datas para 2014 - O “Mundo Show Festival”, idealizado e realizado pelo
Mundo Show, empresa do Grupo Terramar, volta em 2014 após ter sua primeira
edição aprovada pelos organizadores.
O evento, que ocorreu em Recife,
Rio de Janeiro e São Paulo durante o mês de agosto, reuniu em seu line-up
algumas das principais bandas teens do país, casos de Pollo, Fresno, College
11, Strike e NX Zero, além da cantora britânica Cher Lloyd, pela primeira vez
no Brasil.
O próximo festival também está
marcado para o mês de agosto, e é possível que ocorra uma versão em Buenos
Aires.
O
conceito da campanha, “O mundo vai tremer”, criado pela Olé Brasil, agência
responsável pela comunicação da marca, teve grande repercussão.
A
hashtag #omundovaitremer foi o termômetro da campanha e se consolidou como uma
das mais acessadas e comentadas do país na época.
A
campanha em mídias sociais contou também com o apoio de blogueiros,
trendsetters, artistas e cantores, impactando mais de três milhões de
seguidores.
“A
primeira edição foi excelente, tanto que já estamos fechando o line-up de 2014
e indo atrás de apoiadores”, afirma o produtor musical Alexandre William Leal,
do Mundo Show. Em 2013, a Rádio Disney foi o veículo oficial do evento,
que contou ainda com apoio de Starpoint, Arcor e Renner (Recife). (Propmark)
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