Guia Salarial 2014 da Robert Half antecipa
cenário com orçamentos apertados devido às incertezas da economia
O Guia Salarial 2014 da Robert Half aponta para um
cenário de redução e estabilidade na remuneração para os profissionais dos
segmentos de Marketing e Vendas. Com os orçamentos mais apertados devido às
incertezas do cenário econômico mundial, as companhias não estão mais tão
agressivas na questão salarial como estavam em anos anteriores.
Para Daniela Ribeiro, gerente sênior da Divisão de
Marketing e Vendas da Robert Half, não houve uma desvalorização dos
profissionais, mas sim mudanças nas estruturas das organizações e no perfil
desejado por elas. “Os executivos mais antigos e que recebiam remunerações mais
altas estão sendo substituídos por aqueles mais jovens e que, apesar de também
qualificados, possuem pretensão salarial menor. Por isso o impacto sobre os
salários”, explica Daniela. No Guia Salarial 2013, as remunerações chegaram a
valorizações de até 25%.
Na área de Vendas, o perfil profissional procurado
pelas empresas mudou. O candidato precisa, além do dom comercial, apresentar
outras habilidades. “O vendedor que se destaca é aquele com perfil consultivo,
ou seja, que se preocupa com o cliente desde a venda até a entrega do produto
ou serviço”, diz Daniela.
Já em Marketing, o profissional procurado é o de
conhecimento mais generalista. As contratações observadas para níveis gerenciais
são para a substituição de profissionais. “Em momentos de incerteza, essa área
acaba sofrendo impacto. Quem deixa de trazer resultados é substituído. E esse
movimento tem sido comum nas companhias”, ressalta a especialista da Robert
Half.
Outro fator que também contribui para a desaceleração
das remunerações em Marketing e Vendas é o desgaste da inflação salarial
observada nos últimos anos. “Os salários chegaram a valores tão altos que as
companhias estão optando por contratar profissionais mais jovens. Muitas
empresas multinacionais têm questionado a realidade do custo Brasil, que já é
considerado um dos países mais caros do mundo”, conclui a executiva.
Para o próximo ano, as expectativas são de
estabilidade nos salários e nas contratações de setores mais tradicionais, além
de uma agressividade maior por parte de start ups para atrair talentos. O
gerente de Marketing é o cargo com a maior redução nas remunerações no Guia
Salarial 2014, com queda de 19%. Já para os analistas de Marketing a expectativa
é de incremento de 7% nos salários.
Inglês fluente, perfil de venda consultiva,
conhecimento sobre o negócio da empresa, foco em resultados, perfil generalista
e habilidade de relacionamento com todos os níveis hierárquicos são as
habilidades mais valorizadas nos profissionais desses segmentos.
Já em relação às posições mais demandadas, gerente de
Marketing, gerente de Vendas e executivos de Vendas ganham destaque. Serviços,
logística, bens de consumo e bens de capitais são as áreas que estarão mais
aquecidas no próximo ano.
(Redação
Adnews)
O LADO BOM DESSE MERCADO
Fiquei
pensando o porquê de só ter escrito coisas ruins sobre a gente nos últimos
tempos. A verdade é que nosso mercado, como qualquer outro, apresenta coisas
ruins… e boas.
Nosso momento
é delicado, mas nunca foi tão propício. Afinal, temos hoje a verba do cliente.
O que nos falta é profissionalismo para sabermos tratar dela.
Natural, num
mercado emergente, que apareçam os aventureiros. Quantos amigos e conhecidos
seus abriram agências promo ou live? Muitos, né. Você mesmo já deve ter feito a
si mesmo a pergunta: Como esse cara abriu uma agência? É tão fácil assim? Sim e
não.
É que tá
mole mesmo abrir, não precisa nem de sede, nem de funcionário. A maioria dos
clientes não checa nada. Tem trabalho pra todo mundo e o cliente adora uma
agenciazinha baratinha.
Mas,
como em todas as situações que isso acontece (lembra como um monte de gente
conhecida abriu iogurterias, lan house, agência de publicidade,
digital e por aí vai), no início da onda.
Alguns
aventureiros e oportunistas vão na prancha, sem compromissos profissionais, sem
qualificação, estrutura, sem nada, fazem “vidinha”, mas tomam o caixote e
naufragam com o tempo, quando a onda fica só pra “profissa” de verdade. Apesar
de fazerem alguns estragos ao mercado, eles passam, como passarão algumas
agências pseudo live.
O que vai
ficar é o profissionalismo, a competência e o bom caráter. Eles sempre vencem.
E é sobre isso que eu quero falar hoje.
Como ter
dúvidas futuras de um mercado que tem gente especial, qualificada e
diferenciada como o Vitor Oliva, o Kito Mansano, a Alexa Carvalho, o Dil Mota,
o João Riva, a Debora Tenca, o Michael Andrade, o Alexandre Godoi, o Andre
Dihl, o Wilson Soderi, o Rapael Phoca, o Luiz Ernesto Kury, a Tânia Viegas, a
Grazy Pressuti, a Djanira Dias, o Alexis Pagliarini, o Ricardo Beato, a Elza
Tsumori, o Guilherme Ishikawa, as Alines da Marcativa, o Aguinaldo Virato, a
Silvana Galvão, a Valeria Coelho, o Rafael Liporace e mais uma centena de nomes
pelo País que não tenho como colocar aqui, porque não teria espaço.
Desculpem
alguns esquecimentos.
A Ampro tem
gente de alto nível, na Nacional e em todas as suas Regionais e Capítulos.
Grandes agências, maiores que seus próprios nomes, pois transcendem na
competência de seus líderes e profissionais e têm sido procuradas por grupos de
comunicação nacionais e estrangeiros, feito fusões com agências de comunicação
e de live mesmo, e ampliado suas atividades no escopo da comunicação integrada.
Mais
que isso, o Produtores Promoview, por exemplo, nos
mostra um sem número de grandes profissionais e pessoas por esse Brasil afora.
Os
prêmios, mesmo aqueles que se diziam 100% de publicidade e propaganda e nem
olhavam para gente, não tem como, hoje, deixar de lado categorias como
Profissional de Marketing Promocional do Ano, Promo & Activation, Promo, PR
Comunicação Integrada, e, em breve, Live Marketing, acrescentado ou
substituindo todos os outros. Escrevam!
Nossa gente,
em razão das humilhações e imbecilidades advinda de clientes, das indagações
maldosas do mercado de comunicação e dos próprios pares, às vezes, da gracinha
dos pessoal de publicidade (Live Marketing não existe!), da falta de opções
para melhor qualificação, se uniu em torno de seus próprios grupos, ou
seja, em torno de nós mesmos. É isso, somos um grupo forte porque só temos a
nós mesmos (por enquanto).
A Ampro virou
a nossa casa de vez e tem até agência que não é live buscando filiação. A mesma
Ampro e o Curso de Formação em Live Marketing está buscando a
qualificação devida. É só ver as comunicações que a entidade manda.
O
Congresso nos aproximou. Não há mais eventos de qualquer natureza, espalhados
pelo mundo, onde eu não encontre, sempre, alguém de nossa galera (fato que, até
cinco anos atrás era difícil). E aí, ficamos juntos.
Gente,
esse é o nosso segredo. Porque gente é o nosso mote. Live marketing é
coisa de gente. Por isso encanta.
Tocamos as
emoções e deixamos marcas. Fazemos sonhos ganharem forma, colocamos gente na
relação direta com os produtos e serviços que vão participar de suas vidas.
Portanto,
nós somos parte da vida das pessoas quando trabalhamos, porque a vida delas é o
nosso trabalho. Seus sentidos são o nosso sentido. As marcas que as encantam e
que fazem parte do seu dia-a-dia (ou que farão) são nossa matéria prima.
O sorriso, a
admiração, a satisfação, o aplauso, o suor na dança, o assobio forte, as mãos
pra cima, os comentários felizes no pós evento é o que nos move.
E só
gente muito especial para entender isso. Só vocês promocitários para
transformar o óbvio, o chato, o previsível num case.
Ok. Existem
os pulhas entre nós. Existem!
Os caras que
colocam defeito em tudo, minimizam o trabalho dos outros, veem defeito em tudo,
só eles estão certos (coitados, deviam ler O Alienista do Machado de Assis. Ou
não), não dão valor às pessoas, pensam ser insubstituíveis e…, pois é, não
deviam estar entre nós. Quantos desses caras você já viu por aí, em agências,
no mercado, na mídia, no cliente?
Relaxa. Vão
sumir. Na obscuridade de seus atos mesquinhos, na solidão em que se encontrarão
em algum momento, no ignorar do mercado, das mídias e das pessoas. Pois eles
não enganam para sempre. Afogam-se em suas próprias mesquinharias.
Porque
pessoas é que contam, que fazem sentido e diferença, que são o que fica. Que me
fizeram escrever hoje, que me fazem acreditar que tudo será um dia tão ao vivo
quanto a força do live marketing.
Sintam-se
abraçadas pessoas. Se quiserem ao vivo, a gente dá um jeito. (Tony
Coelho, no Promoview)
CAMPANHA SOBRE O
GOOGLE E AS MULHERES
Em outubro deste ano, uma série de anúncios mostrou o que o mundo pensa
sobre as mulheres, segundo as buscas no Google (relembre aqui). Agora, a campanha da ONU Mulheres criada pela Memac
Ogilvy & Mather de Dubai ganha uma versão em vídeo.
O anúncio mostra o quão importante as mulheres são para a História da
humanidade e como elas inspiraram pessoas durante os anos.
O filme exibe figuras como Amelia Earhart, pioneira da aviação;
Valentina Tereshkova, primeira mulher a ir ao espaço; Indira Gandhi, que
assumiu o poder da Índia dando esperança ao país e relembra fatos históricos
como o direito ao voto conquistado pelas mulheres.
A campanha também conta com a participação do público. A agência pede
que quem quiser participar envie mensagens com a hashtag #womenshould (#mulheresdevem) com suas mensagens. (Via ONU, Redação
Adnews)
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ELEMÍDIA E TWITTER SÃO PARCEIROS AGORA
Executivos do Twitter e da Elemidia anunciaram
uma parceria que levará algumas das informações publicadas na rede social, em
tempo real, para os monitores da empresa de mídia digital out of home,
pertencente ao Grupo Abril.
Em projeto desenvolvido junto à Flowics,
empresa de análise que atua como parceira certificada do Twitter, o conteúdo a
ser apresentado na rede Elemidia destacará os assuntos mais comentados, além de
apresentar gráficos sobre repercussão e de contas de destaque.
“O Twitter é capaz de conectar as
pessoas a tudo aquilo que as interessa, e essa parceria traduz justamente isso
ao levar com rapidez, facilidade e eficiência, informações e conversas do mundo
todo sobre os mais diversos temas”, destaca Guilherme Ribenboim, diretor-geral
do Twitter no Brasil.
“A parceria, inédita, vai enriquecer
ainda mais nosso conteúdo já surpreendente e de qualidade”, complementou
Eduardo Alvarenga, superintendente da Elemidia. (Propmark)
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I PRÊMIO CATARINENSE DE MODA INCLUSIVA
O Instituto Social Nação Brasil, com apoio da Audaces, Senac,
RBSTV, Makenji, Aflodef e a
Secretaria de Ciência e Tecnologia da Prefeitura de
Florianópolis, realizará, dia 22,
o 1º Prêmio Catarinense de Moda Inclusiva. O desfile apresentará looks
desenvolvidos por estudantes de moda para portadores de necessidades
especiais. O evento acontecerá no Teatro Ademir Rosa a partir das 18:00
horas, com entrada gratuita.
O 1º Prêmio catarinense
contará com as participações especiais do Modelo, Ex-BBB e Tetra Campeão
Mundial de paracanoagem, Fernando Fernandes e dos atores Ariel Goldenberg e Rita Pokk, protagonistas do Filme
Colegas, premiado no festival de Gramado em 2012, obra que reuniu, pela
primeira vez no Brasil, um elenco de mais de 20 jovens com Síndrome de Down.
O
modelo Fernando Fernandes, que participou da segunda edição do Big Brother
Brasil, e logo após o programa, sofreu um acidente de trânsito que resultou
na perda dos movimentos das pernas, criou o Instituto Fernando Fernandes, em
São Paulo, que atende crianças e jovens especiais, além de palestrar por todo
o Brasil sobre a sua experiência de vida.
Já
Ariel Goldenberg e Rita Pokk, antes da estreia de Colegas, tiveram um
encontro de seis horas com o ator Sean Peen. Também participarão do evento, como
jurados-convidados, a consultora de moda Karina Carvalho, e estilista de
Joinville J. Moser.
Os
três finalistas da noite serão premiados com produtos da empresa Audaces.
Contatos:
Fone 48-9992 9209 – E-mail:premiomodainclusiva@terra.com.br
TV TELA FINA: VENDAS CAEM LÁ FORA E CRESCEM
AQUI
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Foram vendidas em 2012 cerca de 223 milhões de unidades
de TVs de tela fina no mundo, uma queda de 2% em relação ao ano anterior. E o
Brasil fechou na contramão do mercado, com crescimento de 18%.
O país, que é destaque nesta categoria na América Latina,
sinaliza alta no volume comercializado de 13% (jan-ago 13 x jan-ago 12), com
7,7 milhões de unidades vendidas.
Esse é um dos resultados do estudo que acaba de ser
divulgado pela GfK – quarta maior empresa de pesquisa de mercado do mundo –
durante sua 10ª Conferência Anual.
Em relação ao faturamento, o mercado global de
eletrônicos permanece estável, com os smartphones liderando em todas as
regiões.
No Brasil, o mercado de TVs cresce impulsionado por
televisores LED: entre junho e agosto de 2013, 90% das TVs de tela fina
compradas pelos brasileiros tinham LED contra 7% de Plasma que mundialmente vem
perdendo espaço no mercado.
O preço médio das TVs de tela fina no Brasil subiu entre
2012 e 2013 (considerando o período entre agosto/12 e agosto/13): alta de 11%,
saindo de R$ 1.316,00 para R$ 1.458,00.
Apesar da alta penetração, televisão de tela fina é o
produto com maior intenção de compra: 83% das 500 pessoas ouvidas nas capitais
em outubro pela GfK afirmaram ter uma TV de tela fina em casa; e a maioria
(32%) respondeu ser este o item que pretende comprar nos próximos seis meses.
“A Copa do Mundo no Brasil influencia nesse resultado e o
preço é o que mais pesa na decisão de compra do produto, seguido pela marca do
fabricante e melhor resolução de imagem.
Entre os entrevistados, 44% disseram que o produto mais
desejado de compra para a Copa é a televisão de tela fina. Sendo que uma maior
concentração, ou 59% dos compradores em potencial, está no Nordeste”, afirma
Alex Ivanov, Gerente da Área Digital da GfK, acrescentando que a internet é o
canal de compra mais visado pelos respondentes.
O estudo da GfK revela também que, na comparação com
outros países, as TVs 3D ainda têm uma menor participação no Brasil: em 2013,
representam apenas 15% do mercado, contra 85% de televisores convencionais.
Na China, essa proporção é de 42% (3D) X 58%
(convencional); na Alemanha é de 39% (3D) contra 61% (convencional). Já as TVs
conectadas crescem em todos os países, com queda de 6% nos preços no Brasil: de
R$ 1.257,00 para R$ 1.176,00 entre jan-ago 2012 X 2013.
Eletrônicos X Manifestações
A pesquisa da GfK também quis saber dos consumidores, em
outubro, quantos tinham deixado de comprar eletrônicos durante o período de
manifestações no país: 14% disseram ter deixado de comprar. No entanto, 2013 é
visto como um ano positivo para o comércio de eletrônicos.
“A previsão é que este ano termine com um faturamento de
R$ 83,5 bilhões, com um crescimento do mercado de eletrônicos brasileiro em
torno de 12% em relação a 2012, quando o resultado foi de R$ 74,5 bilhões”,
conclui Ivanov. (Redação Adnews)
DICAS PARA
UMA AÇÃO DE PROJEÇÃO MAPEADA
A projeção mapeada é
um recurso cada vez mais usado em todo o mundo, proporciona um ganho formidável
como elemento cenográfico em eventos e ações de live marketing.
O conceito é simples, criar ilusões
visuais por intermédio da projeção de filmes sobre superfícies variadas,
fornecendo uma mídia “espetáculo” para a marca e que transmita a ideia de
inovação e contemporaneidade para seus consumidores.
A técnica permite que um vídeo seja
projetado sobre formas complexas como um carro, uma estátua ou a fachada de um
edifício.
Shopping
Curitiba decidiu criar uma noite mágica de Natal para seus consumidores e
entregou uma projeção mapeada na sua fachada no ano de 2012 (Foto: By
Reprodução do You Tube).
O processo de mapear a superfície começa com a reprodução em
3D de todos os volumes a serem trabalhados. Então é criado um roteiro, e, na
sequência, um filme com elementos para realçar os detalhes da superfície.
Cada detalhe importa e sem esses passos se tem uma projeção,
mas apenas 2D, sem a sensação de desconstrução e reconstrução.
O
Senai PR queria algo inovador e marcante no evento para comemoração de 70 anos
e optou pela projeção mapeada
O resultado são efeitos
extraordinários, infinitas possibilidades de criar ilusões óticas e
espanto. As finalidades do produto são inúmeras: campanhas publicitárias,
shows, espetáculos teatrais, desfiles de moda e ativação de produtos e de
marcas.
Atrai público, viraliza via canais de
vídeos como O YouTube e a marca ganha por intermédio da emoção.
Leo Tostes, designer de interação e
diretor de novos negócios da Tween Design Interativo, dá algumas dicas que
podem ajudar, os clientes e parceiros, na hora de decidir utilizar a técnica.
As Dicas
1. Quando o assunto for
estruturas arquitetônicas, escolha bem o local. Fachadas sem elementos de
volume não criam o mesmo efeito que fachadas ricas, detalhadas e com várias
janelas.
A dica: Quanto mais complexo for a
superfície, maiores serão as possibilidades.
2. Em relação à superfície,
branco ou o mais próximo disso é o ideal. À medida que a cor da superfície vai
escurecendo e puxando mais para uma das cores, maior será a distorção nas cores
projetadas. Lembre-se disso quando falar em branding, pode vir a distorcer as
cores institucionais.
A dica: cubra, pinte ou adesive a
superfície com algo branco.
3. É necessário ter espaço
entre o projetor e a superfície, nada na frente porque irá criar sombra e
pontos de energia. A superfície pode ser linda, cheia de elementos, porém
árvores, fios de energia, postes, ser próximo do nível da rua onde passem
veículos altos com certeza irão comprometer o espetáculo.
A dica: Chame seu especialista, ele
pode encontrar soluções inusitadas como colocar o projetor em cima de grandes
andaimes, nos prédios do outro lado da rua, sobre veículos e puxar energia de
geradores ou da própria rede pública.
4. Não tem uma superfície
bacana?
A dica: Construa os seus volumes,
mas não sem antes consultar o especialista sobre as possibilidades. Essa dica
ajuda a enriquecer uma fachada ou elemento “sem graça”, que junto da projeção
irá criar ilusões espetaculares.
5. Projeção mapeada não é uma
trivialidade de produzir. O processo é lento se você quiser algo em 3D e que
tenha um efeito que encante a plateia. É um trabalho essencialmente artístico e
que requer uma logística, testes e validações que não são simples.
A dica: Aqui é óbvio, pense em algo
em torno de 60 a 90 dias para produzir o filme considerando um projeto de cinco
a dez minutos em uma grande fachada rica em detalhes.
A Tween visita constantemente agências e
empresas interessadas na utilização deste tipo de ação. Para maiores
informações acesse o site da empresa. (Promoview)
FORBES QUER US$ 500 MILHÕES PARA VENDER
De acordo com informações publicadas pelo Wall Street Journal
(WSJ), a Forbes, uma das mais prestigiadas revistas de negócios do
mundo, está à venda. Segundo a publicação, a família que detém a empresa
teria contratado o Deutsche Bank para procurar interessados em
adquiri-la por valores entre 400 e 500 milhões de dólares.
“A Forbes está tentando convencer potenciais compradores de que o
recente crescimento de receita em seu negócio digital, assim como outras novas
fontes de faturamento como acordos de licenciamento, podem torná-la uma
companhia interessante", afirma o WSJ.
Entretanto, enquanto o potencial do digital sobe de escada, a divisão
de impresso desce de elevador. Com o nono maior site de negócios da internet, a
Forbes deve registrar em 2013 sua melhor performance financeira nos últimos
seis anos. Por outro lado, o número de páginas com anúncios na revista impressa
caiu 29% desde 2008. (Adnews, Com informações da Exame.com)
TCS E UM MAIOR
COMPROMISSO COM O DESENVOLVIMENTO
O futuro dos órgãos de controle público passa pela
maior ênfase ao exercício do papel decisivo dessas instituições para a garantia
do desenvolvimento econômico e social do País, inclusive na avaliação dos
resultados das ações de Governo — previstas nas plataformas dos candidatos
eleitos — e de Estado, que são determinadas pela Constituição.
“Se
tem um órgão que pode fazer isso com muita qualidade e precisão é o Tribunal de
Contas”, afirmou o Doutor em Direito do Estado, Cesar Luiz Pasold, durante o
debate de encerramento do Simpósio Internacional: Crise de Representatividade —
desafios e oportunidades para o Controle Externo.
Pasold
trouxe sua visão sobre o tema “Crise de representatividade e controle público:
oportunidades para o desenvolvimento econômico e social”, a exemplo do
desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Pedro Manoel Abreu, que
defendeu o resgate dos conceitos clássicos da Revolução Francesa — liberdade,
igualdade e fraternidade — para que o Brasil possa suplantar a crise e
assegurar uma democracia representativa em sintonia com a sociedade civil.
“Gostaria
de concluir desafiando a todos para reinvenção do político, do ético, do
social, do econômico, do existencial na gramática da vida”, conclamou o
desembargador.
Inspirado
na obra do jurista argentino Luis Alberto Warat, Abreu disse
que o momento é de “repensar tudo o que nos colocou em situação de discriminação,
opressão, exclusão, seja no lugar do opressor ou do oprimido, do discriminado
ou do discriminador”.
Cesar
Passold considerou que toda crise é, também, uma oportunidade para a revisão do
conceito de democracia e, em especial, de desenvolvimento econômico e social.
Para o professor da Univali, o conceito de desenvolvimento deve contemplar
cinco atributos fundamentais: humano, social, sustentável, local e solidário.
Sob
essa ótica — baseada no entendimento do sociólogo brasileiro Juarez de Paula —
Pasold reiterou ser necessário que o sistema de controle público dê maior
ênfase para verificação das ações de Estado e de Governo, apontando o papel
fundamental dos Tribunais de Contas.
Além
da análise dos aspectos relacionados à legitimidade e à legalidade, o professor
defendeu que os TCs devem estender seu olhar para a classificação do
desenvolvimento que está sendo gerado pelas ações de governo e para a
identificação dos obstáculos ao desenvolvimento, nas cinco dimensões apontadas
por ele.
“Cidadania
social”
O
desembargador Pedro Abreu considera que a democracia passa por um momento de
baixa legitimidade em nível global.
“O
exercício do poder meramente delegado à representação não satisfaz as
expectativas da cidadania”, afirmou o diretor executivo e professor da Academia
Judicial do Judiciário catarinense, para quem há uma visível apatia, uma
descrença generalizada nas possibilidades de transformação política, provocada
por fatores múltiplos como escândalos de corrupção, cultura patrimonialista e
clientelista e acentuada submissão do poder político ao econômico.
“O
atual sistema potencializa o Executivo, em favor de um Legislativo com baixa
legitimidade e repatria para o Judiciário demandas de caráter político e social
que teoricamente estariam na órbita da representação”, avaliou o desembargador
quanto às relações “assimétricas” entre os três Poderes no Brasil.
Essa
realidade indicaria a existência de um déficit no funcionamento da democracia
concorrendo para uma percepção da dissociação recorrente entre representantes e
representados, reduzindo a cidadania “a uma massa passiva, mero objeto de
políticas compensatórias e dos eventuais benefícios das máquinas que manipulam
clientelas”.
Numa
reação ao estreitamento da esfera pública, Pedro Abreu identifica um movimento
crescente por parte da sociedade civil, das minorias políticas, das
organizações sociais e do próprio cidadão que recorrem ao Judiciário contra
leis, práticas ou omissões da Administração, de origem do Executivo e do
Legislativo.
Para
o desembargador, esse movimento erigido em torno do direito, de suas
instituições e procedimentos, estaria mobilizando mecanismos de representação
funcional, como o Judiciário, o Ministério Público e as ONGs, sem a pretensão
de disputar com o sistema de representação política — numa relação de reforço
recíproco.
A
coexistência dessa representação funcional com a política, na opinião de Abreu,
é um exemplo de adaptação criativa da nossa cultura política e o embrião que
poderá vir a formar uma cidadania complexa, porque extrai do atraso vantagens
para a construção de uma moderna democracia.
“Não
se verifica, portanto, uma migração do lugar da democracia para o da Justiça,
mas sua ampliação pela generalização da representação, que pode ser ativada
tanto pela cidadania política nas instituições clássicas da soberania quanto
pela “cidadania social”.
Para
o desembargador, hoje a humanidade se depara com “o desafio ético da construção
da democracia como expressão de resistência de toda forma de opressão, de
corrupção, de injustiça social, de discriminação, de xenofobia, para a
preservação dos valores morais, da dignidade da pessoa humana e para
concretização da cidadania”.
Crise
de representatividade
Quanto
à existência de uma crise de representatividade no País, o professor Cesar
Pasold, assumindo o papel de “parceiro crítico”, do exercício do contraditório,
de todo o Simpósio, manifestou aparente ceticismo.
“Temos
que nos preparar para avaliar se há uma crise mesmo ou se há a criação de uma
crise para substituir algumas situações políticas que nos incomodam?”,
provocou.
Analisando
a ideia de crise no âmbito da democracia representativa, o cientista político
considera que Estado brasileiro dispõe de condições de legitimidade e
legalidade.
Para
chegar a essa conclusão, o professor se valeu dos resultados das últimas
eleições — 98 milhões de votos válidos, em 2010, e 103 milhões, em 2012.
Também
apontou o funcionamento do Estado e das suas instituições, ao registrar não
estar convencido de que estamos diante de um grande problema de
representatividade política dos eleitos em 2010 e 2012.
“Eu
só posso dizer se são ou não, se estão sendo ou não legítimos, nos exercícios
dos seus mandatos, os eleitos em 2010, nas eleições de 2014”, previu Pasold.
Segundo
o advogado, aquele será o momento de analisar, em que proporção, as recentes
manifestações populares terão repercutido nos resultados eleitorais.
Mas
Pasold admitiu que os indicadores de desenvolvimento econômico e social do
Brasil, como os da saúde e educação, não correspondem a essa sua leitura de
legitimidade e legalidade.
“Podemos
não gostar do desempenho daqueles que estão investidos nos cargos das
instituições. Eles podem estar se tornando, vagarosamente, cada vez mais
distantes do anseio dos destinatários das suas condutas.
Portando,
alguns arranhões de legitimidade temos aí”, disse, para retomar a ideia de que
não se tem elementos para afirmar categoricamente que existe uma crise de
representatividade.
“Quanto
à legalidade, o Supremo [Supremo Tribunal Federal] não está fiscalizando,
fazendo seu papel de guardião da legalidade? Está.”
Perguntou
e respondeu o advogado, para reforçar sua avaliação sobre o funcionamento das
instituições brasileiras, realidade que, na sua opinião, pressupõe a existência
do Estado Democrático de Direito e afastaria, também, a ideia de uma crise de
legalidade.
TV PAGA PERDE O RITMO
O último relatório de TV por assinatura
divulgado pela Anatel informa que a TV por assinatura alcançou 17,4 milhões de
domicílios em setembro, atingindo assim cerca de 55,7 milhões de brasileiros.
Segundo análise de Daniel Castro, do
site Notícias da TV, o crescimento acumulado em um ano foi de 13%. Um
desempenho robusto, mas abaixo do que as operadoras registraram nos últimos
anos, com altas em torno de 30% em 12 meses. A expansão de setembro, de 76
mil novos assinantes, foi uma das menores dos últimos anos.
Segundo a Pay TV News, A Net segue
crescendo e atingiu em setembro 5,73 milhões de assinantes de TV por
assinatura. A Sky, apesar de ser líder da categoria "TV por
assinatura" no TOP of Mind da Folha, permanece em segundo lugar no ranking
das operadoras, com 5,26 milhões de clientes.
Em seguida surge a Claro TV com 3,5
milhões. A Oi caiu de 920 mil em agosto para 912 mil, e a Vivo/Telefônica
fechou o mês com 553 mil assinantes, atrás da GVT, com 587 mil.(Adnews)
VEÍCULOS PRECISAM SE AJUSTAR A NOVO CENÁRIO
A compra de mídia transformou-se em uma
atividade complexa e tem criado dificuldades para anunciantes, agências e
veículos, mas é esse último grupo que precisa acelerar o processo de
capacitação profissional para lidar com as mudanças recentes.
Com verbas mais enxutas dos clientes e a
necessidade de comprovar o retorno sobre cada real investido, as agências têm
comprado mídia com base em pesquisas minuciosas sobre alcance e frequência dos
veículos e se queixam da falta de preparo de emissoras e títulos impressos para
entender a nova configuração do mercado.
“O trabalho de compra de mídia está
muito complexo e os veículos desconhecem essa dinâmica”, disse Luciana Babos,
diretora de mídia da NBS. “Não é possível simplesmente escolher um veículo.
Existe um trabalho científico por trás”, explicou a executiva durante o Update
Media, evento que reuniu profissionais das áreas comercial e de mídia de
agências e veículos.
Entre os fatores que adicionaram
complexidade sobre onde investir a verba de mídia do anunciante estão o foco no
comportamento dos consumidores, e não apenas no perfil demográfico dessas
pessoas, o consumo simultâneo de mídia e a fragmentação da audiência.
De acordo com Luciana, há mais de 60
softwares na NBS para estudar onde é melhor colocar a verba do cliente. “A
segmentação demográfica acabou há muito tempo. Somado a isso, há uma
fragmentação da audiência, com consumo simultâneo de mídia. A complexidade
começa aí”, grifou.
De acordo com Paulo Gregoraci,
vice-presidente e diretor de operações da WMcCann, um dos problemas da área é a
capacitação deficiente da área comercial e de veículos.
“É uma capacitação pobre. Há veículos
importantes que investem no profissional, mas, se considerar que temos mais de
15 mil veículos de comunicação no país e que somente 20 proporcionam
reciclagem, o percentual é muito baixo”.
Paulo Camossa, diretor-geral de
marketing das revistas segmentadas da Editora Abril desde setembro, após 17
anos na diretoria de mídia da AlmapBBDO, acredita que o profissional dentro do
veículo precisa demonstrar preocupação com o negócio do cliente e estar bem
informado antes de propor uma visita à agência.
“Já houve veículo que me perguntou se a
Almap tinha algum cliente do setor automotivo. Alguém que está nesse mercado
não pode fazer uma pergunta dessas”, criticou. A agência atende a Volkswagen há
50 anos.
Entre os participantes, houve queixas
sobre o “exagero” no uso de pesquisas pelas agências. Julio Cesar Ferreira,
diretor comercial da revista Brasileiros, disse que a pesquisa “não resolve a
criatividade” e que anunciantes “perdem boas ideias” com as agências que buscam
sempre os mesmos veículos.
“Quem não é líder de audiência, não
entra no plano de mídia. Você não é nem chamado para conversar. Esse é um
cenário que dificulta a vida de quem não está no topo”, disse.
Do lado das agências, a reivindicação é
para que os veículos flexibilizem formatos, possibilitem a integração entre
diferentes meios e que prezem pela convergência para se adequarem ao mercado.
“O cenário de mídia hoje é efervescente.
Estamos em um momento de evolução de conceitos e de práticas e planejamos pelo
contexto onde a audiência está. Há muitos meios, e o cliente não aceita
dispersão do investimento publicitário”, finalizou Camossa. (Propmark)
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