Épocas
sazonais, como Dia das Mães, dos Pais, das Crianças e o próprio Natal são
excelentes para movimentar o mercado de e-commerce, mas podem também se tornar
grandes armadilhas para o lojista que não estiver bem preparado.
Isso
porque, com a intenção de aumentar o faturamento, são comuns grandes
investimentos em marketing digital. O problema é que eles nem sempre são feitos
por profissionais de mercado, o que gera um alto custo para pouco resultado.
Para
quem pretende garantir um bom faturamento na temporada pré Natal é importante
saber que não só é possível, como é essencial desenvolver um planejamento de
marketing digital a curto prazo.
O
investimento diversificado, mas sem estratégia, pode ser um verdadeiro tiro no
pé. Nessa época há um aumento considerável de empresas que procuram esse
serviço, o que faz com que os preços dos canais de divulgação online fiquem
inflacionados. É a lei da oferta e da procura.
Utilizando
o Google como referência, pois ele é um dos maiores geradores de trafego para
90% dos e-commerces, notamos o que acontece com o valor pago nos lances de
algumas palavras-chaves nesse período.
Funcionando
como uma bolsa de valores, quanto mais empresas compram uma determinada
palavra-chave, mais cara ela passa a ser. Dessa forma, as palavras que são
consideradas mais atrativas tendem a ter o seu preço muito inflacionado. Para
contornar essa situação, é possível comprar algumas dessas palavras alguns
meses antes, assim quando chegar a época de Natal, a campanha do anunciante já
terá um bom histórico e estará melhor posicionada.
Para
aqueles que pensam que não há nada a ser feito nesses dois meses que faltam até
a data festiva, não há motivo para desespero. O foco deve ser em potencializar
o que está em funcionamento e não em montar uma nova estratégia –
principalmente se esta não for desenvolvida e acompanhada por um profissional
especializado.
Vale
lembrar que nessa época as grandes empresas trabalham com estratégias mais
agressivas, como por exemplo, oferecendo frete grátis, dificultando a atividade
de empresas menores.
Outra
tática que pode render bons resultados é a diferenciação. Deixar a loja virtual
customizada, com a temática natalina é uma forma simples – porém eficiente - de
chamar a atenção do consumidor. O mesmo vale para a disponibilidade de produtos
sazonais, que têm mais saída nessa época.
Embalagens
e kits especiais de Natal também são boas opções, já que mostram o cuidado da
loja em oferecer não só um produto de qualidade, mas que também se preocupa com
a apresentação do embrulho.
E
que tal aproveitar que está em ambiente online para utilizar a seu favor
ferramentas gratuitas disponíveis? Invista em promoções nas redes sociais de
sua loja virtual ou mesmo ofereça descontos do tipo: compre 3, pague 2.
Outro
ponto relevante e que fará diferença na hora de conquistar consumidores é
estabelecer uma relação que vá além da comercial. Mostre que sua loja se
preocupa com o feedback e satisfação da compra. Deixe claro também, que a loja
faz trocas caso se faça necessário. Parecem detalhes, mas estas podem se tonar
grandes barreiras no momento de decisão.
Depois
de conquistar as tão disputadas vendas, outra preocupação que o lojista de
pequeno e médio porte deve ter em mente é a questão do prazo de entrega -
principalmente no período de final de ano, em que há maior demanda. Mais de 80%
das empresas dependem do Correios, ou seja, é preciso prever possíveis atrasos
nas entregas, e já ter um plano B, como manter uma empresa de logística
parceira na reserva.
Como
é possível notar, são diversas questões que devem ser levadas em conta, e que
fazem do marketing digital um dos grandes responsáveis para melhorar a
conversão dos e-commerces.
No
entanto, o ideal é não deixar para pensar em melhoras somente na época do
Natal, e sim tornar essa ferramenta um aliado da empresa durante o ano todo.
Assim, a loja virtual consegue chegar nessa época com a plataforma de
e-commerce preparada para receber maior volume de trafego e gerar mais vendas. (Artigo
encaminhado ao Adnews
por Eduardo Sani, consultor de Marketing Digital da Uselink (www.uselink.com.br) e desenvolvedor do programa de 14 semanas
baseados no modelo de performance europeu. Já foi responsável por
trabalhos digitais do Grupo Pão de Açúcar, Cyrela e Fastshoes e teve
passagens pelo Grupo TV1 e Inter.net).
EVENTOS
ENCONTRO REÚNE PROFISSIONAIS DO SETOR DE FEIRAS E EVENTOS - Marcado para acontecer no dia 17/02/14, o IX Esfe - Encontro do Setor de Feiras e Eventos fechou parcerias estratégicas para sua
realização: São Paulo Convention & Visitors
Bureau (SPC&VB), União Brasileira dos Promotores de
Feiras (Ubrafe), Associação de Marketing
Promocional (Ampro), The Global Business Travel
Association (GBTA) e Associação Brasileira de Facilities
(Abrafc).
Para esta edição, o Esfe contará também com importantes
parceiros de mídia que irão tanto divulgar, como realizar a cobertura do
evento: Revista dos Hotéis, Caras e IstoÉ Dinheiro.
O Encontro do
Setor de Feiras e Eventos ainda terá à disposição três veículos que compõem o
Grupo Radar de Comunicação: Radar Television, Radar Magazine e o site de notícias Portal Radar.(Promoview)
BENCHMARKING
BRASIL ANTECIPA INSCRIÇÕES PARA 2014 - Benchmarking
Brasil antecipou
a realização da 12ª edição do Programa Benchmarking
Brasil em virtude do calendário do próximo
ano que contempla a Copa do Mundo e as Eleições.
As inscrições de práticas de sustentabilidade para concorrer ao Ranking 2014 serão
recebidas de 02/01 a 31/03. O “12° Dia Benchmarking,
Compartilhar para
Crescer” se realizará em 04/06, em São Paulo.
Empresas e gestores com boas
práticas de sustentabilidade podem inscrever seus casesde responsabilidade social ou
socioambiental, de inovações verdes e sustentabilidade até 31/03, no site.
A comissão técnica com 15
especialistas de diferentes países avaliarão as práticas inscritos sem ter
acesso ao nome da organização, seguindo a metodologia Benchmarking Brasil.
Os cases que obtiverem índice técnico
(pontuação a partir de 7,1) serão certificados comoCases Benchmarking e integrarão o “Ranking dos
Detentores das Melhores Práticas Socioambientais do País”.
Também
farão parte do maior Banco de Práticas de Sustentabilidade de livre acesso do
Brasil nas versões eletrônico e impresso (Livro BenchMais com 2 volumes
publicados e o 3 volume – BechMais3 programado para ser lançado em 2015 com os
Cases certificados no períod o 2011-2014). (Promoview)
. BLACK HAT TRAZ NOVIDADES NA ÁREA DE TI
E SEGURANÇA DIGITAL- O IT
Forum Expo/Black Hat, evento de Tecnologia da Informação e
Segurança da Informação, terá a sua primeira edição realizada nos dias 26 e
27/11 no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP).
Destinado ao mercado comprador de TI e Segurança Digital das
grandes e médias empresas brasileiras, deverá preencher uma lacuna do mercado
brasileiro no qual atualmente se encontram apenas os eventos setoriais.
A feira de negócios resulta da união da expertise da IT Mídia com a da UBM Brazil,
subsidiária da UBM Internacional, e trará ao Brasil uma grande mostra de
soluções de TI e SI, reunindo mais de 60 fornecedores que apresentarão as
últimas novidades de TI e Segurança da Informação.
Entre eles, os
principais patrocinadores do evento, como Huawei, Samsung, HP, FireEye, CA,
Avaya, PWC, Dell, Locaweb,
Rimini Street, Check Point e Digitro.
Gratuita ao público visitante, para todos que se inscreverem
previamente, a exposição é integrada a uma programação paga de referência
mundial, distribuída entre o IT Forum Expo Conference e o Black Hat Regional
Summit São Paulo.
A feira terá a colaboração empresarial da Cloud Computing,
BIG Data, Mobilidade, Web, Segurança de Aplicações e Carreira estão entre os
grandes temas que serão abordados por renomados especialistas do mundo e do
Brasil.(Promoview)
FESTAS DE NEGÓCIOS,
UM NOVO NEGÓCIO
Festas de negócios, inclusive de fim de ano, ganham atmosfera de
entretenimento da música eletrônica
Empresas
de pequeno e médio porte também aderem aos eventos corporativos com conceito de
espetáculo musicais
Para
entreter os colaboradores, fornecedores e prospects, as empresas estão cada vez
mais inovando para realizar seus eventos, sejam eles de lançamento de produtos
dentro da sede, congressos, estandes de feiras e, nesta época do ano, de
confraternização em locais alternativos.
O
idealizador do SAX in The Beat, DJ Edu Brussy realiza em média 14 festas
corporativas mensais, em distintas capitais do Brasil, um crescimento de 10% em
relação ao ano passado. Entre seus clientes estão Vokswagem, Microsoft, BMW,
AUDI. O projeto é único no País, somando suas performances de disc jockey, embalados
a musicalidade de sax, vocal e violino.
A
produção do SAX in The Beat - cerca de duas horas de espetáculo com conceito de
balada noturna, projeções de LED em alta definição e telões - apresenta sets e
mixagens especiais, uma nova releitura de clássicos House Music.
“Os
empresários apostam na ação para o feedback positivo, como aumento de vendas,
identificação e relacionamento de públicos-alvo com a marca. A grande tendência
este ano é que empresas de pequeno e médio porte estão aderindo a tipo de celebração
também, principalmente nos eventos de confraternização do fim de ano ”,
enfatiza Edu.
Segundo
o produtor musical, o antídoto do sucesso está baseado entre
planejamento, experiência do mercado de atuação do cliente,
execução da musicalidade de qualidade, sofisticação e interação com a
platéia.
VI FÓRUM SOBRE MARKETING E COMUNICAÇÃO -
A
ABA RIO realizará no dia 28, no Centro de Convenções do BarraShopping, Rio de
Janeiro, o VI Fórum ABA RIO ROI, SOURCING & MRM em Marketing e Comunicação.
O evento
apresentará e debaterá métodos e ferramentas de ROI e trará, também, o
tema do Marketing Resources Management (MRM), que é a nova realidade da
organização dos processos de marketing, com o aumento da importância de
metodologia e tecnologia para ganhar precisão, eficiência e
mensurabilidade.
Além de apresentar diversos casos de sucesso na
área, o encontro falar ainda da importância do diagnóstico da empresa e seu
mercado como base para otimização das metas e eficácia nas operações de
marketing.
O Fórum contará com a palestra de Maria Helena
Marinho, Insights Manager do Google, e da Valkíria Garré, Diretora Executiva da
Millward Brown, que falarão sobre a otimização do mix de meios através de cross
media research.
Entre os demais destaques estão as participações da
gerente de Comunicação da Petrobras, Ana Luisa Feijó Abreu, do trade
Marketing do Grupo Bimbo do Brasil, Antonio Vitorino da Silva, do Assessor de
Varejo de Lubrificantes Ipiranga, Thiago Freire de Macedo, do Coordenador de Marketing Digital da FGV, Antônio
Lobo, do Sócio Diretor da Dia Comunicação, Gilberto Strunck, e do presidente do Instituto SOI e
professor do CAGE - Comitê Olímpico Brasileiro, Marcos Felipe Magalhães.
O
evento é direcionado a gestores de marketing, comunicação, produto, mídia,
pesquisa, finanças e procurement de empresas anunciantes; profissionais do
mercado publicitário (agências, veículos e fornecedores de serviços) e
consultorias especializadas. Detalhes: 11 3283-4588 | 21 2520-6976 | www.aba.com.br E-mail: eventos@aba.com.br
| camila.abario@aba.com.br
.
Ciclo de Conferências BIOTA FAPESP-Educação - Biodiversidade em Ambientes
Antrópicos – Urbanos e Rurais –
O Programa de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Recuperação e Uso
Sustentável da Biodiversidade do Estado de São Paulo (BIOTA FAPESP) promove, no
dia 21 de novembro, o último encontro do Ciclo de Conferências BIOTA
FAPESP-Educação, cujo tema é Biodiversidade em Ambientes Antrópicos – Urbanos e
Rurais.
O evento é
direcionado a alunos e professores do ensino médio, graduandos e pesquisadores
interessados no tema.
Luciano
Verdade, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da Universidade de
São Paulo (USP), Elisabeth Höfhling, do Instituto de Biociências (IB) da USP, e
Roseli Buzanelli Torres, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), são os
convidados desta edição.
A
conferência ocorrerá na sede da FAPESP, que fica na Rua Pio XI, 1500, em São
Paulo.
O evento é
gratuito e é necessário confirmar presença pelo http://www.fapesp.br/eventos/biota_ambientesantropicos/inscricao
Detalhes: http://www.fapesp.br/8248
Detalhes: http://www.fapesp.br/8248
. 5ª
Conferência Web W3C Brasil –
As novidades e as principais tendências da web são os destaques da programação
da 5ª Conferência Web W3C Brasil, que será realizada nos dias 18 e 19 de
novembro, em São Paulo.
O evento
tem como público-alvo desenvolvedores da web, grandes usuários, startups e pesquisadores. Durante a
conferência, eles terão a oportunidade de debater assuntos relacionados à evolução
da web, à padronização de tecnologias e ao impacto delas na sociedade e na
cultura.
Fernanda
Weiden, administradora de sistemas do Facebook nos Estados Unidos, e Kris
Borchers, diretor executivo da jQuery Foundation, são alguns dos profissionais
que já confirmaram presença e que abordarão em suas palestras temas como
evolução dos sistemas, conectividade e criação de padrões web.
O evento
será realizado no Centro de Convenções Rebouças, situado na Avenida Dr. Enéas
de Carvalho Aguiar, 23, em São Paulo.
As vagas
são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo sitehttp://conferenciaweb.w3c.br/#/page/1
.
Desafios no Diagnóstico e Tratamento da Esquizofrenia– O Centro de Estudos
do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo (FMUSP) realiza, dia 23 de novembro, o simpósio
“Desafios no Diagnóstico e Tratamento da Esquizofrenia”.
Os
professores Hélio Elkis e Mário Rodrigues
Louzã Neto fazem
parte da comissão organizadora e integram o quadro de palestrantes do evento.
Assuntos
relacionados ao tratamento, diagnóstico e complicações associadas à
esquizofrenia serão discutidos no encontro, que tem como público-alvo
psiquiatras, neurologistas, clínicos gerais, psicólogos, neuropsicólogos e
outros profissionais da saúde.
As
inscrições com desconto podem ser feitas pelo site até 18/11. Após essa data,
somente no Anfiteatro do Instituto de Psiquiatria HC FMUSP, local do evento.
A
programação pode ser conferida no http://www.blcongressoseventos.com.br/adm/arquivos/71/Programa%C3%A7%C3%A3o.pdf e as inscrições devem ser feitas no http://www.blcongressoseventos.com.br/.
. Seminário: Marco Civil Internet - Nova Lei - 1ª edição - Data: 13 de dezembro de 2013 (sexta-feira). Local: São Paulo . A nova lei do Marco Civil da internet será votada dia 19. O Marco Civil traz regras sobre quais dados podem ser coletados, quem pode coletar, qual a finalidade dessa coleta de dados, como esses dados podem ser compartilhados, com quem podem e com quem não podem ser compartilhados, como devem ser guardados, como devem ser protegidos. Entenda quais as mudanças a serem adotadas neste seminário e em quais os prazos sua empresa precisará se adaptar. Principais aspectos e as exigências de mudanças: Alterações nos direitos dos internautas brasileiros . Obrigações das prestadores de serviços na web (provedores de acesso e ferramentas on-line). Proibição de filtrar e analisar das informações trocadas pelos usuários . Armazenamento e gerenciamento dados no Brasil – oportunidades e custos Neutralidade de rede – processo e prazos para adaptação. Interpretação da não responsabilidade sobre a retirada de conteúdos publicados . Programação completa e mais informações: Fernanda Alencar info@maximatreinamento.com.br ou ligue: 11.2936-4389
MAIORIA DAS FACULDADES NÃO APROVA
NEM METADE DOS ALUNOS NO EXME DA OAB
A maior parte das instituições de ensino de Direito no Brasil
não aprovou metade de seus alunos no primeiro exame da Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB) deste ano, revela o relatório de desempenho das instituições no
10.º Exame de Ordem Unificado, divulgado nesta terça-feira, 29. Entre as
instituições com melhor desempenho, estão a Universidade de São Paulo (USP),
com 76,84% de aprovados, e a Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação
Getúlio Vargas (FGV), com 71,11% de aprovados.
Entre os 124.914 inscritos nessa edição do exame, 120.944
estiveram presentes na primeira fase. O número total de aprovados foi de
33.954, um percentual de 28,07% de aprovação (calculado com base no número de
candidatos presentes no exame). Segundo a OAB, os resultados das instituições
por área será divulgado até o fim de outubro.
Segundo o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados
do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado Coêlho, as instituições que têm os
melhores desempenhos no exame são aquelas que geralmente tiveram os melhores
desempenhos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade).
"Esses dados vão ao encontro do que a OAB vem afirmando de
que o acréscimo do numero de faculdades de Direito não acompanha a qualidade.
Em 20 anos, o número de cursos de Direito saltou de 200 para 1.300. O Brasil
tem mais faculdade de Direito que o restante do mundo junto."
No entanto, Coêlho pondera que o porcentual de aprovação de cada
faculdade não está diretamente ligado à qualidade das faculdades porque, por
decisão do Tribunal Regional da 2.ª Região, os alunos do último ano do curso
também podem prestar o exame da ordem.
"São pessoas que vão se formar ainda, que estão em processo
de formação. Isso pode contribuir para o índice negativo." Para ele,
é preciso estabelecer novas diretrizes curriculares para o Direito e regular a
qualidade dos cursos, fechando aqueles que não têm qualidade. "Queremos
profissionais de Direito qualificados, porque, com essa má formação dos alunos,
o principal prejudicado é o cidadão". (Estdão\Jornal do Professor)
ESTÁ FALTANDO OUSADIA AOS CLIENTES
O empresário Kito Mansano, sócio-fundador da Rock Comunicação e presidente da Ampro,
foi escolhido este ano para receber o Prêmio Colunistas, como Empresário de Marketing Promocional do Ano.
Ele, que articula a formação do sindicato do setor, o Sindilive, considera que houve grande avanço
no segmento do marketing promocionalnos últimos tempos, mas
acredita que a propaganda como um todo vive uma crise de coragem a partir dos
clientes.
Promoview quis saber um pouco mais e
conversou com Kito Mansano.
Promoview: Esse prêmio é visto por você mais como um
reconhecimento ou um incentivo?
Kito Mansano: Sinto-me muito motivado a continuar na batalha pelo
reconhecimento da atividade que mais cresce no mundo da comunicação. Para mim,
isso é como energia que alimenta a coragem para continuar nessa guerra.
Ao mesmo tempo, vejo como reconhecimento
que mostra que vencemos algumas batalhas até aqui. Mas é preciso coragem para
enfrentar os desafios, gerenciar conflitos e às vezes até se indispor e se
expor com parceiros.
Promoview: De que coragem você está falando, dos empresários
do setor ou dos clientes?
Kito Mansano: Me refiro a esta coragem que estou sentindo falta nos
clientes e anunciantes de hoje. A coragem que faz as coisas ficarem cada dia
mais iguais, mais parecidas, umas com as outras, o que é uma pena.
Promoview: Essa crítica também não pode ser revertida por
parte dos clientes, que podem acusar as empresas do setor de falta de
criatividade?
Kito Mansano: Hoje, o processo de criação está diferente, muito
diferente. Na verdade, a melhor definição seria talvez mutável. Por conta da
rápida evolução das novas tecnologias, o andamento da propaganda está como que
buscando um novo modelo. E ele certamente está bem ali à frente, em fase de
maturação, se modelando aos poucos. Neste momento, finalmente, estamos entrando
numa fase mais madura desse processo.
Promoview: Ou seja, vivemos então um momento de mudanças para
todos os segmentos?
Kito Mansano: Há para mim muitas evidências de que teremos pela frente
múltiplas mudanças tecnológicas na comunicação. Passamos pela convergência de
mídias, pela ampliação da acessibilidade à internet e vi, no passado recente,
os profissionais mais tradicionalistas se assustarem.
O advento dessas novidades, como as redes
sociais, deu a largada a uma corrida interpretada como exagerada, como se a
propaganda fosse ser, do dia para a noite, totalmente digitalizada.
Na sequência dos fatos, no entanto, as
pessoas começaram a se dar conta de que as coisas não seriam pura e
simplesmente digitalizadas, ou seja, não passariam do papel para a tela num
estalar de dedos.
Aos poucos, todos começaram a ver que não
cabia digitalizar por digitalizar, que esse processo não se daria dessa forma.
Era, então, preciso ver qual ferramenta ou ferramentas poderiam ser usadas para
tornar factível determinada criação. Esse aprendizado, uma readaptação aos
fatos e cenários novos, passou a correr ao sabor da exigência da própria ideia,
como ela poderia ser ativada com maior eficiência.
Kito Mansano:
Dentro do processo criativo, ganhou importância ainda maior o
live marketing e as inúmeras possibilidades de ações que ele permite. Neste
momento, por exemplo, diversas agências estão seguindo o modelo do “qual é a
ideia?” como premissa, antes de discutir se vai investir em digital, live
marketing ou mídia tradicional.
A ideia passou a ser o fio condutor, e,
sob a ótica da criação, tornou as coisas bem mais divertidas, planejadas,
adequadas à nova ótica que entendo regerá a propaganda dos novos tempos.
Promoview: Pelo que você fala, então o problema da falta de
coragem estaria mais com o cliente então?
Kito Mansano: Sim. As melhores e mais saudáveis agências, felizmente,
estão tendo a ousadia de discutir o que vai gerar melhor resultado para os
clientes antes de pensarem no que pode gerar maior faturamento para as suas
operações. Tudo isso, mesmo que não disponham de todos os serviços necessários in
house para chegar a
esse objetivo.
Claro que uma coisa é consequência da
outra, mas o foco passou a ser muito mais a eficiência da mensagem, o retorno
dentro de um modelo que escolhe a criação e define a melhor e mais eficiente
entre as ferramentas possíveis na nova configuração que passou a estar
disponível a todos nós. Acontece que falta coragem aos clientes na hora de
decidir.
Promoview: De que forma você tem presenciado na prática essa
falta de coragem?
Kito Mansano: Eu costumo dizer que o maior problema que o mercado vive
não é a falta de criatividade. Quem está vivendo dentro das engrenagens e
conhece as ferramentas tem como avaliar os melhores caminhos.
O grande problema, das empresas de
comunicação e dos profissionais, passou a ser a crise da coragem que se abateu
sobre boa parte deles. Prova disso é simples, basta olhar em volta e lembrar-se
de um período recente, quando o mundo gritava para divulgar campanhas e volume
de seus investimentos na Copa do Mundo do Brasil.
Quando vieram as manifestações de rua, com
as críticas ao próprio governo sobre os investimentos na Copa, todo mundo
parece ter recolhido as baterias. De uma hora para outra todos passaram a
reavaliar se isso era ou não adequado.
Promoview: Com base em que tomaram essa decisão e em que isso
mudou o cenário para pior do segmento?
Kito Mansano: As pessoas se esqueceram de que tudo isso já tinha sido
pré-planejado. As ações eram produto de muitas discussões e reuniões. O certo é
que a maioria, em vez de aproveitar esse momento único, passou a levar a coisa
para o lado de que talvez estivesse havendo uma exposição exacerbada e que isso
poderia atrapalhar suas marcas e produtos.
Todo mundo esqueceu de avaliar as novas
ferramentas, as novas possibilidades e deixaram de aproveitar todas as chances
que a tecnologia passou a nos permitir. Ou seja, estabeleceu-se uma crise de
coragem, uma situação de quase pânico.
Promoview: Você percebeu isso apenas em relação à Copa do
Mundo?
Kito Mansano: Não, essa crise acaba se estabelecendo sobre quase tudo,
recai no poder e na capacidade de decisão dos homens de marketing e da
propaganda. Por isso temos visto um mercado meio retraído, tímido, pequeno.
A economia deveria estar melhor, voltar a
dar sinais de prosperidade, mas, além disso, as pessoas não estão querendo se
arriscar e falar para os clientes investirem mais dinheiro e acreditarem no
futuro e na expansão de sua marca e participação de mercado.
Promoview: Isso implicaria manter o ritmo dos investimentos e
até volumes de crescimento anuais projetados anteriormente?
Kito Mansano: Claro que sim. A questão passa a ser investir o mesmo
dinheiro que foi planejado, com maior coragem e ousadia e obter, com toda
certeza, visibilidade compatível com o movimento de uma receita publicitária
maior. Afinal de contas, são nos momentos de incertezas que as empresas ganham
mercado, firmam seus produtos e marcas.
Está faltando ousadia. (Promoview)
BRASIL,
19º NO RANKING DAS PRETENSÕES SALARIAIS
O universitário brasileiro espera
ganhar, em média, US$ 1.815 (R$ 4.204,27), de acordo com a cotação do dia 8 de
novembro) por mês no primeiro emprego.
A quantia parece alta? Que nada! Como
mostra levantamento feito pela empresa internacional de pesquisa Universum,
publicado pela Forbes, o estudante brasileiro ficou em 19º no ranking, que é
liderado pelos suíços, que esperam ganhar US$ 7.062 (R$ 15.850) no primeiro
emprego. Veja o que os jovens de 10 países sonham em receber ao entrar no
mercado de trabalho:
1º) Suíça
Expectativa do salário inicial: US$ 7.062 (R$ 16.358,42)
2º) Noruega
Expectativa do salário inicial: US$ 6.556 (R$ 15.209,48)
3º) Dinamarca
Expectativa do salário inicial: US$ 5.427 (R$ 12.571,10)
4º) Austrália
Expectativa do salário inicial: US$ 4.701 (R$ 10.889,40)
5º) Alemanha
Expectativa do salário inicial: US$ 4.405 (R$ 10.203,74)
6º) Suécia
Expectativa do salário inicial: US$ 4.355 (R$ 10.087,92)
7º) Estados Unidos
Expectativa do salário inicial: US$ 4.336 (R$ 10.113,40)
8º) Canadá
Expectativa do salário inicial: US$ 4.146 (R$ 9.603,79))
9º) França
Expectativa do salário inicial: US$ 3.889 (R$ 9.008,48)
10º) Finlândia
Expectativa do salário inicial: US$ 3.777 (R$ 8.749,04)
USO DOS MEIOS DE COMUNICÇÃO POR DONO DE MICRO E PEQUENA EMPRESA
Segundo
pesquisa realizada pelo Sebrae-SP chamada “Veículos de Comunicação: onde os
empreendedores buscam informação?” mostra que esses empresários formam um
expressivo segmento consumidor de conteúdo e, paralelamente, de produtos e
serviços que pode ser muito bem aproveitado desde que feito um trabalho com o
direcionamento correto.
O estudo inédito, quando os donos de MPEs buscam
informação para a gestão de seu negócio, a televisão aberta aparece como
principal fonte para 27% deles. A crescente popularização e mobilidade da
internet coloca o veículo ao lado do jornal, ambos com 20% da preferência. Em
seguida, aparecem a revista (15%), rádio FM (6%), rádio AM (4%) e TV por
assinatura (3%).
Quanto à frequência, o levantamento apontou que os
empreendedores consultam os veículos todos os dias. No caso do jornal, o
caderno que recebe maior atenção é o de economia, com 62% da preferência. Em
segundo lugar (18%), eles leem os classificados, depois política (12%) e o
noticiário internacional (10%). Aos domingos, a leitura dos jornais aumenta.
No que se refere à TV, as emissoras abertas têm mais
público durante a semana e os canais pagos, no fim de semana. As rádios, tanto
AM como FM, conquistam audiência maior de segunda à sexta-feira.
Entre os empreendedores leitores de revista, 32% são
assinantes e 27% compram regularmente com o objetivo de se informar sobre a
gestão do negócio.
Na internet, cujo acesso aumenta durante a semana, 75%
navegam no Facebook, 71% no YouTube e 21% no Twitter atentos a assuntos
relacionados à administração de suas empresas.
O estudo reforça a relevância das MPEs dentro da
economia e deixa claro que são um mercado ainda subavaliado. Hoje, as MPEs são
99% do total de empresas existentes no País, respondem por 25% do Produto
Interno Bruto (PIB) e 52% dos empregos formais do Brasil, quadro não traduzido
em esforços publicitários.
“Agências e anunciantes encontram nos donos de micro e
pequenas empresas um enorme campo para trabalhar. Campanhas bem feitas voltadas
para esse segmento têm grande chance de adesão e é uma oportunidade que ainda
não foi devidamente explorada”, afirma o gerente de Inteligência de Mercado do
Sebrae-SP, Eduardo Pugnali.
Na pesquisa, foram entrevistados 3.960 pessoas no
Estado de São Paulo, sendo 3.167 com CNPJ e 793 sem CNPJ. Desse total, 45% são
do comércio, 34% de serviços, 17% da indústria e 4% de agronegócios. Em relação
ao perfil, 73% têm ensino médio ou mais, 54% têm entre 31 e 50 anos, 62% são
homens e 63% pertencem à classe B. Esses empreendedores faturam de R$ 60 mil,
caso dos Microempreendedores Individuais (MEIs), a R$ 3,6 milhões anuais.
MAIOR ACERVO DE QUADRINHOS E CARTUNS FICA EM OHIO
A Universidade de Ohio inaugurou no dia 09/11, um prédio de
2.800 metros quadrados para abrigar sua coleção sobre quadrinhos e cartuns.
Segundo
a universidade, é o maior acervo do mundo sobre o tema. A coleção é
formada por mais de 300 mil tiras publicadas em vários jornais do mundo, mais
de 45 mil livros sobre o assunto, 29 mil quadrinhos e 2.400 caixa com
manuscritos, correspondências e documentos pessoais de vários artistas.
O acervo foi rebatizado
como Billy Ireland Cartoon Library and Museum, em
homenagem ao ex editor de cartuns do jornal Columbus Dispatch, também de
Ohio. A família de Billy Ireland doou boa parte do dinheiro para o projeto
O
acervo começou em 1977, quando o artista Milton Caniff, autor
de ’Steve Canyon’, doou para a Universidade de Ohio todo seu acervo. Ele,
que teve suas tiras publicadas no Estado na década de 1950, queria
que todo o seu trabalho fosse mantido na universidade onde se formou.
Em
seguida começou a incitar seus amigos a fazerem o mesmo. A coleção começou
ocupando duas salas do departamento de jornalismo da universidade.
(Promoview, com informações da AP).
PESQUISA
EM ELETROCERÂMICA PODERÁ REVOLUCIONAR O DIA A DIA
(Texto de José Tadeu Arantes, de João Pessoa, distribuído pela Agência
FAPESP – Uma perspectiva para o futuro – e um
futuro relativamente próximo – é que, com um único dispositivo, como o telefone
celular, por exemplo, possamos controlar as múltiplas funções do dia a dia:
acender e apagar as luzes, ligar e desligar televisores, pagar compras no
supermercado, passar na catraca do metrô etc.
O cenário,
que pouco tem de ficção e muito de ciência, foi esboçado informalmente pelo
físicoJosé Arana
Varela, professor
titular da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Araraquara, e
diretor-presidente da FAPESP, durante um dos intervalos da 6th International
Conference on Electroceramics (6ª Conferência Internacional em Eletrocerâmica),
realizada de 9 a 13 de novembro em João Pessoa, na Paraíba.
“A memória
será o fator central. Conectada a diferentes circuitos, uma única memória
poderá realizar múltiplas funções. E essa memória será composta de material
eletrocerâmico”, disse Varela.
As
apresentações feitas durante o evento autorizam o prognóstico, pois mostram que
as pesquisas estão bastante avançadas na área. A International Conference on
Electroceramics foi criada pelo professor Harry Tuller, do Massachusetts
Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos, em 2003.
A primeira
reunião foi no próprio MIT e, a partir de então, passou a ocorrer todos os anos
ímpares. Depois dos Estados Unidos, já foi realizada na Coreia do Sul, na
Tanzânia, na Índia, na Austrália e, agora, no Brasil.
A
instituição promotora do encontro de João Pessoa foi a Sociedade Brasileira de
Pesquisa de Materiais, com o apoio da FAPESP, do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
A
coordenação do evento ficou a cargo de Reginaldo Muccillo, pesquisador do
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), de José Arana Varela e
de Jose Antonio Eiras, professor associado da Universidade Federal de São
Carlos (UFSCar).
“Trouxemos
a João Pessoa cerca de 60 pesquisadores de altíssimo nível dos Estados Unidos,
da Europa, da China, do Canadá, da Austrália, da Índia e de outras
procedências, criando uma ótima oportunidade de interação para os pesquisadores
e estudantes brasileiros”, afirmou Muccillo.
Além de
Harry Tuller, outros destaques do evento foram as presenças de Sossina Haile,
do California Institute of Technology (Caltech), dos Estados Unidos;
Ramamoorthy Ramesh, da University of California-Berkeley, também dos EUA;
Augusti Sin Xicola, da Pirelli&C Eco Technology, da Itália; e Enrico
Traversa, da King Abdullah University of Science and Technology, da Arábia
Saudita.
Os temas
tratados são novos e o próprio conceito de eletrocerâmica é algo muito recente.
“As cerâmicas vêm sendo utilizadas pela humanidade há milhares de anos. São
materiais extremamente estáveis e resistentes ao calor e há muitas funções que
são capazes de cumprir por causa de suas características químicas, mecânicas e
térmicas”, afirmou Tuller à Agência
FAPESP.
“Mas, até os últimos 50 anos, ninguém se
importava com suas características elétricas. Esse interesse foi despertado
pelo desenvolvimento das indústrias eletrônica e microeletrônica.”
“As pessoas
envolvidas nessas indústrias perceberam que necessitavam de certas
características que não podiam ser atendidas pelas cerâmicas convencionais. Foi
a partir daí que ocorreu o desenvolvimento das eletrocerâmicas – não apenas
para a fabricação de equipamentos eletrônicosstandards, mas também, e
cada vez mais, para cumprir muitas outras funções”, acrescentou o pesquisador
do MIT.
“A
peculiaridade das eletrocerâmicas é que elas respondem, de alguma maneira, à
presença de um campo eletromagnético, apresentando variações na resistividade
elétrica, na permeabilidade magnética ou em outros parâmetros elétricos ou
magnéticos”, explicou Muccillo.
Essa
classificação engloba principalmente óxidos semicondutores de elementos
metálicos, como o zircônio, o estanho, o cério e outros.
“Por suas características, eles podem ser
utilizados como sensores (pois, dependendo das variações de concentração de um
determinado gás na superfície do óxido, este tem sua resistividade elétrica
proporcionalmente modificada, de modo que, pelo valor da resistividade, se
torna possível determinar a concentração do gás, mesmo quando extremamente
pequena), na produção alternativa de energia (em células fotovoltaicas, que
convertem a luz em eletricidade, ou em células a combustível), na fabricação de
memórias ferroelétricas (já utilizadas, atualmente, em smartcards)”, prosseguiu o
pesquisador do Ipen.
“A evolução
no setor tem sido aceleradíssima. A eletrocerâmica que conhecemos hoje é muito
diferente daquela de 10 anos atrás, quando foi realizada a primeira
International Conference on Electroceramics. Falamos agora em tecnologias
embarcadas – embarcadas em cima do chip de silício, agregando-lhe novas
funcionalidades”, comentou Varela.
Miniaturização
Na
apresentação que fez na abertura da Conferência, Tuller destacou duas
tendências, aparentemente opostas, mas de fato complementares: a que chamou de “race to the bottom”(corrida
para o fundo), com a confecção de dispositivos cada vez menores, já na ordem de
grandeza de alguns nanômetros; e a que chamou de “race to the top”, com a
produção de displayscada
vez maiores, como as telas de cristal líquido dos computadores, televisores e
placares luminosos atuais.
“A grande
revolução ocorrida nos anos recentes e que deve se intensificar nos próximos
anos é que os sensores, antes grandes e pesados, foram – e continuam sendo –
cada vez mais miniaturizados e integrados em um único chip, com múltiplas
funções.
A demanda é por dispositivos menores, capazes
de integrar mais e mais funções, que sejam acessíveis e baratos.
Simultaneamente, buscamos displays ou painéis para captação de energia
solar cada vez maiores”, disse Tuller.
Conforme o
pesquisador, o processo de miniaturização é tão intenso que a densidade
(quantidade de massa por unidade de volume) dos equipamentos dobra a cada 18
meses. Enquanto isso, a tecnologia LCD (liquid crystal display ou display de cristal líquido) movimentou uma
economia de US$ 110 bilhões em 2012.
Já estamos,
no entanto, perto de um limite tanto em um sentido quanto no outro. “O processo
de miniaturização não pode ser extrapolado indefinidamente. É preciso evoluir
para novos conceitos. E há hoje vários estudos nesse sentido.
Ao mesmo
tempo, apesar do incrível sucesso da tecnologia LCD, existe a necessidade e a
possibilidade de um desenvolvimento ainda maior, talvez de outra magnitude, com
o emprego de eletrocerâmicas em lugar de cristal líquido”, afirmou Tuller.
Uma
propriedade das eletrocerâmicas que recebe especial atenção, segundo Varela, é
a chamada “memória resistiva” – isto é, o fato de que a resistência elétrica do
material, que varia de acordo com a tensão aplicada, não volta ao mesmo valor
inicial quando a tensão é retirada. Esse duplo valor da resistência – antes e
depois de aplicada a tensão – cria um binário. E, como se sabe, binários são
suportes para o armazenamento de dados.
“A memória
resistiva faz dos óxidos semicondutores fortes candidatos para a confecção de
dispositivos nanoestruturados, com alta densidade de armazenamento de
informações, capazes de integrar toda a microeletrônica.
Essa é a
memória que está sendo estudada no momento e poderá causar uma nova revolução
na microeletrônica. Essa memória, suficientemente grande e estável, poderá
integrar, sozinha, as funções de um número enorme de circuitos”, disse o
professor da Unesp.
“O
entendimento dessas memórias resistivas traz um grande desafio para os físicos.
Precisamos entender a física quântica desses sistemas cujas dimensões já estão
bem próximas da escala atômica.”
“ Sabemos
que existe o fenômeno, mas, sem entendê-lo em profundidade, será impossível
conseguir a reprodutibilidade, que é o que a indústria pede. Precisamos ser
capazes de produzir milhões de peças, todas com variações muito pequenas nas
propriedades”, afirmou.
OPORTUNIDADE
Engenharia
Química da Unicamp seleciona docente- A Unicamp abriu inscrições, até dia 21, para o concurso que busca um
professor doutor para o Departamento de Engenharia de Processos da Faculdade de
Engenharia Química.
A remuneração
para o cargo em regime de turno parcial (RTP) é de R$ 1.592,14. Porém, a opção
preferencial é para o regime de dedicação integral à docência e à pesquisa
(RDIDP), com salário inicial de R$ 9.185,10.
O professor
selecionado atuará nas áreas de Engenharia das Reações Químicas, nas
disciplinas Cinética Química Aplicada e Reatores Químicos, e de Fenômenos e
Operações Unitárias de Transferência de Massa, na disciplina Fenômenos de
Transporte III.
Os
candidatos ao cargo deverão realizar prova específica, de títulos, de arguição
e didática. Todas elas possuem o mesmo peso na avaliação.
A prova
específica, que poderá ter caráter eliminatório, consiste em uma prova escrita
dissertativa e no questionamento do plano de trabalho e projeto de pesquisa
apresentado.
Os
documentos para inscrição devem ser entregues na secretaria da Faculdade de
Engenharia Química, situada na Cidade Universitária Zeferino Vaz, em Campinas.
Detalhes: http://www.sg.unicamp.br/dca/concursos/abertos/concursos-para-professor-doutor/faculdade-de-engenharia-quimica
“O PRIMEIRO CONTROLE É O VOTO”
A responsabilidade da sociedade no combate à
corrupção foi constantemente lembrada por Pedro Tomás Nevado-Batalla Moreno e
Nicolás Rodríguez García, ambos professores doutores da Universidade de
Salamanca, na Espanha, durante as palestras que proferiram , no auditório
principal do Tribunal de Contas de Santa Catarina.
As
exposições integraram a programação do Simpósio Internacional: Crise de
Representatividade — Desafios e Oportunidades para o Controle Externo. “O
cidadão é quem tem o autêntico poder”, disse Nevado, sobre o direito de voto e
a capacidade de escolher os administradores públicos.
O
palestrante, cujo tema da exposição era “Corrupção e crise de
representatividade: oportunidades e riscos”, falou da importância de os
cidadãos escolherem pessoas com capacidade técnica para ocuparem os cargos
públicos, ao citar casos de eleição de candidatos que se destacam apenas por
serem famosos, como artistas ou ex-participantes de realities shows.
“Os
gestores públicos devem ser reconhecidos por suas virtudes profissionais”,
disse. Para ele, as autoridades são espelhos da sociedade.
Por isso,
é preciso investir em educação e na difusão de valores que inibam a perpetuação
de práticas corruptas, como a compra de produtos pirateados e a sonegação de
impostos. Nevado lembra que fumar, por exemplo, é uma prática mal vista
atualmente, mas sonegar impostos ainda é aceita por muitos.
Durante
sua palestra, mostrou que a má gestão leva à perda de recursos e
consequentemente põe em risco a boa prestação de serviços públicos. Para Pedro
Nevado, que é conselheiro de Administração Pública do governo da comunidade
autônoma espanhola de Extremadura — cargo equivalente no Brasil, segundo
explicou, a de um secretário de Estado —, a boa administração atrai
investidores, já que o cumprimento do princípio da legalidade gera confiança.
No
entanto, destaca que é difícil a tomada de decisões no âmbito do setor público.
“Que político quer ser antipático?”, questionou ao enfatizar que as pessoas não
estão acostumadas com políticos que dizem “não”.
Corrupção
x Desenvolvimento
Para o
palestrante Nicolás Rodríguez García, a ideia do rouba, mas faz tem que ser
abandonada, sendo necessário gerar na sociedade uma cultura de rejeição à
corrupção.
O
problema é um dos motivos da crise econômica mundial, já que compromete cerca
de 7% do PIB mundial, segundo dados apresentados por ele durante sua exposição
no Simpósio Internacional. “A corrupção arrasa os cofres públicos”, lamentou,
lembrando que ela freia o desenvolvimento dos países afetados.
Ao longo
de sua exposição — intitulada “Pontos fortes e fracos do sistema penal no
combate à corrupção” —, García apontou algumas causas para a ineficácia dos
sistemas penais na punição de atos de corrupção, entre elas: pactos de silêncio
entre os envolvidos; existência de paraísos fiscais; desenvolvimento
tecnológico, já que não é necessário um número grande de pessoas para se criar
uma organização criminosa, por exemplo; falta de cooperação entre instituições
públicas; além das oportunidades que incentivam, de certa forma, o aumento da
corrupção, como condenações brandas combinadas com a não devolução dos valores
desviados.
Por isso,
enfatizou a importância da existência de controles internos e externos bem
estabelecidos, para combater a corrupção. “O último recurso para corrigir o
problema deve ser o sistema penal”, disse.
O papel e
a importância do cidadão no combate à corrupção foi destacado por Nicolás
García durante toda a palestra, com o apontamento, assim como fez Nevado, da
necessidade de mudança de valores.
Na
opinião dele, práticas, hoje, muitas vezes socialmente aceitas, como a
contratação de parentes para cargos públicos, têm que ser condenadas. Ao mesmo
tempo, mencionou a impunidade e o descrédito generalizado nas instituições
públicas, que levam as pessoas a procurarem os meios de comunicação para
denunciarem atos de corrupção, criando julgamentos paralelos.
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