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terça-feira, 26 de novembro de 2013

GOOGLE LANÇA PLATAFORMA DE EDUCAÇÃO


 

De acordo com informações do próprio Google, os vídeos da categoria “Educação” estão entre os que mais crescem em termos de audiência dentro do YouTube no Brasil e no mundo.

 

Com essa constatação em mente, a gigante de buscas resolveu apostar em uma parceria com Fundação Lemann para criar o projeto YouTube EDU, uma plataforma que reúne conteúdos de educação gratuitos para estudantes, professores e escolas de todo o País.

 

Os vídeos e canais que fazem parte do YouTube EDU passaram por um processo rigoroso de curadoria para garantir a precisão das informações que são ensinadas em cada um deles.

 

Um primeiro filtro identificou os canais que apresentavam maior retenção de audiência, atualização frequente dos vídeos, e conteúdos de Ensino Médio nas disciplinas de Matemática, Língua Portuguesa, Biologia, Física e Química - foco da plataforma nessa primeira fase.

 

A partir desse recorte inicial, uma equipe de 16 professores, coordenada pela Fundação Lemann, analisou uma amostra de vídeos de cada professor e somente aqueles aprovados na curadoria entraram na plataforma.

 

Na prática, o resultado do trabalho foi a seleção de 26 canais totalizando oito mil vídeos. Porém, esse número deve aumentar a partir de agora. A intenção do Google e da Fundação Lemann é estimular cada vez mais os professores brasileiros a produzir conteúdo educacional de qualidade e usar o alcance da internet para otimizar a educação no País. (Meio&Mensagem)


PORQUE A NOVA CAMPANHA DA LG TEM TUDO PARA DAR CERTO

A LG lançou hoje, 21, sua nova plataforma de comunicação com foco nos eventos esportivos que acontecem no Brasil nos próximos anos. A marca irá investir, inicialmente, R$ 40 milhões. É só o começo, já que o objetivo é prorrogar a campanha até os jogos olímpicos.

A marca focou seus investimentos em, basicamente, dois nomes. O primeiro é Seu Jorge, cantor, ator e compositor brasileiro. O segundo é o diretor norte-americano Spike Lee, reconhecido por películas do calibre de “Malcolm X” e “Faça a Coisa Certa”.

O primeiro vídeo da campanha terá a direção de Lee e será uma espécie de videoclipe-comercial do cantor para a música “Festa Brasileira”, uma espécie de marchinha contemporânea.

Durante o evento de lançamento – que só ficou devendo no ar condicionado, como bem ressaltou Pablo Vidal, diretor de marketing da marca – Seu Jorge e Spike Lee falaram sobre o “clipe/comercial/spot” que será lançado em dezembro e começa a ser gravado nos próximos dias, vídeo que é o carro chefe da ação.

A tripla definição vem de Lee, que falou aos jornalistas via videoconferência, já que está ocupado com o lançamento global de “Old Boy”, remake do filme sul-coreano homônimo, lançado originalmente em 2003.

Para o diretor, que conheceu Seu Jorge durante a estreia de “A Vida Marinha com Steve Zissou”, “os olhos do mundo” estarão sobre o Brasil em 2014 e a campanha irá unir os cidadãos do País.

Seu Jorge deu uma palhinha da canção e comentou como a propaganda pode ser o novo trampolim dos artistas para aparecerem na mídia, já que a MTV é coisa do passado. “É um canal de comunicação para a carreira artística por desenvolver as habilidades que temos, nossa música, nosso canto e, principalmente, nossa relação com o povo”, explicou.

Durante a coletiva, Seu Jorge foi indagado se os fãs não iriam torcer o nariz para sua participação numa campanha publicitária milionária. “O futuro a Deus pertence, mas as pessoas tendem a gostar do que é bom. Se a LG vende realmente bons produtos, as pessoas vão gostar”, analisou.

Segundo o diretor de marketing da companhia, a plataforma quer oferecer arenas ao consumidor. Ou seja, os novos estádios, como o Itaquerão e a Arena Palestra, por exemplo, não servem apenas para futebol. Pois é isso que a LG quer dar aos consumidores com o sorteio de suas arenas multimídia.

As tais arenas serão um conjunto de equipamentos Premium da marca distribuídos mensalmente por sorteio. Cada grupo destas “Arenas LG” custa, aproximadamente, R$ 75 mil.

Por que tal estratégia parece promissora? Há meses do maior evento esportivo que o Brasil já viu desde a Copa de 1950, a LG parece ter acertado no timing, no formato e na escolha de seus representantes.

Seu Jorge é um hitmaker que, se não emplaca nas paradas de sucesso, consegue, no mínimo, elogios da crítica. Lee é um gênio da sétima arte e também caminha muito bem pelo campo da propaganda, aliás, ele tem uma agência, a Spike DDB e já foi autor de campanhas marcantes para a Nike.

Se não bastasse tudo isso, a marca, que de boba não tem nada, fez questão de anunciar os dois representantes, um deles militante ferrenho das causas raciais, um dia depois da data que celebra a Consciência Negra no Brasil. Coincidência? Talvez.

Além disso, a LG já testou tudo isso que irá veicular. Quem não se lembra da campanha da Fiat e sua clássica #VemPraRua na voz de Falcão, do Rappa? Diferentemente da Fiat, a LG já sabe que a música de Seu Jorge vai agradar, afinal, já foi cantada pelo quinteto Zeca Pagodinho, Ivete Sangalo, Carla Visi, Netinho e Beto Jamaica na Copa de 1998.

Diferentemente da Brahma, que lançou o filme “Imagina” há um ano, campanha que tem Ronaldo como Tio Sam Tupiniquim, a LG parece ter acertado no timing, já que a Copa está aí.

Agora é esperar o lançamento do videoclipe-comercial em dezembro, além de suas ramificações, previstas para março de 2014. Isso sem falar nas ações em TV, merchandising, redes sociais, PDV, entre outros, tudo com a assinatura da toda poderosa Y&R. (Leonardo Araujo no Adnews)

 

BRASIL, O QUINTO MAIOR MERCDO PARA O TWITTER


 


Os cinco principais países com usuários ativos representa metade da base de participantes da rede social, de acordo com pesquisa


 

Estados Unidos, Japão, Indonésia, Reino Unido e Brasil. Essa é a sequência de países mais representativos para o Twitter em número de usuários ativos – perfis que publicam no mínimo um tuíte por mês, de acordo com pesquisa que utilizou dados do PeerReach referentes a outubro passado. As informações foram divulgadas pelo portal Statista.

 

Os Estados Unidos têm 24,3% dos usuários ativos na rede social, seguido pelo Japão com 9,3%. A Indonésia (6,5%) e o Reino Unido (5,6%) ficaram com a terceira e quarta posição, respectivamente.

 

O Brasil é o quinto maior mercado para o Twitter com 4,3% de sua base de usuários. A soma dos cinco principais países é metade da base total de participantes ativos na rede.

 

Espanha, Arábia Saudita, Turquia, México, Russia, Argentina, França e Colômbia também aparecem na estatística. Para o Twitter, os usuários ativos são aqueles que fazem login na rede social. (Meio&Mensagem) 
 

GOOGLE CRIA MAPA DA TERRA MÉDIA, DE O SENHOR DOS ANEIS

Disposto a agradar todos os Fãs da obra do escritor britânico J.R.R Tolkien, que criou Senhor dos Anéis e O Hobbit, o Google desenvolveu uma nova experiência para os usuários: um mapa interativo de exploração da fictícia Terra Média, que pode ser acessada via  PC ou smartphone. 

Além de explorar a Terra Média, o mapa, criado em parceria com a produtora Warner Bros. Pictures, vai levar o usuário por lugares como Mata dos Trolls, Valfenda, Dol Gurdur e outros.

O objetivo da ação é promover o próximo filme da trilogia do O Hobbit, O Hobbit: A Desolação de Smaug, que tem estreia marcada para dezembro nos cinemas. (Redação Adnews
com informações do Portal Exame)

STARTUPS: 7 LIÇÕES PARA ALCANÇAR SUCESSO NO DIGITAL


Todas as empresas que estão começando, independentemente do segmento, cometem erros e acertos. Por isso, a maioria das startups possuem características incomuns e a troca de experiências pode ser fundamental para prosperar - principalmente no ambiente online, onde competição se torna cada mais voraz.

Nessa linha de pensamento, os líderes de startups do norte da Europa e da Rússia se reuniram no evento Slush 2013, em Helsinki, na última semana, para debater quais comportamentos e práticas são ideais na busca do sucesso.

Deste liquidificador de ideias, 7 lições foram apontadas como fundamentais para se prosperar no ambiente online:

1-   Mente aberta


William Wolfram, fundador da empresa de comércio eletrônico DealDash , que está avaliada em US $ 100 milhões, acredita que as startups não devem se deixar abalar pelas críticas de investidores e muito menos pela pressão por resultados. Segundo o executivo, é preciso receber as críticas, mas não desanimar com as cobranças.


2- Se diferenciar



    A CEO da Supercell, Ilkka Paananen, que encontrou    sucesso em três anos de empresa, como os famosos aplicativos de jogos “Clash of the Clans” e “Hay Day”, afirmou que celebrar fracassos pode ser um diferencial importante para as companhias estão começando.


Além disso, a profissional destaca que não basta olhar para o que é popular na App Store, mas sim buscar um diferencial relevante.


3- Ser seletivo



Muitos vão oferecer conselhos, mas seja seletivo com o que dicas você realmente vai seguir. Essa foi a linha de pensamento de Jukka Hilvonen, produtor da Nitro Games.

Segundo ele, os conselhos podem ser fundamentais para o bem e para o mal de sua companhia. Além disso, o profissional destaca a importância de aplicar seus conceitos independente das opiniões alheias.


4- Equilíbrio



Markus Haltunnen , fundador da Small Giant, afirmou que a equipe inicial da startup é fundamental para o sucesso, e que esse time precisa ser possuir um equilíbrio.

Para ele, talento, disposição e comprometimento são fatores essenciais. “Sem isso é impossível competir com grandes empresas”, afirma.


5- Pensar décadas à frente



Tiina Zillacus, fundador do aplicativo Yoga Retreat, disse que é fundamental considerar o que esta por vir, caso contrário a startup já nascerá com problemas.


"Se você precisa de investidores, levantar dinheiro não pode ser sua prioridade. Tudo é um jogo de bons relacionamentos aliado a conexões que podem ocorrer no futuro”, explica.


Zillacus também disse que para se aproximar investidores é preciso estar alinhado com os próximos passos do mercado e mostrar os atrativos que a empresa pode oferecer no futuro.



6- Esqueça a competição




A única concorrência da startup é ela mesmo. Essa é a verdade de Juha Paananen, CEO da Nonstop Games. Para a profissional, as empresas que estão começando precisam focar nos problemas e desafios internos, sem se preocupar com os “vizinhos”.


7- Se promova




Kassoy, CEO da AdColony e ex-vice-presidente sênior de marketing global da empresa de jogos Activision/Blizzard, disse que as startups precisam acreditar em si mesmas e convencer os outros a acreditarem também. E isso não se conquista de boca fechada.



Para o profissional, o marketing das startups é fundamental para conquistar investidores e ser vista em um mercado tão competitivo. E para isso é preciso investir em pessoas capacitadas nesse tipo de relacionamento. (Proxxima)

BLACK FRIDAY X BUY NOTHING DAY


Na última sexta-feira era possível encontrar nas mais diversas redes sociais exaltações à Black Friday , dia em que os varejistas realizam uma grande liquidação que marca a renovação do estoque de produtos e o início das compras para o Natal.

Atividade, realizada inicialmente nos Estados Unidos após o feriado de Dia Ação de Graças, alcança, hoje, diversos países. No Brasil, este “saldão” começou em 2010 somente em lojas virtuais e, atualmente, é possível encontrar algumas lojas físicas que aderiram à Black Friday .

Logo abaixo das manifestações em prol das liquidações, vinham as mensagens de apoio ao Buy Nothing Day, realizado no último sábado de novembro, um dia após a Black Friday .

A inciativa, criada pela organização Adbusters no Canadá, visa levar os consumidores a refletir sobre suas práticas de consumo, a relação desta com o impacto social e ambiental, além de chamar a atenção para o significado do Natal, celebração fortemente relacionada pelas redes varejistas ao consumo.

Se por um lado, o Buy Nothing Day, assim como a Hora do Planeta*, tem uma função mais educativa e de reflexão sobre os impactos do estilo de vida das populações sobre o meio ambiente, por outro, a Black Friday estaria mais relacionada a orgia do consumo.

Acreditar que o simples fato de um produto ou site estar associado à Black Friday ou a palavra “liquidação” irá levar o consumidor “freneticamente alucinado” a comprar, mostrou-se como um ledo engano.

Nas mesmas redes sociais a Black Friday ganhou os apelidos de “Black Fraude”, “Engana Friday” ou “Black Furada”, uma referência às promoções que na realidade não eram promoções.

Na interface da Black Friday no Facebook há muitos exemplos de promoções sendo contestadas pelos internautas, como a realizada pela Cristiane Nascimento: “Essa ‘Black Friday’ Brasil é pura enganação!!!! Estou procurando uma máquina lavar e secar roupas e há uma semana os preços estavam mais baixos que nesta sexta-feira!”.

Parece que o consumismo desenfreado não é tão desenfreado assim. O consumidor não é um ser irracional como muitos querem crer.

O Buy Nothing Day ou, na livre tradução para o português, Dia Sem Comprar tem em sua pagina do Facebook a incitação: “Feche sua carteira, cancele o cartão de crédito e diga adeus para o amor da sua vida: as compras. Sábado, 24 de novembro, é o Dia Sem Comprar”.

 Não foi uma página muito curtida. Enquanto a comunidade Black Friday – no Brasil foi curtida por um pouco mais de 27 mil pessoas, a do Dia Sem Comprar não foi curtida nem por mil pessoas; é claro que também não foi uma campanha tão noticiada nos meios de comunicação.

Mas, o “não”, a negativa ou a limitação das atividades do consumidor parece não agradar tanto.

Assim como o Dia Mundial Sem Carro vem crescendo como meio de conscientização sobre o modelo de transporte adotado pelas cidades, o Buy Nothing Day, enquanto campanha educativa voltada para sensibilização das pessoas sobre a relação entre consumo e sustentabilidade, pode ter futuro.

O meio termo não foi encontrado. Comprar tudo na sexta-feira não deu certo. Não comprar nada no sábado também não deu certo.

Uma coisa, talvez, tenha ficado mais clara: o consumidor sabe o quer e não se engana a toa.

*Manifestação organizada, no Brasil, pela ONG WWF.

(Texto de Taís Queiroz. Possui graduação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e fez especialização em Educação Ambiental na Pontifícia Universidade Católica PUC-Rio. Atualmente é mestranda do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal Fluminense (PPGA/UFF) onde atua na linha de pesquisa Antropologia do Consumo. Foi consultora ambiental da ONG Ecomarapendi por quatro anos (2007-2011), onde administrou o Blog da instituição e ministrou palestras sobre gestão de resíduos sólidos e consumo. No Consumoteca)

PAYWALL EM 41% DOS JORNAIS DOS  EUA


A partir de 2 de dezembro, quase todos os 75 jornais diários do grupo americano MediaNews irão aderir ao paywall. A mudança foi anunciada por John Paton, CEO do Digital First Media (DFM) que supervisiona a operação do grupo, em seu blog na segunda-feira 18.

O novo modelo irá permitir que assinantes tenham acesso a conteúdo digital ilimitado, enquanto não-assinantes ficam restritos a certa quantidade de artigos. Digital First Media gerencia publicações como The Oakland Press, The Macomb Daily e Royal Oak Daily Tribune.

Na visão do analista da Outsell e escritor Ken Doctor, a adoção do paywall pela DFM eleva para 41% o número de jornais americanos com acesso digital restrito. “Um número impressionante. Paywalls são parte essencial do novo modelo de notícia”, afirma.

O profissional relembra que a adesão do The New York Times ao sistema, que já havia sido aperfeiçoado pelo Financial Times, deu início ao processo de mudança.

Atualmente 56% da receita do Times vem do leitor. Antes do modelo e da crise econômica, os anunciantes geravam 80% dos rendimentos, em média, aos jornais. Assinaturas não passavam de 30%.

Nos Estados Unidos, a renda de circulação cresceu 5% em 2012, motivo pelo qual os jornais mundo afora também começaram a adotar o modelo. No Brasil, grandes veículos como Folha de S.Paulo, Zero Hora, O Globo e Gazeta do Povo já adotaram o sistema. (Meio&Mensagem)

INDÚSTRIA TEXTIL CATARINENSE VERSUS PIRTARIA

Empresários do setor têxtil reuniram-se com o secretário executivo do Cecop - Conselho Estadual de Combate à Pirataria, Jair Antônio Schmitt, para tentar encontrar formas de enfrentar o problema no setor têxtil e de confecções.

 

O encontro foi promovido pelo Sintex – Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário, na sede da entidade. Participaram representantes de diversas indústrias, como Dudalina, Hering, Lepper, Teka, Malharia Cristina, HC Brasil Têxtil, HI Etiquetas e Círculo.

 

Entre as iniciativas consideradas prioritárias na reunião estão a criação de delegacias regionais de combate à pirataria, que poderão atuar mais fortemente e de forma mais rápida; e a aprovação do projeto que altera as normas para combater violação de direito autoral, cuja proposta foi aprovada nesta semana pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

 

O PLC 63/2012 segue agora para o Plenário e dá mais poder ao juiz, facilita a apreensão de bens falsificados e evita a volta de produtos piratas ao mercado.

 

O projeto é iniciativa do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual, ligado ao Ministério da Justiça.

 

De acordo com o texto, quando não for considerado de interesse público pela Fazenda Nacional, o juiz passa a ter o dever de determinar a destruição do produto, e não apenas a possibilidade de tomar tal atitude, como previsto no Código de Processo Penal (Decreto-Lei 3.689/1941).

 

Além disso, durante a reunião no Sintex, foi levantada a necessidade de fortalecimento e atuação do Cecop; e a elaboração de uma “radiografia” da pirataria no setor têxtil e de confecção catarinense para sensibilizar o poder público sobre as perdas que o Estado têm com o problema.

 

Na Dudalina, os investimentos privados com advogados e detetives para combater a pirataria já ultrapassam R$ 1,2 milhão. Teka, Lepper e Malharia Cristina também enfrentam a pirataria dos licenciados que produzem, mas dependem dos licenciadores para resolver o problema e, diferente da camisaria, não podem agir por conta própria.

 

“Nós precisamos comprar o produto pirata, pedir nota fiscal, enviar ambos para a Sanrio e esperar que ela tome as providências cabíveis”, comentou Sandra Sabbagh, da Malharia Cristina, licenciada Hello Kitty.

 

Outro ponto destacado na reunião é que a venda dos produtos piratas saiu de nichos como feiras livres e camelódromos. A venda de produtos piratas pela internet é considerada hoje um grande inimigo a ser enfrentado.

 

Além disso, em todo o Brasil e em países vizinhos como Bolívia e Paraguai, até mesmo lojas estabelecidas legalmente vendem produtos piratas, caso já constado pela Lepper e Teka.

 

“Precisamos dar um basta a esta situação, não apenas as indústrias têxteis sofrem os prejuízos desta contravenção. A pirataria envolve trabalho escravo, informalidade, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal”, destaca o presidente do Sintex, Ulrich Kuhn.

 

A DOIS PSSOS DO PARAÍSO


Hoje lembrei daquela música em que dizia: estamos a dois passos do paraíso. Isso me fez pensar que o paraíso é aqui. O paraíso é agora. E mais, o paraíso é diferente para cada um.

No livro O Poder do Agora, Eckart Tolle traz uma luz (nada simples) sobre a necessidade de darmos atenção ao agora. Ao momento presente. Diz ele que ficarmos presos ao passado nada nos acrescenta.

Nos programas de administração do tempo e eficácia pessoal que apresento em diversas empresas, proponho um exercício onde os participantes devem distribuir um valor de 0 a 100 entre passado, presente e futuro.

 

A somatória dos valores dos três tempos deverá ser 100. Cada um indica quanto cada período tem importância em suas vidas. Exemplo: passado - 50; presente - 20; futuro - 30. Este exemplo não é por acaso, mas uma reprodução da maioria dos casos que já tivemos.

Na maioria das vezes as pessoas representam maior valor ao passado ou ao futuro. Poucos valorizam mais o presente. O fato é que aqueles que ficam presos ao passado, recordando as alegrias ou amarguras da vida, não vivem o presente em sua plenitude.

 

Escondem-se sob a sombra do que já passou e não abrem espaço para o novo. São como as pessoas que sofreram uma desilusão amorosa e não querem mais sofrer. Por isso, juram que nunca mais irão se envolver com ninguém. Vivem tristes, solitárias e depressivas.

Aqueles que carregam maior valor ao futuro criam expectativas muito amplas sobre algo que nem sempre estará sobre seu controle. Afinal, o futuro é apenas um plano, um sonho.

 

Alguns elaboram tanto seus futuros que deixam de vivenciar o presente, pois somente serão felizes quando tiverem seus filhos, ou eles crescerem, ou eles se formarem na faculdade, ou quando eles se casaram, ou quando vierem os netos... e assim por diante.

Não estou pregando que devemos esquecer o passado ou não planejar o futuro, mas viver o presente. Simplesmente viver o presente. Contar com a experiência do passado é importante e ajuda a evitar certos erros. Planejar o futuro é motivador e estimulante. Agora, viver o presente é nosso maior trunfo, pois é nele que estamos. Pense nisso.

(Texto de Rogerio Martins.  Psicólogo, Consultor de Empresas e Palestrante. Especialista em Liderança e Motivação. Sócio-Diretor da Persona Consultoria e Eventos. Autor do livro Reflexões do Mundo Corporativo. Membro do Rotary Club de SP Santana (Distrito 4.430). No Portal do Marketing)

AMERICANA SFX COMPRA METADE DO ROCK IN RIO

O Rock in Rio anunciou na noite desta quinta-feira 21 a assinatura de acordo de venda de 50% de seus ativos para a norte-americana SFX Entertainment, que tem entre seus sócios o Grupo WPP.

 

O principal objetivo do negócio é expandir o evento criado por Roberto Medina para outros países, especialmente os Estados Unidos, onde a primeira edição está marcada para 2015. Medina será mantido como sócio e gestor da empresa.

Contrariando as expectativas do mercado, que davam como certa sua retirada da sociedade, a IMX de Eike Batista continua com parte das 
ações compradas em maio de 2012. A venda da IMX e do Rock in Rio seriam possibilidades para ajudar o grupo de Eike a enfrentar suas atuais dificuldades financeiras.

Uma nova holding será instituída para controlar todos os ativos e operações do Rock in Rio. Metade das ações estará com a SFX e a outra metade, dividida entre os grupos de Medina e Eike.

 

“A parceria com a SFX nos permitirá acelerar o crescimento de nossa marca em novos territórios, além de possibilitar uma mudança de foco em uma era digital.

 

Com a SFX, firmamos o compromisso no desenvolvimento de uma plataforma integrada de soluções de última geração, e acreditamos que nossa velocidade de crescimento será expressiva.

 

Nossos patrocinadores terão uma plataforma ainda melhor para a exibição de suas marcas nos Estados Unidos, assim como já acontece nos países onde o Rock in Rio é realizado, onde o festival é a principal ferramenta de comunicação das marcas parceiras”, declara Roberto Medina, em comunicado oficial. 

Criado em 1985, o Rock in Rio já realizou 13 edições, sendo cinco no Brasil (1985, 1991, 2001, 2011 e 2013), cinco em Portugal (2004, 2006, 2008, 2010 e 2012) e três na Espanha (2008, 2010 e 2012).

 

Informações oficiais dão conta de que ao longo desses 28 anos o investimento na marca ultrapassou US$ 495 milhões. Já estão confirmadas novas edições para Lisboa, em 2014, e Rio de Janeiro, em 2015, quando o evento irá comemorar 30 anos.

Com sede em Nova York, a SFX foi fundada na década de 1990 pelo empresário de mídia Robert FX Sillerman, então controlador de emissoras de TV e rádio.

 

No ano 2000, Sillerman vendeu a companhia por estimados US$ 4,4 bilhões para a Clear Channel, que a absorveu em sua área de entretenimento.

 

Posteriormente, houve um spin-off que transformou a Clear Channel Entertainment na atual Live Nation (dona da Ticketmaster.com). Em 2012, Sillerman retomou a marca SFX e passou a adquirir diversas empresas especializadas em produção e promoção de eventos ao vivo, especialmente de música eletrônica, mas com interesses também em mídia digital e mobile.

“Embora seja uma grande oportunidade para ajudar a fazer crescer a marca Rock in Rio, utilizando nossa rede internacional, é também uma oportunidade de aprender com a experiência operacional e comercial do Roberto Medina e do Rock in Rio, que são fenômenos globais.”

 

“ A música eletrônica tem se estabelecido entre os festivais de música moderna e esperamos que essa tendência cresça para divulgarmos ainda mais os DJs e produtores na nossa rede”, frisa Robert FX Sillerman, presidente e CEO da SFX Entertainment, responsável por eventos como Tomorrowland, TomorrowWorld, Mysteryland, Sensation, Stereosonic, Zoo Elétrica e Disco Donnie.

Em março, o Grupo WPP comprou parte da SFX por estimados US$ 10 milhões.

 

“O desafio de navegar através da mídia digital e social é difícil para os clientes. Acreditamos que essa parceria pode desenvolver ainda mais as capacidades de conteúdo do WPP, particularmente nos novos meios de comunicação no segmento de consumo da juventude”, destacou, na ocasião, o CEO do WPP, Martin Sorrell.

 

Em outrubro, a SFX concluiu a compra de 100% da holandesa ID&T, que tem escritório no Brasil, é dona do festival Tomorrowland e na qual a norte-americana já era majoritária desde março. Em fevereiro, a SFX já havia comprado a loja de música online Beatport. E, em outubro, a companhia de Robert FX Sillerman fez seu IPO na NASDAQ.(Meio&Mensagem)


MICROSOFT  LANÇA PRODUTOS ANTI-GOOGLE


A Microsoft lançou uma linha de produtos contra o Google. Uma variedade de souvenirs - que incluem desde bonés até canecas - foi dedicado a temas como a falta de privacidade nos serviços do site de busca. A empresa de software acusa a rival de vender informações de usuários para anunciantes.

Os produtos não citam o nome Google diretamente, porém eles tem estampado o símbolo do chrome, acompanhado de frases caçoando da política de privacidade da empresa, como: “keep calm while we steal your data” (“fique calmo enquanto nós roubamos seus dados”).

As peças fazem parte da campanha “Scroogled”, que a Microsoft lançou no inicio do ano, com o objetivo de chamar a atenção de consumidores a certas práticas abusivas do concorrente.

A empresa relatou problemas no sistema do Google Shopping, no final de 2012. Em fevereiro deste ano, ela denunciou falhas de privacidade no Gmail e em outubro inaugurou o site oficial da campanha. O termo “Scroogled” passou a ser usado para destacar que a gigante de buscas vende seus resultados, enquanto o Bing  oferece uma mais “busca honesta” (Redação Adnews)

MATERIAL CERÂMICO CONVERTE ENERGIA SOLAR EM COMBUSTÍVEL VEICULAR

(Texto de José Tadeu Arantes, distribuído pela Agência FAPESP) – Converter energia solar em combustível que pode ser estocado e disponibilizado para o abastecimento de veículos já é realidade, pelo menos em laboratório.

O experimento, realizado por Sossina Haile, do California Institute of Technology (Caltech), nos Estados Unidos, abre uma nova via para a produção sustentável de energia – um dos maiores desafios da atualidade.

Professora de Ciência dos Materiais e Engenharia Química no Caltech, Haile apresentou o relato de seu experimento na sessão inaugural da 6th International Conference on Electroceramics(6ª Conferência Internacional em Eletrocerâmica), realizada em João Pessoa, na Paraíba.

Promovido pela Sociedade Brasileira de Pesquisa de Materiais, com o apoio da FAPESP, do CNPq e da Capes, o evento foi coordenado por Reginaldo Muccillo, pesquisador do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), José Arana Varela, professor titular da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Araraquara, e diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da FAPESP, e José Antônio Eiras, professor associado da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

“Para realizar a conversão de energia, utilizamos um material cerâmico, o óxido de cério (CeO2)”, disse Haile à Agência FAPESP, nos bastidores da conferência.

 “Aquecido a altas temperaturas, ele libera oxigênio (O2), sem perder sua estrutura. Isso é pura termodinâmica: manutenção do estado de equilíbrio. Resfriado, volta a absorver oxigênio.”

“Se o resfriamento ocorrer em presença de vapor de água (H2O) ou gás carbônico (CO2), o oxigênio será retirado das moléculas de uma ou outra dessas substâncias, e a reoxidação resultará na liberação de hidrogênio (H2), em um caso, ou de monóxido de carbono (CO), no outro – ambos com grande potencial como combustíveis.”

Para aquecer o material, Haile e colaboradores utilizaram um reator que consiste, de forma geral, em uma cavidade termicamente isolada, cuja tampa, de cristal de quartzo, concentra a radiação solar. O óxido de cério, formando uma peça única e porosa, reveste internamente a cavidade.

O oxigênio liberado após o aquecimento flui por uma saída no fundo do recipiente. E os gases (H2O ou CO2), que resfriam o óxido de cério, entram radialmente na cavidade, atravessando os poros do material. Pela mesma porta de saída, escapam o hidrogênio ou o monóxido de carbono, ejetados após a reoxidação.

“Uma pergunta específica que fizemos foi: como modificar o material de modo a aumentar a eficiência do processo e operar em temperaturas mais baixas?”, contou Haile.

A pergunta é muito relevante do ponto de vista tecnológico, pois a diminuição da temperatura de redução do óxido favorece bastante a construção do reator.

 “Verificamos que, agregando zircônio ao óxido de cério, é possível liberar o oxigênio com temperaturas menores. Em vez de operar a 1600 ou 1500 graus Celsius, é possível operar a 1450 ou 1350 graus – o que é muito vantajoso.”

“O zircônio possibilita baixar a temperatura porque torna a liberação de oxigênio da estrutura mais fácil do ponto de vista termodinâmico.”

“Por outro lado, a cinética da reoxidação posterior fica mais lenta”, ponderou a pesquisadora. Foram realizados, então, vários testes, de modo a chegar à porcentagem ótima de zircônio para favorecer tanto a temperatura quanto a cinética.

“Constatamos que com um acréscimo de zircônio da ordem de 10% a 20% é possível atender a ambas expectativas”, afirmou.

Haile nasceu na Etiópia em 1966. Sua família foi obrigada a abandonar o país em meados da década de 1970, após o golpe militar que depôs o imperador Haile Selassie. 

Ela conta que seu pai, um historiador, quase foi morto pelos golpistas. Nos Estados Unidos, Haile fez seus estudos superiores no Massachusetts Institute of Technology (MIT) e na University of California, Berkeley. Posteriormente, com bolsas das fundações Humboldt e Fulbright, desenvolveu pesquisa no Max Planck Institut für Festkörperforschung, de Stuttgart, Alemanha.

3º FESTIVAL GAMES FOR CHANGE AMERICA LATINA


A Universidade de São Paulo  receberá,  dias 29 e 30, a terceira edição do Festival Games for Change América Latina.

O evento tem por objetivo promover a pesquisa, a criação, a aplicação e a disseminação de jogos digitais que transformem a sociedade, a educação, a economia, o ambiente e a cultura.

Convidados do Brasil e do exterior participarão de palestras, debates e atividades, como a game jam (maratona de criação de games) e o lançamento do game Ludwig, voltado para o ensino de Física e sustentabilidade energética.

As inscrições podem ser feitas até o dia do evento. O encontro será realizado na Escola de Comunicações e Artes da USP, que fica na Avenida Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443, na Cidade Universitária, em São Paulo.


 
PARA CONECTAR COLEÇõES CIENTÍFICAS
 

 

(Maria Guimarães, na Revista Pesquisa FAPESP) Dia 5 de novembro o diretor do Museu de História Natural de Londres, Michael Dixon, chegou ao Brasil com um roteiro de 10 dias que incluía São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Brasília.

O plano: conversar com pesquisadores, representantes de museus e de agências de fomento. A primeira parada foi na FAPESP, que já tem uma tradição em colaborações com o Reino Unido por meio de vários acordos assinados com universidades e com os Conselhos de Pesquisa do país.

“A FAPESP tem um modelo específico para trabalhar de forma colaborativa com outras organizações internacionais, podemos olhar para isso e pensar em como desenvolver por parte do museu”, afirma Dixon. Para ele, o principal é que há semelhanças importantes entre os objetivos de sua instituição e os da FAPESP, tendo como cerne a relevância social.

Em sua visita brasileira, o diretor do museu londrino tinha um objetivo nada modesto: descobrir como as coisas funcionam neste país e como podem surgir colaborações criativas e efetivas em aspectos que envolvem desde pesquisa até exposições públicas. “E tudo o que houver no caminho”, completa.

Os resultados do primeiro dia de conversas ainda não são palpáveis, mas o interesse é recíproco. “Em 15 dias tivemos a visita do Kew Garden e dos museus de História Natural do Reino Unido e da França”, conta a bióloga Marie-Anne Van Sluys, da Universidade de São Paulo, coordenadora adjunta da área de Ciências da Vida da FAPESP.

“Em todos os casos temos laços estreitos e a FAPESP reconhece o valor das coleções como fonte de conhecimento da diversidade biológica, de investigação de processos evolutivos e o valor da disseminação do conhecimento através dos museus.”

Partindo do princípio de que no mundo moderno a pesquisa é muito mais produtiva se for colaborativa, Dixon busca pontos de contato com o Brasil a partir de conexões que já existem. Segundo ele, atualmente há cerca de 70 projetos envolvendo cientistas do Museu de História Natural de Londres (NHM) e do Brasil.

Além disso, a coleção de pesquisa alojada no edifício vitoriano de 1881 reúne 80 milhões de itens entre rochas, fósseis, espécimes animais e vegetais, que estão disponíveis para pesquisadores do mundo todo por meio de consultas no local ou de empréstimos.

Nos últimos dois anos, só o departamento de entomologia recebeu 32 visitas de 28 pesquisadores brasileiros, num total de 223 dias de trabalho. O mesmo departamento tem atualmente 66 empréstimos enviados ao Brasil: um total de 8.223 espécimes cedidos a 37 indivíduos em 17 instituições.

Com um planejamento mais cuidadoso, esses laços que já existem entre estudiosos dos dois países podem dar origem a colaborações mais frutíferas. Foi esse o foco das conversas na FAPESP e em outros locais visitados.

Esse planejamento pode envolver questões que já estejam sendo tratadas em São Paulo e em Londres, e para as quais a coleção do NHM possa contribuir.

“Os pesquisadores sempre gravitam na direção de pessoas interessadas nas mesmas perguntas, mas procuramos saber se há valor em institucionalizar essa relação”, afirma.

Ele explica que em vez de deixar essas conexões se formarem de maneira fortuita, para a instituição pode valer a pena direcionar a pesquisa colaborativa.

“A ciência tende a ir onde o dinheiro está.” Essa condução pode ser feita por meio de chamadas para projetos e de workshops que reúnam especialistas tanto no Brasil como no Reino Unido.

No que diz respeito a exposições voltadas para o público, Dixon conta que o NHM abrigou o lançamento mundial da exposição Gênesis, de Sebastião Salgado.

Depois disso a mostra, com fotos de lugares explorados no mundo todo, esteve em cartaz no Rio de Janeiro e em São Paulo este ano.

Seguindo essa inspiração, a ideia é trazer para o Brasil exposições montadas no museu londrino. “Para fazer exposições itinerantes, o ideal pode ser ter um único parceiro aqui, ou a melhor solução pode ser outra”, conta.

Em sua avaliação, o resultado mais provável de sua visita ao Brasil será identificar uma lista de propostas que poderiam ser realizadas, e duas ou três que realmente funcionem tanto para o lado britânico como para o lado brasileiro do acordo.

Uma vez identificadas as oportunidades, ele mesmo ou outros podem voltar para desenvolver essas oportunidades. Se levadas adiante, essas ideias podem servir como brotos para novas iniciativas no futuro. 
 

ABC DA LIDERANÇA NO COTIDIANO 


A – ATUAÇÃO


O âmbito de atuação da gerência permeia toda a organização. As decisões tomadas junto à sua equipe afetam o resultado global, de forma positiva ou negativa.

B – BOTÕES DE ARRANQUE


Ao assumir a função gerencial, o profissional estará alavancando uma série de competências essenciais que, colocadas a serviço da organização, tornar-se-ão sua base profissional.

C – COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS


Capacidade para planejar, organizar, coordenar, monitorar e controlar processos constituem as competências essenciais para os novos líderes.

D – DELEGAÇÃO


É o ato de transferir para os colaboradores a responsabilidade pelo desempenho de uma tarefa. Cabe ao gerente, verificar se a pessoa que vai executá-la possui as competências para tal, orientar e acompanhar resultados, de forma a garantir que a tarefa seja realizada com efetividade.

F – FUNÇÃO


Gerenciar é obter algum tipo de resultado através do esforço da equipe. Há uma diferença fundamental no trabalho operacional e o gerencial. Enquanto no primeiro existe a responsabilidade pela execução, na função gerencial a responsabilidade maior é auxiliar a equipe a trabalhar com mais eficácia, provendo a mesma dos recursos necessários ao atingimento de resultados.

G – GERENCIA DE REUNIÕES


As reuniões são ferramentas que precisam ser bem administradas. Devem conter: 


• Pauta: indicando objetivos, quem participa, horário de início e término e temas a serem discutidos. A pauta deve ser conhecida pelos participantes antes da realização da reunião.


• Memória: registro das decisões tomadas e responsabilidades pelas mesmas.

H - HORÁRIOS


O gerente que faz hora extra, passa o fim de semana resolvendo problemas de trabalho e só atua em seu papel profissional já não é bem visto pelas organizações. Tal comportamento indica dificuldades pessoais com o planejamento e nível insuficiente de qualidade de vida. Atenção à administração do tempo!

I – INJEÇÃO DE ÂNIMO


Não estamos difundindo a idéia do gerente como um super homem, porém é ele o responsável pela energização de sua equipe. Ao assumir o cargo, ele também assume os encargos.

J – JUSTIÇA


Cabe ao gerente definir quem merece promoções, distinções e qualquer tipo de bônus em vigor na empresa. Da mesma forma, oferecer feedback de realinhamento de posturas é de responsabilidade gerencial. Usar de ponderação, bom senso, ética e justiça é fundamental.

L – LIDERANDO PESSOAS


Coisas devem ser gerenciadas e pessoas lideradas. Aliada às práticas efetivas de gerenciamento, a habilidade em liderar pessoas faz parte da cartilha gerencial.

 

Por ser o elo de ligação entre a alta direção e os colaboradores, precisa ouvir, orientar e informar, mantendo um clima de trabalho positivo, onde as pessoas se sintam respeitadas e qualificadas.

M – METAS


Passos para a definição de metas, segundo Peter Cusins:


• Assegure clareza em todas as metas gerais de seu departamento/setor.


• Delimite metas individuais.


• Discuta e negocie as metas com as pessoas envolvidas.


• Descreva cada meta em termos de ação (o que cada um deve fazer), resultados (o que se espera ao final das ações) e padrões (o que será avaliado)

N – NEGOCIAÇÃO


Uma das competências exigidas na função gerencial é a negociação. A todo momento as oportunidades surgem e devem ser aproveitas.

 

Ao contrário do que pensam algumas pessoas, a negociação não está presente somente quando estão envolvidos valores financeiros. O cotidiano é feito de diversos espaços negociais que, se bem aproveitados, contribuem para as boas relações profissionais e interpessoais.

O – ORIENTAÇÃO


Sempre que um novo empreendimento for lançado (ou um novo empregado for contratado):


• Certifique-se de que as pessoas possuem as informações necessárias para desenvolver o trabalho.


• Informe o tempo necessário para demonstrar resultados.


• Aborde cada questão relevante ao contexto, reforçando a compreensão global.


• Peça feedback e verifique se há dúvidas.


• Coloque-se disponível para auxiliar e reorientar, caso haja necessidade.

P – PLANEJAMENTO


Os itens básicos do planejamento:


• Traçar objetivos (onde quero chegar).


• Definir metas (transformar os objetivos em ações quantificáveis que respondam às perguntas: Quanto? Quando? Com quê? ).


• Criar instrumentos de acompanhamento de metas.


• Verificar resultados.

Q – QUALIDADE


Garantir a qualidade dos produtos e serviços, bem como um ambiente favorável a tal, faz parte da rotina gerencial. Adotar a filosofia KAIZEN (melhorar sempre) e usar as ferramentas e metodologias voltadas para a qualidade total dão o tom de efetividade às ações do cotidiano.

R – RESULTADOS


O foco das ações gerenciais deve estar nos resultados e não nas pequenas tarefas e atividades do dia a dia.

S – SENSIBILIDADE


Agir com sensibilidade na identificação e administração de conflitos torna o gerente um ponto de referência para sua equipe.

 

O conflito geralmente surge quando contratos são quebrados. Logo, é necessário manter uma boa comunicação e ações coerentes com os tratos (formais ou informais).

T – TRATOS


Os tratos são pequenas negociações informais ou formais, onde gerente e colaboradores ajustam suas necessidades às necessidades organizacionais, de forma que não afetem os resultados de trabalho.

U – URGÊNCIA


O tempo não para. O gerente precisa acompanhar a velocidade das mudanças, agindo com flexibilidade e ajudando sua empresa a fazer o diferencial. A lei do marketing – o primeiro é sempre lembrado – orienta o gerente no processo de inovação.

V – VISÃO DE FUTURO


O gerente precisa manter um pé no presente e outro nas tendências que poderão influenciar o futuro da empresa na qual atua. Cabe a ele buscar formas de ampliar sua percepção e buscar informações que o auxiliem na leitura dos diversos ambientes que fazem interface com o seu trabalho.

Z – ZIPANDO O ABECEDÁRIO

Uma forma de trilhar os caminhos da gerência é zipar as dicas acima e colocá-las em prática.

(Texto de Maria Rita Gramigna. Mestre em Criatividade Total Aplicada pela Universidade de Santiago de Compostela (Espanha). Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Minas Gerais e pós-graduada em Administração de Recursos Humanos pela UNA – União de Negócios e Administração (MG). Atua no Mapeamento de Competências, contatos estratégicos com clientes, capacitação gerencial e treinamento da equipe de consultores da MRG Consultoria e Treinamento Empresarial. No Portal do Marketing)

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