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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

VENDAM MÚSICA, NÃO IPODS


 


Profissionais de mídia e veículo andam preocupados com robôs planejadores e AdNetworks dotadas de premonição e velocidade.

Andam assombrados pela ideia de que precisam reinventar suas competências e superar essa automação supostamente desleal. Não parecem, entretanto, conscientes do verdadeiro problema que abala a profissão e sugere tais mudanças.

No modelo de negócio da propaganda brasileira, agências geram vendas e constroem marcas vencedoras para seus clientes, mas são curiosamente remuneradas por outro serviço.

São os honorários de mídia, um percentual sobre o valor investido na veiculação que paga a conta. É como vender música e cobrar pelo iPod, mas ainda assim funciona. É um modelo que no Brasil faz a propaganda acontecer.

Fomenta a criatividade colocando a criação, o planejamento e a mídia sob o mesmo teto e faz da nossa propaganda um case de sucesso global. Entretanto, essa peculiaridade de sucesso esconde um problema sério para quem planeja, compra e vende mídia no país.

Esse modelo de negócio vem prejudicando a inteligência e desestimulando nossos profissionais de mídia e de veículo há anos. E a razão é simples.

Os honorários de mídia não andam sozinhos, mas acompanhados de um incentivo. Quanto mais uma agência coloca dinheiro em um determinando veículo, quanto maior a sua fidelidade, maior a bonificação por volume que recebe de volta.

 Mas, se guiadas por essa lógica conseguem se adequar às normas da propaganda brasileira e serem rentáveis, por que então haveriam as agências de diversificar a estratégia de mídia de seus clientes?

Se essa diversidade é perigosa, por que contratar e treinar profissionais capazes de navegar num universo de mídia tão complexo como o de hoje? Por que investir em pessoas que compreendem pesquisas e vêm oportunidades em novos mercados se, fazendo isso, engatilham uma arma apontada para o próprio pé?

Um dos fenômenos dessas contradições é a "juniorização" das equipes. O termo é comum entre executivos de veículo, pois são obrigados a vender seu peixe para profissionais de mídia cada vez mais novos e inexperientes.

Ser novo não é problema. Mas inexperiente sim. Esses jovens desconhecem a diversidade de meios e veículos brasileiros. Os diretores de mídia que, por sua vez, não incentivam essa diversidade, acabam delegando aos inexperientes a tarefa fundamental de atender os contatos de veículo e negociar oportunidades.

O resultado são recepções lotadas de contatos desprestigiados, incompreendidos e insatisfeitos com a profissão. Não é de se estranhar que cada vez mais os negócios são fechados diretamente com os clientes sem o conhecimento das agências.

Também não é de se estranhar que a equipe comercial dos veículos vem ficando cada vez mais enxutas e sem o suporte de um departamento de marketing. A baixa remuneração desses profissionais é outro exemplo da míope conveniência de subestimar a importância dessas pessoas.

São elas tão responsáveis pelo sucesso de uma campanha quanto o material criativo, mas ainda assim são tratadas como profissionais que autorizam a mídia, enviam PIs e entendem de excel.

Nem parecem os gestores da verba do cliente ou os responsáveis pela estratégia que sustenta uma campanha de sucesso. Naturalmente, não há muita gente interessada em ser mídia ou veículo assim.

Verdade inconveniente: trabalhamos em um mercado no qual a relação entre veículos e agências é baseada na omissão e na defesa de interesses totalmente distintos.

Sustentamos um comportamento que mantém o mercado tão restrito quanto as opções de mídia de décadas atrás, quando um programa dominical e uma revista de circulação nacional eram o suficiente para a propaganda acontecer.

Na Midialinks [http://www.midialinks.com.br], uma rede de negócios de mídia que tem como principal objetivo colocar os profissionais e empresas do mercado publicitário em contato direto, abraçamos otimistas com nossos usuários a missão de solucionar os problemas citados acima.

Criamos um ambiente para veículos e agências de qualquer região do país e porte trocarem informações, adquirirem conhecimento e visibilidade.

Para a pessoa de mídia preocupada com o futuro da profissão, conhecer o Grupo de Mídia de seu estado ou o próprio Grupo de Mídia de São Paulo [http://www.gm.org.br/], que transfere 46 anos de experiência por meio livros, cursos, viagens e certificações é também um dever.

Não há outra solução para os problemas aqui citados senão a formação e a capacitação das equipes de mídia. Se o conhecimento e o acesso a informação forem prioridades, o resultado em vendas de uma campanha, a música que os anunciantes querem ouvir, será o verdadeiro valor das agência e veículos brasileiros. (Artigo encaminhado ao Adnews por Fábio Walker, profissional de mídia e fundador da Midialinks)

FLORIPA DISCUTIRÁ MARKETING DIGITAL


 

Dia 06 de dezembro, Florianópolis sedia o RD Summit, evento que vai apresentar e discutir as melhores práticas do mercado em marketing digital.

 

O encontro, que acontece no Centrosul Convention Center é promovido pelaResultados Digitais, e contará com grandes nomes nacionais como Martha Gabriel, Silvia Bassi e Fabio Ricotta. Eric Santos, CEO da Resultados Digitais, afirma que o RD Summit será voltado para empresas de todo o País que busquem resultados reais para seus negócios.

 “Nosso objetivo não é apresentar tendências de um futuro distante, mas, sim, mostrar o que de fato as empresas de diversos tamanhos estão fazendo para melhorar seus resultados utilizando o marketing digital. A ideia é que os palestrantes mostrem exemplos concretos e viáveis para inspirar outras empresas”, afirmou Eric.

O evento, que será uma espécie de extensão do trabalho de educação que a Resultados Digitais realiza on-line, vai apresentar uma visão completa de estratégias em marketing digital, debatendo temas como: SEO, e-mail marketing, produção de conteúdo, automação de marketing, estratégias de geração de Leads, interação entre marketing e vendas, otimização de conversão, entre outros.

 

No total, serão quatro palestras e seis painéis. O RD Summit tem início às 8h45 e a programação se estende até o início da noite, encerrando com um happy hour denetworking entre os participantes.

As inscrições podem ser feitas pelo site. (Promoview)

 

UM SENSOR QUE RECONHECE ATÉ PÊNIS

A revista FastCompany descobriu um fato curioso a respeito da nova geração do Kinect, lançada, com o Xbox One.

Os jornalistas da publicação testavam o produto, quando de repente se deram conta que o sensor infravermelho do aparelho é tão potente que consegue identificar até mesmo um pênis, mesmo que a pessoa esteja vestida.

“Por mais absurdo que esse problema possa soar, os videogames têm uma história desenhada em torno da sexualidade – o que, devemos concordar, é uma preocupação válida em plataformas que crianças de cinco anos podem interagir com pessoas de 50 anos”, comenta o jornalista. (Redação Adnews, com informações do Olhar Digital)

 

WORLD BUSINESS SHOW TEM MAIS DE 80 MARCAS


 


Mais do que uma feira de negócios, aWorld Business Show pretende ser uma amostra das potencialidades econômicas de Santa Catarina.

 

O evento, que compõe a programação do ‘Aventura pelos Mares do Mundo’, acontece até o dia 01 de dezembroi , na Vila da Regata, em Itajaí.

 

Até o encerramento da feira multissetorial, cerca de 300 mil pessoas devem passar pelos estandes que estão expostos no hall de acesso à Vila da Aventura. AWorld Business Show conta com representantes do setor náutico, turismo, lazer, entretenimento, pesca, portuário, construção civil e o consumidor final.

Mais de 80 marcas estão expondo seus produtos em um ambiente de cinco mil m². Segundo o diretor da atração, Jean Gern, 80% dos expositores são catarinenses. Por isso, a feira apresenta, principalmente, os pilares do desenvolvimento econômico estadual.

“O objetivo da feira são os negócios entre empresas e o consumidor final. É uma grande oportunidade para atingir o público, capitalizar negócios e desenvolver uma rede de relacionamentos” diz Gern.

Além dos estandes, o evento também conta com um espaço para palestras e workshops. A feira pode ser visitada diariamente das 12h às 22h, gratuitamente.

(Promoview)

INSTAGRAM CHEGA AO WINDOWS PHONE


Finalmente o Instagram, rede social de compartilhamento de fotos com mais de 150 milhões de usuários em todo mundo, tem uma versão de aplicativo oficial disponível para os usuários de Nokia Lumia com Windows Phone 8.

Como muitos outros aplicativos, a versão para Windows Phone também tem a opção de Live Tile que exibe atualizações diretamente na tela inicial. Com tradução para 12 idiomas diferentes, inclusive o português do Brasil, o aplicativo Instagram Beta faz parte dos anúncios do Nokia World 2013. (Redação Adnews)

 ANUNCIANTES TÊM DIFICULDADE DE MEDIR RETORNO DE PATROCÍNIO


 

Patrocínios e marketing de eventos são atividades comuns e em crescimento, mas profissionais do marketing dos Estados Unidos estão enfrentando dificuldades na hora de mensurar qual a eficácia dessas práticas na exposição de marcas, indica um estudo realizado pela ANA (Associação Nacional dos Anunciantes). 

O órgão questionou 78 empresas envolvidas em iniciativas específicas de patrocínio e marketing de eventos, incluindo aquelas que medem o retorno dessas atividades, e descobriu que, para 70% delas, a necessidade de validar os resultados desses investimentos aumentou.

O relatório, porém, aponta que 38% dos entrevistados não estão satisfeitos com a habilidade da empresa em medir o ROI (Return Over Investiment) das iniciativas de patrocínio. Uma quantidade parecida (33%) disse sentir a mesma coisa quanto ao ROO (Return Over Operation). 

Apenas 20% disseram estar muito ou completamente satisfeitos com a capacidade de medição de retorno dessas iniciativas, mas a maioria – mais precisamente dois terços dos entrevistados – afirma estar apenas um pouco satisfeito com os métodos atuais.

O estudo coloca em evidência alguns aspectos que explicam a insatisfação dos profissionais de marketing americanos.

Apenas metade dos entrevistados disse ter tentado checar os números gerados pelo patrocínio de forma isolada, sem considerar outras ações de marketing em curso. 

Além disso, 25% dos entrevistados disse não ter conseguido colher, analisar ou usar informações sobre resultados na hora de decidir sobre patrocínio ou marketing de eventos.

As três principais ferramentas usadas para medir a efetividade dessas iniciativas – a exposição de mídia gerada, o movimento das redes sociais e a percepção de marca – foram citadas por 70% das empresas participantes. 

 

"Organizações procurando patrocínio devem saber da importância de não somente oferecer benefícios, mas se tornar uma verdadeira parceira de seus patrocinadores e trabalhar com eles para estabelecer,atingir e medir objetivos claros", diz Bob Liodice, presidente da ANA.

"Uma melhor habilidade para medir o retorno vai acelerar o crescimento e gerar mais oportunidades", completa.

Crescimento

Apesar das dificuldades em medir o retorno, o investimento em patrocínio deve crescer nos próximos anos, aponta uma projeção do eMarketer. 

O instituto de pesquisas afirma que será investido US$ 1,9 bilhão em conteúdo patrocinado neste ano, um aumento de mais de 24% em relação a 2012. Em 2017, o investimento superará a casa dos US$ 3,2 bilhões.

UMA VISÃO ABRANGENTE E APROFUNDADA DA NANOTOXICOLOGIA

(Texto de  José Tadeu Arantes, distribuído pela Agência FAPESP) Com mais de 400 páginas, distribuídas por 17 capítulos, cada qual abordando em profundidade um aspecto da nanotoxicologia, o livro Nanotoxicology – Materials, Methodologies, and Assessments disponibiliza o que há de mais avançado na área e suas contribuições originais.
Fruto de discussões que se estenderam por mais de uma década, a obra é um trabalho coletivo de 54 pesquisadores, sob a coordenação de Nelson Durán e Oswaldo Alves, do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e de Silvia Guterres, da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O prefácio, o sumário e abstracts dos capítulos podem ser acessados em http://link.springer.com/book/10.1007/978-1-4614-8993-1.
Oswaldo Alves falou sobre o livro à Agência FAPESP.
Agência FAPESP  Quando surgiu a ideia que resultou no livro? 

Oswaldo Alves – A ideia desse livro surgiu há muito tempo. Em 2002, iniciamos discussões que tratavam dos eventuais riscos das nanotecnologias para o meio ambiente e o homem. Essas discussões eram, na verdade, muito difíceis, pois tanto na academia quanto em vários setores do governo havia uma espécie de apreensão de que as pessoas tivessem receio das nanotecnologias.
Apesar disso, ratificávamos, em várias instâncias, a necessidade de que fosse abordado esse aspecto crucial para o desenvolvimento das nanotecnologias.
Nosso pensamento foi mais e mais reforçado após participarmos das conferências Nanosafe, em Grenoble, na França, e, principalmente, como delegado brasileiro, na OECD Conference on Potential Environmental Benefits of Nanotechnology: Fostering Safe Innovation-Led Growth, promovida pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em Paris, em julho de 2009.
Além disso, os laboratórios de Química do Estado Sólido (LQES) e de Química Biológica (LQB), ambos do Instituto de Química da Unicamp, vinham, há mais de 10 anos, trabalhando com os diferentes aspectos ligados à interação de nanoestruturas com biossistemas, dentro da perspectiva da nanotoxicologia, em cooperação com mais de 20 laboratórios, em sua maioria ligados às Ciências Biológicas.
Agência FAPESP  Como foram articuladas as colaborações de tantos pesquisadores? 

Alves – Em 2011, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançou um edital que possibilitou a criação da Rede de Nanotoxicologia de Compostos Nanoestruturados – Citotoxicidade e Genotoxicidade de Produtos com Potencial Industrial (CigeNanotox), baseada no Instituto de Química da Unicamp e coordenada pelo professor Nelson Durán e por mim, com participação da Faculdade Metrocamp, da Universidade de Sorocaba, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), da Unicamp, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da UFRGS.
Um dos produtos propostos pela Rede, além do desenvolvimento de protocolos e métodos, publicações em revistas especializadas, participação em congressos internacionais e depósito de patentes, entre outros, foi a publicação de um livro que tratasse da área emergente da nanotoxicologia.
Fizemos uma proposta para a editora Springer, que prontamente a aceitou. A partir desse momento, foi desenvolvida pelos editores toda a atividade editorial, com a revisão dos textos pelos pares, autorização para uso de imagens e figuras e revisão final dos originais. Destaque-se neste processo a participação ativa de pós-doutores e estudantes de pós-graduação, muitos dos quais participaram como coautores em vários capítulos, com pesquisadores/professores sêniores.
Agência FAPESP  Este livro é uma iniciativa pioneira em nanotoxicologia? 

Alves – Certamente existem outras obras que tratam do assunto. Porém, o número é pequeno. Dada a abrangência, o estágio das discussões sobre o tema e a forma como os assuntos foram tratados, não temos dúvida em considerar nosso livro uma contribuição pioneira e muito oportuna.
Além da apresentação atualizada da literatura internacional de alta qualidade, acrescentamos desenvolvimentos metodológicos, resultados obtidos e reflexões oriundas dos diferentes laboratórios que compõem a Rede CigeNanotox e colaboradores.
Agência FAPESP  Existe hoje um grande interesse no uso de nanopartículas como vetores de drogas farmacêuticas com atuação bastante específica. Em que estágio estão as pesquisas na área? 

Alves – Sem dúvida, é um campo que desperta grandes expectativas. Para serem utilizadas como vetores de fármacos, as nanopartículas são funcionalizadas com diferentes grupos, que as dotam de novas propriedades, como solubilidade, reatividade, capacidade de transferir energia e, até mesmo, reconhecimento de eventuais células que apresentem “mau funcionamento”, como as células cancerígenas.
Apesar de muitos avanços terem sido feitos, tanto em experimentos in vitroquanto in vivo, ainda são muito poucos os sistemas que já venceram todas as fases de testes para atingir o mercado.
Existem muitas dúvidas sobre como esses sistemas de fato funcionam, principalmente quanto ao reconhecimento e à interação das nanopartículas com as diferentes proteínas, mas já há vários sistemas candidatos em avaliação nas agências europeias e na FDA [Food and Drug Administration] norte-americana, especialmente focando o tratamento dos tipos mais agressivos de câncer.
Agência FAPESP  Quais são os nanomateriais mais promissores nesse caso? 

Alves – Em termos de materiais, têm sido muito estudadas as partículas de ouro, as sílicas mesoporosas, as nanopartículas magnéticas e, com resultados mais concretos, as técnicas de encapsulamento de fármacos por nanopartículas lipídicas. Como disse, existe muita discussão sobre como essas partículas atuam; no entanto, as pesquisas trabalham com a perspectiva de obter sistemas que sejam capazes de ir exatamente “ao ponto”. Ou seja: atingir somente os alvos biológicos de interesse, mediante o reconhecimento e a alta seletividade.
Agência FAPESP  Esses vetores podem apresentar efeitos colaterais importantes? 

Alves – Uma das características dos nanomateriais é o fato de suas propriedades serem geralmente aviltadas, quando comparados com seus similares na escala macro. Assim, muitas vezes, conseguimos o mesmo resultado em termos de propriedades com quantidades muitíssimo menores.
Espera-se que, no caso dos fármacos, por exemplo, sua transformação em nanopartículas possa vir a evitar efeitos colaterais importantes, uma vez que seriam usadas quantidades bem menores do princípio ativo e se atingiria somente o “alvo” responsável pela doença.
Porém, esses aspectos têm de ser comprovados por meio de muitos e longos estudos multidisciplinares, uma vez que várias enfermidades são, na verdade, resultados de diversos fatores atuando de forma sinergística ou cooperativa.
Outro aspecto que deve ser considerado, e sobre ele já existem resultados muito bem descritos na literatura, são os fenômenos de biodistribuição. As nanopartículas penetram no organismo, por exemplo, pelas vias respiratórias e, em função de seu tamanho, morfologia e mesmo funcionalização, acabam por se concentrar nos rins ou pâncreas. Vê-se claramente que muita ciência nova ainda terá que ser feita.
Agência FAPESP  Quais são os principais riscos envolvidos no trabalho com nanomateriais? 

Alves – Eles são, em essência, os mesmos que os organismos internacionais e nacionais, responsáveis pela saúde dos trabalhadores, apontam no trabalho com produtos químicos.
Acrescentaríamos, aqui, especificidades relacionadas com o tamanho das partículas, que, quando no estado sólido, na forma de pós, requerem instalações com controle rigoroso do ambiente, manipulações em bancadas especiais, equipadas com sistemas de exaustão altamente eficientes, além de equipamentos de proteção pessoal, como luvas, óculos etc.
Alguns organismos internacionais, como o Ineris, na França, vêm testando os diversos materiais utilizados para a fabricação de luvas e filtros individuais, para diferentes tipos de atividades em nanotecnologia. Vale destacar que, concomitantemente ao crescimento do número de produtos que utilizam as nanotecnologias, cresce também uma indústria de segurança visando a sua manipulação no ambiente industrial.

USP DE S. CARLOS SELECIONA PROFESSORES

 O Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP) está com inscrições abertas, até 12 de janeiro, para o concurso que busca preencher uma vaga de professor doutor na área de Eletrônica e Processamento de Sinais.
O aprovado no concurso será contratado em regime de dedicação integral à docência e à pesquisa (RDIDP), com salário de R$ 9.184,94, e ministrará as disciplinas Processamento Digital de Sinais, Aplicação de Processamento Digital de Sinais, Instrumentação Eletrônica I e Circuitos Eletrônicos II.
O programa do concurso envolve assuntos relacionados a sinais e sistemas discretos, filtros digitais, periodograma, circuitos detectores de pico, entre outros.
O processo de seleção inclui duas fases. Na primeira, os candidatos serão submetidos a uma prova escrita dissertativa, que terá duração de cinco horas e, somente os que obtiverem nota igual ou superior a 7, passarão para a segunda fase.
A segunda etapa da seleção consiste no julgamento do memorial com prova pública de arguição e prova didática. O julgamento do memorial deverá refletir o mérito do candidato em relação às atividades e titulações e a prova didática versará sobre o programa da área de conhecimento exigido, podendo o candidato usar o material didático que julgar necessário.
As inscrições são recebidas pessoalmente, por procuração ou por correspondência, pelo Serviço de Assistência aos Colegiados da Escola de Engenharia de São Carlos, que fica na Avenida Trabalhador São-carlense, 400, em São Carlos (SP).
Concurso de Química
O Instituto de Química de São Carlos, também da USP, está com inscrições abertas – até 11 de dezembro – para o concurso que busca preencher uma vaga de professor doutor no Departamento de Química e Física Molecular.
O docente ministrará as disciplinas de química de alimentos e análise sensorial, será contratado em RDIDP e receberá remuneração mensal de R$ 9.184,94.
O concurso será realizado em duas fases. A primeira envolve a realização de uma prova escrita que será baseada em um dos pontos do programa. Somente os candidatos que obtiverem nota maior ou igual a 7,0 estarão habilitados para a segunda fase.
A segunda fase será composta pelo julgamento do memorial com prova pública de arguição e prova didática. O julgamento do memorial terá peso 5,0 e deverá avaliar o mérito do candidato em suas produções, atividades e títulos obtidos.
A prova didática (peso 3,0) será pública e o candidato terá de 40 a 60 minutos para expor, com o material que julgar necessário, um dos temas da área de conhecimento que será sorteado com 24 horas de antecedência.
As inscrições devem ser feitas, pessoalmente ou por procuração, na assistência acadêmica do IQSC, que fica na Av. Trabalhador São-Carlense, nº 400, em São Carlos.
 
INSCRIÇÕES ABERTAS NO CDTN
O Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN) está com inscrições abertas para o programa de pós-graduação em Ciência e Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais.
O programa oferece 34 vagas para o mestrado e 20 para o doutorado, divididas em quatro áreas de concentração: radiações, minerais e meio ambiente, materiais e reatores nucleares. A escolha da área deve ser feita no ato da inscrição.
Os candidatos às vagas do mestrado realizarão uma prova de conhecimentos técnicos e devem comprovar proficiência em inglês. Os aprovados na primeira fase serão convocados para a etapa seguinte, que consiste na análise do Curriculum vitae, do histórico escolar e do projeto de dissertação e uma entrevista pessoal.
Para o curso de mestrado, que tem duração mínima de 12 e máxima de 24 meses, as inscrições terminam no dia 22 de novembro.
O processo seletivo dos candidatos ao doutorado inclui, primeiro, a análise do currículo, histórico escolar e comprovação de proficiência em inglês. Os aprovados deverão entregar o projeto de tese para análise da comissão e também serão entrevistados.
A duração mínima do curso de doutorado é de 24 meses e, a máxima, de 48 meses. As inscrições se estendem até 24 de janeiro de 2014.
A documentação para se inscrever nos cursos deverá ser entregue pessoalmente ou enviada pelo correio para a Avenida Presidente Antônio Carlos, 6627, no campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Os editais podem ser conferidos no site http://www.cdtn.br/pgcdtn/pos-graduacao 
 
 DECIFRANDO OS SEGREDOS DA GENÉTICA

 

 
(Texto de Claudia Izique, distrribuído pela Agência FAPESP) Doenças genéticas atingem entre 2% e 3% das crianças nascidas de pais sadios. Um “erro” em um único gene, mutações inesperadas ou genes que, de acordo com o ambiente, aumentam nossa predisposição a doenças complexas podem resultar em mais de 20 mil condições como distrofias musculares, mal de Parkinson, Alzheimer, cardiopatias, autismo, nanismo, entre outras.
O Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células Tronco (HUG-CELL, da sigla em inglês), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP, já identificou mais de uma dúzia de genes responsáveis por algumas dessas doenças, desenvolveu testes para 45 delas e, por meio de aconselhamento genético, permite que milhares de famílias planejem a sua prole.
Essa trajetória de pesquisa e de atendimento à população começou há pouco mais de dez anos, quando a investigação do mecanismo genético desencadeador de doenças exigia, além de muita pesquisa, uma certa dose de sorte: identificada uma família com pelo menos seis indivíduos afetados, os pesquisadores extraíam o DNA – molécula com cerca de 2 metros de comprimento e 2 nanômetros de espessura – de células de cada uma dessas pessoas, separavam-no em pedaços por meio de eletroforese, transportavam esses pedaços para filmes fotográficos e imprimiam os fragmentos em acetato antes de, meio às cegas, iniciar a investigação de seus milhões de pares de base.
“Era como chegar a uma cidade sobre a qual não se tinha qualquer informação e tentar localizar uma casa específica”, costuma comparar Mayana Zatz, coordenadora do Centro, sediado no Instituto de Biociências (IB) da Universidade de São Paulo (USP).
Entre 1995 e 1997, ciência e sorte ajudaram a equipe do IB, coordenada por Zatz, a identificar dois genes ligados a uma forma grave de Distrofia de Cintura e a uma mutação genética no cromossomo 21, responsável por uma cegueira progressiva conhecida como síndrome de Knoblock, que acometia membros de uma família do município de Euclides da Cunha, no estado da Bahia.
A descoberta, realizada no âmbito do Projeto Temático Correlações gene-fenótipo: a nossa contribuição ao projeto genoma humano, apoiado pela FAPESP, foi das primeiras contribuições do Brasil ao Projeto Genoma Humano (PGH), iniciativa internacional que sequenciou cerca de 21 mil genes que codificam as proteínas em seres humanos, entre 1990 e 2003 (leia mais em http://revistapesquisa.fapesp.br/1997/07/01/usp-identifica-novos-genes-causadores-de-doencas/). Reunidas em um banco de dados, essas informações foram disponibilizadas a pesquisadores de todo o mundo como uma espécie de “lista de endereços” da investigação genética.
Pouco antes da conclusão do Projeto Genoma, e já antecipando as perspectivas que se abririam para a biologia molecular, os pesquisadores do IB propuseram a constituição de um CEPID para o estudo do Genoma Humano, aprovado no primeiro edital do Programa lançado pela FAPESP. O objetivo era o de mapear e identificar novos genes relacionados a doenças e entender a variabilidade das doenças genéticas. “Descobrimos mais de uma dúzia de genes”, lembra Zatz.
A função dos genes
A descoberta de um gene representa um grande avanço no conhecimento dos mecanismos do organismo, mas não se traduz, imediatamente, na cura de uma doença. Identificado o gene, o passo seguinte é descobrir o que ele faz, quais mutações ou erros são responsáveis por uma doença genética ou malformação e qual o seu impacto clínico.
“A ausência da proteína distrofina no músculo, por exemplo, leva a uma doença genética, a distrofia muscular. Quando se descobre o gene que produz a distrofina, já se sabe que aquele gene é importante na função normal do músculo. Ou seja: a partir da doença, acabamos encontrando a função do gene.”
A equipe de pesquisadores descobriu, por exemplo, que o gene VAPB, presente no cromossomo 20 – que codifica a proteína homônima envolvida no transporte de substâncias no interior da célula –, está relacionado a três tipos distintos de doenças degenerativas nos neurônios motores: atrofia espinhal progressiva tardia, esclerose lateral amiotrófica (ELA) e uma de suas variantes atípicas, a ELA8. Eles encontraram alterações no gene que codifica a proteína VAPB em dezenas de indivíduos de sete famílias, todos portadores de uma dessas três doenças, e suspeitam hoje que uma deficiência na quantidade dessa proteína causa a morte de neurônios motores.
Os resultados da pesquisa foram publicados na revista American Journal of Human Genetics, em novembro de 2004, em artigo citado mais de 300 vezes. As investigações seguem seu curso, agora com a utilização de células-tronco em modelos animais (leia mais emhttp://revistapesquisa.fapesp.br/2004/10/01/uma-mutacao-tres-doencas/).
Nova doença em Serrinha dos Pintos
Muitas vezes o gene relacionado à doença pode ficar “escondido” numa família por várias gerações. Só se manifesta em dose dupla, ou seja, para ser afetada, a pessoa precisa receber uma cópia defeituosa de sua mãe e outra de seu pai. Foi o que ocorreu na pesquisa realizada pelo CEPID sobre um conjunto de sintomas que confinava à cadeira de rodas 26 pessoas, todos aparentados, moradores de Serrinha dos Pintos, munícipio rural com pouco mais de 4 mil habitantes, no Rio Grande do Norte.
Os pesquisadores constataram tratar-se de uma nova doença neurodegenerativa, que batizaram com o nome de síndrome de Spoan (de Spastic paraplegia, optic atrophy and neuropathy) e descreveram em artigo publicado em Annals of Neurology.
A equipe acaba de descobrir qual é o gene responsável pela doença: sabe que ele se encontra em uma região do cromossomo 11 onde existem pelo menos 143 genes, dentre os quais 96 eram fortes candidatos, por serem ativados em tecido nervoso. “Determinar qual deles está por trás da síndrome de Spoan não foi tarefa fácil”, afirma Zatz. O difícil, agora, é entender como ele atua (leia mais em http://revistapesquisa.fapesp.br/2005/07/01/spoan-uma-nova-doenca/).
Descoberto o gene responsável pela Spoan, talvez seja possível desenvolver um teste diagnóstico para identificar pessoas portadoras da doença e doentes sem sintomas – mas com uma cópia anormal do gene e, portanto, potenciais transmissores da mutação.
Planejando a família
Entre 2000 e 2012, o Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano, sob a orientação de Maria Rita Passos-Bueno, desenvolveu novos testes para 45 doenças genéticas, além de um kit diagnóstico para autismo, já protegido por patente.
“Descobrimos as mutações mais frequentes em nossa população e criamos testes específicos, em vez de usar importados, compatíveis com outros grupos étnicos, mas que nem sempre são adequados para os brasileiros.” Por meio desses testes é possível identificar casais clinicamente normais em risco de virem a ter filhos com doenças genéticas. “Damos a eles a possibilidade de planejar a prole”, sublinha Zatz.
O Centro adquiriu, com recursos da FAPESP, um equipamento que permitirá testar milhares de mutações ao mesmo tempo e agilizar o diagnóstico de doenças como, por exemplo, a fibrose cística, que envolve mais de 1.500 mutações num único gene. Todos os testes podem ser realizados no CEPID e a equipe está “brigando”, como diz Zatz, para que eles ganhem cobertura do Sistema Único de Saúde (SUS).
O aconselhamento genético é uma das missões deste CEPID desde a sua criação, em 2000. “Quando é identificada uma doença na família, é preciso verificar se há risco de repetição”, justifica Zatz. No caso da Spoan, por exemplo, de herança autossômica recessiva, homens e mulheres têm a mesma probabilidade de apresentar a patologia. Mas a doença só se desenvolve em indivíduos nascidos com duas cópias do gene associados à síndrome, herdadas do pai e da mãe portadores da mesma mutação.
Os pais não manifestam a síndrome – eles têm, em geral, apenas uma de duas cópias do gene – mas podem transmiti-la. Trata-se de uma roleta-russa biológica, cujos riscos aumentam quanto maior for o número de casamentos dentro da própria família. É o caso da doença identificada em Serrinha dos Pintos. Na época em que foi realizada a pesquisa, um em cada 250 habitantes do município tinha Spoan e um em cada nove era potencialmente transmissor da mutação para a prole.
O aconselhamento envolve exames clínicos e genéticos, cálculo de risco de ocorrência ou recorrência, orientação pré-natal para casais ou gestantes, entre outros. “Atendemos, anualmente, 3.500 pessoas aproximadamente”, contabiliza Zatz.
Pacientes in vitro
Em 2005, os pesquisadores se deram conta de que, para competir com as pesquisas internacionais, teriam de incluir investigações com células-tronco no portfólio de pesquisas do Centro.
A primeira tarefa foi batalhar pela aprovação da Lei de Biossegurança, que, promulgada em março de 2005, autorizou pesquisas com organismos geneticamente modificados e com células-tronco embrionárias.
O capítulo da lei referente ao uso de células-tronco para pesquisa foi contestado sob o argumento de que feriria o artigo 5º da Constituição Federal, que garante o direito à vida. Em 2008, o Supremo Tribunal Federal (STF) arbitrou favoravelmente à pesquisa, depois de ouvir cientistas na primeira audiência pública de sua história. “A partir daí, começamos a contar com mais recursos para a investigação e pudemos oferecer alguma esperança às famílias de doentes incuráveis”, afirma Zatz (leia mais em http://revistapesquisa.fapesp.br/2007/05/01/quando-comeca-a-vida/).
As pesquisas são realizadas com células-tronco dos pacientes e testes com modelos animais. “A partir de células-tronco dos pacientes, derivamos, em laboratório, linhagens celulares que representam diferentes tecidos, como ossos, cartilagem, gordura, músculo ou células nervosas. Essas linhagens são nossos pacientes in vitro”, diz.
Assim, é possível estudar como uma mutação num determinado gene se expressa na célula de um paciente, por que um tecido é mais afetado do que outro e por que duas pessoas com a mesma mutação podem ter quadros tão diferentes. Os pesquisadores podem testar inúmeras drogas e terapias gênicas para tentar corrigir aquele defeito.
“Desde que começamos essas pesquisas, coletamos linhagens de células-tronco de mais de 500 pessoas de famílias afetadas”, contabiliza a coordenadora do CEPID. Sete dessas linhagens celulares foram obtidas de quatro portadores de esclerose lateral amiotrófica (ELA) – causada por alteração no gene VAPB, identificada pela equipe do Centro – e de seus familiares sadios.
A partir das células-tronco dos pacientes, foi estabelecida uma metodologia para o desenvolvimento de linhagens de células-tronco pluripotentes induzidas (IPS, da sigla em inglês) – o que permite a conversão de células adultas em células pluripotentes, viabilizando seu uso como células-tronco embrionárias. “A tecnologia valeu ao médico japonês Shinya Yamanaka o prêmio Nobel de Medicina 2012”, lembra Zatz. Yamanaka dividiu a láurea com o inglês John Bertrand Gurdon. “Já temos 40 linhagens de células IPS e estamos oferecendo isso como serviço à comunidade”, acrescenta Zatz.
Outra estratégia de pesquisa envolve a injeção de células-tronco em modelos animais para a avaliação de efeitos clínicos. “Temos vários modelos de camundongos para estudar a regeneração de músculos, modelos de ratos para pesquisa com ossos e modelos de cães para o estudo de distrofias musculares”, descreve Zatz.
Dois dos cães golden retriever que carregam uma mutação genética que os impede de produzir distrofina, proteína essencial à manutenção da integridade dos músculos, são assintomáticos. Os pesquisadores trabalham com a hipótese de que eles possuem genes ou mecanismos protetores que neutralizam o efeito negativo da mutação e querem descobrir quais são (leia mais emhttp://genoma.ib.usp.br/?p=213).
Novas fontes de células-tronco
A equipe do Centro também desenvolve investigações com células-tronco visando a terapia celular. Os pesquisadores identificaram novas fontes de células-tronco mesenquimais – com potencial para formar vários tecidos, como gordura, osso, cartilagem e músculo – na trompa de falópio e no músculo orbicular do lábio, e que resultou em mais uma patente.
As pesquisas revelaram ainda que o tecido do cordão umbilical – e não o sangue do cordão – é rico em células-tronco mesenquimais. “Esse resultado, cuja publicação já foi citada mais de cem vezes, tem uma aplicação prática importante porque os bancos de cordão umbilical têm como rotina guardar o sangue e descartar o tecido”, explica Mayana.
Em estudos pré-clínicos, o grupo comparou o potencial de células-tronco mesenquimais de diferentes fontes (tecido do cordão, trompa de falópio, gordura e polpa dentária) na regeneração muscular e óssea em diferentes modelos animais. Os resultados dessas pesquisas resultaram em 41 publicações internacionais e duas patentes.
Em 2011, a equipe liderada por Mayana Zatz participou do segundo edital do Programa CEPID da FAPESP. A proposta de constituição do Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células-Tronco foi aprovada e deverá consolidar a experiência do grupo na investigação de doenças genéticas com uso de células-tronco e incorporar novos temas de pesquisa.
Até 2024, o projeto vai comparar a variação do genoma e o funcionamento do cérebro entre indivíduos brasileiros saudáveis com mais de 80 anos e um grupo de pessoas com mais de 60 anos. Também desenvolverá kits para o diagnóstico de doenças raras, estabelecerá parcerias com empresas startups de biotecnologia e implantará programas de educação e difusão da Ciência.
FÓRUM MUNDIAL DE CIÊNCIAS
 

Um dos eventos internacionais mais importantes relacionado à ciência, tecnologia e inovação ocorrerá no Rio de janeiro entre      os dias 24 e 27.  Trata-se do Fórum Mundial de Ciências 2013 (WSF, sigla em inglês), que pela primeira vez será realizado fora de seu país sede, a Hungria.

Com o tema Ciência para o Desenvolvimento Sustentável Global, o fórum terá a presença de mais de 600 líderes mundiais de 120 países e buscará discutir as maneiras de constituir sociedades mais inclusivas e sustentáveis.

A presidente Dilma Rousseff, o presidente da Academia Húngara de Ciências, József Pálinkás, e o presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Jacob Palis, deverão comparecer à cerimônia de abertura do evento.

O uso da ciência para lidar com os recursos naturais, a plantação sustentável de florestas e a integridade científica são alguns dos temas dos debates programados. Helena Nader, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), coordenará a sessão de discussões sobre Os desafios da medicina na velhice.

O evento é exclusivo para convidados, mas haverá transmissão ao vivo pelo http://www.sciforum.hu/index.html 

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