Quando este tipo de ocorrência aparece, há atitudes que devem ser tomadas para não jogar sua reputação no lixo e para garantir a reversão da situação com profissionalismo e coerência. Veja:
1. Encontre o problema. Faça buscas e encontre a raiz do problema. Entenda tudo o que foi dito primeiro, bem como seus pontos de vista, antes de por em prática qualquer ação precipitada. Após isso, pense em como começar a responder.
2. Trate as informações. Entendendo quem são os envolvidos e o histórico da ocasião é hora de iniciar a resposta, tratando as informações de forma a transparecer respeito e profissionalismo.
3. Direcione-se aos interessados. Mesmo que o problema tenha se espalhado por toda sua rede de contatos, inicialmente, direcione-se apenas aos interessados/envolvidos. Em seguida, abra seu ponto de vista, para não deixar o público esperando um posicionamento.
4. Esclareça a questão. Com as informações bem ajustadas, apresente o ocorrido, esclarecendo a situação, apresentando uma solução. Em nenhuma hipótese, jogue culpas em terceiros. Se sua empresa é a responsável pelo problema, assuma e conserte.
5. Continue trabalhando. Não pare seu negócio para solucionar uma questão, a loja virtual depende muito das impressões de outros clientes também. Por isso, mantenha a postura ética em todas as negociações, priorize sua reputação de forma completa.
Aplicando essas dicas, é possível gerir uma crise em mídias sociais de forma rápida e coerente, sem prejudicar sua imagem e seu público. Dessa forma, mantenha o monitoramento de sua marca e esteja preparado para conquistar consumidores, mesmo em situações de crise.
Sucesso! (Por Felipe Martins, publicado originalmente no site administradores, no Adnews e agora aqui).
NENÓCIOS COM O
CORAÇÃO
Para Paul Dickinson, as
empresas brasileiras estão no comando da sustentabilidade, mas é preciso agir
com o coração
“Vendam o coração brasileiro
para o mundo, pois o mundo precisa desse coração.” Assim recomenda Paul
Dickinson, primeiro palestrante a se apresentar na HSM ExpoManagement 2013. Especialista em sustentabilidade e fundador do
Carbon Disclosure Project (CDP), Dickinson abordou os fatores que impulsionam a
sustentabilidade e a lucratividade.
A
CDP, empresa sem fins lucrativos, representa hoje US$ 71 trilhões de capital de
investimento e incentiva mais de 3 mil empresas a divulgarem o volume de suas
emissões de carbono e de uso de água. “Somos criaturas inteligentes e vivemos
num mundo lindo. Temos ideias incríveis e nos expressamos das maneiras mais
fantásticas. Essa vida que temos é o poder máximo, mas, com o poder, vem a
responsabilidade”, alertou o palestrante.
Ele
salienta que o problema da emissão de gases geradores do efeito estufa aumenta
cada década. Por isso, é preciso que as empresas façam alguma coisa. Outro bom
motivo é que o desempenho das ações das empresas que têm melhores resultados na
redução das emissões é quase 30% acima que as demais.
Faça negócios inovadores
Dickinson
define sustentabilidade como o conjunto dos problemas que o governo não
consegue solucionar. “A empresa é a nova democracia do mundo. É assim que
precisamos reconhecer o papel das organizações. Quem serão os ícones do futuro?
Será que as pessoas pensarão nos empresários como pessoas que fizeram a
diferença?”, provoca.
O
problema dos transportes e do trânsito nos Estados Unidos, por exemplo,
representa US$ 1,3 trilhão de investimentos. Ao mesmo tempo, é uma grande
oportunidade, uma porta para o mundo. Segundo o especialista, as empresas
precisam adotar mais intensamente as tecnologias para resolver mesmo os
pequenos problemas.
“Negócios
e política são agora a mesma coisa. Se tivermos problemas com mudanças
climáticas, teremos problemas com crescimento. O que fará as pessoas felizes
não é ter cada vez mais, mas conquistar qualidade de vida. O momento é único”,
finaliza Dickinson.
PELO FIM DA
BUROCRACIA
Wesley Batista afirma
que a simplicidade da essência da JBS é o segredo do sucesso global da
empresa
Wesley Batista, presidente
global da JBS e filho do Sr. Batista, que fundou a empresa que hoje é líder
mundial em processamento de proteína animal, defendeu, no palco daHSM ExpoManagement 2013, o fim da burocratização das organizações. Ele foi
entrevistado por Daniel Castanho, presidente do grupo Anima Educação.
A
JBS internacionalizou-se em 2005. Para 2013, prevê faturamento de mais de US$
40 bilhões, considerada sua operação mundial. De acordo com o palestrante, o
segredo da eficiência, da competitividade e dos resultados em uma estratégia
global é simples e pode ser resumido em quatro pontos:
1. Sistema “Frog” de
gestão. “Frog”
significa “From Goiás”, uma referência ao estado onde a JBS nasceu. “É ser
eficiente de forma simples. Lutamos muito para não criar feudos, não nos
burocratizarmos, não deixarmos que o individual se coloque à frente da
empresa”, diz o presidente. Ele também acredita que é preciso reconhecer os
erros, para garantir aprendizado e não os repetir.
2. Governança
corporativa sem modismos. Segundo
Batista, a governança é o conjunto de mecanismos que levam a empresa a ter boa
gestão. “A governança precisa gerar valor para a empresa ser mais eficiente.
Não aderimos a modismos”, salienta.
3. Integração de
nova cultura sem perder essência. Batista aposta na liderança pelo exemplo em qualquer
lugar do mundo. “Temos um
grupo de pessoas que conhece nosso jeito, nossas crenças, e são responsáveis
por não nos deixar sair do trilho. As pessoas aprendem convivendo com as
melhores práticas.”
4. Competitividade. O empresário afirma que buscar a eficiência do que é
controlável é seu maior desafio. “O mercado é igual para todos. Precisamos
garantir que estejamos operando de modo eficiente e com bons produtos. Isso nos
diferencia”, avalia.
A
estratégia de competitividade da JBS é também evidenciada pela campanha de
marketing que vem sendo intensamente veiculada na mídia. “A campanha da marca
Friboi faz parte da estratégia de adicionar valor à marca. Queremos ampliar
nosso valor agregado e, consequentemente, nossa margem de lucro”, resume.
EMPRESAS
INTELIGENTES
A competência analítica
será a base da capacidade competitiva das empresas, diz Ginni Rometty, da
IBM
A inteligência aplicada aos
negócios será o grande diferencial das empresas na próxima década. Segundo
Ginni Rometty, presidente e CEO da IBM, a informação será o recurso natural do
século 21. “A informação é ilimitada, mas precisa ser refinada.
O benefício virá para as
empresas que conseguirem trabalhar a informação e gerar crescimento econômico e
progresso para a sociedade”, afirma a palestrante no primeiro dia da HSM ExpoManagement 2013.
A
executiva, que assumiu a presidência da IBM há quase dois anos, explica que o
futuro das empresas será todo baseado em análises. Existem, hoje, 1 trilhão de
“coisas” na internet e 2,7 bilhões de pessoas conectadas. Um quarto da
população do planeta está ligada por redes sociais. “Precisamos descobrir o que
todo esse volume de dados pode criar”, alerta a executiva.
Ela
explica 80% dos dados disponíveis foram criados nos últimos dois anos e que
estamos numa nova era cognitiva, voltada para serviços e descobrimento. “A
tecnologia das coisas inteligentes veio para ficar e fará com que as empresas
mudem seu propósito e sua natureza”, enfatiza.
Características de
empresas inteligentes
Segundo
Rometty, a empresa inteligente não é mais aquela mais eficiente. Os custos
caíram muito, e todas as empresas serão um centro de excelência em alguma área.
Permanecerão no mercado as capazes de criar valor e gerar confiança. Ela
salienta que há muitas redes que possibilitam contato, mas não confiança. No
entanto, as empresas autênticas geram confiança.
A
organização do futuro fará uso de informação para criar produtos e serviços
ainda inexistentes. Esse será o maior desafio empresarial de nosso tempo. As
empresas inteligentes serão reconhecidas por:
●
Tomarem decisões baseadas em análises preditivas, obtendo mais vantagem
competitiva.
●
Infundirem inteligência em tudo que fazem, gerando estatísticas diferentes e
diminuindo o tempo de suas operações.
●
Entregarem valor a indivíduos, e não a um segmento de clientes, realizando o
marketing one-to-one.
PAIXÃO E BELEZA
Walter Isaacson,
biógrafo do fundador da Apple, tira lições de gestão a partir da trajetória de
Steve Jobs
Walter Isaacson, CEO do
Aspen Institute e autor da única biografia autorizada do cofundador da Apple,
Steve Jobs, trouxe ao público da HSM ExpoManagement 2013 alguns ensinamentos sobre gestão capturados em
dois anos de trabalho de elaboração da obra.
De
acordo com o biógrafo, Jobs transformou os negócios, fazendo a conexão entre
beleza, tecnologia e simplicidade, tendo sua paixão como grande motivador.
Para
Isaacson, a trajetória do empreendedor traz à luz quatro grandes lições:
Lição 1: o produto
antes dos lucros
Para Jobs, se as empresas
focarem em produtos espetaculares, o lucro estará garantido. “Se você se
concentrar apenas em lucro, não construirá uma grande marca”, disse o autor. O
Macintosh, da década de 80, era tão caro que levou à saída de Jobs da Apple,
mas acelerou a revolução do computador nos lares.
Lição 2: simplifique
e busque o belo
Jobs
preocupava-se tanto com as embalagens bonitas como com a beleza interna das
máquinas e dispositivos que desenvolvia, sem deixar de atentar para a
funcionalidade e outros atributos, como a simplicidade. “Simplicidade é a
suprema sofisticação”, dizia o primeiro folheto de marketing da Apple.
Lição 3: distorção
da realidade
Jobs
podia influenciar os outros a fazerem o impossível, como que mudando o real.
Ele olhava fixo para eles e dizia: “Você consegue”. Foi o que aconteceu quando,
ainda na Atari, convenceu Steve Wozniak, cofundador da Apple, a criar o game Breakout.
Wozniak disse que levaria meses. Jobs insistiu que ele daria conta do trabalho
em quatro dias, o que aconteceu de fato.
Lição 4: integração
de ponta a ponta
A
criação da Apple Store é um exemplo da preocupação de Jobs em ter um modelo
integrado de ponta a ponta, controlando o processo de compra do consumidor.
Na
visão de Isaacson, o maior produto de Jobs foi a Apple em si. “Steve impregnou
no DNA da empresa a capacidade de pensar diferente, com foco, simplicidade e
responsabilidade. Fazer um produto é difícil, mas é mais difícil criar uma
empresa que estimule e inspire a inovação.”
FOCO NO RESULTADO?
O filósofo Clóvis de
Barros Filho estimulou a reflexão sobre o que é ética e sobre o lugar dela na
busca por resultados
A trajetória de uma pessoa,
a conduta embasada no resultado e os valores e princípios individuais são, para
o filósofo e professor de ética da Escola de Comunicação e Artes da
Universidade de São Paulo, Clóvis de Barros Filho, perspectivas que podem
pautar a vida em sociedade. À audiência da HSM ExpoManagement 2013, ele revelou os muitos significados da palavra
“ética”.
O
primeiro grande sentido vem da filosofia grega, a partir da avaliação da
vida e trajetória de cada indivíduo. “Como a vida tem que ser vivida para ser
boa?”, é a pergunta que se deve fazer, segundo essa perspectiva.
Em
uma segunda ótica, o que é ético é determinado pelo resultado de uma conduta
específica, e faz com que uma atitude só seja boa depois de conhecidos os
resultados da ação, como sair vencedor de uma partida ou bater uma meta de
vendas.
Se,
porém, a ética de resultados não resiste a uma análise criteriosa de conceitos,
o professor apresenta o terceiro sentido da palavra “ética”: o que
leva em consideração princípios e valores, e que não concebe o fato de o
resultado ser o único critério que julga condutas. Nesse caso, valores como
verdade, criatividade ou sustentabilidade definem a conduta de empresas e
indivíduos, independentemente do resultado obtido ou do alcance de uma meta de
lucro.
Por
conta disso, muitas empresas se equivocam ao desenhar seus modelos de negócios,
e o professor esclarece que as boas condutas são definidas por valores em
comum, e não faz sentido defini-los, se o que se deve ter é foco exclusivo no
resultado.
Quando
se foca somente uma coisa, não se vê as demais. “Quando você foca o resultado,
todo o resto não importa para você. O foco desmerece a inteligência e
compromete os valores, que são nossa verdadeira definição”, resumiu o
professor.
Sendo assim, em
um quarto sentido da palavra ética, considera-se o
modo como pessoas e empresas enfrentam os problemas e como estão dispostas a
conviverem entre si. Sua identidade, sua trajetória, seus princípios e suas
referências pautam a estratégia e são aquilo que diferencia uma empresa da
outra, e não o resultado econômico.
ESCOLHAS DO CONSUMIDOR
Num mundo com opções
infinitas, o economista Paul Ormerod mostra a influência das redes sociais na
tomada de decisão
Para
se destacar, um produto não precisa ser funcionalmente melhor do que os
concorrentes. O fundamental é que obtenha bom desempenho em uma rede de
recomendações. Esse foi o mote da palestra de Paul Ormerod sobre network
economics.
O
economista afirma: “A influência das redes sociais é determinante de
comportamento”. Isso significa que as escolhas de indivíduos são influenciadas
pelas escolhas daqueles que estão na mesma rede, que nem sempre são pessoas
conhecidas.
Ormerod
exemplificou que, antes desta palestra, foi atraído por uma das notícias mais
lidas do dia. Mesmo sem interesse pelo tema, acabou se baseando na recomendação
indireta de pessoas que, antes dele, tinham clicado na notícia.
O mesmo foi observado em
estudo publicado pela revista Science, que solicitava a dois grupos que
escolhessem uma música dentre 48 opções. No primeiro grupo, cada música foi
escolhida 50 vezes em média. No segundo, em que as pessoas eram informadas
sobre a escolha da maioria, a música mais popular foi apontada 350 vezes.
Mais influência,
menos comparação
Numa
realidade com incontáveis possibilidades, há menos espaço para o modelo
econômico tradicional, baseado em opções finitas e conhecidas. Assim, a compra
de um smartphone não é apenas fruto de comparação, mas decorre da influência de
uma rede composta por quem, supostamente, tem mais conhecimento do que quem
decide. Isso evita o trabalho de coleta e análise de dados e a fadiga
decisória.
Nesse
sentido, o economista recomenda: “Convença as pessoas a adotarem seu produto.
Isso tem um peso relativo muito grande”.
Para
Ormerod, a crise de 2008 é outro exemplo dessa rede de influência, pois
demonstra uma onda de confiança que pregava crescimento contínuo. Atualmente,
porém, tal influência estaria minando a confiança dos agentes econômicos.
“Somente ao disseminar o sentimento de confiança é que veremos crescimento mais
pujante”, ressalta o palestrante.
O QUE ELAS QUEREM
Para Michael
Silverstein, sócio do BCG, as brasileiras são otimistas e buscam soluções que
facilitem seu dia a dia
Nos próximos cinco anos, a
renda das mulheres que trabalham fora de casa movimentará o equivalente a US$ 6
trilhões em todo o mundo. Esse é o alerta de Michael Silverstein, sócio do
Boston Consulting Group, coautor
do best-seller Women Want
More e palestrante da HSM ExpoManagement 2013.
O
especialista afirma que o Brasil não é um mercado líder no que diz respeito às
oportunidades para as mulheres e, por isso, sugere aos maridos e profissionais
de marketing brasileiros foco total no atendimento das expectativas e
necessidades femininas. Para ele, a educação, o acesso às creches e o
provimento de serviços de saúde podem garantir boas oportunidades nos próximos
anos.
Silverstein
recomenda o modelo de pesquisa utilizado com as consumidoras da marca Victoria
Secret’s para entender os hábitos de uso de lingerie por mulheres
norte-americanas de 26 anos. Cada uma das entrevistadas foi ouvida pelo
consultor durante três horas, sendo uma hora destinada a conhecê-la, uma hora
para entendê-las e mais uma para expor os produtos.
Por
meio desse trabalho, a empresa descobriu que seus produtos eram considerados
glamorosos, porém desconfortáveis, o que levou à criação de peças de
microfibra.
Insatisfações e
necessidades
Entre
as categorias com as quais elas se sentem mais insatisfeitas e se veem pouco
atendidas estão: reforma do lar, roupas de trabalho, limpeza doméstica,
serviços médicos, lingerie, hospitais, carros, seguro de vida, roupas de estilo
e cosméticos.
Silverstein
finalizou a rodada de palestras deste primeiro dia de evento destacando algumas
características das mulheres brasileiras: “Elas são urbanas, ganham pouco,
carecem de educação de terceiro grau, desejam ter melhor acesso aos médicos e
cargos mais técnicos e específicos”. O especialista ainda aposta no acolhimento
político, nos investimentos educacionais e na equiparação salarial feminina no
País como oportunidades bilionárias.
GREEKS VERSUS EXPERTS
Na era dos Big Data,
você sabe como usar tanta informação disponível? Andrew McAfee, pesquisador do
MIT, pode ajudar
Se você tivesse de tomar uma
decisão em sua empresa, escolheria a visão de um Geek, que se baseia em dados,
ou a de algum especialista que se baseie em experiência? O questionamento
trazido por Andrew McAfee, pesquisador do MIT Center for Digital Business, ao
segundo da HSM ExpoManagement 2013 levanta a questão sobre como usar a abundância
de dados atual para criar negócios e gerar vendas.
McAfee,
grande autoridade em tecnologias sociais de ruptura, identifica que os líderes
desejam compreender três a quantidade de dados de que se está falando, a
relevância disso e de que modo os Big Data mudarão as empresas.
“Da
Era Terabyte, de 1980, estamos evoluindo rapidamente e entrando na quarta era,
a Hella, penúltima do sistema métrico disponível, o mostra a velocidade com que
o volume de dados aumenta. Somente no Facebook são publicadas 3 mil fotos por
segundo. É praticamente uma mangueira de dados desestruturados jorrando na
rede”, relata.
Por que isso
importa?
Em
qualquer área de atuação, saber usar os dados disponíveis na internet para
melhorar o desempenho dos negócios é o que importa. McAfee trouxe vários
exemplos disso. Ele mencionou previsões do mercado imobiliário feitas por uma
empresa nos Estados Unidos com base em dados coletados no Google. Os resultados
mostraram 23,6% mais eficiência do que as previsões das entidades do setor.
O
Google, por sua vez, selecionava candidatos a suas vagas com base em uma
entrevista cheia de perguntas padronizadas e inúteis, já que, no dia a dia, não
se observava relação o perfil da pessoa e o que se buscava. Então, a empresa
mudou as perguntas e criou uma matriz de pontuação, além de um algoritmo para
classificar as pessoas.
A
epidemia de cólera ocorrida no Haiti, logo após o terremoto de 2010, foi
recordada por McAfee. A causa da epidemia foi mapeada por meio do microblog
Twitter. As últimas eleições dos Estados Unidos também evidenciaram que
análises feitas por Geeks foram mais eficientes do que as realizadas por
especialistas.
“No
futuro, as organizações de sucesso utilizarão muito mais fontes de dados e
trabalharão com mais afinco para serem influenciadas mais por Big Data do que
por experts em qualquer área”, finaliza o pesquisador.
CRIANDO O FUTURO HOJE
Para Vijay Govindarajan,
da Tuck School of Business, fazer estratégia é criar
um futuro que exige a devida preparação
O consultor e professor da
Tuck School of Business da Dartmouth College, Vijay Govindarajan, inspirou o
público daHSM ExpoManagement 2013 a repensar o futuro de suas companhias com base
na inovação estratégica. “Se não estivermos inovando, não estamos fazendo
estratégia. Para criar o futuro, é preciso seletivamente esquecer o passado e
agir no presente”, pontuou.
Para
isso, é necessário identificar três tipos essenciais de projetos:
1.
Criados
para gerir o presente.
2.
Voltados
a esquecer o passado.
3.
Estruturados
para criar o futuro.
Segundo
Govindarajan, a maior parte das empresas se concentra em gerir o presente e
pensam que estão fazendo estratégia. “A concorrência no presente é tão
importante quanto competir no futuro. Estratégia é criar o futuro administrando
bem seu negócio no presente, ou seja, mantendo experimentos de inovação
significativos para o futuro”, pondera.
O
estudioso entende, ainda, que planejar o futuro não faz sentido, mas que o
importante é se preparar para ele. Isso é o que denomina “arquitetura
estratégica”. A preparação para o futuro é composta por quatro etapas:
Etapa 1: levantar hipóteses sobre o futuro baseadas nos sinais
frágeis de mudança observados hoje, descartando as que possuam menos
evidências.
Etapa 2: formar um ponto de vista concreto sobre o
futuro.
Etapa 3: trabalhar as competências essenciais para essa
estratégia.
Etapa 4: colocar o futuro antecipado nas prioridades anuais e
projetos que se está executando hoje.
Os
projetos de gestão do presente devem concentrar de 40% a 60% dos recursos da
empresa, enquanto as ações voltadas para a ocupação de espaços adjacentes e
ampliação das competências principais, 25% a 35%. De 10% a 20% podem ser
destinados a conceitos novos e inovadores.
Por
fim, o professor sugere que pensar a estratégia é reimaginar o que a
organização será em 2025. “O futuro é desconhecido e imponderável. Por isso,
temos de manter 100% de flexibilidade para experimentar, aprender e ajustar.
Quando não investimos em inovação hoje, o prejuízo não é visível hoje”,
conclui.
CRIE UMA EMPRESA ÚNICA
Os clientes querem poder
escolher, o que depende de estratégias diferenciadoras, explica Michael Porter,
de Harvard
Para
ter uma empresa realmente diferenciada da concorrência, é preciso fazer escolhas
que a tornem única para o cliente. Para o estrategista Michael Porter,
professor da Harvard Business School, estratégia não diz respeito a seguir
tendências, muito menos a prever o futuro. “A estratégia tem a ver com criar
uma direção fundamental e única para a empresa, olhando o todo, e não apenas as
partes individuais”, afirma.
À audiência do auditório
principal da HSM ExpoManagement 2013, Porter explicou que a estratégia começa com a
compreensão da estrutura do setor, que também traz insights sobre o
posicionamento da empresa.
A concorrência, para ele,
deve ser pensada como um jogo de soma positiva, em que mais de uma empresa pode
ser bem-sucedida, e o número de clientes é ampliado, pois a estratégia
diferencia cada competidor. Quando se concorre, porém, com base em preço, se um
ganha, o outro necessariamente perde, e a lucratividade é destruída para o
setor todo. Esse é o jogo de soma zero.
Porter
comentou ainda o engano de tentar espelhar o concorrente: “Os clientes não
querem sempre a mesma coisa, mas sim ter escolhas. A estratégia é a noção de
que existem várias formas de atender as necessidades dos clientes. A sua
pergunta deve ser: como minha empresa oferecerá valor único ao cliente que
escolhi atender? As empresas que realmente fazem sucesso adotam essa
abordagem.”
Para ter uma empresa
única
Salientando
que estratégia não deve ser confundida com objetivos ou metas, nem com ações,
Porter apresentou o caminho para ter uma empresa realmente única:
1.
Defina
uma proposta de valor única para seus clientes. A essência está naquilo que
você escolhe não fazer.
2.
Tenha
coragem de não agradar certo tipo de cliente. Se quiser agradar todo mundo, é
muito improvável que sua estratégia funcione.
3.
Estratégias
formidáveis nascem quando você descobre as necessidades de quem se está
atendendo.
4.
Analise
a cadeia de valor.
5.
Faça
escolhas com clareza.
6.
Tenha noção de continuidade.
CONECTANDO TUDO
Robert Lloyd, executivo
da Cisco, fala sobre oportunidades decorrentes da conexão de pessoas,
processos, dados e coisas
Recente
pesquisa realizada pela Cisco aponta a existência de um tesouro de US$ 14,4
trilhões de potencial de mercado mundial para a próxima década, valor que pode
ser obtido com a conexão de tudo o que ainda não é conectado. No entanto,
segundo o presidente mundial de desenvolvimento e vendas da empresa, Robert
Lloyd, é preciso fazer ajustes nas práticas e processos de gestão para que as
oportunidades que a tecnologia propicia sejam aproveitadas.
“Só 1% dos dispositivos
inteligentes estão conectados hoje. Precisamos impulsionar a inovação e a
tecnologia com o novo raciocínio de conectar tudo. Isso pode nos transformar
como cidadãos, países e humanidade, e mudar a paisagem do planeta nas próximas
décadas”, entusiasma-se o executivo, durante palestra na HSM ExpoManagement 2013.
Denominada
de “internet de todas as coisas” (IoE, “Internet of Everything”), a conexão de
pessoas, processos, dados e coisas tem o objetivo de melhorar a experiência do
cliente, aumentar a eficiência, produtividade e rentabilidade das organizações
e ampliar a capacidade de oferecer novos serviços.
Pode
ser aplicada tanto ao setor privado como ao público: “Existem oportunidades em
saúde, iluminação pública, estacionamento, pedágio, varejo, energia, serviços
financeiros e muitas outras”, diz Lloyd.
Por
exemplo, 30% da água é perdida no transporte ao destino final. Segundo o
palestrante, “um sensor pode indicar quando uma lavoura precisa de água. A
automatização do processo aumentaria a produtividade agrícola”.
Segundo
o executivo, existem 300 protocolos industriais que precisam se converter em um
protocolo de internet. “São necessários normas e padrões para que a inovação
possa ocorrer, e precisamos pensar na conectividade em âmbito global como parte
crítica do processo. Precisamos de políticas governamentais que deem cobertura
universal do País e as cidades precisam participar na construção desta
tecnologia móvel”, alertou.
Ele
conclui: “É importante que as organizações se unam para propiciar essa
transição de mercado”.
FELICIDADE NA BUSCA
Em sua segunda
apresentação, o Professor Clóvis de Barros Filho aborda a vida boa e o caminho
da virtude
O professor Clóvis de Barros
Filho, da Universidade de São Paulo, explicou à audiência de sua segunda
apresentação naHSM ExpoManagement 2013 que, para os gregos, a vida boa era aquela na
qual se buscava excelência de virtudes. “Nessa perspectiva, a vida é uma
homenagem a nossa própria natureza, naquilo que ela oferece de bom e
virtuoso.”
Aristóteles
comparava a vida a uma árvore. Nem toda muda, ainda que guarde grande
potencial, poderá tornar-se uma grande árvore. Da mesma maneira, a vida boa não
é garantida a todos, pois nem todos podem trabalhar suas virtudes à excelência
– alguns, nem sequer conseguem identificar suas virtudes e talentos; outros são
desviados por necessidades que os fazem preterir a virtude.
No
entanto, a busca incansável da excelência nas próprias virtudes define
“felicidade”. O professor recomenda que demoremos o tempo que for necessário
para descobrir a vida que queremos ter, sem jamais recuarmos após a
identificação do caminho. Afinal, segundo Aristóteles, se o universo nos dá
talentos e virtudes, ele espera que sejam aperfeiçoados, para que o próprio
Universo funcione bem.
Quando
o assunto é “qualidade de vida”, Clóvis alerta para o fato de que existem
muitas vidas, cada qual com sua condição, afetos e potencial para a felicidade.
Assim, não é possível que nos encaixemos num único modelo ditado tiranicamente
por alguém ou alguma instituição.
De
acordo com o palestrante, não se pode abrir mão de descobrir o que é a vida boa
para si, nem tampouco desejar que outros sigam nossa fórmula de vida com
“qualidade”. Não menos inviável é querer que nossa fórmula da vida boa valha
para nós mesmos por toda a vida, porque o que nos alegra neste momento pode não
nos alegrar amanhã.
“Esta
aula é um convite para que você saiba que cada segundo de sua vida é inédito e
especial, e que o mundo pode surpreendê-lo com um momento de êxtase que você
desejaria que não acabasse. Felicidade é esse instante, o momento exato que
gostaríamos que durasse um pouco mais, ou até que se repetisse”, sugeriu o
professor, que concluiu: “Lembre-se: você sempre será o maior especialista em
si mesmo”.
GESTÃO CENTRALIZADA
As estruturas
hierárquicas tradicionais coíbem a criatividade, e o pensador Gary Hamel propõe
a autonomia das pessoas
O
maior empecilho à inovação é o próprio modelo de gestão predominante, afirma o
teórico Gary Hamel, que aborda a Gestão 2.0. De acordo com ele, a estrutura
hierárquica formal afasta a diversidade e cria um “tributo organizacional”, na
forma de desperdício de tempo e recursos.
Hamel salientou, em sua
palestra na HSM ExpoManagement 2013, que novas estruturas organizacionais que vêm sendo
observadas deixam evidente que, para estimular a inovação, é preciso destruir a
figura do presidente como “o comandante do navio” e distribuir a autonomia pela
companhia, para que as pessoas se sintam à vontade para trabalhar pela
inovação.
O
palestrante recordou as oscilações acionárias da Microsoft e as atribuiu ao
atraso na inovação, o qual decorreria da incapacidade da companhia de inovar
sem Bill Gates no comando direto.
Hamel
ainda citou pesquisa que mostra que, dentre os CEOs considerados os 30 melhores
de 2008, apenas cinco permaneciam nesse ranking cinco anos depois. A
dependência do CEO, então, é perigosa. Para o pensador, é inconcebível que um
funcionário capaz de administrar um orçamento doméstico não tenha autonomia
para comprar uma cadeira para a empresa.
Tirania
disfarçada
Entender
a administração apenas como forma de controle cria o que ele chama de “tirania
leve”. Entretanto, as empresas deveriam valorizar atributos como iniciativa,
criatividade e paixão, os quais não podem ser impostos.
Segundo
Hamel, a mudança que trará a inovação deve passar por:
1.
Aprender
com a vanguarda: há organizações
de hierarquia descentralizada. “Em vez de levar as decisões para cima, leve o
conhecimento para baixo, descentralizando as decisões.”
2.
Questionar
crenças: disciplina,
controle e responsabilidade são importantes, mas não são obtidos apenas com
procedimentos detalhados, supervisão severa e determinação de limites. Isso
destrói a criatividade.
3.
Desenvolver
novos princípios: uma empresa mais
dinâmica não usa princípios tradicionais para resolver problemas novos.
4.
Investir
na experimentação: a internet é o
meio ideal para isso, pois nela o custo diminui rapidamente.
O SUCESSO CONTINUADO
Michael Beer, da Harvard
Business School, encerra o segundo dia falando sobre alto compromisso e alto
desempenho
“Seu propósito e seus
valores deverão ser o motor do sucesso continuado da empresa e serão os pilares
que o manterão no topo”, afirmou Michael Beer, professor da Harvard Business
School e chairman da True Point, na palestra de encerramento do segundo dia da HSM ExpoManagement 2013.
Ele
explicou que, para obter sucesso continuado e manter-se competitiva em seus
mercados, as companhias devem observar o seguinte tripé da vantagem
duradoura:
1.
O
design organizacional, as pessoas e a cultura que se “ajustam” a uma estratégia
vencedora.
2.
A
adequação, ou seja, a capacidade de confrontar a realidade, aprender e
reinventar.
3.
Stakeholders
que confiem e a amem a empresa e colocam a missão, os valores e o bem maior
acima de interesses pessoais.
Esses
pilares promovem o desempenho e o engajamento ao longo do tempo, enquanto “tudo
o que pode ser comprado não constitui garantia de sucesso continuado”, garante
Beer.
Ele apresentou os fatores
que, mal explorados, podem fazer com que as empresas se
enganem em relação ao sucesso e a permanência no tempo:
·
Uma
grande estratégia.
·
Aquisições
e fusões.
·
Tecnologias
ou produtos fantásticos.
·
O
melhor método ou prática que se possa comprar.
·
As
melhores ideias dos mais inteligentes consultores.
O papel do líder
Para
serem agentes de transformação, os líderes têm de ser autênticos, na visão de
Beer. O requisito para isso é terem consciência de quem são, o que lhes dá uma
âncora firme. Precisam, também, ser parceiros dos funcionários, o que requer
que se desfaçam do modelo “herói” de líder e adotem a liderança coletiva.
É necessário criar um
ambiente no qual as pessoas possam ser criativas, mas um estilo de liderança
muito controlador ou muito liberal (laissez-faire) pode impedir a
criatividade, o engajamento e o compromisso das pessoas na organização.
Nesse
sentido, a pergunta provocadora de Beer é: “Quanto tempo vocês se dedicam a
transformar sua organização em um local que proporciona compromisso e
engajamento elevados por parte dos funcionários?”
LÍDER GLOBAL E REAL
Bill George, professor
de Harvard, afirma que o líder de hoje deve conhecer-se e conhecer as culturas
em que atua
Quando você pensa em
liderança global, o que vem a sua mente? A máxima “Pense globalmente e aja
localmente” pode não ser tão verdadeira assim. Para Bill George, lendário
chairman e CEO da Medtronic, é preciso pensar localmente. Esse foi um dos
alertas que o professor da Harvard Business School deixou ao público presente
no auditório principal do terceiro dia da HSM ExpoManagement 2013.
Entre
as características necessárias para tornar-se um líder global, George destacou
a autenticidade, o propósito, a resiliência e o autoconhecimento. “A maioria
dos líderes joga um jogo de curto prazo e coloca os interesses pessoais acima
da instituição. Isso não é ser líder. Os líderes precisam ser emocionalmente
inteligentes, criando valor compartilhado para os clientes e mobilizando as
pessoas a partir do coração”, afirma.
“Pense
em quais são os valores que você exercita todos os dias. Não existe uma verdade
universal. É preciso pensar sobre sua identidade, suas crenças e sua história.
A maioria dos líderes de sucesso têm em suas histórias momentos decisivos e
cruciais, nos quais questionam quem são e o que realmente importa. A partir
desse momento, eles encontram um norte e seguem sua jornada”, comenta.
Premissas dos
líderes globais
George elencou as seguintes
atitudes e comportamentos que fazem de um executivo um líder global:
·
Ser
autêntico.
·
Manter
a diversidade da equipe.
·
Alinhar
todos os funcionários quanto às tarefas, a missão, à integridade e aos valores.
·
Oferecer
oportunidades para os novos líderes chegarem ao topo.
·
Contar
com um quadro de líderes que possam atuar em qualquer lugar do mundo.
·
Pensar
localmente, entendendo todas as nuances e sutilezas de cada região e cultura.
·
Ser
empático em relação ao modo de vida das pessoas.
·
Ter
capacidade de se adaptar às normas culturais.
·
Não
impor paradigmas de uma cultura à outra.
·
Ter
inteligência global baseada no autoconhecimento, ou seja, saber quem somos e
quais são nossas inteligências.
A TRÍADE DA EFICÁCIA
O consultor Vicente
Falconi apresentou os fundamentos da gestão eficaz, que passa pela definição de
metas factíveis
Vicente Falconi, professor
emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foi entrevistado por Mauricio
Escobar, presidente da HSM, no palco da HSM ExpoManagement 2013. Falconi revelou que a grande descoberta que fez ao
longo de sua trajetória foi a conexão dos resultados a uma tríade: liderança,
conhecimento técnico e método.
Liderança
De
acordo com Falconi, a liderança não deve ser centrada apenas no papel e nas
características do líder, mas em todo o contexto em que ele atua, como equipe,
cultura, clima, valores da companhia etc. “É o conjunto que permite ao líder
voar alto”, resume.
O
consultor defende que é preciso “crescer tendo as pessoas à frente”. Isso
significa ter equipe suficiente para dar sustentação ao crescimento. Melhorar
uma empresa significa sair do patamar que se conhece e entrar no desconhecido,
o que gera medo. “Para fazer mudança, a empresa tem que começar com quem quer
mudar e abandonar quem não quer.”
Conhecimento
As
organizações ainda sofrem com a falta de conhecimento técnico, como era o caso
de uma fábrica da cervejaria Brahma nos anos 1990, que, após dois anos de
operação, não atingia sequer a produção nominal. Sua equipe e seus líderes eram
ótimos, mas “não sabiam fazer cerveja”, o que ficou evidenciado pelo fato de os
planos de ação serem executados, mas os resultados não serem atingidos.
Portanto, os planos eram ruins.
Método e metas
Trata-se
de estabelecer uma meta e criar todas as condições para atingi-la, como
análises, plano de ação, mecanismos de controle, padronização e outras.
Para
o acadêmico, a meta deve ser criada em cima do esforço da equipe de executar
para trazer o resultado, pois “gerenciar uma empresa é gerenciar a aquisição de
conhecimento contínuo”. As metas devem ser incrementadas pouco a pouco,
considerando que existe um limite prático de potencial mental da equipe. “O
sistema de metas deve puxar o aprendizado para o interesse da empresa. Isso
deve ser feito de forma contínua, mantendo o bom clima e aprendizado.”
MARKETING NA ERA DO BIG DATA
A tecnologia e os Big
Data exigem dos profissionais de marketing novo modo de atuar, defende o expert
Regis McKenna
A era dos Big Data e da
internet de todas as coisas está mudando cada vez mais o modo de fazer
marketing. A nova forma de observar o cliente é mais voltada para a análise de
dados do que para a análise do passado. Esse é o principal alerta que Regis
McKenna, mestre de marketing do Vale do Silício e mentor de Steve Jobs por 35
anos, fez durante sua apresentação na HSM ExpoManagement 2013.
Dos
tempos do mainframe, nos anos 1950, para as mídias digitais, passamos da noção
da transação para a interação. Segundo o palestrante, temos muito mais ferramentas
e tecnologias para as ações de marketing nos dias de hoje, abrangendo tanto
dados estruturados como não estruturados e dados qualitativos.
Ele
acrescenta: “As mídias sociais hoje nos trazem um ambiente muito mais dinâmico
e apontam fortes tendências da internet para os próximos anos, como a expansão
geográfica, a diminuição do custo dos aparelhos, o aumento de transações reais
feitas por meio de aparelhos celulares etc.”.
Os
aplicativos e o armazenamento em nuvem representam também mais um fenômeno.
Somente neste ano, já foram feitos 102 bilhões de downloads, sendo que 90%
deles foram na Apple.
Não
há mídia social fora da nuvem e todas as plataformas existentes, como Youtube,
Facebook, Linkedin e Twitter, precisam ser integradas para potencializar as
ações de marketing das empresas e permitirem a aplicação da análise de
dados.
A
“demografia” dessas plataformas também impressiona. Um exemplo disso é que a
faixa etária que mais cresce no Twitter é o grupo de pessoas entre 50 e 60
anos, o que representa 79% dos novos usuários. Os profissionais de marketing
precisam acompanhar e adaptar-se a essas mudanças.
“A
velocidade dos dados é surpreendente, e tudo acontece em tempo real, vindo de
múltiplas fontes. Existem 1 bilhão de sites no mundo e uma tecnologia que
permite o monitoramento dos mais variados dispositivos, tornando a internet das
coisas uma realidade. Nesse cenário, a tomada de decisão passa a ser muito mais
sensível e rápida, exigindo muito mais preparo e conhecimento por parte dos
líderes”, alerta McKenna.
A MÉDIA É MUITO POUCO
Para a acadêmica Betania
Tanure, empresas bem-sucedidas correm o risco de cair no “subdesempenho
satisfatório”
BetaniaTanure,
professora do Programa de Pós-Graduação da PUC-Minas, faz um alerta: com o
sucesso, surgem elementos que geram ônus para as empresas, e a isso ela dá o
nome de “subdesempenho satisfatório”.
A consultora recordou,
durante sua apresentação na HSM ExpoManagement 2013, que o modelo de gestão que leva ao alcance do
desempenho excepcional é amplamente conhecido no mercado. As empresas observam
o ambiente macroeconômico, definem a estratégia e proposta de valor, delimitam
estrutura, processos, cultura e liderança. Esse é o caminho para ser uma
empresa bem sucedida.
“Com
estratégia e execução bem sucedida há crescimento e lucro, que traz a sensação
de que somos os melhores. Quando percebemos isso, começamos a desenvolver
fontes de controle, cria-se arrogância com o mercado, novas iniciativas são
cerceadas e se chega, então, ao nível de subdesempenho satisfatório. Significa
que a organização está satisfeita em estar na média”, explica a
palestrante.
Para
sair dessa zona de conforto, a professora recomenda fazer diferente: “As
empresas precisam ter muita coragem para mudar o fluxo natural das
organizações, não postergar dores e gerenciar o ego”.
Para
isso, é necessário deixar de lado a cultura do medo, a arrogância de “ser o
melhor” e ter visão holística do indivíduo, equipe e organização. “É preciso
definir o propósito da organização, que é permeado pela cultura e liderança
para definir estratégia, estrutura e influenciar as pessoas e processos”,
sugere.
Equilíbrio entre
razão e emoção
Para
Betania, “o Brasil está vivendo no subdesempenho satisfatório”, já que possui
alto nível de gestores nas organizações que estão preocupados com a eficiência,
poucos líderes gerando significado para as pessoas e raros dirigentes capazes
de aliar o perfil de eficiência ao de influenciador.
“É
preciso ter clareza de que a equipe é a dirigente, e não o indivíduo, para
gerar sucesso excepcional. Ao mesmo tempo em que é preciso ser racional, é
necessário inspirar. Ninguém é perfeito, mas uma equipe pode ser”, conclui.
OS
TRÊS TIPOS DE AMOR
O amor deve estar presente inclusive nas empresas, alerta o filósofo em
sua terceira palestra
“O amor pode ser o desejo do
que nos falta, mas pode também representar a alegria de aproveitar o que já se
tem, ou ser o bem-querer incondicional do próximo”, afirmou Clóvis de Barros
Filho, autor do livro O Executivo e
o Martelo (HSM
Editora), lançado na HSM ExpoManagement 2013. Ele se referia a três expressões do amor: eros, como
em Platão; filia, como em Aristóteles, e ágape, como o do Cristo.
Na concepção de Platão,
registrada em O Banquete,
amar é desejar, e o desejo é na falta. “Amamos quando desejamos e desejamos
quando não temos”, diz o professor. Ele explica que é por isso que vamos
buscando o que falta por toda a vida e, quando alcançamos algo, logo desejamos
outra coisa. Essa é a lógica do consumo e das metas que sempre têm de ser
alcançadas. “No mundo do capital, sempre haverá o que você não tem”, pondera.
O
amor de Aristóteles, contudo, é uma reconciliação com o mundo como ele é, ou
seja, amor é alegria, e alegria é a passagem do sujeito de um estado de menor
potência para o de maior potência, como esclarece o filósofo Spinoza.
Para Aristóteles, “você ama o mundo e as pessoas quando elas lhe alegram; ama o
que você já tem”.
De
acordo como o palestrante, um grande desafio para as empresas é converter o
amor de Platão no de Aristóteles, ou seja, transmitir, na busca de resultados,
que a cada meta corresponde uma vida boa, uma alegria, um significado para as
pessoas.
No pensamento
cristão
No
amor ágape, apregoado pelo Cristo, cujo pensamento está na base de nossa
civilização, o que importa é o amado, não o amante. No amor cristão, o amante
recua para que o próximo avance e possa ser como ele é de fato.
Se
nas empresas esse amor é viável? Para Clóvis, talvez essa seja a grande tarefa
das organizações: ter equipes de pessoas que, antes de representarem funções
complementares, têm sentimentos e se importam umas com as outras, em vez de
competirem acirradamente entre si, pois isso fomenta a tristeza e sabota a
empresa. “Uma equipe de pessoas que se preocupam com os colegas dificilmente é
vencida”, conclui.
O BRASIL FOI À
FEIRA
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e
Investimentos (Apex-Brasil) participa da 31ª Feira
Internacional de Havana (Fihav 2013), com empresários do Brasil. O
Pavilhão Brasileiro reúne 29 empresas dos setores de alimentos e bebidas, casa
e construção, máquinas e equipamentos, moda, tecnologia, saúde e serviços.
A Fihav é a maior feira
multissetorial de Cuba e do Caribe, e, neste ano, tem uma programação especial
porque está sendo realizada no período em que Cuba ocupa a presidência temporal
da Comunidade de Estados da América Latina e do Caribe.
A feira de negócios reúne 4.500 expositores
de 60 países, até o dia 09/11, no Recinto Ferial Expocuba, em Havana.
A Apex-Brasil coordena a participação do Brasil na Fihav
desde 2003. A Agência promoveencontros de negócios com o objetivo
de facilitar o acesso das empresas brasileiras ao mercado cubano.
Também são realizadas palestras para os empresários com o
objetivo de mostrar aspectos técnicos e legais, além de características
específicas do mercado cubano.
“Pretendemos promover a integração econômica e o aumento do
investimento direto mútuo, desenvolvendo parcerias sólidas e contribuindo para
o crescimento dos dois países. Acreditamos que o incremento do
relacionamento Brasil-Cuba traz
inúmeras oportunidades de cooperação e ganhos tanto para os brasileiros quanto
para os cubanos”, disse o presidente da Apex-Brasil, Mauricio Borges.
As 25 empresas brasileiras
que participaram da Fihav em 2012 realizaram 290 contatos com compradores cubanos
e fecharam negócios da ordem de US$ 4,318 milhões. As estimativas de negócios
para os próximos 12 meses totalizaram US$ 95,5 milhões. O Pavilhão Brasileiro
foi visitado por quase 17 mil pessoas. (Promoview)
COMO
BLOQUEAR O REI DO CAMAROTE
A reportagem da Veja São Paulo sobre o Rei do Camarote deu o que falar.
Primeiro veio o espanto dos internautas com o vídeo protagonizado pelo empresário
Alexander de Almeida.
"A conta pode variar de R$ 5 mil até o infinito", diz
referindo-se aos gastos na balada. Depois veio a dúvida se a história era real
ou não, já que o próprio empresário disse à Rádio Bandeirantes que era tudo
brincadeira.
A Veja São Paulo, é claro, reiterou a veracidade da matéria mostrando
detalhes da apuração (veja aqui). Mas há quem não aguente mais o
tal Rei. Clicando neste link, é possível ver uma amostra do
descontentamento de alguns internautas com o assunto.
Para bloquear o "Rei do Camarote" de sua timeline, uma opção
pode ser a extensão para Chrome chamada Silencer. Com ela, é possível bloquear
o termo - ou parte dele - de seus perfis no Twitter e Facebook. (Redação Adnews)
LUCRO
EUCATEX CRESCE 45,1% NO TERCEIRO TRIMESTRE
A Eucatex
(BM&FBovespa: EUCA3 e EUCA4), uma das maiores produtoras de painéis de
madeira do Brasil, com atuação também nos segmentos de tintas e vernizes, pisos
laminados, divisórias e portas, apresentou taxas de crescimento acima da média
de mercado em praticamente todos os segmentos que atua.
O período
foi marcado pelo aumento das vendas em todas as linhas de produtos, que
provocou um incremento de crescimento de receita líquida de 17,5% da receita
líquida, para R$292,9 milhões.
O lucro
líquido da Companhia atingiu R$35,1 milhões, representando um aumento de 45,1%
em relação ao mesmo período no ano anterior. No acumulado dos nove meses, somou
R$ 80,3 milhões, 49% acima do obtido no mesmo período do ano passado.
“O
desempenho favorável deve-se em parte as ações da administração e também a
conjuntura dos setores de varejo e da construção civil, que tem beneficiado a
demanda por nossos produtos ”, frisa o diretor vice-presidente executivo e de
relações com investidores, José Antonio Goulart de Carvalho.
A Eucatex apresentou um EBITDA Recorrente de R$60,7 milhões, sendo 22,9% superior ao resultado alcançado no terceiro trimestre de 2012. Já a margem EBITDA Recorrente registrou aumento de 0,9 ponto percentual para 20,7%.
A Eucatex apresentou um EBITDA Recorrente de R$60,7 milhões, sendo 22,9% superior ao resultado alcançado no terceiro trimestre de 2012. Já a margem EBITDA Recorrente registrou aumento de 0,9 ponto percentual para 20,7%.
Segundo
Carvalho, mesmo diante de um cenário macro de baixo crescimento, da elevação
das taxas de juros e da volatilidade do câmbio que impactou negativamente os
custos de alguns dos principais insumos, as vendas apresentaram bom
crescimento, e as margens operacionais tiveram alterações pouco expressivas em
relação ao trimestre anterior e melhorias em relação ao mesmo período em 2012.
O segmento
de maior destaque foi o de madeira, com aumento de receita líquida em 17,6%,
como resultado do crescimento de 6,4% das vendas físicas e da recuperação dos
preços de venda. O desempenho da Eucatex ficou bem acima da média do mercado
que como um todo regi strou um incremento de 2,6% nas vendas.
Carvalho
explica que foi determinante para atingir esse crescimento, a Linha de
T-HDF/MDF. Enquanto as vendas de MDP apresentaram crescimento moderado, ao
redor de 2%, a linha T-HDF/MDF, mostrou incremento de 35,3%, operando próxima à
capacidade nominal.
“Algumas melhorias ainda estão sendo
implantadas nesta linha, com vistas à elevação de sua produção nos próximos
trimestres”, afirma o diretor. Ainda no segmento madeira, o crescimento nas
vendas de pisos laminados atingiu 17,4%, indicando continuidade de um bom ritmo
de vendas nesse segmento.
Já as
vendas físicas de tintas foram ampliadas em 6,8% e também houve recomposição de
preços. O incremento foi acima da média do mercado, que apresentou um aumento
de 3,5% no mesmo período, segundo informações da ABRAFATI (Associação
Brasileira dos Fabricantes de Tintas).
Diversas
ações estão programadas para estimular as vendas neste segmento e aumentar o
crescimento na participação de mercad o, que incluem a criação de novos centros
de distribuição e o lançamento de novos produtos.
Perspectivas
As
notícias positivas para o setor de Construção Civil indicam que ainda haverá
uma demanda adicional pelos produtos da Companhia nos próximos meses. Os
indicadores encontram-se favoráveis através da continuidade do programa Minha
Casa Minha Vida e do crescimento nas vendas de imóveis novos nas principais
capitais do país que, segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da
Construção (CBIC), apresentaram crescimento de 16,8%, no período de janeiro a
agosto de 2013, destacando-se a cidade de São Paulo, que representa 50% do
mercado nacional.
O programa
Minha Casa Melhor também gerará impacto positivo para o setor de atuação da
Eucatex. Estimativas do mercado dão conta de que o volume total de recursos
injetado pelo programa no varejo atingirá R$6,9 bilhões até novembro de 2015,
uma vez que as famílias poderão se cadastrar até dezembro de 2014 e terão 12
meses para utilizar o crédito.
Em 2013, o
programa deve gerar R$1,9 bilhão, o que representa cerca de 2,0% da receita
estimada para o setor de móveis e eletrodomésticos (R$ 85,7 bilhões neste ano,
9,5% superior ao ano anterior). Para 2014, a estimativa sugere que o volume
total de recursos do programa chegue a R$4,2 bilhões para o varejo, 4,4% da
receita estimada para o período.
(Fontes: Ana Borges e Maurício Palhares | Compliance Comunicação | Portal da Propaganda)
(Fontes: Ana Borges e Maurício Palhares | Compliance Comunicação | Portal da Propaganda)
PROGRAMA DE
INVESTIMENTO SOCIOAMBIENTAL
A Petrobras lançou , oPrograma Petrobras Socioambiental,
que reunirá num só programa o apoio a projetos sociais, ambientais e
socioesportivos, e investirá, entre 2014 e 2018, R$ 1,5 bilhão.
O conceito do novo programa reflete uma tendência mundial na
área de responsabilidade social corporativa e foi elaborado
com base em diretrizes globais referenciadas pelo Pacto Global da Organização
das Nações Unidas (ONU) e os Princípios da Norma Internacional ISO 26000.
Serão selecionados projetos
em sete linhas de atuação: produção inclusiva e sustentável; biodiversidade e
sociodiversidade; direitos da criança e do adolescente; florestas e clima;
educação; água; e esporte.
Além destas linhas de
atuação, as iniciativas devem contemplar a equidade de gênero e de raça, e a
inclusão de pessoas com necessidades especiais. Entre os eixos estratégicos do
programa, destaca-se a seleção pública de projetos socioambientais.
Também foi lançado o “Prêmio Petrobras de Esporte
Educacional”. A premiação destinará R$ 500 mil para tecnologias sociais de
esporte educacional, desenvolvidas por professores de instituições de ensino e
organizações sociais de todo o País.
O esporte educacional é
voltado ao desenvolvimento de crianças e adolescentes por meio do esporte,
alinhados aos princípios de inclusão, educação integral, cidadania e
diversidade.
As experiências pedagógicas devem levar em consideração as
premissas do esporte educacional, as condições sociais e culturais
de cada território, a promoção de interação e respeito às individualidades,
além de incentivar a autonomia dos jovens participantes dos projetos
selecionados.
As metodologias premiadas
serão publicadas para disseminação gratuita em todo o País. Serão premiadas em
três categorias: terceiro setor, universidade e escola pública.
O primeiro lugar de cada
categoria selecionada receberá R$ 15 mil, o segundo lugar R$ 10 mil, e o
terceiro lugar R$ 5 mil. Também serão premiadas com equipamentos e materiais
esportivos, no valor de R$ 50.000,00, as organizações indicadas pelos
vencedores.
As inscrições são gratuitas e individuais e estão abertas até
05/02/14, no site. Mais
informações sobre a premiação podem ser obtidas pelo e-mail premiopetrobras@cieds.org.br.
Os resultados serão
divulgados em março de 2014.(Promoview)
PROGRAMA
GLOBOSAT DE ROTEIRISTAS
A Globosat anunciou a segunda edição do Programa Globosat de
Roteiristas, uma ação que propõe a imersão no processo criativo da produção de
roteiros, especialmente para séries de TV. Marcado para acontecer entre os dias
23 e 26 de janeiro de 2014, o objetivo do projeto é aprimorar o conhecimento
dos profissionais do mercado audiovisual no Brasil, a partir da experiência
internacional.
Assim como na primeira edição, realizada em janeiro deste ano, o
programa terá a participação do roteirista de Hollywood, Robert McKee. Um ano
após ter apresentado o seminário Story, ele retorna à cidade para falar sobre
os gêneros de narrativas. McKee apresentará em quatro dias de aulas o seminário
"Genre", no qual ensinará os conceitos, princípios e estruturas para
se contar uma boa história nos gêneros: suspense, comédia e romance, além de um
dia dedicado especialmente à séries de TV.
O final de cada aula é ilustrado com análises completas dos filmes
"Seven - os 7 crimes capitais", de David Fincher; "Um peixe
chamado Wanda", de Charles Crichton, "As Pontes de Madison", de
Clint Eastwood, e das séries de TV "BreakingBad", "Dexter",
"Sopranos", "Nurse Jackie" e "SixFeeUnder".
As inscrições para a seleção do 2º Programa Globosat de Roteiristas
serão abertas dia 7 de novembro e os interessados terão seis dias para se
inscrever no site. O programa é um projeto da
Globosat em parceria com a executiva Jacqueline Cantore e a produtora
Panorâmica. (Redação
Adnews)
O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
Para comemorar o Dia
da Consciência Negra, a Faculdade
Zumbi dos Palmares e a ONG Afrobras realizarão
três dias de eventos gratuitos, de 15 a 17, no Memorial da América Latina, em
São Paulo, com 75 atrações com o objetivo de mostrar o legado da cultura negra
na literatura, artes e educação.
A lista de atrações é
grande, com: sete sessões de cinema negro, seis apresentações de teatro com
quatro companhias africanas, 14 eventos literários
que reunirão 25 autores afrodescendentes (três escritoras africanas) e 30
lançamentos de livros.
Haverá também
duas apresentações de capoeira com aula aberta; duas apresentações de dança
afro; 13 shows, entre eles Sandra de Sá, Rappin Hood, Grupo Bom Gosto, Emicida
e Leci Brandão; oficinas e contação de história para crianças; ações dos cursos
da Zumbi dos Palmares, como atendimento jurídico e Feira de Talentos.
Dentro da
programação constam ainda apresentação de 40 empreendedores negros; Seminário
Internacional; Fórum de Alunos Cotistas: Seminário de Iniciação Científica; 15
mesas de discussão sobre educação e cidadania; e a entrega do Troféu Raça Negra
para personalidades que contribuíram para a diversidade.
Todas as atrações são gratuitas e abertas ao
público de todas as idades. (Promoview)
EASY TAXY
ENTRA PELO PORTA DOS FUNDOS
A Easy Taxi, um aplicativo de serviço mobile, lançou ontem (5) o
primeiro vídeo da série protagonizada pela equipe dos Desimpedidos, canal de
entretenimento e esportes no Youtube. A série conta com mais três vídeos
inéditos.
Idealizado pela Snack – Rede de Canais, em parceria com os Desimpedidos,
o vídeo mostra quatro amigos indo a um bar para assistir ao jogo de futebol, no
caso do Flamengo. Um deles decide utilizar o aplicativo da Easy Taxi e mostra
ao colega como é pedir o táxi pelo celular.
“Apostamos no talento dos humoristas Antonio Tabet, do Kibe Loco,
Gabriel Totoro, do Porta dos Fundos, Elcio Coronato e Rodrigo Magalzão, que
encenaram as campanhas. A Easy Taxi é uma empresa que converge bem com o
público jovem e antenado. Por isso, quisemos mostrar a praticidade de usar o
aplicativo e levantar a bandeira da responsabilidade social que se beber,
utilize o táxi”, explica Tallis Gomes co-CEO da empresa.
“Levamos para a Easy Taxi uma série de oportunidades, em diversos
canais. Eles escolheram por uma ação no canal Desimpedidos, o que nos deixou
muito satisfeitos. Futebol e Easy Taxi tem tudo a ver. E a melhor maneira de
mostrar isso é através do conteúdo. Os episódios ficaram excelentes. A marca
participa tanto como ponto de encontro, como é também parte da brincadeira”,
explica Vitor Knijnik, fundador e CEO da Snack. (Redação Adnews)
INSCRIÇÕES PARA A DIGITAL SIGNAGE EXPO
Pelo terceiro ano consecutivo, a Associação Brasileira de
Mídia Out of Home (ABDOH) está organizando a Delegação Oficial
do Brasil para a DSE Digital Signage Expo.
A ação está sendo realizada por meio da recém-lançada Câmara
de Tecnologia e Fornecedores da entidade e novamente em parceria com a
embaixada americana, pelo seu Departamento de Comércio e com apoio da Brazilusa
Turismo.
O grupo brasileiro tem marcado presença e sido um dos maiores
e mais representativo das delegações estrangeiras. As inscrições estão abertas
para profissionais, entre os associados da entidade e também a representantes
de diferentes setores do mercado do mercado de out of home.
A DSE, maior feira internacional dedicada
à sinalização digital, tecnologia interativa e redes out of home acontecerá
em Las Vegas, entre os dias 11 e 13/02/14. Com saída em 08/02 e retorno no dia
14/02, as vagas são limitadas, e, devido ao grande interesse nos anos
anteriores e a proximidade do final do ano, as inscrições para participar podem
ser feitas somente até 12/12.
Os participantes da comitiva brasileira terão vantagens
especiais, como espaço exclusivo na feira de negócios para
reuniões e encontros, descontos nos seminários, apoio da embaixada americana
para encontros de negócios com empresários locais, participação no coquetel
exclusivo da ABDOH e apoio da Brasil USA desde o embarque até o retorno.
O evento de 2014 terá como tema “Alcançando
sucesso no ROI no Digital Signage”, o DSE 2014 convida os participantes a se
abrirem para novas ideias, desafiar os preceitos existentes, encorajar sua
visão do futuro e a ver como as mais novas tecnologias podem captar a atenção
do cliente para ajudar seus negócios.
Além da feira de exposições
com a presença das mais importantes empresas do setor, o evento apresentará
diversos seminários sobre tecnologia, publicidade, conteúdo, pesquisa, e
novidades.
Deverão estar presentes mais de cinco mil profissionais de
todo o mundo dedicados ao mercado de sinalização digital, tecnologia interativa
e redes out of home. Informações, na Brazilusa Turismo, pelo
telefone (11) 5087-4480.(Promoview)
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