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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

A INTIMIDADE DA MULHER PODE VIRAR CRIME


A intimidade das pessoas está cada dia mais exposta na internet. Não é de hoje que vídeos privados, em geral de mulheres em momentos íntimos “escapam” e vão parar em grandes sites de relacionamentos ou plataformas de vídeo sem o consentimento dos protagonistas dos vídeos.

O que se vê é a crescente exposição, em geral de mulheres, de momentos privados que são repassados sem que haja consentimento delas. Vídeos de atos sexuais são cada vez mais comuns e em geral a mulher exposta no vídeo passa a ser incansavelmente assediada e difamada por milhares de desconhecidos, que se sentem no direito de julgá-la sob o pretexto de que se elas se deixaram filmar é porque queriam que fosse visto.

Ainda que a realização do vídeo tenha sido feita com a anuência da mulher, o fato é que a divulgação não foi. Na sociedade atual com resquícios do machismo patriarcal, uma mulher que se deixa filmar em um momento como esse pode ser considerada culpada pela exposição decorrente da divulgação do vídeo.

Contudo, a proteção à intimidade é um dos pilares contidos na nossa Constituição Federal, assim como a proteção à mulher. Para evitar que esse tipo de comportamento permaneça impune a quem divulga tais vídeos sem autorização, o Projeto de Lei 5.555/2013 em trâmite atualmente na Câmara dos Deputados pretende tipificar essa conduta como uma das formas de violência contra a mulher, incluindo-a na Lei Maria da Penha.

Caso este Projeto de Lei seja aprovado, a divulgação por meio da internet de imagens, informações, dados pessoais, vídeos, áudios, montagens ou fotocomposições, obtidos no âmbito de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade sem a expressa autorização da mulher poderá acarretar ao difusor pena de detenção de 3 meses a 3 anos.

A aprovação deste projeto de lei ajuda bastante no combate à exposição desmedida de momentos íntimos na internet, mas por se tratar de uma medida punitiva e não preventiva só se tornará eficaz com a devida aplicação da lei na prática e a denúncia de ocorrências deste tipo pelas vítimas. Uma medida válida, mas que deverá vir acompanhada de outras de caráter preventivo. (Artigo encaminhado ao Adnews por Camilla Massari Guedes, advogada no escritório Carvalho, Testa & Antoniazi Advogados).

GOOGLE ACELERA AÇÕES DE TREINAMENTO

 

O Google tem oferecido treinamento a agências brasileiras e, em troca, divulga seus produtos e plataformas para o mercado publicitário. O programa de treinamento começou no ano passado e “explodiu” neste ano, afirma Júlio Zaguini, diretor de relacionamento com agências do Google para a América Latina.

 

“Há um programa semelhante nos Estados Unidos, mas temos colocado bastante energia no mercado brasileiro. Há muita procura e estamos acelerando nosso programa de treinamento aqui”, diz.

 

A F.biz firmou uma parceria extensa com o Google para treinamento em mobile. A agência receberá orientação criativa e tecnológica, além de apoio técnico para desenvolver campanhas, e terá acesso prioritário a produtos do Google para dispositivos móveis.

 

Participam do treinamento as equipes de mídia, criação e de planejamento da casa. Não há aporte financeiro. A contrapartida é a F.biz utilizar produtos do Google nas ações com os clientes da casa.

 

A agência atende contas como Netshoes, cujo foco é performance, além das marcas Seda e TreSemmé, da Unilever, que buscam branding. A estimativa de Roberto Grosman, coCEO da F.biz, é que o mobile represente 10% dos investimentos em mídia digital dentro da agência no próximo ano.

“A tendência é o mobile crescer bastante, tanto em projetos específicos quanto nas ações para Facebook e Twitter, onde o acesso por meio de plataformas móveis é grande”, aponta.

 a primeira vez que o Google realiza uma parceria desse porte no país e a procura do mercado publicitário só cresce. No mês passado, um grupo de 600 profissionais passou seis noites no escritório da companhia, em São Paulo, para mergulhar no universo de publicidade digital.

 

O executivo diz que a demanda vem de todos os lados – não apenas as agências digitais, mas também as que usam mídia offline têm buscado conhecimento. “Com alguma frequência, recebemos CEOs de agências full-service para serem iniciados em publicidade digital. Eles vêm ao Google fazer uma imersão física”, aponta Zaguini.

 

Os treinamentos variam de orientações individualizadas a ações com equipes inteiras. Segundo a companhia, todas as 20 maiores agências compradoras de mídia do país já procuraram orientação em como usar digital. Nessa lista estão Y&R, Ogilvy, Borghi/Lowe, AlmapBBDO, WMcCann, Leo Burnett Tailor Made e Publicis, de acordo com ranking semestral do Ibope Monitor Evolution, divulgado em julho.

“Conversamos com todas as agências do Grupo ABC, WPP e Omnicom no país. As mais habituadas ao digital querem se atualizar e, as demais, querem saber como adotar”.

Entre agosto e setembro, a Borghi/Lowe treinou sua equipe de mídia, na sede do Google, para entender mais de Adwords e da Rede de Display. “Soubemos que o Google estava oferecendo treinamento ao mercado de mídia e nos interessamos em participar”, explica Rosana Ribeiro, diretora de mídia da Borghi.

“Na agência, todo profissional de mídia é treinado para entender o on e o off.  Hoje as plataformas se misturam e, para captar a atenção do consumidor e engajá-lo com a marca, é importante desenvolver uma estratégia 360º, que explore os recursos de cada meio”, afirma.

O programa de treinamento é coordenado pela área de inteligência com agências do Google, sob a responsabilidade de Gleidys Salvanha, que dirige o departamento desde abril, quando trocou a vice-presidência de mídia e de atendimento da Publicis pela posição na companhia de origem norte-americana. O serviço é orientado à geração de negócio e cresce à medida que os usuários adotam a internet.

Hoje, no Brasil, o número de celulares é de 267 milhões, segundo a Teleco, e o número de pessoas com acesso à internet é de 76,6 milhões, mostram dados do Ibope Nielsen referentes a setembro. O número representa um crescimento de 61% sobre o total de usuários em 2009, quando havia 46,8 milhões de pessoas com acesso.

Nesse tempo, a internet também cresceu no bolo publicitário e mais que dobrou sua participação. Em 2009, o digital tinha R$ 1,8 bilhão do investimento em mídia, número que saltou para R$ 6,5 bilhões em 2012. Mais da metade disso foi para search e classificados, área que o Google lidera. “Todo o esforço em educação retorna em investimento para o Google posteriormente”, diz Zaguini.

Além do programa de treinamento, o Google também realiza ações de aproximação com a comunidade criativa, como o Creative Sandbox Brief, que está em sua segunda edição.

Na próxima terça-feira  a companhia realizará o primeiro treinamento massivo em Adwords, o Google Expert, que será realizado nas salas da rede Cinemark, simultaneamente, em 15 cidades do Brasil. De acordo com a empresa, em apenas quatro dias, o treinamento recebeu quatro mil inscrições, o que mostra a carência do mercado por informação.

Grosman, da F.biz, afirma que a dificuldade dentro das agências começa no planejamento, na hora de pensar especificamente para um meio. O impasse exemplifica como o digital vem desafiando as empresas de publicidade. “Em nossa equipe, todos sabem que mobile importa. O ponto é como criar para mobile”. (Propmark)

 

25 MIL QUEREM APARECER
 
 Há três semanas, a TAM Linhas Aéreas pediu a todos os fãs da marca que enviassem fotos pelo Facebook para estampar um avião comemorativo da empresa. A ideia era comemorar os 20 anos do programa TAM Fidelidade, reunindo 10 mil imagens, mas, em menos de cinco dias, mais de 25 mil fotos foram enviadas para a fanpage que a companhia mantém na rede social.
 
Com tamanha adesão, a TAM acaba de decidir que vai pintar não somente um, mas dois Airbus modelo A320 com o mosaico de imagens dos seus clientes. A primeira aeronave com a pintura especial entra em operação na malha doméstica em dezembro deste ano, enquanto o segundo avião começa a voar com a fuselagem totalmente repaginada em janeiro de 2014, também em rotas pelo Brasil.
 
Todas as imagens que serão estampadas nas duas aeronaves ainda estão sendo selecionadas pela companhia, e ainda é possível participar da ação.
Para isso, basta enviar uma foto pessoal, com a imagem do rosto, por meio de um aplicativo disponível no Facebook, onde a TAM mantém uma fanpage (www.facebook.com/TAMAirlines) com mais de 1,5 milhão de fãs. Caso obedeça a todos os requisitos e seja aprovada, a foto será impressa (em tamanho ‘10 cm x 15 cm’) e incluída na pintura da aeronave comemorativa.
 
O aniversário de 20 anos do TAM Fidelidade também tem outra novidade: é possível realizar resgates promocionais de passagens com pontos em voos domésticos e internacionais. Para voos pelo Brasil, a TAM está oferecendo o resgate a partir de 5.000 pontos (menor valor possível) por trecho, para viagens a serem realizadas entre 1º e 28 de fevereiro de 2014.

Para a malha internacional, na América do Sul, a companhia oferece resgate promocional a partir de 8.000 pontos, em voos operados de 1º de dezembro de 2013 a 31 de maio de 2014.
 
Caso o destino escolhido seja na América do Norte, a TAM permite resgates a partir de 25.000 pontos por trecho, válidos para viagens entre 1º de fevereiro e 31 de maio de 2014.  Já para a Europa, é possível resgatar cada trecho a partir de 30.000 pontos em voos operados de 1º de dezembro de 2013 a 31 de maio de 2014.

O resgate promocional do TAM Fidelidade está sujeito à disponibilidade de assentos no período da promoção. Mais informações estão disponíveis para consulta no site
www.tam.com.br, na central de atendimento e demais canais de vendas da companhia. Detalhes: www.latamairlinesgroup.net.

 

CINCO BRASILEIROS QUE VOCÊ PRECISA CONHECER

Em 1998 o então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, assinou um decreto instituindo o dia 5 de novembro como o Dia Nacional do Designer. O que pouca gente sabe é que a data foi escolhida em homenagem ao artista plástico, designer e planejador brasileiro Aloísio Magalhães, considerado o defensor do design no Brasil.

Ao lado dos sócios Joaquim Redig e Rafael Rodrigues, Aloísio projetou a identidade visual da Petrobrás. Ele também foi o responsável pela criação do primeiro logo da Globo. Com a ajuda de André Cordeiro, designer da agência Dainet, elencamos abaixo alguns dos nomes mais importantes do design no Brasil atualmente.

 

Grande nome da nova geração da tipografia no Brasil, área que ainda tem poucos profissionais especializados, Thiago é sócio do estúdio Maquinário | Laboratório Criativo e fundador do Tipocali. Seus trabalhos já foram publicados na Casa do Vaticano, Zupi, Abduzeedo, Areageek, 100%Design, Typeunion, Hangaroundtheweb, zerodibujero, Greentee, Parede Viva, Revista Leaf, exposições, entre outras mídias.

 Seu grande mérito é a interpretação dos objetos através do materiais/cultura brasileira. Suas principais influências vêm do lugar onde nasceu (Mato-Grosso), dos lugares em que morou no Nordeste e de muitos outros que conheceu ao longo de sua carreira.  Em 2010 criou um estúdio voltado para a criação e comercialização de peças assinadas por ele, que também desenvolve projetos para a indústria moveleira e de decoração.

 Este é um dos grandes autores da história do Design no Brasil. Rafael é escritor e historiador da arte e PhD pelo Courtauld Institute of Art/ Universidade de Londres.  O profissional também é autor de importantes livros relacionados ao mundo do design como os títulos Design para um mundo complexo (Cosac Naify, 2012); Impresso no Brasil, 1808-1930: Destaques da história gráfica no acervo da Biblioteca Nacional (Verso Brasil, 2009), A arte brasileira em 25 quadros (1790-1930) (Record, 2008), O design brasileiro antes do design: Aspectos da história gráfica, 1870-1960 (Cosac Naify, 2005), Uma introdução à história do design (Blücher, 2008, 3ª ed.), entre outros já publicados.

 Will já trabalhou em várias agências e se destaca por ser um dos grandes nomes da nova geração de ilustradores digitais. “Desde criança eu ficava impressionado com lápis e papel e costumava passar horas sentado na minha pequena mesa de desenho”, é como ele define a sua paixão em sua própria página. O profissional já trabalhou em áreas como histórias em quadrinhos, publicidade, infográficos, internet e jogos e para clientes como Wizards of the Coast, Volta, Ubisoft Entertainment, Grupo iG-Internet, W / McCann, CUBOCC, LewLara TBWA, MRM Worldwide, Gringo, Draft / GiovanniFCB entre outros.

 Sócio e co-presidente da Agência África, uma das mais importantes agências de publicidade brasileira, Sérgio Gordilho é um dos maiores diretores de arte do mercado de design gráfico. Seus trabalhos já renderam inúmeros prêmios para agências e anunciantes com quem trabalhou.  (Renato Rogenski e André Cordeiro no Adnews)

A MÍDIA MAIS PODEROSA PARA CONTAR HISTÓRIA

 

Miles Young, CEO da Ogilvy & Mather Worldwide, abriu o ciclo de palestras no Festival Internacional El Ojo de Iberoamérica 2013,   em Buenos Aires. O executivo apresentou o conceito The art of arousal (a Arte da excitação, em tradução livre), reforçando a ideia de que é possível emocionar as pessoas compartilhando histórias bonitas e até absurdas na internet.

 

Para o CEO da Ogilvy, a internet é a melhor mídia para ganhar escala nos dias hoje. “Você pode contar histórias em outras mídias, mas se você quer ganhar escala, o meio mais poderoso é a internet, porque as pessoas podem compartilhar as histórias”, disse ele.

 

Para ilustrar seu pensamento, ele mostrou vários cases ao público, incluindo a campanha “Retrato da real beleza”, criada pela Ogilvy Brasil e que ganhou diversos prêmios em Cannes este ano, entre eles o Grand Prix de Titanium.

 

Perguntado sobre o que ele acha da publicidade latino-americana, o executivo falou que os latinos têm demonstrado força no que diz respeito ao compartilhamento de histórias.

 

“Acreditamos que essa é uma característica da própria cultura latina”. Por fim, Young elogiou a Ogilvy Brasil, afirmando que a operação (eleita a Agência do Ano do Cannes Lions 2013) é hoje o destaque da rede no mundo. “Eles são como uma família para nós. O ambiente de lá é muito bom”, pontuou o CEO da Ogilvy global. (Propmark)


E-COMMERCE: EVOLUINDO COM A TECNOLOGIA


O final de ano se aproxima e o aquecimento na compra online ganha cada vez mais força. O e-commerce, antes cercado por desconfianças, está agradando cada vez mais ao brasileiro, por diversos motivos.

Como facilidades de compra sem precisar se locomover ou pegar trânsito, no caso das grandes cidades, e também a agilidade na escolha da melhor oferta. Com esta evolução, também cresce a preocupação dos comerciantes com a evolução tecnológica neste seguimento.

A disponibilidade da loja online depende do data center na internet ininterruptamente, facilitando a vida do usuários. Quando o site ou portal realiza muitas transações - o que envolve um volume considerável de dinheiro - os cuidados e precauções devem aumentar conforme o crescimento do volume de negócios.

Na prática, ninguém quer fechar sua loja no meio do expediente impedindo que seus clientes entrem para comprar, ou ainda pior, ninguém quer comprometer a confiabilidade de sua marca deixando os clientes na mão.

Porém, se por um lado a complexidade de se ter um site com e-commerce diminuiu bastante - em função da diversidade de tecnologias disponíveis e de fácil acesso - por outro, as estratégias para se manter “vivo” na mente do cliente, o negócio e sua marca, são muito mais sofisticadas do que de uma loja física, no mínimo podemos afirmar que são bem diferentes.

Essa preocupação recai fundamentalmente sobre a disponibilidade do serviço, a eficiência entregue para o cliente e a acessibilidade dos dados que irão influenciar na decisão de compra. A sensação de segurança também faz parte deste julgamento natural feito pelo cliente, mas a cultura de compra na Internet está cada vez mais enraizada e esta preocupação está se tornando menos importante com o tempo.

Adotar uma infraestrutura de data center que neutralize estes pontos de preocupação é estratégico para a continuidade do negócio. Ambientes computacionais que permitam escalabilidade, flexibilidade, alta disponibilidade e segurança da informação, que representam o mínimo que pode se esperar do gestor ou técnico de um portal de compras.

Mas o que há de novo nisso? Nada. Ainda que à duras penas o gestor destes ambientes técnicos aprenda com erros e acertos que o data center é um caminho inevitável, se ele realmente quiser crescer e construir uma marca.

Acontece aí uma passagem de nível que muitas vezes é perigosamente postergada por falta de caixa. Isso mesmo, as empresas começam pequenas e não se planejam para o crescimento, se acostumam com o baixo custo de uma infraestrutura amadora que, quando não atende mais, precisa ser substituída por outra que é bem mais cara e complexa, exigindo inclusive a qualificação profissional do gestor técnico.

E agora, o que fazer? Sei que preciso de mais se eu quiser continuar prosperando, mas não tenho dinheiro para pagar o upgrade da minha infraestrutura técnica. Um dilema.

O vCloud Prime, ou simplesmente o Data Center definido por software é a resposta que muitas empresas que estão nesta fase podem encontrar para desfazer este nó.

Uma de suas características é que o conceito de compra por servidor é substituído por compra de recursos. Isso faz toda a diferença, porque você pode ser milimetricamente preciso quando compra, ou seja, contrata exatamente o que precisa e devolve automaticamente, se não precisar mais. Isso reduz o custo, pois elimina sobras (estoque) desnecessárias e caras.

Com o vCloud Prime o gestor técnico pode inclusive atender às sazonalidades do seu negócio porque a flexibilidade deste ambiente garante os altos e baixos da demanda, chamamos de pay-as-you-go. Outra característica é a possibilidade de gestão autônoma do ambiente de data center nos seus mais específicos detalhes.

Em posse de um console de gerenciamento, o gestor técnico tem controle e autonomia sobre todo os ambiente de data center, computação, rede, conectividade, segurança e storage (armazenamento). Essa autonomia é importante para que o gestor técnico atue diretamente na infraestrutura sem precisar de intermediários, além do mais, a sensação de controle sobre o ambiente aumenta muito a confiança da equipe técnica operacional.

É o momento do e-commerce ser aperfeiçoado, pois é muito provável que os recordes de compras virtuais sejam batidos até depois do natal, pois nunca o brasileiro esteve tão online como agora. (Artigo encaminhado ao Adnews por Fábio Alexandre Vieira, graduado em Ciências da Computação, com MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas, e diretor executivo da Primehost) 

 

US$ 19,6 MILHÕES EM SANDUÍCHES!

 

 A Arcos Dorados, maior operadora de restaurantes da América Latina e maior franquia do McDonald's do mundo, informou que faturou US$ 444,5 milhões no Brasil no terceiro trimestre, encerrado em 30 de setembro de 2013. O resultado foi estável em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a receita foi de US$ 444,7 milhões. Não considerando a variação cambial do real no período, o crescimento foi de 12,8%.

 

Com um estoque de 762 restaurantes até o final do trimestre, o mercado brasileiro representou 44% do faturamento total da companhia, que atua em 20 países da região.

 

Em toda a América Latina, a Arcos Dorados faturou US$ 1 bilhão no terceiro trimestre, com alta de 6,2% ante o faturamento de US$ 961,9 milhões registrado no mesmo período de 2012. Não considerando as variações cambiais das moedas locais dos países onde atua, o crescimento foi de 18,5%.

 

Os resultados para os primeiros nove meses do ano estão de acordo com as expectativas da Arcos Dorados, com destaque para a melhoria da eficiência das operações e inaugurações de 129 unidades (nos últimos 12 meses). Segundo a companhia, o ritmo de aberturas diminuirá no curto prazo e serão redobrados os esforços para ampliar a rentabilidade da rede.

 

A Arcos Dorados fechou o trimestre com 1.993 restaurantes, 2.157 dessert centers e 344 unidades de McCafé. O Ebitda ajustado da companhia foi de US$ 90,4 milhões, 8,1% superior aos US$ 83,6 milhões apurados no mesmo trimestre do ano anterior.

 

O lucro líquido do terceiro trimestre foi de US$ 19,6 milhões, superando os US$ 8,8 milhões apresentado no segundo trimestre de 2013. No mesmo trimestre de 2012, o lucro líquido foi de US$ 32,6 milhões.

 

Sobre a Arcos Dorados

 

Arcos Dorados é a maior franquia do McDonald’s do mundo em termos de vendas de todo o sistema e em número de restaurantes. Está presente na América Latina e no Caribe, incluindo Argentina, Aruba, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Curaçao, Equador, Guiana Francesa, Guadalupe, Martinica, México, Panamá, Peru, Porto Rico, St. Croix, St. Thomas, Trinidad & Tobago, Uruguai e Venezuela.

 

A Companhia tem mais de 90 mil funcionários, que atendem cerca de 4,3 milhões de clientes por dia. Reconhecida como uma das melhores empresas para se trabalhar na América Latina, a Arcos Dorados é negociada na New York Stock Exchange (NYSE: ARCO). Para saber mais sobre a empresa, visite o site www.arcosdorados.com.

 

EXAME MISTURA IMPRESSO E DIGITAL

Aliar a profundidade do meio impresso com a agilidade e poder de atualização do meio digital. Essa é a proposta da Revista Exame, que acaba de lançar a sua versão para tablets, com a estreia do novo serviço de dashboard. Com a ferramenta, o leitor tem acesso a um painel que reúne os desdobramentos dos assuntos mais relevantes tratados a cada edição.

Ao renovar-se diariamente com notícias, o dashboard mantém a plataforma tablet atualizada e acompanha a dinâmica dos fatos. Interessante notar que, dessa forma, a Exame consegue não apenas cumprir a sua função de informar o usuário de tablets, mas também prolongar a vida útil de um produto quinzenal. A novidade passa a integrar a Exame para tablets a partir da próxima edição, com lançamento previsto para o dia 7.

Segundo a Abril, a Dell adquiriu uma cota de patrocínio para a edição de número 1053, que estreia o novo espaço. A empresa informou também que, além de diferentes formatos de publicidade, o anunciante estará presente no dashboard com conteúdos de publicidade nativa, desenvolvidos sob medida ao cliente pelo marketing de Exame e totalmente integrado ao feed do painel. (Redação Adnews)

FEES: PARA A FENAPRO, PASSOU DA CONTA

 Glaucio Binder, novo presidente da Fenapro (Federação Nacional das Agências de Propaganda), acredita que as agências precisam se contrapor aos cortes na remuneração feitos pelos anunciantes. O executivo também criticou a dependência das empresas criativas dos BV (bonificação por volume), com a prática crescente dos anunciantes de considerarem a comissão dos veículos suficiente para remunerar a criação.

 

“A remuneração de mídia vem sendo negociada, e não acredito que a criatividade possa ser colocada no mesmo barco. Mídia é uma expertise, não é à toa que os profissionais desse departamento estão entre os mais bem pagos dentro das agências hoje, mas o que entregamos em criação não pode ser comparado com mídia. E não é assim que funciona hoje”, afirmou.

 A remuneração das agências estabelecida por fundamentos legais deveria ser feita de duas formas: por meio de fee e por meio do repasse do desconto-padrão para as agências, este estipulado na Lei 12.232/2011 e firmado em 20% sobre o valor cheio da veiculação, repassado às agências pelos próprios veículos. Contudo, clientes têm se esquivado de pagar as comissões de veiculação e de produção estabelecidas em lei.

Editais de concorrência pública, por exemplo, têm reduzido a remuneração a zero. No setor privado, há casos semelhantes. Na última semana, a Seara deixou a carteira da AlmapBBDO após tentar rever as taxas de pagamento sobre os serviços de publicidade e estabelecer remuneração entre 0% e 2%. A agência abriu mão da conta.

Uma das principais bandeiras de Binder em seu mandato, que se estende até 2016, é retomar o valor da publicidade. “Ela vem tendo seu valor discutido e há muitas disciplinas com as quais devemos trabalhar agora. Estamos debatendo na Fenapro como retomar a valorização da propaganda”, afirmou.

Para combater os cortes na remuneração, motivados pela pressão dos anunciantes para reduzir custos, as empresas criativas precisam entregar resultados para os clientes, defende o executivo. “O fee está baixando, mas isso não é exclusivo para a indústria de publicidade. Todos os players da economia estão brigando por rentabilidade. Não podemos defender nosso quinhão sem entregar resultado”.

O presidente da Fenapro também aconselhou às agências que sigam a tabela de remuneração estabelecida pelo Cenp (Conselho de Normas-Padrão). “Nós brigamos pelo que o Cenp estabelece. É o momento de definirmos o nosso limite”, reforçou. A entidade representa atualmente 17 mil agências de publicidade em todo o país.

Nos últimos anos, sob a gestão de Ricardo Nabhan, a federação trabalhou pela regionalização da publicidade, com maior investimento do mercado anunciante nas agências fora do eixo Rio-SP, e em ações de infraestrutura, para aumentar a capilaridade da organização e o número de sindicatos.

As duas estratégias serão mantidas, disse Binder, mas novas diretrizes estão sendo definidas para guiar as próximas ações da Fenapro. A federação também buscará mais integração com entidades do mercado, como Abap (Associação Brasileira das Agências de Propaganda) e Ampro (Associação de Marketing Promocional). “Temos uma agenda específica como federação, mas queremos juntar forças para atuar em conjunto”, concluiu. (Propmark)

 

"STEVE JOBS NÃO FOI UM GÊNIO”


Regis McKenna, o estrategista de marketing por trás das primeiras campanhas da Apple, palestrou ontem durante o HSM Expomanagement 2013. Após sua apresentação, ele conversou com pessoas da plateia e afirmou: "Steve Jobs não foi um gênio".

 

Obviamente, McKenna explicou sua declaração. Para ele, todos podemos fazer o que Jobs fez. Basta vontade. "Muitas pessoas têm a 'visão', mas poucas têm a sustentabilidade de fazer acontecer ao longo do tempo", explicou McKenna.

 

Segundo Regis, o que Jobs tinha de diferente era que ele dizia "façam isso" aos funcionários. E eles diziam que não iriam conseguir. Jobs retrucava: "tentem".

 

"Ele seguia motivando as pessoas a criarem as visões dos produtos que ele tinha na mente. Era nisso que ele era realmente muito bom. Não veremos alguém assim durante muito tempo", disse.

 

Perguntado sobre do que mais sentia em seu companheiro, McKenna disse apenas o seguinte: " sinto falta do ser humano Steve Jobs".

 

A visão de McKenna é bem explicada no vídeo abaixo, onde o saudoso cofundador da Apple fala sobre a dificuldade de colocar a paixão em ação.
(Por Leonardo Araujo)

 
CINEMA DA UNISUL E PPGGL SE APROXIMAM DA UNIVERSITY OF LEEDS

 A pesquisadora da Universidade de Leeds/Reino Unido, doutora Stephanie Dennison, discutiu as possibilidades de convênio com a graduação do curso de Cinema e com o Programa de Stricto Sensu em Ciências da Linguagem (PPGCL). O encontro realizado na sexta-feira (1/11), na unidade Pedra Branca, se deu por intermédio das professoras Ramayana Lira de Souza e Alessandra Brandão, docentes do PPGCL , que realizaram seu pós-doc em Leeds, na Inglaterra.

Na reunião, entre outros tópicos, foi discutida a possibilidade de alunos da University of Leeds frequentarem a Unisul. “Em todas as instituições do Reino Unido os alunos de línguas são obrigados a passar um ano no estrangeiro para poder se formar”, explica em português a professora inglesa. “Ou seja, estamos constantemente em busca de renovação de convênios com outras instituições. No momento temos grande demanda para o Brasil”, ressalta.

A professora Stephanie diz que apenas a PUC-RJ mantém parceira com sua instituição. “No sul não temos ninguém e já tivemos com uma universidade do nordeste, mas não funcionou muito bem por diversos motivos”, afirma. Ela diz que é sempre bom ter contato pessoal antes de iniciar um convênio.

As professoras da Unisul pesquisam o Cinema Latino Americano, bem como a pesquisadora da Inglaterra, Stephanie Dennison. “Elas ficaram cinco meses conosco em Leeds. Como elas também trabalham com o cinema Latino Americano nos tornamos amigas”, revela a doutora, que é professora de português em Leeds. “Aos dezesseis anos eu fiz intercâmbio para o Rio Grande do Sul”, explica a origem de sua fluência na língua.

A professora Ramayana também ministra aulas no curso de Cinema. Seu foco de estudo em Leeds foi o Cinema Brasileiro especificamente. “Outra das nossas intenções é o fortalecimento dos laços internacionais para que a Unisul se coloque neste âmbito de projeção”, acredita. Para ela, esta é uma excelente forma de manter relações que podem gerar frutos interessantes em termos de produção e pesquisa.

Além das professora citadas, estiveram na reunião a professora Silvete Heerdt e Júlia Evangelista, do setor de Gestão de Relações Interinstitucionais, a professora Giovana Dal Zotto, da área de pesquisa, o coordenador da UnA das Ciências da Educação Humanidades e Artes, Luciano Bitencourt, a coordenadora do PPGCL Dilma Juliano e a coordenadora do curso de Cinema da Unisul, professora Mara Salla.


A PRODUTIVIDADE E O CRESCIMENTO E A REDUÇÃO DA POBREZA

Elevar a produtividade é a única alternativa para o Brasil fazer frente a um cenário de crescente interdependência dos mercados, com formação de cadeias globais de valor, popularização de acordos bilateriais de comércio, governos mais intervencionistas, ciclos tecnológicos e econômicos mais curtos, participação crescente da China e mudanças rápidas nas preferências do consumidor.
 
Esta avaliação é do economista Jorge Arbache, feita durante reunião do Fórum Estratégico da Indústria da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), que reúne algumas das principais lideranças catarinenses do setor e da sociedade. O encontro foi realizado na segunda-feira (4), em Florianópolis.

O que mais preocupa é que a produtividade brasileira não acompanha a de países que são potenciais competidores nos mercados internacionais. "Esta sim é a grande preocupação. Se todos eles estivessem crescendo pouco, teríamos uma situação.
 
Mas não é o que está acontecendo. China, Índia, Malásia, Indonésia e Coreia do Sul têm experimentado taxas elevadas de produtividade, o que explica o crescimento e uma inserção mais interessante na economia mundial", disse. Na opinião dele, é preciso muito esforço para reverter esse quadro.
 
E isso começa com uma educação de melhor qualidade, mas passa também pela reorganização da economia, com menos burocracia, mais investimentos, infraestrutura, inovação e tecnologia. Esse conjunto vai permitir que a produtividade cresça, defendeu.

O especialista também destacou a nova geografia da produção e da inovação. "Há uma revolução silenciosa em curso, com mudanças tecnológicas e parte significativa das indústrias americanas com plantas em países como a China, que estão retornando aos Estados Unidos.
 
"O custo do trabalho e o apoio público não são mais suficientes para tornar as empresas competitivas. Elas têm que ser flexíveis para se adaptar aos mercados", ressalta.

Em relação a Santa Catarina, os dados de Arbache mostram que a densidade industrial do Estado, índice que mede a agregação de valor, é de R$ 1,2 mil por cidadão. O indicador brasileiro é praticamente a metade desse valor.
 
"Isso nos leva a acreditar que Santa Catarina está muito bem posicionada em termos de Brasil", disse. No entanto, o economista destacou que por muito tempo o Estado foi líder no Sul em termos de agregação de valor, mas com o passar dos anos, Paraná e Rio Grande do Sul se aproximaram.

Na opinião do presidente da FIESC, Glauco José Côrte, o que explica a estagnação de Santa Catarina em relação aos Estados vizinhos é a deficiência da infraestrutura.
 
"Não temos ferrovia, temos péssimos aeroportos mesmo nas maiores cidades, temos estrutura portuária boa, mas há dificuldade de acesso aos portos. Isso tudo foi roubando competitividade do Estado. A BR-101 Sul era para estar concluída em 2009 e a perspectiva é para 2017. O custo de logística aqui é muito mais caro. Esse é o grande desafio que teremos que enfrentar nos próximos anos", afirmou Côrte.

Quanto a 2014, o cenário econômico é de incertezas. Mas a tendência é que o Brasil repita o desempenho de 2013. Esse quadro se deve a uma série de fatos que ocorrem simultaneamente na economia local e mundial. "No plano internacional, há uma suposta recuperação da economia americana e alguma tendência na economia europeia. A China continua emitindo sinais incertos. No plano interno temos eleição. No ano de eleição já aprendemos que muitos investimentos são adiados", explicou Jorge, que também é articulista do jornal Valor Econômico e professor da UnB.
(Fonte: Fiesc)

LOGÍSTICA PROMO EFICAZ FAZ A DIFERENÇA NA HORA H

 
Uma das características do mercado delive marketing é o curto espaço de tempo entre a aprovação de um projeto e o início da sua ativação. E quando o cliente dá o sinal verde, muitos cuidados precisam ser tomados porque qualquer erro significa prejuízo.
 
E a logística é um dos quesitos que mais pesam. Os resultados de uma pesquisa realizada pela Ampro em 2012 comprovam isso.
 
No levantamento feito junto a mais de 100 empresas e agências das principais regiões econômicas do País, 67% declararam que preferem contratar empresas especializadas. “É um momento em que experiência e agilidade são fundamentais”, avalia, Aleandro Fortunato, diretor presidente da MD Promolog.
 
Com a matriz localizada em São Paulo e 28 bases estrategicamente distribuídas por todo Brasil, a MD é referência na prestação de serviços de logística para o transporte e armazenagem de materiais promocionais bem como a produção, manutenção e montagem de todos os itens necessários para ações no ponto de venda e eventos.
Para Fortunato, o tamanho do projeto é um fator decisivo para que seja feita a contratação ou haja o envolvimento de terceiros especializados em logística. Fator este que também é apontado pela pesquisa da Ampro, que revela que 83,5% das agências optam por um pré-planejamento logístico para que as instituições contratadas realizem todo o serviço.
“Geralmente, o custo da logística em relação ao custo total de uma ação promocional representa de 10% a 15% para as agências. Pensando nisso, estudamos a necessidade de cada cliente, para que o projeto se torne uma realização de sucesso. Sempre avaliamos o tamanho da iniciativa, natureza e fragilidade dos materiais, volume de material para distribuição, o impacto que terá no desenvolvimento da ação, além dos tipos de transporte. Dessa forma, buscamos sempre oferecer orçamentos em busca do melhor custo-benefício e solução para o cliente”, explica Aleandro.
Outro dado importante é que mais de 71% das agências costumam abrir processos de concorrência para contratação de serviços de logística. Segundo a pesquisa da Ampro, este fator pode ser explicado pelo relacionamento duradouro entre agências e fornecedores.
Com relação a esta questão, o diretor da MD observa que existe uma tendência que faz com que as agências tenham uma relação de longo prazo com seus parceiros de logística.
A própria empresa pode comprovar este dado, já que possui relacionamento com grandes agencias (Outpromo, Accuracy, Marketing House, Ability Trade) e clientes diretos, como Mondelez, P&G, Reckitt, Pepsico, Adidas, Asics, Ferrero entre outras.
“Estamos capacitados para atuar em diferentes tipos de transportes, como em ações promocionais, cotidianos, internacionais, aéreos, marítimos, entre cidades, em hospedagem e para eventos, manutenção e implantação de materiais promocionais, e até mesmo com escolta armada.
 
Há grupos de coordenadores que controlam o embarque e desembarque, além do monitoramento do transporte e entrega final. Resumindo, o nosso produto é inteligência em logística de marketing promocional”, finaliza Aleandro.(Promoview)
AGENDA NACIONAL ELA MELHORIA DA EDUCAÇÃO
A falta de trabalhador qualificado continua sendo um dos fatores inibidores do crescimento industrial para 74% das indústrias, segundo sondagem especial da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com 1761 indústrias brasileiras.
Por isso, a entidade lançou na quarta-feira (30), em Brasília, uma agenda nacional que insere a educação entre as prioridades do País. O projeto Educação para o Mundo do Trabalho será realizado em parceria com as Federações de Indústrias de todo o País.

O presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, representou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, na abertura do encontro. Ele destacou a relevância de ações como esta para assegurar a construção de um País mais inovador, sustentável e competitivo.  
"A iniciativa da CNI estabelece um diálogo visando ao avanço econômico, político e social. Estamos atuando incansavelmente pelo aumento da competitividade da nossa indústria, e isso passa pela qualificação contínua dos nossos trabalhadores", enfatizou.
"A classe empresarial aponta a educação como o principal insumo para o crescimento do País e considera fundamental o aperfeiçoamento do sistema educacional. Conclamo todos a fazer parte dessa missão pelo bem do Brasil", completou Côrte.

A pesquisa da CNI mostrou que 65% dos empresários têm problemas para encontrar profissionais capacitados. Entre eles, 81% dizem que a maior dificuldade para qualificar os empregados é a baixa qualidade da educação básica. A realidade está também descrita na posição do Brasil em algumas avaliações internacionais.
O ranking Global de Competitividade 2013/2014 (do Fórum Econômico Mundial) coloca o país em 136º entre 148 nações no quesito qualidade da educação de matemática e ciências.

O entendimento da CNI é que a baixa qualidade da educação básica, a reduzida oferta de ensino profissional e as deficiências no ensino superior limitam a capacidade de inovar das empresas e sua produtividade, com impactos significativos sobre a competitividade.
O Educação para o Mundo do Trabalho é um desdobramento disso. "Se o quadro atual da educação não mudar, a falta de qualidade do trabalhador vai se tornar um entrave para o crescimento do país", comenta Rafael Lucchesi, diretor de Educação e Tecnologia da CNI. O projeto segue a mesma linha do Movimento A Indústria pela Educação, liderado pela FIESC.

Educação para o Mundo do Trabalho

O plano é voltado especialmente aos trabalhadores da indústria, aos jovens do ensino médio e às pessoas entre 18 e 24 anos que não estudam e não trabalham. O que se busca é oferecer a esses grupos da população caminhos para o desenvolvimento pessoal e, ao mesmo tempo, aumentar a produtividade do trabalho no Brasil.
 "A escola brasileira precisa mudar, dialogar mais com o jovem e prepará-lo para o trabalho. E essa preparação é mais complexa do que simplesmente anos de estudo", afirma Rafael Lucchesi.

A proposta do projeto é melhorar a educação para 16,4 milhões de pessoas, das quais 8,7 milhões são jovens que estão no ensino médio e outros 2,1 milhões fora da escola e sem emprego, além de 5,6 milhões de trabalhadores da indústria. Desses últimos, 81 mil são analfabetos, 2,6 milhões têm ensino fundamental incompleto, 1,8 milhão têm ensino fundamental completo e 1,1 milhão tem ensino médio incompleto.

As ações seguirão quatro linhas:

1. Promoção da melhoria do nível de escolaridade básica do trabalhador industrial;
2. Promoção da educação profissional como forma de ampliar a qualificação do trabalhador industrial;
3. Aproximação entre o jovem e o mundo do trabalho;
4. Reversão do desalento dos jovens aproximando-os da escola e do trabalho.

Essas diretrizes surgiram ao longo das discussões estaduais, entre agosto e setembro deste ano, que contaram com a participação de 1,4 mil especialistas em educação, empresários, gestores da área, professores, pais e alunos.

Com o objetivo de fortalecer a mobilização, em maio de 2014, a CNI lançará o Prêmio Educação para o Mundo do Trabalho. O objetivo é destacar os principais resultados obtidos ao longo do primeiro ano do projeto, que busca resultados imediatos para acelerar iniciativas de médio e longo prazos de governos e outras organizações para melhorar a educação.

SEMINÁRIO SOBRE PROJETOS DE RELACIONAMENTO COM O CLIENTE

 

O resultado dos investimentos em projetos para melhorar as práticas de atendimento ao consumidor será apresentado por seis das maiores empresas do país no Seminário Excelência em Relacionamento com o Cliente, que o IBMR - Instituto Brasileiro de Marketing de Relacionamento e a Garrido Marketing realizarão dia 12 de novembro, no Golden Tulip Paulista Plaza, 14h às 18h, Alameda Santos, 85, em São Paulo (SP).

 

 Os seis Cases de Sucesso do programa são: Banco Santander, Call Center do nosso jeito - Um novo conceito em site de atendimento; CSU Contact, SMS Recuperando Créditos na BA/Banco do Brasil; Elektro, Atendimento Elektro - 24h de Portas Abertas; Mercado Livre, Tecnologia a favor da satisfação do cliente;  TIM, TIM - Redução que Gera Qualidade. Detalhes: (11) 3801-2970 ou inscricao@ibmrelacionamento.com.br

 

“O Seminário tem como objetivo disseminar o conhecimento gerado por Cases de Sucesso e promover o debate entre os participantes e os palestrantes”, diz Miriam Garrido, Presidente do IBMR - Instituto Brasileiro de Marketing de Relacionamento e Diretora da Garrido Marketing

 

O conteúdo será apresentado pelos profissionais responsáveis pelo êxito dos Cases e um profissional de mercado convidado conduzirá o debate entre o palestrante e os participantes do evento.

 

DICAS VALIOSÍSSIMAS PARA SUA EMPRESA

(Por Conrado Adolpho) - Muitos leitores dos meus artigos têm me indagado sobre como aumentar as vendas em suas empresas ou como divulgar melhor sua marca. Estes, empreendedores por natureza, muitas vezes, sem uma assessoria de marketing que lhes seja realmente útil ou a um preço acessível, se sentem à deriva neste revolto mar de negócios que abrem e fecham a cada ano.

Preste atenção no caso que lhe contarei abaixo:

Há poucos meses procurei por um hotel ou pousada em algum lugar próximo de Campinas. Para a pesquisa utilizei a Internet: o site do Google. Encontrei pela rede global uma pequena pousada em Brotas. Na semana seguinte, como todo turista, parti para minha viagem sem saber ao certo o que me esperava.

Ao chegar, num ambiente bastante acolhedor e com uma rapidez pouco comum no check-in, fui presenteado com um ótimo atendimento e uma sucessão de sorrisos que me deixaram bem à vontade.

Antes de entrar no meu quarto, uma pequena surpresa: ganhava em uma embalagem de papel reciclado - artesanalmente decorado com desenhos infantis de pequenos hóspedes que já tinham passado por lá - uma bela camisa da pousada e uma revista de roteiros de viagens com uma capa especialmente confeccionada para seus visitantes e hóspedes com uma foto da própria pousada.

Ao preencher a ficha cadastral, comecei a concorrer a um passeio gratuito pelas cachoeiras de Brotas. A pousada acabara de me surpreender de verdade.

Com um leve aroma de cloro vindo da piscina e a tranqüilidade de Brotas, dormi. Na manhã seguinte, um importante diferencial da Pousada me era apresentado: um café da manhã de deixar hotel cinco estrelas boquiaberto.

E mais: parecia que todos os funcionários daquele local estavam ali unicamente para me servir e estavam me esperando já há alguns anos. Tenho certeza de que cada um dos outros hóspedes sentiu algo semelhante. Não me contive, elogiei o café da manhã antes de ir embora como quem agradece por um presente.

Poucas semanas após voltar para a correria da cidade, um e-mail da Pousada chegava a minha caixa postal com sugestões de pousadas de todo o país que também tinham ponto de Internet no quarto, quadra de tênis – meu esporte favorito - e todas recomendadas pelo excelente café da manhã.

Pronto, eles acabavam de ganhar, não só um cliente, mas um divulgador incondicional de seu trabalho, o que eu chamo de jesuíta – aquele cliente que divulga a marca da empresa sem ninguém perguntar nada.

Após esse relato, vou lhe propor um jogo: vamos esmiuçar o sucesso dessa pousada para que você possa utilizar algumas de suas técnicas de marketing (que em diversos livros recebem nomes complicados e em inglês) na sua empresa.

1) Use e abuse da Internet e entre na globalização pela porta da frente.

A Internet é como uma praia em que o rico e o pobre se misturam e que, mergulhados na água, não se distingue um do outro. Uma maneira barata da Oficina do Joel se igualar à Bosch.

A empresa que não está conectada perde, dia-a-dia, mercado para as que estão. Um pecado capital nos dias de hoje é não ter uma home-page. Se até pessoas físicas estão montando seu site para divulgar seu currículo e se mostrar para o mercado, porque ainda existem empresas que não o tem?

Em um próximo artigo darei diversas maneiras para você divulgar o seu produto através da rede mundial de computadores de uma maneira barata, eficaz e de retorno rápido e garantido.

2) Podem dizer o que quiserem, mas a primeira impressão é a que fica, sim!

Há aqueles que prezam a limpeza, há os que, o mais importante para eles, é a boa vontade dos funcionários e outros que nunca voltarão a um estabelecimento se o atendimento for de baixa qualidade. Na dúvida sobre qual deles é o seu cliente, agrade a todos.

Aproveite os primeiros minutos para se identificar com o seu cliente, ou perca-o para sempre. Um atendimento impecável, um ambiente limpo, acolhedor e agradável e boa vontade de todos os funcionários para com o cliente tem o poder de um presente inesperado.

3) Pode parecer chavão, mas é verdade: você tem que surpreender o cliente a todo o momento.

É claro que não podia deixar de comentar da camisa e da revista com capa personalizada, tenho-as até hoje. Algumas empresas parecem ter sido criadas com o dom de surpreender. Surpreender é fazer com o cliente tenha uma experiência única e inesquecível a cada instante.

Pense o que pode fazer para surpreender o seu cliente, posso lhe garantir que soluções que surpreendem são, geralmente, muito baratas, criativas e faz sua empresa ganhar muitos pontos no jogo do mercado.

4) Faça parcerias! Faça parcerias! Faça parcerias! Faça parcerias!

Repetiria mil vezes se houvesse espaço. Você nunca ouviu dizer que o ser humano foi feito para viver em grupos?

Uma empresa sozinha no mercado, sem parceiros, é devorada em pouco tempo pela concorrência. Faça parcerias!

Preste atenção nesta dica. Mensalmente, editoras do Brasil inteiro recolhem a sobra das revistas publicadas não vendidas ao longo do mês. A Pousada, simplesmente aproveitou essa informação de maneira criativa, fez uma parceria com uma editora e, em troca de divulgar o nome da revista, através de exemplares antigos, para os hóspedes (um público-alvo qualificado e segmentado) a Pousada ganhou uma capa personalizada.

Faça parcerias com empresas que tenham negócios afins ao seu ou o mesmo público-alvo e fortaleça-se. Porque não comprar um mailing-list e sortear algum prêmio em conjunto? Já pensou nisso?

5) Todos os funcionários têm que ter a medida exata da filosofia da empresa e estarem motivados para segui-la.

Uma reclamação muito comum entre empresários é a de que os seus colaboradores estão constantemente desmotivados e não apresentam iniciativa alguma no trabalho. Uma boa maneira de sanar esse problema é a sua empresa ter uma missão ou filosofia bem clara e divulgá-la para todos os membros da equipe.

Quando o colaborador tem na missão da empresa o seu norte, as iniciativas e o comprometimento ocorrem naturalmente.


Imagine a seguinte cena: perguntaram para um pedreiro que colocava tijolo sobre tijolo na construção da Disney o que ele estava fazendo, ele respondeu – “Estou construindo o maior centro de entretenimento e lazer do mundo”. Isso é ter noção da missão da emrpesa.

A missão dessa pousada? Sinceramente, não sei, mas não deve ser algo muito diferente do que “atender a cada um dos hóspedes como se ele fosse único”.

6) Tenha um diferencial ou A mágica que faz a concorrência desaparecer.

Para quem leu o Pequeno Príncipe, em uma determinada passagem, a raposa fala para o príncipe: “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos. (...) Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante. (...) Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela tua rosa...”

Rosas, digo, empresas, existem muitas. A partir do momento, porém, que sua empresa apresenta um diferencial, ou seja, se apresenta de maneira relevante e única para o seu cliente, se torna essencial. Lembre-se sempre de que o seu cliente, ao comprar, leva em conta muito mais a emoção do que a razão.

Se você o tiver cativado através dos seus diferenciais em atendimento, follow-up, prazo, descontos e outras vantagens, será único para ele.

Há um outro fator: além de a sua empresa ter um diferencial, ele tem que estar em sintonia com o seu público-alvo. Não adianta fabricar o carro mais veloz se você os vende para senhoras com mais de 60 anos. Um diferencial torna a empresa especial e quanto maior a identificação do seu cliente com ele, mais a sua empresa será única e portanto, sem concorrentes.

Quando era coordenador pedagógico de um grande curso pré-vestibular na cidade de Campinas, implantei o sistema de provas semanais dissertativas. Os outros “cursinhos” passaram a fazer parte do enorme grupo dos que não tinham esses testes semanais. Isso é criar um diferencial competitivo visando o público-alvo.

7) Crie galinhas dos ovos de ouro no seu quintal.

Uma empresa que fideliza seu cliente cria galinhas de ovos de ouro. É sabido que é mais lucrativo vender novos produtos para os antigos clientes do que conseguir novos clientes para vender os produtos antigos, principalmente na crise. Mas para tal, você precisa ter clientes fiéis ao seu produto.

Para fidelizar o seu público, você precisa, antes de tudo, conhecê-lo. Faça com que todos que entram em contato com sua empresa preencham uma ficha de cadastro.

Não uma ficha comum, mas com as perguntas realmente importantes: esporte favorito, idade dos filhos, passatempos e o que achou do serviço da sua empresa dentre outras. Como ninguém gosta de perder tempo preenchendo fichas, para estimulá-lo, você precisa dar algo em troca. Isso faz com que ele aceite a tarefa de maneira mais afável. Lembre-se: essas informações valem ouro.

Utilize essa informação a favor dele (e a seu favor). Um simples e-mail ou telefonema umas duas semanas depois do cliente ter tido contato com o seu produto costuma ser mágico! Pergunte se ele precisa de algum auxílio ou se tem alguma sugestão para melhorar os seus serviços. Mostre que você se preocupa com ele.

8) Faça de seus clientes, vendedores.

Encante seu cliente e ele venderá seus serviços ou produtos de maneira brilhante.

Uma indicação de um amigo vale mais do que mil propagandas no horário nobre da TV. Faça com que seu cliente venda o seu produto e faça propaganda dele gratuitamente através de uma opinião favorável, de uma camisa, de um cd personalizado, de qualquer lembrança que seja útil, única ou especial para ele.

Uma dica, um cliente só se torna vendedor daquela empresa ou produto que lhe encantou, que superou suas expectativas. Se você fizer tudo certinho, não conseguirá clientes-vendedores, você tem que fazer algo a mais. Surpreender.

9) Uma última dica: Case tem que ser o dia-a-dia.

Você já ouviu algum “case” de rapidez em atendimento do Mac Donalds? Ou de criatividade da 3M?

A rotina da sua empresa tem que ser um “case” de sucesso. Se você e seus funcionários seguiram as dicas acima, não há porque temer a crise ou o momento economicamente difícil de nosso país, a sua empresa está fadada ao sucesso.


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