Indignação
geral justificada com o preço do Play Station 4. O videogame custa R$ 839,00 no
Canadá e não passa de R$ 1.500,00 no resto do mundo. As exceções? R$ 2.406,00
na Argentina e R$ 4.000,00 por aqui. As multinacionais seriam mais gananciosas
no Brasil?
Um
videogame chamado Capitalismus ajuda a responder. Cada jogador, chamado de
empresarium, escolhe entre dois países para lançar seu produto: Ricus ou Carus.
Em Ricus, você gasta $2 por produto, cujo sucesso é decidido em um cara ou
coroa.
Saiu
cara? Você cobra $24 (preço de venda), paga $4 de imposto e fica com $20.
Descontando os $2 que custou o produto, lucrou $18. Deu coroa? Pela regra, você
não vende nada e ainda perde $10, além dos $2 do seu custo, ficando com um
prejuízo de $12. Portanto, você ganha $18 em metade das rodadas e perde $12 na
outra metade. A cada duas rodadas, você tem um lucro médio de $6.
O segundo país se chama Carus. Nele há 4 regras distintas. 1ª) O custo por produto é de $4. 2ª) O imposto é de $12. Portanto, cada vez que sair cara sobra apenas $8 para você ($24–$12–$4). 3ª) O governo criou um imposto adicional sobre lucro abusivo: metade das vezes que sair cara, ele considerará que saiu coroa.
O segundo país se chama Carus. Nele há 4 regras distintas. 1ª) O custo por produto é de $4. 2ª) O imposto é de $12. Portanto, cada vez que sair cara sobra apenas $8 para você ($24–$12–$4). 3ª) O governo criou um imposto adicional sobre lucro abusivo: metade das vezes que sair cara, ele considerará que saiu coroa.
Ao
invés de ganhar $24, você perderá $10, que somados aos $4 pagos por rodada
totalizam um prejuízo de $14. Em resumo, em Carus, você ganha $8 em ¼ das vezes
e perde $14 em ¾ delas. Portanto, a cada 4 rodadas, em média, você tem um
prejuízo de $34 ($8–3x$14). 4.ª) O governo pode elevar os impostos a qualquer
momento.
Por que os custos por produto são maiores em Carus? Matérias primas, mão de obra, transportes, legislação trabalhista protecionista, infraestrutura precária, burocracia e regulação excessivas, impostos abusivos.
Se as regras parassem por aí ninguém jogaria em Carus, mas em Capitalismus os empresariums determinam os preços de vendas de seus produtos e, por consequência, suas margens de lucro.
Para lucrar em Carus, os mesmos $6 lucrados em média a cada duas rodadas em Ricus, os empresariums teriam de praticar um preço de venda de $58 em cada lançamento bem sucedido, em vez dos $24 praticados em Ricus.
Por que os custos por produto são maiores em Carus? Matérias primas, mão de obra, transportes, legislação trabalhista protecionista, infraestrutura precária, burocracia e regulação excessivas, impostos abusivos.
Se as regras parassem por aí ninguém jogaria em Carus, mas em Capitalismus os empresariums determinam os preços de vendas de seus produtos e, por consequência, suas margens de lucro.
Para lucrar em Carus, os mesmos $6 lucrados em média a cada duas rodadas em Ricus, os empresariums teriam de praticar um preço de venda de $58 em cada lançamento bem sucedido, em vez dos $24 praticados em Ricus.
Neste
caso, em média a cada 4 rodadas, eles ganhariam $54 ($58-$4), e perderiam $42
(3x$14), lucrando $12, o equivalente a $6 de lucro médio a cada duas rodadas em
Ricus.
A elevação de $24 para $58 do preço de venda em Carus é a parte mais óbvia do que, em Capitalismus, chamam de Custo-Carus, mas ainda tem mais. Como o risco é maior em Carus os empresariums não aceitam ganhar, em média, a mesma coisa que em Ricus. Para compensar, só topam jogar lucrando mais, o que eleva ainda mais o preço de venda dos produtos em Carus.
Os empresariums querem cobrar mais em Carus, mas como conseguem? Se são movidos a ganância por que não cobrar mais em Ricus também? Porque há limites no que os consumidores aceitam pagar, mas eles são bem mais elásticos em Carus.
Carus tem uma das piores distribuições de renda e poder de consumo de Capitalismus. Em Ricus, onde a distribuição de renda é melhor, as empresums maximizam o lucro vendendo maiores volumes; em Carus, vendendo mais caro. Quando a renda é concentrada é possível extrair o máximo daqueles que podem e aceitam pagar mais, principalmente por produtos e serviços que conotam status.
A segunda razão vem do Custo-Carus. O governo de Carus aumentou repentinamente impostos para produção, importações e venda, provocando perdas para alguns empresariums. Muitos desistiram de fazer negócios por lá, diminuindo as opções de compra dos consumidores. Menos competição permite que em Carus os empresariums cobrem mais.
O que os consumidores de Carus poderiam fazer? Boicotar produtos com preços abusivos, forçando os empresariums a praticarem preços menores, e também cobrar do seu governo a redução de impostos, regulamentações e custos trabalhistas e a expansão de investimentos em infraestrutura, reduzindo o Custo e o Lucro-Carus. Tudo ficaria tão diferente que o país talvez até precisasse mudar de nome. (Por Ricardo Amorim, postado originalmente no Administradores e depois no Adnews)
A elevação de $24 para $58 do preço de venda em Carus é a parte mais óbvia do que, em Capitalismus, chamam de Custo-Carus, mas ainda tem mais. Como o risco é maior em Carus os empresariums não aceitam ganhar, em média, a mesma coisa que em Ricus. Para compensar, só topam jogar lucrando mais, o que eleva ainda mais o preço de venda dos produtos em Carus.
Os empresariums querem cobrar mais em Carus, mas como conseguem? Se são movidos a ganância por que não cobrar mais em Ricus também? Porque há limites no que os consumidores aceitam pagar, mas eles são bem mais elásticos em Carus.
Carus tem uma das piores distribuições de renda e poder de consumo de Capitalismus. Em Ricus, onde a distribuição de renda é melhor, as empresums maximizam o lucro vendendo maiores volumes; em Carus, vendendo mais caro. Quando a renda é concentrada é possível extrair o máximo daqueles que podem e aceitam pagar mais, principalmente por produtos e serviços que conotam status.
A segunda razão vem do Custo-Carus. O governo de Carus aumentou repentinamente impostos para produção, importações e venda, provocando perdas para alguns empresariums. Muitos desistiram de fazer negócios por lá, diminuindo as opções de compra dos consumidores. Menos competição permite que em Carus os empresariums cobrem mais.
O que os consumidores de Carus poderiam fazer? Boicotar produtos com preços abusivos, forçando os empresariums a praticarem preços menores, e também cobrar do seu governo a redução de impostos, regulamentações e custos trabalhistas e a expansão de investimentos em infraestrutura, reduzindo o Custo e o Lucro-Carus. Tudo ficaria tão diferente que o país talvez até precisasse mudar de nome. (Por Ricardo Amorim, postado originalmente no Administradores e depois no Adnews)
CLASSE MÉDIA É MAIORIA NAS
FAVELAS
O Brasil tem hoje quase 12
milhões de pessoas morando em favelas. E segundo uma pesquisa divulgada, nesta
quarta-feira (30), pelo Instituto Data Popular em parceria com a Central Única
das Favelas, o número de moradores de classe média nessas comunidades quase
dobrou na última década.
A favela Santa Marta, na Zona
Sul do Rio, ganhou obras de infra-estrutura e seu João passou a pagar contas de
luz, água e esgoto.
“A conta sempre chega desde
2007, mas esgoto nós não temos”, reclama seu João.
Mas a vida do mestre de obras
melhorou depois que ele formalizou o negócio.
“Hoje minha renda dobrou quase”,
conta seu João.
Na última década, o número de
moradores que entraram no mercado formal de trabalho passou de 49% para 54%.
O Rio de Janeiro é o único
estado da região Sudeste que tem mais de 10% da população vivendo em favelas. E
também é um dos lugares que melhor retrata a principal mudança ocorrida nos
últimos 10 anos. A classe média hoje já é maioria nas favelas do Brasil.
As favelas do Rio têm a maior
porcentagem de moradores com renda mais alta. Graças à loja de lembrancinhas,
dona Maria Helena e a filha Mariana triplicaram os ganhos e fizeram até uma
reforma. “Já arrumei a lojinha agora falta colocar o piso”, diz a moradora.
No Brasil, 40% das casas em
favelas são chefiadas por mulheres. Desde 2003, o percentual de moradores de
classe média passou de 33% para 65 %. A classe baixa fez o caminho inverso,
encolheu.
Metade tem acesso à internet. E
85% tem celular.
“A grande maioria tem certeza
que sua vida melhorou comparado há anos atrás, mas eles não se identificam como
moradores de classe média. Isso acontece pela ausência de serviços públicos que
ainda é muito flagrante”, explica Renato Meirelles, coordenador da pesquisa.
Ruas, calçadas, e falta de
saneamento básico são criticados, assim como a violência. Mas 75% disseram ser
favoráveis à pacificação das favelas.
“Tem que chegar cidadania
também. Tem que chegar educação, saúde, esporte, lazer e moradia digna para os
moradores. Isso tudo faz parte do que a gente já paga imposto todo dia”, diz um
morador.
53% DOS MORADORES POSSUEM CONTA EM BANCO
(Por Felipe Oliveira) - Pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo instituto
Data Favela/Data Popular aponta que 53% (4,3 milhões) dos moradores acima de 16
anos de favelas brasileiras possuem conta corrente, poupança ou os dois. Nas
regiões metropolitanas do País, o percentual de pessoas com contas bancárias é
de 70%.
De acordo com o levantamento, dos 4,3 milhões que são
bancarizados nas favelas, 3,3 milhões possuem conta corrente, enquanto 3
milhões possuem conta poupança. Os dados também apontam que 35% das pessoas
afirmam possuir cartão de crédito, sendo que destes, 55% dizem já ter
emprestado o cartão para algum amigo ou familiar da comunidade.
Segundo o Data Popular, o baixo número de bancos
dentro das favelas brasileiras faz com que a maioria (57%) dos moradores
tenha de sair da comunidade para pagar as contas de luz, carnês ou algum
tipo de boleto bancário. Com relação ao internet banking, apenas 18% utilizam a
modalidade.
O estudo aponta que 62% das comunidades brasileiras
sentem dificuldade para pagar as contas, sendo 16% que avaliam como muito
difícil e 46% um pouco difícil.
De acordo com o fundador da Central Única das Favelas
(Cufa), Celso Athayde, a pesquisa realizada em parceria com o Data Popular tem
entre os objetivos levar mais bancos para as favelas brasileiras.
“Algumas
favelas do País já possuem bancos, mas a falta de garantia de segurança faz com
que a grande maioria dos bancos do País não possuam uma agência dentro das
comunidades. Um dos nossos objetivos é sentar com os bancos e mostrar que as
favelas brasileiras têm grande potencial de consumo e precisam de agências
bancárias”.
O instituto Data Favela, que será lançado oficialmente
na próxima segunda-feira, no Rio de Janeiro, é resultado de uma parceria entre
o Data Popular e a Central Única das Favelas (Cufa). A pesquisa foi realizada
com cerca de 2 mil pessoa entre os dias 15 de setembro e 15 de outubro em
63 favelas do País. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. (Terra)
MAIS DE 50%
DE INTERNAUTAS
A internet
já é realidade nas favelas do País. Como efeito de melhorias significativas em
seus indicadores socioeconômicos nos últimos anos, mais da metade (52%) dos
moradores de comunidades brasileiras tem acesso à rede - um quarto deles,
diariamente. Entre os jovens de 16 a 29 anos, 78% já estão conectados.
Os números
são parte de uma pesquisa do Instituto Data Favela realizada em 63 comunidades
na última semana de setembro, nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de
Janeiro, Minas Gerais, Pará, Ceará, Pernambuco, Bahia, Paraná, Rio Grande do
Sul e Distrito Federal.
"Essa
disparada da internet nas favelas começou nos últimos três anos", diz
Renato Meirelles, presidente do Data Popular e sócio do Data Favela, juntamente
com Celso Athayde, presidente da Central Única das Favelas (Cufa). "Se
antes a TV era a janela do mundo para os moradores, a internet apareceu como
vitrine: nela, o morador, principalmente o jovem, pode se mostrar e mostrar a
sua realidade", diz.
Segundo a
pesquisa, 50% dos domicílios das favelas já possuem conexão com a internet. A
mais comum é a banda larga, seguida por modem móvel 3G.
"É uma questão cultural que vai para além
da própria tecnologia. É global: a barreira entre a favela e o asfalto se
rompeu, essa troca cultural existe", diz Claudia Raphael de Oliveira,
coordenadora estadual da Cufa-SP.
"E uma
das ferramentas que tanto a população do asfalto como a da favela encontram
para interagir é justamente essa área livre de comunicação que é o território
da internet, onde as pessoas são iguais pelo próprio fundamento da
ferramenta", diz.
Mobile. O computador de mesa ainda é o meio mais
utilizado para acessar a internet, porém 41% já navega pelo celular, seguindo a
tendência mundial de explosão dos dispositivos móveis. Entre os jovens, metade
usa o aparelho para se conectar. Ainda segundo a pesquisa, hoje nove em cada
dez moradores de favelas possui um celular. Em 2002, a marca ficava abaixo de
30% da população.
Para
Meirelles, a penetração dos dispositivos móveis nas favelas, como já ocorre no
resto do País, tende a crescer mais e mais. "O próximo passo das favelas
brasileiras é o mobile."
Ele pontua
que o uso da internet atende a duas funções principais: melhora na qualidade de
vida e diversão. "Com o acesso à rede, a pessoa manda currículos, estuda
pela internet, paga contas e resolve um monte de problemas do dia a dia. A
outra questão é mais de entretenimento, como ouvir músicas e acessar as redes
sociais", diz.
A penetração
das redes sociais nas comunidades impressiona. Segundo o instituto, 85% dos
usuários das favelas possui um perfil no Facebook. Apesar de o Brasil ser o
segundo maior mercado da rede social, nacionalmente essa marca ainda fica
abaixo dos 40% dos usuários.
Sinal
compartilhado. Segundo a pesquisa, um em cada quatro moradores
afirma conhecer alguém que compartilha o sinal de internet com o vizinho ou
utiliza o do vizinho. Claudia, da Cufa, explica que, além da cultura de
compartilhamento presente na comunidade, a prática é por vezes a única saída de
alguns moradores, já que muitos locais não estão cobertos pelas operadoras.
"O que
mais tem aqui é compartilhar a internet com os vizinhos", diz Diego Lima,
de 22 anos, que mora em Paraisópolis, segunda maior favela de São Paulo.
"Nós, por exemplo, usamos o WiFi em quatro: a gente divide a conta
igualmente", afirma.
Diego usa a
internet todo dia, pelo notebook e pelo celular. "Gosto de pesquisar
coisas do mundo da música, para ficar atualizado", conta. Diego é
integrante de uma banda de hip hop, que realiza shows na comunidade. O grupo
também usa a rede para divulgar seu trabalho e se conectar com os fãs:
"Sempre atualizamos nossa página no Facebook, que já tem mais de 800
curtidas", diz. (Economia&Negócios)
CINCO LIÇÕES DO
FUEBOL
Com a aproximação da Copa do Mundo no Brasil, o tema
futebol é o centro das atenções e torna-se um dos assuntos mais comentados nas
mídias sociais e veículos de comunicação. Para nós empreendedores, é importante
frisar que os ensinamentos do futebol podem nos trazer dezenas de aplicações práticas.
Abaixo listo as cinco lições que entendo serem as mais importantes e
pertinentes:
1 - Partir de um objetivo comum a todos
O
que divide ganhadores de perdedores no mundo dos negócios é que a maioria deles
não sabe exatamente o que quer, o que inclui informações básicas como não ter
certeza sobre qual faturamento esperar para o mês seguinte e ano seguinte, qual
a fatia do mercado que ocupar e o que é pior, onde e como vão estar no futuro.
Na
década de 60, a ONU fez uma pesquisa que se tornou mundialmente conhecida por
identificar as características dos empreendedores que têm sucesso. Uma delas é
a capacidade de estabelecer metas específicas, mensuráveis, alcançáveis,
relevantes e com prazo.
Em
uma equipe de futebol este é o ponto de partida. Sabemos, por exemplo, que o
objetivo da seleção brasileira é ser hexacampeã e, para isto, a CBF colocou em
prática uma série de ações como investir, traçar um planejamento, escolher as
peças do time, estabelecer um cronograma, tudo em função de uma única razão:
alcançar o objetivo.
2 - Ter um treinador eficiente
É
de fundamental importância ter um líder quando se tem um objetivo claro e
existe um grupo ou uma equipe. Nos negócios e em nossas empresas também
funciona assim. É necessário alguém que seja capaz de reunir todos em torno do
objetivo comum. Esta é a única maneira de deixar de ter um grupo e passar a ter
uma equipe.
É
importante ressaltar que grupos não ganham nada! Muito me preocupa quando vejo
técnicos ou mesmo jogadores dizendo “nosso grupo está unido”. Pode ser verdade,
mas de nada adiantará. Grupos são indivíduos fazendo a mesma coisa, mas com
objetivos diferentes. Já equipes ou times, são formados por gente com funções
diferentes, mas com um objetivo que é comum a todos. Um líder eficiente é uma
pessoa que não só entende isto, mas é capaz de transformar seu grupo em um
time.
3 - Contar com os melhores jogadores
Quer
ter sucesso? Então vai ter que contar com os melhores. Normalmente no futebol é
assim. Os que se sobressaem e apresentam mais resultados, jogam. Não é bom, não
se adaptou, não deu resultado, não fica.
Me
lembro quando era garoto e jogava bola na rua. Sempre alguém tinha que “tirar
os timinhos”, escolher quem joga com quem. Mesmo os meninos sabiam fazer o que
era correto: escolhiam quem era bom de bola. Os amigos ruins de bola ficavam
para o final. Independente do grau de afinidade, no mercado de trabalho é
importante aprender a conviver para ter uma equipe vencedora!
4 - Pensar sempre nos reservas
Na
época em que tinha uma concessionária de motos, gostei muito de um antigo
gerente e ele acabou trabalhando comigo em algumas das empresas que tive.
Quando decidi abrir um negócio na capital, ele, que gerenciava uma empresa no
interior, prontamente se candidatou a mudar e alçar voos maiores. Meu primeiro
questionamento foi: quem fará o que você faz aqui? Ele não me deu uma, mas duas
opções. Tinha, em parceria com ele, dois funcionários que sabiam fazer tudo que
ele fazia. Ou seja, os reservas estavam prontos.
Muitas
vezes empresários não se preocupam com isto e ficam reféns de um ou outro
colaborador em que só ele é capaz de desempenhar alguma função. Isto não só
atrapalha o crescimento de uma empresa, como a torna vulnerável frente aos
imprevistos do dia a dia. Um bom time sempre tem um excelente banco de reservas
e em nossas empresas é da mesma maneira, temos que ter com quem contar!
5 – Seguir um esquema de jogo pré-definido
Depois
do objetivo traçado, treinador determinado, jogadores escolhidos e reservas com
quem contar, segue-se o que se chama de definir o esquema tático. Para nossa
realidade, o planejamento. Planejar é fundamental. Nós, latino-americanos, não
gostamos de planejar, gostamos mesmo é de fazer. É mais motivador, com muito
mais adrenalina e ainda mais gostoso.
A
pesquisa da ONU, que citei anteriormente, mostra que empreendedores de sucesso
após estabelecerem suas metas, planejam e monitoram sistematicamente o que está
acontecendo. Nas minhas palestras e consultorias infelizmente percebo que menos
de 10% dos empresários têm o hábito de planejar e pouquíssimos acompanham o
andamento das ações.
Planejamento
é algo simples, mas muitos não o fazem por não acreditar. Uma pequena reunião
para decidir qual o objetivo, quem faz o que e quando cada coisa será feita –
claro, tudo por escrito – pode ser chamada de planejamento.
No
futebol, a lição que tratamos aqui foi separar os ganhadores dos perdedores. Na
realidade empresarial, esta mesma lição divide as empresas que têm sucesso das
que não têm. Como no futebol, não se escolhe o resultado na hora do jogo.
Prepara-se para o resultado que se quer alcançar antes. O jogo é só um momento
e em nossas empresas também. O faturamento, os resultados desejados, no final
tudo é somente consequência das lições que fizemos ou deixamos de fazer. (Artigo encaminhado
ao Adnews por César Henrique Gonçalves, especialista em Empreendedorismo,
Liderança, Motivação e Vendas, é formado em Administração de Empresas pela
FIPAR e em Teologia pelo Instituto IBAD).
NOVO EVENTO DE EMPRESAS ASSOCIADAS AO SINTEX
O Sintex – Sindicato da
Indústria de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau - em conjunto com as indústrias associadas, está
trabalhando em um novo projeto para substituir a Texfair 2014. A ideia é trazer
compradores selecionados para conhecer os showrooms e os lançamentos das
empresas da região, que concentra 90% das fabricantes de cama, mesa e banho do
País.
“Tudo está sendo planejado
sob medida para as empresas, que estão participando ativamente de todo o
projeto”, destaca o diretor executivo do Sintex, Renato Valim.
Em um formato inédito na
América Latina, a iniciativa é inspirada no Market Week, de Nova Iorque. O
objetivo é gerar negócios para as empresas, sem os custos da realização de uma
feira de grande porte como a Texfair. Cada empresa poderá receber os
compradores em sua estrutura própria.
A Texfair registrou bons
resultados durante 14 anos e a volta da feira futuramente não está descartada,
mas a edição de 2014 está suspensa. O novo evento deve ocorrer ainda no início
do próximo ano.
COPA DO MUNDO, UM DESPERDÍCIO?
Na
pesquisa realizada pela plataforma on-line do Ibope – Conecta, que
foi divulgada durante o lançamento do “Mundial da Educação”, os internautas
brasileiros acreditam que a Copa do Mundo de 2014 representa um desperdício de dinheiro.
O evento aconteceu hoje no Itaú Cultural, em São Paulo, com a presença de
representantes de entidades sociais e empresariais do País.
A
enquete foi feita com 870 entrevistados, sendo que 36% concordam totalmente com
a frase “A Copa do Mundo é um desperdício de dinheiro público”, 31% concordam
em parte, 17% não concordam nem discordam, 11% discordam em parte e 6%
discordam totalmente.
O
“Mundial da Educação” é uma iniciativa que tem como objetivo incentivar as
cidades-sede a se transforem em uma grande sala de aula e tornar os
investimentos na Copa positivos para o Brasil. A mobilização aceita sugestões
educativas feitas por professores, estudantes, entidades não governamentais,
agentes culturais, prefeituras e qualquer cidadão na plataforma digital Catraca Livre.
O
movimento tem a adesão de parceiros como movimento Todos Pela Educação, Unicef,
Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), Consed (Conselho
Nacional de Secretários Estaduais de Educação) e Ministério da Educação e conta
com o apoio do Itaú Social, Instituto Inspirare e o grupo educacional
Kroton.
O
acervo será mantido na plataforma digital, com uma área independente para cada
cidade sede, mas todas integradas num mesmo portal. Toda contribuição será
avaliada por uma curadoria e depois estará disponível a todos. (Redação Adnews)
SERTANEJO, O MAIS OUVIDO PELOS
BRASILEIROS
A pesquisa "Tribos
Musicais", realizada pelo Ibope, indica que o sertanejo é o estilo mais
ouvido por brasileiros no rádio. O levantamento indica os tipos de música que
ouvintes de rádio escutaram em período de sete dias. O estilo sertanejo foi
escutado por 58% do público.
Em segundo lugar na pesquisa
sobre a audiência de rádio ficou a MPB, ouvida por 47% do público. Em 3º
ficaram samba e pagode, com 44%. Forró e rock ficaram empatados em 4º lugar,
com 31%. Também foram citados música eletrônica (29%), religiosa (29%), axé
(26%), funk (17%), country (12%), clássica (11%) e jazz e blues (9%), segundo o
Ibope. A pesquisa aceitava mais de uma resposta por pessoa, já que o ouvinte
pode ter escutado mais de um estilo de música durante o período.
O levantamento também traçou o
perfil dos fãs de cada gênero. Entre os ouvintes de rock e MPB, a maioria
pertence à classes A e B, de renda mais alta e mais posses de bens, diz o
Ibope. De acordo com a pesquisa, a maior parte dos ouvintes de sertanejo e pagode/samba
é da classe C.
Os ouvintes de funk e de música religiosa têm perfil parecido, diz o Ibope. Mais de 70% deles pertencem às classes C, D e E, com predominância do público feminino, segundo a pesquisa. Porém, o funk é mais ouvido por jovens de 12 a 19 anos, enquanto a música religiosa é a preferida entre as pessoas que têm de 25 a 34 anos.
Outra diferença entre os ouvintes de funk e música religiosa, segundo a pesquisa, diz respeito ao consumo. Enquanto 32% dos que ouviram funk no rádio "afirmam fazer compras por impulso, valorizando o estilo, os ouvintes de gospel/religioso buscam benefícios, como usar o cartão de crédito para comprar o que normalmente não poderiam adquirir (42%)", diz o comunicado do Ibope sobre a pesquisa. (G1)
Os ouvintes de funk e de música religiosa têm perfil parecido, diz o Ibope. Mais de 70% deles pertencem às classes C, D e E, com predominância do público feminino, segundo a pesquisa. Porém, o funk é mais ouvido por jovens de 12 a 19 anos, enquanto a música religiosa é a preferida entre as pessoas que têm de 25 a 34 anos.
Outra diferença entre os ouvintes de funk e música religiosa, segundo a pesquisa, diz respeito ao consumo. Enquanto 32% dos que ouviram funk no rádio "afirmam fazer compras por impulso, valorizando o estilo, os ouvintes de gospel/religioso buscam benefícios, como usar o cartão de crédito para comprar o que normalmente não poderiam adquirir (42%)", diz o comunicado do Ibope sobre a pesquisa. (G1)
31%
ESCUTAM ROCK
Cerca
de 31% de todos os ouvintes de rádios brasileiras ligaram o aparelho para
escutar rock and roll nos últimos 7 dias, aponta pesquisa realizada pelo
Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope).Ainda segundo o
levantamento, mais de 52% dos ouvintes do estilo musical nas rádios são da
classe A e B. No total, 73% da população brasileira escuta rádio.
O
público é, majoritariamente, masculino (53% são homens), com 27% deles tendo
entre 25 e 34 anos. Em relação à escolaridade, 13% têm curso superior e 7%
pós-graduação.
Em
relação aos hábitos ao escutar rádio, 45% gostam de ouvir noticiários
internacionais e 70% também escutam MPB.
Os ouvintes de rock e MPB têm muito em comum, segundo dados do
estudo Tribos Musicais, desenvolvido pela área de Learning & Insights, do
IBOPE Media. Quando os dois grupos são comparados, é possível perceber que a
predominância de classes sociais é a mesma: A e B.
A escolaridade é outro fator em comum aos públicos dos dois
estilos. Entre os amantes de MPB, 13% têm curso superior e 7% pós-graduação,
rigorosamente igual ao público roqueiro. De acordo com a pesquisa, cerca de 46%
dos ouvinte de MPB também escutam rock.
PRÊMIO PARA
DESTAQUES NA PRÁTICA SOCIOAMBIENTAL
O
Guia Exame de Sustentabilidade 2013 chega à sua 14ª edição com 184 empresas
inscritas. A premiação tem por objetivo estimular modelos no ambiente de
negócios que favoreçam práticas socioambientais.Nas bancas em 7 de novembro, a
publicação trará reportagens sobre as 61 empresas escolhidas como mais
sustentáveis do ano.
Além
de premiar os destaques em 20 setores da economia, o Guia deste ano vai
reconhecer as empresas com o melhor desempenho de práticas sustentáveis em sete
categorias: Governança de Sustentabilidade; Direitos Humanos; Relação com a
Comunidade; Relação com os Fornecedores; Gestão de Água; Gestão de
Biodiversidade; e Gestão de Resíduos. A metodologia empregada foi desenvolvida
pelo Centro de Estudos da Fundação Getúlio Vargas (GVCes) e avalia as práticas
das empresas na área ambiental, social e econômica.
Os
vencedores das categorias, bem como o nome da empresa sustentável de 2013,
serão anunciados em cerimônia que acontece no dia 6 de novembro, em São Paulo,
na Fundação Maria Luísa e Oscar Americano, às 19h30. (Redação Adnews)
EM DEFESA DA
CULTURA NACIONAL
Pouca
gente sabe que no dia 31 de outubro comemora-se o Dia do Saci, um dos mais
populares personagens do folclore nacional.
A
data foi instituída oficialmente no Estado de São Paulo em 2004, e por várias
cidades, com objetivo explícito de diminuir a importância crescente que se dava
ao Halloween, o tradicional Dia das Bruxas norte-americano.
Foi
uma iniciativa de entusiastas da cultura brasileira para convidar as pessoas a
conhecer e celebrar as criaturas míticas nacionais em vez das estrangeiras. Há
projetos de lei para instituir a data no calendário nacional, mas permanecem
arquivados. É hora de se retomar a questão.
Em
tempos de globalização e de forte interferência da televisão, com uma
programação em grande parte estrangeira, acabamos esquecendo nossas próprias
origens e tradições. Tão grave como a perda da memória é a valorização
crescente do que vem de fora e a consequente desvalorização do que é nosso.
Precisamos resgatar nossas raízes, para mantermos
viva nossa própria identidade como povo.
As
crianças nascidas nos anos anteriores à era da tecnologia da informação ainda
tiveram a oportunidade de vivenciar as brincadeiras do nosso folclore, contos,
lendas, músicas que fizeram parte do universo infantil, que por sua vez,
refletiam na conduta humana.
O
problema é que as crianças atualmente não têm a oportunidade de brincar nas
ruas. Mas com a ajuda do computador podem rever brincadeiras e músicas que
fizeram parte da infância de seus pais e avós. O que falta para aumentar a
valorização da cultura popular é unir tecnologia com tradição.
Os
jogos eletrônicos, por exemplos, poderiam conter brincadeiras populares, como
desfrutar uma partida de bola de gude no computador, entre outras.
Precisamos
resgatar nossas raízes, para mantermos viva nossa própria identidade como povo.
É triste vermos que a cultura popular é vista por muitos como subcultura. Mas
esse cenário pode mudar. Ao poder público cabe desenvolver projetos de
políticas culturais que tenham como foco a valorização das manifestações
populares, de modo que nossas crianças tenham orgulho do saci, curupira,
boitatá, mula sem cabeça e outros incríveis personagens da cultura brasileira.
(
Por Jean Gaspar,
mestre em Filosofia pela PUC/SP, é apresentador do programa Filosofia no Cotidiano
(TV Cantareira) e presidente da Liga
do Desporto, entidade que promove atividades físicas e desportivas
como instrumento de educação e formação)
GOOGLE ANUNCIA O
ANDROID KITKAT
O Google anunciou hoje a nova versão de seu sistema
operacional, o Android. A nova versão é intitulada "Android 4.4
KitKat".
O novo sistema operacional é baseado na eficiência e
quer trazer o “próximo bilhão de pessoas” para o mundo dos smartphones, segundo
Sundar Pichai, VP Senior da divisão Android.
Os aplicativos do Google usam menos memória e a interface é ampliada automaticamente para caber em dispositivos com 512MB de memória RAM. Embora a companhia não possa impor nada, eles pretendem que a versão KitKat seja onipresente em telefones Android lançados em 2014, independentemente do desempenho. Essa seria uma meta ambiciosa, visto que ainda hoje encontramos celulares de baixo custa rodando versões como Gingerbread ou Ice Cream Sandwich.
Boa parte da interface foi simplificada. Na tela de bloqueio é possível encontrar um atalho para a câmera e uma opção para reorganizar as telas iniciais. A interface de navegação é escondida quando você está dentro de algum aplicativo. Novidades também surgiram no discador e Hangouts: agora é mais fácil pesquisar por endereços próximos e fãs de expressões faciais ficarão felizes em saber que emoticons estão disponíveis no teclado.
Um novo framework permite a impressão sem fio (atualmente limitado às impressoras HP) e um suporte para armazenamento na nuvem de terceiros. Nos bastidores, o Google está melhorando a vida útil da bateria, cortando solicitações de dados que não estão sendo utilizados.
O reconhecimento de voz está 25% mais preciso e agora você consegue ativar algumas palavras-chave sem colocar as mãos no aparelho.
O Android 4.4 KitKat foi lançado com o Nexus 5. A maneira mais rápida de ter acesso às novidades é comprando esse aparelho. Para os outros dispositivos da linha Nexus, a atualização deve chegar nas próximas semanas, basta aguardar um pouco.
Os aplicativos do Google usam menos memória e a interface é ampliada automaticamente para caber em dispositivos com 512MB de memória RAM. Embora a companhia não possa impor nada, eles pretendem que a versão KitKat seja onipresente em telefones Android lançados em 2014, independentemente do desempenho. Essa seria uma meta ambiciosa, visto que ainda hoje encontramos celulares de baixo custa rodando versões como Gingerbread ou Ice Cream Sandwich.
Boa parte da interface foi simplificada. Na tela de bloqueio é possível encontrar um atalho para a câmera e uma opção para reorganizar as telas iniciais. A interface de navegação é escondida quando você está dentro de algum aplicativo. Novidades também surgiram no discador e Hangouts: agora é mais fácil pesquisar por endereços próximos e fãs de expressões faciais ficarão felizes em saber que emoticons estão disponíveis no teclado.
Um novo framework permite a impressão sem fio (atualmente limitado às impressoras HP) e um suporte para armazenamento na nuvem de terceiros. Nos bastidores, o Google está melhorando a vida útil da bateria, cortando solicitações de dados que não estão sendo utilizados.
O reconhecimento de voz está 25% mais preciso e agora você consegue ativar algumas palavras-chave sem colocar as mãos no aparelho.
O Android 4.4 KitKat foi lançado com o Nexus 5. A maneira mais rápida de ter acesso às novidades é comprando esse aparelho. Para os outros dispositivos da linha Nexus, a atualização deve chegar nas próximas semanas, basta aguardar um pouco.
Outros
fabricantes ainda não se pronunciaram se vão atualizar seus dispositivos para a
nova versão do Android. (Redação Adnew Via Canal Tech)
3 EM
CADA 4 PROFISSÕES TIVERAM AUMENTO SALARIAL EM 2013
O ritmo mais conservador da economia ainda não refletiu
diretamente no aumento salarial da maioria dos trabalhadores. É o que revela
recente levantamento realizado pela Page Personnel, uma das maiores empresas
globais de recrutamento especializado de profissionais técnicos e de suporte à
gestão, parte do PageGroup.
De acordo com o Estudo de Remuneração 2013/2014 da companhia,
três em cada quatro profissões tiveram aumentos salariais em 2013. Dos 204
cargos analisados pela companhia, 80% apresentaram remuneração superior à
verificada em 2012. Foi observado também que 16% das profissões consultadas
estão com os salários nos mesmos patamares do ano passado e que apenas 4% dos
cargos avaliados registraram rendimentos inferiores ao verificado em 2012.
“Apesar do atual cenário econômico, as empresas estão
ampliando seus investimentos para contratar ou reter talentos. Aqueles que são
mais experientes foram os que tiveram os maiores ganhos, mas de uma maneira
geral os profissionais que atuam em cargos técnicos e de suporte à gestão
tiveram ganhos em seus rendimentos”, revela Roberto Picino, diretor da Page
Personnel.
Para elaborar o estudo, a Page Personnel consultou, em agosto
deste ano, as informações salariais de 55 mil candidatos de 20 a 30 anos de São
Paulo, do Rio de Janeiro e do interior paulista.
A partir dessa consulta, a Page Personnel conseguiu traçar a
remuneração mensal fixa de 204 cargos em 10 setores nas capitais paulista e
carioca e no interior de São Paulo. Os cargos foram listados em faixas salariais
mensais fixas que variam de acordo com a experiência do profissional (júnior,
pleno, sênior ou coordenador) e porte da empresa (pequena, média ou grande).
Profissionais mais experientes são os mais valorizados
Ainda de acordo com o Estudo de Remuneração 2013/2014 da
companhia, as empresas investem mais atualmente para contratar ou reter
trabalhadores com nível sênior e de coordenação. Dos 13 cargos que tiveram os
ganhos mais representativos neste ano, 10 são do nível sênior ou de
coordenação. O salário de um técnico de segurança do trabalho sênior em São
Paulo, por exemplo, passou de R$ 4,3 mil no ano passado para R$ 5,2 mil neste
ano, o que representa aumento de 21%.
“O cenário mudou e as empresas não estão de olho apenas em
profissionais qualificados. O que elas buscam agora são pessoas que tenham
experiência em suas funções e que possam colaborar na manutenção do bom nível
de excelência em todas as áreas da empresa. Agora a disputa é pelo valor
agregado que esse profissional pode oferecer. Este é o diferencial estratégico
que as companhias procuram hoje”, conta o executivo.
Remuneração por áreas
O Estudo de Remuneração elaborado pela Page Personnel
distribui os cargos nas seguintes áreas de atuação: Finanças, Vendas,
Marketing, Tecnologia da Informação, Varejo, Engenharia, Recursos Humanos,
Imóveis e Construção, Suprimentos e Secretariado.
Finanças
No setor de Finanças, os cargos que mais tiveram alterações
nas faixas salariais foram os de analista de planejamento sênior e coordenador
fiscal. O salário mensal médio de um analista de planejamento sênior, em São
Paulo, saltou de R$ 6,5 mil em 2012 para R$ 7,5 mil neste ano. No caso dos
rendimentos de um coordenador fiscal, passaram de R$ 7,5 mil no ano passado
para R$ 8,5 mil neste ano.
“O complexo sistema fiscal brasileiro exige profissionais com
sólida experiência na área. Em empresas multinacionais essa é uma exigência
ainda maior, uma vez que há a necessidade de reporte dos resultados das
operações para fora do Brasil”, explica Picino.
Remuneração
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Cargos
que tiveram aumento
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83%
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Cargos
que tiveram estabilidade
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16%
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Cargos
que tiveram queda
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1%
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Vendas
A especialização tem sido a principal exigência em relação
aos profissionais de venda contratados pelas empresas que atuam hoje no Brasil.
Mesmo que alguns setores estejam passando por momentos desafiadores, os bons
profissionais de vendas são cada vez mais requisitados. Nesse sentido, quem
acabou obtendo destaque na remuneração foi o profissional de vendas técnicas
júnior. Em São Paulo, o salário desse trabalhador foi de R$ 4,3 mil para R$ 4,8
mil.
“Profissionais de vendas técnicas, com atitude consultiva,
idiomas e fortes habilidades de negociação estão em alta. Seja com o objetivo
de ampliar sua força de vendas ou qualificar a equipe, ter um time comercial de
alta performance é fundamental para suprir as necessidades de clientes cada vez
mais exigentes, expandir os negócios e garantir a rentabilidade máxima em cada
negociação”, diz o diretor.
Remuneração
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Cargos
que tiveram aumento
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96%
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Cargos
que tiveram estabilidade
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2%
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Cargos
que tiveram queda
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2%
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Marketing
Profissionais de suporte à gestão das áreas de inteligência
de mercado B2C, comunicação B2B e marketing generalista dos segmentos de
tecnologia e serviços foram os que mostraram maiores incrementos salariais.
“Revolução digital, big data e shift de investimento em novas
mídias visando maior abrangência, diversificação e principalmente maior
controle e retorno sobre os investimentos de marketing. Essas são as
características que melhor definem o novo profissional de marketing que atua no
Brasil hoje, mais focado no negócio e sendo muito mais cobrado por resultados
de curto e médio prazo”, revela Picino.
Duas mudanças pontuais foram verificadas em São Paulo para as
posições de analista pleno de trade marketing e coordenador de comunicação
(TI). No ano passado, os ganhos de um analista pleno de trade marketing
chegavam a R$ 4,5 mil e neste ano chegaram a R$ 5,3 mil. Os ganhos para o cargo
de coordenador de comunicação (TI) passaram de R$ 6 mil em 2012 para R$ 7,2 mil
em 2013.
Remuneração
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Cargos
que tiveram aumento
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63%
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Cargos
que tiveram estabilidade
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24%
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Cargos
que tiveram queda
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13%
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Varejo
Nessa área, os profissionais que apresentaram melhores
remunerações foram foram os profissionais da área de Operações.
“Quando falamos de profissionais de suporte à gestão,
competências como conhecimento de ferramentas de mensuração de resultados,
conhecimento técnico voltado a sistemas e idiomas são pré-requisitos muito
visados pelas empresas contratantes”, analisa o executivo.
Tecnologia da Informação
Áreas estratégicas e de inteligência ganham cada vez mais
espaço, e com as obras da Copa do Mundo em fase de finalização, o impacto nas
áreas de telecomunicações e infraestrutura deve influenciar as contratações nos
próximos meses e contribuir para leves alterações positivas nas faixas de
remuneração.
O salário de um analista de sistemas sênior, em São Paulo,
saltou de R$ 7,4 mil no ano passado para R$ 8 mil neste ano, o que representa aumento
de 7%. Os ganhos de um desenvolvedor/ programador também passaram de R$ 7,5 mil
em 2012 para R$ 8 mil em 2013.
Remuneração
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Cargos
que tiveram aumento
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69%
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Cargos
que tiveram estabilidade
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27%
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Cargos
que tiveram queda
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1%
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Engenharia e Manufatura
A procura por profissionais desta área ainda continua
aquecida, mas nada semelhante aos anos anteriores. Com esse cenário, as altas
salariais apareceram em alguns cargos. Em São Paulo, um técnico de segurança do
trabalho sênior viu seus rendimentos pularem de R$ 4,3 mil em 2012 para R$ 5,2
mil neste ano. Para o cargo de engenheiro químico sênior, em São Paulo, os
ganhos saíram de R$ 6,4 mil no ano passado para R$ 7 mil em 2013.
Remuneração
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Cargos
que tiveram aumento
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82%
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Cargos
que tiveram estabilidade
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15%
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Cargos
que tiveram queda
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3%
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Imóveis e Construção
O setor de imóveis e construção convive com a expectativa de
promessas de investimento do governo brasileiro e incremento no volume de obras
com a chegada do ano eleitoral em 2014. Esses fatores podem ajudar na procura
de profissionais especializados na área.
Um engenheiro de planejamento de obras sênior em São Paulo
recebia em torno de R$ 7,2 mil no ano passado e passou a ter ganhos de R$ 8 mil
neste ano.
“A mobilização das equipes para os empreendimentos, tanto em
termos quantitativos quanto em termos qualitativos, deverá se tornar ainda mais
crítica para as empresas e exigirá uma antecipação das ações e uma coordenação
mais profissional do processo de recrutamento e seleção”, diz Picino.
Remuneração
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Cargos
que tiveram aumento
|
72%
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Cargos
que tiveram estabilidade
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22%
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Cargos
que tiveram queda
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6%
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Suprimentos
Os gargalos gerados pelos problemas na infraestrutura do
Brasil têm sido pauta de diversas discussões relacionadas ao desenvolvimento do
país. Por outro lado, essas carências geram muitas oportunidades no setor. Por
esta razão e pela importância da área de supply chain para o resultado das
empresas, a área de logística deverá se manter como um importante foco de
investimentos pelos próximos anos.
O analista de supply chain sênior foi o profissional desse
segmento que apresentou melhores ganhos. Em 2012 sua remuneração era de R$ 5,8
mil e foi para R$ 6,2 mil neste ano.
“Para atuar nesta área, as empresas esperam profissionais que
não apenas atuem na determinação de estratégias que contornem eventuais
problemas gerados pelas deficiências na infraestrutura, mas que também atuem no
ganho de eficiência em suas operações industriais e logísticas, bem como ganhos
nas negociações das compras estratégicas. Isso exige que os profissionais sejam
cada vez mais especialistas em suas áreas”, pontua o diretor.
Remuneração
|
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Cargos
que tiveram aumento
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82%
|
Cargos
que tiveram estabilidade
|
11%
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Cargos
que tiveram queda
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7%
|
Recursos Humanos
A participação mais efetiva do RH nos negócios da companhia
impactou diretamente na remuneração dos profissionais que atuam nessa área.
Para o cargo de business partner sênior, em São Paulo, o salário saiu de R$ 7
mil em 2012 para R$ 8 mil em 2013. No caso de um analista júnior de remuneração
e benefícios em São Paulo, os ganhos saltaram de R$ 5,4 mil em 2012 para R$ 6
mil neste ano.
Remuneração
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Cargos
que tiveram aumento
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83%
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Cargos
que tiveram estabilidade
|
16%
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Cargos
que tiveram queda
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1%
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Secretariado e Administrativo
Administrar agendas e atender telefonemas não são mais as
únicas tarefas de uma secretária. O perfil desse tipo de profissional já não é
mais o mesmo da tradicional figura conhecida no mercado de trabalho. Hoje a
secretária ocupa uma função estratégica nas companhias e é extremamente
exigida. Não é à toa que o salário dela pode chegar a R$ 9,5 mil, como é o caso
de uma secretária executiva trilíngue de uma multinacional.
“Nos últimos dez anos, a secretária executiva passou a se
especializar, e com isso conseguiu desenvolver um papel que vai além daquele de
facilitadora do dia-a-dia do executivo. Ela passou a englobar uma
multiplicidade de atividades que têm por objetivo antecipar, identificar e
resolver problemas”, explica Picino.
Remuneração
|
|
Cargos
que tiveram aumento
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96%
|
Cargos
que tiveram estabilidade
|
2%
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Cargos
que tiveram queda
|
2%
|
Salários têm ganhos substanciais no Brasil e Argentina
O estudo deste ano também traz uma avaliação dos salários de
11 cargos em países da América Latina onde a Page Personnel atua: Brasil,
Argentina, México e Chile.
A partir dessa análise, foram identificadas algumas áreas
onde a remuneração é superior em algum país aos demais pesquisados.
No caso do Brasil, o destaque salarial foi apresentado nos
setores de TI, RH e Marketing. Já na Argentina, aparecem Suprimentos e
Marketing. No Chile, há bons salários em Vendas, Suprimentos e Engenharia. E no
México, aparece apenas a área de Finanças como destaque.
O sobe e desce salarial
Ainda de acordo com o Estudo de Remuneração, 20 cargos entre
204 consultados apresentaram alterações significativas nas faixas salariais.
Dos 20 cargos em destaque, 13 conquistaram aumento no período e sete tiveram
seus rendimentos reduzidos. Veja abaixo como ficou a gangorra salarial:
Quem ganhou:
Analista de planejamento sênior, em São Paulo, saltou de R$
6,5 mil em 2012 para R$ 7,5 mil neste ano.
Coordenador fiscal: passou de R$ 7,5 mil no ano passado para
R$ 8,5 mil neste ano.
Vendas técnicas júnior: em São Paulo, o salário desse
trabalhador foi de R$ 4,3 mil para R$ 4,8 mil.
Analista pleno de trade marketing: salários chegavam a R$ 4,5
mil e neste ano chegaram a R$ 5,3 mil.
Coordenador de comunicação (TI): passou de R$ 6 mil em 2012
para R$ 7,2 mil em 2013.
No ano passado, os ganhos de um analista pleno de trade
marketing chegavam a R$ 4,5 mil e neste ano chegaram a R$ 5,3 mil. Os ganhos
para o cargo de coordenador de comunicação (TI) passaram de R$ 6 mil em 2012
para R$ 7,2 mil em 2013.
Analista de sistemas sênior, em São Paulo: saltou de R$ 7,4
mil no ano passado para R$ 8 mil neste ano, o que representa aumento de 7%.
Desenvolvedor/ programador: remuneração passou de R$ 7,5 mil
em 2012 para R$ 8 mil em 2013.
Técnico de segurança do trabalho sênior: viu seus rendimentos
pularem de R$ 4,3 mil em 2012 para R$ 5,2 mil neste ano.
Engenheiro químico sênior, em São Paulo, os ganhos saíram de
R$ 6,4 mil no ano passado para R$ 7 mil em 2013.
Engenheiro de planejamento de obras sênior em São Paulo
recebia em torno de R$ 7,2 mil no ano passado e passou a ter ganhos de R$ 8 mil
neste ano.
Analista de supply chain sênior apresentava remuneração em
torno de R$ 5,8 mil e foi para R$ 6,2 mil neste ano.
Business partner sênior, em São Paulo, o salário saiu
de R$ 7 mil em 2012 para R$ 8 mil em 2013.
Analista júnior de remuneração e benefícios em São Paulo, os
ganhos saltaram de R$ 5,4 mil em 2012 para R$ 6 mil neste ano.
Quem perdeu rendimentos:
Engenheiro de segurança do trabalho júnior, que atua em São
Paulo: R$ 5,3 mil em 2012 para R$ 5 mil neste ano.
·
Técnico em edificações Júnior em São Paulo: R$ 3,5 mil no ano
passado e R$ 3,3 mil neste ano
·
Office Manager Sênior - São Paulo: de R$ 10 mil para R$ 9 mil
·
Consultor SAP - (Funcional, ABAP, BASIS) Júnior - São Paulo:
de R$ 3,8 mil em 2012 para R$ 3,5 mil em 2013.
·
Marketing Indústria B2B - São Paulo: de R$ 5,5 mil para R$
5,2 mil
·
Engenheiro de Manutenção Sênior – Campinas: de R$ 6 mil para
R$ 5,9 mil
·
Analista de comérico exterior Sênior – RJ: de R$ 4,8 em 2012
para R$ 4,6 mil em 2013.
·
Engenheiro de segurança do trabalho júnior, que atua em São Paulo:
R$ 5,3 mil em 2012 para R$ 5 mil neste ano.
A Page Personnel foi fundada há 21 anos como empresa do
PageGroup responsável pelo recrutamento de profissionais técnicos e de suporte
à gestão. Possui quatro escritórios no Brasil e responde por 30% do resultado
do Grupo no país, com as unidades Page Personnel, Page PCD (Pessoas com
deficiência), Page Talent (Estágios e Trainees), Page Interim (Temporários e
Terceiros) e Page Outsourcing (Projetos de Grande Volume)
UM CUTUCÃO NA GLOBO
Marcelo Rezende aproveitou sua gafe de terça-feira, quando
anunciou o Jornal Nacional na Record, para cutucar o noticiário da Globo. Na
edição desta quarta-feira do Cidade Alerta, o apresentador brincou que está com
mania de falar em jornal morto.
Rezende disse que mais informações sobre um caso do noticiário
seriam exibidas no Jornal da TV Tupi. "Não Marcelo, TV Tupi saiu do ar há
muitos anos", repreendeu Percival de Souza, em tom de brincadeira.
"Só estou falando em coisa que já acabou", brincou
Rezende.
Veja os vídeos:
JN = Jornal Morto?
O vídeo anterior:
MOTOROLA CRIARÁ
SMARTPHONE COM FORMATO LEGO
A
marca Lego fez parte de um período mágico para uma boa parcela das pessoas do
mundo, sobretudo aquelas que passavam horas encaixando as famosas pequenas
peças coloridas. Muita gente ainda guarda uma conexão muito forte com a
empresa.
Vira
e mexe aparece alguma imagem impressionante na web com incríveis “construções”
criadas com as peças de Lego. A própria marca utiliza esse recurso como visual
merchandising em suas lojas. A foto de um smartphone feito com um formato
parecido, que utiliza “blocos”, fez um enorme sucesso na internet.
A
novidade é que o produto idealizado por Dave
Hakkens pode ganhar vida. A
Morotola trabalha no projeto há mais de um ano, em parceria com Dave, para a
criação do PhoneBlocks. O objetivo é desenvolver uma plataforma de telefone que
é modular, aberta, personalizável e feita para o mundo inteiro.
(Redação Adnews
com informações
do Design Taxi)
EXECUTIVA DA
OMIDYAR VIRÁ AO BRASIL
A Omidyar Network , empresa de
investimento filantrópico criada pela lenda do Vale do Silício, Pierre Omidyar,
fundador do eBay, e classificada pelo ex-presidente dos Estados Unidos Bill
Clinton como “a nova face da filantropia”, já investiu US$ 600 milhões em
iniciativas ligadas à inclusão digital, empreendedorismo e transparência
política; em 2012 foram investidos US$ 110 milhões.
Eliza Erikson, diretora de Investimentos em
Empreendedorismo e Inclusão Financeira da Omidyar Network , virá ao Brasil, em
novembro, a convite da ARTEMISIA, organização pioneira no Brasil no fomento e
aceleração de negócios de negócios de impacto social. A executiva será Keynote
Speaker do Demo Day do programa “Aceleradora de Impacto” da ARTEMISIA, evento
destinado a apresentar negócios sociais brasileiros a investidores, parceiros e
atores do campo.
A ARTEMISIA, organização pioneira no
Brasil no fomento e aceleração de negócios de impacto social, convidou Eliza
Erikson, diretora de Investimentos em Empreendedorismo e Inclusão Financeira da
Omidyar Network, para ser Keynote Speaker do Demo Day da Aceleradora
de Impacto – evento destinado a apresentar negócios sociais a investidores,
parceiros e atores do campo interessados em conhecer e investir em startups
aceleradas pela organização.
A programação da executiva, que vem ao Brasil especialmente para
palestrar no evento, também inclui café da manhã com empresários brasileiros na
sede do Instituto de Cidadania Empresarial (ICE).
A Omidyar Network – empresa de investimento filantrópico criada
por Pierre Omidyar, fundador do eBay, e que apoiou, recentemente, a expansão da
ARTEMISIA no Nordeste – é uma das principais parceiras da organização.
Segundo Eliza Erikson, a ARTEMISIA está no centro de um novo
movimento empresarial que dá suporte ao crescimento de startups;
empresas que fornecem produtos e serviços essenciais para consumidores
brasileiros de baixa renda.
“Pioneira no empreendedorismo de impacto, a ARTEMISIA atuou como
cocriadora dos mais promissores negócios sociais do Brasil, gerando retornos
financeiros e sociais para o país. A organização é muito mais do que uma
aceleradora, pois por meio de programas como a Usina de Ideias e o Movimento
CHOICE, tem atuado para mudar a cultura do empreendedorismo no Brasil”, afirma
a executiva.
Eliza vem para o Brasil para reforçar a nova perspectiva de
negócios – que já contagiou, nos Estados Unidos, gurus-acadêmicos como Michael
Porter e Philip Kolter – de que gerir um negócio lucrativo não é mais o
suficiente.
É necessário criar um negócio com impacto social voltado à
transformação da realidade da população das classes C, D e E. A presença da
executiva também evidencia para o público brasileiro que negócios sociais
constituem uma das mais fortes tendências do mundo contemporâneo e propõem um modelo
econômico que, sem deixar de visar o lucro, oferece soluções para problemas
como analfabetismo, ineficiência do sistema de saúde, falta de saneamento
básico e inclusão digital.
Eliza Erikson
Graduada em Politica (com honras) pela Universidade de Princeton e
em Políticas Públicas pela Universidade de Harvard, Eliza Erikson integrou a
Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, prestando
consultoria para instituições de várias partes do mundo.
Posteriormente, trabalhou na Fundação Calvert na qual fez o
portfólio de empréstimos e investimentos crescer de US$ 10 milhões para mais de
US$ 70 milhões em áreas como inclusão financeira, agricultura sustentável e
energia renovável.
Também é uma das diretoras e fundadoras da MFX Solutions e da
Cultural Development Corporation, dedicada à comunidade artística de
Washington. Na Omidyar Network desde 2011, com foco em investimentos na América
Latina, Eliza investe em organizações que criam oportunidades econômicas para
milhões de pessoas da “base da pirâmide”.
Omidyar Network
Fundada em 2004, a Omidyar Network tem como missão ser uma empresa
de investimento filantrópico dedicada a aproveitar o poder dos mercados para
criar oportunidades para que as pessoas melhorem as suas vidas.
A Omidyar investe e ajuda as organizações inovadoras e com escala
a catalisar mudanças econômicas e sociais. A estrutura da Omidyar permite à
organização fazer investimentos em empresas com fins lucrativos bem como
doações para organizações sem fins lucrativos.
A rede de Pierre Omidyar já investiu mais de US$ 600 milhões em
iniciativas ligadas à inclusão digital, empreendedorismo e transparência
política, em todos os continentes. Do total de investimentos desde 2004, US$
228 milhões foram investidos em empresas lucrativas e US$ 340 milhões foram
doados a organizações não lucrativas.
“A Omidyar é a nova face da filantropia”, declarou o ex-presidente
dos Estados Unidos, Bill Clinton. A atuação de Pierre Omidyar na filantropia,
baseada em uma abordagem de fundos de capital de risco, foi um poderoso agente
de transformação social – da mesma forma como o eBay mudou o comércio.
Em entrevista a Jon Swartz, do USA Today, Bill Gates afirmou que
Omidyar é uma figura central na intersecção entre filantropia e tecnologia.
“Pierre aborda a filantropia com um espírito inovador e empreendedor, com o
qual todos podemos aprender”. “Filantropia não é dinheiro”, afirma Omidyar,
acrescentando que “o dinheiro é importante, mas o impacto importa mais”.
Em setembro de 2013, o sócio da Omidyar, Matt Bannick, foi nomeado
pela Casa Branca representante dos Estados Unidos para a entidade global Força-Tarefa
de Investimento de Impacto Social.
Criada a partir do Fórum de Investimento de Impacto Social dos
países do G8, a Força-Tarefa tem a missão de trabalhar pelo crescimento do
mercado global de investimento social.
Liderada por Sir Ronald Cohen, fundador da Big Society Capital, a
Força-Tarefa terá como foco criar um framework necessário à aceleração do
investimento de impacto, estabelecendo uma abordagem global para mensurar
resultados sociais e encorajar maior engajamento entre fundações, instituições
e investidores privados.
ARTEMISIA
Com uma equipe multidisciplinar formada por especialistas em
negócios sociais, a Artemisia é a organização pioneira em negócios sociais no
Brasil, fundada em 2004 pela Potencia Ventures, organização norte-americana que
apoia iniciativas voltadas ao crescimento de negócios que compõem a base da
pirâmide em mercados emergentes.
A ARTEMISIA potencializa e capacita talentos e empreendedores para
a geração de negócios de alto impacto social por meio de iniciativas nas áreas
de educação, disseminação de conhecimento e aceleração de negócios
sociais.
Eleita uma das seis organizações vencedoras do Latin American
Impact Economy Innovations Fund (IEIF) – edital concedido pela Rockfeller
Foundation, Omidyar Network, Fundación Avina e Avina
Americas. O edital contou com 111 aplicações de organizações de
mais de 20 países e tem como objetivo acelerar soluções baseadas no mercado
para o avanço das metas sociais e ambientais na América Latina.
GEOLOCALIZAÇÃO,
UMA QUESTÃO IMPORTANTE
De alguns
anos para os recursos da geolocalização tem se tornado mais popular entre
consumidores e empresas, principalmente empreendedores que utilizam as redes
sociais, como Foursquare, Facebook e Instagram. Com o crescimento do número de
usuários que já possuem smartphones, o marketing digital é a “bola da vez” para
quem quer conversar com os públicos, conectados ao telefone celular.
Saber onde
você está é saber o seu desejo, sua situação ou até sua necessidade momentânea.
Não existe nada mais valioso no mercado publicitário. No passado, as marcas
tinham que atuar nos jornais e rádio para conseguir alcançar o público em sua
rotina. Aos poucos, a TV virou o foco, enquanto agora, o celular é a maior
aposta para a publicidade segmentada.
O que antes
era o chamado “tiro de metralhadora”, com as campanhas de mídia de massa
impactando milhares de pessoas, que pouco estavam interessadas no produto ou
serviço, agora, os anunciantes estão com o alvo muito bem calibrado com a
utilização da geolocalização via telefonia móvel. Tanto que as marcas estão
apostando em inserções publicitárias dentro de aplicativos, usados diariamente
pelo consumidor para garantir um retorno melhor e mais certeiro.
Além dos
anúncios, os próprios aplicativos podem funcionar como chamarizes de clientes.
Quer um exemplo? Enquanto a publicidade em geral espera que o consumidor chegue
em casa, ligue a TV, para só depois convencê-lo a sair para um test
drive, por exemplo, com a geolocalização para ações de marketing, a
concessionária poderia convidar o cliente no momento em que ele estiver próximo
à loja.
Para
muitos, ser localizado gera uma oportunidade para atrair benefícios, como
promoções relâmpagos, descontos ou até para interações. Um relatório divulgado
recentemente pela MillwardBrown aponta
que 40% dos consumidores de todos os mercados estariam dispostos a dar sua
localização se em troca recebessem informações pertinentes sobre serviços ou
ofertas.
E o que
tudo isso quer dizer? Isso significa que se a marca estiver realmente
interessada em atingir seu alvo com um “tiro certeiro”, ela vai conseguir. O
cliente está disposto a receber. Agora, use essa informação geográfica com
inteligência e ataque na hora certa e (literalmente) no local certo. (Por Gustavo
Luveira,
Sócio e diretor de Marketing da Kanamobi
(www.kanamobi.com.br), é publicitário de formação e empreendedor nato.
Foi responsável pela área de Novos Negócios da Red Cube e fundou a Brands
Lounge Brasil. Hoje, além do cargo que ocupa na Kanamobi é professor da São
Paulo Digital School. No Adnews).
OPORTUNIDADE
As comissões de Residência Médica dos hospitais Santa
Catarina de Blumenau, Santa Isabel, Santo Antonio de Blumenau, Nossa Senhora da
Conceição, de Tubarão, Hospital de Olhos de Blumenau e Hospital Regional Alto
Vale abrem inscrições para o concurso de Residência Médica 2014, através de
prova unificada de Residência Médica.
A prova será realizada dia 7 de janeiro, das 14 às 18
horas, no Ibes-Sociesc, em Blumenau. As inscrições já iniciaram e se estendem
até o dia 06 de dezembro. Devem ser feitas através do endereço eletrônico www.pensebemconcursos.com.br
O Hospital Nossa Senhora da Conceição oferece vagas
para residência médica em anestesiologia, clínica médica, cirurgia geral,
radiologia e diagnóstico por imagem.
O Hospital Santa Catarina de Blumenau oferece vagas
para medicina intensiva, psiquiatria, radiologia e diagnóstico por imagem. As
vagas oferecidas pelo Hospital Santa Isabel são: cirurgia geral, cirurgia
vascular, clínica médica, nefrologia, neurocirurgia, neurologia, radiologia e
diagnóstico por imagem.
O Hospital Santo Antonio de Blumenau oferece vagas
para residência em clínica médica, ginecologia e obstetrícia, ortopedia e
traumatologia.
O edital completo está no www.pensebemconcursos.com.br Detalhes
com Graziela (47) 3321-1019 – ensino@santaisabel.com.br
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