Não há dúvidas de que o número de idosos no mundo está aumentando
rapidamente. Um dos indicadores é a estimativa das Nações Unidas de que cerca
de 800 milhões de pessoas com mais de 60 anos estavam iniciando os preparativos
para a aposentadoria ou já estavam contemplando a possibilidade em 2012.
A previsão é de que esse número pule para 2,03 bilhões até 2050. Não é
diferente no Brasil. Recente pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística) apontou que a expectativa de vida do brasileiro
aumenta quatro meses a cada ano. Subiu de 62,5 anos, em 1980, para 73,7, em
2010.
Enquanto o impacto desse crescimento sobre os orçamentos governamentais
está sendo discutido de maneira intensa, um número muito pequeno de varejistas
e fabricantes tem notado que essa mudança etária pode gerar incrementos às suas
receitas.
Essa nova geração de idosos está mais ativa, mais preocupada com a saúde
e mais rica do que nunca. No Reino Unido, por exemplo, as pessoas com mais de
50 anos são responsáveis por 80% das compras de automóveis "top de linha”.
O poder de consumo dessas pessoas representa uma grande oportunidade. As
estimativas do censo de 2012 dos Estados Unidos mostram que famílias chefiadas
por pessoas de 55 a 64 anos de idade possuem uma renda mediana de US$ 55.748 em
comparação com a renda de US$ 49.659 daquelas famílias chefiadas por pessoas de
25 a 34 anos de idade.
Um dos focos da terceira idade é gastar seu dinheiro com alimentos e
bebidas. Outro levantamento no Reino Unido indica que as pessoas entre 50 e 64
anos gastam 50% mais com produtos alimentícios do que aquelas com menos de 30
anos.
À medida que os consumidores vão ficando mais velhos, eles mudam sua
abordagem em relação aos alimentos que consomem, e para prolongar um estilo de
vida ativo, focam em produtos mais saudáveis. Deste modo, a atitude mais
sensata dos fabricantes e dos varejistas é tratar esse segmento do mercado como
uma dos pontos primordiais em suas estratégias de negócio.
A criação de um produto direcionado é somente o início. Com algumas
grandes marcar percebendo o crescimento dessa classe, é provável que em breve
encontremos, no mercado local, lançamentos de produtos alimentícios com
quantidade de acidez reduzida, fórmulas nutricionais que colaborem para um
envelhecimento saudável, texturas fáceis de ingerir e embalagens leves, como já
acontece no Japão, por exemplo.
Entretanto, a maneira de se comunicar com esse público é tão ou mais
importante do que a criação de um produto. Os fabricantes precisam reconhecer
que os consumidores mais velhos se comportam de maneira diferente dos
consumidores mais jovens.
Não se trata somente do fato de que eles gastam menos com roupas e mais
com alimentos e produtos saudáveis, mas eles têm o tempo e a vontade de
pesquisar produtos específicos. Eles são menos influenciados pelas propagandas,
buscam produtos de qualidade e são fiéis às marcas que representam valor.
Torna-se, portanto, de extrema importância oferecer o maior número de
informações possíveis aos consumidores. Nos dias atuais, não se pode esquecer a
utilização da internet para esse fim. Grande parte do aumento do acesso à
internet está sendo impulsionada por grupos de pessoas com idade mais avançada.
As mídias sociais também têm papel fundamental na troca de informações
sobre determinado produto. Para as redes varejistas, os focos são priorizar o
desenvolvimento de uma navegação fácil em suas páginas da Web e oferecer
serviços de entrega convenientes.
Outro ponto que também deve ser observado é a estrutura física
oferecida. Vagas especiais, caixas exclusivos, escadas rolantes adaptadas são
itens básicos, mas que não devem ser os únicos. Redes de supermercados na
Europa, por exemplo, oferecem aos idosos carrinhos de compra equipados com
lupas. Características atraentes aos olhos de consumidores mais velhos serão
diferenciais no momento de escolha do local onde fazer compras.
O aumento de consumidores idosos não é uma moda passageira, trata-se de
um fato da vida. Hoje vivemos uma mudança da estrutura populacional, com o
aumento da expectativa de vida e os jovens dividindo com os idosos a base da
pirâmide demográfica. Os executivos e as empresas que já estiverem prontas para
atender essa nova demanda serão as que conseguirão mais destaque no mercado. (Por Carlos Pires, sócio-líder
de Mercados de Consumo da KPMG no Brasil. No Adnews)
FÓRUM
DE PESQUISA E INTELIGÊNCIA COMPETITIVA
A
ABA RIO realizará dia 10 o 3º Fórum Internacional ABA RIO de Pesquisa e
Inteligência Competitiva no Centro de Convenções do Barra Shopping, na Barra da
Tijuca, no Rio de Janeiro.
O
evento vai discutir como as áreas de Pesquisa e Inteligência Competitiva das
organizações estão se posicionando frente ao “novo critério de pesquisa no
Brasil” e os desafios impostos pelos consumidores, que hoje têm rápido acesso à
informação e maior poder de decisão sobre as marcas, seus produtos e sua
reputação.
O
encontros abordará também quais as ferramentas de avaliação de comportamento e
análise de perfil são utilizadas para comporem essa nova dinâmica de abordagem,
cada vez mais interativa.
O
Fórum contará com a palestra de Rafal Ohme, fundador e CEO da Neurohm, que falará
sobre as pequenas mudanças neurais que fazem grande diferença nas vendas.
Entre
os demais destaques estão as participações de José Colagrossi, diretor
executivo do Ibope Repucom, Billy Nascimento, diretor executivo da Forebrain,
Guilherme Cerqueira, diretor de marketing e vendas da Quest Manager, Paulo
Costa, gerente de pesquisa de mercado e inteligência competitiva da White
Martins Gases Industriais, Marcos André Costa, gerente setorial de planejamento
e pesquisa da Petrobras, Valkíria Garré, diretora executiva de pesquisa da
Millward Brown, Fernando Leite Ribeiro, VP da Associação Brasileira de Empresas
de Pesquisa (ABEP), Nelson Marangoni, diretor presidente da MC15, Renato
Oliveira, gerente de marketing da Merck Serono, entre outros.
O
evento é direcionado aos profissionais de pesquisa de mercado, inteligência
competitiva, marketing, comunicação e produto de empresas anunciantes;
profissionais de planejamento e pesquisa de agências, veículos, fornecedores
especializados e institutos de pesquisa. profissionais do mundo acadêmico,
estudantes e demais interessados no tema. Detalhes:: 11
3283-4588 | 21 2520-6976 e www.aba.com.br
| eventos@aba.com.br
| camila.abario@aba.com.br
O GOSTO AMARGO DO AÇÚCAR
A Oxfam e a Change.org enviaram à Coca-Cola, à PepsiCo
e à ABF, um apelo para que acabem com a apropriação injusta de terras em suas
cadeias de fornecimento de cana-de-açúcar.
A
petição é de que as três gigantes de alimentos e bebidas garantam que o açúcar
usado em seus produtos não seja originário de terras envolvidas em disputas
A ação é
um desdobramento do relatório inédito O
GOSTO AMARGO DO AÇUCAR – O direito à terra e as cadeias de fornecimento de
açúcar das maiores empresas de alimentos e bebidas, em que a Oxfam
aponta as amargas relações entre o açúcar e os conflitos de terra em todo o
mundo, com destaque para Brasil e Camboja.
“Muitas
vezes, o açúcar utilizado na produção do seu alimento ou bebida favoritos é
produzido a um custo alto: a expulsão dos agricultores de suas terras. A
apropriação injusta de terras é o amargo segredo de indústria do açúcar. Mas
você pode mudar isso”, diz a petição.
A petição (http://www.change.org/canajusta) dá destaque ao caso de Edilza Duarte, 23, da comunidade indígena de Jatyvary, município de Ponta Porã, Mato Grosso do Sul, para ilustrar os impactos nocivos da explosão da produção de açúcar sobre a vida de pequenas comunidades em todo o mundo.
Durante
séculos, a comunidade Guarani-Kaiowá de Edilza caçava, pescava e plantava
alimentos em suas terras em Ponta Porã – mas, há 40 anos, elas foram tomadas
injustamente para o cultivo da cana-de-açúcar. Hoje, Edilza, seus dois filhos,
e sua comunidade enfrentam a fome e graves problemas de saúde.
Nas palavras de Edilza: “Eles deveriam parar de fazer isso; já nos prejudicaram o suficiente.
É por isso que precisamos recuperar nossas terras; para que possamos plantar e comer. Queremos nossas terras de volta.”
A petição informa que, conforme aumenta a demanda por açúcar da indústria de alimentos, aumenta a disputa pela terra em todo o mundo. A Oxfam conclui que as empresas que fornecem açúcar para a Coca-Cola, PepsiCo, Associated British Foods e outros gigantes da indústria de alimentos e bebidas estão expulsando os pequenos agricultores de suas terras e roubando-lhes os seus direitos – deixando muitos desabrigados e com fome.
A mensagem encaminhada pelos assinantes às três empresas diz que elas devem:
• Saber como o açúcar utilizado na fabricação dos seus produtos impacta o acesso de comunidades à terra – e se elas e suas fornecedoras respeitam estes direitos;
• Revelar de onde vêm os ingredientes em seus produtos – e quem os cultiva;
• Agir, comprometendo-se com um nível de tolerância zero quanto a apropriações de terras em todas as suas cadeias de fornecimento e suas próprias operações. Trabalhar com governos – e outros – para que façam o mesmo.
Fazer-se ouvir não significa boicotar os seus produtos preferidos.
No documento, a Oxfam e a Change.org convidam o público a exigir a mudança desta realidade:
“Você pode mudar isso. As grandes empresas de alimentos e bebidas se importam com o que você pensa. Diga à Coca-Cola, à PepsiCo e à ABF que façam o que é bom para a Edilza. Diga à Coca-Cola, à Pepsi, à ABF e a todas as outras que garantam que o açúcar em seus produtos não vêm de apropriações injustas de terras”, diz a petição.
O relatório e a petição integram a campanha Por trás das Marcas, da Oxfam – por meio da qual mais de 120.000 pessoas em todo o mundo já demandaram que as maiores empresas de alimentos do mundo mudem a sua forma de fazer negócios.
Nas palavras de Edilza: “Eles deveriam parar de fazer isso; já nos prejudicaram o suficiente.
É por isso que precisamos recuperar nossas terras; para que possamos plantar e comer. Queremos nossas terras de volta.”
A petição informa que, conforme aumenta a demanda por açúcar da indústria de alimentos, aumenta a disputa pela terra em todo o mundo. A Oxfam conclui que as empresas que fornecem açúcar para a Coca-Cola, PepsiCo, Associated British Foods e outros gigantes da indústria de alimentos e bebidas estão expulsando os pequenos agricultores de suas terras e roubando-lhes os seus direitos – deixando muitos desabrigados e com fome.
A mensagem encaminhada pelos assinantes às três empresas diz que elas devem:
• Saber como o açúcar utilizado na fabricação dos seus produtos impacta o acesso de comunidades à terra – e se elas e suas fornecedoras respeitam estes direitos;
• Revelar de onde vêm os ingredientes em seus produtos – e quem os cultiva;
• Agir, comprometendo-se com um nível de tolerância zero quanto a apropriações de terras em todas as suas cadeias de fornecimento e suas próprias operações. Trabalhar com governos – e outros – para que façam o mesmo.
Fazer-se ouvir não significa boicotar os seus produtos preferidos.
No documento, a Oxfam e a Change.org convidam o público a exigir a mudança desta realidade:
“Você pode mudar isso. As grandes empresas de alimentos e bebidas se importam com o que você pensa. Diga à Coca-Cola, à PepsiCo e à ABF que façam o que é bom para a Edilza. Diga à Coca-Cola, à Pepsi, à ABF e a todas as outras que garantam que o açúcar em seus produtos não vêm de apropriações injustas de terras”, diz a petição.
O relatório e a petição integram a campanha Por trás das Marcas, da Oxfam – por meio da qual mais de 120.000 pessoas em todo o mundo já demandaram que as maiores empresas de alimentos do mundo mudem a sua forma de fazer negócios.
COCA-COLA RESPONDE A CRÍTICAS COM RIMAS
A Coca-Cola vive um momento de grande desafio para
manter a reputação de sua marca, principalmente depois das acusações sobre um
rato supostamente encontrado em uma garrafa do refrigerante.
Depois que o caso voltou à tona e explodiu nas
redes sociais, a companhia agiu rápido, como manda uma das principais orientações
da cartilha do universo social media.
Primeiro a Coca-Cola emitiu um comunicado oficial
para explicar o seu posicionamento, depois postou um vídeo no Youtube exibindo
o seu processo de produção e convidando os consumidores para conhecer a fábrica
do refrigerante.
A nova resposta veio de maneira inusitada, mas que
está virando moda nas redes sociais. Dessa vez, o internauta Igor Dettmann Guaitolini
criticou a Coca-Cola utilizando os versos do rapper B Negão, e a marca de
refrigerantes respondeu na mesma moeda, ou seja, rimando. Interessante observar
que os posts da
marca ganharam mais likes que aqueles publicados pelo
internauta
Confira o diálogo abaixo:
Que vida após vida
O que ela nos ensina
Que você não tem espírito
Você tem corpo, rapá
Pode acreditar
Que passageiro não é tripulante
Quem mata a sede é água
E não refrigerante
O que ela nos ensina
Que você não tem espírito
Você tem corpo, rapá
Pode acreditar
Que passageiro não é tripulante
Quem mata a sede é água
E não refrigerante
Olá, Igor, uma parte da sua rima
queremos explicar,
refrigerantes também podem hidratar.
A água presente em várias bebidas está,
e obviamente nos refrigerantes não podia faltar.
O indíce de água nas bebidas gaseificadas é bom
de 85 a 99% é a composição.
Agora, você pode tranquilamente se refrescar.
Encarar um dia quente sem Coca-Cola não dá.
Aquele abraço, pra você voltar!
refrigerantes também podem hidratar.
A água presente em várias bebidas está,
e obviamente nos refrigerantes não podia faltar.
O indíce de água nas bebidas gaseificadas é bom
de 85 a 99% é a composição.
Agora, você pode tranquilamente se refrescar.
Encarar um dia quente sem Coca-Cola não dá.
Aquele abraço, pra você voltar!
A rima nao é minha, é do BNegão,
mas criativa tua forma de responder a oposição!
se nao fosse marketing, até curtiria teu comentário,
mas sei que o consumismo enriquece seu empresário.
o mal e o bem ja estão comprovados,
nao é remédio, e sim veneno que vem nos gaseificados.
Ja dizia minha avó que de boa intenção
o inferno ta cheio, nessa condição
te critico sem receio.
mas criativa tua forma de responder a oposição!
se nao fosse marketing, até curtiria teu comentário,
mas sei que o consumismo enriquece seu empresário.
o mal e o bem ja estão comprovados,
nao é remédio, e sim veneno que vem nos gaseificados.
Ja dizia minha avó que de boa intenção
o inferno ta cheio, nessa condição
te critico sem receio.
Abertos a críticas nós estamos,
positivas ou negativas pra gente tudo é válido
na nossa fan page pra restrição não há espaço.
Mas, contra fatos não há argumentos.
Entre verdades e boatos nós vivemos,
no nosso site você pode até comprovar,
que parte de uma dieta saudável nossa bebida pode se tornar.
Segue link para você apreciar: http://goo.gl/4xyIr
positivas ou negativas pra gente tudo é válido
na nossa fan page pra restrição não há espaço.
Mas, contra fatos não há argumentos.
Entre verdades e boatos nós vivemos,
no nosso site você pode até comprovar,
que parte de uma dieta saudável nossa bebida pode se tornar.
Segue link para você apreciar: http://goo.gl/4xyIr
No fim de setembro, uma “batalha de versos” colocou
em posições rivais os bancos Santander e Itaú, numa curiosa estratégia de
relacionamento. O tuíte foi levado à sério por ambos os lados, e os
bancos começaram a destacar vantagens e diferenciais das marcas em verso. (Redação Adnews)
FUTURO DO CONTROLE EXTERNO DIANTE DA CRIS
O Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC)
realizará, de 11 a 13 de novembro, na sede do órgão de controle externo, em
Florianópolis, o Simpósio Internacional: Crise de Representatividade — desafios
e oportunidades para o Controle Externo.
A ideia é
traçar um diagnóstico da atual crise de representatividade — marcada pela
insatisfação da sociedade com os resultados das instituições públicas — e identificar
riscos e oportunidades para um controle mais eficaz das contas públicas na era
da informação.
O Estado no cenário de
crise, os desafios para a governabilidade, o combate à corrupção e o papel da
educação no contexto, a interação entre os controles público e social e a
fiscalização em tempo de redes sociais. São abordagens como estas, conduzidas
por estudiosos e especialistas, nas áreas da Filosofia e do Direito e por
integrantes de instituições de controle público, do Brasil e da Espanha que vão
polarizar os debates do evento Internacional, no auditório do TCE/SC.
Cerca de 300
participantes, entre profissionais e integrantes de instituições de controle
público, em especial dos Tribunais de Contas e do Ministério
Público, agentes públicos, representantes de organizações não
governamentais, profissionais da área do Direito, do Brasil e de outros
países, são esperados para o Simpósio.
As vagas são limitadas
e as inscrições gratuitas serão disponibilizadas no Portal do TCE/SC (www.tce.sc.gov.br),
a exemplo das informações sobre a programação e os palestrantes.
RAIOS NA TELA DO CINEMA
(Texto de Elton Alisson, distribuído pela Agência FAPESP) – O funcionário aposentado do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) José Vicente Moreira voltava do trabalho
para casa de bicicleta, em uma tarde chuvosa em São José dos Campos, no início
dos anos 1990, quando um raio caiu sobre uma árvore. Em seguida, o raio atingiu
uma cerca elétrica e, depois, foi na direção de Moreira, partindo a bicicleta
ao meio e o arremessando a uns dez metros de distância.
Moreira ganhou com o
acidente não apenas pinos e placas de metal em uma das pernas – onde diz sentir
dor em dias frios –, mas duas filhas e um neto, resultados do casamento com a
mulher que o socorreu, que ele chama carinhosamente de “os descendentes do
raio”.
Moreira é um dos
personagens reais que tiveram suas vidas transformadas por descargas elétricas
e estão retratados no filme Fragmentos de paixão, que tem estreia
prevista para o dia 11 de outubro nos cinemas da rede Cinemark nas cidades de
São Paulo, São José dos Campos, Rio de Janeiro, Porto Alegre (RJ) e Manaus
(AM).
Produzido pelo Grupo
de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Inpe, o filme conta com imagens de raios
capturadas por meio de câmeras de alta velocidade – capazes de registrar até 4
mil quadros (frames) por segundo –, utilizadas em um Projeto Temático apoiado pela
FAPESP. É o primeiro longa-metragem brasileiro sobre o fenômeno meteorológico.
“Existem alguns
documentários sobre raios produzidos em países como os Estados Unidos, mas
ainda não havia nenhum feito no Brasil, que é o campeão mundial de ocorrência
desse fenômeno”, disse a diretora e roteirista do filme, a jornalista Iara
Cardoso, à Agência FAPESP.
“As produções feitas
sobre o tema são muito técnicas e voltadas, praticamente, para os próprios
pares [pesquisadores especialistas no tema]. Por isso, decidimos fazer
um filme diferente desse formato, no qual os raios fossem retratados de uma
forma compreensível pelo público geral”, disse Cardoso.
Para realizar o
filme, Cardoso e o coordenador do Elat, o pesquisador Osmar Pinto Junior,
fizeram um levantamento, ao longo de três anos, de referências sobre a história
dos raios no Brasil em bibliotecas em São Paulo, no Rio de Janeiro e no
exterior.
A partir da pesquisa
histórica feita com mais de 200 fontes – entre livros, registros científicos,
relatos de descendentes de personalidades e documentos históricos –, Cardoso
escreveu o roteiro do filme, que apresenta o fenômeno sob uma perspectiva
científica, cultural e histórica.
“Não havia
praticamente nada de historiografia sobre raios no Brasil. Fizemos o
levantamento a partir do zero e, no futuro, a ideia é publicar um livro sobre o
material que reunimos para preservá-lo”, contou Cardoso, que é filha de Pinto
Junior.
Uma das constatações
da pesquisa histórica foi que o primeiro registro fotográfico de raio no país é
de Henrique Charles Morize (1860-1930), feito em 9 de novembro de 1885, no alto
do então Morro do Castelo, no Rio de Janeiro, onde está situado hoje o
aeroporto Santos Dumont.
Pesquisador e
posteriormente diretor do Observatório Nacional do Rio de Janeiro, o cientista
francês, radicado no Brasil, também foi o primeiro a descrever corpos opacos no
interior de um organismo vivo por meio do uso de raios X em uma tese,
apresentada em 1898, em um concurso para a cátedra de Física Experimental na
Escola Politécnica do Rio de Janeiro.
Outra participação
importante de Morize na história da ciência brasileira foi a observação, em 29
de maio de 1919, do eclipse total do Sol, na cidade de Sobral, no interior do
Ceará, quando foram obtidas as maiores provas do “efeito Einstein” – como era
denominada a deflexão da luz pela gravidade. O próprio Albert Einstein, em uma
visita a Morize no Observatório Nacional em 9 de maio de 1925, reconheceu a
importância do estudo feito em Sobral.
“Eu não tive a
oportunidade de conhecê-lo, mas os familiares que conviveram com ele relatam
que era um cientista por excelência e um homem muito curioso”, diz, no filme,
Henrique Carlos Morize, engenheiro eletricista e bisneto do cientista
franco-brasileiro.
Antes de Morize ter
registrado pela primeira vez o fenômeno em imagem, contudo, já havia relatos
textuais sobre raios no Brasil desde a descoberta do país, em 1500, narra o
filme.
Séculos mais tarde,
em 1839, Charles Darwin descreveu em A viagem do Beagle as
impressões sobre a primeira tempestade tropical que vivenciou em Salvador, em
1832, durante sua passagem pela capital da Bahia a bordo do navio HMS Beagle,
para uma segunda expedição de levantamento topográfico na América do Sul.
“À noite, do convés,
presenciei um espetáculo extraordinário. A escuridão da noite era interrompida
por raios muito luminosos”, escreveu Darwin em uma das passagens do diário da
viagem, transcrita no filme.
Pesquisa sobre raio
De acordo com os
autores do filme, só passados mais de 200 anos das primeiras observações de
raios feitas no Brasil, no entanto, é que o fenômeno começou a ser estudado
cientificamente no século 18 por cientistas como o norte-americano Benjamin
Franklin (1706-1790).
No Brasil, os
primeiros estudos sobre raios foram feitos por pesquisadores do Observatório
Nacional do Rio de Janeiro, que interrompeu as pesquisas sobre o tema. A lacuna
na pesquisa foi preenchida com a criação do Elat do Inpe, em 1995, que se
tornou referência mundial em estudos sobre raios, destaca o filme.
Alguns dos resultados
de estudos realizados por pesquisadores do Elat – muitos dos quais comapoio da FAPESP –
foram a constatação de que, por ano, caem cerca de 50 milhões de raios no
Brasil e aproximadamente 500 pessoas são atingidas – em média, 130 são vítimas
fatais.
Um dos casos célebres
de vítimas fatais de raios no Brasil, relatado no filme, é o de Cecília de
Assis Brasil (1916-1928). Filha de Joaquim Francisco de Assis Brasil
(1857-1938), ministro da Agricultura no primeiro governo de Getúlio Vargas
(1882-1954), Cecília morreu ao ser atingida por um raio, em cima de um cavalo,
durante uma cavalgada.
Segundo os relatos,
Cecília foi atingida por um raio de final de tempestade – quando o temporal já
havia cessado. De acordo com Pinto Junior, esse tipo de raio costuma ser mais
intenso do que as descargas elétricas que ocorrem durante as chuvas.
“Muitas pessoas
morrem atingidas por raio no Brasil nessa circunstância [ao sair do lugar em
que estavam abrigadas passada a tempestade, quando são atingidas por descargas
elétricas mais intensas no final de temporais]”, ressalta o pesquisador no
filme.
Para estimar quantas
pessoas morrem atingidas por ano no Brasil e as circunstâncias das mortes, os
pesquisadores do Elat realizaram um estudo com base em dados coletados pelo
Ministério da Saúde, pela Defesa Civil, pelo próprio Inpe e por reportagens
publicadas na imprensa brasileira no período de 2000 a 2009 sobre vítimas
fatais de descargas elétricas no país.
O estudo revelou que,
nesse período, foram registrados 1.321 casos de vítimas fatais de raios no
Brasil – o que representa uma média de 132 casos por ano. Do total de vítimas,
81% eram do sexo masculino e 19% do sexo feminino.
A região Sudeste
apresentou o maior número de mortes – representando 29% dos casos –, seguida
pelas regiões Central (com 19%), Norte e Nordeste (com 18% cada) e Sul (com
17%) do país.
O estudo foi
publicado em janeiro de 2013 na revista Atmospheric Research. Além
de embasar o roteiro do filme, a pesquisa também resultou em uma cartilha
educativa sobre como se proteger contra os raios, que o Elat está preparando,
contou Cardoso.
“As estimativas sobre
o número de pessoas atingidas e de vítimas fatais de raios no Brasil eram
totalmente baseadas em dados internacionais”, afirmou.
“O estudo permitiu
termos os números nacionais e detalharmos cada vez mais as circunstâncias das
mortes por raios no Brasil. Com isso, será possível também indicar com maior
precisão o que deve ser feito no país para as pessoas se protegerem dos raios”,
avaliou Cardoso.
Campeão de descargas
As pesquisas sobre
raios no Brasil nas últimas décadas também revelaram que o Amazonas é o estado
campeão em incidência de raios no país – com, em média, 11 milhões por ano – e
derrubaram alguns mitos sobre o fenômeno, destaca o filme.
Um desses mitos era
de que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. “As marcas de raios no Cristo
Redentor, no Rio de Janeiro, derrubam essa tese”, diz Pinto Junior no filme.
O longa também chama
a atenção para o fato de que, com as mudanças climáticas globais, os raios
tenderão a ocorrer com maior frequência no país nos próximos anos e setores
como o de distribuição de energia e de aviação deverão se preparar cada vez
mais para se proteger de seus possíveis impactos.
O artigo Lightning
casualty demographics in Brazil and their implications for safety rules (doi:
10.1016/j.atmosres.2012.12.006), de Iara Cardoso e outros, pode ser lido na
revista Atmospheric Research em www.sciencedirect.com/science/article/pii/S016980951200436X.
FACE ACATA DECISÃO E NÃO SAI DO AR
De acordo com o site da revista Veja, o Facebook cumpriu a ordem
judicial emitida pelo juiz Régis Rodrigues Bonvicino, da 1ª Vara Cível de São
Paulo, e não vai mais sair do ar nessa sexta-feira.
Entenda o que aconteceu:
A rede social correu o risco de sofrer um bloqueio no Brasil, caso não
cumprisse uma decisão judicial publicada na quarta-feira (2), pela justiça de
São Paulo.
Tudo por conta de uma discussão envolvendo a modelo Luize Altenhofen,
que acusou seu vizinho de agredir o seu cachorro. Entretanto, o advogado
Paulo Roberto Esteves, alegou que o cão teria ameaçado os filhos pequenos de
seu cliente, que se defendeu com uma barra metálica. Colocou também no processo
a informação de que Altenhofen teria se vingado de Eudes Gondim Júnior batendo
com seu carro no portão do dentista.
Mas o que agravou mesmo a confusão foi a repercussão que o assunto
ganhou quando a modelo desabafou nas redes sociais. Segundo o advogado,
inúmeras pessoas, incluindo artistas, iniciaram praticamente uma campanha
contra seu cliente, inclusive com a criação de páginas ofensivas, algumas que o
classificavam como "assassino".
O juiz Régis Rodrigues Bonvicino determinou a retirada desses endereços
eletrônicos, mas o Facebook Brasil alegou que “não é responsável pelo
gerenciamento do conteúdo e da infraestrutura do site” e que “essa incumbência
compete a duas outras empresas distintas e autônomas, denominadas Facebook Inc.
e Facebook Ireland LTD., localizadas nos Estados Unidos da América e Irlanda,
respectivamente”.
O juiz interpretou a afirmação como “uma desconsideração afrontosa à
soberania brasileira, agravada pela notória espionagem estatal, oficial, do
governo americano”. E mais, afirmou também que “se o Facebook opera no Brasil,
ele está sujeito às leis brasileiras”.
Com todas as considerações, a justiça concedeu 48 horas para o Facebook
cumprir a ordem judicial, “sob pena de ser retirado do ar, no país todo,
porque, ao desobedecer uma ordem judicial, afronta o sistema legal de todo um
país”. (Redação Adnews)
FEIRA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E
INOVAÇÃO
O Centro Cultural da
Ação da Cidadania (CCAC), no Rio de Janeiro, sedia a terceira edição da Feira
FAPERJ Ciência, Tecnologia e Inovação, que ocorrerá entre os dias 10 e 12 de
outubro, das 10 às 20 horas.
O evento reunirá cerca de
300 projetos financiados pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa
do Estado do Rio de Janeiro e apresentará trabalhos de vários setores
produtivos, entre eles, meio ambiente, segurança pública e agropecuária.
A programação inclui
ainda o simpósio “Academia-Empresa”, o seminário “Divulgação Científica” e o
espaço Café das Artes, destinado a apresentações culturais e artísticas.
A entrada é gratuita e
as escolas podem agendar visitação pelo telefone (21) 2333-1958. Mais
informações sobre a feira podem ser obtidas pelo e-mail feirafaperj2013@faperj.br. O CCAC fica na Avenida Barão de Tefé, 75, no Rio de
Janeiro. Detalhes: http://www.faperj.br/index.phtml
105
MILHÕES DE BRASILEIROS NA INTERNET!
O número total de pessoas com acesso em qualquer ambiente (domicílios,
trabalho, lan houses, escolas, locais públicos e outros locais) chegou a 105,1
milhões no segundo trimestre de 2013, aponta pesquisa do IBOPE Media. O novo
número é 3% maior que os 102,3 milhões registrados no trimestre anterior.
O IBOPE Media também concluiu a pesquisa relativa ao terceiro trimestre
em casa e no local de trabalho. O total de pessoas com acesso em pelo menos um
desses dois ambientes foi de 79,5 milhões, o que significou um aumento de 3,8%
sobre os 76,6 milhões do segundo trimestre. Já os usuários ativos em casa ou no
trabalho no mês de agosto somaram 57,2 milhões, resultado do aumento de 1,8%
sobre os 56,2 milhões do mês de julho.
Considerando apenas o ambiente domiciliar, o número de pessoas com
acesso registrou um crescimento ainda mais acelerado. No terceiro trimestre, o
aumento do número de pessoas que moram em domicílios com acesso foi de 4% sobre
o segundo trimestre, ao passar de 73,7 milhões para 76,6 milhões.
Brasil ganhou quase 20
milhões de pessoas com acesso domiciliar em dois anos
|
2011
|
2013
|
evolução
(000)
|
evolução
(%)
|
Brasil
|
57.980
|
76.620
|
18.640
|
32%
|
Alemanha
|
55.445
|
65.093
|
9.648
|
17%
|
Itália
|
37.549
|
40.179
|
2.630
|
7%
|
França
|
47.418
|
50.346
|
2.928
|
6%
|
Reino Unido
|
45.683
|
47.729
|
2.046
|
4%
|
Estados Unidos
|
244.917
|
247.736
|
2.819
|
1%
|
Japão
|
89.651
|
86.588
|
-3.063
|
-3%
|
Austrália
|
17.321
|
16.224
|
-1.097
|
-6%
|
Evolução
do número de pessoas com acesso em domicílios, em milhares – Brasil –
terceiro trimestre de 2012 e de 2013
Fonte:
NetView, IBOPE Media
No período de dois anos, o crescimento do acesso em casa foi de 32% no
Brasil, um acréscimo de quase 20 milhões de pessoas, superando o recente
aumento registrado nos demais países monitorados com a mesma pesquisa. (Redação Adnews)
ENCONTRO DE NEUROPSICOLOGIA NA INFÂNCIA
O Hospital
de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC/Centrinho) e a Faculdade de
Odontologia de Bauru (FOB), da Universidade de São Paulo (USP), promovem, dia
12, a segunda edição do Encontro de Neuropsicologia na Infância.
O encontro
abordará questões relacionadas ao diagnóstico e à avaliação da dislexia –
transtorno de aprendizagem nas habilidades de leitura, escrita e soletração nas
crianças em idade escolar – e apresentará recursos estratégicos de intervenção.
“Neuroimagem
na dislexia” e “Aspectos genéticos e fonoaudiológicos da dislexia” são alguns
dos temas que serão apresentados em mesas-redondas. O evento é direcionado a
profissionais e estudantes das áreas da saúde e educação, pais e demais
interessados.
As
inscrições podem ser feitas pela internet até 10. O encontro será realizado no
Teatro Universitário da FOB-USP, que fica na Alameda Dr. Octávio Pinheiro
Brisolla, 9-75, em Bauru, centro-oeste paulista.
ANUNCIANTES
E AGÊNCIAS SABEM POUCO SOBRE A COPA
A edição de aniversário da Revista Playboy – sim, aquela com a Nanda
Costa na capa, no miolo, no pôster e... pelada – traz uma entrevista com
Ronaldinho Gaúcho falando, entre outras coisas, sobre as chances de jogar a
Copa de 2014. Logo no início da entrevista ele abre o jogo sobre essa
possibilidade. “Já tive a felicidade de ser campeão do mundo, mas ser campeão
do mundo dentro do Brasil deve ser algo fora do normal, entra para a história.
Tudo o que eu fiz dentro da minha carreira foi tentando fazer história. Ser
campeão do mundo dentro do Brasil seria fazer algo que ninguém fez, seria fazer
história mais um vez”.
Com toda a certeza a Copa de 2014 será o maior evento mundial de cultura popular de todos os tempos. Mas faltando menos de um ano para o início da grande festa, há muitas dúvidas na cabeça do Ronaldinho, na da maioria da população brasileira, e, em particular, na dos profissionais de marketing e dos publicitários ligados ao evento, antes de mais nada, por razões profissionais.
Seguindo a sugestão de nossa amiga e jornalista Glaucia Ferreira, tentemos traçar um (e não o) panorama atual da Copa de 2014 pensando nos anunciantes e agências. Comecemos pelas estádios e arenas nos quais serão realizados os jogos. Mineirão (BH), Castelão (Fortaleza), Maracanã (RJ) e Arena Fonte Nova (Salvador), estão prontos. Faltam Mané Garrincha (Brasília), Arena Pantanal (Cuiabá), Arena da Baixada (Curitiba), Arena Pernambuco (Recife), Arena Amazônia (Manaus), Arena das Dunas (Natal), Beira Rio (Porto Alegre) e Arena Corinthians (SP). Portanto, o placar atual é de 4 (sedes prontas) a 8 (em construção).
Para garantir a construção ou reforma de aeroportos a tempo do Mundial, o governo federal concedeu para a iniciativa privada os terminais de Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, e o aeroporto de Brasília. Mas, ao que tudo indica, as obras nos aeroportos das 12 cidades-sede deverão ficar prontas bem em cima da hora.
A organização do Mundial calcula que 600 mil visitantes estrangeiros e cerca de 2,1 milhões de brasileiros deverão circular pelo Brasil durante a Copa de 2014. Mas aonde vai se hospedar toda essa gente? É bem provável que faltem leitos para os torcedores principalmente no Rio de Janeiro e em Recife.
É bem verdade que um evento de proporções gigantescas como estamos falando é um desafio logístico dos mais sofisticados. E como vimos ainda tem muita coisa de infraestrutura, produtos, serviços e utilidade pública a ser feita até 12 de junho de 2014. Ainda assim já não resta dúvida que a Copa de 2014 é uma realidade irrefutável, um caminho sem volta.
Se somarmos os investimentos já realizados e outros a realizar em mídia, chegaremos a um montante digno do Livro Guinness de Recordes. Para termos uma ideia, as cotas de patrocínio para o Futebol e Copa do Mundo 2014 da Rede Globo de Televisão já foram todas vendidas, sendo que dos oito anunciantes do projeto, cinco são parceiros globais da FIFA: Ambev, Coca-Cola, Hyundai, Johnson & Johnson e Oi. Além das parceiras da FIFA, também entraram no projeto o Itaú, a Nestlé e o Magazine Luiza. O preço de tabela de cada uma das cotas de patrocínio da Copa na emissora era de cerca de R$ 180 milhões. Assim, estima-se que apenas esse pacote renderá à Globo um montante superior a US$ 1,44 bilhão.
Como bem disse o Ronaldinho, o Brasil pode, sim, ser campeão do mundo dentro de casa em 2014, e isso pode ser algo excepcional para o País e nossa população. O Brasil é o país mais festeiro do planeta. A seleção brasileira é a mais vitoriosa em todos os tempos. As picuinhas de relacionamento entre a FIFA e o governo brasileiro serão superadas e a Copa de 2014 vai ser um sucesso retumbante.
Portanto profissionais de marketing e publicitários, vamos ficar ligados e ligar as marcas de nossos clientes e de nossas empresas com a Copa de 2014. Ainda dá tempo e vale à pena. (Artigo encaminhado ao Adnews por Márcio Martinelli, diretor da BlueBox Comunicação)
Com toda a certeza a Copa de 2014 será o maior evento mundial de cultura popular de todos os tempos. Mas faltando menos de um ano para o início da grande festa, há muitas dúvidas na cabeça do Ronaldinho, na da maioria da população brasileira, e, em particular, na dos profissionais de marketing e dos publicitários ligados ao evento, antes de mais nada, por razões profissionais.
Seguindo a sugestão de nossa amiga e jornalista Glaucia Ferreira, tentemos traçar um (e não o) panorama atual da Copa de 2014 pensando nos anunciantes e agências. Comecemos pelas estádios e arenas nos quais serão realizados os jogos. Mineirão (BH), Castelão (Fortaleza), Maracanã (RJ) e Arena Fonte Nova (Salvador), estão prontos. Faltam Mané Garrincha (Brasília), Arena Pantanal (Cuiabá), Arena da Baixada (Curitiba), Arena Pernambuco (Recife), Arena Amazônia (Manaus), Arena das Dunas (Natal), Beira Rio (Porto Alegre) e Arena Corinthians (SP). Portanto, o placar atual é de 4 (sedes prontas) a 8 (em construção).
Para garantir a construção ou reforma de aeroportos a tempo do Mundial, o governo federal concedeu para a iniciativa privada os terminais de Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, e o aeroporto de Brasília. Mas, ao que tudo indica, as obras nos aeroportos das 12 cidades-sede deverão ficar prontas bem em cima da hora.
A organização do Mundial calcula que 600 mil visitantes estrangeiros e cerca de 2,1 milhões de brasileiros deverão circular pelo Brasil durante a Copa de 2014. Mas aonde vai se hospedar toda essa gente? É bem provável que faltem leitos para os torcedores principalmente no Rio de Janeiro e em Recife.
É bem verdade que um evento de proporções gigantescas como estamos falando é um desafio logístico dos mais sofisticados. E como vimos ainda tem muita coisa de infraestrutura, produtos, serviços e utilidade pública a ser feita até 12 de junho de 2014. Ainda assim já não resta dúvida que a Copa de 2014 é uma realidade irrefutável, um caminho sem volta.
Se somarmos os investimentos já realizados e outros a realizar em mídia, chegaremos a um montante digno do Livro Guinness de Recordes. Para termos uma ideia, as cotas de patrocínio para o Futebol e Copa do Mundo 2014 da Rede Globo de Televisão já foram todas vendidas, sendo que dos oito anunciantes do projeto, cinco são parceiros globais da FIFA: Ambev, Coca-Cola, Hyundai, Johnson & Johnson e Oi. Além das parceiras da FIFA, também entraram no projeto o Itaú, a Nestlé e o Magazine Luiza. O preço de tabela de cada uma das cotas de patrocínio da Copa na emissora era de cerca de R$ 180 milhões. Assim, estima-se que apenas esse pacote renderá à Globo um montante superior a US$ 1,44 bilhão.
Como bem disse o Ronaldinho, o Brasil pode, sim, ser campeão do mundo dentro de casa em 2014, e isso pode ser algo excepcional para o País e nossa população. O Brasil é o país mais festeiro do planeta. A seleção brasileira é a mais vitoriosa em todos os tempos. As picuinhas de relacionamento entre a FIFA e o governo brasileiro serão superadas e a Copa de 2014 vai ser um sucesso retumbante.
Portanto profissionais de marketing e publicitários, vamos ficar ligados e ligar as marcas de nossos clientes e de nossas empresas com a Copa de 2014. Ainda dá tempo e vale à pena. (Artigo encaminhado ao Adnews por Márcio Martinelli, diretor da BlueBox Comunicação)
COMO CRIAR
CALL-TO-ACTIONS MATADORES
Clique aqui! Saiba mais! Baixe o eBook!
Compre agora! Aproveite a promoção! Esses são apenas alguns exemplos de frases
imperativas que funcionam muito bem em CTAs (call-to-actions), ou seja,
chamadas que invocam uma ação. De tão importantes para o processo de conversão
no Marketing Digital, já produzimos alguns posts e até um material específico sobre o
assunto.
No entanto, no post de hoje, resolvemos
abordar de forma bem prática como você pode criar seus próprios botões e banners de
call-to-action, utilizando o Power Point. Isso mesmo: esse
programa em que você está acostumado a fazer apresentações pode te ajudar a
conquistar mais clientes sem perder tempo.
Com o passo a passo que preparamos vai ficar
muito mais fácil você mesmo produzir o material, aumentar as conversões em seu
site e colher os resultados.
Confira
os três tutoriais a seguir (olha um call-to-action aqui!) ;-)
Como criar um botão básico de call-to-action
Não
tenha receio, pois é bem mais fácil do que parece. Na dúvida sobre que forma ou
fonte escolher, opte pelo mais simples. Estou passando essas dicas do ponto de
vista de um usuário leigo em design. Eu, que sou jornalista, consigo produzir
essas peças sem dificuldades.
Enquanto
redigia o texto, fui executando cada etapa para mostrar como é tranquilo e
rápido de fazer.
1. Selecione uma forma
Na
opção Ferramentas do menu, selecione uma das formas disponíveis. Eu escolhi
esse retângulo de cantos arredondados, que pode ser útil para qualquer tamanho
de texto.
2. Escolha a cor certa
Na
hora de escolher a cor, é muito importante levar em consideração o tom
predominante na página onde ela será inserida e, a partir dela, escolher uma
cor que garanta a harmonia. Uma teoria usada no design é a do círculo cromático
de Itten, que tem como objetivo buscar a satisfação do olho humano,
estimulando-o igualmente com quantidades das cores primárias.
Se parece complicado, saiba que existe
um site bem interessante que pode ajudá-lo nisso, o Color
Scheme Designer. Ele mostra as cores complementares e você pode,
inclusive, inserir o código RGB da cor do seu site para descobrir a cor
complementar exata. Além disso, ele mostra as variações de tom, mais escuros ou
mais fortes, que também podem auxiliá-lo na composição.
Para descobrir o RGB da cor predominante
do seu site, tem outra ferramenta que faz esse trabalho, a Color
Zilla, que funciona a partir do Chrome.
Depois
de instalar no seu navegador, é só colocar o mouse sobre a cor que deseja
selecionar na página e a ferramenta vai informar tanto o hexadecimal como as
proporções de RGB da cor.
Pegue
esse número e insira o hexadecimal (exemplo: ECA806) no Color Scheme e ele te
mostrará as cores complementares e variações de tom, com seus respectivos
códigos hex.
Você
pode, então, optar pela mesma cor, por apenas um tom diferente ou, ainda, pela
cor complementar. Para dar maior destaque na página, optei por criar minha peça
com o tom complementar.
3. Insira o texto
Lembre-se de escolher uma chamada curta, que
defina bem a ação que o usuário vai fazer ao clicar sobre o botão. Você pode
usar alguns dos exemplos que utilizei no início deste post para se inspirar.
4. Escolha a fonte
Agora
uma dica prática e simples: para manter a harmonia de sua página, selecione a
mesma fonte utilizada no corpo do texto do conteúdo da página. Desta forma não
há risco de perder a elegância. Na dúvida, aposte na básica Arial. Deixe o
destaque por conta da cor.
Em
relação ao tamanho da fonte, o ideal é que ela seja 20% maior do que a
utilizada no corpo dos textos da página. Se a fonte é tamanho 12, está
perfeito escolher o 14 para a chamada do CTA.
Uma
fonte grande demais só vai prejudicar a beleza da página. Se estiver tentado a
aumentar mais para despertar o interesse do visitante: confie que uma boa
chamada já cumprirá esse papel.
5. Inclua outra forma para
destacar a mensagem
Se
você quiser parar por aí, já há uma boa chance de ter criado um CTA simples e
atraente. No entanto, você pode incrementar um pouco mais, incluindo uma outra
forma para destacar a mensagem. Pode ser uma seta ou mesmo uma forma que dê a
ideia de uma, que foi a minha opção.
6. Agrupe e salve
Antes
de salvar a imagem é necessário agrupar os itens criados. Selecione todos
simultaneamente (CRTL+T) e, com o botão direito do mouse, clique sobre a opção
Agrupar.
Depois,
utilizando mais uma vez o botão direito, clique em Salvar como imagem!
Prontinho!
Você já tem um botão de CTA para chamar de seu!
Agora
é só fazer o upload da imagem no seu site e inclui-la no local indicado com o
link para a página de destino.
Como criar um botão de call-to-action com a
logo da empresa
Agora,
se sua necessidade for criar um banner que chame um pouco mais a atenção e
destaque a marca da empresa, vamos te mostrar uma outra opção. Veja como você
pode produzir, de uma maneira bastante simples, um banner com um visual um
pouco mais incrementado.
1. Escolha uma forma
Da
mesma forma que no exercício anterior, comece selecionando a forma que melhor
deve se adequar à sua necessidade. Tenha em mente que, nesse caso, o banner
será um pouco maior, pois vai contar com a logo da empresa para ilustrar.
Para
dar um destaque maior para a chamada, considere adicionar mais de uma forma à
sua criação. Aqui sobrepus duas formas: um retângulo e outro retângulo com
canto arredondado.
Escolha
um tom diferente para uma das formas e teste o efeito visual da combinação.
Tentei uma versão com a cor complementar, mas o resultado não ficou bom, então
parti para a variação de tom apenas.
2. Adicione a logo
Insira
a logo na parte inferior para fazer uma espécie de assinatura da mensagem
que você quer passar.
3. Insira o texto
Essa
é a parte mais fácil: colar o texto que você já havia planejado para a sua
oferta.
4. Escolha a fonte
Lembre-se
de que o ideal é a manter uma fonte igual ou similar à que é utilizada no corpo
do conteúdo da página.
5. Use
um efeito
Depois
de ajustar as cores de acordo com a que ficar mais agradável para compor o
fundo da logo, você pode garantir um ‘up’ no visual, escolhendo algum efeito.
Mas cuidado para não exceder e deixar sua criação parecendo uma alegoria.
Aí,
optei pelo efeito Reflexo, por exemplo. Essa opção está dentro de Formatar >
Preenchimento de forma. Escolhi o mais sutil deles, apenas para deixar o visual
mais leve.
6. Agrupe e salve
Pronto,
sua criação número 2 está concluída! Basta agrupar, como fizemos com o CTA
simples, salvar e inserir na página mais indicada para a oferta.
Como criar um banner CTA para uma oferta relacionada
Vamos
ver agora, como criar um banner de Call-to-action ainda mais incrementado para
você utilizar no final de seus posts, chamando para um material relacionado.
Você já deve ter percebido que, aqui no nosso blog, usamos esse recurso em
todas as páginas. Ele é importante para despertar o interesse dos visitantes e
gerar tráfego interno para os materiais que você precisa divulgar.
Mouse
à obra!
1.
Escolha uma
forma
Achei
bem interessante esse retângulo com as bordas arredondadas em diagonal e decidi
por uma composição com ele.
O que fiz foi criar duas formas iguais e
colocá-las lado a lado. Reservarei um lado para o título e outro para a imagem
com o call –to-action.
2. Insira uma imagem
Se
você está promovendo um material, você pode utilizar a capa do eBook ou até
mesmo uma imagem clean que represente bem o conteúdo.
Inclua
a imagem da mesma forma que você fez com a logo no exercício 2.
3. Insira o texto
Lembre-se
de que a chamada deve ser curta e atraente. De preferência, se sua oferta for
baixar um eBook, utilize apenas o título do material em uma das áreas da forma
e deixe a chamada para a ação em outra parte do banner.
4. Adeque a fonte
Lembre-se
de utilizar uma fonte igual ou parecida com a do conteúdo da página. Para
deixar a mensagem mais atraente, utilize negrito ou uma fonte maior para as
palavras que possuem mais importância no texto.
5. Escolha a cor
certa
Agora,
adeque a cor do background para uma opção que fique mais harmoniosa com a
imagem escolhida, mas respeitando as cores de sua página.
Observe, então, se a cor do texto está
funcionando na composição e, principalmente, se está agradável à leitura.
Você
pode optar por mudar a cor para valorizar alguns trechos da mensagem, mas
cuidado pra não deixar o layout carnavalesco.
6. Dê destaque à chamada
para a ação
Aqui
é interessante seguir o mesmo passo do exercício 1 para criar um botão onde
ficará a chamada para a ação de conversão.
Desta
vez, optei por utilizar um pentágono para da a ideia de seta e estimular a
ação.
Para
dar um toque especial, incluí também os efeitos de seta que havia utilizado lá
no primeiro exercício.
7. Agrupe e salve
E
então, gostou do resultado? Agora é só agrupar, salvar e incluir na página do
post que melhor se relaciona com o seu material!
À
primeira vista pode até parecer complicado, mas o negócio é colocar a mão na
massa e testar até conseguir uma versão agradável. Na dúvida, chame o colega ao
lado e pergunte qual a preferência dele entre duas opções de cores de fundo,
por exemplo.
Depois
de fazer a primeira vez cada um dos exercícios acima, você não levará muito
mais do que 30 minutos para produzir a versão mais complexa utilizando esse
passo a passo.
Teste
você mesmo e depois venha contar pra gente quais foram os resultados! (fonte: Resultados Digitais):
UM ROSTO
POR TRÁS DA VOZ
Nos últimos dois anos, ela foi a voz presente nos iPhones de milhões de
pessoas. Respondeu perguntas idiotas de usuários brincalhões, protagonizou
comerciais ao lado de celebridades como Samuel L. Jackson, entre outras
atividades. Estamos falando da Siri, a assistente do smartphone da Apple que é
ativada por voz. Depois da atualização do iOS, sua voz mudou. Mas a
"Siri" clássica teve seu rosto revelado pela reportagem da CNN. Seu
nome é Susan Bennett e ela vive em Atlanta.
Bennett diz que não queria a "notoriedade" que o fato de ser a
Siri lhe proporcionaria. Entretanto, após um vídeo do The Verge reacender o
debate sobre qual seria o rosto por trás da Siri, Susan resolveu que era hora
de revelar seu segredo.
A moça, que já havia emprestado sua voz para outros sistemas
eletrônicos, não sabia exatamente se a revelação seria correta do ponto de
vista legal, já que o trabalho que originou a Siri, na verdade, não era
exatamente para a Apple. Em 2005, ela gravou, durante dias e dias, uma série de
frases e palavras para uma empresa que fornece vozes para tecnologias
interativas, a GM Voices.
Ela só descobriu que era a Siri quando a tecnologia foi anunciada no
iPhone 4S em 2011. A CNN procurou um especialista em
análises de vozes, Ed Primeau, que afirmou que a voz de Susan é 100% compatível
com a de Siri.
A Apple não quis comentar o assunto. (Redação Adnews)
CONTAS DOS PREFEITOS NO SITE DA FECAM
A Federação passou a disponibilizar semanalmente, as sextas-feiras,
uma planilha de acessos às decisões relacionadas à emissão dos pareceres sobre
as contas dos 293 municípios catarinenses existentes em 2012, no site da
entidade (www.fecam.org.br), na seção de serviços.
A tramitação das Prestações de Contas do Prefeito - PCP referentes ao
exercício de 2012, entregues ao Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina
- TCE/SC até junho deste ano, estão sendo acompanhadas pela Federação
Catarinense de Municípios - FECAM.
"O objetivo é a atualização semanal da situação das Prestações,
analisando cada conta a fim de atuar preventivamente", explica a assessora
jurídica da FECAM, Thayse Stieven Fleck.
O INSTAGRAM E A PUBLICIDADE
É oficial:
comprado pelo Facebook em abril deste ano (leia mais aqui), o Instagram, rede social baseada na
publicação de imagens, passará a ter mensagens publicitárias na timeline dos
usuários. Inicialmente, o serviço deve impactar apenas os usuários americanos.
“Nos próximos
meses, você talvez veja um anúncio ocasional no seu feed do Instagram, se você
for dos Estados Unidos”, informou o blog da plataforma quinta-feira passada.
A intenção,
porém, é “pegar leve” no início, testando modelos de inserção publicitária para
evitar o descontentamento dos usuários. “Ver fotos e vídeos de marcas que você
não segue será novo, então vamos começar devagar.
Vamos nos focar
em entregar uma pequena quantidade de fotos e vídeos lindos e de alta
qualidade, de algumas marcas que já possuem um grande número de seguidores no
Instagram”, continua o post.
Assim como já
acontece no Facebook, os usuários terão a opção de marcar anúncios como
“irrelevantes”, auxiliando a rede social a definir perfis de usuários e indicar
às marcas aquelas mensagens que não geraram grande impacto positivo.
Ainda no
comunicado, a equipe do Instagram enfatiza esperar que a publicidade seja
“interessante e criativa da mesma forma que os anúncios que você vê quando
folheia sua revista favorita”.
De acordo com
dados do eMarketer, os anunciantes devem fechar 2013 tendo investido nada menos
que US$ 9,5 bilhões em publicidade nas redes sociais, número 30,5% maior que o
de 2012. (Propmark, com informações do AdWeek
FREQUÊNCIAS
PODEM ATRAPALHAR TV E CELULAR
De acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo, os estudos feitos
por radiodifusores e empresas de telecomunicação apontam que a implementação
plena da TV digital e do 4G pode gerar interferências em TVs a partir de 2015.
Curiosamente, o celular poderá deixar a TV sem som e imagem por alguns
segundos, e a TV ligada poderá interromper a navegação no smartphone. O que
também pode afetar o bom funcionamento dos serviços é a própria emissão de
sinal pelas antenas de TV ou telefonia.
Tudo isso porque com a digitalização, TV e internet 4G usarão faixas de
frequência vizinhas, o que gera o risco de interferência entre os serviços.
Estudos e pesquisas mais aprofundados estão sendo realizados para evitar o
problema.
Ainda segundo a reportagem da Folha, o
Ministério das Comunicações tem tratado o assunto com cautela. Internamente, já
está decidido que o edital para licitação da faixa vai incluir o repasse dos
gastos para investir em equipamentos e resolver a situação. (Adnews,
com informações da Folha de S.Paulo)
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