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terça-feira, 8 de outubro de 2013

AS ESTRATÉGIAS DO ADEUS À KOMBI

A Volkswagen e a AlmapBBDO prepararam uma campanha para dar adeus à velha Kombi, cujo modelo lançado na década de 50, não se adequou às exigências do Contran que obrigam os veículos a saírem equipados com freios ABS e air bags.

Chamada dedeslançamento terá como slogan: “Em breve, em nenhuma concessionária perto de você” e contará como personagem principal a série comemorativa Last Edition, com pintura especial, pneus com faixas brancas e cortinas nos vidros laterais.

Puro charme retrô para um veículo que já foi ambulância, perua escolar, lotação, pasteleiro, tintureiro e dogueira, tal qual a impagável Marcia do Espírito Santo, interpretada por Elizabeth Savalla, na novela Amor à Vida.

Não obstante o caráter divertido da peça de comunicação, de que maneira a marca explicará aos consumidores o paradoxo criado em suas mentes, colocando de um lado produtos com alto valor agregado, tecnologia e inovação em propagandas que enfatizam comodidades como um sistema que auxilia o motorista a estacionar o veículo e de outro a sexagenária Kombi, cuja mecânica simples e acabamento espartano pouco mudou em todos estes longos anos de vida?

Para tentar esclarecer tal incoerência trago duas teorias do marketing e da estratégia: a matriz de análise de portfólio, também conhecida como BCG e o ciclo de vida de produto ou CVP, as quais suportarão minha argumentação.

A BCG, desenvolvida pela firma de consultoria homônima Boston Consulting Group, é utilizada para avaliar o grau de competitividade do portfólio de uma empresa. Criada a partir de dois eixos, crescimento e participação de mercado, classifica os produtos em quatro quadrantes representados pelos símbolos: ponto de interrogação, estrela, vaca leiteira e abacaxi.

Já o CVP posiciona-os também em quatro fases: introdução, crescimento, maturidade e declínio. Vejamos como ambas se relacionam, utilizando os carros da montadora alemã como exemplo.

Ponto de interrogação: lançamentos se enquadram nesta categoria, caracterizada pela baixa participação e crescimento de mercado. Posicionados no CVP na fase de introdução, exigem investimentos relevantes em um cenário de baixas vendas, gerando fluxos de caixa negativos.  

Mesmo drenando os recursos da corporação são muito importantes do ponto de vista estratégico, indicando a competitividade no longo prazo. Inovações são essenciais para a manutenção da vantagem competitiva. CC e o caro Touareg aqui se encaixariam.

Estrela: produtos que ultrapassaram a barreira inicial, atingindo a etapa de crescimento. As vendas ascendentes costumam amortizar os investimentos ainda altos em divulgação, zerando a conta final.

O nome se justifica pelo aumento da participação em mercados com alto crescimento, dirigindo o foco da corporação. Como um funil, vale salientar que diversos pontos de interrogação acabam morrendo pelo caminho. Os importados Jetta e Tiguan e o utilitário Amarok são estrelas para poucos e endinheirados consumidores.

Vaca Leiteira: produtos maduros com grande participação em mercados com baixo crescimento. Conhecidos e líderes em seus segmentos, exigem menores investimentos em inovação, tecnologia e publicidade. Aliados a vendas constantes e consistentes, trazem retornos interessantes à empresa, auxiliando a cobrir os gastos com novos produtos.

Qualquer semelhança com a Kombi é mera coincidência. Para comprovar a teoria, há quanto tempo não vê propagandas do utilitário no horário nobre ou mesmo em páginas de revistas semanais?

Abacaxi: vendas decrescentes em mercados com baixo crescimento. As empresas do setor automobilístico são mestres em evitar que produtos maduros desçam a ladeira, relançando novas versões de antigos sucessos.

O Gol é um caso clássico desta estratégia. Em sua 5ª geração, o modelo lançado em 1980 insiste em se manter vivo por ainda muito tempo. Talvez os mais de dez mil emplacamentos mensais justifiquem tamanho esforço. Seguem na mesma trilha o Voyage, Fox e Space Fox, os quais compõem o grosso das vendas da montadora.

Em suma, continuar com a produção do utilitário no Brasil, único no mundo a manter uma linha de produção do modelo, se traduzia em uma cômoda, fácil e barata entrada de recursos para a filial alemã, cujo portfólio analisado não traz novidades de peso nos quadrantes pontos de interrogação e estrela, parecendo preferir requentar velhos modelos consolidados, trazendo certa incerteza quanto à competitividade no médio e longo prazo.

Sorte dos alemães que vivemos em um país alimentado pelo crescimento da classe C e das médias cidades do interior.

Voltando ao paradoxo entre o velho e o novo, a montadora tentará se utilizar dos valores, da cultura e da personalidade da marca, construída em todos esses anos de estrada. Símbolo da cultura hippie nos Estados Unidos foi utilizado como uma mistura de automóvel e albergue por uma geração que teve o seu auge em 1969, no Festival de Woodstock.

Em épocas de redes sociais criou como suporte a campanha um emotivo blog, no qual usuários comuns podem postar fotos e contar interessantes histórias vividas a bordo de suas Kombis. 

Embora tenha muitos casos emocionantes para contar em mais de meio século de vida, acredito que a restrição das vendas será positiva a segurança dos consumidores, em épocas que cinto de segurança era mero enfeite.

A brecha deixada pela Kombi certamente será ocupada por modelos mais modernos e seguros, seja de outras marcas ou da própria Volkswagen. A data final já está marcada, assim como a ordenha das últimas 1.200 derradeiras unidades para fãs dispostos a pagar mais de R$ 85.000 reais. Haja paixão e dinheiro sobrando.

(Por Marcos Morita, mestre em Administração de Empresas, professor da Universidade Mackenzie e professor tutor da FGV-RJ. Especialista em estratégias empresariais, é colunista, palestrante e consultor de negócios. Há mais de quinze anos atua como executivo em empresas multinacionais. No Adnews)

FERNANDO, AGORA TAMBÉM  POLÍTICO


 

Fernando Vasconcellos, meu amigo e irmão, um dos mais importantes profissionais de publicidade do país, filiou-se ao PMDB de Brasília. Vitória do Brasil. Sério, dedicadíssimo a tudo o que faz, Fernando, uma vez eleito, vai prestar grandes serviços ao país. Tenho certeza disso. Transcrevo a seguir, na íntegra,  a mensagem em que ele comunica o acontecimento.

“Depois de tantas idas e vindas na minha carreira, com formação em jornalismo, publicidade, Direito e Relações Públicas, chega mais um desafio: a política. Com 40 anos de carreira sólida na comunicação de Brasília, quando fui professor, presidente de sindicato, representante dos publicitários nos eixos fora da capital, começo agora a trilhar um novo e sonhado caminho:  a política, que tanto amo e corre nas minhas veias.

Hoje me filiei  oficialmente ao PMDB pelas mãos do presidente do partido e Vice-Governador, Tadeu Filippeli (PMDB-DF), com o testemunho de um seleto grupo de amigos, profissionais da Propaganda, do Marketing, do Jornalismo e da indústria gráfica de Brasília. Como membro do partido, coloco-me a disposição para o exercício da prática partidária, assim como da Indústria da Comunicação em busca de novos caminhos.

Pensando em o que dizer a esse grupo, que como eu não tem representantes, ainda, numa “tribuna poderosa e eficaz a favor da cidadania e do povo” nas casas legislativas da nossa capital, voltei no tempo e relembrei como minha vinda para Brasília se deu.

Num passo a passo, lembrei de ter revezado cama com colegas de quarto no alojamento da Universidade de Brasília. Também os primeiros empregos que me garantiram sustento para os dias difíceis. Lembrei, então, que nesse tempo nasceu o desejo de  me tornar uma voz e transformar ao meu redor com cidadania, educação, criatividade e trabalho. Paralelamente ao trabalho fui amealhando conhecimento e história para compor o que hoje chamamos de base de campanha: contar com os amigos que conquistei (que não são poucos) e admiradores de quem faz por sua categoria.

As palavras do Vice-Governador foram ao encontro aos presentes, ávidos por alguém que ouça o que uma classe deseja para se tornar referência: ser ouvida e atendida nas suas necessidades básicas, se fortalecer e deixar legados para os que virão. Isso é não passar em branco na vida. É contribuir, é somar, é conquistar, é plantar e saber que os resultados não serão colhidos por alguns, mas por todos que estão debaixo do guarda-chuva da seriedade e da honestidade para vencer.

Tadeu Filippeli lembrou que a política passa por uma desconstrução e que foi uma "experiência fantástica" ficar diante de um grupo de pessoas que têm compromisso político com o trabalho, com o talento e a criatividade.

Agradeço a presença de todos que compareceram, me levaram um abraço, uma palavra de incentivo e acima de tudo compreensão e amizade a um profissional que tanto trabalhou para mudar e transformar uma categoria.

Agradeço também a oportunidade que o partido PMDB está me dando de mostrar que nós da Indústria da Comunicação podemos trabalhar e formar uma equipe e garantir a todos a cidadania, ultimamente esquecida diante dos desânimos que se abateram sobre o cenário político.

Meus sinceros agradecimentos a todos os que trabalham, trabalharam e trabalharão comigo. Certamente contribuíram de alguma forma para que eu chegasse até aqui.

COMO INCREMENTAR ARRECADAÇÃO DOS MUNICÍPIOS

Aumentar a fiscalização, atualizar a planta de valores do IPTU e do ITBI, implementar a informação eletrônica e equipar a estrutura tributária dos municípios são algumas das formas para incrementar a receita própria dos municípios. O assunto foi tema do 6º Encontro do Simples Nacional, que teve início na tarde dessa quinta-feira (02), na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, em Florianópolis, e que conta com a presença de servidores municipais de diversas regiões do Estado.

Promovido pela Federação Catarinense de Municípios - FECAM, o encontro conta com o apoio da Alesc, Receita Federal, Conselho Nacional de Política Fazendária e Associações dos Municípios, além do patrocínio do Consórcio de Informática na Gestão Pública Municipal - CIGA e execução da Escola de Gestão Pública Municipal, entidades coligadas à FECAM.

Na solenidade de abertura o presidente da FECAM e prefeito de Gaspar, Celso Zuchi, ressaltou que o evento é voltado para a capacitação e reciclagem de servidores das administrações tributárias, para tratar de assuntos gerenciais, bem como de detalhes técnicos que dizem respeito a: impacto na arrecadação, alterações da legislação, atendimento ao contribuinte e inovações tecnológicas referentes ao Simples Nacional.

 Disse que o objetivo é servir como referência estadual para os servidores municipais enquanto foro de discussão e debate dos temas mais atuais atinentes a esse importante ramo jurídico, com enfoque especial no Imposto Sobre Serviços, tributo municipal albergado pelo Simples Nacional, bem como a administração fazendária municipal relativa a esse regime de arrecadação tributária.   

 Programa Saúde Fiscal

Apresentado pelo promotor de Justiça e Coordenador do Centro de Apoio Operacional de Ordem Tributária, Murilo Casemiro Mattos, o programa saúde fiscal conta com o apoio da FECAM. Foi desenvolvido pelo Ministério Público por meio do seu planejamento estratégico e tem por objetivo implementar, viabilizar e incentivar a fiscalização e cobrança dos tributos municipais.

"Com o apoio da FECAM já estivemos em diversos municípios apresentando o programa e buscando a parceria dos prefeitos para a melhor efetividade desse sistema".

Destacou que em 2006, o MP instituiu as promotorias regionais tributárias, primeiro em Blumenau, em 2007 em Joinvile e 2008 em Criciúma, Lages, Chapecó e Itajaí. "A meta é abranger todo o Estado".

Pesquisa MP

O promotor também apresentou uma pesquisa feita pelo Ministério Público do Estado de Santa Catarina que mostra como é a arrecadação municipal própria na receita orçamentária dos municípios, com base em dados de 2011. "A pesquisa aponta que os municípios arrecadam muito pouco com os impostos próprios como o ITBI, IPTU e ISS", disse Murilo Casemiro Mattos.

Em apenas 9 municípios a arrecadação própria é maior que 20% da receita orçamentária, aponta a pesquisa. Em 81 município fica entre 5% a 10% e em 143 entre 1% e 5%.

Fiscalização e Arrecadação

"Os municípios devem buscar equipar sua estrutura tributária", orientou o diretor de Fiscalização do município de Lages, Jorge Alfredo Diener, destacando ainda que devem também implementar a informação eletrônica para incrementar a arrecadação. Conforme ele, hoje grande parte dos municípios está com a planta de valores do IPTU desatualizada e muitas equiparadas ao ITBI, o que é um grande erro. "Os valores da planta do IPTU devem ser atualizadas  através da avaliação dos imóveis e depende de aprovação da Câmara Municipal".

A experiência exitosa do município de Fraiburgo sobre o sistema de gestão do simples nacional foi apresentado pelo secretário municipal de Finanças da cidade, Olides Bertaiolli.

O BREAKING BAD E A CONSTRUÇÃO DE MARCAS

Luke Bemis, estrategista sênior da agência norte-americana gyro, resolveu relacionar a trajetória de Walter White, personagem principal da série vencedora do Emmy 2013, Breaking Bad, com a das marcas bem sucedidas.

Em artigo publicado na Forbes, Bemis relata que, após ser confrontado por um amigo que lhe perguntou os motivos que faziam o seriado criado por Vince Gilligan tão bom, começou a refletir que tudo se tratava da construção de um personagem.

Em Breaking Bad, um professor de química é diagnosticado com câncer no pulmão e, por causa do prognóstico fatídico, resolve fabricar metanfetamina a fim de deixar uma herança pomposa para a família. Surpreendentemente, - E AQUI HÁ UMA PITADA DE SPOILERS, OK? - Walter White obtém êxito e “sua marca” fica conhecida nos Estados Unidos e em parte da Europa.

O estrategista enumera três princípios inspirados no personagem interpretado pelo ator Bryan Cranston que podem guiar aqueles que buscam receitas de sucesso no mundo das marcas.

Princípio 1: Tenha uma visão

Não importa o tamanho de seu negócio, tenha confiança no que você faz e no futuro de sua companhia. Veja o exemplo do Netflix, que sempre se tratou como uma empresa de vídeos via streaming antes mesmo da tecnologia se consolidar.

Princípio 2: Pontos fortes e extensão de negócios

Desenvolva um produto que foque em seus pontos fortes e, após estabelecê-lo num local, estenda seu mercado. O Google, por exemplo, comprou Motorola para ampliar sua posição de marca relacionada à entrega de informações em dispositivos físicos.

Princípio 3: Equipe seus vendedores

Para Bemis, se a sua equipe de vendas não está armada para ter conversas que se alinham à sua estratégia de marca, seus esforços serão paralisados.

Finalizando o artigo, o estrategista ressalta que todos os princípios acima moveram Walter White. Ele teve uma visão de futuro, focou em seus pontos fortes (afinal, entendia de química) e conseguia impor sua visão de produto sobre seus parceiros de negócio, mesmo quando era questionado pelo alto preço que pedia para cobrarem do consumidor final. Ele tinha o aval de sua própria competência para fazê-lo, afinal, a qualidade de sua metanfetamina era maior que as que estavam no mercado.

Apesar de tratar de um assunto delicado (tráfico de drogas), Breaking Bad, conforme analisa Bemis, pode trazer reflexões interessantes para o mundo das marcas. (Redação Adnews)

“EU É QUE SOU PUNK”


 


(TEXTO DE ELLEN AUGUSTA VALER DE FREITAS) - Fui puk na minha juventude. Não, eu não usava aquelas roupas legais, por não ter dinheiro. Com amigas que também queriam revolucionar o mundo através de nossa personalidade, criavamos nossas próprias roupas. Trocávamos livros, e assim todos liam, e muitas vezes as minhas fitas K7 sumiam, enquanto livros acabavam ficando na minha casa, em uma troca sem muito apego.


 

Uma das principais ideias do movimento punk, resumidamente, é ‘faça você mesmo’. Essa autonomia foi o começo de uma estética visual-musical criativa e independente, em que qualquer um poderia criar o seu som e, com isso, sua identidade. Dentro desse movimento houve símbolos como Ramones e Sex Pistols, entre outros.

Aqui no Brasil tivemos, por exemplo, o Aborto Elétrico, liderado pelo meu ídolo eterno Renato Russo. Com ele aprendi muitas coisas, além de ouvir sua voz. Também a banda Ratos de Porão, com vegetarianos e veganos entre os integrantes. Há ramificações, subculturas e estilos dentro de estilos.

Nem todo mundo é santo, nem todos são demônios, se é que ainda preciso explicar o óbvio. A ideia trouxe manifestações culturais como os fanzines, as atitudes e as roupas de Vivienne Westwood, o ‘som de fita’ – em que cada um levava sua fita K7 para as festas, e dançavam juntos, se jogando no chão, chocando-se de maneira agressiva, para quem via de fora, mas extremamente catártica. Em festas punks a gente podia dançar no meio de meninos e nunca houve grosserias ou falta de respeito.

Hoje, enquanto muitos de meus amigos se tornaram parte da máquina social, não por maldade, mas muitas vezes por necessidade, eu estou aqui. Punk ainda, com ideias que eu mesma crio e com meu próprio fazer, querendo transformar a realidade.

Dentro do movimento punk existe o straight edge, uma subcultura, se esta é a melhor palavra, onde o faça você mesmo passa pelo veganismo e pelo sexo somente com sentimento e respeito. Há também as feministas punks veganas, tal como me sonsidero, mas prefiro não pertencer a nada.

Quando olho para o mundo, vejo pseudos-’qualquer coisa’, vejo pessoas grosseiras, fofoqueiras ou maldosas no falar, que jamais buscam saber mais, apenas impondo o pouco que sabem aos outros.

Vejo ativistas se rendendo ao sistema que os quer consumindo seus produtos fabricados destinados a não-veganos, vejo mulheres se submetendo à hegemonia machista por medo da solidão. Percebo que sou ‘esquecida’ em determinados contextos – se fosse lembrada, não gostaria de estar lá – por ser justamente uma mulher de opinião e por saber que essa opinião incomoda.

Quando assisto a tudo isso, me lembro dessa minha máxima – pois eu crio minhas próprias expressões: eu é que sou punk!

 JUSTIÇA PROCESSA DEVASSA


Quem acompanha minimamente o noticiário nacional, certamente vai se lembrar de um anúncio para a cerveja Devassa Tropical Dark que gerou enorme polêmica por mostrar a silhueta de uma mulher negra, seguida da frase: "É pelo corpo que se conhece a verdadeira negra". Na época, embora não tenha vetado a campanha, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) recomendou que alterações fossem feitas na peça. O trabalho foi veiculado em 2010.

Agora, praticamente três anos depois o Ministério da Justiça anunciou a instauração de um processo contra a cervejaria japonesa Kirin por esta mesma propaganda, considerada ofensiva para as mulheres negras. "A publicidade é abusiva por equiparar a mulher negra a um objeto de consumo", segundo informou o Ministério em comunicado.

A denúncia foi feita pelo Procon do Espírito Santo ao Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), em 2011. Algumas entidades de classe e secretarias especializadas também foram ouvidas sobre o caso. Entre elas, a Secretaria de Políticas para as Mulheres, a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e o Conselho Federal de Psicologia.

A cervejaria Kirin pode ser multada em R$ 6 milhões se o processo prosperar, segundo fontes ligadas ao caso, mas tem 10 dias para apresentar a sua defesa. A instauração de um processo reacende o debate sobre os limites da propaganda e a intervenção da justiça para regulamentar o segmento, mesmo com um conselho ativo e vigente de autorregulamentação como o Conar.

Na semana passada, em entrevista ao Adnews na TV, o presidente da ABAP, Orlando Marques, falou sobre uma das lutas da Associação Brasileira das Agências de Propaganda, que guarda bastante relação com a intervenção da justiça na publicidade.

“Lutamos pela defesa da liberdade de expressão. Na medida em que se começa um monitoramento da justiça, você tira do segmento a possibilidade de se autogovernar. Nós temos uma autorregulamentação que funciona muito bem. Ninguém precisa ensinar agência brasileira a fazer comercial de batata frita ou comida para criança. O Conar intervém quando há necessidade”, declarou.

A justiça faz certo ao intervir? O Conar é quem deveria ter vetado a peça? Ou este é mais um caso de patrulhamento moral em excesso sobre a propaganda? (Redação Adnews)

BLOMBERG IRONIZA CRISE DE EIKE

Eike Batista já teve 10 dicas para se tornar bilionário enumeradas pela Forbes, já foi ouvido pela BBC sobre o sucesso do Brasil, foi notícia no The Wall Street Journal com uma reportagem que tratava de suas ambições para ser o homem mais rico do mundo, mas como nada no mundo é eterno, dessa vez o empresário brasileiro figura na capa da Bloomberg Businessweek como o homem que perdeu US$ 34,5 bilhões em um ano.

A reportagem relata como Eike se tornou o homem mais rico do Brasil aos 55 anos e comenta os êxitos do Grupo EBX. Isso nos primeiros parágrafos é claro. Logo depois, otexto descreve o declínio de Batista.

"Dizer que Batista exagerou seria minimizar o que aconteceu nos 18 meses desde a arrogância e pensamento mágico", diz a publicação. A revista também ressalta que Eike se tornou piada no País e diz que o Papa deve voltar ao Brasil para visitar os pobres, incluindo o próprio empresário. (Redação Adnews)

O TRANSTORNO DO VÍCIO EM INTERNET


Vivemos a era da informática, das informações livres e da acessibilidade fácil e rápida a elas. As tecnologias se renovam, incessantemente, favorecendo e permitindo o contato das pessoas a todos os assuntos, a todos os lugares e a hora que quiserem. Esta é a internet, o mundo de possibilidades que se veio de fato para ficar e hoje o mundo não existiria sem ela.

A internet é o sol no centro deste sistema globalizado que aquece a tudo e todos. Mas acontece que, como tudo nesta vida, a lei criacionista de “causa e efeito” sintetiza uma máxima: tudo que é demais enjoa. Enjoa, mas também adoece.

Muitos problemas e dificuldades despontaram por conta do surgimento da internet. Problemas que nem ousarei enumerar, mas quando refletimos quais seriam eles, rapidamente identificamos. Admito que muitos já existiam e que a internet só acentuou sua gravidade.

Me limitarei a um agravante que recebe pompas de transtorno, reconhecido pela Associação Americana de Psicólogos como uma dependência tão crônica quanto à de substâncias como álcool e cocaína, a Internet Addiction Disorder (Transtorno do Vício de Internet).

O problema afeta mais de 50 milhões de pessoas no mundo, segundo um recente estudo da Universidade La Salle, nos Estados Unidos. No Brasil, as pessoas que sofrem desta dependência chega a 4,3 milhões.

Estes números que só tendem a crescer pela maior facilidade de acesso à web e pelo desenvolvimento de novas tecnologias. Acho oportuno mencionar que a namofobia também é um transtorno que consiste no vício por celulares, smarthphone e tablets. Estes são os nomofóbicos.

Pessoas que ficam angustiadas quando não podem usar o celular. A impossibilidade de se comunicar usando o celular é sufocante e angustiante.

O transtorno é associado ao fato de falar a todo o momento com os outros ou por considerar o celular imprescindível para sua segurança, desperta também a necessidade de ficar conectado à internet.  Isso não só é uma realidade, que muitos buscam comprar aparelhos cada vez mais modernos que facilitem o acesso à internet.

Os mercados de telefonia móvel, por sua vez, atentos a este movimento, lançam a cada ano modelos mais potentes, com novos recursos e aplicativos.

A preocupação se concentra nos jovens e nas crianças, sempre mais vulneráveis a este tipo de dependência, principalmente pelo surgimento cada vez maior dos jogos “online”.

Este desprendimento ao mundo real é o perigo da dependência, que pode fazer com que a pessoa viva baseada na irrealidade. A internet proporciona um prazer imediato, uma satisfação rápida que leva a pessoa desejar repetir a sensação.

Esta busca pelo prazer imediato é o propósito destes tempos contemporâneos, em que a sociedade é movida pelo prazer próprio e a satisfação de seus desejos. O mal-estar imposto pela realidade pode assim ser atenuada.

Muitos não possuem a noção do preço pago para concretizar este desejo desenfreado. Negligenciam suas vidas em prol de uma sensação agradável, mas momentânea.

O indivíduo vivencia uma série de experiências agradáveis que incluem desde a possibilidade de abstrair o tempo até um incrível sentimento de poder. Tudo isso a um toque na tecla ou no mouse e que rompe a frágil película do limite e acionando outras dimensões, a fantasia. A escravidão é o preço pago.

Outro ponto que contribui para o vício é a falsa ideia de que você pertence a um grupo. A possibilidade de interagir com todos ao mesmo tempo e até com pessoas de outros países fomenta a fantasia do ciberviciado.

O anonimato é outro fator preponderante para que esta fantasia aumente. Se apresentar como quiser, subtraindo em parte ou totalmente o que não gosta em si mesmo, e assim, assumir a imagem que quiser, colocando as máscaras que achar conveniente e sustentar a história que for agradável à pessoa.

As consequências do Transtorno de Vício em Internet faz com que a pessoa aos poucos vá perdendo o interesse na vida e tudo se resuma ao uso da internet. O isolamento emocional e o contato interpessoal ficam prejudicados.

A alienação é gradativa e a pessoa tende a ter dificuldades em interagir com o outro que não seja através da internet. Quem precisa usar a internet no trabalho, como instrumento para contatos e práticas profissionais não necessariamente possui a doença.

O conflito é quando o sujeito começa a ficar inquieto, agitado e bastante incomodado em não ter condições de acessar a rede, o que causa muito sofrimento. Deixar de lado a responsabilidade do dia a dia para ficar conectado é um sintoma evidente da dependência.

Carência, insegurança, vida solitária, dificuldade em lidar com frustrações, fobia social, baixa autoestima e depressão constituem o perfil de indivíduos mais propensos a desencadear o transtorno, pois encontra no mundo virtual amparo para o seus conflitos emocionais.

Existem alguns tratamentos que envolvem remédios e psicoterapia para diminuir o uso de internet. A proposta é fazer com que ela substitua a prática por coisas mais importantes na vida, modificando assim os valores do sujeito e aguçando o juízo crítico. Resgate o contato com o outro que não deve ser substituído pela máquina. Restituir as identificações sociais e uma maneira de reconstruir o afeto do sujeito, dando-lhe condições de se libertar desta dependência. (Artigo encaminhado ao Adnews por Breno Rosostolato é psicólogo e professor da Faculdade Santa Marcelina – FASM)

IMPRESSÕES DE UMA ESTREANTE NA OKTOBERFEST

Morando há 20 anos em Florianópolis nunca havia ido a uma edição da Oktoberfest, pois não freqüento eventos que atraem multidões pelo desconforto que sempre causam, nem música de altíssimos decibéis que sempre me atordoou e que impede qualquer conversação.

Além disso alertavam-me sobre o mau cheiro de urina até nas calçadas, as bebedeiras inconvenientes, brigas e um rosário de razões que sempre me enxotaram para a maior distância da querida Blumenau nesse período da festa.

Entretanto neste 2013, impulsionada pelos bons ares que têm me arejado, fui atraída pela excursão divulgada pelo NETI (UFSC) a visitar a Oktobertfest na sua 30ª edição.

Dada minha surpresa positiva e tudo de ótimo que ocorreu, não posso me furtar de registrar as impressões deixadas na memória recente que neste dia seguinte ainda vibra na minha memória recente e me fazem sorrir o tempo todo, agradecendo ao Cosmos a experiência vivida.

Entrei pela porta principal da festa:  assistir ao inenarrável desfile das bandas e fanfarras, dos carros alegóricos, da beleza dos trajes típicos, das brincadeiras feitas com aparelhos criativos como as bicicletas-centopéia que são várias, e a divertida gangorra bêbada (este apelido é meu).

Mas o que mais impressiona e deleita é a ALEGRIA irradiada durante todo o desfile. É uma alegria total, exuberante e contagiante que torna farelo qualquer coração e mente endurecidos.

O calor humano e a vibração em uníssono emitida pela multidão espremida ao longo da rua XV, a alegria e animação

de todos os componentes dos 108 grupos que desfilaram a cultura alemã através dos bebês, crianças, dos belos e garbosos jovens, homens e mulheres moços e velhos desfilaram uma massa de beleza física e emocional estonteantes.

As dores latejantes dos pés sobre o banco de rua com tábuas bamboleantes durante quase duas horas foram superadas e esquecidas pela beleza física e o alto astral. 

E só falavam do baile, do chopp e do salsichão! (Eliana Haesbaert.06/outubro/2013)

QUAIS AS NOVAS REGRAS DO MARKETING?


Já há alguns anos, muitos ensinamentos do marketing ficaram obsoletos. Isso se deve, principalmente, à massificação das redes sociais e, desta forma, é necessário se adaptar para sobreviver. Veja algumas mudanças:

Produto

Antes: Os produtos e publicidade eram desenvolvidos focando no maior número de pessoas possível.

Hoje: A tendência é a segmentação de itens e do público. A internet e a riqueza nos meios de comunicação fragmentam as pessoas em grupos cada vez menores, por isso é preciso criar estratégias específicas para agradar determinados interesses e se comunicar com determinadas características.

Público

Antes: Qualquer público poderia ser seu cliente e eram usadas muitas mensagens genéricas.

Hoje: Só o que é personalizado ganha atenção. As pessoas vivem rodeadas de informações e propagandas e, assim, só o que se diferencia e tem afinidade com elas ganham pontos nesta disputa. É preciso direcionar a mensagem e formar seu grupo de defensores

Marca

Antes: Era comum criar uma marca que poderia ser estendida em outras categorias de produtos.

Hoje: A proliferação de marcas é grande e, por isso, é essencial ter foco. Hoje quem decide o rumo de sua marca são seus clientes. É preciso acompanhá-los, detectar seus seguidores e perceber a percepção deles de sua marca para defini-la e, inclusive, dar rumo às suas ofertas.

Ajuste seu e-commerce a este cenário, em que atende-se grupos, cada vez mais, individualizados e exigentes e avance com o marketing de seu negócio.

Boas vendas! (Por Felipe Martins, publicado originalmente no Administradores e no Adnews)

37ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA SÃO PAULO


 


(Texto de Gisele Centenaro) - Nascida Christiane Susanne Harlan, em Brunswick, na Alemanha, em 1932, ela tornou-se internacionalmente conhecida como Christiane Kubrick, adotado o sobrenome do célebre marido cineasta (Stanley Kubrick), com quem se casou em 1958.


 


Dedicou-se à carreira de atriz e à dança.  Todavia, foi na pintura que se consagrou, sem faltar brilho às cores do indiscutível talento que ostenta em rico portfolio de obras, como esta que dá corpo e alma ao poster da 37ª Mostra Internacional de Cinema.


 


Intitulado Rehearsal in the rain (Ensaio na chuva), o quadro foi pintado por ela em 1974, durante os ensaios do filme Barry Lyndon, na Irlanda. A escolha da imagem está associada à homenagem que será feita ao diretor Brunswick, falecido em 1999, durante o evento que, com toda certeza, traz mais vida e amor à arte a São Paulo de 18 a 31 deste mês.


 


A mostra já está, na verdade, injetando mais glamour à cidade, como se pôde sentir neste último sábado, 5, com a realização no CineSesc da coletiva de imprensa com a presença dos organizadores do evento, dos patrocinadores e de inúmeros convidados, entre eles Juca Ferreira, secretário da Cultura do Município de São Paulo e ex-ministro da Cultura do Brasil (2008-2010), quando foi exibido o indelével Inside Llewyn Davis, de Joel e Ethan Coen, Grande Prêmio do Júri em Cannes, obra que voltará a mexer com a plateia da abertura oficial do evento, que acontece no próximo 17 de outubro.



Do mais alto nível cultural e artístico, sem deixar de ser convenientemente pop, dada a natureza do evento, a agenda da 37ª Mostra Internacional de Cinema contempla a exibição de 350 títulos, em mais de 20 espaços na capital paulista.

São cinco seções: Competição Novos Diretores, Pequisa Internacional, Retrospectivas, Apresentações Especiais e Mostra Brasil. Toda esta efervescência, que percorre tendências, temáticas, narrativas e estéticas de mais de 50 países, sob realização da AMIC – Associação Mostra Internacional de Cinema, tem o apoio essencial dos seguintes patrocinadores: Ministério da Cultura, Petrobras, Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura de São Paulo.

Complementam os esforços do investimento captado os seguintes co-patrocinadores: GVT e BNDS. O apoio institucional e cultural vem da Secretaria Municipal de Cultura, do Sesc, da Faap, do Banco Itaú, da Sabesp e da Imprensa Oficial. Colaboram ainda: Deca, Hotel Renaissance, Condomínio Conjunto Nacional, Cosac Naify, Ingresso.com, TV Cultura, Masp, MIS, Itaú Cultural/Auditório Ibirapuera, Barco, Folha de S.Paulo, Globo Filmes, Sesc TV, Band News FM e Rádio Bandeirantes.




Além de obras de Stanley Kubrick, as retrospectivas compreendem um dos mais importantes documentaristas do País, Eduardo Coutinho, e o cineasta filipino Lav Diaz.




Na sessão ao ar livre no Parque do Ibirapuera, será exibido um clássico do cinema mudo alemão, Nathan, o sábio (1922), acompanhado por trilha composta especialmente para o filme pelo libanês Rabih Abou-Khalil, executada pela Orquestra Petrobras Sinfônica, sob regência do maestro Carlos Prazeres.



No encerramento, em 31 de outubro, data de falecimento, há 20 anos, do gênio Federico Fellini, haverá três apresentações de Que estranho chamar-se Federico – Scola conta Fellini.

A escolha não poderia ser mais apropriada para encarnar a chave de ouro que fecha a 37ª Mostra Internacional de Cinema – aberta com chave não menos significativa e comovente na simbologia do intimismo circular de Inside Llewyn Davis. Se anoitece, na arte, pelo nosso inspirar, que tudo recomece!

Destaque ainda para a dedicação do evento ao chamado Foco Coreia, que prioriza novos talentos do cinema coreano com 10 títulos em exibição, entre eles Confession of Murder, de Jung Byung-gil (veja trailer na TV Portal); e o Ciclo de Filmes Chineses, compreendendo nove filmes da recente produção do país.




Ettore Scola e Hector Babenco são os homenageados, em 2013, com o prêmio Leon Cakoff. E na seção Competição Novos Diretores, os mais votados pelo público serão, como semrpe, submetidos ao júri internacional, o qual escolherá os ganhadores do Troféu Bandeira Paulista nas categorias Melhor Filme de Ficção e Melhor Documentário (o júri também tem autonomia para definir mais categorias para outorgar o prêmio).

Por sua vez, cabe ao público eleger, tanto entre os estrangeiros como entre os filmes nacionais, o Melhor Filme de Ficção e o Melhor Documentário.


Para download, clique abaixo e obtenha a lista de filmes da mostra entregue à imprensa na coletiva de 5 de outubro, a lista de Filmes por país, a lista de filmes por diretores e a lista da Mostra Brasil.

Na TV Portal, as declarações de alguns dos patrocinadores do evento e do secretário da Cultura do Município de São Paulo (Juca Ferreira), bem como a vinheta da 37º Mostra Internacional de Cinema (uma primorosa animação com criação de Amir Admoni e sonorização de André Abujamra, baseada na aquarela Ensaio na chuva, de Christiane Kubrick) e trailers de alguns dos filmes a serem exibidos.

Arquivos para download:




·         - ListaMostraBRASIL.pdf

·         - ListadeFilmesporPais.pdf

 

UM TOUR DA TAÇA DA COPA DO MUNDO

O Globoesporte.com lança uma nova editoria que vai seguir o Tour da Taça da Copa do Mundo, projeto que, desde a Copa de 2006, leva o troféu para percorrer o mundo. O portal terá uma equipe de seis jornalistas que vão se revezar para acompanhar full time o evento, registrando e noticiando tudo que acontece com o objeto de desejo de todas as seleções. A editoria contará informações e entrevistas exclusivas em cada destino, além de trazer um mapa para o internauta acompanhar por onde a taça já passou e qual será o próximo destino dela, permitindo ao torcedor viajar junto com o grande prêmio das seleções campeãs.

 Antes de a taça ser erguida na final do mundial, em 13 de julho de 2014, no Maracanã, o troféu da Copa do Mundo vai percorrer 150 mil quilômetros e 89 países, dando a chance a mais de um milhão de torcedores de ver de perto o troféu, que é entregue aos campeões mundiais desde 1974. A viagem vai durar 225 dias, passando por todos os continentes. Ao retornar para o Brasil, em 22 de abril de 2014, será exposto nas 27 capitais do país. 

 A ordem dos países que receberão o icônico objeto é: Fiji, Vanuatu, Taiti, Costa Rica, Honduras, Panamá, Jamaica, Ilhas Cayman, Bahamas, Bermuda, Porto Rico, República Dominicana, Turks e Caicos, Dominica, Anguilla, São Vicente e Granadinas, Ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Virgens Americanas, Antigua e Barbuda, Montserrat, São Cristóvão e Névis, Santa Lucia, Barbados, Haiti, Grenada, Suriname, Guiana, Trinidad e Tobago, Curaçao, Aruba, Nicarágua, El Salvador, Belize, Israel, Palestina, Jordânia, Egito, Tunísia, Argélia, Marrocos, Gana, Quênia, Tanzânia e África do Sul.

 No dia 6 de dezembro, ela volta para o Brasil para o sorteio dos grupos da Copa. Logo após o evento, a Taça volta a viajar para Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes Unidos, Bangladesh, Butão, Nepal, Índia, Mianmar, Tailândia, Vietnã, Malásia, Indonésia, Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guatemala, México, Canadá, Espanha, Itália, Croácia, Turquia, Suécia, Romênia, República Tcheca, França, País de Gales, Inglaterra, Escócia, Holanda, Bélgica, Rússia, Polônia, Alemanha, Coreia do Sul, China, Japão e Estados Unidos.

 Atualmente ela está nas Ilhas Cayman.

 Confira em http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/tour-da-taca/
 


A EXTRAVAGÂNCIA DOS RICAÇOS BRASILEIROS


E o Brasil voltou a ser pauta para o jornal americano The New York Times. O assunto da vez é a extravagância dos novos ricos brasileiros e seus gastos astronômicos em festas colossais na terra do Tio Sam.  Para o NYT, torrar fortunas é a nova mania dos milionários brazucas. Para se ter uma dimensão dessa tendência, em 2012 os viajantes brasileiros gastaram aproximadamente US$ 2.4 bilhões em compras e entretenimento, apenas em Nova York.

O veiculou destacou uma festa infantil na cidade, um aniversário de três anos que teria custado algo em torno de US$ 30 mil (cerca de R$ 66 mil). A festança teria contado com sala privada do hotel de luxo Plaza Athénée, comemoração em uma famosa loja de doces e ingressos para o musical "O Rei Leão", na Broadway. Casamentos que chegam a custar mais de US$ 2 milhões (cerca de R$ 4,4 mi) também estão na lista.

A reportagem ainda elenca fatores como preços altos e violência no Brasil, além de status, para a escolha dos gastos em Nova York, em detrimento do investimento desses “estrangeiros” em celebrações no país natal.  (Redação Adnews, com informações do NYT)

O RESGATE DO PRAZER DA BOA LEITURA


(Texto de José Tadeu Arantes, distribuído pela Agência FAPESP) – Retratos de um Brasil que não existe mais: esta poderia ser uma das muitas chaves de leitura da coleção “Reserva Literária”, produzida pela Com-Arte, editora laboratório ligada à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), em parceria com a Editora da Universidade de São Paulo (Edusp).

Reunindo obras menores de escritores maiores, como os deliciosos Contos Cariocas, de Artur Azevedo (1855-1908), ou obras maiores de escritores menores, como o encorpado romance Mau-olhado, de Veiga Miranda (1881-1936), e o mais experimental Marta, de Medeiros e Albuquerque (1867-1934), a coleção publica textos de domínio público que estão há muitas décadas afastados das estantes das livrarias.

Em uma narrativa que alterna páginas de fina observação psicológica com outras que são de descrições quase científicas dos recursos naturais ou dos ofícios humanos, Mau-olhado, publicado em 1919 por João Pedro da Veiga Miranda, e reeditado apenas uma vez, em 1925, retrata um Brasil novecentista, rural, escravista, bruto, supersticioso e violento, com seus personagens esmagados por convenções sociais que se abatem sobre suas vidas como se fossem fatalidades da natureza.

Veiga Miranda, nascido em Campanha, Minas Gerais, mas formado em engenharia civil em São Paulo, emprestou à atividade literária a sólida formação científica adquirida na Escola Politécnica. Dedicando-se também à política, veio a ser vereador e prefeito de Ribeirão Preto (SP), antes de ser convidado, pelo então presidente Epitácio Pessoa, a assumir o Ministério da Marinha, em 1921.

Decepcionado com a política, dedicou-se ao ensino, ao jornalismo e à literatura. Titular da cadeira 35 da Academia Paulista de Letras, pleiteou, em 1934, o ingresso na Academia Brasileira de Letras. Mas a força política de seu oponente, o gaúcho João Neves da Fontoura, protegido por Getúlio Vargas, fez com que sua candidatura fosse preterida.

Contos Cariocas, publicado postumamente e uma única vez, em 1928, oferece ao leitor outro recorte: o Rio de Janeiro na transição do século XIX ao XX, do Império à República, das relações escravistas ao trabalho livre.

Tudo é transitório nesses contos ligeiros, em que os personagens transitam entre os empregos ocasionais e a franca boemia, entre os bons costumes e as derrapadas morais, com ações que traduzem um misto de ingenuidade e astúcia quando se trata de cavar algum dinheiro ou conquistar um coração.

As pensões, as confeitarias, os teatros, as casas de moda, os passeios públicos compõem o cenário urbano de um Rio de Janeiro em que Copacabana é ainda uma promessa e Ipanema, uma vila distante. O texto, leve, espirituoso, divertido, flui agilmente pela escrita de mestre de Artur Azevedo.

Irmão mais velho de Aluísio Azevedo, o ousado autor de O Cortiço, e amigo de Machado de Assis, com quem participou da fundação da Academia Brasileira de Letras, Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo foi um dos escritores mais populares de seu tempo, tendo produzido mais de uma centena de peças de teatro, contos e poesias, além de desenvolver intensa atividade jornalística.

Em 1955, na comemoração do 100º aniversário de seu nascimento, Josué Montello, que então ocupava a cadeira 29 da Academia, de que Artur fora o fundador, afirmou que o seu homenageado “viveu sorrindo e não ganhou com a morte a gravidade fúnebre”.

Flerte com a psicanálise

Um Brasil que aspira ao cosmopolitismo e à modernidade, mas no qual uma coisa e outra assentam mal, como uma roupa dois números acima do tamanho, é o que se mostra nas páginas de Marta, o romance publicado em 1920 por José Joaquim de Campos da Costa de Medeiros e Albuquerque, e reeditado duas vezes, em 1922 e 1932, antes da edição atual.

Como o próprio país que lhe serve de pano de fundo, indeciso entre o passado e o futuro, o romance, com sua trama inverossímil, flerta com muitas tendências associadas à vanguarda intelectual da época, o simbolismo, o decadentismo e a psicanálise, anunciando uma estética modernista que não chega a se concretizar inteiramente.

Filho da elite pernambucana, da qual herdou o nome quilométrico, que ele, ironizando, comparava a um trem, Medeiros e Albuquerque fez contato direto com a cultura europeia ao acompanhar o pai em viagem e, depois, como aluno da Escola Acadêmica de Lisboa.

De volta ao Brasil, seus múltiplos interesses o encaminharam em direções e sentidos tão diversos quanto a leitura de Schopenhauer e as aulas de História Natural ministradas por Emílio Goeldi, a proposta de uma reforma ortográfica eminentemente fonética, que não prosperou, e estudos sobre o hipnotismo, a partir dos trabalhos de Charcot.

Dedicou-se ao ensino, ao jornalismo, à política e à literatura, tornando-se membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Mas, a despeito dessa atividade multifacetada, ele é hoje lembrado, quase que exclusivamente, devido à autoria da letra do Hino da República.

Memória militante

A publicação elegante (com miolo em papel pólen de elevada gramatura, capa dura, guardas e sobrecapa) e a edição primorosa (com ensaios introdutórios, perfis dos autores, bibliografias, frontispícios das edições originais e numerosas notas de rodapé) fazem da coleção “Reserva Literária” uma fonte de prazer para quem gosta de ler e manusear bons livros.

“Por ser uma editora laboratório, a Com-Arte pode editar livros que as editoras comerciais raramente editariam”, explica Plinio Martins Filho, docente da ECA-USP, diretor presidente da Editora da Universidade de São Paulo (Edusp) e professor responsável pela Com-Arte.

“Nossas coleções resultam diretamente do curso de editoração da ECA. Existe nele uma disciplina, a ecdótica, que trata de todos os aspectos da edição de textos”, disse Martins Filho.

 “Então, o professor José de Paula Ramos Jr. seleciona o livro; ensina os alunos a fazer a edição, atualizando a ortografia, levantando a biografia do autor, produzindo notas para informar o significado de palavras menos usuais ou de referências a personagens e situações da época etc. E, na produção física do livro, contamos com a ajuda de algumas gráficas, que nos oferecem seu serviço a um preço quase simbólico, ficando a distribuição a cargo da Edusp.”

A tiragem, no caso da coleção “Reserva Literária”, é de mil exemplares por edição. E a expectativa da editora é lançar ao menos dois títulos por ano. Para 2014, estão programados os romancesNavios Iluminados, de Ranulpho Prata, e O Feiticeiro, de Xavier Marques.

Outra coleção da Com-Arte, com tiragem de 500 exemplares por edição, é a série “Memória Militante”, dirigida pelos professores Marisa Midori Deaecto, Lincoln Secco e Plínio Martins Filho, com depoimentos ou textos de participantes das lutas políticas travadas no Brasil contemporâneo.

“Coincidentemente, os três primeiros livros dessa coleção foram escritos por pessoas que tiveram relação com a USP: Catullo Branco, já falecido, formado pela Escola Politécnica; Wilson do Nascimento Barbosa, professor titular aposentado da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas; e Paul Israel Singer, professor titular aposentado da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade”, diz Martins Filho.

O próximo livro da série, já no prelo, é Um grito de coragem: memórias da luta armada, de Renato Martinelli. Detalhes:  www.eca.usp.br/comarte. 
 
OPORTUNIDADES

Pós-doutorado em Sistemática de Répteis com Bolsa - O Projeto Temático “Filogeografia comparada, filogenia, modelagem paleoclimática e taxonomia de Répteis e Anfíbios neotropicais”, apoiado pela FAPESP, tem uma oportunidade de Bolsa de Pós-Doutorado para pesquisa no Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP).

O objetivo principal do projeto é investigar a taxonomia, a evolução e a filogenia de répteis e anfíbios neotropicais, contando com abordagens morfológica, molecular, cromossômica e filogeográfica. O bolsista deverá desenvolver trabalho no subprojeto “Taxonomia, relações filogenéticas, filogeografia e evolução de Squamata com base em caracteres morfológicos e moleculares”, realizando sua pesquisa no tema específico “Hibridização e mecanismos de isolamento reprodutivo de lagartos da Mata Atlântica”.

Além de ter obtido o título de doutor há no máximo dois anos, o candidato deve possuir experiência comprovada com trabalhos publicados ou em publicação sobre a área e os grupos taxonômicos-alvo do subprojeto. Entre outros requisitos, o candidato deve ter experiência de estágio no exterior (superior a seis meses), fluência em inglês e disponibilidade para se dedicar integralmente às atividades do projeto.

Para se inscrever, o candidato deve enviar ao e-mail do pesquisador principal, Miguel Trefaut Rodrigues (mturodri@usp.br), o Curriculum vitae, duas cartas de recomendação de profissionais da área e um breve relato da experiência e das motivações em relação à função.

A data-limite para inscrições é 20 de outubro. Mais informações sobre a oportunidade:http://www.fapesp.br/oportunidades/495.

A vaga está aberta a brasileiros e estrangeiros. O selecionado receberá Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP (no valor de R$ 5.908,80 mensais) e Reserva Técnica. A Reserva Técnica de Bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.

Caso o bolsista de PD resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio Instalação. Mais informações sobre a Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP estão disponíveis emwww.fapesp.br/bolsas/pd.

Outras vagas de Bolsas de Pós-Doutorado, em diversas áreas do conhecimento, estão no site FAPESP-Oportunidades, em www.fapesp.br/oportunidades. 
 

. Faculdade de Tecnologia da Unicamp tem vaga para professor - Abertas, até 14 de outubro, as inscrições para o concurso que selecionará um professor doutor para a área de Telecomunicações, na Faculdade de Tecnologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A vaga é para atuar em regime de turno parcial (RTP), com salário de R$ 1.592,14; porém, a preferência é que o docente atue em regime de dedicação integral à docência e à pesquisa (RDIDP), com remuneração de R$ 9.185,10. Aos aposentados, a oportunidade é restrita ao RTP.

O programa de disciplinas inclui Comunicações Móveis e Cálculo 3. Os candidatos deverão realizar provas de títulos, de arguição, específica e didática. Detalhes:  www.sg.unicamp.br/dca/concursos/abertos/concursos-para-professor-doutor/faculdade-de-tecnologia 

EVENTOS 
Simpósio de Oncologia em Animais de Companhia  - A Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp de Botucatu realizará, entre os dias 25 e 27, o Simpósio de Oncologia em Animais de Companhia.

Estudantes de graduação, pós-graduação, residentes, pesquisadores e profissionais de Medicina Veterinária discutirão assuntos relacionados a oncologia, como síndrome paraneoplásica, eletroquimioterapia, quimioterapia metronômica, entre outros. Detalhes: http://www.fmvz.unesp.br/#!/eventos/i-simposio-de-oncologia-em-animais-de-companhia 
 
. Workshop on Second Generation Bioethanol 2013: Enzymatic Hydrolysis  A ciência do etanol de segunda geração estará na pauta do Workshop on Second Generation Bioethanol 2013: Enzymatic Hydrolysis, que ocorrerá entre os dias 11 e 12 de novembro em Campinas, no auditório do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM).

O evento busca disseminar descobertas científicas e ampliar a interação entre a comunidade de pesquisa brasileira e internacional ligada à conversão de biomassa em bioprodutos, em especial etanol.

Realizado anualmente desde 2010, o encontro dará um enfoque às enzimas hidrolíticas e incluirá sessões sobre novas fontes de energia e engenharia metabólica em levedura e fungos filamentosos.

Andre Ferraz e Mario Murakami, autores de pesquisas apoiadas pela FAPESP, apresentarão palestras relacionadas ao tema Enzimas. Detalhes: http://www2.bioetanol.org.br/enzymatichydrolysis. 

A POPULAÇÃO E O APAGÃO ANALÓGICO

Cinco anos depois do inicio da implantação da TV digital no Brasil, 80% das residências ainda possuem televisores de tubo, ou seja, aqueles que não estão preparados para a alta definição de imagens. Além disso, 65% das casas possui este tipo de aparelho como o principal na residência. Isto significa que a maioria da população do País não está preparada para o desligamento do sinal analógico, previsto para 2015.

Os dados foram revelados por Daniel Castro, do Notícias da TV. Os números fazem parte de uma pesquisa pelo instituto Nielsen para o Fórum do Sistema Brasileira do Televisão Digital. A pesquisa foi em junho e julho do ano passado com 611 entrevistados.

Apenas 27% declararam ter TV de alta definição. Algo que, segundo o colunista, pode ser considerado frustrante para as emissoras que já produzem quase tudo em HD.

A eficácia das campanhas publicitárias para divulgação da TV digital se mostrou pífia: 46% das pessoas das classes AB não sabiam o que é TV digital há um ano. No âmbito geral, 59% da população brasileira não sabia o que é TV digital gratuita. Entre os mais pobres (classe D), o número sobe para 71%.

Dos 41% que sabiam o que é TV digital, 73% nunca viram uma imagem de alta definição. (Redação Adnews Via Daniel Castro)

MUDANÇA DE ENDEREÇO NA INTERNET INCLUIRÁ SUFIXO


A organização responsável por administrar os chamados domínios de topo genéricos, a Icann, aprovou recentemente o último lote de pedidos de novas terminações. No total, são 1.745 sufixos liberados que se somarão aos 22 atualmente em uso (".org", ".net", por exemplo).

A mudança, a maior na história dos endereços da web, implica que empresas e pessoas físicas passam a poder controlar esse tipo de domínio, algo que antes era reservado apenas a governos e organizações relacionadas à infraestrutura da internet.

Para o internauta, isso significa mais sites com endereço intuitivo (como "saopaulo.pizza", "mpb.music" ou "prefeitura.rio"), mas também potenciais problemas com fraude -em um documento, a Icann aponta para terminações de "alto risco" como ".credit", ".shop" e ".discount", já aprovadas.

Em 2011, após o anúncio da iniciativa, a Dell, a HP, a Samsung e outras 84 empresas publicaram uma carta aberta para tentar impedi-las, com a alegação de que as justificativas eram insuficientes e que os novos sites poderiam causar dano à reputação das marcas, além do custo alto.
(Fonte: Making of)




COMBATE À PIRATARIA DE TV PAGA.

O cerco ao comércio de conversores piratas de TV paga está se fechando cada vez mais e em várias regiões do Brasil. Depois de realizar apreensões no Paraná e em Brasília nos últimos meses, policiais também promoveram novas ações em Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo, São Bernardo do Campo e Sorocaba.

Na capital mineira, a Delegacia de Investigação de Crimes Cibernéticos (DICCP) recolheu 717 descrambler - equipamento usado para quebrar o sinal de TV por assinatura – em dois centros comerciais do centro da cidade. O delegado César Matoso, responsável pela investigação, fez um alerta aos usuários destes equipamentos: “Cidadãos comuns e do bem estão se transformando em criminosos, pois a utilização indevida destes canais é considerada furto”. A polícia mineira recebe denúncias de vendas de equipamentos piratas pelo telefone 181.

Já em São Paulo, policiais civis do 3° Distrito Policial apreenderam, nos dias 12 e 20 de setembro, mais de 200 aparelhos conversores de canais de diversas marcas, em ações na rua Santa Ifigênia, tradicional ponto comercial de eletrônicos da capital paulista. Os comerciantes que vendiam os equipamentos foram autuados por "desenvolver clandestinamente atividade de telecomunicações”, conforme previsto no artigo 183 da lei n.º 9472/1997.

A ação da Polícia Civil de São Paulo é resultado de uma solicitação de inquérito policial registrada na mesma delegacia, em 2012, pelo Sindicato Nacional das Empresas Operadoras de Televisão por Assinatura e de Serviço de Acesso Condicionado – SETA. A mesma organização é autora, em conjunto com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Sistemas de TV por Assinatura e Sistemas Especiais de Telecomunicações (SINCAB), da ação civil pública que levou à liminar proibindo a comercialização dos conversores piratas, segundo decisão da 15ª Vara Federal de São Paulo, em 19 de dezembro de 2011.

Ainda em setembro, o Tribunal de Justiça de São Paulo reafirmou que a pirataria de TV por assinatura é crime, ao manter a condenação de um consumidor de São José dos Campos por furtar o sinal de televisão. Essa decisão servirá como jurisprudência para outros casos semelhantes em todo o Brasil.

Em Curitiba, no dia 26 de setembro, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, e a Polícia Civil do estado, promoveram uma operação que prendeu em flagrante um comerciante ilegal de decodificadores piratas de TV por assinatura e apreendeu um grande lote de equipamentos.

E em Sorocaba (SP), na semana anterior, a polícia prendeu um homem que vendia decodificadores de uma operadora de TV por Assinatura. Os aparelhos, que podem ter sido roubados da empresa ou de assinantes, eram oferecidos pelas redes sociais na internet.

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