Chamada
dedeslançamento terá como slogan: “Em breve, em nenhuma concessionária
perto de você” e contará como personagem principal a série comemorativa Last
Edition, com pintura especial, pneus com faixas brancas e cortinas nos vidros
laterais.
Puro
charme retrô para um veículo que já foi ambulância, perua escolar, lotação,
pasteleiro, tintureiro e dogueira, tal qual a
impagável Marcia do Espírito Santo, interpretada por Elizabeth Savalla, na
novela Amor à Vida.
Não
obstante o caráter divertido da peça de comunicação, de que maneira a marca
explicará aos consumidores o paradoxo criado em suas mentes, colocando de um
lado produtos com alto valor agregado, tecnologia e inovação em propagandas que
enfatizam comodidades como um sistema que auxilia o motorista a estacionar o
veículo e de outro a sexagenária Kombi, cuja mecânica simples e acabamento
espartano pouco mudou em todos estes longos anos de vida?
Para
tentar esclarecer tal incoerência trago duas teorias do marketing e da
estratégia: a matriz de análise de portfólio, também conhecida como BCG e o
ciclo de vida de produto ou CVP, as quais suportarão minha argumentação.
A
BCG, desenvolvida pela firma de consultoria homônima Boston Consulting Group, é
utilizada para avaliar o grau de competitividade do portfólio de uma empresa.
Criada a partir de dois eixos, crescimento e participação de mercado,
classifica os produtos em quatro quadrantes representados pelos símbolos: ponto
de interrogação, estrela, vaca leiteira e abacaxi.
Já
o CVP posiciona-os também em quatro fases: introdução, crescimento, maturidade
e declínio. Vejamos como ambas se relacionam, utilizando os carros da montadora
alemã como exemplo.
Ponto
de interrogação: lançamentos
se enquadram nesta categoria, caracterizada pela baixa participação e
crescimento de mercado. Posicionados no CVP na fase de introdução, exigem
investimentos relevantes em um cenário de baixas vendas, gerando fluxos de
caixa negativos.
Mesmo
drenando os recursos da corporação são muito importantes do ponto de vista
estratégico, indicando a competitividade no longo prazo. Inovações são
essenciais para a manutenção da vantagem competitiva. CC e o caro Touareg aqui
se encaixariam.
Estrela: produtos que ultrapassaram a barreira inicial,
atingindo a etapa de crescimento. As vendas ascendentes costumam amortizar os
investimentos ainda altos em divulgação, zerando a conta final.
O
nome se justifica pelo aumento da participação em mercados com alto
crescimento, dirigindo o foco da corporação. Como um funil, vale salientar que
diversos pontos de interrogação acabam morrendo pelo caminho. Os importados
Jetta e Tiguan e o utilitário Amarok são estrelas para poucos e endinheirados
consumidores.
Vaca
Leiteira: produtos
maduros com grande participação em mercados com baixo crescimento. Conhecidos e
líderes em seus segmentos, exigem menores investimentos em inovação, tecnologia
e publicidade. Aliados a vendas constantes e consistentes, trazem retornos
interessantes à empresa, auxiliando a cobrir os gastos com novos produtos.
Qualquer
semelhança com a Kombi é mera coincidência. Para comprovar a teoria, há quanto
tempo não vê propagandas do utilitário no horário nobre ou mesmo em páginas de
revistas semanais?
Abacaxi: vendas decrescentes em mercados com baixo crescimento.
As empresas do setor automobilístico são mestres em evitar que produtos maduros
desçam a ladeira, relançando novas versões de antigos sucessos.
O
Gol é um caso clássico desta estratégia. Em sua 5ª geração, o modelo lançado em
1980 insiste em se manter vivo por ainda muito tempo. Talvez os mais de dez mil
emplacamentos mensais justifiquem tamanho esforço. Seguem na mesma trilha o
Voyage, Fox e Space Fox, os quais compõem o grosso das vendas da montadora.
Em
suma, continuar com a produção do utilitário no Brasil, único no mundo a manter
uma linha de produção do modelo, se traduzia em uma cômoda, fácil e barata
entrada de recursos para a filial alemã, cujo portfólio analisado não traz
novidades de peso nos quadrantes pontos de interrogação e estrela, parecendo
preferir requentar velhos modelos consolidados, trazendo certa incerteza quanto
à competitividade no médio e longo prazo.
Sorte
dos alemães que vivemos em um país alimentado pelo crescimento da classe C e das
médias cidades do interior.
Voltando
ao paradoxo entre o velho e o novo, a montadora tentará se utilizar dos
valores, da cultura e da personalidade da marca, construída em todos esses anos
de estrada. Símbolo da cultura hippie nos
Estados Unidos foi utilizado como uma mistura de automóvel e albergue por uma
geração que teve o seu auge em 1969, no Festival de Woodstock.
Em
épocas de redes sociais criou como suporte a campanha um emotivo blog, no qual
usuários comuns podem postar fotos e contar interessantes histórias vividas a
bordo de suas Kombis.
Embora
tenha muitos casos emocionantes para contar em mais de meio século de vida,
acredito que a restrição das vendas será positiva a segurança dos consumidores,
em épocas que cinto de segurança era mero enfeite.
A
brecha deixada pela Kombi certamente será ocupada por modelos mais modernos e
seguros, seja de outras marcas ou da própria Volkswagen. A data final já está
marcada, assim como a ordenha das últimas 1.200 derradeiras unidades para fãs
dispostos a pagar mais de R$ 85.000 reais. Haja paixão e dinheiro sobrando.
(Por Marcos Morita, mestre em Administração de Empresas,
professor da Universidade Mackenzie e professor tutor da FGV-RJ. Especialista
em estratégias empresariais, é colunista, palestrante e consultor de negócios.
Há mais de quinze anos atua como executivo em empresas multinacionais. No
Adnews)
FERNANDO,
AGORA TAMBÉM POLÍTICO
Fernando Vasconcellos, meu amigo e irmão,
um dos mais importantes profissionais de publicidade do país, filiou-se ao PMDB
de Brasília. Vitória do Brasil. Sério, dedicadíssimo a tudo o que faz,
Fernando, uma vez eleito, vai prestar grandes serviços ao país. Tenho certeza
disso. Transcrevo a seguir, na íntegra,
a mensagem em que ele comunica o acontecimento.
“Depois de tantas idas e vindas na minha carreira, com formação
em jornalismo, publicidade, Direito e Relações Públicas, chega mais um desafio:
a política. Com 40 anos de carreira sólida na comunicação de Brasília, quando
fui professor, presidente de sindicato, representante dos publicitários nos
eixos fora da capital, começo agora a trilhar um novo e sonhado caminho:
a política, que tanto amo e corre nas minhas veias.
Hoje me filiei oficialmente ao PMDB pelas mãos do
presidente do partido e Vice-Governador, Tadeu Filippeli (PMDB-DF), com o
testemunho de um seleto grupo de amigos, profissionais da Propaganda, do
Marketing, do Jornalismo e da indústria gráfica de Brasília. Como membro do
partido, coloco-me a disposição para o exercício da prática partidária, assim
como da Indústria da Comunicação em busca de novos caminhos.
Pensando em o que dizer a esse grupo, que como eu não tem
representantes, ainda, numa “tribuna poderosa e eficaz a favor da cidadania e
do povo” nas casas legislativas da nossa capital, voltei no tempo e relembrei
como minha vinda para Brasília se deu.
Num passo a passo, lembrei de ter revezado cama com colegas de
quarto no alojamento da Universidade de Brasília. Também os primeiros empregos
que me garantiram sustento para os dias difíceis. Lembrei, então, que nesse
tempo nasceu o desejo de me tornar uma voz e transformar ao meu redor com
cidadania, educação, criatividade e trabalho. Paralelamente ao trabalho fui
amealhando conhecimento e história para compor o que hoje chamamos de base de
campanha: contar com os amigos que conquistei (que não são poucos) e
admiradores de quem faz por sua categoria.
As palavras do Vice-Governador foram ao encontro aos presentes,
ávidos por alguém que ouça o que uma classe deseja para se tornar referência:
ser ouvida e atendida nas suas necessidades básicas, se fortalecer e deixar
legados para os que virão. Isso é não passar em branco na vida. É contribuir, é
somar, é conquistar, é plantar e saber que os resultados não serão colhidos por
alguns, mas por todos que estão debaixo do guarda-chuva da seriedade e da
honestidade para vencer.
Tadeu Filippeli lembrou que a política passa por uma
desconstrução e que foi uma "experiência fantástica" ficar diante de
um grupo de pessoas que têm compromisso político com o trabalho, com o talento
e a criatividade.
Agradeço a presença de todos que compareceram, me levaram um
abraço, uma palavra de incentivo e acima de tudo compreensão e amizade a um
profissional que tanto trabalhou para mudar e transformar uma categoria.
Agradeço também a oportunidade que o partido PMDB está me dando
de mostrar que nós da Indústria da Comunicação podemos trabalhar e formar uma
equipe e garantir a todos a cidadania, ultimamente esquecida diante dos
desânimos que se abateram sobre o cenário político.
Meus sinceros agradecimentos a todos os que trabalham,
trabalharam e trabalharão comigo. Certamente contribuíram de alguma forma para
que eu chegasse até aqui.
COMO INCREMENTAR ARRECADAÇÃO DOS MUNICÍPIOS
Aumentar a fiscalização, atualizar a planta de valores do IPTU e do
ITBI, implementar a informação eletrônica e equipar a estrutura tributária dos
municípios são algumas das formas para incrementar a receita própria dos
municípios. O assunto foi tema do 6º Encontro do Simples Nacional, que teve
início na tarde dessa quinta-feira (02), na Assembleia Legislativa de Santa
Catarina, em Florianópolis, e que conta com a presença de servidores municipais
de diversas regiões do Estado.
Promovido pela Federação Catarinense de Municípios - FECAM, o encontro
conta com o apoio da Alesc, Receita Federal, Conselho Nacional de Política
Fazendária e Associações dos Municípios, além do patrocínio do Consórcio de
Informática na Gestão Pública Municipal - CIGA e execução da Escola de Gestão
Pública Municipal, entidades coligadas à FECAM.
Na solenidade de abertura o presidente da FECAM e prefeito de Gaspar,
Celso Zuchi, ressaltou que o evento é voltado para a capacitação e reciclagem
de servidores das administrações tributárias, para tratar de assuntos
gerenciais, bem como de detalhes técnicos que dizem respeito a: impacto na
arrecadação, alterações da legislação, atendimento ao contribuinte e inovações
tecnológicas referentes ao Simples Nacional.
Disse que o objetivo é servir
como referência estadual para os servidores municipais enquanto foro de
discussão e debate dos temas mais atuais atinentes a esse importante ramo
jurídico, com enfoque especial no Imposto Sobre Serviços, tributo municipal
albergado pelo Simples Nacional, bem como a administração fazendária municipal
relativa a esse regime de arrecadação tributária.
Programa Saúde Fiscal
Apresentado pelo promotor de Justiça e Coordenador do Centro de Apoio
Operacional de Ordem Tributária, Murilo Casemiro Mattos, o programa saúde
fiscal conta com o apoio da FECAM. Foi desenvolvido pelo Ministério Público por
meio do seu planejamento estratégico e tem por objetivo implementar, viabilizar
e incentivar a fiscalização e cobrança dos tributos municipais.
"Com o apoio da FECAM já estivemos em diversos municípios
apresentando o programa e buscando a parceria dos prefeitos para a melhor
efetividade desse sistema".
Destacou que em 2006, o MP instituiu as promotorias regionais
tributárias, primeiro em Blumenau, em 2007 em Joinvile e 2008 em Criciúma,
Lages, Chapecó e Itajaí. "A meta é abranger todo o Estado".
Pesquisa MP
O promotor também apresentou uma pesquisa feita pelo Ministério Público
do Estado de Santa Catarina que mostra como é a arrecadação municipal própria
na receita orçamentária dos municípios, com base em dados de 2011. "A
pesquisa aponta que os municípios arrecadam muito pouco com os impostos
próprios como o ITBI, IPTU e ISS", disse Murilo Casemiro Mattos.
Em apenas 9 municípios a arrecadação própria é maior que 20%
da receita orçamentária, aponta a pesquisa. Em 81 município fica entre 5%
a 10% e em 143 entre 1% e 5%.
Fiscalização e Arrecadação
"Os municípios devem buscar equipar sua estrutura tributária",
orientou o diretor de Fiscalização do município de Lages, Jorge Alfredo Diener,
destacando ainda que devem também implementar a informação eletrônica para
incrementar a arrecadação. Conforme ele, hoje grande parte dos municípios está
com a planta de valores do IPTU desatualizada e muitas equiparadas ao ITBI, o
que é um grande erro. "Os valores da planta do IPTU devem ser
atualizadas através da avaliação dos imóveis e depende de aprovação da
Câmara Municipal".
A experiência exitosa do município de Fraiburgo sobre o sistema de
gestão do simples nacional foi apresentado pelo secretário municipal de
Finanças da cidade, Olides Bertaiolli.
O BREAKING BAD E A CONSTRUÇÃO DE
MARCAS
Luke Bemis, estrategista sênior da agência norte-americana gyro,
resolveu relacionar a trajetória de Walter White, personagem principal da série
vencedora do Emmy 2013, Breaking Bad, com a das marcas bem sucedidas.
Em artigo publicado na Forbes, Bemis relata que, após ser confrontado por um amigo
que lhe perguntou os motivos que faziam o seriado criado por Vince Gilligan tão
bom, começou a refletir que tudo se tratava da construção de um personagem.
Em Breaking Bad, um professor de química é diagnosticado com câncer no
pulmão e, por causa do prognóstico fatídico, resolve fabricar metanfetamina a
fim de deixar uma herança pomposa para a família. Surpreendentemente, - E
AQUI HÁ UMA PITADA DE SPOILERS, OK? - Walter White obtém êxito e “sua
marca” fica conhecida nos Estados Unidos e em parte da Europa.
O estrategista enumera três princípios inspirados no personagem
interpretado pelo ator Bryan Cranston que podem guiar aqueles que buscam
receitas de sucesso no mundo das marcas.
Princípio 1: Tenha uma visão
Não importa o tamanho de seu negócio, tenha confiança no que você faz e
no futuro de sua companhia. Veja o exemplo do Netflix, que sempre se tratou
como uma empresa de vídeos via streaming antes mesmo da tecnologia se
consolidar.
Princípio 2: Pontos fortes e extensão de negócios
Desenvolva um produto que foque em seus pontos fortes e, após
estabelecê-lo num local, estenda seu mercado. O Google, por exemplo, comprou
Motorola para ampliar sua posição de marca relacionada à entrega de informações
em dispositivos físicos.
Princípio 3: Equipe seus vendedores
Para Bemis, se a sua equipe de vendas não está armada para ter conversas
que se alinham à sua estratégia de marca, seus esforços serão paralisados.
Finalizando o artigo, o estrategista ressalta que todos os princípios
acima moveram Walter White. Ele teve uma visão de futuro, focou em seus pontos
fortes (afinal, entendia de química) e conseguia impor sua visão de produto
sobre seus parceiros de negócio, mesmo quando era questionado pelo alto preço
que pedia para cobrarem do consumidor final. Ele tinha o aval de sua própria
competência para fazê-lo, afinal, a qualidade de sua metanfetamina era maior
que as que estavam no mercado.
Apesar de tratar de um assunto delicado (tráfico de drogas), Breaking
Bad, conforme analisa Bemis, pode trazer reflexões interessantes para o mundo
das marcas. (Redação
Adnews)
“EU É QUE SOU PUNK”
(TEXTO
DE ELLEN AUGUSTA VALER DE FREITAS) - Fui puk na minha juventude. Não, eu não usava
aquelas roupas legais, por não ter dinheiro. Com amigas que também queriam
revolucionar o mundo através de nossa personalidade, criavamos nossas próprias
roupas. Trocávamos livros, e assim todos liam, e muitas vezes as minhas fitas
K7 sumiam, enquanto livros acabavam ficando na minha casa, em uma troca sem
muito apego.
Uma das principais ideias do movimento punk,
resumidamente, é ‘faça você mesmo’. Essa autonomia foi o começo de uma estética
visual-musical criativa e independente, em que qualquer um poderia criar o seu
som e, com isso, sua identidade. Dentro desse movimento houve símbolos como
Ramones e Sex Pistols, entre outros.
Aqui no Brasil tivemos, por exemplo, o Aborto
Elétrico, liderado pelo meu ídolo eterno Renato Russo. Com ele aprendi muitas
coisas, além de ouvir sua voz. Também a banda Ratos de Porão, com vegetarianos
e veganos entre os integrantes. Há ramificações, subculturas e estilos dentro
de estilos.
Nem todo mundo é santo, nem todos são demônios, se é
que ainda preciso explicar o óbvio. A ideia trouxe manifestações culturais como
os fanzines, as atitudes e as roupas de Vivienne Westwood, o ‘som de fita’ – em
que cada um levava sua fita K7 para as festas, e dançavam juntos, se jogando no
chão, chocando-se de maneira agressiva, para quem via de fora, mas extremamente
catártica. Em festas punks a gente podia dançar no meio de meninos e nunca
houve grosserias ou falta de respeito.
Hoje, enquanto muitos de meus amigos se tornaram parte
da máquina social, não por maldade, mas muitas vezes por necessidade, eu estou
aqui. Punk ainda, com ideias que eu mesma crio e com meu próprio fazer,
querendo transformar a realidade.
Dentro do movimento punk existe o straight edge, uma
subcultura, se esta é a melhor palavra, onde o faça você mesmo passa pelo
veganismo e pelo sexo somente com sentimento e respeito. Há também as
feministas punks veganas, tal como me sonsidero, mas prefiro não pertencer a
nada.
Quando olho para o mundo, vejo pseudos-’qualquer
coisa’, vejo pessoas grosseiras, fofoqueiras ou maldosas no falar, que jamais
buscam saber mais, apenas impondo o pouco que sabem aos outros.
Vejo ativistas se rendendo ao sistema que os quer
consumindo seus produtos fabricados destinados a não-veganos, vejo mulheres se
submetendo à hegemonia machista por medo da solidão. Percebo que sou
‘esquecida’ em determinados contextos – se fosse lembrada, não gostaria de
estar lá – por ser justamente uma mulher de opinião e por saber que essa
opinião incomoda.
Quando assisto a tudo isso, me lembro dessa minha
máxima – pois eu crio minhas próprias expressões: eu é que sou punk!
JUSTIÇA
PROCESSA DEVASSA
Quem
acompanha minimamente o noticiário nacional, certamente vai se lembrar de um
anúncio para a cerveja Devassa Tropical Dark que gerou enorme
polêmica por mostrar a silhueta de uma mulher negra, seguida da frase: "É
pelo corpo que se conhece a verdadeira negra". Na época, embora não tenha
vetado a campanha, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária
(Conar) recomendou que alterações fossem feitas na peça. O trabalho foi
veiculado em 2010.
Agora,
praticamente três anos depois o Ministério da Justiça anunciou a instauração de
um processo contra a cervejaria japonesa Kirin por esta mesma
propaganda, considerada ofensiva para as mulheres negras. "A
publicidade é abusiva por equiparar a mulher negra a um objeto de
consumo", segundo informou o Ministério em comunicado.
A
denúncia foi feita pelo Procon do Espírito Santo ao Departamento de Proteção e
Defesa do Consumidor (DPDC), em 2011. Algumas entidades de classe e secretarias
especializadas também foram ouvidas sobre o caso. Entre elas, a Secretaria de
Políticas para as Mulheres, a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade
Racial e o Conselho Federal de Psicologia.
A
cervejaria Kirin pode ser multada em R$ 6 milhões se o processo prosperar,
segundo fontes ligadas ao caso, mas tem 10 dias para apresentar a sua defesa. A
instauração de um processo reacende o debate sobre os limites da propaganda e a
intervenção da justiça para regulamentar o segmento, mesmo com um conselho
ativo e vigente de autorregulamentação como o Conar.
Na
semana passada, em entrevista ao Adnews na TV, o presidente da ABAP, Orlando
Marques, falou sobre uma das lutas da Associação Brasileira das Agências de
Propaganda, que guarda bastante relação com a intervenção da justiça na
publicidade.
“Lutamos
pela defesa da liberdade de expressão. Na medida em que se começa um
monitoramento da justiça, você tira do segmento a possibilidade de se
autogovernar. Nós temos uma autorregulamentação que funciona muito bem. Ninguém
precisa ensinar agência brasileira a fazer comercial de batata frita ou comida
para criança. O Conar intervém quando há necessidade”, declarou.
A
justiça faz certo ao intervir? O Conar é quem deveria ter vetado a peça? Ou
este é mais um caso de patrulhamento moral em excesso sobre a propaganda? (Redação
Adnews)
BLOMBERG IRONIZA CRISE DE EIKE
Eike
Batista já teve 10 dicas para se tornar
bilionário enumeradas pela
Forbes, já foi ouvido pela BBC sobre
o sucesso do Brasil, foi notícia no The Wall Street Journal com uma reportagem que tratava
de suas ambições para ser o homem mais rico do mundo, mas como nada no mundo é
eterno, dessa vez o empresário brasileiro figura na capa da Bloomberg
Businessweek como o homem que perdeu US$ 34,5 bilhões em um ano.
A
reportagem relata como Eike se tornou o homem mais rico do Brasil aos 55 anos e
comenta os êxitos do Grupo EBX. Isso nos primeiros parágrafos é claro. Logo
depois, otexto descreve o declínio de Batista.
"Dizer
que Batista exagerou seria minimizar o que aconteceu nos 18 meses desde a
arrogância e pensamento mágico", diz a publicação. A revista também
ressalta que Eike se tornou piada no País e diz que o Papa deve voltar ao
Brasil para visitar os pobres, incluindo o próprio empresário. (Redação
Adnews)
O TRANSTORNO DO
VÍCIO EM INTERNET
Vivemos a era da informática, das informações livres e da
acessibilidade fácil e rápida a elas. As tecnologias se renovam,
incessantemente, favorecendo e permitindo o contato das pessoas a todos os
assuntos, a todos os lugares e a hora que quiserem. Esta é a internet, o mundo
de possibilidades que se veio de fato para ficar e hoje o mundo não existiria
sem ela.
A internet é o sol no centro deste sistema globalizado que
aquece a tudo e todos. Mas acontece que, como tudo nesta vida, a lei
criacionista de “causa e efeito” sintetiza uma máxima: tudo que é demais enjoa.
Enjoa, mas também adoece.
Muitos problemas e dificuldades despontaram por conta do
surgimento da internet. Problemas que nem ousarei enumerar, mas quando
refletimos quais seriam eles, rapidamente identificamos. Admito que muitos já
existiam e que a internet só acentuou sua gravidade.
Me limitarei a um agravante que recebe pompas de transtorno,
reconhecido pela Associação Americana de Psicólogos como uma
dependência tão crônica quanto à de substâncias como álcool e cocaína,
a Internet Addiction Disorder (Transtorno do Vício de Internet).
O problema afeta mais de 50 milhões de pessoas no mundo, segundo
um recente estudo da Universidade La Salle, nos Estados Unidos. No Brasil, as
pessoas que sofrem desta dependência chega a 4,3 milhões.
Estes números que só tendem a crescer pela maior facilidade de
acesso à web e pelo desenvolvimento de novas tecnologias. Acho oportuno
mencionar que a namofobia também é um transtorno que consiste no vício por
celulares, smarthphone e tablets. Estes são os nomofóbicos.
Pessoas que ficam angustiadas quando não podem usar o celular. A
impossibilidade de se comunicar usando o celular é sufocante e angustiante.
O transtorno é associado ao fato de falar a todo o momento com
os outros ou por considerar o celular imprescindível para sua segurança,
desperta também a necessidade de ficar conectado à internet. Isso
não só é uma realidade, que muitos buscam comprar aparelhos cada vez mais
modernos que facilitem o acesso à internet.
Os mercados de telefonia móvel, por sua vez, atentos a este
movimento, lançam a cada ano modelos mais potentes, com novos recursos e
aplicativos.
A preocupação se concentra nos jovens e nas crianças, sempre
mais vulneráveis a este tipo de dependência, principalmente pelo surgimento
cada vez maior dos jogos “online”.
Este desprendimento ao mundo real é o perigo da dependência, que
pode fazer com que a pessoa viva baseada na irrealidade. A internet
proporciona um prazer imediato, uma satisfação rápida que leva a pessoa desejar
repetir a sensação.
Esta busca pelo prazer imediato é o propósito destes tempos contemporâneos,
em que a sociedade é movida pelo prazer próprio e a satisfação de seus desejos.
O mal-estar imposto pela realidade pode assim ser atenuada.
Muitos não possuem a noção do preço pago para concretizar este
desejo desenfreado. Negligenciam suas vidas em prol de uma sensação agradável,
mas momentânea.
O indivíduo vivencia uma série de experiências agradáveis que
incluem desde a possibilidade de abstrair o tempo até um incrível sentimento de
poder. Tudo isso a um toque na tecla ou no mouse e que rompe a frágil película
do limite e acionando outras dimensões, a fantasia. A escravidão é o preço
pago.
Outro ponto que contribui para o vício é a falsa ideia de que
você pertence a um grupo. A possibilidade de interagir com todos ao mesmo tempo
e até com pessoas de outros países fomenta a fantasia do ciberviciado.
O anonimato é outro fator preponderante para que esta fantasia
aumente. Se apresentar como quiser, subtraindo em parte ou totalmente o que não
gosta em si mesmo, e assim, assumir a imagem que quiser, colocando as máscaras
que achar conveniente e sustentar a história que for agradável à pessoa.
As consequências do Transtorno de Vício em Internet faz com que
a pessoa aos poucos vá perdendo o interesse na vida e tudo se resuma ao
uso da internet. O isolamento emocional e o contato interpessoal ficam
prejudicados.
A alienação é gradativa e a pessoa tende a ter dificuldades em
interagir com o outro que não seja através da internet. Quem precisa usar a
internet no trabalho, como instrumento para contatos e práticas profissionais
não necessariamente possui a doença.
O conflito é quando o sujeito começa a ficar inquieto, agitado e
bastante incomodado em não ter condições de acessar a rede, o que causa muito
sofrimento. Deixar de lado a responsabilidade do dia a dia para ficar conectado
é um sintoma evidente da dependência.
Carência, insegurança, vida solitária, dificuldade em lidar com
frustrações, fobia social, baixa autoestima e depressão constituem o
perfil de indivíduos mais propensos a desencadear o transtorno, pois encontra
no mundo virtual amparo para o seus conflitos emocionais.
Existem alguns tratamentos que envolvem remédios e psicoterapia
para diminuir o uso de internet. A proposta é fazer com que ela substitua a
prática por coisas mais importantes na vida, modificando assim os valores do
sujeito e aguçando o juízo crítico. Resgate o contato com o outro que não deve
ser substituído pela máquina. Restituir as identificações sociais e uma maneira
de reconstruir o afeto do sujeito, dando-lhe condições de se libertar desta
dependência. (Artigo encaminhado ao Adnews por Breno Rosostolato é
psicólogo e professor da Faculdade Santa Marcelina – FASM)
IMPRESSÕES
DE UMA ESTREANTE NA OKTOBERFEST
Morando há 20 anos em Florianópolis nunca havia
ido a uma edição da Oktoberfest, pois não freqüento eventos que atraem
multidões pelo desconforto que sempre causam, nem música de altíssimos decibéis
que sempre me atordoou e que impede qualquer conversação.
Além disso alertavam-me sobre o mau cheiro de
urina até nas calçadas, as bebedeiras inconvenientes, brigas e um rosário de
razões que sempre me enxotaram para a maior distância da querida Blumenau nesse
período da festa.
Entretanto neste 2013, impulsionada pelos bons
ares que têm me arejado, fui atraída pela excursão divulgada pelo NETI (UFSC) a
visitar a Oktobertfest na sua 30ª edição.
Dada minha surpresa positiva e tudo de ótimo que
ocorreu, não posso me furtar de registrar as impressões deixadas na memória
recente que neste dia seguinte ainda vibra na minha memória recente e me fazem
sorrir o tempo todo, agradecendo ao Cosmos a experiência vivida.
Entrei pela porta principal da festa: assistir ao inenarrável desfile das bandas e
fanfarras, dos carros alegóricos, da beleza dos trajes típicos, das
brincadeiras feitas com aparelhos criativos como as bicicletas-centopéia que
são várias, e a divertida gangorra bêbada (este apelido é meu).
Mas o que mais impressiona e deleita é a ALEGRIA irradiada durante todo o
desfile. É uma alegria total, exuberante e contagiante que torna farelo
qualquer coração e mente endurecidos.
O calor humano e a vibração em uníssono emitida
pela multidão espremida ao longo da rua XV, a alegria e animação
de todos os componentes dos 108 grupos que
desfilaram a cultura alemã através dos bebês, crianças, dos belos e garbosos
jovens, homens e mulheres moços e velhos desfilaram uma massa de beleza física
e emocional estonteantes.
As dores latejantes dos pés sobre o banco de rua
com tábuas bamboleantes durante quase duas horas foram superadas e esquecidas
pela beleza física e o alto astral.
E só falavam do baile, do chopp e do salsichão! (Eliana
Haesbaert.06/outubro/2013)
QUAIS AS NOVAS
REGRAS DO MARKETING?
Já
há alguns anos, muitos ensinamentos do marketing ficaram obsoletos. Isso se
deve, principalmente, à massificação das redes sociais e, desta forma, é necessário
se adaptar para sobreviver. Veja algumas mudanças:
Produto
Antes: Os produtos e publicidade eram desenvolvidos focando no maior número de pessoas possível.
Antes: Os produtos e publicidade eram desenvolvidos focando no maior número de pessoas possível.
Hoje:
A tendência é a segmentação de itens e do público. A internet e a riqueza nos
meios de comunicação fragmentam as pessoas em grupos cada vez menores, por isso
é preciso criar estratégias específicas para agradar determinados interesses e
se comunicar com determinadas características.
Público
Antes: Qualquer público poderia ser seu cliente e eram usadas muitas mensagens genéricas.
Antes: Qualquer público poderia ser seu cliente e eram usadas muitas mensagens genéricas.
Hoje:
Só o que é personalizado ganha atenção. As pessoas vivem rodeadas de
informações e propagandas e, assim, só o que se diferencia e tem afinidade com
elas ganham pontos nesta disputa. É preciso direcionar a mensagem e formar seu
grupo de defensores
Marca
Antes: Era comum criar uma marca que poderia ser estendida em outras categorias de produtos.
Antes: Era comum criar uma marca que poderia ser estendida em outras categorias de produtos.
Hoje:
A proliferação de marcas é grande e, por isso, é essencial ter foco. Hoje quem
decide o rumo de sua marca são seus clientes. É preciso acompanhá-los, detectar
seus seguidores e perceber a percepção deles de sua marca para defini-la e,
inclusive, dar rumo às suas ofertas.
Ajuste
seu e-commerce a este cenário, em que atende-se grupos, cada vez mais,
individualizados e exigentes e avance com o marketing de seu negócio.
37ª MOSTRA
INTERNACIONAL DE CINEMA SÃO PAULO
(Texto de Gisele
Centenaro) - Nascida Christiane Susanne
Harlan, em Brunswick, na Alemanha, em 1932, ela tornou-se internacionalmente
conhecida como Christiane Kubrick, adotado o sobrenome do célebre marido
cineasta (Stanley Kubrick), com quem se casou em 1958.
Dedicou-se à carreira de atriz e à dança. Todavia, foi na pintura que se consagrou, sem
faltar brilho às cores do indiscutível talento que ostenta em rico portfolio de
obras, como esta que dá corpo e alma ao poster da 37ª Mostra Internacional de
Cinema.
Intitulado Rehearsal
in the rain (Ensaio
na chuva), o quadro foi pintado por ela em 1974, durante os ensaios do
filme Barry Lyndon, na
Irlanda. A escolha da imagem está associada à homenagem que será feita ao
diretor Brunswick, falecido em 1999, durante o evento que, com toda certeza,
traz mais vida e amor à arte a São Paulo de 18 a 31 deste mês.
A mostra já está, na verdade, injetando mais glamour
à cidade, como se pôde sentir neste último sábado, 5, com a realização no
CineSesc da coletiva de imprensa com a presença dos organizadores do evento,
dos patrocinadores e de inúmeros convidados, entre eles Juca Ferreira,
secretário da Cultura do Município de São Paulo e ex-ministro da Cultura do
Brasil (2008-2010), quando foi exibido o indelével Inside Llewyn Davis, de Joel
e Ethan Coen, Grande Prêmio do Júri em Cannes, obra que voltará a mexer com a
plateia da abertura oficial do evento, que acontece no próximo 17 de outubro.
Do mais alto nível cultural e artístico, sem deixar de ser convenientemente pop, dada a natureza do evento, a agenda da 37ª Mostra Internacional de Cinema contempla a exibição de 350 títulos, em mais de 20 espaços na capital paulista.
São cinco seções:
Competição Novos Diretores, Pequisa Internacional, Retrospectivas,
Apresentações Especiais e Mostra Brasil. Toda esta efervescência, que percorre
tendências, temáticas, narrativas e estéticas de mais de 50 países, sob
realização da AMIC – Associação Mostra Internacional de Cinema, tem o apoio
essencial dos seguintes patrocinadores: Ministério da Cultura, Petrobras,
Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura de São Paulo.
Complementam os esforços do investimento captado os seguintes co-patrocinadores: GVT e BNDS. O apoio institucional e cultural vem da Secretaria Municipal de Cultura, do Sesc, da Faap, do Banco Itaú, da Sabesp e da Imprensa Oficial. Colaboram ainda: Deca, Hotel Renaissance, Condomínio Conjunto Nacional, Cosac Naify, Ingresso.com, TV Cultura, Masp, MIS, Itaú Cultural/Auditório Ibirapuera, Barco, Folha de S.Paulo, Globo Filmes, Sesc TV, Band News FM e Rádio Bandeirantes.
Além de obras de Stanley Kubrick, as retrospectivas compreendem um dos mais importantes documentaristas do País, Eduardo Coutinho, e o cineasta filipino Lav Diaz.
Na sessão ao ar livre no Parque do Ibirapuera, será exibido um clássico do cinema mudo alemão, Nathan, o sábio (1922), acompanhado por trilha composta especialmente para o filme pelo libanês Rabih Abou-Khalil, executada pela Orquestra Petrobras Sinfônica, sob regência do maestro Carlos Prazeres.
No encerramento, em 31 de outubro, data de falecimento, há 20 anos, do gênio Federico Fellini, haverá três apresentações de Que estranho chamar-se Federico – Scola conta Fellini.
Complementam os esforços do investimento captado os seguintes co-patrocinadores: GVT e BNDS. O apoio institucional e cultural vem da Secretaria Municipal de Cultura, do Sesc, da Faap, do Banco Itaú, da Sabesp e da Imprensa Oficial. Colaboram ainda: Deca, Hotel Renaissance, Condomínio Conjunto Nacional, Cosac Naify, Ingresso.com, TV Cultura, Masp, MIS, Itaú Cultural/Auditório Ibirapuera, Barco, Folha de S.Paulo, Globo Filmes, Sesc TV, Band News FM e Rádio Bandeirantes.
Além de obras de Stanley Kubrick, as retrospectivas compreendem um dos mais importantes documentaristas do País, Eduardo Coutinho, e o cineasta filipino Lav Diaz.
Na sessão ao ar livre no Parque do Ibirapuera, será exibido um clássico do cinema mudo alemão, Nathan, o sábio (1922), acompanhado por trilha composta especialmente para o filme pelo libanês Rabih Abou-Khalil, executada pela Orquestra Petrobras Sinfônica, sob regência do maestro Carlos Prazeres.
No encerramento, em 31 de outubro, data de falecimento, há 20 anos, do gênio Federico Fellini, haverá três apresentações de Que estranho chamar-se Federico – Scola conta Fellini.
A escolha não poderia
ser mais apropriada para encarnar a chave de ouro que fecha a 37ª Mostra
Internacional de Cinema – aberta com chave não menos significativa e comovente
na simbologia do intimismo circular de Inside
Llewyn Davis. Se anoitece, na arte, pelo nosso inspirar, que tudo
recomece!
Destaque ainda para a dedicação do evento ao chamado Foco Coreia, que prioriza novos talentos do cinema coreano com 10 títulos em exibição, entre eles Confession of Murder, de Jung Byung-gil (veja trailer na TV Portal); e o Ciclo de Filmes Chineses, compreendendo nove filmes da recente produção do país.
Ettore Scola e Hector Babenco são os homenageados, em 2013, com o prêmio Leon Cakoff. E na seção Competição Novos Diretores, os mais votados pelo público serão, como semrpe, submetidos ao júri internacional, o qual escolherá os ganhadores do Troféu Bandeira Paulista nas categorias Melhor Filme de Ficção e Melhor Documentário (o júri também tem autonomia para definir mais categorias para outorgar o prêmio).
Por sua vez, cabe ao público eleger, tanto entre os estrangeiros como entre os filmes nacionais, o Melhor Filme de Ficção e o Melhor Documentário. Para download, clique abaixo e obtenha a lista de filmes da mostra entregue à imprensa na coletiva de 5 de outubro, a lista de Filmes por país, a lista de filmes por diretores e a lista da Mostra Brasil.
Na TV Portal, as declarações de alguns dos patrocinadores do evento e do secretário da Cultura do Município de São Paulo (Juca Ferreira), bem como a vinheta da 37º Mostra Internacional de Cinema (uma primorosa animação com criação de Amir Admoni e sonorização de André Abujamra, baseada na aquarela Ensaio na chuva, de Christiane Kubrick) e trailers de alguns dos filmes a serem exibidos.
Destaque ainda para a dedicação do evento ao chamado Foco Coreia, que prioriza novos talentos do cinema coreano com 10 títulos em exibição, entre eles Confession of Murder, de Jung Byung-gil (veja trailer na TV Portal); e o Ciclo de Filmes Chineses, compreendendo nove filmes da recente produção do país.
Ettore Scola e Hector Babenco são os homenageados, em 2013, com o prêmio Leon Cakoff. E na seção Competição Novos Diretores, os mais votados pelo público serão, como semrpe, submetidos ao júri internacional, o qual escolherá os ganhadores do Troféu Bandeira Paulista nas categorias Melhor Filme de Ficção e Melhor Documentário (o júri também tem autonomia para definir mais categorias para outorgar o prêmio).
Por sua vez, cabe ao público eleger, tanto entre os estrangeiros como entre os filmes nacionais, o Melhor Filme de Ficção e o Melhor Documentário. Para download, clique abaixo e obtenha a lista de filmes da mostra entregue à imprensa na coletiva de 5 de outubro, a lista de Filmes por país, a lista de filmes por diretores e a lista da Mostra Brasil.
Na TV Portal, as declarações de alguns dos patrocinadores do evento e do secretário da Cultura do Município de São Paulo (Juca Ferreira), bem como a vinheta da 37º Mostra Internacional de Cinema (uma primorosa animação com criação de Amir Admoni e sonorização de André Abujamra, baseada na aquarela Ensaio na chuva, de Christiane Kubrick) e trailers de alguns dos filmes a serem exibidos.
Arquivos para download:
UM TOUR DA TAÇA DA COPA DO MUNDO
O
Globoesporte.com lança uma nova editoria que vai seguir o Tour da Taça da Copa
do Mundo, projeto que, desde a Copa de 2006, leva o troféu para percorrer o
mundo. O portal terá uma equipe de seis jornalistas que vão se revezar para
acompanhar full time o evento, registrando e noticiando tudo que
acontece com o objeto de desejo de todas as seleções. A editoria contará
informações e entrevistas exclusivas em cada destino, além de trazer um mapa
para o internauta acompanhar por onde a taça já passou e qual será o próximo
destino dela, permitindo ao torcedor viajar junto com o grande prêmio das
seleções campeãs.
Antes de a taça ser erguida na final do mundial, em 13 de julho de 2014, no Maracanã, o troféu da Copa do Mundo vai percorrer 150 mil quilômetros e 89 países, dando a chance a mais de um milhão de torcedores de ver de perto o troféu, que é entregue aos campeões mundiais desde 1974. A viagem vai durar 225 dias, passando por todos os continentes. Ao retornar para o Brasil, em 22 de abril de 2014, será exposto nas 27 capitais do país.
A ordem dos países que receberão o icônico objeto é:
Fiji, Vanuatu, Taiti, Costa Rica, Honduras, Panamá, Jamaica, Ilhas Cayman,
Bahamas, Bermuda, Porto Rico, República Dominicana, Turks e Caicos, Dominica,
Anguilla, São Vicente e Granadinas, Ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Virgens
Americanas, Antigua e Barbuda, Montserrat, São Cristóvão e Névis, Santa Lucia,
Barbados, Haiti, Grenada, Suriname, Guiana, Trinidad e Tobago, Curaçao, Aruba,
Nicarágua, El Salvador, Belize, Israel, Palestina, Jordânia, Egito, Tunísia,
Argélia, Marrocos, Gana, Quênia, Tanzânia e África do Sul.
No dia 6 de dezembro, ela volta para o Brasil para o
sorteio dos grupos da Copa. Logo após o evento, a Taça volta a viajar para
Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes Unidos, Bangladesh, Butão, Nepal, Índia,
Mianmar, Tailândia, Vietnã, Malásia, Indonésia, Chile, Argentina, Uruguai,
Paraguai, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guatemala, México,
Canadá, Espanha, Itália, Croácia, Turquia, Suécia, Romênia, República Tcheca,
França, País de Gales, Inglaterra, Escócia, Holanda, Bélgica, Rússia, Polônia,
Alemanha, Coreia do Sul, China, Japão e Estados Unidos.
Atualmente ela está nas Ilhas Cayman.
Confira em http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/tour-da-taca/
A EXTRAVAGÂNCIA DOS RICAÇOS BRASILEIROS
E
o Brasil voltou a ser pauta para o jornal americano The
New York Times. O assunto da vez é a extravagância dos novos ricos
brasileiros e seus gastos astronômicos em festas colossais na terra do Tio Sam.
Para o NYT, torrar fortunas é a nova mania dos milionários brazucas. Para
se ter uma dimensão dessa tendência, em 2012 os viajantes brasileiros gastaram
aproximadamente US$ 2.4 bilhões em compras e entretenimento, apenas em Nova
York.
O
veiculou destacou uma festa infantil na cidade, um aniversário de três anos que
teria custado algo em torno de US$ 30 mil (cerca de R$ 66 mil). A festança
teria contado com sala privada do hotel de luxo Plaza Athénée,
comemoração em uma famosa loja de doces e ingressos para o musical "O Rei
Leão", na Broadway. Casamentos que chegam a custar mais de US$ 2
milhões (cerca de R$ 4,4 mi) também estão na lista.
A
reportagem ainda elenca fatores como preços altos e violência no Brasil, além
de status, para a escolha dos gastos em Nova York, em detrimento do
investimento desses “estrangeiros” em celebrações no país natal. (Redação Adnews, com informações do NYT)
O RESGATE
DO PRAZER DA BOA LEITURA
(Texto de José Tadeu Arantes, distribuído pela Agência
FAPESP) – Retratos de um Brasil que não existe
mais: esta poderia ser uma das muitas chaves de leitura da coleção “Reserva
Literária”, produzida pela Com-Arte, editora laboratório ligada à Escola de Comunicações
e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), em parceria com a Editora da
Universidade de São Paulo (Edusp).
Reunindo
obras menores de escritores maiores, como os deliciosos Contos Cariocas, de Artur
Azevedo (1855-1908), ou obras maiores de escritores menores, como o encorpado
romance Mau-olhado, de
Veiga Miranda (1881-1936), e o mais experimental Marta, de Medeiros e
Albuquerque (1867-1934), a coleção publica textos de domínio público que estão
há muitas décadas afastados das estantes das livrarias.
Em uma
narrativa que alterna páginas de fina observação psicológica com outras que são
de descrições quase científicas dos recursos naturais ou dos ofícios humanos, Mau-olhado, publicado em 1919
por João Pedro da Veiga Miranda, e reeditado apenas uma vez, em 1925, retrata
um Brasil novecentista, rural, escravista, bruto, supersticioso e violento, com
seus personagens esmagados por convenções sociais que se abatem sobre suas
vidas como se fossem fatalidades da natureza.
Veiga
Miranda, nascido em Campanha, Minas Gerais, mas formado em engenharia civil em
São Paulo, emprestou à atividade literária a sólida formação científica
adquirida na Escola Politécnica. Dedicando-se também à política, veio a ser
vereador e prefeito de Ribeirão Preto (SP), antes de ser convidado, pelo então
presidente Epitácio Pessoa, a assumir o Ministério da Marinha, em 1921.
Decepcionado
com a política, dedicou-se ao ensino, ao jornalismo e à literatura. Titular da
cadeira 35 da Academia Paulista de Letras, pleiteou, em 1934, o ingresso na
Academia Brasileira de Letras. Mas a força política de seu oponente, o gaúcho
João Neves da Fontoura, protegido por Getúlio Vargas, fez com que sua
candidatura fosse preterida.
Contos
Cariocas, publicado
postumamente e uma única vez, em 1928, oferece ao leitor outro recorte: o Rio
de Janeiro na transição do século XIX ao XX, do Império à República, das
relações escravistas ao trabalho livre.
Tudo é
transitório nesses contos ligeiros, em que os personagens transitam entre os
empregos ocasionais e a franca boemia, entre os bons costumes e as derrapadas
morais, com ações que traduzem um misto de ingenuidade e astúcia quando se
trata de cavar algum dinheiro ou conquistar um coração.
As pensões,
as confeitarias, os teatros, as casas de moda, os passeios públicos compõem o
cenário urbano de um Rio de Janeiro em que Copacabana é ainda uma promessa e
Ipanema, uma vila distante. O texto, leve, espirituoso, divertido, flui
agilmente pela escrita de mestre de Artur Azevedo.
Irmão mais
velho de Aluísio Azevedo, o ousado autor de O
Cortiço, e amigo de Machado de Assis, com quem participou da fundação da
Academia Brasileira de Letras, Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo foi um dos
escritores mais populares de seu tempo, tendo produzido mais de uma centena de
peças de teatro, contos e poesias, além de desenvolver intensa atividade
jornalística.
Em 1955, na
comemoração do 100º aniversário de seu nascimento, Josué Montello, que então
ocupava a cadeira 29 da Academia, de que Artur fora o fundador, afirmou que o
seu homenageado “viveu sorrindo e não ganhou com a morte a gravidade fúnebre”.
Flerte
com a psicanálise
Um Brasil
que aspira ao cosmopolitismo e à modernidade, mas no qual uma coisa e outra
assentam mal, como uma roupa dois números acima do tamanho, é o que se mostra
nas páginas de Marta, o
romance publicado em 1920 por José Joaquim de Campos da Costa de Medeiros e
Albuquerque, e reeditado duas vezes, em 1922 e 1932, antes da edição atual.
Como o
próprio país que lhe serve de pano de fundo, indeciso entre o passado e o
futuro, o romance, com sua trama inverossímil, flerta com muitas tendências
associadas à vanguarda intelectual da época, o simbolismo, o decadentismo e a
psicanálise, anunciando uma estética modernista que não chega a se concretizar
inteiramente.
Filho da
elite pernambucana, da qual herdou o nome quilométrico, que ele, ironizando,
comparava a um trem, Medeiros e Albuquerque fez contato direto com a cultura
europeia ao acompanhar o pai em viagem e, depois, como aluno da Escola
Acadêmica de Lisboa.
De volta ao
Brasil, seus múltiplos interesses o encaminharam em direções e sentidos tão
diversos quanto a leitura de Schopenhauer e as aulas de História Natural
ministradas por Emílio Goeldi, a proposta de uma reforma ortográfica
eminentemente fonética, que não prosperou, e estudos sobre o hipnotismo, a
partir dos trabalhos de Charcot.
Dedicou-se
ao ensino, ao jornalismo, à política e à literatura, tornando-se membro
fundador da Academia Brasileira de Letras. Mas, a despeito dessa atividade
multifacetada, ele é hoje lembrado, quase que exclusivamente, devido à autoria
da letra do Hino da República.
Memória
militante
A
publicação elegante (com miolo em papel pólen de elevada gramatura, capa dura,
guardas e sobrecapa) e a edição primorosa (com ensaios introdutórios, perfis
dos autores, bibliografias, frontispícios das edições originais e numerosas
notas de rodapé) fazem da coleção “Reserva Literária” uma fonte de prazer para
quem gosta de ler e manusear bons livros.
“Por ser
uma editora laboratório, a Com-Arte pode editar livros que as editoras
comerciais raramente editariam”, explica Plinio Martins Filho, docente da
ECA-USP, diretor presidente da Editora da Universidade de São Paulo (Edusp) e
professor responsável pela Com-Arte.
“Nossas
coleções resultam diretamente do curso de editoração da ECA. Existe nele uma
disciplina, a ecdótica, que trata de todos os aspectos da edição de textos”,
disse Martins Filho.
“Então, o professor José de Paula Ramos Jr.
seleciona o livro; ensina os alunos a fazer a edição, atualizando a ortografia,
levantando a biografia do autor, produzindo notas para informar o significado
de palavras menos usuais ou de referências a personagens e situações da época
etc. E, na produção física do livro, contamos com a ajuda de algumas gráficas,
que nos oferecem seu serviço a um preço quase simbólico, ficando a distribuição
a cargo da Edusp.”
A tiragem,
no caso da coleção “Reserva Literária”, é de mil exemplares por edição. E a
expectativa da editora é lançar ao menos dois títulos por ano. Para 2014, estão
programados os romancesNavios Iluminados, de Ranulpho Prata, e O Feiticeiro, de Xavier
Marques.
Outra
coleção da Com-Arte, com tiragem de 500 exemplares por edição, é a série
“Memória Militante”, dirigida pelos professores Marisa Midori Deaecto, Lincoln
Secco e Plínio Martins Filho, com depoimentos ou textos de participantes das
lutas políticas travadas no Brasil contemporâneo.
“Coincidentemente,
os três primeiros livros dessa coleção foram escritos por pessoas que tiveram
relação com a USP: Catullo Branco, já falecido, formado pela Escola
Politécnica; Wilson do Nascimento Barbosa, professor titular aposentado da
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas; e Paul Israel Singer,
professor titular aposentado da Faculdade de Economia, Administração e
Contabilidade”, diz Martins Filho.
O próximo
livro da série, já no prelo, é Um
grito de coragem: memórias da luta armada, de Renato Martinelli. Detalhes: www.eca.usp.br/comarte.
OPORTUNIDADES
Pós-doutorado
em Sistemática de Répteis com Bolsa - O Projeto Temático “Filogeografia
comparada, filogenia, modelagem paleoclimática e taxonomia de Répteis e Anfíbios
neotropicais”, apoiado pela FAPESP, tem uma oportunidade
de Bolsa de Pós-Doutorado para pesquisa no Instituto de Biociências da
Universidade de São Paulo (USP).
O objetivo
principal do projeto é investigar a taxonomia, a evolução e a filogenia de répteis
e anfíbios neotropicais, contando com abordagens morfológica, molecular,
cromossômica e filogeográfica. O bolsista deverá desenvolver trabalho no
subprojeto “Taxonomia, relações filogenéticas, filogeografia e evolução de
Squamata com base em caracteres morfológicos e moleculares”, realizando sua
pesquisa no tema específico “Hibridização e mecanismos de isolamento
reprodutivo de lagartos da Mata Atlântica”.
Além de ter
obtido o título de doutor há no máximo dois anos, o candidato deve possuir
experiência comprovada com trabalhos publicados ou em publicação sobre a área e
os grupos taxonômicos-alvo do subprojeto. Entre outros requisitos, o candidato
deve ter experiência de estágio no exterior (superior a seis meses), fluência
em inglês e disponibilidade para se dedicar integralmente às atividades do
projeto.
Para se
inscrever, o candidato deve enviar ao e-mail do pesquisador principal, Miguel
Trefaut Rodrigues (mturodri@usp.br), o Curriculum vitae, duas cartas de
recomendação de profissionais da área e um breve relato da experiência e das
motivações em relação à função.
A
data-limite para inscrições é 20 de outubro. Mais informações sobre a
oportunidade:http://www.fapesp.br/oportunidades/495.
A vaga está
aberta a brasileiros e estrangeiros. O selecionado receberá Bolsa de
Pós-Doutorado da FAPESP (no valor de R$ 5.908,80 mensais) e Reserva Técnica. A
Reserva Técnica de Bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o
objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à
atividade de pesquisa.
Caso o
bolsista de PD resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade
onde se localiza a instituição sede da pesquisa, poderá ter direito a um
Auxílio Instalação. Mais informações sobre a Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP
estão disponíveis emwww.fapesp.br/bolsas/pd.
Outras
vagas de Bolsas de Pós-Doutorado, em diversas áreas do conhecimento, estão no
site FAPESP-Oportunidades, em www.fapesp.br/oportunidades.
. Faculdade
de Tecnologia da Unicamp tem vaga para professor - Abertas, até 14 de outubro, as
inscrições para o concurso que selecionará um professor doutor para a área de
Telecomunicações, na Faculdade de Tecnologia da Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp).
A vaga é
para atuar em regime de turno parcial (RTP), com salário de R$ 1.592,14; porém,
a preferência é que o docente atue em regime de dedicação integral à docência e
à pesquisa (RDIDP), com remuneração de R$ 9.185,10. Aos aposentados, a
oportunidade é restrita ao RTP.
O programa
de disciplinas inclui Comunicações Móveis e Cálculo 3. Os candidatos deverão
realizar provas de títulos, de arguição, específica e didática. Detalhes: www.sg.unicamp.br/dca/concursos/abertos/concursos-para-professor-doutor/faculdade-de-tecnologia
EVENTOS
Simpósio
de Oncologia em Animais de Companhia - A Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp de Botucatu
realizará, entre os dias 25 e 27, o Simpósio de Oncologia em Animais de
Companhia.EVENTOS
Estudantes
de graduação, pós-graduação, residentes, pesquisadores e profissionais de
Medicina Veterinária discutirão assuntos relacionados a oncologia, como
síndrome paraneoplásica, eletroquimioterapia, quimioterapia metronômica, entre
outros. Detalhes: http://www.fmvz.unesp.br/#!/eventos/i-simposio-de-oncologia-em-animais-de-companhia
. Workshop
on Second Generation Bioethanol 2013: Enzymatic Hydrolysis – A ciência do etanol de segunda geração estará na pauta do Workshop on
Second Generation Bioethanol 2013: Enzymatic Hydrolysis, que ocorrerá entre os
dias 11 e 12 de novembro em Campinas, no auditório do Laboratório Nacional de
Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), do Centro Nacional de Pesquisa em
Energia e Materiais (CNPEM).
O evento
busca disseminar descobertas científicas e ampliar a interação entre a
comunidade de pesquisa brasileira e internacional ligada à conversão de
biomassa em bioprodutos, em especial etanol.
Realizado
anualmente desde 2010, o encontro dará um enfoque às enzimas hidrolíticas e
incluirá sessões sobre novas fontes de energia e engenharia metabólica em
levedura e fungos filamentosos.
Andre Ferraz e Mario Murakami, autores de pesquisas apoiadas pela
FAPESP, apresentarão palestras relacionadas ao tema Enzimas. Detalhes: http://www2.bioetanol.org.br/enzymatichydrolysis.
A POPULAÇÃO E O APAGÃO ANALÓGICO
A POPULAÇÃO E O APAGÃO ANALÓGICO
Cinco
anos depois do inicio da implantação da TV digital no Brasil, 80% das
residências ainda possuem televisores de tubo, ou seja, aqueles que não estão
preparados para a alta definição de imagens. Além disso, 65% das casas possui
este tipo de aparelho como o principal na residência. Isto significa que a
maioria da população do País não está preparada para o desligamento do sinal
analógico, previsto para 2015.
Os
dados foram revelados por Daniel Castro, do Notícias da TV. Os números fazem
parte de uma pesquisa pelo instituto Nielsen para o Fórum do Sistema Brasileira
do Televisão Digital. A pesquisa foi em junho e julho do ano passado com 611
entrevistados.
Apenas
27% declararam ter TV de alta definição. Algo que, segundo o colunista, pode
ser considerado frustrante para as emissoras que já produzem quase tudo em HD.
A
eficácia das campanhas publicitárias para divulgação da TV digital se mostrou
pífia: 46% das pessoas das classes AB não sabiam o que é TV digital há um ano.
No âmbito geral, 59% da população brasileira não sabia o que é TV digital
gratuita. Entre os mais pobres (classe D), o número sobe para 71%.
Dos
41% que sabiam o que é TV digital, 73% nunca viram uma imagem de alta
definição. (Redação Adnews Via Daniel Castro)
MUDANÇA DE ENDEREÇO NA INTERNET INCLUIRÁ SUFIXO
A organização responsável por administrar os chamados domínios de topo genéricos, a Icann, aprovou recentemente o último lote de pedidos de novas terminações. No total, são 1.745 sufixos liberados que se somarão aos 22 atualmente em uso (".org", ".net", por exemplo).
A mudança, a maior na história dos endereços da web, implica que empresas e pessoas físicas passam a poder controlar esse tipo de domínio, algo que antes era reservado apenas a governos e organizações relacionadas à infraestrutura da internet.
Para o internauta, isso significa mais sites com endereço intuitivo (como "saopaulo.pizza", "mpb.music" ou "prefeitura.rio"), mas também potenciais problemas com fraude -em um documento, a Icann aponta para terminações de "alto risco" como ".credit", ".shop" e ".discount", já aprovadas.
Em 2011, após o anúncio da iniciativa, a Dell, a HP, a Samsung e outras 84 empresas publicaram uma carta aberta para tentar impedi-las, com a alegação de que as justificativas eram insuficientes e que os novos sites poderiam causar dano à reputação das marcas, além do custo alto.(Fonte: Making of)
COMBATE À PIRATARIA DE TV PAGA.
O cerco
ao comércio de conversores piratas de TV paga está se fechando cada vez mais e
em várias regiões do Brasil. Depois de realizar apreensões no Paraná e em
Brasília nos últimos meses, policiais também promoveram novas ações em Belo
Horizonte, Curitiba, São Paulo, São Bernardo do Campo e Sorocaba.
Na
capital mineira, a Delegacia de Investigação de Crimes Cibernéticos (DICCP)
recolheu 717 descrambler - equipamento usado para quebrar o sinal de
TV por assinatura – em dois centros comerciais do centro da cidade. O delegado
César Matoso, responsável pela investigação, fez um alerta aos usuários destes
equipamentos: “Cidadãos comuns e do bem estão se transformando em criminosos,
pois a utilização indevida destes canais é considerada furto”. A polícia
mineira recebe denúncias de vendas de equipamentos piratas pelo telefone 181.
Já em São
Paulo, policiais civis do 3° Distrito Policial apreenderam, nos dias 12 e 20 de
setembro, mais de 200 aparelhos conversores de canais de diversas marcas, em
ações na rua Santa Ifigênia, tradicional ponto comercial de eletrônicos da
capital paulista. Os comerciantes que vendiam os equipamentos foram autuados
por "desenvolver clandestinamente atividade de telecomunicações”, conforme
previsto no artigo 183 da lei n.º 9472/1997.
A ação da
Polícia Civil de São Paulo é resultado de uma solicitação de inquérito policial
registrada na mesma delegacia, em 2012, pelo Sindicato Nacional das Empresas
Operadoras de Televisão por Assinatura e de Serviço de Acesso Condicionado –
SETA. A mesma organização é autora, em conjunto com o Sindicato Nacional dos
Trabalhadores em Sistemas de TV por Assinatura e Sistemas Especiais de
Telecomunicações (SINCAB), da ação civil pública que levou à liminar proibindo
a comercialização dos conversores piratas, segundo decisão da 15ª Vara Federal
de São Paulo, em 19 de dezembro de 2011.
Ainda em
setembro, o Tribunal de Justiça de São Paulo reafirmou que a pirataria de TV
por assinatura é crime, ao manter a condenação de um consumidor de São José dos
Campos por furtar o sinal de televisão. Essa decisão servirá como
jurisprudência para outros casos semelhantes em todo o Brasil.
Em
Curitiba, no dia 26 de setembro, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao
Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, e a Polícia Civil do
estado, promoveram uma operação que prendeu em flagrante um comerciante ilegal de
decodificadores piratas de TV por assinatura e apreendeu um grande lote de
equipamentos.
E em
Sorocaba (SP), na semana anterior, a polícia prendeu um homem que vendia
decodificadores de uma operadora de TV por Assinatura. Os aparelhos, que podem
ter sido roubados da empresa ou de assinantes, eram oferecidos pelas redes
sociais na internet.
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