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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

COMUNIQUE-SE CASES, UM BAITA EVENTO


No próximo dia 21 será realizado o Comunique-se Cases, maior evento de estudos de caso em comunicação do Brasil, que reunirá centenas de profissionais da área, para analisar os melhores casos de comunicação e marketing do ano:

  • AMBEV - Garantir o abastecimento em épocas de manifestações, com Alexandre Loures, Diretor de Comunicação da AmBev
  • IBM - Ei! O projeto que transformou milhões de brasileiros em treinadores auxiliares da seleção, com Fabiana Galetol, Diretora de Comunicação da IBM
  • ITAÚ - Transformando expertise em conhecimento jornalístico, com Paulo Marinho, Superintendente de Comunicação do Itaú
  • ROCK IN RIO: A volta do maior festival de música do mundo – Uma cobertura que não cabe em 140 caracteres, com Beth Garcia, Sócia Fundadora da Approach
  • UFC no Brasil: do preconceito à consagração, com Adryana Almeida, Sócia Fundadora da Textual
  • VALE - Grande também nas redes: como a Vale se relaciona com seus mais de 550.000 seguidores com Monica Ferreira, Gerente de Relacionamento com Imprensa e mídias digitais da Vale

 

Os estudos de caso serão abordados no mesmo formato utilizado por escolas de negócio americanas, como Harvard e Stanford. Cada caso terá 30 minutos de apresentação e 30 para discussão, contendo necessariamente: descrição do desafio, plano, execução, resultados e onde erramos (key learnings).

 

Será no Hotel Transamérica, em São Paulo, das 9h às 18h, incluindo dois coffee breaks e almoço. O valor da inscrição pode ser pago em 10 x R$ 58 nos cartões de crédito ou em boleto bancário (à vista). Você pode acessar o site do evento em cases.comunique-se.com.br

 

O RELÓGIO DA MORTE


Tikker é o nome de um relógio de pulso digital, que além de informar as horas do dia, revela  quanto tempo de vida resta ás pessoas. O cálculo é baseado em um questionário sobre o histórico de saudade de seus usuários.   

Apesar de ter sido criado com o intuito de ajudar seus donos a não perderem tempo na vida, o relógio foi recebido com estranhamento e chamado de death watch (relógio da morte). Fredrik Colting, criador do Tikker, enfatizou que estar consciente do tempo que se resta, pode ajudar as pessoas a tomarem  melhores decisões.

Após mais de dois anos de desenvolvimento, o site Kickstarter está arrecadando fundos para financiar a produção do Tikker. A campanha já arrecadou mais de US $3 mil e estará aberta para investidores até 01 de novembro. (Redação Adnews, com informações do Mashable)

ESPANHA QUER VALORIZAR A PUBLICIDADE

 

32 entidades e associações de empresas ligadas ao mundo da comunicação se uniram na Espanha para criar uma campanha para promover a relevância social e econômica da publicidade no país. O trabalho, dentro da plataforma Publicidad, si!, criada em 2010, será veiculado na TV, no rádio, nos jornais e na mídia exterior. O conceito é Publicidade sim! Porque com ela você cresce. Crescemos todos.

 

Nas peças, diferentes anunciantes se uniram de maneira surpreendente para falar do valor da publicidade – mostrando que o setor representa 2% do PIB no país, contribui em mais de 20% com o crescimento dos negócios e gera emprego a mais de 100 mil pessoas. A intenção é explicar que, em nome de algo tão relevante como a publicidade, duas marcas conhecidas não se importaram em dividir um mesmo espaço para celebrá-la.

 

Foram criados quatro anúncios para mídia impressa, cada um ressaltando um benefício diferente da publicidade. Já entre os sete filmes, há alguns em lettering – que destacam quantos profissionais trabalharam naquele break comercial, para lembrar a importância da indústria na geração de empregos.

Outros trazem diretores de marketing de grandes empresas, como Kia, em comerciais de outras marcas, destacando que a publicidade garante, por exemplo, a independência dos veículos de comunicação. A mensagem de independência dos meios e outros benefícios da propaganda também são passadas em cinco spots de rádio.

A plataforma “Publicidade, sim!” existe desde 2010 e só agora foi “abraçada” por 32 associações diferentes. A criação é de Carlos Martinez-Cabrera, presidente da agência AEACP, em parceria com a AEA (Associação Espanhola de Anunciantes), justamente para promover o valor da indústria e a atividade de comunicação como motores de riqueza no país.

 

Na ocasião, estabeleceram-se 10 valores essenciais da publicidade a serem trabalhados em campanha: a publicidade representa a maneira mais eficaz de divulgar o que empresas e instituições oferecem; é um motor para o bem-estar da sociedade, ao facilitar a adoção de ideias que melhoram nossas vidas; é fundamental para a competitividade e geração de valor das empresas; transmite informações fundamentais para tornar mais fácil a livre escolha de produtos e serviços em um ambiente competitivo; sustenta os veículos de comunicação de massa que nos garantem informações livres e entretenimento acessível e de qualidade; promove a difusão de valores e iniciativas sociais fundamentais para a igualdade, a solidariedade e o progresso social; representa um setor econômico muito relevante por somar 2,6% do PIB; é uma das atividades que mais aporta talento criativo e inovador na sociedade; a indústria publicitária, consciente de sua capacidade de influenciar, adotou códigos de autorregulamentação e de conduta socialmente responsável; e, finalmente, a propaganda espanhola é, no exterior, um dos setores de maior reputação da economia do país, reconhecida por numerosas entidades globais, empresas multinacionais e certames de caráter internacional. (Propmark)


A TAXA DE DEPRESSÃOPÓS-PARTO

 

(Texto de Karina Toledo, distribuído pela Agência FAPESP) – Estudo realizado com 273 mulheres que deram à luz em um hospital público de São Paulo revelou uma prevalência de depressão pós-parto cerca de duas vezes maior que a média mundial descrita na literatura científica. Os resultados mostram ainda que, no primeiro ano de vida, os filhos das mães deprimidas apresentavam prejuízos no desenvolvimento.

A investigação foi conduzida no âmbito de um Projeto Temático FAPESP coordenado por Emma Otta, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP-USP).

Segundo Otta, a pesquisa foi desenvolvida a partir do enfoque teórico e metodológico da etologia, ciência que estuda o comportamento animal. A perspectiva evolucionista orientou a formulação das várias hipóteses investigadas, como a relação entre a notável dependência do bebê humano, sua predisposição natural para a formação de vínculos (apego e intersubjetividade primária) e a necessidade de imersão em um grupo familiar e cultural para o desenvolvimento cognitivo. Também foi investigada a influência das dificuldades do ambiente social e afetivo sobre as estratégias de investimento parental e de desenvolvimento infantil.

“O tipo de rede de apoio nas diversas fases do ciclo de vida reprodutiva da mãe pode influenciar o investimento parental e a ocorrência de depressão pós-parto", disse Otta. Segundo ela, o Projeto Temático visou ao entendimento dessa rede de determinantes e das possíveis funções adaptativas das reações depressivas e dos efeitos das características da interação mãe-bebê no desenvolvimento, com especial atenção ao desenvolvimento neuropsicomotor e cognitivo da criança, envolvendo a linguagem, a empatia e os comportamentos pró-sociais.

Foram recrutadas, inicialmente, cerca de 400 gestantes que realizaram consultas de pré-natal em Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Bairro do Butantã e cujo parto estava previsto para ocorrer no Hospital Universitário (HU-USP) entre setembro e dezembro de 2006. Destas, 273 deram à luz no HU e foram incluídas no estudo.

As mulheres e seus filhos foram acompanhados durante os três anos seguintes ao parto. Durante esse período, diversas entrevistas foram realizadas com o intuito de avaliar a interação entre mãe e bebê, a presença de sintomas depressivos nas mulheres, a percepção materna sobre o relacionamento com a criança e o desenvolvimento infantil. Uma primeira filmagem foi feita ainda na sala de parto, na primeira interação mãe-bebê.

Na avaliação realizada no quarto mês após o parto, as 150 mulheres que ainda participavam do estudo preencheram um questionário de rastreamento para depressão pós-parto e 28% demonstraram sinais do transtorno. Segundo Otta, o índice médio mundial descrito na literatura científica varia entre 10% e 15%.

Em um estudo integrado ao Temático, cujos resultados devem ser publicados em breve, os pesquisadores compararam os dados das mulheres que deram à luz no HU-USP com o de 257 mulheres que tiveram seus filhos em um hospital privado de alto padrão da capital. Nesse segundo caso, a prevalência de depressão pós-parto na amostra foi de 7% – abaixo da média mundial.

Nas duas amostras, os recém-nascidos apresentaram condições de saúde semelhantes. A idade da mãe, a escolaridade, o número de visitas pré-natal e de cesarianas foram maiores entre as mães do hospital privado.

“Embora os indícios de depressão fossem menores dependendo do hospital ou do nível socioeconômico, as variáveis mais importantes, segundo o modelo estatístico utilizado na análise, foram escolaridade e apoio social”, contou Maria de Lima Salum e Morais, pesquisadora do Instituto de Saúde de São Paulo – órgão vinculado à Secretaria do Estado de Saúde.

Outros fatores que mostraram forte correlação com o risco de depressão pós-parto foram a frequência e a gravidade dos conflitos com o parceiro – maior na amostra do hospital público – e a ocorrência de episódios anteriores de depressão.

“Um número maior de mães na amostra do hospital privado relatou ter passado anteriormente por consultas e tratamento para depressão, talvez porque essas mulheres tenham mais acesso a serviços de saúde. Na amostra do hospital privado, todas as mães com depressão pós-parto relataram ter vivenciado episódios anteriores de depressão”, disse Morais.

Para Otta, é possível que apenas parte das mulheres diagnosticadas nas duas amostras tenha de fato desenvolvido depressão pós-parto. “Algumas possivelmente já tinham depressão e o problema permaneceu ou retornou após o nascimento do filho”, afirmou.

Outros fatores de risco para depressão pós-parto identificados na pesquisa, porém com menor peso, foram um maior número de filhos, a existência de filhos de relacionamentos anteriores, maior número de crianças morando na mesma casa, gravidez não desejada, rejeição na infância, menarca precoce e menor idade materna. Os dados foram publicados no Boletim do Instituto de Saúde.

Consequências

O impacto da depressão pós-parto na relação entre mãe e filho e no desenvolvimento infantil foi avaliado mais profundamente na amostra do hospital público. Os pesquisadores usaram protocolos para avaliar, entre outros fatores, a disponibilidade emocional materna, o estilo de apego da criança à mãe e seu desenvolvimento neuropsicomotor.

As mães eram filmadas enquanto interagiam com seus filhos em uma sala de observação do laboratório. Em seguida, os pesquisadores entrevistavam as mulheres para conhecer sua percepção sobre o relacionamento com a criança.

“As mulheres com depressão, em geral, se achavam piores mães. Diziam que o bebê dava mais trabalho, que elas tinham mais dificuldades nos cuidados com a criança, eram mais impacientes e dedicavam menos tempo ao filho. Mas quando os vídeos foram analisados por avaliadores que desconheciam a condição psicológica materna, de acordo com a escala de disponibilidade emocional de Biringen, não foi percebida diferença entre as mães com e sem depressão. Isso significa que a sintomatologia depressiva não interferiu significativamente na qualidade da interação mãe-bebê aparente para um observador externo”, contou Otta.

Essas análises foram realizadas durante o trabalho de pós-doutorado de Vera Regina Jardim Ribeiro Marcondes Fonseca. Os resultados foram divulgados em artigo publicado nos Cadernos de Saúde Pública.

Em outro estudo, realizado durante o mestrado de Renata de Felipe, sob orientação de Vera Silvia Bussab, também vinculado ao Temático, observou-se que as mães com depressão pós-parto vocalizavam menos com seus bebês, principalmente quando tinham outros filhos.

De Felipe também relatou que o padrão de interação das mães sem depressão com seus filhos era mais consistente e aquelas que verbalizavam mais também sorriam mais e olhavam mais para seus bebês. Essa correlação entre verbalização, sorriso e olhar não foi observada entre as mães com depressão.

Desenvolvimento infantil

Durante as observações feitas aos quatro meses, os pesquisadores notaram que os filhos das mulheres com depressão pós-parto procuravam menos o olhar da mãe. No entanto, não houve nesse momento diferença no desenvolvimento neuropsicomotor entre os dois grupos.

Quando as crianças completaram 12 meses, foi aplicado o procedimento da Situação Estranha de Ainsworth, que busca avaliar o estilo de apego da criança à mãe e seu grau de segurança. A análise dos vídeos mostrou que os filhos de mães depressivas exploravam menos a sala, manipulavam menos os brinquedos e apresentavam mais movimentos repetitivos com as mãos, braços e cabeça quando interagiam com uma pessoa estranha na ausência temporária da mãe.

Essa análise foi realizada durante o trabalho de pós-doutorado de Carla Cristine Vicente, comapoio da FAPESP.

“Podemos dizer que as crianças apresentaram desenvolvimento típico, mas que algumas diferenças de ritmo foram identificadas. Os filhos de mães com depressão apresentaram um desempenho inferior em desenvolvimento motor fino [manipulação de objetos, movimentos delicados] e motor grosso [andar, subir escadas]. Curiosamente, essas crianças se saíram melhor na avaliação de linguagem do que os filhos de mãe sem depressão. Talvez por terem uma mãe menos responsiva, tivessem de aprender a se expressar mais verbalmente”, contou Tania Lucci, que fez seu mestrado sobre o tema.

Durante o Projeto Temático, foram aplicados vários protocolos de pesquisa para avaliação de empatia e comportamentos sociais. Aos 24 meses, foi realizado o teste do Teddy Bear, que busca avaliar a reação das crianças diante de uma pessoa em dificuldades.

“Mais de 60% dos bebês tentou ajudar o experimentador quando este começou a chorar depois que o seu ursinho de pelúcia quebrou. Algumas chamaram a mãe e outras chegaram a dar seu próprio brinquedo na tentativa de consolar o pesquisador. Não foi identificada relação com a condição materna”, contou Otta. Esta análise foi realizada durante o mestrado de Gabriela Sintra Rios. 

 Em tarefas de cooperação social, aos 36 meses de idade, os filhos de mães com depressão ignoraram mais o pedido materno para interromper a brincadeira e ajudaram menos a guardar os brinquedos em uma caixa. Além disso, ajudaram menos a pesquisadora em dificuldades.

“As crianças filhas de mães sem depressão negociam mais com as mães”, comentou Vera Bussab, orientadora do doutorado de Laura Cristina Stobäus.

Avaliou-se também, aos três anos, a compreensão da direção do olhar e da intencionalidade, por meio de desenhos. Quanto maior o escore de depressão das mães, menor a adesão das crianças à tarefa proposta e menor o desempenho. A análise foi feita durante o doutorado de Alessandra Bonassoli Prado, sob orientação de Bussab.

Desenvolvimento adequado

No oitavo e último encontro, realizado 36 meses após o parto, 45 pais também participaram das entrevistas e gravaram vídeos de interação com as crianças. A análise dos resultados foi realizada durante o pós-doutorado de Julia Scarano de Mendonça e mostrou que parceiros de mães com depressão pós-parto apresentavam maior envolvimento com as crianças.

“Podemos imaginar que o pai esteja compensando a atenção que a mãe não está conseguindo dar”, avaliou Bussab. Os dados foram divulgados em artigo publicado no periódico Family Science.

Os pais também responderam uma escala que avalia risco de depressão. Detectou-se uma associação entre a depressão materna e a paterna. Além disso, os pais com mais indicadores de depressão foram também os que se autoavaliavam mais envolvidos com a família.

“A associação entre esses dois resultados sugere que a depressão paterna induzida pela depressão materna funciona aumentando o envolvimento do pai com a família, o que corrobora uma hipótese da função adaptativa da depressão que consiste em angariar apoio social”, disse Bussab.

Três anos após o parto, 65% das mulheres identificadas no quarto mês com depressão pós-parto ainda apresentavam sintomas depressivos. Para Morais, os resultados reforçam a importância de dar maior atenção às pessoas em situação de vulnerabilidade social e de criar políticas públicas de prevenção e intervenção precoce.

“Ficou claro que o problema é crônico. É uma questão que precisa ser abordada pelos profissionais de saúde na atenção básica, levando em conta aspectos emocionais integrados aos aspectos físicos”, disse Morais.

Na opinião da pesquisadora do Instituto de Saúde, além de treinar médicos generalistas para que possam dar maior atenção à saúde mental de seus pacientes, seria recomendável que agentes comunitários acompanhassem de perto as mulheres que apresentam fatores de risco para depressão pós-parto e as estimulassem a participar de grupos de gestantes ou de pós-parto em suas comunidades.

“A pesquisa mostrou que as mães com depressão pós-parto lidam com os sintomas de tal forma que conseguem preservar o desenvolvimento adequado do filho. As crianças também têm mecanismos protetores, de resiliência. Ainda assim, encontramos alguns prejuízos no desenvolvimento. Acompanhamos até o terceiro ano de idade, mas existem problemas que podem aparecer mais tarde”, afirmou.

(O estudo longitudinal e multicêntrico contou com pesquisadores do IP-USP, da Faculdade de Medicina da USP, do Hospital Universitário da USP, do Centro de Saúde Escola do Butantã e do Instituto de Saúde de São Paulo). 


REDES SOCIAIS A FAVOR DO PLANETA

 

Desde 2005, Ernesto van Peborgh se dedica a estudar como as redes sociais podem contribuir com o desenvolvimento sustentável. O executivo, fundador da consultoria El Viaje de Odiseo, considera essas e outras plataformas de compartilhamento de conhecimento como ferramentas que podem dar a última chance à sociedade para que mude os rumos do consumo desenfreado e, consequentemente, seu próprio destino.

 

A ideia é apresentada e explicada no livro “Redes: o despertar da consciência planetária” (DVS Editora), lançado na semana passada no Brasil.

 

Na obra, Peborgh analisa o encontro da web 2.0 e a urgente necessidade de mudança para um modelo de desenvolvimento sustentável, que ele define como “o que permite a espécie humana subsistir neste planeta e no futuro”.

 

“O que eu proponho no livro é que os seres humanos hoje não têm a consciência e nem as ferramentas intelectuais para organizar nosso conhecimento a um nível global. Os meios sociais são nossa última oportunidade de levar nosso nível de consciência mais adiante”, explica.

 

O argumento de Peborgh tem como base as teorias de Robert K. Logan e Marshall McLuhan, em que os seres humanos inventam uma forma nova de comunicação toda vez que estão diante de novas situações complexas. Tais mudanças provocam transformações também no modo como a sociedade percebe o mundo e obriga o homem a pensar em uma maneira diferente de lidar com o conhecimento.

Com a internet e, consequentemente, as redes sociais, o executivo sustenta que o homem está criando “uma rede de mentes conectadas, uma visão holística do mundo, mais transparente”. Isso leva a uma nova linha de pensamento semelhante à proposta por Nicolau Copérnico no século XVI – o homem adquiriu a consciência de que não é o centro do mundo, e sim “uma parte do metabolismo, da equação planetária”.

O resultado da união desses fatores vai ao encontro da teoria de Elinor Ostrom, vencedora do prêmio Nobel de Economia de 2009, para quem o ser humano, pela primeira vez, está construindo conhecimento coletivo disponível para todo mundo e em constante aprimoramento.

“Os seres humanos estão criando um recurso que não se degrada com a utilização. Pelo contrário, se potencializa. Com os meios sociais, temos a oportunidade de criar esse novo capital, que é o conhecimento coletivo de todas as pessoas em um espaço comum. E isso é possível fazer dentro das empresas também”, argumenta Peborgh.

O discurso, porém, não fica apenas na teoria. O argentino cita uma série de casos em que jovens da chamada Geração Y que, com 20 e poucos anos – ou menos –, encontraram soluções para problemas tecnológicos, médicos e ambientais com base em informações encontradas com simples buscas no Google e na Wikipédia, o que ocorre graças ao salto de consciência que eles deram com a redes sociais.

“A nova geração entende que o conhecimento está disponível e tem linguagem para acessá-la. Nós olhamos para cima e vemos um teto branco, enquanto eles veem esse conhecimento. Para que a sociedade toda dê esse salto de consciência é uma questão de tempo. O problema é: temos esse tempo?”, questiona.

Peborgh chama a atenção para a urgência da mudança traçando um paralelo entre o planeta e o Titanic. Ele identifica dois problemas no caso do transatlântico, que naufragou em abril de 1912 após se chocar com um iceberg.

 

O primeiro era a crença disseminada, porém infundada, de que a embarcação era indestrutível e, logo, jamais poderia afundar. O segundo residia na pressão imposta pelo dono do navio sobre o capitão, que deveria fazer a viagem de Southampton a Nova York levando um dia a menos do que o previsto, para que o fato virasse notícia mundialmente. Pressionado, o comandante ignorou os avisos sobre os icebergs na rota e a colisão aconteceu.

O casco do Titanic tinha nove compartimentos, dos quais cinco eram necessários para que o navio permanecesse flutuando. O problema é que a colisão fez com que cinco fossem danificados – um a mais do que o limite –, levando a embarcação ao naufrágio.

A comparação de Peborgh tem como base os nove limites planetários do Stockholm Resilience Center. Três deles já foram rompidos – a perda da biodiversidade, as mudanças climáticas e as mudanças no ciclo do nitrogênio na atmosfera. Se a sociedade permanecer produzindo e consumindo na atual velocidade que está e ignorar os alertas ambientais, exatamente como fez o Titanic, outros limites podem ser ultrapassados.

“No livro, trato da oportunidade do surgimento desses novos meios para provocar rapidamente essas mudanças. Só rompemos três limites, mas nesse caminho ultrapassaremos outros. Não sabemos quantos compartimentos o nosso planeta pode perder”, completa.

Empresas

 

As redes sociais criaram essa rede de conhecimento comum em uma escala global, à qual qualquer pessoa conectada à internet tem acesso. O mesmo conceito, porém, pode ser aplicado em universos menores e mais restritos, como empresas.

A El Viaje de Odiseo, fundada por Peborgh em 2005, aproveita essas ideias para desenvolver plataformas que captam o conhecimento e a criatividade dos funcionários para transformá-los em capital social usado para o desenvolvimento da companhia.

“Nosso trabalho é criar esses reservatórios de inovação e criatividade para as empresas. Criamos plataformas interativas que permitem captar o conhecimento tácito que está em cada um dos indivíduos e compartilhá-lo como um conhecimento coletivo disponível a todos. É um tipo de Wikipédia um pouco mais sofisticada, onde todo o conhecimento da empresa está disponível para todo mundo e em constante aperfeiçoamento”, explica.

Um sistema desse tipo foi implantado na Telefônica da Argentina e conta com 13 mil funcionários que participam ativamente dando ideias, opinando e compartilhando informações. “O objetivo é fazer com que as pessoas atuem como pontes, fazendo com que diferentes áreas da empresa troquem informações sobre assuntos diversos, gerando conhecimento que, compartilhado, pode ser usado pelos demais indivíduos para encontrar soluções, a exemplo do que os jovens fazem com o que está disponível na internet”, conclui Peborgh. (Propmark)


MÚLTIPLOS DISPOSITIVOS MUDAM JEITO DE VER TV

 

Estudo desenvolvido pelo ConsumerLab, área da Ericsson (NASDAQ:ERIC) que estuda o comportamento do usuário, analisou o perfil do usuário global em relação aos seus hábitos de assistir TV e vídeo e, entre 15 mil entrevistas online em 15 mercados diferentes, o Brasil também foi analisado e revelou que 62% dos entrevistados acham que o jeito tradicional de assistir TV, com horário determinado na grade pelas operadoras, não está mais em linha com seu cotidiano.

“Isso demonstra que telespectadores de todas as idades estão adotando hábitos diferentes dos tradicionais: não estão mais restritos a ficar sentados à frente da televisão esperando o horário de seu programa favorito começar. Os consumidores estão cada vez mais usando novos serviços para conseguir assistir seus programas favoritos em seu tempo livre, seguindo sua própria agenda.”, comenta Júlia Casagrande, especialista da área de ConsumerLab da Ericsson no Brasil.

No que diz respeito ao número de horas utilizadas semanalmente para ver TV e vídeo fora de casa, a pesquisa identificou um aumento de 59% no uso do laptop para essa finalidade – passando de 1,4 horas para 2,2 horas. Já nos tablets, o aumento foi de 39%, e nos smartphones, 8%. Os dados colhidos também demonstram que 92% dos entrevistados assistem TV tradicional em casa, 19% começam assistindo fora de sua residência e continuam assistindo quando chegam em casa.

Dentre os brasileiros, 69% dos entrevistados consideram que o computador e a internet são partes naturais de seus hábitos e consumo de TV e vídeo. “É como se eles entendessem isso como algo que já está enraizado em seu dia a dia. Além disso, a pesquisa também identificou uma demanda maior pelo chamado fenômeno multitela, já que 68% gostariam de ter acesso a todo o conteúdo de TV e vídeo em múltiplos dispositivos, o que significa poder assistir ao mesmo programa, por exemplo, em sua televisão, tablet e smartphone”, completa Júlia.

A pesquisa contou com uma amostra quantitativa, que compreendia pessoas com conexão de banda larga e que assistem qualquer tipo de conteúdo de TV ou vídeo pelo menos uma vez por semana; e uma qualitativa, com proprietários de vários dispositivos diferentes, com boa conexão de internet. (Redação Adnews)

REVISTA DUAS RODAS LANÇA APLICATIVO

 

A revista Duas Rodas, líder do setor de motocicletas, está lançando seu aplicativo esta semana no Salão Duas Rodas, em São Paulo (SP). O aplicativo é o primeiro entre as publicações especializadas em motocicletas do país e permitirá acesso à versão digital de Duas Rodas por tablet e celular com sistemas operacionais iOS e Android.

 

“É uma nova janela que se abre para a distribuição de conteúdo e serviços com nossa marca, tanto para o mercado corporativo quanto para o consumidor final”, antecipa o editor-chefe Marcelo Assumpção. “Isso sem deixar de lado nosso core business, que é a produção de conteúdo diferenciado.”

 

Após fortalecer a atuação nos meios digitais, com o aplicativo e o novo site integrado às redes sociais, lançado no primeiro semestre, Duas Rodas planeja os passos futuros sem se esquecer do passado. Por isso, planeja uma série de ações ligadas às comemorações pelos 40 anos do título, em 2014. “A marca é forte e está presente desde a inauguração da indústria nacional de motos. Temos um acervo que testemunha toda essa história e queremos aproximá-lo dos leitores, usuários e entusiastas de motocicleta de diferentes formas”, explica Assumpção.  

 

 AGÊNCIAS UNEM CRIANÇA E SUSTENTABILIDADE


 

Um grupo de sete agências criou anúncios sociais unindo o universo infantil ao da sustentabilidade. Artplan, DPZ, Giovanni+Draftcb, Leo Burnett Tailor Made, NBS, Peralta e Staff aceitaram o convite feito pelo propmark para desenvolver peças a partir do briefing “Criança e sustentabilidade: ensinar e aprender”. As peças estão veiculadas na edição impressa de nº 2469 do jornal, com data de capa desta segunda-feira (7), nas páginas 27, 29, 32, 33, 34, 35, 36 e 38. 

 

“A ideia é lembrar como a imaginação é sustentável. Ela é capaz de transformar uma coisa em mil. Se continuarmos incentivando a imaginação e a criatividade, teremos um mundo mais sustentável”, disse Joanna Monteiro, diretora-executiva de criação da Giovanni+Draftcb, ao analisar o projeto.

 

Para algumas agências, foi a primeira vez que desenvolveram peças de cunho social. Mas outras aproveitaram o convite para fortalecer parcerias com associações carentes. A Staff resolveu “dar o exemplo” e preferiu deixar em branco o espaço onde seria veiculado o seu anúncio.

 

“Abrimos mão do espaço. Calculamos o quanto usaríamos de papel e tinta e doaremos o equivalente para a ‘Solar Meninos de Luz’”, afirma Paulo Castro, diretor de criação da Staff. A instituição filantrópica fica no morro do Pavãozinho, no Rio de Janeiro, e presta auxílio educacional a crianças carentes.

 

A Staff tem um histórico de atuação social. A agência trabalha com duas organizações filantrópicas, “Luta pela Paz”, na favela da Maré, e “Pipa Social”, no bairro do Botafogo. Ela é responsável pela comunicação institucional das ONGs. O apoio às organizações é uma forma da agência ter contrapartida por sua atuação comercial, diz Castro.

 

“O rescaldo do Festival de Cannes deste ano mostra que a indústria está preocupada com ações de impacto positivo. Como promotores da indústria de consumo, precisamos de contrapartida”, afirma.

 

A Peralta remontou à responsabilidade dos pais na formação dos filhos como pessoas mais conscientes. “Está nas mãos dos pais preparar quem, de fato, irá mudar o futuro”, observa Alexandre Peralta, CEO e fundador da agência. O publicitário disse que fugiu de comandos como “feche a torneira” e “economize água” na peça porque são termos que esvaziaram.

 

“A relação com os filhos e a forma de fazê-los crescer com nova consciência acontecem com o envolvimento dos pais, não com comandos. Eles trazem mensagens já esgotadas”, pontua.

 

A NBS focou em exemplos. “A equação entre educação, sustentabilidade e criança só fecha se incluirmos na conta ‘exemplos’. E eles são feitos no dia a dia, desde recolher papéis de bala no chão até a forma como você trata o porteiro.

 

Os guris, mesmo antes de terem idade para ver seus comportamentos definidos por termos ‘marketológicos’, como geração ‘XYZ’, já estão ligados no comportamento dos pais e de quem está a seu redor. Então, dar o exemplo é a saída”, reflete Carlos André Eyer, diretor de criação e operações da NBS/SP, que já trabalhou para o Greenpeace e, recentemente, com os Médicos Sem Fronteiras.

 

Já a Artplan ponderou o valor do presente material. O texto do seu anúncio provoca: “Neste dia das crianças, seu filho vai querer um belo presente. Mas lembre-se: ele também quer um futuro”. Roberto Vilhena, diretor de criação da agência, explica que a equipe criativa refletiu na peça “a lógica do que vamos deixar para o futuro”. “Educar é fazer escolhas e dizer ‘não’. Precisamos refletir sobre o que é, de fato, um presente”, afirma.

 

Essa não foi a primeira vez que a Artplan realizou um anúncio social. Ela trabalha com o grupo Afroreggae e Vilhena é voluntário na organização há dois anos. “Sou professor do núcleo que recoloca ex-presidiários no mercado. Faço trabalho de coaching e dou aulas de lógica”, conta. Vilhena defende que as agências, empresas voltadas para a construção de marcas e de bens de consumo, se envolvam em negócios sociais. “Elas deveriam avançar um pouco mais. Todos deveriam dedicar uma parte do seu tempo ao outro.” (Propmark

 

CHINESES QUEREM CHEGAR MAIS


A fim de conhecer a estrutura e os principais programas mantidos pela FAPESP, representantes da Universidade de Peking estiveram na sede da Fundação, no dia 3 de outubro, em ação para aproximar os pesquisadores da China de seus pares no Brasil.

A delegação chinesa foi liderada pelo professor de física e presidente da Universidade de Peking, Wang Enge, que esteve acompanhado por Xie Xincheng, da Escola de Física, Tang Chao, diretor do Centro de Biologia Teórica, Li Chen Jian, professor da Escola de Ciências da Vida, e Li You, diretor e executivo-chefe do grupo fundador da universidade.

Wang falou sobre a estrutura da Universidade de Peking, composta por faculdades nas áreas de Humanidades, Ciências Sociais, Engenharia e Medicina. Fundada em 1898 como Universidade Imperial de Pequim, a universidade adotou o nome atual, com a grafia Peking, em inglês, em 1912. Localizada na capital chinesa, a instituição busca atualmente se aproximar de algumas das principais universidades do mundo.

Antes de sua passagem pelo Brasil, a delegação da Universidade de Peking incluiu visitas às universidades de Berkeley, de Harvard, e ao Massachussets Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos. Por aqui, a comitiva chinesa incluiu visitas a instituições de ensino e pesquisa em São Paulo, em busca de oportunidades de colaboração em pesquisa, sobretudo nas áreas de bioenergia, desenvolvimento sustentável, ciências da vida e medicina.

O presidente da FAPESP, Celso Lafer, expôs aos visitantes um histórico da Fundação, explicando alguns dos mecanismos adotados para o financiamento à pesquisa em São Paulo, além de um perfil das principais instituições de ensino e pesquisa localizadas no Estado.

Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, detalhou alguns dos programas mantidos pela Fundação, destacando as parcerias da FAPESP com instituições brasileiras e estrangeiras, e os acordos internacionais em vigor com universidades e agências de fomento em diferentes países.

Também participaram da reunião Eduardo Moacyr Krieger, vice-presidente do Conselho Superior, José Arana Varela, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo, e Carlos Eduardo Lins da Silva, consultor em Comunicação da FAPESP.

A presença da delegação da Universidade de Peking ocorre um mês após a visita à FAPESP do embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang. O embaixador esteve na Fundação em setembro, acompanhado da conselheira política da embaixada da China em Brasília, Tian Min, e do adido civil da representação chinesa no Brasil, Deng Huan, para discutir a crescente e estratégica aproximação entre os dois países nas áreas de ciência e tecnologia.

A aproximação entre instituições de pesquisa brasileiras e chinesas deverá ser discutida novamente no próximo ano, quando está prevista a realização de uma FAPESP Week na China.

Previsto para ocorrer em Pequim em abril de 2014, o evento deverá reunir pesquisadores dos dois países e conta com o envolvimento da Universidade de Peking e da Universidade Tsinghua, as principais daquele país, além da Fundação Nacional de Ciências Naturais da China. 
 

EVENTOS E OPORTUNIDADES

. Global Energy Essay Contest 2013 recebe trabalhos até dia 28 - A organização internacional sem fins lucrativos Global Energy Initiative, com sede em Nova York, nos Estados Unidos, está promovendo um concurso para estudantes de graduação e de pós-graduação de todas as áreas e do mundo inteiro, em que premiará os dois melhores ensaios sobre energia sustentável.


Os autores dos dois melhores textos sobre o tema “Uma visão para a década de energia sustentável (2014-2024) para todos” receberão, respectivamente, US$ 1 mil e US$ 500, além de um convite para participar da Conferência Global sobre Sustentabilidade e Segurança em Energia, na Organização das Nações Unidas (ONU), nos dias 11 e 12 de dezembro, com despesas de passagem, acomodação e visto pagas. O primeiro lugar ainda terá a oportunidade de falar na cerimônia de premiação. Os dez finalistas receberão certificado de participação da Global Energy Initiative.

O concurso representa uma oportunidade para que estudantes apresentem ideias e proponham soluções para os problemas de energia enfrentados pela humanidade.

O tema do ensaio é baseado na declaração da Assembleia Geral das Nações Unidas que determinou que o período de 2014-2024 será a década da energia sustentável para todos.

A proposta do concurso é que os estudantes dirijam a redação ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e que ela contenha alternativas de como usar a energia e fornecê-la de maneira sustentável e acessível. O ensaio deve ser escrito em inglês e ter entre 1.200 e 1.500 palavras. O prazo para a submissão dos trabalhos é 28 de outubro.

Com a missão de promover a energia sustentável para todos a fim de combater a pobreza energética, proteger o ambiente e mitigar os efeitos das mudanças climáticas, a Global Energy Initiative visa criar um novo paradigma em energia que contribua para um desenvolvimento social e econômico mais justo – para o benefício da humanidade em geral, e em especial para os países menos desenvolvidos ou em desenvolvimento.


. UFSCar tem concursos nas Engenharias Química e de Alimentos A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), campus Lagoa do Sino, está com inscrições abertas, até 21 de outubro, para o concurso que selecionará três professores adjuntos para a área de Engenharia de Alimentos. O campus fica no município de Buri, a 130 km de Sorocaba, e inicia suas atividades em 2014 com os cursos de graduação em Engenharia de Alimentos, Engenharia Agronômica e Engenharia Ambiental.


Os docentes serão contratados em regime de dedicação exclusiva e receberão remuneração mensal de R$ 8.049,77. A subárea de Engenharia de Processos tem duas vagas em aberto e os candidatos deverão possuir graduação em Engenharia de Alimentos ou Engenharia Química e doutorado em Engenharia de Alimentos.

Já a subárea Ciência de Alimentos oferece uma vaga aos candidatos que possuam graduação em Engenharia de Alimentos, Engenharia Química ou Ciência dos Alimentos e doutorado em Engenharia ou Ciência dos Alimentos.

O concurso prevê a realização de provas escrita e de didática, arguição do projeto de pesquisa e análise do curriculum vitae. A prova escrita terá duração de quatro horas e avaliará a apresentação, o conteúdo e a linguagem.

A prova didática será realizada em sessão pública, terá duração de 40 a 50 minutos e nela os candidatos poderão usar lousa e material digital, caso julguem necessário.

Somente os aprovados nas provas escrita e didática estarão classificados para a fase de arguição do projeto de pesquisa e análise do Curriculum vitae. A classificação final dos candidatos será em ordem decrescente da soma de pontos obtidos na prova escrita, didática, na arguição do projeto de pesquisa e na análise do curriculum vitae.

A inscrição deve ser feita exclusivamente pela internet e a documentação, enviada aos cuidados do Departamento de Provimento e Movimentação/DiDP/ProGPe, na Rodovia Washington Luís, km 235, Caixa Postal 676, Bairro Monjolinho, CEP: 13565-905, São Carlos-SP.

Engenharia Química

O Departamento de Engenharia Química da UFSCar também está com inscrições abertas, até 21 de outubro, para o processo seletivo que busca preencher uma vaga de professor adjunto na área de Engenharia Química em São Carlos.

O docente será contratado em regime de dedicação exclusiva, receberá remuneração mensal de R$ 8.049,77 e atuará na área de ensino em operações unitárias e pesquisa em Engenharia Química.

O candidato deve possuir título de doutor em qualquer área e graduação em Engenharia Química ou título de doutor em Engenharia Química e graduação em qualquer área.

O concurso é composto por provas escrita e didática, ambas de caráter eliminatório e classificatório. Haverá também, em caráter classificatório, a arguição do projeto de pesquisa e a análise do curriculum vitae.

Os editais podem ser lidos em: http://www.concursos.ufscar.br/home.php 

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Workshop Design de Drogas e Doenças Negligenciadas  – Pesquisadores do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar) – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiados pela FAPESP – e do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) promovem, entre os dias 28 de outubro e 1º de novembro, o Workshop on Drug Design and Neglected Tropical Diseases, que será realizado no Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP).

O evento é direcionado a estudantes de graduação e pós-graduação e pesquisadores interessados em aprender sobre o estado da arte no planejamento de drogas contra doenças negligenciadas. Haverá 40 horas de atividades, como palestras, exercícios, discussões, sessão de pôsteres e visita à Plataforma Tecnológica de Descoberta de Fármacos do LNBio.

Bioquímica, purificação de proteínas, síntese de fármacos e cristalografia são alguns dos temas que serão discutidos por palestrantes do Brasil, do Reino Unido, da Argentina e dos Estados Unidos. Os interessados em submeter resumos poderão fazê-lo até 22 de outubro.

Não há taxa de inscrição; os organizadores solicitam que os participantes contribuam levando um pacote de fraldas geriátricas a ser doado ao asilo municipal da cidade. Detalhes: http://workshopntd.tk/ 
 

AMAZON APOSTA NA BRASILIDADE

 

A Amazon amplia seu portfólio de bebidas e lança uma campanha com as top models brasileiras Adriana Lima, Cintia Dicker e Emanuela de Paula.

 

As modelos vão atuar como embaixadoras dos novos sabores Guaraná,  Açaí e Cupuaçu. "A Amazon atingiu em pouco tempo maturidade suficiente para dar um grande passo e investir na comunicação de novas bebidas naturais com uma marcante brasilidade”, afirma Nico Riggio, CEO da Amazon bebidas para a América Latina.

 

A empresa, que tem pouco mais de um ano no mercado, foi criada pelos empresários Paulo Zottolo, José Roberto Filassi, Nicolas Riggio e Grupo Ruas. “Amazon é uma empresa jovem e inovadora. Introduziu uma nova categoria de bebidas no mercado.

 

Diferentemente das marcas que entraram nessa seara ao longo dos últimos anos com altas calorias e elementos artificiais,  a Amazon é energia pura com poderosas matérias-primas naturais e frutas brasileiras. Mescla a linha funcional com um espírito divertido e atual, que são perfeitos para os consumidores ativos”, explica Zottolo, CEO, fundador e sócio da Amazon Beverages.

 

O conceito da campanha é  Amazon. Naturalmente selvagem. A brasileira Idealista, em conjunto com a americana The Bridge, é responsável pela criação da campanha. Os produtos estão sendo distribuídos nos Estados Unidos e em mais de nove mil pontos de venda no Brasil.

 

CONAR: NESTLÉ E DANONE SE POSICIONAM


O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) recebeu uma queixa da Nestlé contra a Danone por um vídeo publicado no site da concorrente em que uma criança diz que gosta mais do iogurte da marca do que dos próprios pais.

A Nestlé alega que se trata de uma propaganda enganosa que não respeita a ingenuidade e a falta de capacidade de discernimento da criança e gera exposição. O caso já está sendo estudado e deve ser julgado em novembro pelo órgão. No entanto, o relator do processo pode pedir a retirada do anúncio do ar antes da reunião que julgará o processo.

Procurada pelo Portal Giro News, a assessoria da Danone informou que o vídeo foi produzido espontaneamente pelos pais do Guilherme (criança do vídeo), que se trata de uma homenagem à criança e aos milhares de consumidores que são apaixonados pela marca e que não foi notificada de uma possível retirada do conteúdo do ar. Já a assessoria de imprensa da Nestlé informou que a empresa aguardará a decisão do órgão.

SAÚDE E ECONOMIA COLABORATIVA


Para mostrar como a economia compartilhada pode e está sendo absorvida por todos os setores da sociedade, resolvemos iniciar a semana abordando um tema inovador e essencial: Saúde e a Economia Colaborativa.

Conhecemos a iniciativa através do site Collaborative Consumption – que reinventa a tecnologia através do compartilhamento, e pegamos maiores informações para tradução no próprio site da Cohealo. Vamos mostrar como a saúde também se beneficia nessa onda. Leia abaixo:

A economia compartilhada e o consumo colaborativo são classificações do novo modelo econômico que está redefinindo as concepções tradicionais de oferta e demanda. É um modelo focado na minimização do excesso ou da capacidade ociosa de ativos que podem ser consumidos.

Na essência, ele acelera a freqüência de consumo e o retorno sobre o investimento do proprietário. Não estou me referindo a empresas de aluguel, como a Hertz, que possui uma grande quantidade dos mesmos bens. O novo modelo que me refiro é muito diferente.

Refiro-me ao consumo peer-to-peer (pessoa-a-pessoa). Imagine um hospital que possui $300.000 em aparelhos médicos e que só é usado uma vez por semana. Ao final da mesma rua, há um hospital que tem demanda para o mesmo dispositivo.

A saúde pode e deve ser um bem coletivo, onde todos possam sair ganhando.

O modelo econômico atual de hiper-consumismo incentiva cada um desses hospitais a gastar $ 300,000 em um aparelho que eles só usam por uma pequena fração do tempo. Em um mercado de consumo compartilhado, o Hospital A poderia rentabilizar o tempo em que seu aparelho médico não está sendo utilizado por seus médicos, sua capacidade ociosa.

 O Hospital B pagaria uma quantia pelo uso para o Hospital A para obter acesso ao seu aparelho sem ter que gastar exorbitantes 300 mil dólares para comprá-lo. Da mesma maneira o Hospital B tem dispositivos médicos diferentes por outras necessidades, que podem ser também rentabilizados para o Hospital A. A relação é totalmente recíproca. Este é um exemplo de uma rede peer-to-peer em nível empresarial.

Este modelo gerou uma nova fonte de fornecimento para o consumo de aparelhos médicos. Ele tornou cada ponto dessa rede de saúde (os hospitais) em um mercado, essencialmente produtor e consumidor ao mesmo tempo. Hospitais acabam fornecendo para outros hospitais.

É realmente uma conexão de muitos mercados, criando uma rede massiva e interligada de acesso e consumo, que nunca fora imaginada antes. O que antes era demanda negligenciada ou excessivamente capitalizada agora pode ser atendida por uma mini fração do antigo modelo do hiper-consumo.

No Cohealo, podemos encontrar este fascinante modelo de oportunidade sem limites. Imagine uma cidade inteira como Nova Iorque ou Londres ter todo seu consumo e hábitos de compra, agregados e interligado com o outros. As economias de escala e escopo tornariam-se surpreendentes. Essa é a cadeia de suprimentos do século XXI.

Essa é nossa missão aqui no Cohealo, fazer a alta e recente tecnologia médica disponível e acessível. Eliminar bilhões de dólares que são jogados no lixo a cada ano.

Permitir que os compradores dessa tecnologia paguem suas dívidas e reinvistam o capital mais rápido em nova tecnologia. Acreditamos que este processo, por sua vez, vai acelerar os ciclos de inovação dos produtores e capacitá-los para trazer a tecnologia mais recente a todos nós, com mais agilidade. A remoção do desperdício na cadeia de valor permite um fluxo mais eficaz de capital em todo o panorama de mercado.

A gente acredita que esse nosso modelo é uma das formas de modernizar a cadeia de suprimentos dos hospitais e de construir um mercado de saúde financeiramente mais sólido. Acesse Cohelo.com e saiba mais. (Murilo Farah, no IG)

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