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sábado, 5 de outubro de 2013

UM UPDATE NA PUBLICIDADE DIGITAL


 


Há um aspecto na propaganda online, no dia-a-dia, que tem nos incomodado: a convivência. Banners convivem com conteúdo e, geralmente, em desvantagem, viram paisagem (e daquelas ruins).

Uma pesquisa da Universidade do Sul da Austrália, divulgada em março deste ano, alerta que usuários acostumados com a web já sabem como desviar desse tipo de propaganda (você pode acessá-la aqui). 

Infiltrados no editorial, viram um tiro pela culatra. Então qual a solução?

Se conviver é pouco e se fingir de editorial é ingênuo, como trabalhar a publicidade?

Com interrupção recompensadora. Espaços exclusivos e inéditos, exposições dinâmicas. Algo que faça por merecer um destaque e que recompense uma interrupção. 

Peço licença para dar exemplos aqui de casa, o Update or Die: nossa estratégia, para formatos publicitários, é a mesma de um break na televisão ou no rádio. Durante o break, a propaganda não disputa atenção com ninguém, não “convive”. Ela vive, de fato. E é essa experiência que queremos para os nossos leitores, com a vantagem deles poderem optar por rolar a tela e seguir em frente se desejarem.

Ou seja: queremos veicular peças grandes e lindas. Inovadoras, criativas. Queremos ser um laboratório para as agências e marcas usarem esse espaço, que raramente tiveram.

Não queremos vender números. Queremos vender engajamento de verdade. E garantir que o leitor vá “entrar” na publicidade e não apenas conviver com ela. O investimento em mídia display só cresce. É a mídia que tem mais investimento no mundo todo. Os anunciantes tendem a otimizar investimento e resultados. Como roll-out, para expor mais as campanhas, é perfeito. Do nosso lado, queremos impacto, posicionamento, branding. 

Temos, também, a “Marca Madrinha”, o patrocinador oficial do Update or Die, que durante um ano estará presente em todos os nossos pontos de contato com leitores, sempre à título de oferecimento).

Além de ter a maior parte de nossos espaços publicitários, e mais um pacote exclusivo de ações conjuntas (palestras, mesas redondas, cursos, produtos exclusivos) com valor muito inferior a uma contratação somada de 12 meses de veiculação. É uma maneira de uma marca, com inovação no DNA, “se apropriar” de nosso ambiente, no melhor sentido da palavra.

Fizemos, mais ou menos, como faz o TED que a cada ano tem uma grande marca como patrocinadora.

Achamos que este é o melhor modelo comercial, tanto para nós, como para o anunciante. E possivelmente, um modelo para o mercado que há anos busca por maneiras mais inteligentes de usar seus espaços. Para o Update or Die viabiliza novos projetos e para o anunciante, uma grande e inédita oportunidade ir além do banner e criar um relacionamento de verdade com o consumidor.

Antes de mais nada, somos um movimento.

Temos a missão de fuçar o mundo e inspirar as pessoas. É isso o que gostamos e queremos fazer para o resto da vida. Por isso criamos um pacote comercial que vai muito além da presença de praxe e que estabelece de fato uma ligação oficial entre a marca e a maior e melhor comunidade de profissionais ligados à criatividade e inovação.

Isso tudo é só para reforçar que comercialmente nossa missão também é experimentar, como fazemos nos posts todos os dias. Isso é o que gostamos e queremos fazer. O Update or Die inspira esse mercado, focando no que consumimos, não só no que produzimos. E, o que gostamos mesmo é quando nossos leitores saem mais inspirados do que entraram. E isso vale para a publicidade do cliente, que agora tem a presença, impacto e espaço para aparecer do jeito certo e encantar. (Gustavo Giglio, publicitário e sócio do Update or Die, no Adnews)

PROPOSTAS INDECENTES


A falta de planejamento e profissionalismo de algumas empresas pode resultar em contatos desastrados. Na internet, muitas se desesperam para conseguir visitas em seus sites e acabam cometendo algumas gafes. Antes, elas só ficavam conhecidas entre quem recebia esse tipo de e-mail. Agora, o tumblr "Aguenta, Blogueiro!" revela o amadorismo.

Imagine que você tem um blog com um bom número de visitas. Agora reflita sobre a abordagem de uma marca em busca de uma parceria. Este tumblr reúne diversos tipos de propostas "indecentes" que as empresas fazem para blogueiros e sites.

Não é segredo que os blogs precisam faturar, mas como manter a ética em parcerias que envolvem a publicação de posts em troca de “presentes”? É preciso informar o leitor? Mas, acima de tudo, as empresas realmente compensam os blogueiros de maneira satisfatória? Visite o Tumblr e confira como grandes companhias estão tratando estes novos veículos de comunicação.

Dá uma olhada:


Propostas indecentes que a gente recebe de agências e empresas todos os dias. Mande a sua paraaguentablogueiro@gmail.com e descasque você também esse abacaxi!
Estamos no Twitter 
@guentablogueiro

Cara-de-pau à francesa


Bom dia,

No âmbito da política de imagem de marca online da Air France, temos o objetivo de harmonizar e valorizar os links que apontam para a Air France a partir de sites terceiros (nomear links mais explícitos, especificar páginas de destino). O objetivo desta iniciativa consiste em informar melhor e guiar os internautas sobre as atividades e conteúdos dos sites Internet Air France antes que esses visitem os sites.

É neste contexto que estamos tomando contato. Identificamos que seu site apresenta um/vários links para nosso site www.aifrance.com.br . Muito obrigado!

O link está situado em suas páginas: ” http://www…..html ” e “http://www….html”

Para dar continuidade à nossa iniciativa de harmonização da imagem de marca online da Air France, gostaríamos de lhe solicitar que altere o texto de link/página de destino “www.airfrance.com” por “passagem aérea”. Agradecendo-o desde já pela sua resposta, permanecemos à sua disposição para qualquer informação adicional que se fizer necessária.

Atenciosamente,

Web-Partnership Team
Air France
mail.air.france.partnership@airfrance.fr

UAUAUAUAUA esse pessoal pensa que a gente é otário né? Mon amour, harmonização é pra vinho, não é pra palavra-chave, oui? #trèscaradepau #atéempresagrande

 

Sandálias de ouro


Boa tarde!

Somos da empresa Sandálias Kenner Original e estamos com uma campanha no ar cujo mote é “Vá para Machu Picchu com Kiva Neo nos pés!” A campanha oferece como premiação uma viagem a Machu Picchu com passagem, estadia, passeio turístico, uma mala de viagem, 3 pares da nova sandália, 1 tênis e uma peça diferente de roupa para cada dia de viagem da Redley.

Segue a apresentação da campanha em anexo (anexar a apresentação editada – sem informações de sell in/sell out, etc. que são infos somente para os representates/lojistas)

Gostaríamos de fazer uma parceria com os senhores.
Nossa proposta é:

1 Postagem no Face por dia.
1 Banner no site (até o final da campanha).
1 E-mail Marketing para disparo no maling de vocês.
1 Mensagem no Twitter segunda e sexta-feira (até o final da campanha).
1 banner + uma matéria no blog.

Em contrapartida podemos divulgar de forma sútil o trabalho de vocês em nossas redes sociais, blog, e ainda dar uma Kivah Neo de brinde para que vocês possam sortear entre seus usuários.

Aguardo breve retorno.
Obrigado.
Att,


UAUAUAUAU! Você vai me divulgar de forma sutil e me dar um chinelo de brinde em troca de uma campanha completa no meu blog e redes sociais? AMEI, essa sandália é de ouro né?

 


É uma competição, participe!


"Primeramente, parabéns pelo teu site! O conteúdo tá muito bacana e muito inspirador para quem gosta de viajar!

Meu nome é Jacqueline e trabalho em Londres, em uma rede de escola de Inglês e queria te convidar para participar da nossa competição de sites, além de concorrer a diversos prêmios com o novo Ipad ou vale compras na FNAC, o seu site será divulgado gratuitamente para mais de 50.000 pessoas e consequentemente você poderá receber novas visitas e fãs.

Para poder participar, você só precisa escrever um artigo com o nosso infográfico sobre as vantagens de aprender Inglês, veja os detalhes aqui:
http://www.kaplaninternational.com/por/blog/porque-aprender-ingles/

Se você não tiver interesse, eu entendo, mas só responda esse e-mail para que eu possa lhe remover do nossos contatos, certo?

Bom, estou no aguardo!
Atenciosamente,
Jacqueline Glat”

Deixa eu ver se entendi: vocês querem que dezenas, centenas, milhares de blogueiros escrevam posts sobre vocês e aí vão escolher um ou dois pra ganhar um prêmio, e o resto que publicou fica sem nada? UAUAUAU tô postando agora!

 


Mais uma empresa generosa!


Essa modalidade tem sido a preferida em 2013, sem dúvida:

"Olá Fulana,

Prazer de entrar em contato com você. Meu nome é Juliana, sou redator/a web e represento a empresa Skyscanner (http://skyscanner.com.br/), assim como outros sites de alto nível no Brasil para quem desenvolvemos conteúdos e damos apoio a seus objetivos de marketing online.

Temos visitado (endereçodoblog.com.br) e achamos muito legal seu trabalho. Parabéns! Queremos te oferecer trabalhar em parceria conosco no formato de Guest blogging. 

A proposta pode funcionar assim:

Criaremos 2 posts. Um deles poderá ser publicado no seu blog após sua aprovação. Conteúdo qualificado e gratuito para seu blog!

O segundo post será publicado no site do Skyscanner (após aprovação)
aqui http://www.skyscanner.com.br/noticias/ com links (do follow) dirigidos a seu blog. Esse pode ser redigido por você mesmo, ou nós podemos fazê-lo por você. Caso que não deseje publicar um post no Skyscanner, não é um requisito

Essa proposta Não é:
Uma forma de venda de links. 
Um post patrocinado nem publieditorial.
Uma propaganda. 


Pausa para HAHAHA!


Essa proposta é uma forma de:
Colaboração altamente efetiva entre sites parceiros.(HAHAHA!)
Se posicionar como experto em um importante site internacional voltado a viagens.
Atingir seu público alvo fora do seu site/blog.
Obter conteúdo de valor que seguirá o estilo do seu site/blog a fim de dar uma leitura interessante a sua comunidade de usuarios.

Importante!! Respeitamos as guidelines do Google. Representamos somente sites de ótima reputação e qualidade. 

Que você acha? Caso que tenha interesse, continuamos conversando.

Atenciosamente,
Juliana Cordeiro


Se você gostou do meu blog é porque ele está bom desse jeito e não precisa da sua ajuda. Alguém conta pra essa querida que guest post é pra amigos, e não empresas. Mas eu tenho certeza que ela é experta e sabe muito bem disso.

 

Acabou o dinheiro, pro blogueiro


"Olá, trabalho numa agência de publicidade, e junto com o governo da Califórniamontamos um projeto chamado Visit California. Uma série de vídeos feitos por um videomaker que acompanhou dois jovens numa viagem de Norte à Sul da Califórnia. Temos o conteúdo todo disponível em HD, gostaríamos de saber se há interesse em veiculá-lo no site de vocês. Caso queiram ter acesso aos vídeos eles estão disponíveis nohttp://www.californiaexperiences.blog.br/. A viagem está separada por North e South California.”

Nesse projeto tem: uma agência, o governo, o videomaker, o pessoal que viajou (via concurso, esses se deram bem), e nos vídeos ainda tem uma operadora de turismo e a cia aérea; aí eu pergunto, qual é a verba de divulgação, e a resposta: não tem. Sei, se for verdade melhor contratar outra agência!

 

Leia atentamente, tente novamente


"Boa dia XXX,
O meu nome é Mário e trabalho em web Marketing na empresa HostelBookers.
Tendo em vista a promoção do site, temos como objectivo a criação de parcerias com blogs de qualidade dedicados a viagem, turismo, férias e hotelaria no Brasil e em Portugal.
Descobri o seu Blog XXXX através do site XXX e acho muito bom. O tipo de informação e credibilidade coíncide com a nossa audiência e também com a qualidade de parcerias que procuramos. Também temos um Blog onde falamos de viagens e damos dicas http://blog-pt.hostelbookers.com/.
Assim, gostaria então de conhecer as possibilidades de podermos efectuar uma parceria?

Agradeço desde já o seu tempo e atenção, e fico no aguardo de sua resposta.
Atentamente

Mário”

Legal, amigão, só que o meu blog não é esse, mandou pro blogueiro errado, tente novamente!

 

Não é comercial


Olá equipe do xxxx, tudo bem?

Meu nome é xxxx sou responsável pela criação de conteúdo da xxxx, um novo portal especializado na venda online de passagens rodoviárias para vários destinos do país!

Estamos iniciando uma ação com objetivo de aproximar a marca de sua comunidade online. Eu estava fazendo um levantamento de sites que falam sobre turismo, aventura e lazer, e achei o xxx! Gostei bastante do conteúdo encontrado e da forma como é feita a interação com o público. Parabéns!

Por isso, resolvi entrar em contato. Espero que não se importem. Gostaria de saber se vocês aceitariam postar um artigo escrito por nossa equipe, exclusivamente para o blog. Trata-se de um material sem tom comercial. Podemos falar sobre as maravilhas do estado do xxxx.

Se desejarem, vocês podem enviar uma sugestão, fique à vontade! Se aceitarem, a nossa equipe fará a produção do conteúdo buscando usar a sua forma de abordagem e linguagem. Eu enviarei o material prontinho para postagem, mas só peço que no final fosse incluído um link para a xxxxx como oferecimento do conteúdo.

Topam receber o conteúdo? Também publicaremos o artigo na Fan Page.  Aguardo resposta e desde já agradeço a atenção. Abraços e muito sucesso com o blog! 

Ahhhh bom, não tem tom comercial não, só um link para a empresa. Daí pode.

 

Comecei meu site agora, mas sou eu que vou divulgar o SEU site


Ola XXX, boa noite!

Sou o Francisco e acompanho o seu blog a um tempinho!!!

Já trabalho a um bom tempo no Turismo e agora resolvi abri uma “agencia” de turismo especializado em Seguro viagem.
Onde lá só vendo SEGURO, para qualquer tipo de pessoa e de viagem.

No momento estou procurando uma parceira com blogs e sites de turismo, para divulgar a minha empresa, em contra partida, posso oferecer a divulgação do seu blog no meu site e também oferecer como brinde o ebook que você tem disponível em seu blog para o meus clientes. Usando isso como forma de divulgação do seu blog.

Obrigado pela atenção e espero contar com você!


Hum, meu blog tem milhares de visitantes, o seu não tem nenhum, quem está divulgando quem mesmo?

 

Não temos verba para esta ação


Olá, xxxx, tudo bem?

Primeiramente, parabéns pelo trabalho do xxxx.

Meu nome é Daniel, e trabalho com o http://www.visitxxx.com/pt/BR/, agência nacional de turismo do reino unido.

Gostaria de convidá-las a nos conhecer, e saber se vocês teriam interesse em incluir um link para nosso site em artigos relacionados ao Reino Unido que possam ser enriquecidos pelo nosso conteúdo.

Desde já agradeço pela atenção.

———

envio de tabela de preços

———

Olá xxxx, infelizmente não temos verba alocada para esse projeto, então sugiro o formato que vocês acharem mais relevante aos seus posts, caso encontrem conteúdo que enriqueçam seus posts.

 

Huuummmm o mais relevante seria o pagamento mesmo. Next!

 

Alta reputação para o meu blog


Olá,
Tudo bem?

Meu nome é Aimee, trabalho como redatora freelancer, e estou entrando em contato porque acabo de analisar o seu site.

Ao longo do tempo, a empresa que montei desenvolveu uma alta reputação e oferecer conteúdo exclusivo, escrito de uma forma que represente as idéias e o ethos de cada um dos sites que publicam nosso trabalho. Nossa preocupação é escrever artigos inéditos, que inspirem engajamento e que sejam genuinamente comprometidos com a qualidade da informação que estamos veiculando.

Eu adoraria ajudá-lo a fazer crescer ainda mais a audiência e o engajamento dos seus visitantes, oferecendo textos de qualidade que agreguem ainda mais valor ao seu site. - praticamente Natal! -

O envio deste conteúdo não implica em nenhum custo para você. - é Natal, tô falando! -  Apenas informamos que haverá a inclusão de um hyperlink no corpo do texto que direcionaria ao site da empresa que está patrocinando o meu trabalho. Mas deixo claro que esta empresa é um site de ótima reputação e que esta informação será claramente relevante em relação ao tema do artigo enviado.

Eu ficaria muito feliz em ter a oportunidade de escrever um artigo para o seu site. O que você acha?

Desde já eu agradeço sua atenção e fico no aguardo de um retorno,

Atenciosamente,

Gerente editorial
Content-Direct.com

São tantas vantagens que só pode ser Natal fora de época!

 

Parceira ideal


Oi, obrigada.

Para darmos continuidade teríamos que acordar que post/texto não contenha as palavras ”post patrocinado” “publieditorial” “publicidade” “publipost” ou similares de qualquer forma: texto, tag , imagem, categorização etc

Peço isso pois recentemente foi notado pelos nossos Analistas de Marketing Online que oGoogle está penalizando sites e blogs que possuem esta tag por considerar uma prática não justa.

Pois o Google defende que qualquer tipo de sugestão de um site sobre outro deve ser feito que maneira natural e espontânea, logo quando o blogueiro coloca a menção publieditorial já informa que ele foi pago para sugerir aquilo, entende? - ô se entendo -

Nós temos conhecimento de que a intenção dos blogs e sites com esta tag é de ser transparente com seus leitores. Porém, para que possamos evitar problemas com o Google, que tal colocarmos “parceria”, “colaboração” ou “guest post” que já indicam que há uma terceira empresa envolvida.

Pode ser?

Aguardo, beijos

Tudo isso só que ao contrário, parceira. Prefiro não fazer a enganar os leitores, afinal, você está SIM me pagando por isso. Não é parceria e nem te convidei pra escrever sobre sua empresa no meu blog. Beijos.

 

Se eu fizer o post, preciso pagar?


Olá xxx, bom dia!

Primeiro quero agradecer pelo seu retorno. Com certeza fará muito sucesso mesmo!

Me diz uma coisa: se eu escrever a matéria e enviar todas as fotos, será pago mesmo assim?

Gostaria de ter mais informações sobre o seu blog, por exemplo, a visibilidade nas redes sociais, quantas visitas, etc. Poderia me passar maiores informações?

Fico no aguardo.

Abraços.

Não, não. Tem razão, não precisa pagar. Porque não terei trabalho nenhum em escrever o post, foram apenas anos criando público para você gentilmente publicar sua empresa.

 

Feirão de posts, generosidade que só!


Olá XXX!

Gostei muito do seu blog!
Sou jornalista e estou com uma parceria com o pessoal da Brasilbybus.com, você conhece? É um site de vendas de passagem de ônibus online.

Nesta parceria estou buscando ajuda para fazer textos para blogs relacionado ao universo da viagem. Você aceita posts no seu blog? Poderiamos conversar sobre um assunto para que eu escreva… Como vc trabalha parcerias?

Desde já agradeço e muito parabéns pelo blog, ta lindo!


Brigado, amigão, eu aceito posts de amigos, de empresas isso se chama publieditorial, quer a tabela de preços?

 

Vou te dar um post, olha que legal! #sqn


Bom dia XXXXX, tudo bem?
Sou a Vívian Maciel e faço parte da equipe da Best Day, uma agência de turismo online que oferece compra de passagens aéreas, reservas de hotéis, passeios e traslados, em todo o Brasil e no mundo.
Estamos em busca de blogs para firmar uma parceria conosco e foi aí que encontrei o seu blog. Te admirei demais quando vi que você tem seu blog há quase X anos. É preciso muito empenho e dedicação pra continuar a escrever depois de tantos anos. 

Aqui na Best Day, trabalhamos junto com uma equipe de conteúdo, que é responsável por criar diversas matérias exclusivas para os especialistas no assunto quando falamos de viagens. Gostaria de te oferecer um desses conteúdos para ser publicado em seu blog.
O que acha? 
Obrigada desde já.
Abraços,

Fofa, quem escreve blog há anos não vai cair nessa conversa né, tenta de novo!

 

Esconde isso aí, e engana o Google também!


"Olá, 

Meu nome é Gerson de Nóbrega e venho trabalhando junto ao um player do setor de turismo online, a fim de aumentarmos a visibilidade do mesmo através de posts publicados (devidamente pagos) em sites de viagens e turismo e gostaríamos de trabalhar junto ao seu site.

Segue os pontos sobre como gostaríamos de trabalhar para essa ação:

Texto desenvolvido por nós, desenvolvido sempre em cima de curiosidades e pontos que envolvem o leitor como, por exemplo, as X cidades mais visitadas no inverno, ou, os X hotéis mais luxuosos do Brasil. A marca entra no texto de forma discreta e o mesmo passa pela sua aprovação antes da publicação;
Não ser identificado como um artigo pago, ou seja, ser publicado como um texto comum;
Ter links (no máximo 3 por texto) sem nofollow 
para algumas páginas do nosso site (já mandaremos os links junto com o texto) .
Gostaria de saber se vocês fazem esse tipo de publicidade e qual seria o valor para tal ação?

Qualquer dúvida não hesite em perguntar.

Obrigado e aguardo sua resposta.

Gerson de Nóbrega”

Legal, amigão, vamos enganar os meus leitores e de quebra enganar o Google pra rankear melhor o seu site, né? Sou bobo não!

 

Conteúdo de presente pro blogueiro! Oba! #sqn


"Estou escrevendo para sugerir uma pauta sobre turismo e aluguel de carro. Vi que o site aborda diversos temas ligados a esse assunto, por isso, esse conteúdo chamaria atenção do público do seu site/blog.
Eu mesmo posso lhe enviar esse texto, original e escrito exclusivamente para o seu site por um de nossos redatores especializados em conteúdo para a internet. A produção do material não acarretará em custos para você, e em contrapartida, a publicação do mesmo também não será cobrada. Se possível, peço dois link no decorrer do texto 
para o meu site.”

Sugestão de pauta agora é isso? Você me dá o texto, com links pro seu site e ainda me diz que não tem custo pra mim? UAUAUAU!
Não, amigão, eu escrevo o meu conteúdo, isso aí se chama 
publieditorial, te mando a tabela de preços, beijo, tchau

 

PÓS-DOUTORADO COM BOLSA EM ECOLOIA DA PAISAGEM


O Projeto Temático ECOFOR: Biodiversity and Ecosystem Functioning in degraded and recovering Amazonian and Atlantic Forests, apoiado pela FAPESP, tem uma oportunidade de Bolsa de Pós-Doutorado para pesquisa no Instituto de Biologia (IB) da Unicamp.

O bolsista atuará na área de Ecologia da Paisagem, em projeto focado em quatro tipos de floresta ao longo de um gradiente de perturbação amplo, incluindo os dois processos predominantes de degradação: o corte seletivo ou raso e os incêndios.

O estudo intensivo do Projeto Temático será realizado em dois conjuntos de parcelas: as do Programa de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Recuperação e Uso Sustentável da Biodiversidade do Estado de São Paulo (BIOTA-FAPESP) no Parque Estadual da Serra do Mar, na porção nordeste do Estado de São Paulo, e as da região de Santarém-Belterra, na Amazônia.

O projeto é coordenado pelos professores Carlos Joly, do IB/Unicamp, e Jos Barlow, da Lancaster University, da Grã-Bretanha, e conta com a participação de pesquisadores de outras quatro universidades britânicas (Edinburgh, Imperial College, Leeds e Oxford) e quatro instituições paulistas (Universidade de São Paulo, Universidade Estadual Paulista, Instituto Agronômico de Campinas e Instituto de Botânica).

A vaga de pós-doutorado se insere nos estudos desenvolvidos na Mata Atlântica e tem como objetivo identificar dez microbacias ao longo de uma transecção da Floresta Ombrófila Densa Montana das cabeceiras do rio Indaiá, passando pela área de floresta secundária no entorno da Torre Micrometeorológica de Fluxo Eddy Covariance no Ribeirão Cachoeira, ambas no Núcleo Santa Virgínia, município de São Luiz do Paraitinga, cruzando a região do Vale do Paraíba e subindo a Serra da Mantiqueira até o município de Extrema (MG), onde estão áreas de restauração florestal.

Entre outros requisitos, o candidato deve ter experiência com modelagem de dinâmica de carbono e em validação/checagem de campo para levantamentos florísticos, comprovar proficiência em inglês e ter disponibilidade para residir em Campinas.

O processo de seleção ocorrerá em duas etapas. Na primeira, o candidato terá seu perfil avaliado por meio dos documentos apresentados e, na segunda, será submetido a uma entrevista.

Para se inscrever, o candidato deve enviar uma carta de apresentação que justifique seu interesse no projeto, cópia do currículo atualizado, cópia do diploma de doutor e duas cartas de recomendação para o e-mail ecofor@biota.org.br.

A data-limite para inscrições é 31 outubro de 2013. Mais informações sobre a oportunidade:www.fapesp.br/oportunidades/489.

A vaga está aberta a brasileiros e estrangeiros. O selecionado receberá Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP (no valor de R$ 5.908,80 mensais) e Reserva Técnica. A Reserva Técnica de Bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.

Caso o bolsista de PD resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio Instalação. Mais informações sobre a Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP estão disponíveis emwww.fapesp.br/bolsas/pd.

Outras vagas de Bolsas de Pós-Doutorado, em diversas áreas do conhecimento, estão no site FAPESP-Oportunidades, em www.fapesp.br/oportunidades. 
 

OPORTUNIDADE

 Abertas, até dia 8, as inscrições para o concurso que busca preencher a vaga de um professor doutor para o Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP), da Universidade de São Paulo (USP).

O docente será contratado em regime de dedicação integral à docência e à pesquisa (RDIDP), com salário de R$ 9.184,94, e ministrará aulas de Teoria Econômica.

A avaliação do concurso será constituída de três etapas: prova escrita, prova didática e julgamento do memorial com prova pública de arguição. Todas elas terão o mesmo peso.

A prova escrita será baseada em um ponto a ser sorteado – entre os dez sugeridos pela comissão – e o candidato terá o prazo de cinco horas para redigir seu texto. Nos primeiros 60 minutos, serão permitidas fazer consultas e anotações que poderão ser utilizadas no decorrer da prova.

Na prova didática, o candidato terá de 40 a 60 minutos para expor o tema, com o material didático que julgar necessário. A prova será aplicada 24 horas após o sorteio do tema e será pública.

No julgamento do memorial, a comissão vai considerar a produção científica, literária, filosófica ou artística; a atividade didática universitária; as atividades relacionadas à prestação de serviços à comunidade; as atividades profissionais e os diplomas.

Para participar do processo, o candidato deverá apresentar a documentação necessária, o memorial circunstanciado com os trabalhos publicados, a comprovação de que é portador do título de doutor e um exemplar do currículo Lattes. Não serão recebidas inscrições pelo correio.

As inscrições devem ser feitas na seção de apoio acadêmico da FEA/USP, situada à Avenida Bandeirantes, 3.900, em Ribeirão Preto. Detalhes: www.fearp.usp.br/concursos/docentes/info.php?edital=041-2013 
 

2° DIÁLOGO BRASIL-ALEMANHA DE CIÊNCIA, PESQUISA E INOVAÇÃO


Abertas, até dia  8 , as inscrições para a segunda edição do Diálogo Brasil-Alemanha de Ciência, Pesquisa e Inovação, que ocorrerá dia 9 de outubro, em São Paulo.

O evento, realizado pelo Centro Alemão de Ciência e Inovação São Paulo (DWIH-SP), é baseado no tema “Transformação Social – Desafios da Ciência e da Pesquisa” e terá a presença de acadêmicos e profissionais da área de inovação dos dois países abordando assuntos da atualidade.

“Espaço público, mobilidade, inovação social” e “Transformação demográfica” são os assuntos dos painéis. A professora Sophie Wolfrum, da Universidade Técnica de Munique, e o professor Ruediger Ostermann, da Universidade de Ciências Aplicadas de Münster, estão entre os convidados.

A iniciativa faz parte do programa “Alemanha+Brasil – Quando ideias se encontram”, que promove a integração dos dois países por meio de atividades científicas, culturais e educacionais. Detalhes:  http://bit.ly/dialogo2013 
 

OCEANOS PEDEM SOCORRO

 (Texto de José Tadeu Arantes, distribuído pela Agência FAPESP) – Estima-se que 41% dos mares e oceanos do planeta se encontrem fortemente impactados pela ação humana, segundo estudos. Trata-se de um problema grave que não tem recebido a merecida atenção. Um exemplo está no ritmo de implementação da diretriz relativa à proteção marinha definida pela Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), da Organização das Nações Unidas (ONU).

Aprovada por 193 países mais a União Europeia durante a 10ª Conferência das Partes da CDB, realizada em Nagoya, Japão, em outubro de 2010, essa diretriz estabeleceu que, até 2020, pelo menos 10% das áreas costeiras e marinhas, especialmente aquelas importantes por sua biodiversidade, deveriam estar protegidas.

Decorrido quase um terço do prazo, porém, as chamadas Áreas de Proteção Marinha (APMs) não cobrem mais do que 1,17% da superfície dos mares e oceanos do planeta. Dos 151 países com linha de costa, apenas 12 excederam os 10%. E a maior potência do mundo, os Estados Unidos, dotada de extensos litorais tanto no Atlântico como no Pacífico, não aderiu ao protocolo.

As informações, que configuram um alerta urgente, estão no artigo Politics should walk with Science towards protection of the oceans (“A política deve caminhar com a ciência na proteção dos oceanos”), assinado pelo brasileiro Antonio Carlos Marques, professor associado do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, e pelo uruguaio Alvar Carranza, pesquisador do Museu Nacional de História Natural, do Uruguai. Enviado ao Marine Pollution Bulletin, o texto, que será publicado como editorial da versão impressa do periódico, está disponível on-line emwww.sciencedirect.com/science/article/pii/S0025326X13004530.

O artigo também destaca que, com uma das mais extensas costas do mundo – de 9.200 quilômetros, se forem consideradas as saliências e reentrâncias –, o Brasil possui apenas 1,5% de seu litoral protegido por APMs. Além disso, 9% das áreas consideradas prioritárias para conservação já foram concedidas a companhias petroleiras para exploração. As costas altamente povoadas dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro concentram a maioria das reservas de petróleo do país.

Os dados publicados são derivados de dois projetos apoiados pela FAPESP e coordenados por Marques: um projeto de Auxílio à Pesquisa – Regular, que apoia a Rede Nacional de Pesquisa em Biodiversidade Marinha (Sisbiota Mar), e um Projeto Temático para pesquisar fatores que geram e regulam a evolução e diversidade marinhas.

“Como um expediente para cumprir a meta, alguns governos têm criado Áreas de Proteção Marinha gigantescas, mas em torno de ilhas ou arquipélagos praticamente desabitados, muito distantes do próprio país”, disse Marques à Agência FAPESP.

“A maior APM do mundo, situada no arquipélago de Chagos, tem mais de meio milhão de quilômetros quadrados. É uma área enorme, que cumpre, com sobra, a meta do Reino Unido”, disse. O arquipélago faz parte do Território Britânico do Oceano Índico.

“Porém a população dessa área se resume ao contingente rotativo de uma base britânica. A ninguém mais. Além disso, as características da área, situada no meio do Oceano Índico, em nada correspondem à biodiversidade do Reino Unido”, prosseguiu.

Embora reconheça o valor de uma APM como essa, Marques argumenta que sua criação não é necessariamente efetiva em termos de preservação ambiental. Segundo ele, cumpre-se o aspecto quantitativo, mas não o qualitativo, ou seja, não oferece proteção efetiva ao litoral do país onde está a maior parte de sua população. E o que é mais grave, segundo Marques, é que o mesmo expediente foi adotado em todas as outras grandes APMs criadas recentemente.

“Verificamos, e divulgamos em nosso artigo, que a população média das 10 maiores APMs do mundo, computada em raios de 10 quilômetros em torno das mesmas, é de apenas 5.038 pessoas”, informou Marques. E essa média é puxada para cima por apenas duas APMs, a Reserva Marinha de Galápagos (Equador) e o Parque Nacional da Grande Barreira de Corais (Austrália), ambas com pouco mais de 25 mil habitantes. A população total das demais APMs não chega a 4 mil indivíduos, sendo nula em três delas.

“Para os governos, é uma medida muito cômoda criar áreas de proteção ambiental em regiões como essas, porque o desgaste socioeconômico de tal implementação é baixíssimo. Exceto por uma ou outra indústria pesqueira, ninguém vai reclamar muito. É uma situação muito diferente da que ocorreria se as APMs fossem criadas nos litorais dos respectivos países”, disse Marques.

O pesquisador ressalta que essas áreas remotas são úteis, como nas APMs de Galápagos e da Barreira de Corais, pela especialidade dos ecossistemas protegidos. Mas as APMs não seriam representativas da gama de ambientes dos países.

Fracassos e sucessos

“Nossa principal intenção ao escrever o artigo foi destacar que existe uma necessidade de proteção, que pode ser parcialmente atendida pela meta de 10%, mas essa proteção tem que respeitar os ambientes reais dos países. Não basta alcançar o número sem que haja uma correspondência entre quantidade e qualidade”, disse Marques.

O pesquisador conta que, ao enviar o artigo para o Marine Pollution Bulletin, um de seus objetivos foi estabelecer uma interlocução com o editor do periódico, Charles Sheppard, da University of Warwick, no Reino Unido. Sheppard é considerado uma das maiores autoridades em conservação marinha do mundo e foi um dos mentores da APM britânica do arquipélago de Chagos.

“A resposta do professor Sheppard foi a mais positiva que eu poderia esperar, tanto que ele decidiu publicar nosso artigo como editorial do Marine Pollution Bulletin.

De acordo com Marques, os dados básicos e as análises gerados pelos cientistas são vitais para o melhor uso dos recursos, ao estabelecer áreas de preservação.

“É necessário entender se a área é a ideal para ser protegida do ponto de vista evolutivo, genético, biogeográfico, ecológico etc. Há exemplos de sucesso em que isso foi observado e exemplos de fracassos em que foi ignorado. O melhor cenário possível é aquele em que cientistas, técnicos e políticos participam francamente do processo”, disse. 


ESTUDOS AVANÇADOS EM SINALIZAÇÃO CELULAR


A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Sociedade Brasileira de Sinalização Celular (SBSC) e a Sociedade Brasileira de Biofísica (SBBf) promovem, entre os dias 11 e 19 de novembro, o workshop “Estudos Avançados em Sinalização Celular: em busca de novos fármacos e biomarcadores".

O encontro abordará os últimos avanços da ciência e da tecnologia no estudo da sinalização celular, dos organismos unicelulares aos multicelulares, passando pelas leveduras, protozoários e chegando aos mamíferos.

Palestras e atividades práticas fazem parte da programação do evento, direcionado a professores e alunos de graduação e pós-graduação. As inscrições podem ser feitas até 15 de outubro.

O workshop ocorrerá no Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, que fica na Avenida Antônio Carlos, 6627, em Belo Horizonte, Minas Gerais.

Mais informações: www.sbsc.org.br/index.php?pagina=3&id=1 
 

 QUANDO JORNALISTAS FALAM SOBRE CIÊNCIA

(Texto de Fernando Cunha, distribuído pela Agência FAPESP) – O retrato que os jornalistas fazem da ciência, a tensão quando repórteres tentam relatar ao público o que faz a ciência e a maneira como a ciência aparece na ficção – algumas vezes de forma estereotipada – foram algumas das questões discutidas no painel sobre cultura científica, apresentado na sexta-feira (27/09), último dia de atividades da FAPESP Week London 2013.

Martin Bauer, da London School of Economics, falou sobre um projeto de pesquisa coordenado por ele que criará indicadores para verificar o nível de mobilização do mundo científico para divulgar ciência. Temas controversos como transgenia e mudanças climáticas, que provocam mobilização política, sempre vêm acompanhados de um momento educativo, segundo o pesquisador.

O projeto propõe a construção, até o fim de 2015, de um sistema de indicadores a partir de parâmetros como: a atenção do público à informação científica, as aspirações de leitores em termos de bem-estar, a percepção da contribuição da ciência para a cultura do público e a distância relativa entre o sujeito que recebe a informação científica e a própria ciência.

“Estamos interessados na análise dos conteúdos para entender a eficácia da linguagem utilizada e, particularmente, no conceito de autoridade da ciência para transmitir conteúdos de pesquisa para o público”, disse Bauer.

Os indicadores previstos estão agrupados em três tipos: percepção pública da ciência; presença, em termos quantitativos, da ciência na imprensa e na produção cultural da mídia – incluindo as diferentes editorias em jornais e a programação de rádio e TV, incluindo telenovelas; e assuntos científicos tratados.

A pesquisa e coleta de dados serão feitas principalmente em países da Europa e na Índia, e incluirá também o Brasil, em uma colaboração com o Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Universidade Estadual de Campinas (Labjor/Unicamp) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Interesse público

Marcelo Leite, repórter do jornal Folha de S. Paulo, tratou do jornalismo de ciência e da percepção pública da ciência no Brasil a partir de uma análise de matérias publicadas sobre as mudanças climáticas globais.

“Estou convencido de que o jornalismo de ciência pode funcionar como um modelo que todas as formas de jornalismo poderiam e deveriam seguir, porque vai além de opiniões, crenças e ideologias para chegar ao mais perto que podemos esperar da verdade”, disse Leite. “O jornalismo de ciência instrui leitores sobre o processo de pesquisa científica, tentando desfazer a percepção equivocada de que os cientistas são detentores da verdade eterna”, disse.

Para o jornalista, a presença do tema das mudanças climáticas nos veículos de comunicação e, em especial, a divulgação na imprensa do conteúdo do quinto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU), no fim de setembro, oferecem interessante oportunidade de análise da cobertura e da percepção dos conteúdos.

Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil, concluída em 2010, mostrou que o índice de atenção do público brasileiro em ciência tem aumentado, atingindo 65% dos cidadãos consultados.

“Sobre o tema ambiente, o interesse subiu de 58%, em 2006, para 82% em 2010, provavelmente por questões relacionadas com a Amazônia e mudanças climáticas, que parecem atrair a maioria das pessoas”, disse.

Em relação à cobertura jornalística de temas relacionados ao clima, a pesquisa concluiu que há uma concentração de textos na área política – com foco em negociações e na mitigação das consequências das emissões de gases de efeito estufa (50% das matérias) – e no desmatamento da floresta (23%).

O painel teve também a participação de Philip Macnaghten, da Universidade de Durham e professor visitante na Unicamp, que tratou dos cenários da pesquisa e inovação responsável no Brasil, e de Maria Immacolata Vassalo de Lopes, professora na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP), que falou sobre a experiência de criação de uma rede ibero-americana para o estudo da ficção na televisão, o Obitel, formada em 2005 na Colômbia, com a participação de pesquisadores de 12 países, incluindo do Brasil.

O projeto teve apoio da FAPESP, da USP, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Globo Universidade (TV Globo) e do Ibope.

Realizada pela FAPESP na capital britânica entre 25 e 27 de setembro, com apoio da Royal Society e do British Council, a FAPESP Week London promoveu a discussão de temas avançados de pesquisa para ampliar oportunidades de colaboração entre cientistas brasileiros e europeus nos campos da Biodiversidade, Mudanças Climáticas, Ciências da Saúde, Bioenergia, Nanotecnologia e Comunicação. 

 AS  TEMPESTADES, AS VENTANIAS E OS INSETOS


(Texto de Elton Alisson, disrribuído pela Agência FAPESP) – Na Índia e no Japão há um ditado popular que diz que “formigas carregando ovos barranco acima, é a chuva que se aproxima”. Já no Brasil, outro provérbio afirma que “quando aumenta a umidade do ar, cupins e formigas saem de suas tocas para acasalar”.

Um estudo publicado na edição do dia 2 de outubro da revistaPLoS One – realizado por pesquisadores da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), de Piracicaba (SP), em parceria com colegas da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), de Guarapuava (PR), e da University of Western Ontario, do Canadá – comprovou que os insetos preveem mudanças climáticas e dão indicações disso com modificações no comportamento.

Os pesquisadores observaram que besouros da espécie Diabrotica speciosa – conhecido popularmente como “brasileirinho” ou “patriota”, por terem cor verde e pintas amarelas –, além de pulgões-da-batata (Macrosiphum euphorbiae) e lagartas da pastagem (Pseudaletia unipuncta), têm capacidade de detectar queda na pressão atmosférica – que, na maioria dos casos, é um sinal de chuva iminente. E, ao perceberem isso, modificam o comportamento sexual, diminuindo a disposição de cortejar e acasalar.

“Demonstramos que os insetos, de fato, têm capacidade de detectar mudanças no tempo por meio da queda da pressão atmosférica, de se antecipar e buscar abrigo para se proteger das más condições climáticas, como temporais e ventanias, por exemplo”, disse José Maurício Simões Bento, professor do Departamento de Entomologia e Acarologia da Esalq e um dos autores do estudo, à Agência FAPESP.

“Certamente esses animais estão mais preparados para enfrentar as mudanças repentinas no tempo que, provavelmente, ocorrerão com maior frequência e intensidade no mundo nos próximos anos em razão das mudanças climáticas globais”, avaliou Bento, um dos pesquisadores principais do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Semioquímicos na Agricultura – um dos INCTs financiados pela FAPESP e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Para realizar o estudo, os pesquisadores selecionaram três diferentes espécies de insetos – o besouro “brasileirinho”, o pulgão-da-batata e a lagarta da pastagem –, que pertencem a ordens bem distintas e que variam significativamente em termos de massa corpórea e morfologia.

O besouro “brasileirinho” tem estrutura mais robusta e possui cutícula dura e, por isso, é mais resistente a condições de tempo severas, como chuvas fortes e ventanias. Já o pulgão-da-batata tem estrutura mais frágil e é menos resistente a eventos climáticos extremos.

Como já existiam evidências de que os insetos ajustam seus comportamentos associados com o voo e com a alimentação às mudanças na velocidade dos ventos, os pesquisadores decidiram avaliar o efeito das condições atmosféricas especificamente sobre o comportamento de “namoro” e acasalamento dessas três espécies quando sujeitas a mudanças naturais ou manipuladas experimentalmente da pressão atmosférica.

Os experimentos em condições naturais (sem a manipulação da pressão) e sob condições controladas, em laboratório, revelaram que, ao detectar uma queda brusca na pressão atmosférica, por exemplo, as fêmeas diminuem ou simplesmente deixam de manifestar um comportamento conhecido como “chamamento”, no qual liberam feromônio para atrair machos para o acasalamento.

Os machos, por sua vez, passam a apresentar menor interesse sexual, não respondem aos estímulos das fêmeas e procuram abrigos para se proteger da mudança de tempo capaz de ocorrer nas próximas horas. Passado o mau tempo, os insetos retomam as atividades de cortejo, namoro e acasalamento.

“Esse comportamento de perda momentânea do interesse no acasalamento horas antes de uma tempestade representa uma capacidade adaptativa que, ao mesmo tempo, reduz a probabilidade de lesões e mortes desses animais – uma vez que são organismos diminutos e muito vulneráveis a condições climáticas adversas, como temporais, chuvas pesadas e ventanias – e assegura a reprodução e a perpetuação das espécies”, afirmou Bento.

 Experimentos

Os experimentos em condições naturais foram realizados na Esalq e no INCT de Semioquímicos na Agricultura, ambos em Piracicaba. Os pesquisadores utilizaram um olfatômetro com estrutura em Y, colocando uma fêmea em uma das duas extremidades menores e, na outra, um controle (que fica vago). Posteriormente, uma corrente de ar foi passada no interior do sistema, de forma que o feromônio fosse levado para a extremidade principal, onde o macho estava colocado.

Dependendo da direção seguida pelo  macho quando a corrente de ar com feromônio era liberada – a extremidade onde estava a fêmea ou a outra, do controle –, era possível avaliar se ele estava sendo atraído ou não pelo feromônio emitido pela fêmea.

Nos experimentos com o besouro “brasileirinho”, os pesquisadores constataram que, sob condições de pressão atmosférica estável ou crescente, o inseto caminhava normalmente em direção ao tubo por onde a corrente de ar com o feromônio da fêmea estava sendo liberado. Já na condição de queda de pressão, o inseto apresentava menor movimentação e interesse em seguir em direção à fêmea.

O grupo também observou que, quando mantido em contato direto com as fêmeas em condição de queda da pressão atmosférica, os machos também não empenharam esforço para acasalar. Tal comportamento, de acordo com Bento, pode ser explicado pela sensação de risco de vida do inseto.

“É como se, diante de uma situação de perigo iminente, esses animais colocassem a questão da sobrevivência em primeiro lugar – porque é o que garante a perpetuação da espécie – e deixassem o acasalamento para um segundo plano, por ser uma atividade que pode ser retomada após a passagem do mau tempo”, avaliou.

Os pesquisadores também avaliaram o número de vezes que o pulgão-da-batata e a lagarta da pastagem atenderam ao “chamamento” das respectivas fêmeas, sob diferentes condições atmosféricas. Os resultados foram semelhantes aos obtidos com o besouro “brasileirinho”.

O comportamento dos insetos estudados foi afetado significativamente por mudanças na pressão do ar, obtida pelos pesquisadores por meio de dados fornecidos de hora em hora pelo site do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Ao perceber que os dados fornecidos pela instituição indicavam uma queda ou aumento brusco da pressão atmosférica da região de Piracicaba, os pesquisadores davam início aos experimentos para verificar se os insetos apresentavam mudanças no comportamento de chamamento e de cópula e faziam as comparações com as condições de pressão estável.

“Conseguimos verificar, dessa forma, que o comportamento sexual dos insetos varia em função do efeito da pressão atmosférica, uma vez que todas as outras condições – como a temperatura, umidade e a luz – foram controladas nos experimentos”, afirmou Bento.

Após constatar essa mudança de comportamento sexual dos insetos em condições naturais, o grupo da Esalq fez uma parceria com colegas canadenses do Departamento de Biologia da University of Western Ontario para realizar novos ensaios comportamentais em laboratório, mais precisamente em uma câmara barométrica de grandes dimensões, que permite controlar a pressão atmosférica, além da temperatura, umidade e luz.

Segundo Bento, os testes conduzidos sob controle de pressão comprovaram as observações feitas em condições naturais.

Fênomeno extensivo

De acordo com o pesquisador, o fato de as três espécies de insetos analisadas no estudo terem modificado o comportamento sexual em resposta às alterações na pressão do ar sugere que o fenômeno pode ser extensivo, de maneira geral, às demais espécies de insetos, e que esses animais são adaptados para enfrentar as más condições meteorológicas.

“Já havia outros trabalhos científicos sugerindo mudanças de comportamento de animais em função das mudanças no tempo, mas foram realizados com uma única espécie, especificamente, e não poderiam ser generalizados para as demais espécies do grupo”, disse Bento.

“Nosso estudo demonstrou que, no caso dos insetos, esse fenômeno parece ser extensivo às outras espécies”, afirmou.

O grupo de pesquisadores da Esalq investiga agora os mecanismos que os insetos utilizam para detectar mudanças na pressão atmosférica e desenvolver o comportamento adaptativo de interromper o acasalamento ao pressentir mudanças no tempo.
(O artigo Weather forecasting by insects: modified sexual behaviour in response to atmospheric pressure changes (doi: 10.1371/journal.pone.0075004), de Bento e outros, pode ser lido na PLoS  One em http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0075004. 

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