Lançada em 2001 e produzida até 2002, a série tinha como objetivo
rejuvenescer a marca. "Eles pensaram: 'vamos fazer uma coisa completamente
diferente'. Geralmente, há 10% da verba para a criação e 90% para a divulgação.
Eles inverteram", explica Fernando Palacios, professor de Storytelling na
ESPM e Diretor da Storytellers Brand´n´Fiction.
Exatamente, 90% da verba para a produção. O resultado? Nada de
videozinhos feitos para a web. Eram superproduções dirigidas por nomes como
John Woo (Missão Impossível 2, A Outra Face), Tony Scott (Top Gun, Chamas da
Vingança), Ang Lee (Brokeback Mountain, As Aventuras de Pi), Guy Ritchie
(Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes), entre outros.
Então a BMW contratou grandes nomes para dirigir seus filmes
publicitários e pronto? Não. A marca e a agência "brifaram" os
diretores cuidadosamente, pois quando se trata de storytelling e branded &
content, é preciso equilibrar. " O ideal é 50% de pensamento de marca e
50% de storytelling no sentido da qualidade da narrativa", explica
Palacios.
No case da BMW, as histórias giravam em torno de um veículo da
montadora, é claro, e toda a grandiosidade e espírito dos automóveis da marca.
Tudo isso com astros de peso no elenco, como Madonna, Clive Owen (o motorista
dos filmes), James Brown, Gary Oldman, etc.
A campanha faturou o GP de Cyber em Cannes 2002, bem como outros prêmios
como o Clio e o Black Pencil. Além disso, como já foi dito, a série de oito
curtas inspirou a criação do prêmio Titanium no Festival de Cannes.
O Brasil aprendeu?
Segundo Palacios, a publicidade, num âmbito global, ainda está
aprendendo. Falando de Brasil, este ano, por exemplo, o País sagrou-se vencedor
em Titanium pela primeira vez. Como? Contando uma história num vídeo que rodou
o mundo por meio da internet (isto soa familiar...). A Pereira & O'Dell,
agência do grupo brasileiro ABC, também faturou Grand Prix – três, aliás – com
uma websérie interativa para a Intel e Toshiba.
Mas como criar algo tão bom quanto o "The Hire"
ou "The Beauty Inside"? Pense: "as pessoas pagariam para ver meu
anúncio?". Sim, é preciso conquistar o consumidor, lembre-se de que
vivemos em tempos de Youtube e botões de "Pular Anúncio". A visão de
que um comercial será forçado para um telespectador durante 30 segundos é
ultrapassada.
Para fazer isso, o ideal é contratar profissionais na arte de contar uma
boa história e equilibrar visões. "Não adianta ter um filme que todos irão
assistir e que a marca não apareça, mas também não adianta ter só um
anúncio", explica o professor.
Exemplos? Você já viu um clipe da música Eduardo e Mônica? Se sua
resposta foi sim, o que você viu, provavelmente, foi a campanha da Vivo que
inseriu a marca no contexto da música de Renato Russo.
"A primeira questão é tem que ter emoção e ela precisa ser
verdadeira, não pode ser forçada", diz Palacios.
E se a escolha da marca for por uma web série, o professor, que é
formado pela USP, onde defendeu o primeiro estudo acadêmico sobre o tema
Storytelling, ressalta que "uma web série que não conte uma boa história é
só uma web série chata".
Em suma, será preciso equilibrar marca, conteúdo e mídia. Se tudo for
feito com planejamento e profissionalismo, quem sabe, sua agência não seja a
próxima a viralizar um vídeo? (Leonardo Araujo no Adnews)
81% SE INTERESSAM APENAS POR
JOGOS GRATUITOS
De acordo
com uma enquete realizada pela produtora Sioux e pela empresa de pesquisa de
mercado Blend, 81% dos brasileiros baixam apenas games gratuitos no celular. No
entanto, combinando com táticas de comercialização de itens dentro dos jogos, a
gama de pessoas que já abriu a carteira chega a 53%.
A pesquisa
foi realizada entre 2 e 16 de setembro, com 823 entrevistados online, sendo 19%
da classe A, 50% da B e 31% da C.
"Candy Crush" mostrou que
continua bastante popular, e foi o game mais lembrado entre as mulheres quando
perguntadas sobre o mais recente título baixado. Entre os homens, ficou em
terceiro lugar. "Pou" e "Angry Birds" também aparecem bem
colocados.
PC e
smatphone são plataformas mais populares
Jogam com
quê?
Computador
|
85%
|
Smartphone
|
73%
|
Console
|
66%
|
Tablet
|
57%
|
O resultado
mostrou que 41% dos que declaram jogar algum game era do sexo feminino, com
média de idade de 32 anos. Os homens são 59%, com média de 35 anos.
O gamer
brasileiro é multiplataforma, sendo que 85% afirmam jogar no computador, 73% no
smartphone, 66% em consoles e 31% em tablets. Elas são maioria no computador e
celular, e os homens, nas demais plataformas, principalmente nos consoles (73%
deles jogam videogames dedicados, ao passo que 55% das mulheres afirmam o
mesmo).
Em todas as
plataformas, a maioria declarou que as usa mais em casa, mas o smartphone é
acessado também na sala de espera (52% declaram fazer isso) e no trajeto para
casa (53%).
Ação
e aventura no topo
Gêneros
preferidos
Ação e aventura
|
22%
|
Estratégia*
|
17%
|
Tiro
|
15%
|
·
*Inclui games como simuladores de fazenda
Quando se
fala de gênero de jogo preferido, o brasileiro é bastante eclético.
Ação e
aventura aparecem em primeiro, com 22% da preferência (23% dos homens e 20% das
mulheres), e estratégia em segundo, com 17% (é o primeiro entre as jogadoras do
sexo feminino, com 22%). Jogos de tiro são o terceiro colocado, com 15%,
impulsionados pelos homens - são o segundo lugar na preferência deles, com
20%).
Os games
aparecem como a terceira maior utilização do celular, sendo que 81% declararam
fazer isso, a mesma proporção dos que dizem ouvir música no aparelho. A
utilização primordial, claro, é o de fazer chamada (98%), seguido por acessar
as redes sociais (84%).
Ainda de
acordo com a pesquisa, 83% dizem ter o hábito de baixar jogos, sendo que 56%
deles fazem isso toda semana. Entre os smartphones, o Android domina o mercado,
com penetração de 70%. Apesar da fama, a Apple aparece apenas em terceiro
lugar, com 6%, ficando atrás do Windows Phone (9%), que se expandiu com modelos
da Nokia 'de entrada', abaixo dos R$ 500. No tablet, a proporção é 70%
(Android), 18% (Apple) e 7% (Windows). (UOL)
QUASE NETADE DOS CONSUMIDORES JÁ COMPROU ALGO E NÃO
USOU
Levantamento realizado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito)
mostra que 47% dos consumidores brasileiros já pagou por algum produto que não
usou.
Foram ouvidos 610 entrevistados nas 27 capitais com alocação proporcional
ao tamanho da População Economicamente Ativa (PEA). A margem de erro, segundo o
SPC, é de 4,0 pontos percentuais.
Isso acontece, segundo a pesquisa, porque o consumidor brasileiro tende
a se preocupar com a imagem que transmite às pessoas do seu convívio,
idealizando para si próprio um padrão de consumo que muitas vezes não
corresponde ao orçamento pessoal.
Por esse motivo, três em cada dez entrevistados já se sentiram
discriminados por um vendedor e acabaram comprando o produto para provar que
tinham condições financeiras de arcar com o custo.
Outros 21% dos entrevistados disseram que costumam acompanhar familiares
ou amigos a lugares que extrapolam seu próprio orçamento apenas para "não
fazer feio". Considerando apenas as classes C, D e E, o percentual é de
24%. Já entre as classes A e B, de 15%.
DÍVIDAS
Seis em cada dez entrevistados admitem que já ficaram endividados por
adquirir algum bem que não precisavam ter comprado.
Outros 33% confessam que já deram um presente muito acima de seu orçamento
apenas para impressionar o presenteado.
"Várias das conclusões do estudo reforçam a constatação de que o
brasileiro tem satisfação em gastar o seu salário logo que recebe", diz
Flávio Borges, gerente financeiro do SPC Brasil.
Para ele, o consumo impulsivo tem levado fatias expressivas da população
ao descontrole do orçamento doméstico e a inadimplência.
"Consumir é, sem dúvida, um ato de prazer. Porém, muitos pagam um
alto preço pelo consumo por impulso, especialmente as camadas de menor
renda", afirma. "Falta uma política de maior difusão do consumo
consciente, não somente para educar as pessoas que hoje estão tendo mais acesso
a crédito, mas também para orientar as novas gerações desde cedo",
acrescenta.
A maior parte dos gastos declarados pelos entrevistados se refere a
itens básicos de primeira necessidade, como alimentação (67%) e moradia (49%).
Veículos correspondem a 35% dos gastos declarados, e roupas, 28%. (Folha)
A RELAÇÃO ENTRE O
TORCEDOR E A MÍDIA
Entre os frequentadores de estádios, 50%
dizem também acompanhar o jogo pelo rádioCrédito.
A
Rádio Globo e a agência de pesquisa Box1824 apresentam ao mercado um amplo
estudo sobre o perfil do torcedor de futebol brasileiro e seu relacionamento
com a mídia e com anunciantes.
Entre os
resultados mais reveladores, estão a diversificação de público, principalmente
entre mulheres, que já são 43% dos frequentadores de estádios, e a alta
penetração de TV paga, assistida por 83% dos torcedores, o segundo veículo mais
preferido.
TV aberta
ainda é o principal canal para acompanhar os jogos, segundo 96% dos torcedores,
seguido por rádio, com 55%. Internet tem 53% da audiência e mobile, 4% – 39%
vão ao estádio pelo menos uma vez ao mês, e destes, 50% acompanham a partida
também pelo rádio.
Sobre as
marcas atreladas ao futebol, 64% dos respondentes afirmam se lembrar das
empresas que patrocinam seu time. Cerca de 20% dizem preferir adquirir marcas e
serviços relacionados ao seu time, 8% não dão preferência a empresas veiculadas
a equipes adversárias e 3% se recusam a comprar produtos que patrocinem outros
times.
Entre os
frequentadores de estádios, 73% dizem ter prestado atenção nas marcas das
tabuletas no gramado; enquanto 56% são impactados pelas distribuições de
brindes e 53% pelas marcas expostas nas camisetas dos jogadores. Entre a
audiência eletrônica, 79% se recordam das empresas que patrocinam as
transmissões.
A pesquisa
também traçou quatro diferentes perfis de torcedores e sua relação com mídia. O
“cientista” compõe 26% dos torcedores e se diferencia por gostar de futebol em
si, ainda mais que seu time de coração. Analítico, é o perfil que mais
acompanha noticiário sobre futebol, em meios complementares.
O
“religioso” é o apaixonado pelo seu time e compõe 27% dos torcedores. Ele
consome conteúdo sobre o time à medida que o dia da partida vai se aproximando
e prefere assistir pela TV, junto de familiares, e acompanha mesas-redondas
depois dos jogos.
O “tribal”
é o perfil que mais vai a estádios e compõe 17% dos torcedores. Também são os
que mais se conectam com as marcas de seu time – 31% preferem produtos dessas
empresas na hora da compra. Por fim, há o “festeiro”: 26% dos torcedores, eles
gostam de ver jogos em bares (65%) ou na casa de amigos (79%).
Como pensam
no futebol como um evento social, são os mais dispersivos quanto à influência
da mídia.
O estudo
foi conduzido em duas fases, uma qualitativa desenvolvida pela Box1824 e uma
quantitativa pela Qualibest. Na primeira, mais de 300 entrevistas foram
realizadas em 60 diferentes cenários, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Na
segunda, foram 900 questionários online, também com torcedores de ambas as
cidades. (Meio&Mensagen)
YOUTUBE
DIVULGA INDICADOS PARA A PREMIAÇÃO DELE
O Youtube anunciou os indicados
para o prêmio YouTube Music Awards. São seis categorias incluindo Vídeo,
Artista e Fenômeno do YouTube, e os fãs poderão votar nos seus favoritos. Os
indicados foram selecionados com base nos dados dos últimos 12 meses e
representam os artistas e vídeos que tiveram mais engajamento dos fãs no
YouTube, incluindo visualizações, compartilhamentos, comentários e inscrições.
Agora, os fãs poderão determinar os vencedores acessando o site ou buscando "YTMA" no YouTube e
compartilhando o vídeo oficial dos indicados no Google+, Twitter e Facebook.
Não há nenhuma produção brasileira entre os finalistas.
No dia 3 de novembro, alguns nomes da música nacional estarão entre
atrações globais do primeiro YouTube Music Awards, que é apresentado pela Kia
Motors. Anitta, DJ Leo Justi, Mc Guime, Mc Lon e Mc Rodolfinho, além do
cantor Thiaguinho,
farão apresentações ao vivo, direto da Marina da Glória, no Rio de Janeiro. A
capital carioca será uma das cinco cidades do mundo a sediar as apresentações
musicais que antecedem a cerimônia de premiação, em Nova York.
As seis categorias e os indicados do YouTube Music Awards neste ano são:
Vídeo do Ano - os vídeos com maior engajamento de fãs no YouTube
‣ Barack Obama vs Mitt Romney. Epic Rap Battles Of History
‣ Demi Lovato - Heart Attack
‣ Girls' Generation - I Got A Boy
‣ Justin Bieber (feat. Nicki Minaj) - Beauty And A Beat
‣ Lady Gaga - Applause
‣ Macklemore & Ryan Lewis (feat. Mary Lambert) - Same Love
‣ Miley Cyrus - We Can't Stop
‣ One Direction - Best Song Ever
‣ PSY - Gentleman
‣ Selena Gomez - Come & Get It
‣ Barack Obama vs Mitt Romney. Epic Rap Battles Of History
‣ Demi Lovato - Heart Attack
‣ Girls' Generation - I Got A Boy
‣ Justin Bieber (feat. Nicki Minaj) - Beauty And A Beat
‣ Lady Gaga - Applause
‣ Macklemore & Ryan Lewis (feat. Mary Lambert) - Same Love
‣ Miley Cyrus - We Can't Stop
‣ One Direction - Best Song Ever
‣ PSY - Gentleman
‣ Selena Gomez - Come & Get It
Artista do Ano - os artistas mais assistidos, compartilhados, gostados e
assinados
‣ Eminem
‣ ERB
‣ Justin Bieber
‣ Katy Perry
‣ Macklemore & Ryan Lewis
‣ Nicki Minaj
‣ One Direction
‣ PSY
‣ Rihanna
‣ Taylor Swift
‣ Eminem
‣ ERB
‣ Justin Bieber
‣ Katy Perry
‣ Macklemore & Ryan Lewis
‣ Nicki Minaj
‣ One Direction
‣ PSY
‣ Rihanna
‣ Taylor Swift
Resposta do Ano - os top vídeos "não-oficiais" - remixes,
paródias, respostas - baseados em visualizações, compartilhamentos e outras
atividades
‣ Boyce Avenue (feat. Fifth Harmony) - Mirrors
‣ Jayesslee - Gangnam Style
‣ Lindsey Stirling and Pentatonix - Radioactive
‣ ThePianoGuys - Titanium / Pavane
‣ Walk Off the Earth (feat. KRNFX) - I Knew You Were Trouble
‣ Boyce Avenue (feat. Fifth Harmony) - Mirrors
‣ Jayesslee - Gangnam Style
‣ Lindsey Stirling and Pentatonix - Radioactive
‣ ThePianoGuys - Titanium / Pavane
‣ Walk Off the Earth (feat. KRNFX) - I Knew You Were Trouble
Fenômeno do YouTube - as tendências do YouTube que o mundo não conseguiu
escapar, com base nos fenômenos que geraram mais vídeos de fãs.
‣ Diamonds
‣ Gangnam Style
‣ Harlem Shake
‣ I Knew You Were Trouble
‣ Thrift Shop
‣ Diamonds
‣ Gangnam Style
‣ Harlem Shake
‣ I Knew You Were Trouble
‣ Thrift Shop
Revelação do YouTube - artistas que explodiram no YouTube, com maior
crescimento em visualizações e inscritos
‣ Kendrick Lamar
‣ Macklemore & Ryan Lewis
‣ Naughty Boy
‣ Passenger
‣ Rudimental
‣ Kendrick Lamar
‣ Macklemore & Ryan Lewis
‣ Naughty Boy
‣ Passenger
‣ Rudimental
Inovação do Ano - uma seleção de vídeos criativos e inovadores que mais
fizeram sucesso com os fãs, baseado em visualizações, compartilhamentos e
comentários
‣ Anamanaguchi - ENDLESS FANTASY
‣ Atoms For Peace - Ingenue
‣ Bat For Lashes - Lilies
‣ DeStorm - See Me Standing
‣ Toro Y Moi "Say That" (Redação Adnews)
‣ Anamanaguchi - ENDLESS FANTASY
‣ Atoms For Peace - Ingenue
‣ Bat For Lashes - Lilies
‣ DeStorm - See Me Standing
‣ Toro Y Moi "Say That" (Redação Adnews)
O
PRIMEIRO TABLET E OS NOVOS DISPOSITIVOS DA NOKIA
A Nokia apresentou seis novos dispositivos,
acessórios, experiências Nokia e aplicativos de parceiros. Uma das novidades é
o primeiro tablet da Nokia com Windows, o Nokia Lumia 2520. Além dele, a Nokia
lança os smartphones Nokia Lumia 1520 e Lumia 1320 com telas maiores e três
novos aparelhos Asha – incluindo o primeiro aparelho da nova Plataforma Asha
com 3G.
“Agora, mais do que nunca, os dispositivos móveis
tornam-se ferramenta central na vida dos consumidores que buscam capturar,
observar e compartilhar experiências a qualquer momento”, explicou Stephen
Elop, vice-presidente executivo de Devices & Serviços da Nokia.
O primeiro tablet da Nokia foi desenvolvido para
ser usado em qualquer lugar, com sistema operacional Windows, o Lumia 2520,
oferece conexão 4G e Wi-Fi além de qualidade de leitura tanto em ambientes
internos quanto externos. O design da linha Lumia chega em telas de 6’’ com o
Lumia 1520 e o Lumia 1320.
“Hoje, convidamos as pessoas de todo o mundo a
mudarem para a Nokia. Com os lançamentos nas linhas Lumia e Asha oferecemos
design inovador e qualidade em fotografia em dispositivos maiores a preços
acessíveis. A qualidade que os produtos Nokia proporcionam, continua a crescer
ao passo que firmamos parcerias com desenvolvedores, buscando oferecer
experiências únicas nos aparelhos Lumia e no sistema operacional Windows Phone.
E, claramente, com os smartphones Lumia e Asha apresentando crescimento de
vendas no terceiro trimestre, essa qualidade e valor estão repercutindo entre
os consumidores do mundo todo”,acrescentou Elop.
A Nokia, também, revelou novos acessórios, como os
teclados e carregadores sem fio; aplicativos exclusivos, agora com Nokia
Storyteller, Beamer e Video Director; e uma nova variedade de aplicativos, como
Instagram, Papyrus, Vine entre outros. (Redação Adnews)
A QUESTÃO DO TEMPO DOS PROCESSOS JURÍDICO
Um ambiente mais favorável ao crescimento do comércio no Brasil passa
por aumentar a segurança jurídica, defende o Mapa Estratégico do Comércio
2014-2020, trabalho divulgado nesta quinta-feira (17/10) pela Federação do
Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) e a Fundação Getulio
Vargas (FGV).
Entre as propostas, o documento inclui o estímulo à aplicação de medidas que reduzam o tempo dos processos jurídicos e o fortalecimento da arbitragem como instrumento de autorregulamentação.
O mapa cita a pesquisa Doing Business 2013 (Fazendo Negócios 2013), do Banco Mundial, segundo a qual a execução judicial de um contrato no Brasil demora em média 731 dias e custa 16,5% do valor reivindicado.
Segundo o trabalho, uma segurança jurídica maior ajudaria "principalmente em questões como locação de imóveis comerciais, com normas claras específicas referentes a locadores e inquilinos; de terceirização de serviços; e de demarcação das responsabilidades sociais dos empresários ante a complexa cadeia produtiva e de comercialização, dentre outros".
A redução dos custos trabalhistas também é defendida pelo relatório, que propõe um tratamento diferenciado a micro e pequenas empresas nesse aspecto, com a criação de um Simples Trabalhista. O documento destaca a importância de estudos que promovam o debate do tema com foco na desoneração.
O trabalho informa também que a carga tributária do Brasil (de 35,3% em relação ao PIB) é semelhante à de países com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) bem maior, como Alemanha e Islândia. "Para aumentar a competitividade do comércio, são centrais as questões da redução da carga tributária, da eliminação da cumulatividade, da desoneração de investimentos e da simplificação da estrutura tributária".
A cobrança de impostos em diferentes pontos de uma mesma cadeia produtiva contribui, segundo a pesquisa, para a perda de competitividade com relação a alguns produtos importados e desestimula a atualização tecnológica. Quanto ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), regras diferentes em cada estado geram complexidade e incertezas, especialmente em operações interestaduais.
O documento reconhece que a Lei das Micro e Pequenas Empresas e a Lei do Microempreendedor Individual representaram avanços para os empresários, mas defende que ainda é preciso avançar mais na simplificação tributária, com atenção especial à guerra fiscal entre estados.
Entre as propostas, o documento inclui o estímulo à aplicação de medidas que reduzam o tempo dos processos jurídicos e o fortalecimento da arbitragem como instrumento de autorregulamentação.
O mapa cita a pesquisa Doing Business 2013 (Fazendo Negócios 2013), do Banco Mundial, segundo a qual a execução judicial de um contrato no Brasil demora em média 731 dias e custa 16,5% do valor reivindicado.
Segundo o trabalho, uma segurança jurídica maior ajudaria "principalmente em questões como locação de imóveis comerciais, com normas claras específicas referentes a locadores e inquilinos; de terceirização de serviços; e de demarcação das responsabilidades sociais dos empresários ante a complexa cadeia produtiva e de comercialização, dentre outros".
A redução dos custos trabalhistas também é defendida pelo relatório, que propõe um tratamento diferenciado a micro e pequenas empresas nesse aspecto, com a criação de um Simples Trabalhista. O documento destaca a importância de estudos que promovam o debate do tema com foco na desoneração.
O trabalho informa também que a carga tributária do Brasil (de 35,3% em relação ao PIB) é semelhante à de países com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) bem maior, como Alemanha e Islândia. "Para aumentar a competitividade do comércio, são centrais as questões da redução da carga tributária, da eliminação da cumulatividade, da desoneração de investimentos e da simplificação da estrutura tributária".
A cobrança de impostos em diferentes pontos de uma mesma cadeia produtiva contribui, segundo a pesquisa, para a perda de competitividade com relação a alguns produtos importados e desestimula a atualização tecnológica. Quanto ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), regras diferentes em cada estado geram complexidade e incertezas, especialmente em operações interestaduais.
O documento reconhece que a Lei das Micro e Pequenas Empresas e a Lei do Microempreendedor Individual representaram avanços para os empresários, mas defende que ainda é preciso avançar mais na simplificação tributária, com atenção especial à guerra fiscal entre estados.
JUSTIÇA ARBITRAL, A
ALTERNATIVA MAIS CÉLERE
Ainda pouco conhecida, a arbitragem leva em média 14 meses
para finalizar uma causa e não tem custos tão elevados como aponta o senso
comum
Uma alternativa ao
sistema judiciário estatal, a arbitragem já corresponde a 120 casos no mundo
envolvendo valores de mais de US$1 bilhão (Fonte: NYT). Por ser mais célere até
chegar à decisão, contemplar a possibilidade de uma decisão mais especializada
e técnica, e também pela maior discrição e sigilo das partes envolvidas, muitas
empresas preferem investir no processo de arbitragem ao invés de recorrer ao
judiciário convencional, principalmente quando as causas envolvem altos
valores.
Para mostrar que
causas de valores menores também podem ter na arbitragem grandes vantagens, o
advogado Alvaro de Carvalho Pinto Pupo, do Pinhão e Koiffman Advogados,
realizou estudo comparativo de custos entre o procedimento arbitral e o
judiciário comum, analisando diferentes cenários de causas com valores entre
100 mil, 1 milhão e 10 milhões de reais.
“O grande consenso
das empresas quando justificam porque não recorrem à arbitragem é o alto custo
dessa justiça privada”, explica Alvaro Pupo. “Porém, devemos avaliar questões
como tempo para tomada de decisão, que na arbitragem leva em média 14 meses, e
a especificidade das causas”.
Em pesquisa
realizada pelo Comitê Brasileiro de Arbitragem, 60% dos entrevistados
ressaltaram como principal desvantagem da arbitragem perante o judiciário os
altos custos da arbitragem, que envolvem: a escolha de uma instituição (câmara
arbitral para administrar o caso), árbitros – que não precisam ser juízes ou
ter formação jurídica, podem ser especialistas no assunto que o caso envolve –
e custos com a apresentação do caso como traduções, impressões, transporte,
hospedagem e advogados.
“Esses custos que
não seriam incorridos no judiciário serão compensados na arbitragem com a
rapidez com que o caso é resolvido, uma vez que no sistema comum uma causa leva
anos para ser definida. O tempo médio para a finalização de um caso na Justiça
Estadual de São Paulo é de 7 anos”, esclarece Alvaro Pupo.
“Muitas vezes, o
judiciário também precisa de peritos especialistas, já que o juiz não conhece
determinadas matérias com a profundidade necessária para proferir uma decisão.
Na arbitragem, os próprios árbitros podem ser especialistas, dispensando a
necessidade de
peritos”.
Com relação aos
custos comuns à arbitragem e ao judiciário estatal, cabe às próprias partes
controlar esses valores. Valores estes que representam a maior parte dos gastos
das partes em ambos os procedimentos (mais de 75%).Esses gastos envolvem
custear advogados, alocar funcionários para lidar com a demanda e também
custear a produção de provas específicas e contratação de peritos.
“Além disso,
enquanto temos enorme número de casos para poucos juízes, a arbitragem terá
dedicação dos árbitros escolhidos e maior cooperação e comunicação entre as
partes, que têm maior interesse que a ação seja definida o mais breve
possível”, afirma Alvaro Pupo. “O cenário da arbitragem contribui para decisões
de qualidade incontestável”.
O comparativo
realizado pelo advogado para ações de 100 mil reais aponta R$13.500,00 de
custos administrativos com arbitragem e R$3.076,95 na justiça comum – sendo 14
meses para solução na justiça privada e sete anos no judiciário. E o valor nem
contempla os valores gastos com acompanhamento mensal de advogados,
evidentemente menor na arbitragem, por envolver uma solução mais rápida.
Para ações de 1
milhão de reais, a arbitragem custariaa partir de R$50.480,00 e o judiciário,
R$30.076,95.Já para ações de 10 milhões de reais, a arbitragem custaria a
partir de R$79.460,00 e o judiciário,R$114.296,95.
“A conclusão do
estudo é de que tempo é dinheiro e, com um processo arbitral, é possível uma grande
economia, principalmente com uma arbitragem eficaz e idônea”, finaliza Alvaro
de Carvalho Pinto Pupo.
(Foram utilizadospara comparação os valores mais baratos
oferecidos por diferentes câmaras de arbitragem)
Há 12 anos no
mercado, o Pinhão e Koiffman Advogados atua em diversas áreas do direito
empresarial, desde a área tributária, trabalhista até direito internacional.
Hoje, o escritório é referência em tecnologia da informação, telecomunicações e
inovação, solucionando questões relacionadas à tecnologia para as mais variadas
empresas do país e do exterior – tanto consolidadas, quanto start-ups.
Com clientes como
grandes operadoras de telefonia, uma das maiores empresas de softwares do
mundo, aceleradoras, start-ups e provedores de internet, uma das missões do
Pinhão e Koiffman é colaborar para a formatação de melhores práticas de um
mercado em constante evolução tecnológica. www.pk.adv.br
AS REDES SOCIAIS E
O RH
Uma das leis mais
essenciais em um país democrático como o Brasil é o direito à liberdade,
garantido inclusive pela constituição. Isso significa que cada brasileiro é
livre para pertencer a qualquer rede social e emitir, sem direito a retaliação
ou censura, todas as suas opiniões, desde que não ofenda a terceiros.
A princípio tudo
parece muito simples e correto, entretanto esse é um assunto muito mais
complexo do que aparenta ser. As redes sociais possuem tantos usuários que
praticamente todas as empresas as utilizam de alguma forma, seja como
estratégia de divulgação, como um termômetro da imagem que o público tem da
organização e até mesmo acompanhar as tendências e opiniões da grande massa.
E quando é o
departamento de Recursos Humanos que utiliza as redes sociais para monitorar
seu quadro de funcionários ou definir uma contratação?
Nos Estados Unidos,
por exemplo, existe uma prática em algumas organizações, principalmente do
setor público, que não se satisfazem em somente olhar o perfil do candidato nas
redes sociais, elas chegam a pedir que a pessoa acesse a página durante o
processo seletivo para que o avaliador tenha acesso a todas as informações.
Já aqui no Brasil
temos companhias que exigem que o funcionário recém contratado assine um termo
garantindo que não fará qualquer reclamação da empresa nestes meios. Pesquisa
realizada pela AVG Technologies com 230 profissionais de Recursos Humanos
descobriu que 50% deles levam em consideração o que os candidatos postam nas
redes sociais antes de definir uma contratação.
O assunto é polêmico
e vale a discussão. De um lado encontramos o usuário que defende sua liberdade
para publicar qualquer tipo de conteúdo de sua vida pessoal. Do outro lado
temos os gestores de Recursos Humanos que acreditam que analisar as redes sociais
é uma maneira de conhecer melhor o candidato e verificar se ele se adequa ao
perfil da empresa.
Entendo que o
caminho certo é encontrarmos um equilíbrio entre ambas as partes, ou seja, o
gestor deve desvincular e respeitar ao máximo a vida pessoal de um funcionário,
desde que o conteúdo não prejudique a imagem da empresa. Se faz necessário
entender que o profissional está ali para desempenhar determinada função e que
recebe um salário de acordo com os resultados que apresenta, por isso a
avaliação de cada um deve ser baseada no desempenho de suas funções.
Por outro lado
gostaria de saber se você contrataria um candidato que criticasse nas redes
sociais a sua empresa ou um produto/serviço que ela oferece? Por exemplo, faz
sentido contratar um vendedor de automóveis que não gosta de carros? O
profissional precisa estar atento a esses detalhes. O que é publicado em suas
redes sociais pode ser visto por centenas de pessoas e o comportamento dele
pode arranhar a imagem de uma marca.
As redes sociais
hoje contam com bilhões de pessoas no mundo e são usadas para diversas
finalidades, seja pessoal ou corporativa. O fato é que elas são fontes de
informação para os departamentos de Recursos Humanos e cabe a cada profissional
analisar o que pode ou não prejudicar sua carreira. ( Texto
de Claudio Gandelman, fundador e CEO do Teckler, rede social que
remunera os internautas pelo conteúdo produzido)
CESCEM
OS ACESSOS NAS CAPITAIS E NO INTERIOR DE S. PAULO
Levantamento
também constata a preferência dos brasileiros por produtos eletrônicos. Na
maioria dos estados, celulares, notebooks e televisores aparecem no topo da
lista do mais buscados
Pesquisa aponta
o crescimento de acessos ao Zoom
(www.zoom.com.br), site
comparador de preços e produtos, nas principais capitais brasileiras e cidades
do interior de São Paulo neste ano, em relação a 2012. A região Norte e
Nordeste lidera o ranking nacional de crescimento, sendo a primeira da lista
Macapá (AP), com 104,4%; seguida por Boa Vista (RR), que acumula 81,4%; e
Cuiabá (MT), com 76,5%. Já no interior de São Paulo, as cidades que aparecem no
topo da lista são Sorocaba (146,4%), Presidente Prudente (124,6%) e Jundiaí
(78,4%).
Além disso, o
levantamento também revela os produtos mais buscados nas principais capitais e
os resultados mostram a preferência dos brasileiros por eletrônicos, sendo que
entre os três mais procurados na maior parte das cidades estão: celulares,
notebooks e televisores. Mas na lista também aparecem sapatos e câmeras
digitais.
O crescimento de acessos nos estados do Norte e Nordeste está
relacionado à expansão da mobilidade da população brasileira. Nos últimos anos,
foram constatados avanços em todas as regiões. Porém, ambas tiveram os aumentos
mais significativos no número de pessoas navegando na internet, embora ainda
sejam as regiões com os menores índices de acesso do país, segundo estudo
realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e
divulgado neste ano.
“Os resultados sobre a preferência dos brasileiros por
produtos eletrônicos também reforça o cenário de aumento da conectividade da
população, uma vez que notebooks, celulares e muitas vezes, os televisores, são
dispositivos que podem ser conectados a internet”, analisa Adriano Lopes, CEO
do Zoom.
Confira
o crescimento de acessos nas principais capitais brasileiras:
Capital – Estado
|
Crescimento de acessos em relação a
2012
|
1° Produto mais buscado
|
2° Produto mais buscado
|
3° Produto mais buscado
|
Macapá
- AP
|
105,4%
|
|||
Boa
Vista – RR
|
81,4%
|
|||
Cuiabá
– MT
|
77,5%
|
|||
Maceió
– AL
|
72,3%
|
|||
Teresina
- PI
|
68,4%
|
|||
Porto
Velho – RO
|
67,6%
|
|||
Florianópolis
– SC
|
56,21%
|
|||
Porto
Alegre – RS
|
50,4%
|
|||
Curitiba
– PR
|
48,7%
|
|||
Palmas
– TO
|
47,8%
|
|||
Salvador
- BA
|
45,9%
|
|||
Manaus
- AM
|
43,7%
|
|||
Recife
– PE
|
41,5%
|
|||
Natal –
RN
|
41,3%
|
|||
Belo
Horizonte – MG
|
38,7%
|
|||
Aracaju
– SE
|
31,2%
|
|||
Rio de
Janeiro – RJ
|
30,2%
|
|||
Fortaleza
– CE
|
29,6%
|
|||
São
Paulo - SP
|
29,3%
|
|||
São
Luís – MA
|
20,6%
|
|||
Belém -
PA
|
20,1%
|
|||
Rio
Branco – AC
|
9,1%
|
Confira
o crescimento de acessos nas principais cidades do interior de São Paulo:
Cidade
|
Crescimento de acessos em 2013
|
Sorocaba
|
143,2%
|
Presidente
Prudente
|
126,7%
|
Jundiaí
|
77,4%
|
Piracicaba
|
73,4%
|
São
José dos Campos
|
61,2%
|
Ribeirão
Preto
|
45,6%
|
São
José do Rio Preto
|
43,8%
|
Franca
|
19,3%
|
A CIDADE SEM
CATRACAS
A qualidade de uma cidade se mede pelo tamanho de suas calçadas. Nunca mais tirei essa frase da cabeça depois que a ouvi de um urbanista.
Sempre tive um enorme prazer em flanar pelas cidades, sem guias nem roteiros, apenas pelo gosto de descobrir novidades, como se eu fosse um menino brincando de caça ao tesouro. Algumas das imagens mais fortes que surgem de Roma, Paris, Nova York, Amsterdã ou Londres não são seus pontos turísticos obrigatórios – mas as emoções nascidas das pequenas descobertas do flanar.
Nasci em São Paulo, onde, menino, brincava nas ruas e, despreocupado, fazia caminhadas pelo centro. Naquele tempo, o centro parecia um parque de diversão, com seus cinemas, teatros, livrarias, sebos, praças alegres. Meu pai tinha uma loja nas redondezas, um porto seguro.
As calçadas são, porém, um símbolo de convivência. O desaparecimento das calçadas paulistanas, devoradas pelos automóveis, é reflexo da forma de perceber o cidadão em seu território. Está aí, em essência, a cidadania. Há toda uma carga ideológica, muito mais do que uma simples questão de trânsito, a prioridade ao automóvel – é o sinal de que o individual suplanta o coletivo.
A cidade deixa de gerar o senso de pertencimento. Não provoca identidade. Tudo está em permanente destruição da memória. Isso se traduz em ressentimento e o ressentimento em falta de cuidado. Se tivéssemos de criar um manual sobre como não cuidar de uma cidade, São Paulo seria um caso perfeito. O resultado está aí: as pessoas trancadas em seus carros, nas suas casas, nos condomínios, nos shoppings. Todos estão cercados por catracas. É a modernidade dentro da barbárie urbana.
Quem pode, sai correndo o mais rapidamente. Nos finais de semana, corre para a praia ou campo. Outros preferem pichá-la dos mais diferentes jeitos – as letras nos prédios são as mais visíveis.
Minha visão de cidade é mesmo a das calçadas largas. Mas não são apenas as de concreto. Civilidade é permitir o máximo possível o encontro e a aprendizagem. Grandes cidades são aquelas que se transformam em comunidades de aprendizagem, onde aprendemos em todos os lugares, a começar da rua.
Não é por acaso que o apogeu de um país está associado a cidades que exibem efervescência cultural. E os arquitetos, intuitivamente, tentam moldar a cidade ao encontro coletivo. É o que vemos desde as praças atenienses. Justamente por isso, quando se criou a Virada Cultural, naturalmente se arquitetou a ocupação das ruas em São Paulo – e, em especial, das ruas do centro.
O grande valor das grandes cidades é esse de colocar os talentos aprendendo e compartilhando. Daí ser um pólo de atração dos inovadores e transgressores. A renascença precisava de uma Florença, o jazz de Nova York, o rock de Londres, a psicanálise de Viena, o cubismo de Paris, a bossa nova do Rio, a semana de arte moderna de São Paulo, o tango de Buenos Aires. Na era da informação, as calçadas têm mais um significado especial. E, para mim, o mais importante dos significados: a cidade educadora. Imagina-se, em geral, que o papel de educar é das escolas e da família.
A cidade educadora amplia esse conceito – e, aí, misturam-se educação, cultura, formando uma única linguagem, colada pelas novas tecnologias de comunicação. Museus, empresas, escolas, universidades, praças, parques, bibliotecas, cinemas, teatros, salas de concertos. Aprende-se em qualquer lugar e a qualquer hora.
O espaço público não ameaça, congrega. Não violenta, ensina. Não afasta, aproxima. Não produz muros, produz jardins. Daí que, nos últimos 13 anos, tenho participado, em São Paulo, da experiência do bairro-escola, comandado pela Cidade Escola Aprendiz, desenvolvida inicialmente na Vila Madalena. A ideia, singela, é de que o bairro seja uma extensão da casa – e o bairro e a casa sejam uma extensão da escola.
Está aí minha utopia: uma cidade sem catracas. (Texto de Gilberto Dimenstein um dos jornalistas brasileiros de maior renome internacional. Ganhou os principais prêmios destinados a jornalistas e escritores, como o Prêmio Nacional de direitos Humanos e o Prêmio Criança e Paz do Unicef. Também foi agraciado com a Menção Honrosa da Faculdade de Colúmbia, em Nova York. Com O cidadão de papel, obteve uma premiação inédita para um livro educativo, considerado, em 1994, a melhor obra de não-ficção pelo Prêmio Jabuti. Ele é criador e coordenador pedagógico da Cidade Escola Aprendiz, um laboratório de inovações pedagógicas em São Paulo, indicado pela Unesco como referência mundial de inclusão social pela educação. Atua como colunista e membro do Conselho Editorial da Folha de S.Paulo e como da CBN).
CONHECER O CLIENTE,
A PONTA DO ICEBERG
or
Enio Klein, gerente geral nas operações de vendas da SalesWays no Brasil e
professor nas disciplinas de Vendas e Marketing da Business School São Paulo
Muito se fala sobre técnicas e estratégias para obter boa
performance nas vendas, mas muitos profissionais se esquecem de um detalhe
fundamental: a necessidade de coletar e alinhar informações sobre o cliente,
desde suas características até os aspectos do negócio.
Quando estes dados não são precisos, fica mais difícil colher
os frutos de seus esforços. Daí a importância de manter e atualizar a chamada
Base de Conhecimento do Cliente, organizando as informações sobre cada cliente
e evitando bancos de dados desconexos que só atrapalham os processos de vendas.
E quando falo em Base de Conhecimento do Cliente, não me
refiro apenas à importância de adquirir um sistema de CRM (Customer
Relationship Management), até porque este investimento já se tornou algo
indiscutível, mas na necessidade de entender que tipo de informação deve ser
valorizada. Para isso, devemos estar atentos a toda e qualquer interação com o
cliente, e saber responder às seguintes perguntas:
- Como este cliente foi localizado/identificado?
- Como ele foi qualificado?
- Como foi o processo de venda?
- Em quanto tempo o produto ou serviço foi entregue?
- Cumprimos o que prometemos?
- O cliente gosta do nosso produto/serviço?
- Ele compraria de novo conosco?
E apesar de a Base de Conhecimento do Cliente precisar ser
alimentada por todas as áreas, sua alma está no Marketing e Vendas,
responsáveis por revisar e manter informações sobre o cliente.
Vale lembrar que a ideia é que todos na empresa tenham acesso
a estas informações para que seja possível ter uma visão clara sobre cada
cliente. Talvez uma das grandes heranças da tecnologia seja o maior acesso às
inúmeras informações que o cliente disponibiliza. O segredo é usar o talento e
o bom senso para se beneficiar destes dados, que podem ser decisivos para o
sucesso nos negócios!
A SalesWays é especializada em potencializar
a sinergia existente entre tecnologia e metodologias que apoiam as estratégias
e os processos de vendas. Seus produtos são desenhados para aumentar a
capacidade dos profissionais de venda em prever e realizar receitas com
precisão.
A oferta da SalesWays, baseada na
metodologia descrita no livro “Automação de Vendas Aplicada com Precisão”,
escrito por Keith T Thompson (fundador e chairman da SalesWays);
é composta pela família de aplicativos Sales Cycle Manager e pelo programa de
capacitação em vendas OPM (Opportunity Portfolio Management).
CONTROLE DE ACESSO:
FORTES INVESTIMENTOS PARA EVENTOS ESPORTIVOS
Segundo planejamento apresentado pela Secretaria de Segurança
para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, até 2016, a área de segurança de
grandes eventos receberá investimentos federais no valor de R$ 2,32 bilhões,
dos quais R$ 1,17 bilhões para a Copa do Mundo – parte deles já aplicados na
Copa das Confederações – e R$ 1,15 bilhões para os Jogos Olímpicos.
Dentre estes investimentos estão as soluções de controle de
acesso, utilizadas para controlar, gerenciar e auditar o acesso de pessoas,
veículos e bens em áreas de circulação restrita. O controle de acesso reúne
vários sistemas eletrônicos (controladoras, leitoras biométricas de
reconhecimento facial/digital, fechaduras, entre outros) acionando barreiras
físicas (portas, portões, cancelas, entre outros).
Segundo Natan Cuglovici, diretor da VAULT, empresa
especializada em Barreiras Físicas de Alta Segurança (Equipamentos Blindados,
Bollards e Projetos Especiais) e Sistemas Integrados de Segurança (Controle de
Acesso, CFTV e Alarmes), o mercado de controle de acesso existe há
muitos anos no Brasil, porém, começou a desenvolver-se mais rapidamente nos
últimos anos, devido à cultura trazida por empresas multinacionais ao Brasil.
“É uma das vertentes dos sistemas eletrônicos de segurança com taxa de crescimento
mais alta. Requer alta especialização, sendo que os sistemas podem ser bem
complexos”, complementa Cuglovici.
De acordo com o executivo, basicamente, os equipamentos
envolvidos são:
- Controladora de acesso: equipamento que possui inteligência
distribuída, responsável por controlar, propriamente dito, os dados e
permissões de cada usuário do sistema de acesso, no local em que se encontra a
barreira física;
- Leitora: equipamento responsável pela identificação do
usuário, informando essa identidade para a controladora, que por sua vez tomará
a decisão sobre a permissão de acesso deste usuário, de acordo com as políticas
de acesso previamente cadastradas nesta. Pode ser de tecnologia RFID,
biométrica, código numerico, etc.
- Fechadura eletrônica: equipamento responsável por trancar a
barreira (porta, portão…), com a força necessária de acordo com a necessidade e
nível de segurança requerida para o local. Podem ser de diversos tipos:
"falha-aberta", como eletroímãs, que em caso de emergências, como incêndio,
podem automaticamente liberar as rotas de fuga; ou "falha-fechada",
como solenóides, que em caso de emergência, trancam definitivamente protegendo
a propriedade por trás delas.
- Fonte de alimentação: equipamento que fornece energia à
controladora, leitoras, fechaduras, em cada local de acesso controlado, e que
normalmente possui um backup de bateria, para que em caso de interrupção no
fornecimento elétrico, tenha autonomia para que estes equipamentos possam
funcionar por um limitado período de tempo adicional.
- Acessórios: catracas, torniquetes, cancelas, botoeiras de
requisição de saída, passa-cabos, dispositivo de liberação de emergência tipo
"quebra-vidro"… e todos outros equipamentos que componham a solução
de acesso de acordo com as necessidades do cliente.
- Servidor equipado com software de Controle de Acesso:
responsável pela administração das controladoras, bem como atualizar todas as
políticas de segurança e receber e guardar em um banco de dados todas as
transações que ocorrem nas mesmas.
Através de um único software de gerenciamento, podemos
integrar o sistema de controle de acesso a:
. Integração com o sistema de CFTV - permite visualizar a
imagem de uma câmera vinculada a uma porta em tempo real ou um micro vídeo (3
frames) na imagem gravada, no momento de um acesso ou de um evento de alarme
(porta forçada ou deixada aberta).
. Integração com alarme – gerenciamento de até 32 zonas de
alarme, com a possibilidade de armar e desarmar através do sistema de controle
de acesso, integração com vídeo e possibilidade de gerenciar pelo software de
acesso ou enviar as informações para uma empresa de monitoramento (Contact ID).
. Integração com elevadores – permite o gerenciamento das
permissões de acesso aos andares, através de um leitor instalado dentro do
carro do elevador e o controle da liberação dos andares ou através da
integração de conforto, enviando uma informação para o servidor de controle do
elevador e o mesmo enviará a informação do carro do elevador que atenderá a
solicitação no display do sistema dos elevadores.
. Integração com sistema de incêndio – através de um contato
seco, enviado pela central de incêndio, podemos configurar a rota de fuga,
deixando liberada a porta ou a catraca, de acordo com o plano de evacuação do
cliente.
. Integração com a ronda de guarda – permite a configuração
das leitoras para o sistema de ronda, caso uma ronda se atrase ou deixe de ser
cumprida, um evento de alarme será gerado na central de monitoramento.
“Para os próximos anos, as tendências em controle de acesso
serão os sistemas IP, de inteligência distribuída, e com integrações com
inúmeros outros sistemas de segurança, automação, folha de pagamento, controle
de frequência, elevadores, controle de iluminação, etc., fazendo com que a
simples circulação de pessoas identificadas por determinadas áreas acionem
automaticamente equipamentos de climatização, ou que luzes acendam ou apaguem
automaticamente, que elevadores dirijam-se para determinados andares, além de
muitas outras facilidades, contribuindo para a economia de energia, para o
conforto e segurança de todos os usuários”, finaliza Cuglovici.
A VAULT é líder na integração de soluções de
segurança, com atuação em duas divisões de negócios: Controle de Acesso e Vídeo
Monitoramento, e Barreiras Físicas e Equipamentos Blindados. Há quase duas
décadas fabricando, distribuindo e implementando soluções integradas de
segurança, a VAULT conta com representação internacional e 400
canais como parceiros que agregam valor na revenda dos equipamentos, de acordo
com as necessidades dos clientes. No Brasil, é representante exclusiva da NUUO,
especializada em Hardware e Software de CFTV, cuja parceria possibilitou a
oferta de uma linha completa de NVRs e de sistemas de Vídeo Monitoramento
BREVE, A
TV DE 65 POLEGADAS DA APPLE
Há muito tempo a Apple ensaia uma entrada no mercado de produção de
televisores. Pelo menos uma infinidade de rumores já deu conta desse movimento.
Agora, porém, parece que o assunto ganhou ainda mais força. De acordo com um
analista da Advanced Research Japan Co, com sede em Tóquio, a empresa deve
começar a comercializar televisões de ultra-alta definição com telas de 65 e 55
polegadas durante o quarto trimestre do ano que vem.
Cabe lembrar que, antes de falecer, em 2011, o cofundador da
Apple, Steve Jobs, afirmou ao seu biógrafo que ele “finalmente tinha
entendido” como construir uma TV com uma interface de usuário simples que
sincronizasse conteúdos com os outros dispositivos. Em maio desse ano, o
próprio presidente Tim Cook admitiu o que a produção de TVs seria interessante
para a Apple, sobretudo para aproveitar o sucesso e interagir com produtos como
iMacs, iPhones e iPads. (Adnews, com informações do Portal Exame e
da Bloomberg)
FOTOS
DE CLIENTES NOS AVIÕES DA TAM
TAM Linhas Aéreas realizará uma série
de atividades para celebrar o aniversário de 20 anos do programa de fidelização
de passageiros TAM Fidelidade. As comemorações têm início com uma ação na
internet que pretende reunir cerca de 10 mil fotos de clientes.
O objetivo é utilizar as imagens
selecionadas para adesivar toda a fuselagem de um Airbus A320, criando, assim,
uma pintura dedicada ao programa e aos fãs da companhia. Criada pela Wunderman,
a ação é aberta ao público em geral.
Para participar, basta enviar a foto por meio de um aplicativo
disponível na página da marca no
Facebook. A imagem será impressa e incluída no mosaico que vai estampar a
aeronave. O aplicativo também permite ver em um modelo virtual do A320 e
compartilhar a imagem da aeronave com os amigos. (Propmark)
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