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terça-feira, 29 de outubro de 2013

NO NOSSO MAR, PIRATAS ESTÃO SE DANDO BEM


  (Tony Coelho no Promoview) -  Quando eu falo dos problemas do mercado, falo dos meus, dos meus amigos, de gente que conheço e reclama deles, quem sabe do seu também, mas falo como se fossem meus, porque, de fato, são.


Sem essa de vir me dizer que eu não tenho que me meter no problema dos outros, que devo cuidar da minha agência, me preocupar com a minha concorrência, com o meu cliente, com a minha vida.

Vê-se, claro, que quem fala isso, e tem gente que fala mesmo, não entende nada de sociedade.

Nesse mundo, não devemos nos exilar na crença de que os nosso problemas são nossos. Podem até ter sido na pré-história quando o homem dependia de si mesmo para alimentar a família com a caça de cada dia, quando ele fazia sua própria roupa e seu próprio “mobiliário” para a caverna que achou vazia ou na qual habitava uma de suas caças.

Hoje, o homem compra a comida no supermercado ou na feira, compra a roupa e o sapato, a mobília, e, quando dá, a casa para viver. Não tem quase nada, ou nada mesmo, que ele mesmo produza e consuma, salvo se morar no Interior, numa fazenda ou na roça. Mesmo assim, neste lugar, ainda dependerá da produção de alguém para viver.

Dependemos sempre de outras pessoas para viver, às vezes para sobreviver. Seja para a gente comer, vestir, morar, viajar, divertir… seja para amar, aprender, sorrir, conviver, ser feliz, crescer e trabalhar.

O mundo hoje é uma casa de todos, o mercado apenas é um  de seus microssistemas. O que acontece de ruim com uma agência, um profissional, decorrente de procedimentos antiéticos, desonestos, maliciosos, sem transparência, injustos, desleais, predatórios etc., por parte do cliente, de uma agência ou grupo, de profissionais, que seja, vai, se não for combatido, impedido, levado a público à justiça, se virar contra todos.

Isso porque o mercado somos nós, uma massa amorfa constituída por todos que fazem parte dele. Combater o live marketing estando dentro dele é autofagia. Estar contra à Ampro casualisticamente, com textos e discursos inflamados ou inflamatórios, sem estar associado a ela ou, se associado, não ir a reuniões e não participar de nada só para falar, estando, inclusive, disposto disposto a candidatar-se a um cargo para fazê-la melhor, é demagogia de quem não participa.

Estamos no mesmo barco como se diz por aí.

Ver agências quebrando e comemorar, achando que vai ficar bom pra alguém; aceitar reduções de custo inviáveis e absurdas, gerando uma ideia falsa de que trabalhamos de graça só pra ganhar uma concorrência; recorrer de concorrências ganhas por alguém menor, porque as artimanhas costumeiras falharam, tentando encontrar um jeito esquisito de melar o resultado, nem que seja quebrando a concorrente; vibrar com a fraqueza da criação nas planilhas e clientes, diminuindo ainda mais seus salários já aviltados ou mesmo dar razão ou se omitir na frente de clientes desonestos, idiotas ou prepotentes, que humilham profissionais por conta de sua posição, para manter a conta espúria e ganhar a graninha dele, se rebaixando e humilhando…

É burrice mesmo ou mostra um comportamento moral e ético de cada um.

Isso é ruim para todos. Para você que faz isso e para todos os que não fazem, talvez porque não possam ou porque não se permitem.

O barco vai mal, os piratas de sempre estão a postos para invadir nosso barco e nossa praia. Eles são unidos, porque sabem que não somos. Eles não aceitam nada que lhes dê prejuízo e se defendem com bandeiras fortes. Também são autofágicos, ok, mas o mercado, com a tomada de nosso barcos ou acordos de capitães, lhes abre mais espaço nesse mar, quando o nosso tesouro lhes é entregue de mão beijada e aí, com mais ouro, podem ter mais barcos seus navegando nas nossas águas.

Metáforas à parte, pra bom entendedor meia palavra basta. Sozinhos no mar da ilusão de que temos mar, estamos navegando e derrubando nosso próprios barcos, até porque, por conta da falta de regras e das besteiras que fazemos no nosso mercado-oceano, a cada dia aparecem mais e mais barquinhos de papel navegando com nossa bandeira, confundindo o cliente que depois de nos ter posto na linha, acima dela na verdade, está prestes a achar que o nosso mar não está pra peixe. E lugar de peixe é embaixo da linha, né.

Eu não sou peixe, não navego sozinho. No meu mar, a minha bandeira é de todos e se alguém, pirata ou não, barquinho ou “barcão”, quiser afundar um de nossos barcos, pode contar, na certa, com meu tiro de canhão.

Pequeno, é verdade, mas solidário e sem medo.

MULHER É MALTRATADA EM VITRINA DA LUSH EM LONDRES


A marca de cosméticos Lush cedeu a vitrina de sua loja na rua Regent Street, em Londres, para uma ação de marketing sustentável contra produtos testados em animais.

A empresa, que é conhecida por seu posicionamento ecológico e sustentável, organizou um “protesto” em parceria com a Humane Society Internationalbastante chocante. Uma voluntária de 24 anos de idade se submeteu a diversas práticas comuns em laboratórios de testes de produtos em animais ali, em uma das mais movimentadas ruas da Capital britânica.

A estudante de Oxford, Jacqueline Traide, permaneceu dez horas na vitrina da loja. Ela foi forçada a comer, recebeu injeções, foi cobaia de testes de líquidos e cremes, teve seu cabelo raspado e sua boca esticada ao máximo por um aparelho de metal.

“Espero plantar uma semente de consciência nas pessoas, para que elas realmente comecem a pensar sobre como os produtos são produzidos antes de comprá-los”, disse ela, que permaneceu muda durante todo o protesto.

 

O protesto chamou bastante atenção de quem passava. Centenas de pessoas ficaram chocadas ao assistir a sessão de “tortura”, segundo reportagem do tabloide britânico “Daily Mail“.

“O irônico é que se fosse um cachorro na vitrina e nós estivéssemos fazendo todas essas coisas com ele, em poucos minutos teríamos a polícia e a Organização Protetora dos Animais aqui”, disse o gerente de campanha da Lush, Tmsin Omond.

 

A publicação destaca que, em muitos lugares do mundo, muitos animais estão passando pelos mesmos procedimentos e não recebem a devida atenção. “Apesar da prática ter sido proibida na União Europeia há três anos, ainda é legal na Grã-Bretanha receber produtos testados em animais que foram produzidos nos Estados Unidos ou no Canadá. Na China, inclusive, esses testes são exigidos por lei”, destaca Wendy Higgins, porta-voz da Humane Society International.

 

Jacqueline Traide foi cobaia de testes de líquidos e cremes (Foto: By netiando.com).

Ela disse ainda que é “moralmente impensável” que as empresas de cosméticos continuem a lucrar a partir do sofrimento de outros seres e concluiu: “Não existe nenhuma justificativa para submeter os animais à dor por causa da produção de batons e sombras”.  Fontes: Época e Promoview)

 


ESCRITÓRIOS NO MEIO DA RUA


 

Um estúdio de design da África do Sul, o Studio Shelf, achou que seria inspirador trocar, ao menos uma vez por mês, o conforto de seu escritório, localizado na Cidade do Cabo, por algum local público, como cafeterias, onde pudesse montar seu espaço de trabalho ao ar livre.

 

Assim, a equipe escolhe algumas peças de mobília coloridas, coloca osnotebooks embaixo do braço, e segue em busca de um bom lugar. O mais interessante é que uma vez escolhido, o espaço de trabalho, é demarcado com fitas adesivas.

Segundo o Studio Shelf, “Os designers têm a capacidade de resolver problemas, mas muito raramente se envolvem com o espaço público e as comunidades”.

Com esse propósito em mente, durante as ocasiões em que está fora, o time avalia portfólios de talentos locais, conversa sobre design e criatividade com quem se demonstra interessado, inclusive com quem estiver passando por ali na hora, e até recebe pedidos de desenvolvimento de logos.

Os espaços são delimitados com uma fita adesiva (Foto: Divulgação).

“Adoramos a ideia de não saber como as pessoas, os espaços e as lojas irão reagir à nossa presença. Isso nos obriga a estar conscientes de nosso papel como designers e é um forte lembrete de que aquilo que criamos tem um efeito real no mundo”, complementa. (Promoview)

O HALLOWEEN NOS ESTADOS UNIDOS


Muitas marcas aproveitam a temporada de Halloween para realizar muitasações de marketing promocionalpara impulsionar as vendas.

Nos Estados Unidos, a celebração é a quarta maior do ano e a que mais se gasta, segundo a Alliance Data Retail Services, uma empresa que oferece serviços de marketing.

O comportamento dos estadounidenses durante essa data tem sido estudado pelaNational Retail Federation. As pesquisas mostram valores de consumo importantes durante o Halloween que muitas marcas podem aproveitar para estruturar estratégias de comunicação.

Alguns eventos, conhecidos por serem grandiosos, podem ser uma boa oportunidade para as marcas promoverem seus produtos. Um exemplo disso é o Halloween Dog Parade, desfile de cães que acontecerá em NYC no dia 26/10, no Tompkins Square Park. É o maior evento canino dos Estados Unidos: ano passado, contou com a participação de mais de 500 cachorros.

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O vencedor ganha um ticket para conferir o show de fim de ano na Broadway. O cachorro ganha US$ 50 dólares em presentes e tratamento da Purina Beggin, um dos patrocinadores deste ano.

 

Os americanos gastaram 370 milhões de dólares com fantasias para pets no ano passado (Foto:Robert Kreizel).

Confira alguns números do Halloween:

158 milhões de pessoas celebrarão o Halloween. No ano passado, o número foi maior: 170 milhões.

25,5% das pessoas afirmam que o estado atual da economia afetou os planos de celebração.

6,1% dos consumidores gastarão menos que o ano passado, sobretudo na compra de doces e fantasias. Contanto, estima-se que o lucro com a venda de fantasias chegue a 2.600.000 dólares.

Os animais de estimação também fazem parte dos gastos. Espera-se que os estadounidenses gastem 330 milhões de dólares com fantasias para cachorros, gatos, coelhos, etc. No ano passado, eles desembolsaram 370 milhões.

Os consumidores planejam gastar, pelo menos, 27,85 dólares para comprar ou fazer uma fantasia.

Espera-se que o gasto com doces supere dois milhões de dólares.

A decoração de casas, escritórios e jardins representa um gasto nacional de um milhão e 900 mil dólares.

A NRF estima que em 2013 o fluxo econômico do Halloween será de seis milhões e 900 mil dólares. (Promoview)

NÚMERO DE ARTIGOS EM INGLÊS SUPERA OS PUBLICADOS EM PORTUGUÊS NA SCIELO BRASIL


(Texto de Elton Alisson, distribuído pela Agência FAPESP) O número de artigos científicos publicados em inglês nos periódicos da SciELO Brasil – Scientific Electronic Library Online, um programa da FAPESP e do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme) – superou o total de artigos disponibilizados em português.

A SciELO Brasil conta atualmente com cerca de 270 revistas, uma coleção dos principais títulos científicos nacionais disponíveis em acesso aberto na internet.

Essa tendência de publicação de artigos científicos brasileiros em inglês se soma a uma série de esforços para aumentar a visibilidade e o impacto internacional dos artigos publicados em periódicos que integram as coleções indexadas na Rede SciELO, que ainda é baixo em comparação com as dos países desenvolvidos.

A avaliação foi feita por Abel Packer, coordenador do programa SciELO, em uma reunião de avaliação do programa realizada no dia 22 de outubro, na véspera da abertura oficial da conferência de comemoração dos 15 anos da Rede SciELO.

O evento no Hotel Intercontinental, em São Paulo, que termina no dia 25, reúne especialistas em pesquisa e comunicação científica de 25 países para debater a comunicação científica em acesso aberto e os desafios para o desenvolvimento dos periódicos científicos.

“Está ocorrendo um fenômeno impressionante no Brasil: a publicação cada vez maior de artigos científicos em inglês nas revistas nacionais”, disse Packer. “Nos últimos três anos, temos acompanhado um aumento e, em 2012, eles corresponderam a mais da metade dos artigos publicados.”

De acordo com dados do último relatório da Rede SciELO, o número de artigos científicos publicados em inglês em revistas brasileiras integrantes da SciELO Brasil saltou de 38% em 2007 para 52% em 2012. Além disso, também aumentou a publicação de artigos bilíngues (em português e inglês).

Do total de artigos publicados nas revistas brasileiras na SciELO Brasil, 16% estão disponibilizados, simultaneamente, em português e inglês, contou o coordenador do programa. Cerca de 36% dos artigos das revistas brasileiras da área da Saúde – que tem o maior número de publicações, seguida pelas Ciências Humanas, e foi a área que mais adotou a estratégia de publicação bilíngue – estão em português e inglês.

“O aumento no número de artigos publicados em inglês ou em português e inglês é resultado de um esforço muito grande e custoso das sociedades científicas, dos editores e das próprias publicações”, disse Packer.

“Esse esforço deve continuar para sermos competitivos na publicação dos resultados das nossas pesquisas e não nos relegarmos à condição de que fazemos somente ciência em nível nacional”, avaliou.

Linhas de ação

Segundo Packer, a publicação de artigos em inglês tanto nas revistas brasileiras como nas da África do Sul e de outros 14 países ibero-americanos indexadas na Rede SciELO é um componente fundamental para aumentar a visibilidade, a qualidade, o uso e o impacto dos periódicos e para promover a internacionalização das coleções.

Apesar de, em conjunto, as 16 coleções da SciELO ocuparem o primeiro lugar no ranking dos portais de acesso aberto feito pela Webometrics e acumularem, em 15 anos, mais de 400 mil artigos – que em 2012 registraram uma média diária de mais de 1,5 milhão de acessos e downloads–, o desempenho dos mil periódicos indexados na Rede ainda é baixo em comparação com o dos países mais ricos.

Aproximadamente 90% dos periódicos da SciELO presentes nos índices de referência internacional, como o Journal Citation Reports (JCR), calculado a partir da Web of Science, e o Scimago Journal Ranking, estimado com base na Scopus, têm fator de impacto abaixo da média em suas respectivas áreas temáticas.

“Ainda persistem muitos problemas que afetam o desempenho das coleções de periódicos da Rede SciELO”, disse Packer na cerimônia de abertura do evento.

Alguns dos fatores que influenciam o baixo desempenho de coleções e de boa parte dos periódicos, de acordo com especialistas presentes na conferência, são a qualidade e a relevância internacional das pesquisas publicadas, além do idioma de publicação e a baixa quantidade de artigos publicados em colaboração com pesquisadores estrangeiros.

Em geral, os periódicos científicos das coleções dos 16 países da Rede SciELO continuam operando com processos editoriais que requerem maior grau de profissionalismo e de inserção internacional, além de modelos de financiamento mais estáveis, uma vez que a maioria depende de apoio governamental.

Ainda é frequente, por exemplo, o atraso na publicação de artigos nas revistas indexadas.

“A melhora da qualidade dos periódicos indexados na SciELO passa, necessariamente, por um sistema de revisão por pares mais rigoroso, pelo uso de serviços de edição e publicação com tecnologias de ponta e pela incorporação de programas de disseminação avançados, que incluam o uso das redes sociais”, disse Packer.

A fim de superar esses problemas e aumentar a visibilidade das coleções, os países integrantes da Rede SciELO adotaram um conjunto de linha de ações já implementado pela SciELO Brasil nos últimos dois anos.

Resultado de um estudo realizado pela SciELO Brasil e pela Associação Brasileira de Editores Científicos (Abec), o conjunto de ações deverá ser executado até o fim de 2016.

Entre as linhas de ação estabelecidas estão instituir indicadores padronizados de seguimento da qualidade dos periódicos e das coleções nacionais; profissionalizar e internacionalizar as funções, processos e conteúdos editoriais; e instituir ações de disseminação e marketing.

“A ideia é criar e implementar uma estratégia de publicação por meio da qual as publicações indexadas na SciELO sejam integradas, ativas e sustentáveis e formem um grupo internacional de coleções”, disse Packer.

Apoio da FAPESP

Em seu pronunciamento na abertura oficial do evento, Packer agradeceu o financiamento da FAPESP à Rede SciELO desde que foi lançada, em 1998, e que garante cerca de 90% da operação do portal brasileiro.

Por sua vez, Celso Lafer, presidente da FAPESP, disse que a Fundação tem muita satisfação em ser financiadora de uma atividade tão importante como a desempenhada pela Rede SciELO.

“A FAPESP tem tido uma preocupação crescente nos últimos anos com a internacionalização da ciência brasileira, com base na percepção de que o conhecimento gerado hoje no mundo tem uma dimensão transnacional”, disse.

“Nesse sentido, a publicação de coleções nacionais dos países ibero-americanos e da África do Sul que integram a SciELO, com grande abrangência de temas, é uma oportunidade de projetar no mundo o conhecimento gerado nesses países e, com isso, ampliar a colaboração científica”, disse Lafer.

O diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, destacou que a SciELO tem dado uma grande contribuição para que a Fundação possa atingir seu principal objetivo – promover o desenvolvimento científico e tecnológico do Estado de São Paulo –, não só por meio da divulgação de resultados científicos, mas também porque traz ideias novas.

“Quando foi apresentada à FAPESP em 1997 a ideia de construir a Rede SciELO, poucas pessoas no mundo falavam sobre acesso aberto a resultados de pesquisas científicas”, disse. “A ideia de criação da SciELO foi muito avançada.”

Durante o evento, Brito Cruz fez uma apresentação sobre as ações de comunicação científica realizadas pela FAPESP, tais como a própria SciELO e, mais recentemente, a implementação de uma política que determina que os pesquisadores que tiveram projetos financiados pela Fundação publiquem os resultados em acesso aberto tão logo vença o período de embargo das revistas científicas nas quais foram publicados.

“Também estamos discutindo uma estratégia para aumentar a visibilidade e o impacto das revistas científicas publicadas a partir do – e não no – Brasil”, contou Brito Cruz, referindo-se à necessidade de as revistas brasileiras se afirmarem como publicações internacionais.

A base SciELO foi lançada em 1998 pela FAPESP em cooperação técnica com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme/Opas/OMS). Desde 2002, o projeto também é apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e tem sua infraestrutura institucional estabelecida na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Especialmente concebido para atender às necessidades da comunidade científica nos países em desenvolvimento, em particular na América Latina e nos países do Caribe, o modelo da SciELO compreende controle de qualidade e instrumentos para medir a frequência de uso e o impacto dos periódicos que publica. 


REPERCUSSÃO DO PREÇO DO PS4 NAS REDES SOCIAIS


A R18, empresa especializada em social data analysis, acompanhou os posts de usuários do Twitter e Facebook relacionados ao alto preço do Playstation 4 no Brasil, algo em torno de R$ 4 mil reais, o que gerou muito burburinho e lamentações dos “gamemaníacos” na web. Durante os dias 17 e 18 de outubro foram registradas 66.739 mensagens sobre o tema, originadas por 47.816 usuários.  (Redação Adnews)

CENTRO PARA PESQUISA EM QUÍMICA SUSTENTÁVEL


A FAPESP e a GlaxoSmithKline (GSK) assinaram, nesta quinta-feira (24/10), um acordo de cooperação para viabilizar a criação, no Brasil, de um Centro de Excelência para Pesquisa em Química Sustentável.

Durante a assinatura do acordo também foi divulgada umachamada de propostas, dirigida a pesquisadores, universidades e instituições de pesquisa no Estado de São Paulo para a constituição do centro.

O acordo foi assinado durante audiência de dirigentes da Fundação e da empresa com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, na sede do governo paulista. Previsto para ser instalado no Estado de São Paulo, o Centro será voltado para a fabricação de produtos químicos sustentáveis que possam ser utilizados na descoberta e no desenvolvimento de novos medicamentos.

Inspirado no modelo dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID), da FAPESP, o Centro de Excelência para Pesquisa em Química Sustentável desenvolverá pesquisa de nível internacional, mas voltada para a aplicação a partir do Brasil.

“Esse projeto com a GSK envolverá abordagens interdisciplinares para lidar com desafios científicos complexos, que levarão a um avanço do conhecimento em química sustentável e a aplicações com valor de mercado em áreas de interesse comum”, disse Celso Lafer, presidente da FAPESP.

O foco principal do novo centro de pesquisas será a exploração de aspectos da química sustentável a partir de uma abordagem multidisciplinar. O objetivo é obter resultados que permitam atingir maior eficiência no uso de sintéticos e no desenvolvimento de solventes e reagentes renováveis a partir de resíduos agrícolas.

Para Cesar Rengifo, vice-presidente e gerente geral da GSK Brasil, a iniciativa deverá trazer alternativas para os processos e componentes utilizados hoje na indústria farmacêutica. Segundo ele, um dos focos da empresa está em apoiar ações inovadoras, que representem real impacto às pesquisas. “Nossa expectativa é a de que este Centro não apenas contribua para criar um novo paradigma na forma como são fabricados medicamentos, como também para estimular ainda mais a produção científica no país”, disse.

Investimentos sustentáveis

Após o anúncio, Alckmin ressaltou a importância do investimento para o desenvolvimento da pesquisa científica e tecnológica no Estado. “Trata-se da união de duas instituições com enorme expertise no apoio e no desenvolvimento de pesquisas, para realizar pesquisa na área da saúde, que vai crescer muito em todo o mundo. Realizar pesquisa com sustentabilidade é extremamente importante”, disse.

Presente na assinatura do acordo entre FAPESP e GSK, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Rodrigo Garcia, também enfatizou a importância da parceria. “Esse acordo, além de vir ao encontro da missão da Secretaria, simboliza um momento importante, de desbravamento de fronteiras tecnológicas há muito perseguidas pelo Estado”, disse.

Para a implantação do Centro de Excelência, a FAPESP e a GSK vão disponibilizar um total aproximado a 800 mil libras esterlinas por ano, em partes iguais, por um período de dez anos.

Esta é a segunda iniciativa do laboratório britânico para o desenvolvimento de pesquisas dessa natureza. Desde 2012, a empresa apoia um Centro de Excelência em Química Sustentável no Reino Unido, instalado na Universidade de Nottingham.

Para Rogério Ribeiro, vice-presidente sênior e gerente geral de Mercados Emergentes e Ásia Pacífico da GSK, o acordo reforça ainda mais a presença da empresa no campo da pesquisa e da inovação. "A GSK tem um negócio em plena expansão no Brasil. Estamos muito satisfeitos em anunciar o nosso apoio ao novo Centro, iniciativa que faz parte do nosso investimento contínuo em ciência no país", disse.

Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, ressaltou o caráter inovador da parceria. “Este acordo marca uma mudança qualitativa na relação de apoio à pesquisa já existente entre a FAPESP e a GSK, pois se trata de um financiamento de longo prazo, o que é muito importante para conduzir a pesquisa a resultados inovadores”, disse.

Também participaram do encontro com o governador o vice-presidente da FAPESP, Eduardo Moacyr Krieger, José Arana Varela, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da Fundação, e Hernan Chaimovich, coordenador dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) e assessor especial da Diretoria Científica da FAPESP.

Chamada de propostas

O primeiro acordo para cooperação entre a GSK e a FAPESP foi assinado em fevereiro de 2012, para a realização de pesquisas conjuntas envolvendo pesquisadores em instituições de ensino e pesquisa públicas ou privadas que atuam no Estado de São Paulo e cientistas da empresa.

As pesquisas apoiadas são voltadas para a inovação, mas também buscam promover alianças estratégicas que, potencialmente, levem a aplicações em áreas de interesse tanto da GSK quanto da Fundação.

Já foram feitas duas chamadas conjuntas de propostas para pesquisas sobre doenças metabólicas, doenças tropicais e negligenciadas, doenças infecciosas, doenças respiratórias, inflamação e imunologia, além de biofármacos e vacinas.

As normas da chamada de propostas seguem as estabelecidas pelo Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) da FAPESP. Em 2012 foram selecionados três projetos, atualmente em andamento. Os projetos de pesquisa recebidos em 2013 estão atualmente em avaliação.

Na nova chamada, para a seleção do Centro de Excelência para Pesquisa em Química Sustentável, os interessados têm prazo até 21 de fevereiro de 2014 para apresentarem propostas, descrevendo o plano de pesquisa, identificando a instituição-sede, contrapartidas institucionais (infraestrutura, suporte técnico e administrativo, entre outros) e equipe de pesquisadores.

A proposta deverá incluir, ainda, um programa de Educação e Difusão do Conhecimento e de Transferência de Tecnologia. A estimativa é de que o Centro de Excelência para Pesquisa em Química Sustentável comece a operar após o resultado da chamada de propostas de pesquisa, previsto para 22 de agosto de 2014.

A chamada de propostas está disponível em: www.fapesp.br/en/8225

OPORTUNIDADES


. Fatec tem vagas para professor assistente  – A Faculdade de Tecnologia de São Paulo está com inscrições abertas, até 30 de outubro, para dois concursos que oferecem vagas para professor assistente.


Os docentes selecionados serão contratados por tempo indeterminado, sob regime da CLT e com valor de hora/aula de R$ 26,66.

O departamento de Sistemas Eletrônicos oferece uma vaga na área de Engenharia Elétrica. O professor ministrará a disciplina “Dispositivos semicondutores” e deve possuir graduação e/ou pós-graduação nessa área.

Já as áreas de Química, Engenharia Química, Eletrônica e Engenharia de Materiais buscam um professor para lecionar “Estrutura e propriedades dos materiais poliméricos”.

Os candidatos serão submetidos a exames de conhecimento específico, didático e de memorial circunstanciado e deverão atender a convocação, comparecendo ao local da prova, pelo menos 15 minutos antes do horário marcado.

As inscrições podem ser feitas na Assistência Técnica para Assuntos Docentes, da Fatec, que fica na Avenida Tiradentes, 615, em São Paulo.

Informações sobre o conteúdo programático e a bibliografia estão disponíveis emwww.fatecsp.br/?c=concursos_abertos. 


. Pós-doutorado em Enfermagem com Bolsa - O Projeto Temático “O processo de reabilitação e suas interfaces com a qualidade de vida e cultura dos indivíduos - Fase II”, apoiado pela FAPESP, tem uma oportunidade de Bolsa de Pós-Doutorado para pesquisa na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).


O bolsista atuará com o Grupo de Investigação em Reabilitação e Qualidade de Vida e focará os estudos nos testes de intervenções educativas dirigidas aos pacientes com problemas cardiológicos (insuficiência cardíaca e em terapia de anticoagulação), assim como ajudará na formação de alunos de iniciação científica e de pós-graduação (mestrado e doutorado).

Os interessados em participar do processo de seleção devem ter graduação em Enfermagem, domínio das temáticas envolvidas no projeto, desenvolver estudos de intervenção clínica, manter a organização de bancos de dados e conhecer métodos estatísticos e o software IBM SPSS para análises estatísticas.

Para se inscrever, o candidato deve enviar um e-mail a uma das pesquisadoras do projeto, Rosana Aparecida Spadoti Dantas (rsdantas@eerp.usp.br), com uma carta de interesse, o currículo atualizado e carta de recomendação.

A data-limite para inscrições é 15 de novembro de 2013. Mais informações sobre a oportunidade:http://www.fapesp.br/oportunidades/508.

A vaga está aberta a brasileiros e estrangeiros. O selecionado receberá Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP (no valor de R$ 5.908,80 mensais) e Reserva Técnica. A Reserva Técnica de Bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.

Caso o bolsista de PD resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio Instalação. Mais informações sobre a Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP estão disponíveis emwww.fapesp.br/bolsas/pd.

Outras vagas de Bolsas de Pós-Doutorado, em diversas áreas do conhecimento, estão no site FAPESP-Oportunidades, em www.fapesp.br/oportunidades. 
 

. Univesp tem concurso para cargos em diversas áreas A Fundação Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) está com as inscrições abertas, até 27 de outubro, para o concurso que oferece 29 vagas em diversas áreas de atuação. Há opções para o nível fundamental, médio, técnico e superior.


Os candidatos com ensino fundamental completo poderão concorrer ao cargo de auxiliar de apoio operacional, que oferece remuneração de R$ 1.600,00. Já os que possuem graduação completa na área de Ciências Contábeis ou em Direito concorrerão a vagas com salários de R$ 8.500,00.

Para todos os cargos será exigida a realização de uma prova objetiva, com questões de múltipla escolha. O concurso para alguns cargos exige ainda redação e prova prática, mas somente os candidatos que obtiverem pontuação igual ou superior a 50% do total de pontos na prova objetiva estarão habilitados.

A prova prática será aplicada aos cargos de designer de arte-finalista, desenvolvedor de sistemas de TI, designer gráfico e de interface e designer instrucional. Os candidatos devem apresentar conhecimentos técnicos necessários para o exercício das atividades e serão avaliados pela criatividade, organização na construção, hierarquização das informações, domínio de recursos de navegabilidade, usabilidade e interatividade e adequação das imagens utilizadas.

As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela internet. O valor da taxa de inscrição é de R$ 25,00 para o cargo de nível fundamental, R$ 40,00 para os níveis médio e técnico e R$ 55,00 para o nível superior.

O edital completo pode ser acessado em www.univesp.ensinosuperior.sp.gov.br/5523 


EVENTOS

. 5º Simpósio de Restauração Ecológica - Abertas, até 4 de novembro, as inscrições para o 5º Simpósio de Restauração Ecológica, que ocorrerá entre os dias 4 e 8 de novembro, no Instituto de Botânica de São Paulo.


Com o tema “Políticas públicas para a conservação da biodiversidade”, o encontro tem como principal objetivo oferecer subsídios para discussão, análise, execução de estudos, projetos e ações relacionadas à restauração ecológica, fundamentados em conceitos desenvolvidos pela comunidade científica e em experiências práticas do setor privado.

Voltado a estudantes, pesquisadores e profissionais da área, o simpósio terá palestras e minicursos que apresentarão temas relacionados ao novo código ambiental e à sustentabilidade.

O Instituto de Botânica de São Paulo fica na Avenida Miguel Stéfano, 3687, em São Paulo.

Programação completa e mais informações no site www.infobibos.com/rad/index.html 
 

. Formação docente em debate na UNIFEBE

De 28 a 30 de outubro, o curso de Pedagogia do Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE promove a XIII Semana de Pedagogia com o tema “A formação docente em debate”. O evento é aberto aos acadêmicos e professores das redes de ensino municipal e estadual.

“O tema foi escolhido pela importância de se debater a formação docente e a necessidade urgente de se refletir sobre a profissão de professor diante dos novos desafios do milênio. Nessa Semana de Pedagogia oportunizaremos aos participantes um diálogo relacionado à formação de professores entrelaçado com o desenvolvimento pessoal (a vida do professor), com o desenvolvimento profissional (a profissão docente) e com o desenvolvimento organizacional (os espaços da escola)”, salientou a coordenadora do curso Marcilene Pöpper Gomes.

Programação

Na segunda-feira, 28, a palestra de abertura é ministrada por Amândia Maria de Borba com o tema “Formação docente: desafios contemporâneos” voltados para os âmbitos ético, estético, intelectual e afetivo. Além de falar sobre a profissionalidade docente, identidade e exigências atuais, diante da formação pedagógica e os desafios contemporâneos. A importância da formação inicial e continuada no contexto da profissionalidade docente. A palestrante é vice-reitora na Universidade do Vale do Itajaí – Univali.

“Experiências da escola da Ponte – experiências que transcendem o currículo tradicional” é o tema da segunda noite, 29, com a palestrante Sônia Regina de Souza Fernandes, do Instituto Federal Catarinense – Campus Camboriú.

A Semana de Pedagogia encerra tem como foco a valorização interna do curso de Pedagogia e a atividade acontece em forma de painel com a professora Clarice Pires que abordará o tema “Currículo na Contemporaneidade”. Também participam do painel as professoras Clara Maria Furtado abordando a temática Gestão e a docência e Eliane Busnardo Buemo com o tópico Didática, o professor e a sala de aula.

 Mais informações: (47) 3211-7215
 

. 7º Simpósio Brasileiro de Hansenologia Baseado na temática “Sentir, incluir e inovar para o controle da hanseníase!”, a Sociedade Brasileira de Hansenologia realiza, entre os dias 13 e 16 de novembro, a 7ª edição do Simpósio Brasileiro de Hansenologia, em Recife, Pernambuco.


O evento discutirá iniciativas que visam ao controle e à eliminação da doença, realizando mesas-redondas com temas variados, como “Novos esquemas terapêuticos na hanseníase e tratamentos substitutivos” e “Autocuidado em hanseníase”.

O primeiro dia do encontro será dedicado aos cursos pré-congresso, voltados aos profissionais da área médica e aos agentes comunitários de saúde.

As inscrições podem ser feitas até o dia do evento, mas o desconto no valor será concedido somente aos que a fizerem até 28 de outubro.

O simpósio ocorrerá no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira, que fica na Rua dos Coelhos, 300, na capital pernambucana.


. 3º Simpósio do Centro de Microscopia Eletrônica do IBB - Uma palestra sobre os “Princípios da microscopia funcional” e uma mesa de discussões sobre “O uso da microscopia eletrônica no estudo de plantas no Brasil” são algumas das atividades programadas para o 3º Simpósio do Centro de Microscopia Eletrônica do Instituto de Biociências de Botucatu (IBB), da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que ocorre entre os dias 27 e 29 de novembro.


Direcionado a alunos de graduação e pós-graduação, docentes, técnicos e à comunidade científica em geral, o evento tem como objetivo discutir as metodologias emergentes empregadas em diferentes linhas de pesquisa, com destaque para o uso de técnicas de microscopia (luz e eletrônica).

A programação do simpósio ainda inclui minicursos, concurso de fotografia científica e apresentação de trabalhos científicos. Os interessados em apresentar seus trabalhos devem enviar os resumos até o dia 1º de novembro, data-limite das inscrições.

O Instituto de Biociências da Unesp fica no Distrito de Rubião Júnior s/n, em Botucatu.

Mais informações e inscrições: www.ibb.unesp.br/#!/iiiscme 
 

. Dynamo Workshop & Molecular Simulation 2013 - Abertas as inscrições, até 1º de novembro, para os eventos pDynamo Workshop e o simpósio Molecular Simulation 2013, que ocorrerão entre os dias 21 e 23 de novembro, no Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP).


Os eventos fazem parte do 17º Simpósio Brasileiro de Química Teórica (SBQT) e o programa conta com apresentações e seções práticas e tutoriais conduzidas por membros da comunidade da biblioteca de programas pDynamo e por palestrantes convidados.

“Funcionalidade básica do pDynamo” e “Métodos de química quântica aplicada a biomoléculas modelo” são alguns dos temas que serão discutidos nos encontros.
Mais informações sobre as inscrições e programa no sitehttp://gaznevada.iq.usp.br/cursos/ms2013 

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