O atual cenário competitivo do setor de telecomunicações, dentre as
diversas variáveis que afetam, impactam ou direcionam as suas estratégias
possiveis se encontra incerto e mal formado, já que os seus contornos e limites
que ainda estão em formação. Os resultados desejados - quando entendidos e
planejados - carecem de fundamentação, sustentação de resultados históricos
consistentes, melhores práticas consagradas ou ainda mesmo de benchmarks
capazes de prover a segurança necessária para que se adote um direcionamento -
mesmo que traduza em enormes oportunidades e possibilidades – é o
fenômeno da convergência.
A convergência digital e tecnológica trouxe consigo a consolidação da
era da informação, do conhecimento e ajudou a fortalecer outros fenômenos: o da
globalização (macro-ambiente) e o da inserção dos consumidores e clientes de
forma ativa e direta na cadeia de influência competitiva das empresas (produtos,
serviços, marcas, outros consumidores, etc).
Neste cenário, todos os players de Telecomunicações e dos demais setores
da convergência, como Mídia, Internet, Eletro-Eletrônicos e TI, se encontram
imersos em uma grande rede de relações, relacionamentos, e, consequentemente,
de ações e reações determinadas pelo movimento de atores situados e
contextualizados em ambientes muito mais heterogêneos quando comparados aos
ambientes competitivos setoriais ou cadeias de valor tradicionais de alguns
anos atrás (na qual as fronteiras de relações eram menores e mais bem
conhecidas).
Hoje, praticamente todas as indústrias citadas são impactadas pela
convergência, porém algumas são diretamente responsáveis por esse contexto,
outras são refém do mesmo, outras influenciadoras de tendências ou
sustentadoras deste novo ambiente convergente… Cada papel – e seus riscos e
oportunidades – depende do histórico, competências, produto, serviço,
público-alvo, tecnologia, regulamentações locais, legislações, cultura de
país/região, dentre outras variáveis que estão ligadas a cada empresa.
No final das contas, Setores como Telecomunicações, TV, Internet e
Tecnologia da Informação serão os principais protagonistas do fenômeno da
convergência, na medida em que provêem o acesso ao ambiente digital, permitem a
comunicação nos diversos canais convergentes, desenvolvem produtos e
aplicativos ou prestam serviços convergentes, agregam conteúdo e operam mídia,
assim como desenvolvem e mantêm a infraestrutura, os sistemas e as aplicações
necessárias para que tudo seja convergente, seja direcionado para um ponto
comum, de junção.
O ambiente digital, ao unir a Tecnologia da Informação com as
Telecomunicações e a TV, promoveu novos serviços e produtos e diversas
combinações e possibilidades: Telefonia (fixa ou móvel + IP)=VOIP; serviços de
áudio + vídeo + dados= Triple Play; serviços de áudio + vídeo + dados +
wireless = Quad play; áudio + vídeo + Internet = streaming multimídia, etc.
Nesta realidade de mercado em que os limites entre as indústrias
tradicionais praticamente deixam de existir, com serviços e produtos ofertados
pelos players podendo ser substituídos uns pelos outros sem um grande
diferencial percebido, a lógica competitiva deve passar por estratégias de
consolidação de operações a fim de se construir cadeias de valor mais
eficientes em seus processos e mais eficazes na criação, comercialização e
prestação de serviços diferenciados, sejam eles traduzidos em preços,
atendimento e relacionamento, ou ainda em serviços de valor agregado que sejam
percebidos como tal por seus clientes.
Este jogo não espera por curvas de aprendizagem ou investimentos de
longo-prazo; os gigantes do Setor já estão se mobilizando com suas estratégias:
Vivo, Claro, TIM, Oi, Tefonica, Brasil Telecom, Embratel, NET, Portugal
Telecom, America Movil, Abril, Bandeirantes, Record, Globo, IG, Claro, UOL,
Globo.com, Nokia, Microsoft, Google, Apple etc …cada qual com estrutura, sua
cadeia de valor segundo suas diretrizes e visões estratégicas, pois, por
maiores que possam ser individualmente em determinado mercado, neste jogo,
convergir forças será mais do que necessário. (Artigo encaminhado ao Adnews por Daniel Domeneghetti, especialista em
estratégia corporativa, top management consulting, gestão de ativos intangíveis
e valor sustentável, é sócio do Grupo ECC e CEO da DOM Strategy Partners)
NOVOS
NEGÓCIOS: ESTE É O CANAL
(Por
Claudia Toledo diretora geral e de
creiação da Toledo Comunicação) -
Criar novos produtos e alcançar novos públicos: eis a nova
fronteira do live marketing. A partir da junção entre a
experiência das agências no ponto de venda e as estratégias corporativas, é
possível desenvolver oportunidades reais de crescimento para uma marca –
especialmente para aquelas que já estão há muito tempo no mercado.
Isso acontece porque é na
ponta da cadeia – no ponto de venda – que um produto se transforma e os
negócios se diversificam. Todo e qualquer crescimento possível reside aí, na
capacidade de transformação e adaptação das estratégias de venda aos diferentes
tempos e contextos.
Um exemplo corriqueiro, mas
preciso, é o do cartão telefônico que até ontem, pendurando em uma gôndola
qualquer, passava despercebido. Com uma boa frase (“meu desejo é que, no ano
que vem, a gente se fale muito mais”) e uma impecável comunicação no ponto de
venda ele deixa de ser um acessório plástico estritamente prático para se
tornar um cartão de Natal. É assim que as ideias se transformam em produtos e
os produtos, em conceitos.
Dar esse salto e perceber o
potencial do live marketing é apostar na inteligência e na produção de
conhecimento e conteúdo sobre o público, sobre os hábitos de consumo e sobre os
fatores exógenos que incidem sobre o momento da compra.
Mais uma mostra simples de
como isso funciona está na delicada relação entre quem aborda e quem é abordado
por uma ação. Exemplo: ainda que hoje tenha caído por terra o preconceito de
que o público da terceira idade não é potencial consumidor de tecnologia, a
linguagem das campanhas e dos anúncios ainda os afasta desse mercado,
reproduzindo a impaciência e a intolerância de nossa sociedade com os mais
velhos.
É preciso trazê-los de
novas maneiras para o centro do consumo. Não pedir que eles se adaptem aos
nossos produtos, mas o contrário. Precisamos de equipamentos mais adequados e
acessíveis, celulares com botões maiores e som mais alto. Isso é diversificar e
enfrentar o mercado com propostas concretas e soluções.
Esse, como se pode ver, é
um debate que transcende a presença de uma marca no imaginário social. Não, não
basta estar nas redes sociais. É preciso criar vínculos inteligentes em um
nível mais profundo, de modo que durem. Criar novos canais de vendas, novos
modelos de negócios, novas parcerias.
O que falta para tornarmos
essa possibilidade real é investir em conhecimento e em transformações a longo
prazo. Foi identificando essa demanda que a Toledo criou uma área voltada para
novos canais de vendas, que desenvolve formas inovadoras de expor e vender os
produtos de nossos clientes, além de criar produtos próprios dentro do nosso
negócio. Esse é o canal.
A
QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
(Por Luis Veloso é Luis
Veloso é executivo de Contas na empresa OOHM e vem desenvolvendo um trabalho
que tem por bases as práticas Agile e Lean , sendo olhos e ouvidos da empresa
dentro do mercado). - Em
um mercado cada vez mais competitivo, qualidade é o que diferencia sua empresa
de outra. E o que é qualidade se não satisfazer e até superar as expectativas
dos seus clientes? Neste artigo mostraremos como testes automáticos de
softwares podem garantir a qualidade da sua empresa e esclarecer algumas
dúvidas crescentes sobre este serviço.
Assim
como eu, na primeira vez que ouvi essa expressão, você deve estar se
perguntado: “Mas... O que é teste automático de software?”. Teste automático é
o uso da inteligência de software que controla a execução e a aderência dos
resultados obtidos comparando-os com os resultados esperados, tentando alcançar
através de ferramentas e técnicas adequadas um processo de qualidade aceitável.
Definindo
uma forma mais prática, o teste automático de software avalia uma aplicação
qualquer à procura de “defeitos” que possam de alguma forma influenciar
negativamente na qualidade do serviço. Por exemplo, imagine um incrível
software projetado para aquele mercado de bairro próximo a sua casa: layout
impecável, design inovador e que além de realizar folow up automático e enviar
e-mails marketing, consegue retornar um índice com os itens mais consumidos
pelos clientes.
Seria
a solução perfeita para o dono daquele mercadinho, se não fosse a lenta
comunicação entre o leitor do código de barras e o software, que torna o
processo demorado e faz com que as filas aumentem, levando os clientes a
abandonarem suas compras antes de chegar ao caixa. Esse exemplo demonstra de
forma simples o que pode acontecer ao adquirir um software atraente e
aparentemente inovador sem atentar-se a sua qualidade e características, se
elas atendem ou não as necessidades do cliente.
Situações
como esta acontecem todos os dias, seja em projetos e produtos de software ou sites e-commerce. E como um teste automático
pode impedir que uma falha deste tipo volte a ocorrer? Para explicar melhor, é
preciso saber que existem três tipos de Testes Automáticos de Software: o Teste
Unitário, o Teste Funcional e o Teste de Integração.
O
Teste Unitário de Software é realizado sobre a menor parte testável de um
programa, sendo que cada teste independe dos demais possibilitando sua
aplicação em módulos diferentes. Por exemplo, teste do upload de imagens por
uma determinada aplicação.
O
Teste Funcional de Software analisa comportamento externo do sistema e os
possíveis cenários e verifica se o fluxo de informações está correto a partir
de requisitos estabelecidos antes da operação. Para que não ocorram falhas como
declarar a idade do João dono do mercado da sua rua antes de perguntar ela na tela
de cadastro.
O
Teste de Integração de Software tem total acesso as funcionalidades, e com ele
é possível visualizar a aplicação. Nele é simulado um ambiente de produção, é a
fase do sistema onde os módulos são combinados e testados em grupo e como o próprio
nome diz, ele integra os módulos analisando se tudo está funcionando
corretamente.
Voltando
para a história do mercado da sua rua, que está com a comunicação entre o
leitor de código de barras e o software lento. Seria possível estabelecer para
o leitor de códigos de barras um teste unitário, para verificar o caminho da
informação até aparecer na tela para o operador um teste funcional e para
verificar a integração dos dois sistemas e verificar se tudo está funcionando
corretamente um teste de integração.
Para
garantir a qualidade esperada e satisfazer a necessidade do seu cliente,
incluir Testes Automáticos de Software durante o processo de desenvolvimento é
uma prática que agrega valor de forma inestimável, pois estes servirão como
estrutura caso haja a necessidade de fazer alguma alteração na base.
Por
exemplo, digamos que graças à eficiência do sistema que está mais rápido, este
agora possui dezenas de funcionalidades resultando no crescimento do mercado do
bairro que pretende expandir suas atividades. Para isso, a estrutura antiga
deverá ser demolida para dar espaço à nova construção e atender os clientes
adequadamente.
Com
o software o mesmo aconteceria: qualquer mudança em sua base (Banco de dados) o
software teria que ser remodelado gerando mais custos. O Teste Automático
faz com que o software não precise ser reconstruído do zero, sendo necessário
apenas “encaixá-lo” novamente à base, e fazer pequenos ajustes sem perder todo
o trabalho realizado até o momento.
Sem
contar que o processo de desenvolvimento de testes pelo próprio programador,
auditado por outro departamento depois faz com que o programador depois de
alguns ciclos de trabalho o mesmo tenha suas habilidades de programação
multiplicadas exponencialmente, pois inconscientemente ou conscientemente ele
não programará mais o que não irá passar no teste, aumentando muito a qualidade
durante a execução do projeto.
Com
esta série de benefícios fica evidente que o teste automático é uma ferramenta
muito poderosa e um diferencial de mercado marcante, que atende às necessidades
do cliente, tanto pela segurança que fornece durante a execução do projeto,
quanto pela forma com que faz a aderência entre o projeto realizado e o projeto
idealizado.
Com
certeza os resultados obtidos através da utilização desse método serão
percebidos pelos usuários e pelos clientes, que atribuirão qualidade à empresa,
e assim a organização estará atendendo seu ativo mais importante: seus
clientes.
A Oohm Software Efficiency é uma fábrica de software com mais de seis anos de
atuação no mercado nacional e internacional, onde já foram desenvolvidos
projetos para empresas que pertencem ao mercado financeiro, geoposicionamento,
indústria, construtora, entre outros. A empresa usa a metodologia ágil (Scrum)
na execução do projeto de software. Um dos parceiros da Oohm é a Zendesk e a
New Relic, ambas com sede no Vale
do Silício (EUA). Um dos clientes atendidos são a Stlyle e Chi, e-Commerce
britânico que conquistou em Junho/2013 um investimento de £ 150,000.00, EF
Indústria de fabricação e montagem de relógios para o mercado de moda e
corporativo, Sindicato do Comércio Varejista do ABC, e a Oppa Design, empresa
especializada no comércio eletrônico de móveis e objetos decorativos.
A
IMPREVISIBILIDADE MATOU A AÇÃO DE MARKETING
O Corinthians fechou uma parceria com a fabricante
de câmeras GoPro. A ideia é exibir imagens dos bastidores do clube de maneira
diferenciada e, de quebra, popularizar a marca no Brasil. O Manchester City
fechou um acordo parecido com a mesma empresa na Inglaterra. A ideia parece
ótima, mas o segundo filme da “série GoPro” começou com o “pé esquerdo”.
Dia 23, à tarde, o Corinthians postou o vídeo em
seu canal no Youtube. As imagens mostravam o atacante Alexandre Pato em sua
visita à nova arena do clube. O público respondeu rápido, com aproximadamente
80 mil acessos. O problema foi o jogo da mesma noite. Corinthians e
Grêmio buscavam a classificação para as semifinais da Copa do Brasil. A disputa
foi para as penalidades, mas acabou com a última cobrança perdida justamente
por Pato, que chutou fraco e no meio do gol, nas mãos do goleiro Dida.
Pois é… A imprevisibilidade do futebol também é
capaz de pregar peças no marketing. O vídeo tem uma enxurrada de críticas a
Pato. O número de views parecer ter estacionado. E a ação ficou evidentemente
ofuscada pelo fatídico pênalti mal batido, justamente pelo jogador que custou
R$ 40 milhões.
Parece que o fato provou: dias de jogos decisivos
são arriscados para alguns formatos de ação. Afinal de contas… E depois? Quem
paga o pato? (Artigo de Renato Rogenski, editor do
Adnews)
NATAL 2013 – PREVISÕES E ESPECULAÇÕES
(Por Marcelo V. Prado,
sócio-diretor do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi) e membro do Comitê Têxtil da Fiesp. No Promoview) - Estamos chegando ao final
do ano e a data mais importante para o varejo de modo geral se aproxima,
levantando especulações de toda sorte em relação aos resultados que serão
alcançados.
Se nos pautarmos pelo ambiente interno do País, com as
ameaças de crise, a deterioração das contas públicas, a sangria das estatais, a
inflação persistente, investimentos em baixa, juros e dólar em alta, logo
podemos entender a insegurança do varejo em apostar em um horizonte mais
promissor para as vendas de final de ano, preferindo adotar uma política mais
conservadora de formação de estoques.
Esta estratégia de suprimento pode parecer válida para o
decorrer de todo o ano, mas, em minha opinião, simplesmente não são adequadas
ao período de Natal, pois, além de ser um momento muito curto de frenesi de
consumo (o termo aqui é esse mesmo), com algo entre seis e oito semanas de
vendas superaquecidas, ele é financiado por um eventoabsolutamente
inédito para as demais épocas do ano, no caso, o pagamento do 13º. salário, que
chega ao bolso de todos os trabalhadores do País, praticamente ao mesmo tempo,
abençoado pelas mais importantes datas de comemoração cristã, onde as famílias
se reúnem para comer tudo o que podem (e que não podem também) e presentear um
ao outro.
É certo que para alguns, este recurso é a grande oportunidade
para pagar dívidas indesejáveis, trocar de carro, comprar uma viagem especial,
etc., mas ainda assim, seria quase um pecado não reservar ao menos uma pequena
parte deste recurso adicional para se juntar em família e se presentear.
O fato é que, independente de crises, clima, ou qualquer
outra variável, as vendas de roupas e calçados em dezembro deverão alcançar um
valor 2,1 vezes superior à venda média mensal do restante do ano, no varejo de
moda.
Para móveis e eletrônicos, este boom de vendas será mais modesto, mas, mesmo assim, representará um
crescimento de 62% nas vendas de dezembro, sobre a média mensal do restante do
ano.
Estes índices são construídos a partir de modelos de projeção
que reproduzem um comportamento padrão monitorado pelo Instituto de Estudos e
Marketing Industrial (Iemi), mês a mês,
desde o início dos anos 2000, com pouquíssima variância nos indicadores
citados.
Ou seja, independente do astral pouco elevado do varejo,
relatado recentemente pelos jornais, as vendas dos produtos de moda e decoração
vão andar muito bem no final do ano, como sempre o fazem, e aqueles que não
ousarem se estocar para este breve período de consumo frenético, poderão perder
vendas para os que tiverem sido mais arrojados.
Este cenário já ocorreu em 2012 e muitos varejistas de
capital aberto se viram obrigados a vir a público e explicar em seus balanços
que suas metas não foram alcançadas, por que faltou produto em seus estoques
para atender a demanda do consumo de final de ano.
Afinal, o 13º. salário deste ano virá engordado de dissídios
que superaram a média de 8% de reajuste e os consumidores de menor renda
poderão dispor de um salário mínimo que se elevou muito além da inflação.
COMO TIRAR PROVEITO
DO TWITTER
(Por
Tim Perzyk (@tperzyk), Manager, Twitter Ads Research, publicado originalmente no blog do Twitter) -
Todos os dias, donos de
pequenas e médias empresas nos perguntam como o Twitter pode ajudá-los. Como
têm recursos e tempo limitados, eles querem provas de que ações no Twitter
podem gerar negócios no mundo real.
Para ajudar a entender o valor do Twitter para PMEs, pedimos
à Market
Probe International para realizar uma pesquisa com 500 pessoas,
em vários segmentos dos EUA e do Reino Unido, que seguem pequenas e médias
empresas no Twitter. Acreditamos que as descobertas são úteis para muitos tipos
de pequenos e médios negócios.
1. Seguidores geram vendas e recomendações.
Pessoas têm mais probabilidade (72%) de
fazer uma compra de umapequena ou média empresa depois de seguí-la ou interagir
com ela no Twitter. Também notamos um aumento (30%) em pessoas que são
propensas a fazer recomendações. Por que recomendações importam?
Porque elas geram tráfego: 86% dos
respondentes afirmaram que é mais provável que eles visitem um pequeno negócio
depois que um amigo o recomenda.
Conclusão: Os seguidores podem não
apenas se tornar clientes, mas também falar sobre você, trazendo ainda mais
clientes.
2. Seguidores têm uma conexão emocional com
as PMEs.
Uma das razões mais mencionadas (63%)
pelas quais as pessoas seguem PMEs é para demonstrar seu apoio àquele negócio.
A maior parte das pessoas (85%) também dizem que se sentem mais conectadas a
uma PME depois de seguí-la. Isso pode explicar por que os seguidores das PMEs
têm mais probabilidade de realizar uma compra e recomendar esse negócio.
Conclusão: O Twitter ajuda as PMEs
a se conectar com clientes novos e antigos de uma forma que os faz sentir bem.
Agradeça os seus seguidores pelo apoio deles com ofertas especiais que estão disponíveis apenas para os usuários do Twitter.
Agradeça os seus seguidores pelo apoio deles com ofertas especiais que estão disponíveis apenas para os usuários do Twitter.
3. Seguidores querem saber das novidades e
dar feedback.
Uma razão comum pela qual as pessoas seguem PMEs é para saber antes de lançamentos de produtos (73%). Mas eles também querem mais do que só consumir informação no Twitter; eles querem dividir ideias e receber respostas nas interações (61%). Como uma PME, essas podem ser as principais razões pelas quais você decidiu usar o Twitter para o seu negócio.
Conclusão: Aprofunde as conexões
com seus seguidores atuais e atraia novos dando o que eles querem: convide os
seguidores para compartilhar suas ideias, fazendo perguntas e dando feedback.
Satisfaça a curiosidade sobre os novos produtos oferecendo uma “espiada”
exclusiva no Twitter.
4. Marketing com o Twitter te ajuda a
chegar a novos clientes.
Um terço (34%) dos respondentes dizem
que eles interagiram com uma PME depois de ver um anúncio no qual aparece o
handle do Twitter da marca. As pessoas que vêem um Tweet Promovido de um PME
que se relaciona com seus interesses ou necessidades têm mais probabilidade
(32%) de visitar o negócio.
Conclusão: Anúncios do Twitter
podem ajudar você a expandir o alcance da sua mensagem além da sua base de
seguidores e encontrar outros que também se interessam pelo seu negócio.
O estudo confirma que as pessoas querem
saber das PMEs e interagir com elas no Twitter. Além disso, se você pedir
ideias aos seus seguidores, responder e oferecer uma visão exclusiva, é mais
provável que eles realizem compras e façam recomendações.
MARCAS
X BRINDES X EDUCAÇÃO INFANTIL
(Por Antonia Goularte) - Livre
arbítrio, liberdade de expressão, direito de ir e vir, direito do consumidor,
publicidade infantil, Conar, Procon e outros mais. Que ligação tem essas
expressões? Até algum tempo atrás, poderíamos dizer que nenhuma, hoje, porém,
estão totalmente interligadas.
Não tenho, em momento algum, a pretensão aqui neste post de
defender as marcas que se utilizam de brindes e outros
artifícios para atrair o público infantil e fazer com que seus produtos sejam
consumidos. Objetivo, apenas, mostrar alguns parâmetros que envolvem marcas x
educação.
O McDonald’s, mais uma vez está envolvido em
polêmica por tentar “subverter” as crianças. Veja aqui. Não é de hoje
que a marca tem sido alvo de severas críticas por fazer uso de brindes para
vender os seus sanduíches. O alvo do momento é o Ronald McDonald.
Que fique bem claro: a rede de fast food não
é a única a utilizar dessa estratégia de marketing para aumentar as vendas.
A Caixa Econômica fez isso quando do lançamento do
“Poupançudo” para ‘aquecer’ os depósitos em sua caderneta de poupança.
O Kinder Ovo, desde o seu lançamento no Brasil
veio com brinde. Confesso, que, na época, eu já adulta, me viciei nos
brinquedinhos e consegui montar a coleção completa. O chocolate? Ah!, eu não
gostava. Dava de presente. Prefiro, hoje, nem pensar em quanto,
financeiramente, investi nisso. Foi uma verdadeira febre.
O que
mais me chamou a atenção, quando do surgimento do Kinder Ovo, é que eu não via
quase crianças envolvidas na troca dos brindes. A maioria era adulto, embora o
objetivo da marca era o público infantil. Conheci pessoas que colocavam os
brinquedos no ponto mais alto da estande para que seus filhos não mexessem.
Bom, isso
são apenas exemplos, para mostrar que os departamentos de marketing, que têm a
função de criar mecanismos para alavancar as vendas, estão fazendo a sua parte.
Ou seja, cumprindo com a sua obrigação.
A pergunta que faço é: Os pais estão fazendo a sua?
As crianças não vão sozinha aospontos de venda, elas não têm dinheiro no
bolso e nem liberdade para efeturarem as suas próprias compras. Quem propicia
isso a elas são os seus responsáveis.
Quando da ação promocional da Caixa, os “Poupançudos
do Rock” (relembre aqui), recebi
centenas de e-mails aqui na redação do Promoview, de todos os
cantos do Brasil, com pais desesperados porque não encontravam os bonequinhos
na CEF de suas respectivas cidades. Eles não queriam repetir, queriam ter
todos.
O quê,
mais uma vez me chamou a atenção, é que não veio nenhuma mensagem de criança. É
possível perceber a diferença. Teve um pai que escreveu: “Meu filho de três
anos está desesperado porque não consigo encontrar”.
Por favor
gente! Uma criança de três anos de idade, por mais esperta que seja, por mais
“tecnológica” e “antenada”, ainda não fica “desesperada” porque não conseguiu
um boneco.
Não me
lembro de ter visto, em lugar nenhum, nenhuma criança que se matou porque não
conseguiu comprar um McLanche Feliz, um Kinder Ovo e tantos outros. Entre o
querer, poder, ter e precisar, há uma distância muito grande.
Querer
tudo o que é mostrado na mídia, todo mundo quer. Não é um “defeito” das
crianças. Nós, adultos, também queremos. A diferença, é que já conseguimos
diferenciar o querer, poder, ter e precisar.
Só, que
há um porém nisso. Somos nós, os adultos que temos a responsabilidade de
orientar as nossas crianças. Portanto, não adianta culpar o McDonald’s,
a Coca-Cola e tantas outras marcas, por exemplo, como os únicos
responsáveis pela obesidade infantil e pelo consumismo.
A
responsabilidade da educação de uma criança é de seus pais. Se eles não
conseguem se controlar quando veem uma promoção envolvendo brindes, se não têm
capacidade de orientar os filhos sobre o que é bom ou ruim para eles, se não
controlam a sua alimentação, não vão ser os órgãos de defesa do consumidor que
vai conseguir isso.
Está na
hora sim, de marcas encontrarem estratégias de marketing que não sejam tão
descaradas e que pais, tomem à frente na educação de seus filhos e saibam
separar o joio do trigo.
Só para encerrar. A Cacau Show foi ao
Facebook dizendo que bastava lamber a tela para sentir o sabor de chocolate
(Veja aqui). Em menos de 24
horas na rede social, o post teve 894 compartilhamentos e mais
de 2,6 mil curtidas. Será que tinha alguma criança indefesa acessando a
rede social que caiu nessa pegadinha?
O Dia das Crianças
está aí. Quem vai mandar? Crianças, marcas ou pais?
SOMENTE
9,7% DOS MOTOBOYS DE S. PAULO SÃO REGISTRADOS
|
A cidade de São
Paulo possui uma das maiores frotas de motoboys do Brasil, e do mundo, de
acordo com a pesquisa Mapa do Motofrete em São Paulo, desenvolvida pela Loggi, empresa especializada em logística urbana aplicada
em entregas. Segundo o levantamento, 200 mil profissionais trabalham
diariamente nas ruas da capital, representando 40% dos 500 mil entregadores
espalhados pelo Estado. Em todo o Brasil, a empresa estima uma realidade de
aproximadamente 900 mil mensageiros.
Analisando o
perfil do profissional, a Loggi aponta que 98% da frota paulista é composta
por homens, sendo que 75% são pais de família. A maior faixa etária esta
entre 24 e 45 anos, que representam 85%. Do total dos motoboys que atuam em
São Paulo, apenas 9,7% são registrados, de acordo com a pesquisa.
A maior
utilização do serviço de mensageiros em São Paulo está no transporte de
documentos, como papéis, envelopes ou contratos, que representam 59% dos
pedidos. Deliveries de comida, sejam de pizzarias, fast foods ou outra etnias
ficam em segundo lugar com 23%; enquanto entregas de compras correspondem aos
18% finais.
A respeito da
solicitações realizadas, a Loggi calcula que uma corrida porta a porta entre
dois pontos, em média, dura 27 minutos, considerando o centro expandido de
São Paulo. O valor médio é de R$ 30, sendo que R$ 12 são revertidos ao
mensageiros. No total, o ganho mensal deste profissional chega aproximadamente
em R$ 1.950, 40% do faturado no mesmo período.
|
Criada em outubro de
2013, a Loggi foi concebida a partir dos problemas
estruturais no Brasil, que encontra na logística urbana um de seus maiores
gargalos. Com investimento de R$ 2 milhões para o lançamento de sua operação,
a startup oferece serviço online de entrega rápida por mensageiros
credenciados e dentro das novas normas legislativas.
A GLOBALIZAÇÃO DA CACHAÇA
A cachaça, bebida símbolo
do Brasil, ganhou um novo representante no exterior. Um grupo de empresários
que inclui Hamilton Lowe, filho do publicitário inglês Frank Lowe, lançou na
última semana a Yaguara, marca de cachaça artesanal cuja proposta é
popularizar a bebida nacional mundo afora.
A
marca é fruto da parceria entre Lowe, os empresários Thyrso e Thiago Camargo
e o master blender Erwin Weimann. A ideia do grupo é aproveitar o bom momento
vivido pelo Brasil para apresentar a cachaça como um sinônimo do lifestyle
brasileiro, conforme conta Lowe.
"Quando
você bebe cachaça, deve sentir como se estivesse bebendo um pedaço do Brasil.
O Brasil é um dos países mais admirados no mundo, o que a torna a cachaça
atraente. Da minha perspectiva, existe uma oportunidade para construir uma
marca que pode mostrar ao mundo como a cachaça é boa", afirma.
O grupo acredita que nenhuma marca de
cachaça comercializada fora do Brasil conseguiu construir uma marca forte,
premium e admirada em vários mercados. Lowe afirma que são vários os
especialistas indicando que a categoria pode se tornar o grande atrativo no
mercado global de bebidas se alguma marca conseguir atingir esse potencial.
Essa é a proposta do grupo e, para
isso, a receita envolve fazer da Yaguara uma legítima representante
brasileira.
"A imagem da marca sempre tentará
representar o verdadeiro Brasil – tanto da perspectiva de sua herança
romântica quando de seu empolgante lado moderno, com a moda, a gastronomia, a
arte, a música. Se as pessoas sentirem a sinergia que há entre esses
elementos, esperamos que elas gostem da Yaguara", declara Lowe.
Contribui para essa identidade
brasileira o design da garrafa, inspirado no célebre calçadão da Praia de
Copacabana, outro ícone contemporâneo do país.
Para tornar a marca
conhecida fora do país, os executivos estão trabalhando junto a barmans de
cidades como Londres, Nova York, Paris e Tóquio.
"É uma oportunidade
de mostrar como a cachaça está sendo usada nesses mercados, já que é uma
bebida que serve como base para coquetéis. Os bartenders, por meio de seus
drinks, vão promover a Yaguara no Brasil e no mundo", finaliza o inglês.
Produzida no Paraná, a bebida estará disponível em bares e restaurantes do
Rio de Janeiro e de São Paulo ainda neste ano. No exterior, começará a ser
vendida a partir de 2014. O preço sugerido para a garrafa de 750 mil é de R$
95.
TWITTER ESTIMA ATRAIR 1,4 BILHÃO COM IPO
O
Twitter já havia dado início ao processo de abertura de seu capital (IPO) em
setembro. De acordo com documentos entregues às autoridades americanas
competentes recentemente, a rede social planeja angariar US$ 1,4 bilhão com o
IPO, vendendo 70 milhões de ações a preços que variam entre US$ 17 e US$ 20.
Criada há seis anos, a rede de microblogs tem atualmente 230
milhões de usuários ativos mensais e serve como plataforma para a publicação
de 500 milhões de mensagens diariamente. Se conseguir os US$ 1,4 bilhões
pretendidos, o Twitter passa a ser avaliado em US$ 10,9 bilhões.
Segundo dados recolhidos pela
Bloomberg, a abertura do capital da empresa deve acontecer em 6 de novembro e
serão colocados à venda 13% das ações. Se consolidado, o IPO do Twitter será
o segundo maior já ocorrido entre empresas de internet, atrás somente do
feito pelo Facebook em maio de 2012.
O Grupo Prysmian, principal fabricante de
cabos e sistemas de energia e telecomunicações do mundo, aproveita a
realização da Futurecom, o maior evento de Telecom da América Latina, para
anunciar a revisão de seus investimentos para o mercado brasileiro no período
de 2013 a 2015. Passando de R$27 milhões, anunciados em junho de 2013, para R$42 milhões, a Prysmian vai promover atualização tecnológica em seus produtos, além de aumentar sua capacidade produtiva de fibras ópticas – atualmente de 2,5 milhões de Km de fibra/ano – para 3,5 milhões de Km de fibras ópticas/ano, em suas instalações fabris localizadas na cidade de Sorocaba (SP). Esta nova capacidade permite que a Prysmian atenda a sua própria produção de cabos ópticos, bem como a necessidade do mercado, fornecendo matéria prima – a fibra – para outros fabricantes de cabos com plantas instaladas no País. Mesmo com a retração vivida durante o último ano, a empresa vem investindo constantemente no segmento de Telecom no Brasil, preparando-se para atender as demandas futuras. “Especificamente na produção e em Pesquisa e Desenvolvimento em fibras ópticas já foram investidos mais de R$ 150 milhões até junho de 2013. Com este novo aporte, o grupo Prysmian atinge o montante de R$ 200 milhões no Brasil”, informa Armando Comparato Junior, presidente do Grupo Prysmian na América do Sul. O mercado brasileiro atualmente demanda 4 milhões de Km de fibras, onde as principais aplicações estão em transmissão de imagens e dados e programas de investimentos em banda larga. “No ano passado, após a aquisição da Draka, o segmento de cabos de telecomunicações da Prysmian passou a representar 34% do total de vendas da companhia no Brasil”, finaliza Comparato. (Fontes: Allyne de Antoni | SD&Press Consultoria | Portal da Comunicação)
CONSUMO DE BEBIDAS DEVE MOVIMENTAR
MAIS DE R$ 19 BILHÕES
Os
brasileiros devem gastar R$ 19,63 bilhões em bebidas em 2013, aumento de 11%
em comparação com 2012, de acordo com dados do Pyxis Consumo, ferramenta de
dimensionamento de mercado do IBOPE Inteligência. Os gastos com bebidas
englobam água, refrigerante, suco, refresco, cerveja, vinho, champanhe e
destilados.
A maior
parte do potencial de consumo é da classe C, que corresponde a 53% dos
domicílios e deve responder por 42% desses gastos. A classe B aparece na
sequência, com 40% do consumo, seguida das classes A e D/E, com 9% cada.
O Sudeste será responsável pela metade do consumo do país, com estimativa de gasto de R$ 129,56 per capita ao ano.
A
segunda região do País que mais comprará esses produtos é a região Sul,
responsável por 18% do consumo, porém com gasto per capita maior: R$ 146,63.
O
Centro-Oeste também tem o gasto por pessoa maior do que no Sudeste: R$
131,10, mas com somente 9% do consumo nacional.
O menor
consumo está na região Norte, com apenas 6% do total e gasto de R$ 102,15 por
pessoa.
O
Nordeste tem o menor valor de consumo por pessoa: R$ 85,98, mas com 17% do
potencial de consumo do País.
Na análise por classe e região, a classe B do Sudeste será responsável por gastos de R$ 4,32 bilhões, enquanto a classe C, também do Sudeste, vai consumir R$ 3,88 bilhões. O menor consumo será da classe A do Norte, de R$ 98,61 milhões. Sobre o Pyxis Consumo (www.pyxisconsumo.com.br)
O Pyx is
Consumo é uma base de dados que apresenta o potencial de consumo (demanda)
por família ou grupo de produtos de todos os municípios brasileiros. Esta
base permite ao usuário identificar diferenças entre os 21 setores
disponibilizados, as quatro classes socioeconômicas (A, B, C, D/E) e os 51
grupos de produtos. (Fontes: Ana Chaib, Nathalia Bargosa e Rose
Guirro | Ketchum Estratégia | Portal da Comunicação)
GAMER BASILEIRO É
MULTIPLATAFORMA
A
Pesquisa Game Mobile Brasil, realizada pelo Núcleo de Estudos e Negócios em
Marketing Digital da ESPM, pela SIOUX e pela BLEND NEW RESEARCH, constatou
que as mulheres representam 41% dos gamers e têm, em média, 32 anos. Por sua
vez, os homens, com 59%, são um pouco mais velhos, 35 anos. Dos 823
respondentes, 34%, estavam no Estado de São Paulo, seguidos do Rio de
Janeiro, com 11% e, empatados, 9% Minas Gerais e Pará.
O
jogador brasileiro costuma usar, em média, três equipamentos diferentes para
jogar. Os mais utilizados são ainda o PC, com 85%, seguido do celular, com 73%;
em terceiro o console, com 66% e, por fim, o tablet, com 31%. Chama a atenção
que a utilização do celular é de 52% nas salas de espera e, 43%, jogam no
caminho para casa. O console é predominantemente utilizado em casa, com 95%,
mas o PC, também é utilizado no trabalho, com 25%.
"Esta
pesquisa nos possibilita compreender os hábitos do gamer brasileiro,
informações que pesquisávamos e não encontrávamos disponíveis no
Brasil", explica Pedro Waengertner, coordenador do Núcleo de Estudos e
Negócios em Marketing Digital da ESPM-SP.
Curiosamente,
tanto homens como mulheres, preferem os jogos de ação e aventura, com 22% da
preferência. Mas os jogos de tiro, ainda falam mais alto no gênero com maior
testosterona, em segundo lugar na preferência masculina, com 20%. As
mulheres, escolhem os jogos de estratégia como seus preferidos, com 22%. Para
ambos os sexos, os jogos de esporte seguem com 11%, de corrida de carro com
9%, de cartas com 7%, luta 4% e jogos educativos apenas com 2%.
Quando
questionado sobre qual é a principal finalidade para a utilização do celular,
em primeiro lugar ainda aparece a ligação, com 98%, porém o peso de redes
sociais é de 84% e jogos e ouvir música estão empatados com 81%.
"Antigamente
usava-se o celular focado em produtividade, trabalho. Hoje ele se consolida
como uma plataforma de entretenimento e os games foram fundamentais para essa
expansão" afirma Guilherme Camargo, professor do curso de Game Marketing
da ESPM-SP e sócio-CEO da Sioux, uma das maiores desenvolvedoras de games do
País.
A
grande maioria preferem os aplicativos gratuitos, 81% e 56% baixa jogos
semanalmente. 53% dos respondentes já pagou por um jogo em algum momento e
86% afirma ter valido a pena. A grande maioria baixou jogos de até R$
5,00.
Quando
perguntado qual canal utiliza para buscar novidade, 77% ainda pesquisa na
internet, mas ao somarmos com amigos e nas redes sociais, chegamos em
87%.
Quanto
aos sistemas operacionais, o Android ainda domina o mercado, com 70% dos
celulares e 71% dos tablets. Nos tablets, em função do iPad, o IO está em
segundo lugar, com 18%, mas nos celulares em terceiro, com 6%, ficando atrás
da Microsoft, com 9%. Quanto as marcas de smartphone, a Samsung, está na
frente com 47% das respostas e, a Apple ficou em segundo, com 36%. Nokia tem
apenas 10%, Motorola 3% e Blackberry 2%.
"O
mercado de game mobile está em plena expansão e a mobilidade que o celular
traz para o consumidor final o consolida como a segunda plataforma mais
acessada para jogar, ultrapassando o console.", ressalta Lucas
Pestalozzi, presidente da Blend New Research. (Redação Adnews)
|
LEI COLIDIU COM AS REDES SOCIAIS. ISSO É BOM
PARA VOCÊ?
A determinação de um juiz
de São Paulo de que o Facebook tirasse do ar posts ofensivos sob pena de que,
em caso de descumprimento, todo o site fosse retirado do ar no Brasil, mostra
um conflito entre leis nacionais para a internet e o caráter global das redes
sociais, alertam observadores internacionais ouvidos pela BBC Brasil.
Na quarta-feira, o juiz
Régis Rodrigues Bonvicino, da 1ª Vara Cível do Foro Regional de Pinheiros, em
São Paulo, deu ao Facebook 48 horas para retirar do ar 22 postagens de
seguidores da apresentadora de TV Luize Altenhofen.
Ela havia se envolvido em uma disputa judicial com um vizinho e
seguidores dela na mídia social fizeram comentários considerados ofensivos
contra a outra parte no processo, o dentista Eudes Gondim Júnior.
A Justiça já havia pedido a
retirada dos comentários do ar em abril, mas, de acordo com os jornais
brasileiros, o Facebook no Brasil alegou que tal ‘incumbência’ caberia a
empresas distintas e autônomas, Facebook Inc. e Facebook Ireland LTD.,
localizadas respectivamente nos Estados Unidos e na Irlanda.
Na quarta-feira, o juiz deu à rede social 48 horas para
cumprir a determinação judicial. Na quinta-feira à noite, o Facebook atendeu à
determinação para evitar que Embratel, Telefônica, Vivo, Globalcross,
Level 7, Brasil Telecom bloqueassem todos os IPs do domínio
Facebook.com nos cabos Americas I, Americas II, Atlantis II, Emergia
SAM I, Globalcrossing, Global Net e Unisur, como determinava o despacho do
magistrado.
‘Como poluição’
O professor de Sistemas de
Informação Jimmy Huang, da Universidade de Warwick, na Inglaterra, diz que o
caso mostra a ‘confusa interconexão’ de fatores em casos como esse.
Huang destaca a colisão
entre a abrangência doméstica das leis sobre internet e o alcance internacional
da infraestrutura e do conteúdo das redes sociais, neste caso, o Facebook. Seis
em 10 dos mais populares sites do gênero são banidos na China, por exemplo.
‘Na verdade, bons ou maus,
certos ou errados, a partir de nossas próprias percepções, muitos países têm
uma Constituição para legitimar essas ações. Esses sites de mídia social,
muitas vezes, são forçados a tomar decisões de negócios e moldar suas práticas
com base nesses marcos legais e políticos. Alguns decidiram não ceder e saíram,
caso do Google na China’.
O diretor do Centro de
Tecnologias Sociais e Criativas Goldsmiths, Universidade de Londres, Chris
Brauer, vai na mesma linha. Ele afirma que a decisão do juiz é ‘mais um exemplo
da complexidade das leis locais em um mundo digital e globalizado’.
‘Dados são como a poluição.
Não respeitam fronteiras e seu gerenciamento requer ações coordenadas e
tratados globais. Mas enquanto não houver uma regulação internacional comum, o
Facebook precisa fornecer respostas cultural e juridicamente plausíveis, de
acordo com leis e costumes locais’, observa ele à BBC Brasil.
Brauer critica a demora do Facebook em atender à demanda da
Justiça brasileira.
‘Argumentar que o Facebook,
embora autorizado a operar como empresa no Brasil, não precise respeitar as
decisões judiciais brasileiras não é razoável. É semelhante a um comportamento
colonial. Como qualquer empresa global, o Facebook tem a opção de decidir se
quer oferecer serviços no Brasil ou não. Se optar por fazer negócios lá, deve
arcar com a gama de compromissos e direitos soberanos da nação’.
‘Solução fácil’
Já o porta-voz da Index on
Censorship, grupo que faz campanha para a liberdade de expressão, concorda que
o Facebook deve respeitar a lei e a determinação da Justiça brasileiras, mas
alerta para o perigo da ‘solução fácil’, representada pela decisão judicial de
tirar completamente o site do ar, o que atingiria milhões de usuários.
‘Em última análise, sim, as
empresas têm que cumprir a lei. Mas as leis devem ser sensíveis à liberdade de
expressão e não ameaçá-la, especialmente em uma época em que a informação é
negócio. Ameaçar todo a Facebook mostra desrespeito à liberdade de expressão,
algo comum à forma como juízes e governos lidam com a web, utilizando o
bloqueio de sites como uma solução fácil’, disse Padraig Reidy à BBC Brasil.
Reidy afirma que a decisão
do juiz, se levada a cabo, ‘não apenas teria afetado a liberdade de expressão
de todos os usuários do Facebook no Brasil, que não têm nada a ver com este
caso, mas também poderia ter prejudicado os negócios que dependem do Facebook
para propaganda e publicidade’.
‘Há um paralelo no
Paquistão, onde o YouTube foi bloqueado por causa de um único vídeo ‘blasfemo’
(que atacava muçulmanos). É uma medida restritiva e punitiva, contrária à
liberdade de expressão’, alerta. ‘A ameaça ao Facebook é muito perigosa’.
Huang, da Universidade
Warwick, discorda, porém, que a eventual decisão de tirar um site de rede
social do ar seja ‘uma solução fácil’ por parte da Justiça.
‘Como não há consenso internacional
sobre como regular as redes sociais, nenhuma solução é fácil. Sempre haverá
gente insatisfeita’, reflete.
‘Liberdade parcial’
Entidades internacionais
veem com preocupação o aumento de ações governamentais e judiciais para tentar
bloquear conteúdo na internet.
Em seu relatório de 2013, a
organização Freedom on the Net, alerta para o aumento do controle na rede
mundial de computadores.
Afirma que o cenário global
piorou em relação a 2012, e uma das causas é a perseguição de usuários de
mídias sociais. A maioria dos casos, porém, está relacionada a questões
políticas, principalmente em países não democráticos.
O Brasil ocupa a 31ª
posição entre 60 países examinados, e é considerado um local de ‘liberdade
parcial’ na internet.
‘Em uma tendência perturbadora,
ameaças, intimidação e violência contra jornalistas online e blogueiros vêm
crescendo nos últimos anos’, diz o relatório sobre o país.
De acordo com o relatório,
que tem quase 900 páginas, a situação no Brasil se degradou no último ano
devido a ações legais e de governo contra o jornalismo online e redes sociais,
e mudanças na legislação, com introdução de novas leis, como a chamada Lei
Azeredo, que, entre outras medidas, cria uma polícia para combate a crimes
informáticos.
GESTÃO TRIBUTÁRIA REFORÇA A CONTA DA COMPETITIVIDADE
( Roberto Müller Filho/Liliana
Lavoratt, no DCI) - A
mestra em contabilidade e sócia da TG&C - Trevisan Gestão &
Consultoria e da Efycaz Trevisan - Aprendizagem em Educação Continuada, Geuma
Nascimento, costuma usar um provérbio africano para sintetizar sua avaliação sobre o que representa o Sistema Público de
Escrituração Digital, o Sped. "Todos os dias de manhã, na África, o
antílope desperta. Ele sabe que terá de correr mais rápido que o mais rápido
dos leões, para não ser morto. Todos os dias, pela manhã, desperta o leão. Ele
sabe que terá de correr mais rápido que o antílope para não morrer de fome. Não
interessa que bicho você é, se leão ou antílope. Quando amanhecer, é melhor
começar a correr", diz Geuma, que também é professora universitária.
Com o sistema Sped, segundo a
especialista, o governo mandou claramente a seguinte mensagem: "Não
importa quem você é nesse cenário, o importante é desenvolver conhecimentos e
saberes a fim de correr e ir mais longe e de forma segura", afirma em
entrevista ao DCI.
Autora do livro "Sped sem
Armadilhas", publicado em fevereiro deste ano pela Editora Trevisan, Geuma
tem uma opinião diferente da maioria dos especialistas sobre o novo sistema de
escrituração, que criticam o cada vez mais crescente e complexo volume de
informações exigidas pelo fisco. "Continuo condenando a miopia tributária
dos contribuintes e ressalto cada vez mais que o empresário, o contribuinte,
precisa focar a gestão tributária. Isso pode ser feito através do sistema Sped,
pois este requer primordialmente que a empresa tenha de forma estruturada e
correta a contabilidade societária, de custos e a própria contabilidade
tributária. Com este conjunto alinhado aos objetivos do Sped, o empresário
estará mais preparado", afirma.
Geuma lembra, no entanto, que além de
exigências, o governo também fez promessas de reduzir a quantidade de
obrigações acessórias - hoje são cerca de 100 instrumentos tributários.
A seguir, a entrevista.
DCI - Na sua opinião, o Sped é uma ferramenta de gestão
tributária. Poderia explicar essa visão?
Geuma Nascimento - Primeiramente,
precisamos compreender que é possível pensar em segurança ou em insegurança com
o advento do Sped. Entretanto, com ou sem o Sped, a insegurança tributária é
fatalmente alimentada, em boa parte, pela falta de gestão tributária e contábil
dentro das empresas e pela permissividade do governo para fazer concessões a
uma parte da população de contribuintes.
Está constatado, através dos aumentos
contínuos nos volumes de tributos arrecadados, que o governo está cada vez mais
eficiente e dinâmico na arte de tributar e fiscalizar. Com isso, a necessidade
por conhecimentos renovados e gestão tributária por parte dos cidadãos
contribuintes é indiscutivelmente maior do que era antes.
Em meus estudos quanto ao grau de
conhecimento e interesse sobre o Sped por parte de investidores, empresários e
gestores do "alto escalão", noto um certo grau de distanciamento
sobre a realidade efetiva e sobre os requisitos para atendimento a esta
exigência tão real e importante para as empresas.
Eu caracterizo este cenário como a
maldição dos 4 D: o primeiro é o desconhecimento - e desconhecimento, por parte
dos investidores/empresários sobre o Sped é a pior das armadilhas, pois leva as
pessoas ao lugar mais sombrio e escuro a respeito desse tema e, com isso, tudo
o que for apresentado leva à dúvida ou aceite.
Acatar sem saber se está contribuindo
mais ainda para "enterrar" a própria empresa. É fundamental enfrentar
a questão tributária da empresa com fé e coragem, com o pressuposto de que,
apesar da suposta "violência" por parte do governo em termos de
tributação e penalização, há ferramentais para se proteger.
DCI - O outros "d" são descrença e desinteresse ...
Geuma - As pessoas desconhecem, não
acreditam e sentem-se totalmente desinteressadas pelo Sped. Somente por meio do
conhecimento será possível gerar a crença e o interesse nesse tema. Esse é um
desafio que o empresário terá de superar, caso tenha interesse em salvar seu
patrimônio.
E há também o distanciamento. São tantos
os alarmismos por parte de supostos especialistas acerca do Sped, e nada de
orientação concreta sobre o devido atendimento, que a única alternativa do
empresário é a fuga. Convém fugir mesmo de alarmismos e soluções fáceis ou
difíceis demais. A credibilidade só pode existir a partir de um conjunto de
fatores que lhe dão sustentabilidade, e o principal deles é o quão se está
preparado em termos de conhecimento acerca do tema.
DCI - No livro a senhora também alerta para os perigos que o
empresário corre ao desconhecer as estratégias do fisco.
Geuma - Sim, alerto também sobre os
riscos que o empresário está suscetível unicamente por não conhecer
efetivamente os objetivos e as estratégias do governo. Por exemplo: em 2007,
através do decreto 6.022, de 22 de janeiro, foi instituído o Sistema Público de
Escrituração Digital, o Sped, iniciativa que faz parte do Programa de
Aceleração do Crescimento do governo federal.
Se o empresário compreender bem o significado
e a significância do Sped, fugindo do simples significado da sigla,
compreendendo que o mesmo é um conjunto minimamente complexo de leis e
procedimentos operacionais e sistêmicos que requer do contribuinte três
competências: conhecimentos profundos dos investidores, empresários e gestores
dos objetivos do sistema Sped e das temáticas nele envolvidas; estrutura,
conhecimento e forte saber tecnológico dos usuários de tecnologia; e mão de
obra técnica e especializada com forte saber por parte dos usuários das
diversas áreas da corporação, principalmente das áreas de contabilidade e
tributária, jamais deixaria este ferramental de gestão tributária fora da sua
agenda.
DCI - Já foram implementados vários Speds.
Geuma - Desde 2007, a depender da sistemática
de apuração dos tributos sobre o resultado - Imposto de Renda da Pessoa
Jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido -, ou mesmo independente
da modalidade adotada, diversos foram os Speds implementados dentro das
empresas.
Dentre eles, Nota Fiscal Eletrônica,
Nota Fiscal de Serviços Eletrônica, Conhecimento de Transporte Eletrônico,
Escrituração Contábil Digital, Escrituração Fiscal Digital, Controle Fiscal
Contábil de Transição, Escrituração Fiscal Digital - Contribuições PIS e
COFINS, além de outros que estão com data marcada para entrar em vigência a
partir de 2014, o e-Social, sobre as relações do empregador versus empregado.
Cada um destes Speds tem uma abrangência
generosa sobre os dados e informações das empresas, e o mais surpreendente são
os cruzamentos que a Receita Federal consegue fazer com os mesmos dentro da
própria empresa e com dados e informações das relações comerciais - clientes e
fornecedores - estabelecidas na dinâmica dos negócios empresariais.
DCI - Como as empresas vão conseguir fornecer tantos dados ao
fisco?
Geuma - Para esse volume de informações
exigido pelo Sped, é imperativo que a empresa mantenha uma contabilidade
societária, de custos e tributária fortemente qualificada, levando em
consideração um grau elevado de aplicabilidade das normas e padrões contábeis,
bem como da legislação fiscal do País.
Infelizmente, ainda nos deparamos com
empresas num cenário extremamente fragilizado, ou seja, continuam registrando
seus eventos por "usos e costumes", sem a devida observância dos
referidos requerimentos legais.
A rigor, estas empresas estão expostas
e, cedo ou tarde, o governo as alcançará, pois, se ainda não o fez, fará cedo
ou tarde, eu não tenho dúvidas. Por outro lado, o governo fez exigências, mas
também fez promessas. Promessas de reduzir a quantidade de obrigações
acessórias - pesquisas mostram em torno de aproximadamente 100 instrumentos
tributários.
Não percebo uma atenção especial dentro
das empresas para quando do atendimento aos Speds, a redução desses
instrumentos. A gestão tributária dentro da empresa deve ficar atenta, pois
isto reduz custos reais e custos invisíveis - como riscos.
Eu gosto da definição dada ao Sped pelo
coordenador geral do Sistema na Receita Federal, Carlos Sussumu Oda: "A
proposta do Sped não é ser um projeto com começo, meio e fim; trata-se de algo
que estará em permanente evolução, aprimorando a forma como as empresas
interagem com os fiscos federal, estaduais e municipais. É, portanto, um novo
paradigma, regulado por premissas de padronização e simplificação de
procedimentos".
DCI - É o que está acontecendo na prática?
Geuma - É exatamente isso que observo ao
longo destes anos de existência do sistema Sped. Neste cenário lembro-me de um
antigo provérbio africano, que é o seguinte: Todos os dias de manhã, na África,
o antílope desperta. Ele sabe que terá de correr mais rápido que o mais rápido
dos leões, para não ser morto.
Todos os dias, pela manhã, desperta o leão.
Ele sabe que terá de correr mais rápido que o antílope mais lento, para não
morrer de fome. Não interessa que bicho você é, se leão ou antílope. Quando amanhecer,
é melhor começar a correr.
Com o sistema Sped eu entendo que o
governo nos mandou claramente a mensagem acima. Não importa quem você é nesse
cenário, o importante é desenvolver conhecimentos e saberes a fim de correr e
ir mais longe e de forma segura.
DCI - O governo também quer combater a sonegação.
Geuma - Em outras palavras o governo nos
enviou também mais esta mensagem: o problema tributário brasileiro apresenta
diversas vertentes, entre elas o federalismo imperioso desde 1889; a corrupção;
e o desconhecimento penoso dos contribuintes.
Há pesquisas que apontam o grau elevado
de sonegação no País e que com o combate da mesma a carga tributária seria
reduzida em pelo menos 30%. Ressalto que um dos objetivos do Sped diz
claramente sobre o combate à corrupção. Dentre outros atos, constituem-se
crimes contra a ordem tributária a prática e condutas definidas nos artigos 1 e
2 da Lei 8.137/1990.
O artigo 1 diz: omitir informação, ou
prestar declaração falsa às autoridades fazendárias; fraudar a fiscalização
tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer
natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal; falsificar ou alterar
nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento
relativo à operação tributável; elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou
utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato; negar ou deixar de
fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa à
venda de mercadoria ou prestação de serviço efetivamente realizado, ou
fornecê-la em desacordo com a legislação.
DCI - Existe o discurso de que a sonegação existe porque a carga
tributária é alta.
Geuma - A conduta ilícita do devedor, ou
melhor, do sonegador, o leva à seguinte expressão: "há sonegação porque a
carga tributária é muito alta". Eu condeno esta defesa.
No meu entendimento, o contribuinte deve
buscar o seu "empoderamento tributário", pois a partir do momento que
estiver preparado com conhecimentos reais sobre o sistema e a carga tributária
do País, fará melhor gestão tributária sobre os seus recursos, seja pessoa
jurídica ou pessoa física.
A
carga tributária brasileira é pesada, é perversa e altamente complexa e
confusa, mas não creio que isto justifique a prática do crime. Por outro lado,
eu não tenho dúvidas que o governo vem cumprindo o prometido, combate à
sonegação através do Sped.
Existem dados mostrando o crescimento da
arrecadação tributária, ano após ano, e o percentual de participação na ordem
de 30% sobre o Produto Interno Bruto. Parece tímido o aumento que teve de 7% na
arrecadação tributária de 2012 em relação a 2011, mas não podemos esquecer do
fator desoneração, que somou em torno de R$ 43 bilhões em 2012, ou seja, o
governo abriu mão dessa arrecadação e mesmo assim cresceu a arrecadação em 7%,
sem ter novos tributos, sem majorar as alíquotas. Qual foi a mágica deste
aumento de 7% na arrecadação?
Eu atribuo a dois grandes, dos diversos
fatores existentes: governo mais eficiente na arrecadação e nas auditorias
fiscais e o sistema Sped está sendo um ferramental de gestão tributária para o
governo. Por tudo isso, eu continuo condenando a miopia tributária dos
contribuintes e ressalto cada vez mais que o empresário, o contribuinte,
precisa focar a gestão tributária.
A mesma poderá, sim, ser feita através
do sistema Sped, pois este requer primordialmente que a empresa tenha de forma
estruturada e correta a contabilidade societária, de custos e a própria
contabilidade tributária. Com este conjunto alinhado aos objetivos do Sped, o
empresário estará mais protegido, fortalecido quanto aos dados e informações
prestados ao governo e com estes fará uma correta gestão de seu negócio.
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