AUDITORIA DA
COMUNICAÇÃO
AS PALAVRAS
“Não basta só fazer. Tem de pensar” (Professor
Moacir Fogaça)
O projeto Cidade (de Florianópolis) Limpa continua dormindo na
gaveta dos vereadores. Até quando?
DEVAGAR QUE O SANTO É DE BARRO
O carro virou o único culpado
pelos problemas de mobilidade urbana. Diariamente ele recebe porrada de tudo
quanto é lado.
Agora, começa as surgir mais um
culpado: o shopping. Outro dia mesmo, na Folha, a arquiteta e urbanista Raquel Rolmik
caiu de pasu nele, afirmando que “com
raríssimas exceções, os centros de compra destroem a continuidade do tercido
urbano”.
Acontece. Sempre aparece
alguém descobrindo a pólvora, buscando culpados e ao fazer isso, generalizando.
Recentemente soube de um
professor que mandou retirar do projeto um pod sit, um dos três modais que o governo do Estado
está estudando para Florianópolis. O aluno tinha pesquisado, o professor, não.
Mas este, em nenhum momento, reconheceu o erro.
Aliás, essa é a melhor forma
de podar a iniciativa. E não é apenas na sala de aula que isso ocorre. Quantos
e quantos funcionários perdem o estímulo, porque apresenta projetos para a
chefia, que simplesmente não explica porque o a ideia não vingou?
Muito entusiasmo vai pro saco
nessa hora. O Santo incentivador da criatividade cai do andor e se quebra. E
aquela pessoa – aluno ou funcionário – diferenciada, torna-se mais uma.
CONSUMIDORES QUEREM MAIS DAS MARCAS
Com o avanço da internet, as novas mídias digitais, os
dispositivos móveis, além de outras tecnologias e formatos de mídia, o
consumidor está cada vez mais exigente. Além disso, ele ganhou voz ativa e
muito mais poder no diálogo com as marcas. Todo esse cenário aumentou
significativamente o desafio das empresas.
Estudos ajudam a iluminar os difíceis caminhos que precisam ser
trilhados para manter um trabalho de marketing de qualidade. A Edelman
Significa apresentou ontem (25) o seu estudo Brandshare, em sua primeira
edição, que foi conduzido junto a 11 mil pessoas em oito países. Foram
avaliadas globalmente 212 marcas - 68 no Brasil -, o que permitiu traçar um
mapa dos comportamentos que influenciam na propensão ao uso, recomendação e
compra.
Os principais insights da pesquisa:
Compartilhar entra definitivamente na agenda estratégica das
marcas no Brasil. A esmagadora maioria dos brasileiros (87%) deseja que as
empresas, por meio dos seus produtos e serviços, realizem isso de forma mais
eficaz. No entanto, apenas 16% consideram que as marcas efetivamente o façam.
No Brasil, em geral, o nível de expectativa em relação ao
compartilhamento das marcas é muito superior às médias globais. “Conseguimos
definir um novo princípio para estratégias de marca. A partir da premissa de
que o consumidor deve ser o elemento central, os maiores retornos são
alcançados quando são priorizados conteúdos e atividades planejadas a partir de
suas necessidades e interesses", constata Jennifer Cohan, presidente
global da prática de Consumo da Edelman.
Marcas que compartilham suas trajetórias, tanto no Brasil quanto
no mundo, têm um ganho proporcional na propensão ao consumo, ainda que este não
seja particularmente o comportamento mais desejado. Neste sentido, as formas de
compartilhamento mais relevantes no Brasil, ou seja, desejadas porém ainda não
atendidas, são aquelas relacionadas a objetivos comuns e produtos, o que
sinaliza, por exemplo, um grande potencial para envolvimento de consumidores em
programas de cocriação. Quanto mais abertas e transparentes, maior será o
potencial de engajamento das marcas.
"A abordagem do marketing agora deve ser
multidisciplinar", diz Alan Vandermolen, presidente de práticas globais na
Edelman. "Os profissionais da área devem evoluir, passar de um modelo
linear e tradicional de grupos focais, no qual o consumidor é envolvido apenas
nas etapas finais, para um modelo que envolva os consumidores em absolutamente
todas as fases do desenvolvimento de produtos. Marcas também devem integrar o
marketing com as narrativas da comunicação corporativa e emitir uma mensagem
única e forte. Neste cenário, os canais de engajamento devem ser adaptados para
permitir cada vez mais o compartilhamento eficaz".
Diálogo: uma via de mão
dupla
Haver canais que permitam fazer perguntas e expressar opiniões é
o comportamento mais importante nesta dimensão (74%) para os brasileiros.
Entretanto, a performance percebida das marcas fica muito aquém (15%). Outra
importante diferença é identificada na forma como as marcas escutam e respondem
às demandas. O nível de importância é de 72% e a entrega, de 12% apenas.
Em geral, as pessoas desejam que marcas as escutem, mostrem
interesse genuíno naquilo que têm a dizer e, acima de tudo, tomem atitudes a
partir do que escutam. Essa expectativa é válida para todas faixas etárias, em
especial para aqueles acima de 45 anos. No Brasil, 53% deste grupo afirmam
querer se engajar em conversas mais relevantes com as marcas.
Experiência: todas as
ocasiões são especiais
86% dos brasileiros dizem querer se engajar em experiências
promovidas por marcas e 64% consideram esta atitude importante.
Sobre o dado, Yacoff Sarkovas, CEO da Edelman Significa,
comenta: “temos visto uma grande evolução das marcas neste terreno, que aplicam
cada vez mais a promoção de experiências como estratégia para reforçar suas
mensagens e atributos. O impacto dessas ações, entretanto, será maior quando
considerados os interesses e expectativas do público que deseja engajar”.
Objetivos: queremos
atingir as mesmas coisas
Equilibrar a vida financeira ou desenvolver a comunidade local
podem ser objetivos almejados tanto por consumidores quanto por marcas. Quando
esses objetivos se encontram, isso é reconhecido. No Brasil este é o elemento
que apresenta a maior correlação entre valor gerado ao negócio e demanda não
atendida.
Dentre os entrevistados brasileiros, 87% valorizam marcas que os
ajudam a atingir seus objetivos. O número é similar globalmente – 90%. Esta é
também a dimensão que apresenta o maior gap entre importância (80%) e percepção
de entrega (15%).
Valores: acreditamos nas
mesmas coisas
Os valores da marca também são relevantes na propensão ao
consumo. 88% dos brasileiros desejam fazer negócios com marcas cujas crenças
vão ao encontro das suas. Outro aspecto demandado é o aumento da transparência
em relação à cadeia produtiva - 43% no Brasil e 47% globalmente. Ampliar a
contribuição para a comunidade onde se opera também é apontado por 43% dos
brasileiros como prioridade.
Produto: criamos juntos
Trazer os consumidores para os processos de criação de produtos
é a segunda variável em termos de correlação entre expectativa e influência nas
decisões de compra no Brasil. Aqui, o interesse em cocriar é citado por 88% dos
entrevistas. No mundo, trata-se da principal variável e 91% dos entrevistados
desejam ser envolvidos nos processos de design e desenvolvimento de produtos.
Nesta dimensão, os brasileiros se destacam em relação à importância atribuída à
transparência e honestidade sobre a performance dos produtos, com a média mais
elevada dentre todos países pesquisados – 87%.
História: nós crescemos
juntos
A demanda às marcas para compartilhar suas histórias é a mais
baixa dentre todas dimensões, tanto no Brasil quanto no resto do mundo. Ainda
que não desejada, em todos lugares identifica-se que o fato de marcas falarem
sobre sua trajetória tem a mais alta influência na propensão ao consumo. (Redação Adnews)
Os comerciais da Fiat
estão descendo ladeira abaixo: cada vez piores.
O PESADELO DA TV
Os
executivos das grandes redes de televisão devem estar preocupados. O Publicis
Groupe – que anunciou sua fusão com o Omnicom no inicio deste ano, criando o
maior grupo de comunicação mundial – fechou um acordo com o Google. O objetivo?
Comprar milhões de dólares em publicidade no Youtube já para 2014.
De
acordo com o Financial Times, o negócio será gerido pela MediaVest, que ajuda os
clientes do alto escalão da holding, como Coca-Cola e Walmart, a planejar
melhor seus orçamentos de mídia.
Há
seis meses, a MediaVest fez outro grande negócio no chamado mundo da
convergência das mídias. Um acordo com o Twitter, que irá permitir ao microblog
abocanhar parte da verba publicitária que outrora era quase exclusiva da TV.
O
próprio Facebook também fechou um acordo com
canais de TV. A maior rede social do mundo
vai permitir que 10 grandes emissoras de TV, em oito países diferentes, se
aproveitem da API da rede social para incorporar comentários e postagens em
tempo real na programação dos canais.
E
por qual motivo os grandes executivos da TV devem se preocupar? Conforme
ressalta o Bussiness Insider,
quando se trata do público norte-americano, a audiência das redes sociais só
cresce e a da TV tradicional segue estagnada.
Dados
da Nielsen revelam que o público dos EUA consome mais de 6 bilhões de horas/mês
de conteúdo no Youtube. Este número era 50% menor em 2012. A audiência da TV
tradicional, em contrapartida, estagnou nos últimos trimestres (mas ainda é
maior).
No
Brasil, um estudo desenvolvido pelo ConsumerLab, área da Ericsson que analisa o
comportamento do usuário, revelou que 62% dos cidadãos preferem escolher quando
e o que assistir, ao invés de seguir a grade tradicional dos programas de TV.
O
acordo entre Publicis e Google pode ser visto como um voto de confiança. Ainda
há incertezas sobre o alcance dos vídeos online. Apesar do crescimento do
Youtube, como já foi dito acima, a maioria dos vídeos vistos nos EUA ainda se
passa na TV.
Em
2012, a televisão concentrou mais de 62% da verba publicitária dos grandes
compradores de mídia. Na América Latina, em todos os países monitorados pelo IBOPE Media, a TV aberta é o meio com a maior participação em
relação ao total investido em publicidade.
Dados
da quarta edição do Barômetro de
Engajamento de Mídia, estudo global
conduzido pela Motorola Mobility, mostraram que o brasileiro consome 20 horas
semanais de televisão. É o terceiro país do mundo que mais vê TV.
Ao
que parece, o mercado está cada vez mais convergido e menos concentrado. E se
as televisões ainda não estão preocupadas, vale lembrar uma frase de Walter
Longo, mentor de estratégia e inovação do Grupo Newcomm e presidente da agência
Grey Brasil, dita ao Adnews na TV:
"Audiência na internet sobe de elevador, anunciante pela escada". (Redação
Adnews)
Vi um comercial da
Crefisa. É ruim demais. Cruz Credo.
YAHOO LANÇA NOVA EXPERIÊNCIA NA TV
O Yahoo e a Samsung anunciaram ma nova experiência para os
telespectadores das Samsung Smart TV no Brasil e em outros países selecionados:
o painel Yahoo "NewsON". Agora, será possível acessar as mais
recentes reportagens locais, vídeos e checar a previsão do tempo com apenas um
clique no controle remoto.
"Para a maioria de nós, o hábito de assistir televisão faz
parte de nossas vidas cotidianas. Por isso, estamos animados em anunciar a
parceria do Yahoo com a Samsung para trazer o nosso conteúdo de notícias e
informações sobre o tempo na tela da sua TV", afirma Ronald Jacoby,
vice-presidente do Yahoo Connected TV.
Para encontrar notícias sobre os eventos mais recentes, basta
clicar em "NewsON" para ter um resumo das manchetes. Quando alguma
matéria chamar sua atenção, basta clicar para ler o conteúdo completo ou
assistir ao vídeo. Também é possível ver a previsão semanal do clima, assim
como a localização e o tempo com fotos do Flickr.
O "NewsON" está disponível nas Samsung Smart TVs em
mercados selecionados da Ásia, América Latina, África e no Oriente Médio.
Saiba mais no post do Tumblr do Yahoo Connect TV:http://yahooconnectedtv.tumblr.com/ (Redação
Adnews)
CIRCULANDO NA INTERNET
Direito Autoral na
Publicidade vem sendo descumprido pelo Governo do Estado de São Paulo
Em discordância com a lei 6.533 que regula a atividade de
artistas e técnicos de espetáculos, o que vale para profissionais que atuam na
Publicidade, o governo do Estado de São Paulo está descumprindo o Direito
Autoral.
Produtoras de Áudio vêm recebendo pedidos de orçamento
para trabalhos encomendados pela Casa Civil com a obrigatoriedade de custo zero
para direitos na renovação de contrato para reveiculação de peças.
Segundo informações, a regra foi instituída
unilateralmente pelo governo para as agências que atendem a sua conta
institucional. Esse item, porém, não constava em edital de concorrência. A
licitação, encerrada em janeiro deste ano, nomeou como agências dessa conta a
Propeg, Lua Propaganda e Mood.
“As agências são como o marisco, estão entre o rochedo e
o mar”, exemplifica Paulo Gomes, advogado da ABAP, Aprosom e Abrafoto, entre
outras entidades do mercado.
“Mas o governo está evidentemente cometendo uma
irregularidade e o Fórum da Produção Publicitária, que congrega as associações
da atividade, já se movimenta para pedir uma audiência com o chefe da Casa
Civil Paulo Aguado e o subsecretário de Comunicação Marcio Aith para esclarecer
o assunto.
Segundo Paulo Gomes, essa questão já estava resolvida há
dez anos e voltou à tona há cerca de um mês. “A agência não pode ceder ao
cliente, no caso o governo estadual de São Paulo, um direito que não é dela.
Mas, por imposição, acabam tentando negociar o menor custo e chegam a 0%,
repassando pagamento do direito autoral às produtoras”, diz o advogado.
Vencedoras da concorrência pública, as agências acabam
aceitando as regras e incumbem-se de penalizar os fornecedores, que por lei são
obrigados a remunerar autores, músicos, atores, modelos e locutores.
Atualmente, embora não pague 100% dos direitos autorais, o governo federal
celebrou acordo com o mercado e remunera 10% do valor do comercial e 70% do
valor da peça de áudio em casos de renovação. (Informações de
Adonis Alonso, em blog
dele).
Jávivi um episódio
parecido. Fi\z uma campanha para lançamento muito bem sucedido de um produto de
Empresa de Campinas (SP). Algum temo depois, o Cliente botou novamente a
campanha no ar, sem consultar a agência. Quebrou a cara: a agências não tomou
nenhuma iniciativa, mas os artistas que apareciam no comercial se uniram e
processaram o Cliente. Que teve de pagar uma baita gaita.
\CIRCULANDO NA INTERNET
FLORIANÓPOLIS E AS
BARREIRAS
IMORAIS
L.J.Sardá
Ao revelar
publicamente que “não tem culpa de ter amigos empresários” o vereador Badeko
infringiu a sua própria consciência. Não é crime, como diz o edil, ser amigo de
empresário, mas é aético pensar a cidade sob a ótica do corporativismo do
trabalho e de amigos empresários.
Florianópolis não
pode mais conviver com a fantasia e o atrevimento de homens públicos que se
arrogam em defesa de benefícios fisiológicos, como se pudéssemos equacionar as
dificuldades da cidade com medidas atrofiadas pelas benesses do próprio poder
público.
Imagine se Londres
pensasse nos interesses pessoais e de grupos antes de tomar medidas drásticas
em defesa da qualidade de vida, como foi a instituição de pedágio para veículos
entrarem no centro da cidade. E nem Paris teria conseguido disciplinar os
estacionamentos ao decretar multas pesadíssimas aos infratores.
Alguns vereadores e
dirigentes públicos e corporativos entendem que Florianópolis precisa continuar
com seu visual poluído para não desempregar e nem prejudicar empresários.
Ridículo! É por isso
que a cidade vive a síndrome da desordem urbana. Por mais de cinco décadas
fecharam-se os olhos para construções irregulares e ocupações indevidas de
morros, mangues em áreas onde a expansão e alargamentos de vias e
humanização de bairros tornaram-se impeditivas.
Hoje não há mais
justificativas para vereadores continuarem protegendo suas clientelas. O mundo
virou a cabeça para uma realidade discutida por meios democráticos, a internet.
Mas o voto de
cabresto ainda resiste à consciência coletiva, driblando as mudanças que exigem
transparência, ética e comprometimento com a cidade.
Aliás, a relação
transparente pelas mídias sociais parece estar resgatando o comportamento dos
vereadores anteriores à ditadura militar, que impôs remuneração aos
legisladores municipais.
O espírito voluntário
enchia as câmaras municipais de representantes nobres, destemidos e dignos
defensores das causas públicas. A remuneração e a aceitação de dinheiro sujo
brutalizaram e seviciaram os edis.
Hoje, o caminho
fácil, porém cruel e abominável, da eleição corrupta ainda é pavimentado pelo
erário público, quando a sociedade desesperadamente luta por qualidade de vida.
É essencial que se
volte a discutir o conceito de liderança, para se alijar da consciência moral
os que ainda constroem vida pública em troca de favores, utilizando dinheiro
público ou de cofres privados que alimentam a lei de Gerson. Dalai-Lama diz que
o líder deve ser honesto e não exigir uma confiança cega.
Florianópolis não
pode mais ficar à mercê dos incautos, corruptos e políticos descomprometidos
com as causas públicas. Se o prefeito César Jr. e o vice João Amin assumissem
publicamente o desafio de combater os mercenários políticos, com certeza a
sociedade de Florianópolis não deixaria de fortalecer essa grande
cruzada.
CONVERSA PRA BOI DORMIR
O gigantesco cabide de empregos
da ANAC diz que preços de passagens aéreas para a Copa devem baixar até
janeiro. O boca alugada diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação
Civil, Marcelo Guaranys, "acredita" que os preços das passagens
aéreas para a Copa do Mundo de 2014 deverão baixar até o início do próximo ano.
Ele também acredita em duendes e até no coelhinho da páscoa. Fique sabendo que
o descalabro é tanto que um levantamento recente feito pela imprensa mostrou
que alguns trechos ofertados para o período chegaram a alcançar até dez vezes
os valores cobrados normalmente pelas empresas.
Leia essa e outras notas
em minha página www coluna on line com
br,
clicando neste link: http://www.colunaonline.com.br/coluna_ler.asp?id=8279.
Jefferson Severino - Jornalista - SC - 01571 - JP
48-9163-7172 - TIM
Florianópolis -SC
www.colunaonline.com.br
http://rotasedestinosdeviagem.blogspot.com/
http://turismoedestinos.blogspot.com/
Skype: jeffseverino
http://twitter.com/colunaonline
Nenhum comentário:
Postar um comentário