Marketing pode ser definido como o processo usado para determinar que
produtos e/ou serviços despertem interesse nos consumidores, assim como a
estratégia a ser utilizada nas vendas, comunicações e no desenvolvimento do
negócio. O marketing deve gerar satisfação para criar valor da empresa em
relação ao cliente. Em suma, cabe à gestão do marketing uma série de
atividades, tais como estudo de mercado, a definição de uma estratégia,
comunicação, vendas, pesquisa, além de muitas outras, variando bastante de um
local para outro.
O fato é que o marketing deve ser tratado como algo sério e fundamental
ao negócio. Cabe a ele liderar várias estratégias, muitas vezes se metendo em
diferentes áreas, para descobrir pontos fracos e/ou demandas e, dessa forma,
atuar mais precisamente para ampliar os negócios, trazendo mais lucratividade e
clientes, mantendo-os fiéis à empresa.
Porém, a pergunta é “marketing é a alma do negócio?” Pode parecer que a
resposta não seja condizente com minha atuação, mas a minha opinião é “não”.
Marketing é, sim, aspecto fundamental, mas deve ser tratado com seriedade e
parcialidade, como outro departamento.
A grande questão em muitos casos é que as pessoas não sabem o que
querem, ou mesmo não sabem utilizar os recursos de marketing. E, para quem não
sabe o que quer, qualquer coisa será boa. (Artigo
encaminhado ao Adnews por Bruno Coelho,
gerente de marketing da AGIS, distribuidora de informática).
GEOLOCALIZAÇÃO.
ACHOU, GANHOU.
Pode parecer uma
raspadinha, mas não é. Trata-se de uma das mais inovadoras soluções da
publicidade atual. Estou falando da geolocalização, um recurso que de uns anos
para cá tem se popularizado principalmente nas redes sociais, como Foursquare,
Facebook e Instagram, mas que aos poucos vem sendo utilizado também em
campanhas de marketing digital.
Mas antes de falar da geolocalização e do crescimento exponencial do mercado mobile, gostaria que você refletisse sobre o seu dia-a-dia. Perceba que tudo que você faz está relacionado diretamente ou indiretamente com o seu dispositivo móvel. Pode ser uma informação que está em seu bloco de notas ou uma pesquisa rápida no Google para lembrar o nome do ator daquele filme. Os motivos para olhar no celular várias vezes ao dia são inúmeros.
O que isso tem a ver com geolocalização? Tudo! Isso mostra o quanto estamos dispostos e totalmente conectados em nosso dia a dia. No passado, as marcas tinham que atuar nos jornais e rádio para conseguir alcançar o público em sua rotina. Aos poucos, a TV virou o foco, enquanto, agora, o celular é a maior aposta para a publicidade segmentada. Isso não significa que não dê para conseguir a localização do usuário de desktop. É possível, mas o celular já se tornou praticamente nossa segunda carteira.
Saber onde você está é saber o seu desejo, sua situação ou até sua necessidade momentânea. Não existe nada mais valioso no mercado publicitário. O que antes era o chamado “tiro de metralhadora”, com as campanhas de mídia de massa impactando milhares de pessoas que não estão interessadas no produto ou serviço, agora, os anunciantes estão com o alvo muito bem calibrado.
Não é à toa que as marcas estão apostando em inserções publicitárias dentro de aplicativos usados diariamente pelo consumidor para garantir um retorno melhor e mais certeiro. Além dos anúncios, os próprios aplicativos podem funcionar como chamarizes de clientes. Quer um exemplo?
Mas antes de falar da geolocalização e do crescimento exponencial do mercado mobile, gostaria que você refletisse sobre o seu dia-a-dia. Perceba que tudo que você faz está relacionado diretamente ou indiretamente com o seu dispositivo móvel. Pode ser uma informação que está em seu bloco de notas ou uma pesquisa rápida no Google para lembrar o nome do ator daquele filme. Os motivos para olhar no celular várias vezes ao dia são inúmeros.
O que isso tem a ver com geolocalização? Tudo! Isso mostra o quanto estamos dispostos e totalmente conectados em nosso dia a dia. No passado, as marcas tinham que atuar nos jornais e rádio para conseguir alcançar o público em sua rotina. Aos poucos, a TV virou o foco, enquanto, agora, o celular é a maior aposta para a publicidade segmentada. Isso não significa que não dê para conseguir a localização do usuário de desktop. É possível, mas o celular já se tornou praticamente nossa segunda carteira.
Saber onde você está é saber o seu desejo, sua situação ou até sua necessidade momentânea. Não existe nada mais valioso no mercado publicitário. O que antes era o chamado “tiro de metralhadora”, com as campanhas de mídia de massa impactando milhares de pessoas que não estão interessadas no produto ou serviço, agora, os anunciantes estão com o alvo muito bem calibrado.
Não é à toa que as marcas estão apostando em inserções publicitárias dentro de aplicativos usados diariamente pelo consumidor para garantir um retorno melhor e mais certeiro. Além dos anúncios, os próprios aplicativos podem funcionar como chamarizes de clientes. Quer um exemplo?
Enquanto a publicidade
em geral espera que o consumidor chegue em casa, ligue a TV, para só depois
convencê-lo a sair para um test drive, por exemplo, com a geolocalização para
ações de marketing, a concessionária poderia convidar o cliente no momento em
que ele estiver próximo à loja.
Do ponto de vista do consumidor, sua localização é uma oportunidade para atrair benefícios. Um relatório divulgado recentemente pela MillwardBrown aponta que 40% dos consumidores de todos os mercados estariam dispostos a dar sua localização se em troca recebessem informações pertinentes sobre serviços ou ofertas.
Sabe o que tudo isso quer dizer? Que se a marca estiver realmente interessada em atingir seu alvo com um “tiro certeiro”, ela vai conseguir. O cliente está disposto a receber. Agora, use essa informação geográfica com inteligência e ataque na hora certa e literalmente no local certo.
(Gustavo Luveira no Portal da \propasganda. Ele é sócio e diretor de marketing da Kanamobi (www.kanamobi.com.br), é publicitário de formação e empreendedor nato. Foi responsável pela área de Novos Negócios da Red Cube e fundou a Brands Lounge Brasil. Hoje, além do cargo que ocupa na Kanamobi é professor da São Paulo Digital School).
COMO EXTRAIR O MÁXIMO DO FACEBOOK INSIGHTS
Do ponto de vista do consumidor, sua localização é uma oportunidade para atrair benefícios. Um relatório divulgado recentemente pela MillwardBrown aponta que 40% dos consumidores de todos os mercados estariam dispostos a dar sua localização se em troca recebessem informações pertinentes sobre serviços ou ofertas.
Sabe o que tudo isso quer dizer? Que se a marca estiver realmente interessada em atingir seu alvo com um “tiro certeiro”, ela vai conseguir. O cliente está disposto a receber. Agora, use essa informação geográfica com inteligência e ataque na hora certa e literalmente no local certo.
(Gustavo Luveira no Portal da \propasganda. Ele é sócio e diretor de marketing da Kanamobi (www.kanamobi.com.br), é publicitário de formação e empreendedor nato. Foi responsável pela área de Novos Negócios da Red Cube e fundou a Brands Lounge Brasil. Hoje, além do cargo que ocupa na Kanamobi é professor da São Paulo Digital School).
COMO EXTRAIR O MÁXIMO DO FACEBOOK INSIGHTS
O Facebook Insights, espécie de analytics da maior rede social do mundo,
é uma ferramenta indispensável para quem deseja melhorar o desempenho de sua
fanpage no site de Mark Zuckerberg. Em julho, a versão repaginada começou a ser
disponibilizada para os administradores. Com o intuito de ajudar os
profissionais, o Adnews conversou com especialistas para saber como obter o
máximo do Facebook Insights.
Vale relembrar: a ferramenta em questão fornece aos desenvolvedores e
proprietários de páginas métricas sobre o conteúdo. É possível compreender e
analisar as tendências sobre o uso e dados demográficos, bem como o consumo e
geração de conteúdo.
Prepare-se
Bem, antes de tudo, saiba que a verificação dos dados fornecidos pelo
Facebook Insights terá de ser periódica. Segundo Renata Longhi, gerente de
social media da Wunderman, a simples observação dos dados, independentemente da
frequência, tende a trazer poucos aprendizados. "É a coleta e análise
regular (no mínimo mensal), e a comparação com períodos anteriores que trará
maiores aprendizados e informações sobre desempenho a médio e longo
prazo", explica.
Corroborando a análise de Renata, Bruno Pirim, Coordenador de Estratégia
em Redes Sociais da Pereira&O'Dell, diz que mais importante do que os
insights é a leitura inteligente dos dados exportados (aquelas planilhas do
Excel com dezenas de abas que os administradores de fanpages podem baixar).
"O cruzamento de informações aqui é fundamental, já que dados
perdem muito sua relevância quando vistos isoladamente. Por exemplo: um post
com mil compartilhamentos tem pesos diferentes para uma fanpage de 10 mil e uma
de 10 milhões de fãs. Tudo deve ser visto de forma proporcional", comenta.
Tendo em mente a visão periódica dos Insights, vamos a eles.
Visão Geral - Pagar ou não pagar para estimular as
postagens?
Começando os trabalhos, nesta primeira aba da ferramenta, repare em
"Opções Curtir". É neste espaço, conforme explica Omar Assaf, gerente
de mídias sociais da Commonwealth (que cuida da conta de Chevrolet), que está a
origem dos likes, se eles são orgânicos ou se são provenientes de anúncios
pagos.
"No caso de likes orgânicos, esse número está sempre ligado ao de
pessoas (não fãs) que os posts estão atingindo de forma viral (ou seja, a
partir dos outros usuários). Quanto mais as pessoas interagem com os posts,
mais amigos veem, o que gera mais likes para a página".
Repare que neste mesmo setor do Facebook Insights, um pouco mais abaixo,
há um resumo de como suas postagens se comportaram. Há um botão para estimular
o acesso permitindo o pagamento para aumentar o alcance. Mas como decidir quando
pagar e quando não pagar? Tudo depende da estratégia.
De acordo com Tatiana Shibuya, Sócia e Presidente da Naked Brasil, na
média, menos de 12% das pessoas que curtiram uma página visualizam as
atualizações de status da fanpage em questão. "Por isso, se o social media
identifica um post com conversão orgânica fora da média, e este mesmo post se
encaixa nos objetivos ou estratégia, é muito válido impulsionar esta
publicação, pois é uma oportunidade de tornar-se mais relevante para a base fãs
ou ainda aproveitar a influência da sua base para impactar os amigos destes
fãs, além disso, a conversão orgânica pode otimizar os resultados
patrocinados".
"Mesmo uma página de sucesso acaba atingindo organicamente uma
fração de seus fãs totais", analisa Roberto Cassano, diretor de Estratégia
e Planejamento da Agência Frog.
Então o segredo é estimular os posts? Sim e não. Outra vez, tudo vai
depender de sua estratégia. Há "a necessidade de equilibrar esse
investimento de mídia, priorizando em alguns momentos mais a necessidade de
falar com a sua base" do que aumentá-la, conforme elucida André Artacho,
diretor da Havas Social.
Quando postar? O que postar?
Na aba “Publicações” estão localizados, talvez, os dois grandes
problemas para o profissional de mídias sociais: dados sobre os horários das
postagens e o tipo de postagem (foto ou link direto). Graças ao Facebook,
analisar o que é mais eficaz ficou menos complicado.
Para Renata, da Wunderman, estudar estes dados resultará, em longo
prazo, num desempenho eficaz de sua fanapge. Mas fique atento. Não basta saber
o horário em que os fãs estão online, é preciso aprender em quais períodos eles
estão mais receptivos aos tipos de mensagem que você publica.
Ao ver que seus seguidores estão online em determinado horário (pico da
curva no gráfico), uma marca que bombardeie a página de posts pode dar um tiro
no pé e se tornar “um canal chato (spammer), além de ter um aumento
significativo no engajamento negativo”, ilustra Paola Zingman, diretora geral
da Lattitud, agência digital do grupo Havas que trabalha integrada com a Z+.
Mas e em relação aos posts, o que é melhor: foto com link na
postagem ou link direto? Fotos tendem a causar mais impacto porque têm
apelo visual, diferentemente de um link, até mesmo pelo tamanho da sua
disponibilização na tela. "O link é só um caminho para o conteúdo, um
meio, uma ferramenta. Já a imagem causa impacto, é conteúdo também, é o início
da experiência que se deseja oferecer", explica Assaf, da Commonwealth.
Tatiana, presidente da Naked, é mais enfática. "Links diretos nunca
causam impacto na plataforma porque o Facebook é um meio de apelo visual. Mesmo
antes da alteração [que aumentou a imagem dos links], fotos sempre trouxeram
uma performance melhor do que links diretos".
Em relação aos horários, ela explica que o Facebook funciona da seguinte
forma: cada usuário médio da rede é impactado organicamente apenas 1 vez, por
página/dia. Ou seja, a não ser que esse fã interaja bastante com a fanpage, ele
só recebe o conteúdo uma vez na sua timeline a cada dia. "Assim, para
garantir que uma grande parte da audiência da página seja impactada, eles
sugerem algumas medidas de distribuição de conteúdo, de forma que esse conteúdo
não entre em competição com ele mesmo pela atenção do seguidor. Uma dessas
medidas é um prazo de 3h entre posts. Esse prazo médio, segundo o Facebook,
permite que a audiência da página se renove, para que novas pessoas sejam
atingidas".
As pessoas
O Facebook, acima de tudo, é uma rede social. Tanto que o Insights
apresenta, em detalhes, características dos curtidores. Você pode encontrar
estas informações na aba “Pessoas”, que é composta pelas sub abas "Seus
Fãs", "Pessoas alcançadas" e "Pessoas envolvidas". Mas
afinal, o que estes nomes significam?
Para Renata, da Wunderman, as três sub abas são de suma importância. Em
“Seus fãs”, você pode saber o perfil das pessoas que de fato curtiram sua
página. Isso ajuda a mensurar se o seu target será atingido e a direcionar
melhor suas mensagens e investimento em mídia.
"Por exemplo, se seu produto tem target 18-24 em ambos os sexos,
mas sua página tem mais fãs entre 25-34, é preciso pensar em formas de atrair o
público que realmente importa. Caso o target seja mais abrangente, e você
souber que a maior parte dos seus fãs é composta por jovens, isso ajuda a criar
um conteúdo que dialoga melhor com este público, aumentando o potencial de
interação com as mensagens", explica.
Em “Pessoas alcançadas”, explica Paola, da Lattitud, o número de
internautas que foram impactados com o seu conteúdo (que o veem na timeline) é
exibido. Aqui, as cores fortes mostram o total de pessoas impactadas e a cor
mais fraca mostra a sua base de fãs.
As “Pessoas envolvidas” são os demais “consumidores” de conteúdo.
Aqueles que não “assinam” o conteúdo curtindo a página, mas que interagem
também. "O estudo produtivo é entender as principais diferenças entre
esses grupos. Nesses espaços podem estar grandes oportunidades", analisa
Assaf, da Commonwealth.
Parece complicado? Cassano, diretor da Frog, resolveu explicar com uma
analogia. Imagine a fanpage de um colégio. Nesse caso, os alunos seriam os
“fãs”, os pais são aqueles que interagem de verdade, são “alcançados”, e os
tios e tias se “envolvem” ao comentar as interações dos pais.
Em suma, a vida do comunicador está facilitada com os Insights, mas
tenha cuidado. "Hoje, o Facebook é a rede social onde a maioria dos
usuários brasileiros está, mas, como aconteceu com o Orkut, é sempre possível
que as próximas gerações estejam em redes diferentes. O importante para o gestor
de fanpages de marcas é estar ligado em tudo que está surgindo de novo",
finaliza Bruno Pirim, Coordenador de Estratégia em Redes Sociais da
Pereira&O'Dell. (Leonardo
Araujo no Admnews)
WEBINAR GRATUITO SOBRE CRIAÇÃO E EDICÇÃO DE PDFS
Especialista Heysler Hey apresentará família de produtos Connect 11 até dia 25; inscrições em http://migre.me/gkxyX
A Enfocus, provedora belga de tecnologia e líder global em soluções para o mercado editorial, promove webinars gratuitos até dia 17 e 25 sobre criação e edição de PDFs com a família de produtos Connect 11.
Os seminários online serão ministrados por Heysler Hey, gerente de desenvolvimento de mercado para a América Latina com mais de 12 anos de experiência à frente dos times de suporte, treinamento e pré-vendas das soluções Enfocus, que ensinará aos participantes como padronizar a criação de arquivos PDF, ajudando staff e clientes a enviar arquivos com facilidade com as soluções Connect.
Detalhes: http://migre.me/gkxyX. www.boxware.com.br, www.facebook.com/BoxwareDistribuidora e
http://twitter.com/boxware_br
GLOBO
DEVE PERDER SINAL ANALÓGICO
As emissoras de rádio AM devem ganhar novo fôlego no Brasil. A migração
para a faixa FM deve ocorrer já em novembro. Como nenhum aparelho eletrônico
moderno, incluindo os smartphones, recebe o sinal AM, as rádios que operam
nessa faixa estão perdendo público velozmente, principalmente entre os mais
jovens, conforme afirmou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, durante a
43ª Assembleia Geral da Associação Internacional de Radiodifusão, que ocorreu
esta semana no Rio.
“O que nós vamos fazer ainda este ano é autorizar as rádios AM a se
transformarem em rádios FM. Uma das pressões que temos para fazer o rádio
digital é que a qualidade do rádio AM está caindo, principalmente nos grandes
centros urbanos. Isso prejudica muito a audiência. A juventude, por exemplo,
nem ouve mais rádio AM”, disse o ministro.
Entenda
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e
Televisão (Abert), Daniel Slaviero, hoje a faixa de frequência do FM atual vai
de 88 MHz a 108 MHz. Os canais 5 e 6 vão de 76 MHz a 88 MHz. "É o que a
gente chama de faixa contígua ao FM. O decreto conterá que nos municípios onde
tem outorga e todas as AM cabem no espectro atual de FM elas migram
automaticamente e devolvem sua frequência AM para o governo. E nas emissoras
que vão para os canais 5 e 6, elas começam a operar e terão um prazo de
transmissão simultâneo até cinco anos”, explicou.
“Com a digitalização da TV, nós temos os canais 5 e 6 [liberados], onde
cabem muitas rádios. Nós estamos fazendo uma solução que é importante, que é
autorizar rádio AM para a faixa de FM. Isso vai ser assinado em novembro, que
tem o Dia do Radialista [comemorado em 7 de novembro.]”, ressaltou Bernardo,
conforme relata a Agência Brasil.
Ou seja, para que as AMs migrem para o FM, o canal 5 analógico, onde
está sintonizada a TV Globo, será ocupado pelas rádios.
A população está preparada?
Vale lembrar que cinco anos depois do início da implantação da TV
digital no Brasil, 65% das casas possuem aparelhos de tubo como o principal na
residência, segundo uma pesquisa do instituto Nielsen para o Fórum do Sistema
Brasileira do Televisão Digital. Isto significa que a maioria da população do
País não está preparada para o desligamento do sinal analógico, previsto para
2015.
Segundo Paulo Bernardo, o governo vai facilitar a aquisição dos
aparelhos necessários para converter o sinal digital para as televisões
analógicas.
Futuro
Para as emissoras AM, a mudança significa um novo fôlego, mas também
muito trabalho, já que uma mudança de frequência significará também
investimento para que o ouvinte saiba para onde foi sua rádio AM predileta.
Além disso, as "novas FMs" terão que conquistar um público que não as
conhece e, assim, seduzir anunciantes.
Já para a Globo, o momento é de apreensão. Afinal, como será a
"vida" do canal sem a audiência de quem ainda não possui TV Digital
ou algum conversor em seu aparelho? E com o decreto de novembro e a migração
das AMs, a emissora será “apagada” do analógico com mais velocidade que os
outros canais? (Redação
Adnews)
BOA PUBLICIDADE SE APRENDE NA ESCOLA
“Diga-me eu esquecerei, ensina-me e eu poderei lembrar, envolva-me e eu
aprenderei”, a frase é atribuída a Benjamin Franklin, mas diz muito sobre a
data de hoje, celebrada como o Dia do Professor, um profissional que tem a
nobre missão de enriquecer a vida de outras pessoas através do conhecimento.
Todo segmento precisa de grandes mestres. Eles são essenciais na formação de
profissionais brilhantes no futuro. A publicidade não é diferente.
Então o que pensam esses profissionais sobre a qualidade do ensino nas
faculdades e academias brasileiras? Qual é o conselho para os jovens
profissionais? O que eles têm a dizer sobre a missão de ensinar? Com a palavra
Emmanuel Publio Dias, professor e vice-presidente corporativo da ESPM, escola
pioneira na formação de profissionais da propaganda no Brasil (62 anos de
atividade) e hoje a instituição de ensino que mais formou vencedores de Leões
na história do Festival de Cannes.
“O ensino da propaganda no Brasil tem uma peculiaridade. O País tem há
muitas décadas um curso de publicidade e propaganda em um grau
institucionalizado, bem avaliado e reconhecido. Em vários outros lugares o
ensino é livre e a propaganda entra apenas como ‘graduation’. A ESPM nasceu
para ensinar propaganda, com profissionais do mercado e o slogan era ‘Aqui
ensina quem faz’”, explica Emmanuel.
Para João Renha, professor do departamento de comunicação social da
PUC-Rio, o nível do ensino da publicidade brasileira é dos melhores e suporta
tranquilamente a comparação com outras escolas de publicidade e propaganda pelo
mundo. “Temos excelentes universidades nos Estados Unidos e na Europa. Lá
se aprende a fazer a propaganda que faz a caixa registradora tilintar, como
dizia David Ogilvy. Mas aqui no Brasil se dá o mesmo: estamos em condições de
igualdade nesse sentido. Temos excelentes professores hoje em dia - não apenas
teóricos da comunicação, mas também gente que veio do mercado e trouxe consigo
a experiência prática, a vivência do mercado - e excelente material didático
para nos ajudar a ensinar”, avalia o autor de "A Propaganda Brasileira
depois de Washington Olivetto".
Já Daniel da Hora, que dá aula nas Faculdades Integradas Barros Melo, em
Pernambuco, comenta o ensino além do eixo Rio-São Paulo. “As experiências fora
do Sudeste tem tido cada vez mais sucesso e escolas superiores tem dado espaço
também para cursos complementares, de extensão e de prática. Além disso, já há
um ótimo corpo de pesquisa a respeito da área, especialmente em cursos de
pós-graduação em nível de mestrado e doutorado”, avalia.
Sobre a importância das escolas na preparação dos profissionais, Renha
responde sem hesitar. “A boa publicidade também se aprende nos bancos da
escola. O estágio é importante, é claro, e complementa a formação acadêmica,
teórica. Mas sem uma boa base, e isso se aprende na escola, não se tem nada”
defende. Emmanuel sugere o aprendizado horizontal. “É preciso ser um
especialista no que você está fazendo no momento, mas também é necessário ter
flexibilidade, versatilidade e cabeça aberta para mudar a qualquer momento, já
que o mercado é muito dinâmico”, opina.
Daniel da Hora também fala sobre a importância de buscar conhecimento
fora das faculdades. “Nunca deixem de complementar suas referências. Sala de
aula e professores são fundamentais, mas aquilo que você faz além destes dois
itens conta muito. Invista em sua cultura geral. Ela vai lhe ajudar a fazer a
diferença no mercado de trabalho e na vida”.
João Renha também deixou um recado aos estudantes e jovens
profissionais. “O conselho que eu daria para os jovens é o mesmo que ouvi do
Washington Olivetto: estude, estude muito e sempre. Quanto à missão, vou citar
Claude Hopkins, mestre de Ogilvy e meu mestre: aprendemos, via de regra, com os
outros. A minha missão, a missão do mestre, eu acho, é exatamente esta:
repassar aquilo que aprendeu aos que estão chegando agora. Hopkins tinha razão:
somos todos mestres e alunos o tempo todo”. (Renato Rogenski no Adnews)
COMO
VENDER PELA INTERNET
Para vender pela Internet você não precisa de
conhecimento em informática, nem mesmo dominar o segredo das redes sociais e
muito menos ser um especialista em e-commerce. Para você vender pela Internet o
mais importante é dedicação. Ou seja, quanto tempo você está disposto a
investir no projeto de sua Loja Virtual.
Esta lição é particularmente importante para
os novos empreendedores no “mundo virtual”, muitos dos quais têm pouco de
perspectiva sobre o nível de esforço necessário para que uma loja venda pela
Internet. Não estamos falando de tecnologia, essas já estão bastante maduras,
mas a dedicação ao negócio online.
Uma Loja Virtual não é muito diferente de uma
loja física, de rua. A grande vantagem é que ela está instalada na maior
avenida do mundo, a Internet.
Escolhida a plataforma de Loja Virtual, monte
as páginas dos seus produtos de forma muito clara e objetiva. Lembre-se, você
terá alguns segundos para conquistar a atenção do seu cliente. Tenha boas fotos
dos produtos e descrições caprichadas.
Disponibilize canais de comunicação com os
seus clientes (telefone, e-mail, chat etc.) e responda rápido. Esse pode ser um
diferencial de uma pequena Loja frente às grandes MegaStores.
Esteja atento com a entrega dos produtos, não
prometa prazos que não pode cumprir. Informe de forma muita clara o passo a
passo da entrega do produto (aprovação de crédito, despacho, correios etc.).
Lembre que uma loja, de rua ou virtual,
precisa de visita de clientes para vender. Não adianta montar uma loja virtual,
se você não tiver um plano de divulgação. Todo dia você deve pensar em ações
para ter visitantes em sua Loja Virtual. Pode começar com campanhas por e-mail
(e-mail marketing). Se você já tem base de clientes, comunique-se com ela.
Informe sobre ofertas e promoções, dê vantagens para quem compra na sua Loja
Virtual. Use seu relacionamento nas redes sociais para divulgar sua Loja e
produtos.
Quando for fazer anúncios pagos, recomendamos
buscar apoio profissional para não jogar dinheiro fora. Uma campanha bem
montada gera a quantidade de vendas considerando o quanto você está disposto ou
pode investir. Acompanhe os relatórios e veja quais ações dão resultado. Não
tenha medo de testar. O processo de vendas é um eterno teste.
Então, você fez avenda, e agora você está
planejando maneiras de seduzir o próximo cliente. Antes que você pense sobre
isso, descubra como você faz para que um mesmo cliente volte a comprar na sua
Loja.
Um simples e-mail follow-up pode ser tudo o
que precisa para fazer um cliente comprar de você novamente e novamente. Mostre
interesse pela satisfação do cliente, ofereça novos produtos ou complementares
a sua última compra.
Envie e-mails para lembrar os clientes que
você ainda está por perto. Se você vende sabão e sabe que a duração média de
tempo que leva para usar uma barra é de duas semanas, verifique se está
desencadeando um e-mail, duas semanas depois a um cliente que comprou uma barra
de sabão com um lembrete para comprar novamente. Se você tiver um cliente que
sempre compra chocolate escuro de sua Loja, mande chocolate escuro de presente
pelo seu aniversário.
Lembre-se de dar aos clientes a oportunidade
de "opt out" de seus e-mails. Ou seja, respeite se ele não quiser
mais receber seus e-mails.
O Planejamento e construção de uma boa Loja
Virtual pode ser desafiador, mas a recompensa será o aumento de vendas, maior
relacionamento com os seus clientes e lucro para seu negócio. (Vinicius Pessin, CEO da
e-Smart, no Adnews)
CURSO DE MICROSCOPIA
O Laboratório
Nacional de Nanotecnologia (LNNano) promove, entre 6 e 24 de janeiro de 2014, o
5º Curso Teórico-Prático de Microscopia Eletrônica de Transmissão, em Campinas.
Com o objetivo de
divulgar as potencialidades da técnica de microscopia eletrônica de transmissão
e aprimorar a formação de atuais e futuros usuários das instalações abertas do
LNNano, o curso terá aulas ministradas por integrantes do laboratório, por especialistas
do Brasil e do exterior e conta com o apoio da FAPESP.
Voltado a estudantes
que estão no fim da graduação e na pós-graduação e a pesquisadores das áreas de
Ciência de Materiais, Física e Química (principalmente os que já possuem
experiência em microscopia), o curso terá três semanas de duração e contará com
aulas teóricas e práticas.
O processo seletivo é
composto por duas etapas. Na primeira, os candidatos serão avaliados pelo
Curriculum Vitae, histórico escolar e resumo do projeto de pesquisa. Nessa
etapa serão selecionados 90 alunos.
Os pré-selecionados
receberão, por e-mail, uma prova de conhecimentos básicos que poderá ser
resolvida com consulta de qualquer material bibliográfico e, a partir desse
resultado, serão selecionados 60 candidatos que participarão das duas primeiras
semanas do curso.
Ao final da primeira
semana, os alunos serão submetidos a um teste com o conteúdo teórico das aulas.
O teste selecionará 20 alunos que permanecerão na terceira semana do curso e
participarão das atividades de tópicos avançados e de atividades práticas.
O LNNano integra o
Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), que é
supervisionado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Detalhes: http://lnnano.cnpem.br/cursomicroscopia
DRONES ENTREGARÃO
LIVROS
Os
Drones - veículos aéreos controlados a distância por meios eletrônicos – podem
ganhar uma nova função. A startup australiana Flirtey planeja utilizar os
objetos, inicialmente confeccionados para fins militares, na entrega de
produtos.
Em
parceria com a livraria virtual Zookal, a startup irá usar os veículos para
entregar livros diretamente na casa de seus clientes. A encomenda poderá chegar
em cerca de três minutos após o pedido.
Os
consumidores farão o pedido através de smatphones e tablets e poderão controlar
o trajeto do veiculo por GPS. Ao alcançar o local de destino, o Drone se
aproximará do solo e deixará o pacote. Um sistema anticolisão irá evitar
qualquer choque contra obstáculos.
A
utilização deste tipo de equipamento pode tornar mais rápida a entrega de
produtos e reduzir os custos. A Flirtey espera impulsionar a indústria civil em
torno do Drone. A Austrália é um dos países pioneiros na regulamentação do uso
comercial destes veículos com o apoio da Autoridade de Segurança para a
Aviação Civil (CASA), responsável por manter em ordem este setor.
(Redação
Adnews, via Exame)
DETALHES DA PRCERIA
TERRA E NAPSTER
O
Portal Terra anunciou hoje (16) oficialmente os detalhes de sua parceria com o
serviço de músicas Napster, que irá substituir o Sonora.
O
acordo possibilita a oferta ao usuário de um catálogo com mais de 10 milhões de
músicas, que poderão ser ouvidas em smartphones, tablets ou PCs, via streaming.
Além disso, será possível salvar as músicas nos dispositivos e ouvi-las
offline, quando não houver conexão de internet.
A
migração do Sonora para o Napster terá inicio no dia 1º de novembro. Paulo
Castro, CEO Global do Terra, afirma que a parceria vai unir duas expertises
importantes do mercado de música digital:
“A
música sempre foi um dos pilares estratégicos do Terra e somos reconhecidos
internacionalmente por isso. Buscamos sempre entregar aos usuários conteúdos
premium e uma experiência única de música na web – é o caso do Planeta Terra
Festival, que na última edição, em 2012, foi assistido por mais de 4 milhões de
pessoas”.
Com
o acordo, o Terra passa a oferecer duas assinaturas ao público. A primeira
delas é a Napster Web, que custa R$ 8,90 por mês e permite o acesso ilimitado
ao catálogo do Napster pelo computador. A outra é a Napster Premium, com preço
de R$ 14,90 por mês, e que além do acervo normal, o consumidor tem direito a
downloads ilimitados para escutar músicas offline em até três aparelhos
diferentes.
“Estamos
muito felizes com nosso lançamento no Brasil”, afirmou Tiago Ramazzini,
vice-presidente do Napster para a América Latina e responsável pelas operações
no setor. “Os brasileiros amam ouvir música, em qualquer hora e lugar, por isso
acreditamos que essa é uma excelente oportunidade para o Napster. Estamos
orgulhosos de oferecer a eles nossa melhor experiência musical”. (Redação Adnews)
CAMPANHA COM
CRIANÇA EM POSES EROTIZADAS GERA POLÊMICA
A
linha entre a ousadia e a falta de bom senso pode ser muito tênue na
publicidade. Uma campanha, criada pela marca Courofino para o Dia das Crianças,
tem gerado enorme polêmica na internet. A empresa, que comercializa artigos de
couro, postou três peças com uma criança maquiada, utilizando acessórios de
adultos e fazendo poses sensuais.
A
campanha foi veiculada na fanpage da marca cearense e também em banners
colocados nas lojas. A reação do público foi instantânea. De acordo com o
Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), até o momento as
peças já receberam aproximadamente 70 notificações. Todas elas acusam a peça de
erotizar a figura infantil, uma prática inaceitável na visão dos denunciantes.
A
ira também se estendeu para as redes sociais. A fanpage da
marca tem recibido uma enxurrada de críticas e desabafos, mesmo depois de ter
retirado as peças do ar. Em comunicado oficial, a Courofino
informou que a campanha "buscou homenagear uma data tão importante
no cenário nacional" e que houve uma "interpretação distorcida da
real intenção da empresa".
O
Conar deve dar um parecer sobre as denúncias até esta quarta-feira (16). Caso
não tenha uma medida liminar, a campanha pode ser utilizada até o fim do
julgamento do processo, que dura entre 30 e 40 dias.
(Redação Adnews)
MARCAS TÊM QUEDA DE ENGAJAMENTO
Análise do indexSocial, ferramenta que mede a
performance das marcas no Facebook, Twitter e Youtube, mostra que no ranking de
engajamento mensal mais da metade das marcas monitoradas registraram
queda no índice deixando o top 10 de setembro.
Nesse período, o engajamento semanal das 10
companhias que formam o ranking chegou a 0,57%. Ao considerar a média de
engajamento semanal das 20 maiores marcas o percentual sobe para 1,1%. Os
baixos índices são reflexo da redução do alcance orgânico, ou seja, menos fãs
receberam os posts das marcas. Há um ano, o top 10 de engajamento registrava 2%
em análises semanais e o top 20, 5,5%.
Marcas globais e audiência
Nesse mês, o indexSocial passa a monitorar as
principais marcas globais com presença social considerando os fãs, seguidores e
assinantes brasileiros, possibilitando uma análise mais detalhada da
performance. Entre as companhias globais analisadas estão: Coca-Cola, Coca-Cola
Zero, Fanta, Budweiser, Sprite, Havaianas, Visa, Firefox, Red Bull, Samsung
Mobile, Gameloft, PlayStation, Knorr, C&A, Privalia, Nissan, adidas,
Microsoft, Dove, entre outras.
Coca-Cola é a primeira a destacar-se nos rankings,
entrando na 2ª posição do top 10 de audiência de setembro. Guaraná segue
na liderança, com 15,3 milhões de pessoas conectadas à marca. Garoto (7ª
posição) entra pela primeira vez no ranking e, junto de Coca-Cola e Hotel
Urbano (4ª posição) formam o grupo das únicas marcas com variação positiva no
período. Netshoes e Cerveja Bohemia saem do ranking esse mês. O top 10 de
audiência conta ainda com Skol (3ª), Lacta (5ª), Brahma Futebol (6ª), Claro
Brasil (8ª), L’Oreal (9ª) e Itaú (10ª).
Engajamento
O índice que mostra a interação entre os
consumidores e marcas segue liberado por Brahma Futebol (união dos diversos
perfis sobre futebol de Brahma), embora tenha sofrido grandes mudanças em
relação a agosto. Nike Corre, Melissa, Guaraná, Chevrolet, Lojas Renner e Bob's
Brasil saem do ranking, que em setembro volta a ser dominado por marcas de
bebidas alcoólicas e moda, ainda assim com engajamento abaixo do esperado.
Completam o top 10: Lojas Melissa (2ª), Garoto (3ª), Arezzo (4ª), Skol (5ª),
adoro FARM (6ª), Use Huck (7ª), CVC Viagens (8ª), Chiclets (9ª) e Jack Daniels
Brasil (10ª).
Share de engajamento
Brahma Futebol consolida a recuperação do mês passado e permanece líder
no segmento ao concentrar a maior parte de todas as interações medidas pelo
indexSocial (34%) em setembro. Skol (2ª) e Garoto (3ª) ultrapassam Guaraná
(4ª), que continua em queda, e registram 5,7% e 4,2% de share respectivamente.
A marca de refrigerante cai de 7,1% para 3,7% no período. Entram no
ranking: Lojas Melissa (5ª), Chiclets (9ª) e Fiat Brasil (10ª). Hotel Urbano
(6ª), Lacta (7ª), Stella Artois Brasil (8ª) completam o top 10 de share de
engajamento. (Redação Adnews)
HOJE
EM FLORIPA O PRIMEIRO CURSO DO SUL DO BRASILO SÓ PRA MULHERES
Sexo frágil é coisa do passado. Cada vez mais
instruídas e dispostas a competir de igual pra igual, as mulheres estão
avançando no mercado. Dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais)
revelam que o índice de emprego com carteira assinada para “elas” no Brasil
cresceu 5,93% em 2012 em relação ao ano anterior.
A disponibilidade de empregos passou de 18,3 milhões
para 19,4 milhões, um aumento de 5,93%, enquanto o masculino ficou em 4,49%. E
os números têm chamado a atenção de empresários e investidores para a criação
de serviços direcionados ao público feminino. Em Florianópolis, a coach Mariana
Morena trocou o cargo de diretora na empresa da família para criar o primeiro
programa de coaching do Sul do Brasil exclusivo para mulheres.
Em seus atendimentos, a catarinense identificou que
com essa nova posição da mulher, combinada ao dom de fazer várias coisas de uma
vez só, sendo mãe, filha, esposa, amiga e sempre bela, sorrindo e de unhas
feitas, a maioria tem problemas para administrar o tempo, já que a vida acaba
virando uma “loucura”. “Umas querem emagrecer, outras arranjar um namorado,
muitas subir de cargo, mas praticamente todas precisam aprender a cuidar de
cada detalhe, sem parecer viver em uma correria sem fim”, ressalta Morena.
Também formada em naturologia, Mariana possui diversas
certificações internacionais e se especializou com o renomado coach americano
Jack Canfield, que já vendeu mais de 80 milhões de livros em 47 línguas e teve
11 títulos no primeiro lugar da lista de mais vendidos do New York Times. No
curso só para mulheres, individual ou em grupo, ela atua com técnicas
terapêuticas, ferramentas de administração e neurolinguística, psicologia
positiva, metáfora, recursos de vídeo e até fotografia. É a união da
objetividade do coaching americano, a humanidade do método europeu e o carinho
do estilo brasileiro.
Nos primeiros encontros, a coach faz uma avaliação
sobre cada área da vida da cliente, depois é hora de levantar os resultados
esperados, que muitas vezes nem são os mesmos motivos da procura pelo curso. O
terceiro passo é trabalhar as ferramentas de autoconfiança, definir as metas e
criar o desafio para alcançar o objetivo. Por fim, a rota de ação, um dever de
casa para colocar mesmo a teoria em prática.
“Ensino as mulheres a definirem bem seus objetivos e
prioridades para então conseguirem administrar bem o tempo. Se não se sabe nem
onde querem chegar, qualquer coisa passa a ser importante, e a agenda fica
lotada desnecessariamente”, completa Morena.
O Curso
Em outubro e novembro, Mariana Morena vai realizar um
coaching em grupo, também exclusivo para mulheres. Será no Hotel Majestic, no
centro da capital, com 32 horas presenciais em dois módulos. O primeiro nos
dias 19 e 20 deste mês e o segundo em 9 e 10 de novembro.
Além de trabalhar
autoestima, confiança, metas e administração do tempo, a programação vai contar
com caminhada com o personal trainer Filipe Barbosa, bate-papo com a
nutricionista Ana Paula Bedin, da Ânima Nutrição Integrada, consultoria de moda
e estilo com Priscila Ribeiro, curso de automaquiagem com Jane Beatriz Pereira
e aula de salti dance, dança também só para “elas”, desenvolvida pela
coreógrafa manezinha Rafaelle de Oliveira.
O
USO DE MÍDIAS SOCIAIS PARA DIVULGAÇÃO DE MARCAS
A
inovação no uso de mídias sociais torna a comunicação mais eficaz do que muitos
imaginam. Segundo pesquisa realizada pelo Comunique-se, as áreas de marketing
das empresas estão indo além das tradicionais ferramentas de divulgação,
ampliando os investimentos em mídias sociais e, diante desse mudança, passaram
a obter melhores resultados em suas campanhas.
O
levantamento, realizado para a seleção dos finalistas Prêmio Destaque
Comunique-se CASE 2013, envolveu centenas de empresas. “Mais de 50% dos CASES recebidos
com boa avaliação e classificados para as finais eram com atuação em redes
sociais”, explica a diretora de conteúdo do Comunique-se, Maisa Dóris. Neste
ano, dentre os seis finalistas, três são cases relacionados a mídias sociais.
“Detectamos ações realmente interessantes, em que as redes sociais são usadas
de forma inovadora pelas empresas. Isso mostra como essas novas mídias serão
usadas no futuro”, avalia Maisa.
A
pesquisa também aponta que as mídias sociais adquiriram tamanha importância que
até mesmo influenciam as decisões dos gestores das empresas. "Muitas
empresas ainda encontram dificuldades para atuar de maneira integrada e
eficiente com essas novas ferramentas e espaços de comunicação. Além disso,
este novo cenário exige a atualização constante dos profissionais da área, que
também precisam ser ´multiplataforma´. A velocidade e o alto poder de
disseminação das novas mídias nos impõem a necessidade de sermos ágeis e, ao
mesmo tempo, precisos", declara o executivo da Ambev, Alexandre Loures,
empresa que participou do levantamento e tornou-se finalista da premiação.
A fim de
manter a normalidade de suas entregas durante o período das manifestações, a
Ambev, que já executava uma ação agressiva nas mídias sociais, organizou uma
força-tarefa para fazer o mais amplo mapeamento de todos protestos que
aconteciam no país. Alexandre Loures, diretor de comunicação da Ambev, relembra
que era um momento estratégico, já que ocorria a Copa das Confederações, que
tinha a Ambev como patrocinadora, o que exigia que o abastecimento não sofresse
falhas.
A IBM, a
partir da análise de posts de torcedores sobre os jogos da seleção durante a
Copa das Confederações, alavancou o uso de alguns de seus aplicativos. A
empresa precisava ampliar a percepção do mercado em relação a suas soluções de
Big Data e Analytics. Para isso, analisou postagens no Twitter produzidas pelos
torcedores sobre os jogos da seleção brasileira na Copa das Confederações para
alavancar o uso de alguns de seus aplicativos. Fabiana Galetol, diretora de
Branding e Comunicação Externa da IBM Brasil, considera o case um exemplo sobre
como a explosão de informações nas redes sociais pode ser útil às
empresas.
Outro
case finalista é a ação da Vale que resultou na conquista de 550 mil seguidores
no Twitter e no Facebook. Segundo Mônica Ferreira, gerente geral de
relacionamento com a Imprensa e Mídias Digitais da empresa, a Vale entendeu que
as redes poderiam ser usadas para trabalhar sua percepção positiva e destacar
projetos e iniciativas em andamento, mostrando a empresa de forma transparente,
com comunicação direta e simples. A ação teve grande êxito, particularmente com
os investidores da companhia.
A empresa
ganhadora do Prêmio Destaque Comunique-se CASE 2013 será conhecida dia 2. Detalhes
no site da premiação. (Redação Adnews)
IBOPE LANÇA UNIDADE
ESPECIALIZADA EM COMÉRCIO ELETRÔNICO
O Grupo Ibope anuncia o
lançamento da Ibope e-commerce, unidade especializada em comércio eletrônico
que oferecerá dados sobre o comportamento dos consumidores que utilizam
plataformas online para fazer compras. A
nova divisão trabalhará com a solução E-tail Report, que disponibiliza análises
sobre fluxo de consumo, taxas de conversão, marcas e fabricantes mais buscados
e visualizados, itens mais comprados, preço médio e o perfil demográfico dos
consumidores.
“A ferramenta utiliza
uma metodologia de painel para monitorar as maiores lojas de comércio
eletrônico do Brasil e permite a geração de relatórios analíticos, planejamento
estratégico de investimentos e, por consequência, o aumento das vendas no
segmento”, explica Alexandre Crivellaro, diretor-executivo do Ibope e-commerce. O
investimento do Ibope em pesquisas sobre o e-commerce está baseado no
crescimento dessa atividade no país. A empresa contabilizou 100 milhões de
usuários comprando pela web. Além disso, o alcance da categoria de comércio
eletrônico entre os internautas chegou a 61% em agosto deste ano.
A
expansão do segmento também está estritamente vinculada ao maior uso de
plataformas móveis. "Dispositivos como smartphones e tablets já
representam 65% e 34%, respectivamente, dos aparelhos também utilizados para busca
de informações sobre produtos e serviços de comércio eletrônico no país",
finaliza Crivellaro.
Produtos
O setor de cultura se destaca com a maior participação
entre os artigos vendidos pela internet, com 26%, seguido do vestuário e
calçados, com 15%, e informática, com 7%. Apesar disso, os eletrônicos lideram
no quesito faturamento, representando 23% do total vendido em valores, com
preço médio de R$ 1,263 por compra. (Propmark)
APPLE DESACELERA PRODUÇÃO PARA O IPHONE 5C
Com o intuito de aumentar a sua penetração, a Apple lançou neste ano o
seu modelo mais “popular” ou “econômico”, o iPhone 5C, desenvolvido com corpo
plástico e 5 modelos de cores. A nova versão foi apresentada junto com o iPhone
5s, o irmão mais rico e robusto da família.
Entretanto, de acordo com um levantamento da Consumer Inteligence
Research Partners (Cirp) nos Estados Unidos, as vendas do iPhone 5s foram duas
vezes maiores que as do iPhone 5C. Tais números fizeram com que a Apple
reduzisse os pedidos do modelo para os últimos meses de 2013, de acordo com a
agência Reuters.
Uma das fontes da reportagem admitiu que a Pegastron, uma das
importantes fornecedoras do novo modelo, teve os pedidos reduzidos em cerca de
20%. O Wall Street Journal já havia noticiado a declaração de um outro
fornecedor, a Hon Hai Precision Industry, que também teve o volume de pedidos
reduzido.
Ainda é cedo para falar sobre erros e acertos na
estratégia da Apple, mas o fato é que todo o branding da marca foi criado com
base em produtos premium. Atingir um público com “ticket médio” inferior é um
desafio e tanto, ainda que os preços e as funcionalidades do iPhone 5C não
sejam tão aquém do modelo “normal”. (Redação
Adnews, com informações da Reuters e do G1)
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