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domingo, 13 de outubro de 2013

DOMINGO É DIA DE AUDITORIA

 
AUDITORIA DA COMUNICAÇÃO

AS PALAVRAS

“Descrevo branding como combinação holísticas de intenções de profissionais de marketing, iuterpretações de consumidores e numerosas associações de redes  socioculturais, uma co-criação e co-produção de stakeholders do início ao fim. Afirmo que as marcas moldam e refletem tendências culturais. Finalmente, enfatizo que os fundamentos do significado da marca são pessoais, tribais e míticos.” (John F. Sherry Jr.)

Tudo bem, Dimas, a gente sabe que você tem excelenters ofertas. Mas precisa gritar?

VETA, PEFEITO, VETA!

Desde sempre o pessoal que cria e produz para  a mídia externa e autoriza a veiculação, vem sendo advertido: as peças, quase todas, são de um profundo mau gosto, emporcalham a cidade.

Não tem adiantado. O resultado está aí, agredindo a gente.

Anunciantes, agências, pessoal de criação, parecem partir sempre de um único princípio: o negócio é vender. Se vender, tá bom.

Se a publicidade em geral exige muito mais para atrair e conquistar o consumidor, o outdoor tem de cumprir mais um papel: o de decorar a cidade.      

Só que isso raramente acontece. Os outdoor que se vê por aí são de um extraordinário mau gosto, e ainda agridem outra regra elementar: têm de ser claros, fáceis de ler, o que eles não são.

O prefeito de Florianópolis percebeu isso, e mandou para a Câmara o projeto Cidade Limpa, que pode ser resumido com poucas palavras: fora com os outdoors et caterva.

A expectativa de qualquer pessoa de bom sendo era de que ele seria aprovado por unanimidade. Sem cortes, sem emendas. Com aplausos.

Mas não é isso o que está acontecendo.

Carlos Damião resume, na coluna publicada dia 11 no Notícias do Dia, resume assim o que ocorre:

“Empresários do setor, que apoiaram financeiramente oito dos 23 vereadores eleitos, estão tentando “convencer” outros cinco parlamentares para conseguir o número necessário para derrubar o projeto em plenário. Inclusive andas circulando uma lista com os nomes dos parlamentares que já foram, digamos assim, persuadidos a votar pela derrubada da proposta.”

Não sei se o vereador Marcos Aurélio Espínola, oBadeko (PSD) faz parte dessa lista, mas o fato é que ele vem executando direitinho a escrita.

Emendas que mutilam o projeto já foram, inclusive, aprovadas na Comissão de Viação, Obras Públicas e Urbanismo, por dois –Marcelo Fernando de Oliveira (PDT) e pelo próprio Badeko. “Maioria absoluta”, porque a Comissão é composta por cinco vereadores.

É triste.

Do jeito que a coisa vai, o projeto vai chegar deformado na Prefeitura.

Aí, só restará o prefeito vetar.

Ou, para alegria do Basdeko e do grupo dele,  permitir que a cidade continue sendo emporcalhada.

Palavra nova no dialeto da editora de economia do Globo News: mechmu. Quer dizer mesmo.

APLAUSOS

Por favor, fique em pé para aplaudir junto comigo o comercial do Energia. É bom demais.

OUVIR O QUE?

O anúncio do Floripa Amanhã convida:

Queremos ouvir

Sua opinião.

Mas antes precisamos

Ouvir sai ligação.

Aí vem o texto. Bem pequeninho, pra ninguém ler.

É MUITO RUIM

O título do anúncio do Range Rover Evoque diz:

Se você já se apaixonou por um na rua

Imagine quando tiver mais intimidade.

Aí vem o texto. Publicado para não ser lido.

 

CIRCULANDO NA INTERNET

"Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é nobre, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, tudo o que é virtuoso e louvável, eis o que deve ocupar vossos pensamentos." (Fl 4,8)

UM POLÍTICO ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA (acredite, existe !!!)

"— Eu não sou pobre! Pobres são aqueles que acreditam que eu sou pobre. Tenho poucas coisas, é certo, as mínimas, mas apenas para ser rico. Quero ter tempo para... dedicá-lo às coisas que me motivam. Se tivesse muitas coisas, teria que me ocupar de resolvê-las e não poderia fazer o que eu realmente gosto. Essa é a verdadeira liberdade, a austeridade, o consumir pouco. Vivo em uma pequena casa, para poder dedicar tempo ao que verdadeiramente aprecio. Senão, teria que ter uma empregada e já teria uma interventora dentro de casa. Se eu tivesse muitas coisas, teria que me dedicar a cuidar delas, para que não fossem levadas... Não, com três cômodos é suficiente. Passamos a vassoura, eu e a velha, e já se acabou. Então, temos tempo para o que realmente nos entusiasma. Verdadeiramente, não somos pobres!”
José Mujica — Presidente do Uruguai

QUEM É JOSÉ MUJICA?
Conhecido como “Pepe” Mujica, o atual Presidente do Uruguai recebe USD$12.500/mês (doze mil e quinhentos dólares mensais) por seu trabalho à frente do país, mas doa 90% de seu salário, ou seja, vive com 1.250 dólares, cerca de R$2.538,00 reais ou ainda 25.824 pesos uruguaios. O restante do dinheiro ele distribui entre pequenas empresas e ONGs que trabalham com habitação.
“— Esse dinheiro me basta e tem que bastar, porque há outros uruguaios que vivem com menos”, diz o presidente Mujica.
Aos 77 anos, Mujica vive de forma simples, usando as mesmas roupas e desfrutando da companhia dos mesmos amigos de antes de chegar ao poder.
Além de sua casa, seu único patrimônio é um velho Volkswagen, cor celeste, avaliado em pouco mais de mil dólares. Como transporte oficial, usa apenas um Chevrolet Corsa. Sua esposa, a senadora Lucia Topolansky, também doa a maior parte de seus rendimentos.
A poucos quilômetros de Montevidéu, já saindo do asfalto, avista-se um campo de acelgas. Mais à frente, um carro da polícia e dois guardinhas: o único sinal de que alguém importante vive na região. O morador ilustre é José Alberto Mujica Cordano, conhecido como Pepe Mujica, presidente do Uruguai.
Perguntado sobre quem é esse Pepe Mujica, ele responde: “— Um velho lutador social, da década de 50, com muitas derrotas nas costas, que queria consertar o mundo e que, com o passar dos anos, ficou mais humilde, e agora tenta consertar um pouquinho de alguma coisa”.
Ainda jovem, Mujica se envolveu no MLN — Movimento de Libertação Nacional e ajudou a organizar os tupamaros, grupo guerrilheiro que lutou contra a ditadura. Foi preso pela ditadura militar e torturado. “— Primeiro, eu ficava feliz se me davam um colchão. Depois, vivi muito tempo em uma salinha estreita, e aprendi a caminhar por ela de ponta a ponta”, lembra o presidente uruguaio. Dos 13 anos de cadeia, Mujica passou algum tempo em um prédio, no qual o antigo cárcere virou shopping. A área também abriga um hotel cinco estrelas. Ironia para um homem avesso ao consumo e ao luxo.
No bairro Prado, a paisagem é de casarões antigos, da velha aristocracia uruguaia.
É onde está a residência Suarez y Reyes, destinada aos presidentes da República. Esse deveria ser o endereço de Pepe Mujica, mas ele nunca passou sequer uma noite no local. O palácio de arquitetura francesa, de 1908, só é usado em reuniões de trabalho.
Mujica tem horror ao cerimonial e aos privilégios do cargo. Acha que Presidente não tem que ter mais que os outros. “— A casinha de teto de zinco é suficiente”, diz ele. -“Que tipo de intimidade eu teria em casa, com três ou quatro empregadas que andam por aí o tempo todo? Você acha que isso é vida?”, questiona Mujica.
Gosta de animais, tem vários no sítio. Pepe Mujica conta que a cadela Manoela perdeu uma pata por acompanhá-lo no campo e que ela está com ele há 18 anos.
A vida simples não é mera figuração ou tentativa de construir uma imagem, seguindo orientações de um marqueteiro. Não, ela faz parte da própria formação de Mujica.
No dia 24 de maio de 2012, por ordem de Mujica, uma moradora de rua e seu filho foram instalados na residência presidencial, que ele não ocupa porque mora no sítio. Ela só saiu de lá quando surgiu vaga em uma instituição. Neste início de inverno, a casa e o Palácio Suarez y Reyes, onde só acontecem reuniões de governo, foram disponibilizadas por Mujica para servir de abrigo a quem não tem um teto. Em julho de 2011, decidiu vender a residência de veraneio do governo, em Punta del Este, por 2,7 milhões de dólares. O banco estatal República a comprou e transformará a casa em escritórios e espaço cultural. Quanto ao dinheiro, será inteiramente investido – por ordem de Mujica, claro – na construção de moradias populares, além de financiar uma escola agrária na própria região do balneário.

O Uruguai ocupa o 36ª posição do ranking de EDUCAÇÃO da Unesco, enquanto o Brasil ocupa a 88ª posição.
Já no ranking de DESENVOLVIMENTO HUMANO, o Uruguai ocupa o 48º lugar, enquanto o Brasil ocupa o 84º lugar.
Enquanto isso no Brasil, políticos (e até Ministros do STF) reclamam que recebem um salário baixo para o cargo que exercem.
QUE VERGONHA!!!
Mujica é um homem raro, nesses tempos de crise de valores morais e ética, dentre os políticos sul-americanos.

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Os brasileiros têm que saber que existe um político de verdade, que trabalha em favor do povo, e não de sua conta bancária!

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