Avanços recentes nas tecnologias de comunicação e novas demandas quanto
à responsabilidade social/ambiental das organizações, dentre outros fatores,
vêm redefinido o papel de Marketing. Uma variedade de desafios e oportunidades
se impõe aos gestores no futuro próximo. No entanto, para facilitar a
compreensão destes desafios, cabe a contextualização das 3 grandes fases
históricas do Marketing:
1 - Era Orientada a Produção (1890-1930)
1 - Era Orientada a Produção (1890-1930)
Naquela época, uma teoria geral de Marketing ainda
não havia sido desenvolvida e as práticas de Marketing eram inseparáveis da
Economia e da Administração clássica. As decisões de Marketing eram voltadas
exclusivamente para custos de produção e logística e muitas das questões
atualmente associadas ao Marketing sequer existiam.
2 - Era Orientada a Vendas (1930-1960)
Os anos entre 1930 e 1960 foram marcados pelo grande aumento da
concorrência. Nos primeiros anos, as ações de Marketing foram direcionadas
exclusivamente para preços. Aos poucos, metodologias, teoremas e
ferramentas referentes à Promoção, Publicidade e Branding foram sendo
desenvolvidas, como forma de buscar diferenciação da concorrência. Ao mesmo
tempo, as empresas começaram a dedicar mais recursos para entender os drivers
de consumo e as relações entre vendedores e compradores.
3 - Era Orientada ao Consumidor
Nessa época, termos como “identificar e satisfazer as necessidades dos
consumidores” ganharam eco. Produtos e serviços não eram lançados sem a
exploração das intenções de compra do público-alvo, onde as características
distintas do produto ou serviço deveriam ser estabelecidas. Também aumentaram
as ações que visavam garantir que os demais funcionários da organização
estivessem alinhados à estratégia de Marketing da companhia.
As idéias de aftermarketing e marketing 1 to 1, associado ao surgimento
de CRM, trouxeram novas perspectivas para a gestão de Marketing em geral e o
relacionamento com consumidores em particular. Ao mesmo tempo, a sociedade
passou a exigir das organizações uma determinada postura sócio-ético-ambiental
que trouxe um arcabouço de novas considerações a respeito do papel do
Marketing.
4 - Uma Nova Era? Quais são as principais questões a serem tratadas por Marketing?
A nova Era do Marketing surge com a Internet e a convergência e se acentua com a popularização das redes sociais e com a redefinição do papel das organizações em um “novo mundo”. Ao mesmo tempo, à medida que as cadeias de produção vão sendo ajustadas para modelos do tipo “pull selling”, diversas atividades de Marketing vão sendo redefinidas, em especial Design, Promoção, Precificação e Distribuição.
Conclusão
Nesse artigo vimos um breve relato da evolução do pensamento e das práticas do Marketing e de como ele passou de uma visão centrada ao redor da organização para uma atividade voltada a identificar e satisfazer as necessidades dos consumidores.
Novas forças vêm desafiar as práticas e a teoria do Marketing que ora se estabelece. A maioria das questões ainda carece de respostas. E só tempo, com o retrato do resultado das experiências e tentativas, vai mostrar o que era fato e o que era somente argumento. (Texto de Daniel Domeneghetti, publicado originalmente no Administradores e no Adnews)
4 - Uma Nova Era? Quais são as principais questões a serem tratadas por Marketing?
A nova Era do Marketing surge com a Internet e a convergência e se acentua com a popularização das redes sociais e com a redefinição do papel das organizações em um “novo mundo”. Ao mesmo tempo, à medida que as cadeias de produção vão sendo ajustadas para modelos do tipo “pull selling”, diversas atividades de Marketing vão sendo redefinidas, em especial Design, Promoção, Precificação e Distribuição.
Conclusão
Nesse artigo vimos um breve relato da evolução do pensamento e das práticas do Marketing e de como ele passou de uma visão centrada ao redor da organização para uma atividade voltada a identificar e satisfazer as necessidades dos consumidores.
Novas forças vêm desafiar as práticas e a teoria do Marketing que ora se estabelece. A maioria das questões ainda carece de respostas. E só tempo, com o retrato do resultado das experiências e tentativas, vai mostrar o que era fato e o que era somente argumento. (Texto de Daniel Domeneghetti, publicado originalmente no Administradores e no Adnews)
“AS MARCAS PRECISAM
OLHAR ALÉM DO ÚLTIMO CLIQUE”
(Texto de ARTHUR QUEZADA aquezada@grupomm.com.br) - “As marcas precisam olhar muito além do último clique”. A declaração, feita por Marco Gomes, fundador da boo-box, ditou o ritmo de sua apresentação durante a quinta-feira, 10, no segundo dia do MaxiMídia 2013.
No painel - intitulado “Medindo a influência do branding nos resultados de performance” - Gomes mostrou que a nova realidade de consumo online, pautada pelo comportamento dos internautas, transforma a maneira com que as marcas e empresas anunciam no ambiente digital.
Segundo ele, nos últimos dez anos, a internet mudou bastante. “Quem consumia internet eram as pessoas que estavam acostumadas a consumir jornal, por isso os web sites eram muito parecidos com os veículos impressos. Mas as novas gerações mudaram isso”, afirma.
Gomes relatou que, hoje, os primeiros acessos são feitos via rede sociais e buscadores e, posteriormente, o internauta acessa sites específicos. Com isso, segundo ele, o processo de consumo de mídia muda por completo e, consequentemente, impacta os planos de investimentos dos anunciantes.
Portanto, para otimizar as campanhas online neste novo cenário, Gomes apontou algumas soluções do momento para medir a efetividade de cada canal. O fundador da boo-box citou ferramentas de mediação e destacou o Google Analytics como a principal e com o menor custo delas.
“Existem maneiras de mapear o comportamento dos consumidores. Hoje, 54% dos profissionais de marketing ainda medem o retorno da publicidade online pelo último clique e quando fazem isso ignoram os reais pontos que a marca foi exposta”, comentou.
Oportunidades reais
Gomes afirmou que as empresas que utilizam a medição apenas observando o último clique perdem cerca de 90% dos reais contatos do consumidor com a marca. “É preciso medir o impacto das ações oriundas de diferentes funis de mídia. Chamamos isso de medição com atribuição. E como muita gente está fazendo errado, ainda há muito espaço para crescer”, analisou.
De acordo com ele, caso esse novo cenário seja ignorado, as marcas correm o risco de perdem dinheiro direcionando o budget para os canais errados.
Além disso, o fundador da boo-box lembrou que as empresas precisam se aproveitar do poder dos dados e relatórios gerados a partir de uma boa métrica de medição. “É preciso levar em consideração os interesses das pessoas, os comportamentos e desta forma identificar os canais certos e como se comunicar com elas no mundo digital. Assim as marcas entregam o que as pessoas realmente querem receber”, destacou.
Cases não mentem
Durante a apresentação, Gomes lembrou diversos cases de como as empresas puderam, a partir de uma mensuração correta sobre a origem da audiência, otimizar suas vendas e investir em mídia online de maneira correta. Dentre os citados, o principal foi o próprio trabalho da boo-box para o Peixe Urbano, quando o site de compras coletivas estava ainda no início das operações. “Quando eles tinham apenas seis milhões de usuários o direcionamento de anúncios de cadastro estava sendo feito de maneira errada, porque as pessoas impactadas eram os internautas já cadastrados. Implantamos uma métrica de tags e desta maneira identificamos as pessoas que já tinham cadastro, e assim começamos a mandar ofertas certas para estas pessoas”, comentou.
Depois de implantar tal sistema, ele contou que desta maneira o site de compras coletivas alavancou o número de usuários e compras. “Evitamos a repetição e o desperdício de mídia”, enfatizou.
Internet e suas limitações
No final da apresentação, Gomes lembrou que a internet ainda possui limitações, principalmente na mensuração da efetividade de campanhas online. “Criamos um vício de achar que tudo na web é facilmente medido e isso é errado. A internet possui limitações, principalmente no comportamento cross-device dos usuários”, comentou.
O fundador da boo-box afirmou que os profissionais de marketing precisam se libertar deste conceito e estarem abertos a mudanças constantes nos comportamentos online. “É preciso aprender com a galera offline, o público dgital está em constante movimento”, completou. (Proxxima)
NIELSEN IBOPE
MEDIRÁ PUBLICIDADE ONLINE
A Nielsen Ibope, joint venture
formada pela empresa de aferição e pelo Ibope Media, anunciam o lançamento no
Brasil do Nielsen Online Campaign RatingsTM, nova ferramenta de medição de
publicidade online. A ferramenta permite a avaliação de campanhas publicitárias
online em termos de público atingido e alcance, entre outros aspectos, fazendo
com que os veículos também possam negociar seus espaços de forma mais efetiva.
O Brasil é o primeiro mercado da América Latina a receber o serviço, já
consolidado nos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Itália, Canadá e
Alemanha. (Propmark)
"GLOBO
TEME CANIBALIZAÇÃO”
O serviço de vídeos sob demanda vai matar a televisão? Em curto prazo,
parece improvável que isso aconteça, mas ninguém sabe ao certo o futuro. Para o
chefão do Netflix, os dois formatos podem ser beneficiados por uma troca de
experiências.
Ontem (9) o Adnews
publicou o acordo do Netflix com a Band. A emissora vendeu
aproximadamente 500 horas de sua programação para serviço de vídeo,
aparentemente um bom negócio para ambos.
Entretanto, nem todos os canais estão dispostos a negociar com o a
empresa americana, de acordo com o CCO da empresa Ted Sarandos. O executivo
concedeu uma entrevista ao UOL durante a entrega do primeiro prêmio Netflix no
Brasil.
Sua principal declaração explica a falta de vídeos da TV Globo no acervo
do serviço de vídeo via streaming. “É a única grande rede de televisão que não
negocia com a gente. Acho que eles têm medo de que vamos canibalizar o negócio
deles, mas somos complementares para o sistema", analisou Ted.
De acordo com o executivo, que também compra os direitos de diversos
programas em outros países. "A Globo vende novelas para a gente, mas para
exibição em outros mercados da América Latina."
Ainda sobre sua posição de defender os serviços do Netflix como um
recurso que mais acrescenta valor para os canais do que rouba mercado delas,
Sarandos usou o exemplo de Breaking Bad, que segundo o próprio diretor da
série, ganhou impulso com o Netflix. "A TV americana já entendeu que a
gente pode ajudar a ampliar o mercado. A Globo está tendo um excesso de
cautela", finalizou. (Adnews, com informações do UOL
UNILEVER,
UNISEF E O SANEAMENTO
Mais uma marca da Unilever ganha um
projeto próprio de cunho social, tendo ninguém menos que a Unicef (Fundo das
Nações Unidas para a Infância) como parceira principal. Trata-se do Vim para
Unicef, encabeçado pela marca de cloro em gel Vim, que passou a integrar o
portfólio da companhia no brasil há quatro meses.
A iniciativa tem como meta melhorar o
saneamento do semiárido brasileiro, que abrange a maioria dos estados do
Nordeste, focando-se na diminuição do alarmante número de 450 mil crianças que
atualmente estudam em escolas com condições precárias nas escolas da região.
O projeto já existe em outros países
desde 2012 e agora chega ao Brasil reforçando o plano global da Unilever de
dobrar o tamanho de seu negócio enquanto diminui o impacto ambiental em sua
cadeia de produção.
“Temos uma meta pública de ajudar um
bilhão de pessoas; melhorar a qualidade de trabalho e vida de centenas de
milhares; e reduzir pela metade nosso impacto ambiental.”
“Já fazemos diversas ações nesse
sentido com nossas marcas, como o projeto do sabonete antibacteriano Lifebuoy,
que dissemina o hábito de se lavar as mãos, além do projeto de autoestima
liderado por Dove e de aumentar o acesso de famílias carentes ao purificador de
água Pureit.”
“Agora, Vim assume seu papel em um
novo projeto, que quer oferecer condições decentes de saneamento para as
crianças do semiárido brasileiro”, salientou Fernando Fernandez, presidente da
Unilever Brasil.
O projeto é baseado na disseminação
da conversa sobre a relevância do saneamento, além da captação de doações e
incentivos diretos da própria companhia à Unicef.
Em contrapartida, a entidade passa a
considerar a causa como uma de suas prioridades na definição da entrega do Selo
Unicef Município Aprovado, reconhecimento internacional oferecido a cidades que
comprovam evolução e estabilidade em padrões básicos de qualidade de vida de
crianças e adolescentes.
“Escolas desprovidas de banheiros, ou
com instalações em péssimas condições, afetam não apenas a saúde e também a
dignidade das crianças. Com mais esse apoio da Unilever, trabalharemos para
ajudar os municípios a identificar esse problema e realizar as ações
necessárias para resolvê-los”, destacou Gary Stahl, presidente da Unicef no
Brasil.
100% digital
A plataforma de comunicação do
projeto “Vim para Unicef” será 100% digital. O projeto,
desenvolvido pela F.biz, tem como base uma série de vídeos, a maioria em tom documental, mostrando parte da realidade da falta de
saneamento das escolas do semiárido brasileiro, bem como a opinião das
crianças. A intenção principal é gerar um alto grau de discussão sobre o tema e
oferecer um grande número de ferramentas aos interessados para acompanhar a
questão.
“Nossa ambição é ter a maior campanha
digital social do Brasil, transformando o saneamento em algo constantemente
discutido, especialmente quando for abordado o desenvolvimento do país. Mais
que gerar doações, esta será uma campanha de longo prazo, querendo gerar a
maior quantidade de interação e compartilhamento possível”, analisou Diego
Colicchio, diretor de marketing da divisão de home care da Unilever.
O sistema central da campanha é o
brand channel do projeto no YouTube. Pensado juntamente com o Google, o
ambiente trará a atualização dos vídeos a serem postados constantemente, além
de informações detalhadas sobre o projeto e o problema do saneamento. Pelo
canal, será possível ainda pesquisar as cidades inscritas para receber o selo
da Unicef e descobrir quais as condições de cada uma delas em relação à causa. O
projeto também terá a participação de personalidades como Renato Aragão e
Daniela Mercury, com depoimentos em alguns dos vídeos.
O investimento faz parte da verba de marketing da Vim. Incialmente, o
aporte da Unilever para a Unicef foi de R$ 500 mil, valor semelhante ao
investido na concepção e produção da campanha até o momento. Estão programados
mais aportes à entidade no decorrer da parceria – que inicialmente tem contrato
de dois anos – e não está descartada a adoção de modelo semelhante ao já
realizado na Europa, do qual se define uma porcentagem específica da venda dos
produtos como doações. (Propmark)
4 ERROS EM ESTRATÉGIAS DE CONTENT MARKETING
Para despertar o interesse dos consumidores no ambiente digital, as empresas apostam cada vez mais em content marketing. Porém, muitas estratégias acabam cometendo erros primordiais que prejudicam o planejamento.
Confira 4 erros comuns em estratégias de content marketing e como soluciona-los.
Erro #1: Não estabelecer metas claras
A eficácia das estratégias de marketing de conteúdo pode fazer com que ela seja feita a qualquer custo, sem muito planejamento. O content marketing sem objetivos na construção se torna inútil. Portanto, o conteúdo não será capaz de alcançar os objetivos se as metas não forem estabelecidas.
Solução: Confira exemplos de algumas metas que podem ser determinadas antes da ação:
-Aumentar o tráfego do site
-Gerar referências sociais
-Reconhecimento da marca
Erro #2: Não envolver outros departamentos
Em muitas organizações, criadores de conteúdo muitas vezes trabalham sozinhos. Além disso, muitas vezes eles não se comunicam uns com os outros. Isso resulta em confusão e mensagens contraditórias para os consumidores. Se dois departamentos estão escrevendo sobre o mesmo assunto sem falar com o outro, o resultado pode ser um tiro no pé da marca.
Solução: Criar um calendário editorial oficial que oriente o conteúdo para múltiplas plataformas. Isso irá incentivar a consistência e o trabalho colaborativo.
Erro #3: Só utilizar blogs para comercializar o conteúdo
É extremamente comum em estratégias de contente marketing que o conteúdo seja disseminado apenas em um canal de comunicação. Entretanto, no cenário de hoje isso não pode ocorrer, já que os consumidores não se baseiam em apenas um canal.
Solução: Tentar desenvolver infográficos ouaté mesmo incluir vídeos nos posts. Assim é possível explorando diferentes canais angariando outras possibilidades para o conteúdo desenvolvido.
Erro #4: Falar muito e não ouvir
Nada é mais irritante do que uma marca que sempre está vendendo. A estratégia que impõe a comunicação e não interage se anula. Hoje, os consumidores precisam ter voz, até mesmo quando não estão integrados totalmente com o conteúdo.
Solução: Tentar fazer perguntas, ou até mesmo responder a questões que os leitores apresentarem. O universo de social também pode ser uma ótima solução para isso.(Proxxima)
10 COISAS QUE ATERRORIZAM A
INTERNET
Em busca de uma resposta para a pergunta "Qual o maior temor dos
internautas?", o Yahoo resolveu compartilhar com o Mashable quais as fobias mais procuradas pelos usuários
do site de busca em agosto deste ano.
Afinal, até mesmo os médicos utilizam ferramentas de busca como auxílio
nos diagnósticos, como mostrou uma pesquisa publicada no site da revista
científica British Medical Journal. E se os profissionais da saúde utilizam a
Internet, os curiosos cidadãos comuns não ficariam de fora.
O Adnews exibe abaixo as definições mostradas como resultado de busca
pelo próprio Yahoo.
Confira o Top 10 e suas respectivas definições.
1. Agorafobia
"A Agorafobia é o comportamento de evitação provocado por lugares
ou situações onde o escape seria difícil ou embaraçoso caso se tenha uma crise
de pânico ou algum mal estar."
"Xenofobia é o medo irracional, aversão ou a profunda antipatia em
relação aos estrangeiros, a desconfiança em relação a pessoas estranhas ao meio
daquele que as julga ou que vêm de fora do seu país."
3. Tripofobia
"É o medo de buracos encadeados, especialmente em formas
orgânicas"
"A claustrofobia é a fobia que se caracteriza pela aversão ao
confinamento. Pessoas com claustrofobia costumam evitar elevadores, trens ou
comboios e aviões. A claustrofobia também pode se manifestar no meio de
multidões."
5. Aracnofobia
"Aracnofobia é o medo (ou fobia) de aracnídeos. É possivelmente a
fobia de animais mais extensa."
"Fotofobia é o nome dado à sensibilidade excessiva à claridade e à
luz solar."
"Homofobia é uma série de atitudes e sentimentos negativos em
relação a pessoas homossexuais, bissexuais e, em alguns casos, contra
transgêneros e pessoas intersexuais."
8. Glossofobia
"Glossofobia é o medo de falar em público."
"A acrofobia o mesmo que 'larofobia' é o medo irracional de lugares
altos."
10. Hobofobia
"Hobofobia se caracteriza por um medo, uma fobia constante e
inexplicável acerca de mendigos e bêbados. (Redação Adnews)
PIRATARIA NA TV PAGA
BRASILEIRA, A 4ª. MAIOR DA AMÉRICA LATINA
O
Brasil é o quarto país da América Latina onde a pirataria é mais disseminada
nos serviços de TV paga, atrás apenas de Bolívia, Guatemala e República
Dominicana. Segundo dados do relatório Latam Pay TV Market 2013, conduzido pela
Business Bureau, o país tem um índice de 21% de sinal e serviço pirateado nesse
mercado.
O
relatório avalia o total de pessoas com acesso à televisão paga, o tipo de
serviços, a penetração e outros dados de 22 países da América Latina. A região
concentra 75,3 milhões de pessoas que assistem a canais pagos, um índice médio
de pirataria de 14%, mais baixo que o total brasileiro, e penetração média de
48%. O valor médio da assinatura básica, também contabilizado, é de US$
27,43 – cerca de R$ 60.
Em termos de população com acesso aos serviços, o
Brasil é o líder absoluto, com 24,8 milhões, principalmente pelo contingente
populacional do país, que ultrapassa os 200 milhões de habitantes.
A penetração nacional, porém, também fica abaixo da
média regional, de 41%. Neste quesito, o Brasil fica atrás de Argentina e
Uruguai, seus vizinhos do Mercosul, que têm penetração de 81% e 59%,
respectivamente. Não há dados disponíveis sobre o Paraguai, país que completa o
bloco econômico.
A análise do tipo de serviço oferecido mostra
predominância do digital (66%) sobre o cabo (34%) no país. Em apenas outros
dois países – México e Porto Rico – a transmissão digital é superior ao
cabo. Quanto ao valor médio do plano básico, o Brasil está um pouco acima
da média da região, com o registro de US$ 29,69.
Se considerada somente a América do Sul, porém, o
país tem valores mais baratos que os vizinhos. No Uruguai, o valor médio é de
quase US$ 35, enquanto na Argentina sobe para US$ 35,85. O mais caro é o do
Chile – US$ 39,83.
O relatório da Business Bureau considera o total de
pessoas com acesso à TV paga, inclusive em vias informais, a chamada pirataria.
Segundo a ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura), o Brasil
atualmente conta com 17 milhões de domicílios atendidos. (Propmark)
AS MARCAS DE CARRO MAIS COMENTADAS NO INSTAGRAM |
A R18
– www.r18.com.br - empresa especializada em análise de dados sociais
- acompanhou todos posts do Instagram nos dias 3, 4 e 5 de setembro e fez um
levantamento das marcas de automóveis mais comentadas no período. Foram
capturados posts que continham as hashtags com o nome das marcas, como #GM
#Honda #Fiat, etc. Nos três dias, foram 21.574 posts em todo o mundo, realizados por 17.149 usuários (média de 1,25 posts por usuário). A Volkswagen foi a marca mais comentada, respondendo por 13% dos posts. Na sequencia, estão a Nissan, Honda e Audi, todas com 9%. Os homens foram responsáveis por 75% dos posts, as mulheres 25%. Os japoneses foram os que mais postaram sobre o assunto, respondendo por 38,4%; seguidos dos alemães (28%) e americanos (16%). Veja o infográfico completo no: http://www.r18.com.br/info-os-carros-mais-populares-do-mundo/ |
DEVERES
E DIREITOS DOS CONSUMIDORES
A conjuntura econômica nacional, modelo de gestão e as políticas de
tributo no setor elétrico, de energia elétrica nacional e de defesa do
consumidor são alguns dos temas que vão estar em debate 15º Fórum Nacional de
Conselho de Consumidores de Energia Elétrica, 3º Congresso dos Consumidores da
CELESC e o 2º Encontro dos Conselhos de Consumidores da Região Sul. Os três
eventos conjuntos ocorrem entre os dias 16 e 18, no auditório da FIESC, bairro
Itacorubi, Florianópolis.
A Federação Catarinense de Municípios - FECAM, que é representante do
Poder Público no Conselho de Consumidores da Celesc - CONCCEL, apoia o evento e
convida prefeitos, vice-prefeitos e servidores municipais responsáveis pela
manutenção dos Serviços de Iluminação Pública nos municípios para participar.
O governador Raimundo Colombo estará presente na abertura do evento, às
20h, e proferirá palestra com o tema: Santa Catarina, Estado da Inovação e
da Qualidade.
O segundo dia será destinado a palestras e paineis de debates e no
encerramento, no dia 18, acontecerão outras duas palestras: Celesc, um modelo
de gestão, com o presidente da companhia, Cleverson Siewert; e Política de
Defesa dos Consumidores, com o Presidente do CONCCEL, Pedro Henrique Simon. Os
eventos são uma promoção do Conselho de Consumidores das Celesc; com o apoio da
Celesc Distribuição S.A. e Fiesc.
USP, UNESP E UNICAMP PÕEM
PRODUÇÃO CIENTÍFICA NA INTERNET
(Texto de Elton Alisson, disrribuído pela Agência
FAPESP) – A produção
científica das universidades de São Paulo (USP), Estadual de Campinas (Unicamp)
e Estadual Paulista (Unesp) poderá ser encontrada e acessada livremente em
breve em um único portal na internet. Trata-se doRepositório da Produção Científica do Conselho de Reitores das
Universidades Estaduais Paulistas, lançado durante a sessão de abertura
da 4ª Conferência Luso-Brasileira de Acesso Aberto (Confoa), dia 6 de outubro.
Criado por iniciativa
e com apoio da FAPESP, alguns dos objetivos do portal são reunir, preservar e
proporcionar acesso aberto, público e integrado à produção científica dos
pesquisadores das três universidades estaduais paulistas, que são as que mais
publicam artigos científicos no país, de acordo com a última edição do SIR World Report, divulgada em julho pela Scimago Lab.
O portal reunirá
teses, dissertações, artigos, livros, resumos e trabalhos completos
apresentados em reuniões e congressos científicos, entre outras publicações
disponibilizadas pelas três instituições nos repositórios de dados na internet
que começaram a desenvolver nos últimos anos.
“A USP começou a
criar em 2009 um sistema de gestão de sua produção científica em meio
eletrônico – que envolve acesso ao conteúdo, preservação digital e,
principalmente, o controle dos direitos autorais – e, no final de 2012, lançou
sua Biblioteca Digital da Produção Intelectual”, disse Sueli Mara
Soares Pinto Ferreira, diretora do Sistema Integrado de Bibliotecas (Sibi) da
USP, à Agência FAPESP.
“Uma vez que fomos a
primeira das três universidades estaduais paulistas a iniciar esse processo, a
FAPESP começou em 2012 a conversar conosco sobre a possibilidade de
desenvolvermos uma estratégia para possibilitar que, além da USP, a Unesp e a
Unicamp também tivessem seus repositórios e para criarmos um portal do Cruesp [ Conselho
de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas] que reunisse os
repositórios das três instituições”, contou Ferreira.
A metodologia
utilizada na construção da Biblioteca Digital da Produção Intelectual da USP
foi seguida pela Unesp para desenvolver seu Repositório Institucional , lançado em
fevereiro.
Por sua vez, a
Unicamp também começou a desenvolver a sua Biblioteca Digital da Produção Científica e Intelectual, que atualmente está
incubada no Sibi da USP e deve migrar, em breve, para o servidor da universidade
campineira.
Agora, com os
repositórios das três universidades paulistas prontos para operar, a ideia é
integrá-los pouco a pouco no portal do Cruesp que conta com uma ferramenta de
busca já utilizada pela USP para integrar as bibliotecas digitais de suas
unidades.
“A ferramenta de
busca do sistema se conecta todos os dias com os repositórios das três
universidades, extrai os dados armazenados, desduplica [elimina os
duplicados] e os insere na base do portal do Cruesp para que possam ser
acessados pelos usuários”, afirmou Anderson de Santana, gestor de acervos do
Sibi da USP e um dos pesquisadores participantes do projeto.
Conteúdo inicial
Por enquanto, o
portal do Cruesp reúne cerca de 56 mil artigos científicos, publicados entre
2008 e 2012 em revistas indexadas na Web of Science. De acordo com os coordenadores do
projeto, a meta é publicar artigos científicos também incluídos em outros
indexadores científicos, como oScopus, além de outros
tipos de publicações, como livros, resumos e trabalhos completos apresentados
em reuniões e congressos científicos.
Individualmente, as
bibliotecas digitais das três universidades já vêm trabalhando com outros
conteúdos, que não apenas artigos científicos.
A biblioteca digital
da USP, por exemplo, já dispõe de vídeos e dá acesso ao portal de teses da
universidade – o maior do país, que será integrado ao portal do Cruesp. O
repositório da Unesp também possui, além de artigos, recursos educacionais,
livros e teses, entre outros materiais.
“Esses cerca de 56
mil artigos já incluídos no portal do Cruesp representam apenas o embrião do
projeto e uma infraestrutura básica para iniciar os trabalhos”, disse Ferreira.
“A ideia é que as bibliotecas digitais das três universidades comecem a
inserir, a partir de agora, cada vez mais materiais no portal.”
Desse total de
artigos, 29 mil foram publicados por pesquisadores da USP, 25 mil pela Unesp e
outros 2 mil pela Unicamp – que ainda possui poucos artigos no portal porque
iniciou mais recentemente a gestão de sua produção científica na internet.
Muitos desses
trabalhos foram escritos em coautoria – reunindo pesquisadores de mais de uma
das três instituições – e são registrados e armazenados no portal do Cruesp
como documentos únicos.
“Os artigos que estão
armazenados nos repositórios das três universidades só aparecem uma vez no
portal, porque não faria sentido registrá-los três vezes”, explicou Ferreira.
“Se fôssemos somar o
conteúdo dos três repositórios, daria mais de 60 mil documentos. Mas, 56 mil
documentos únicos já é um número muito expressivo e tende a crescer muito”,
avaliou.
Vantagens operacionais
Do total de 56 mil
artigos já armazenados no portal do Cruesp, 70% estão disponíveis em acesso
aberto e os outros 30% ainda são de acesso restrito às universidades – que são
assinantes das respectivas revistas nas quais os trabalhos foram publicados – ou
estão embargados pelas editoras para publicação em acesso aberto.
De acordo com os
coordenadores do projeto, uma das vantagens da integração dos repositórios das
três universidades estaduais paulistas no portal do Cruesp é facilitar o acesso
e a busca de informação pelo usuário, que não precisará pesquisar nas bases de
dados individuais das três universidades para encontrar um determinado artigo
científico.
Além disso, o portal
possibilitará gerar outras informações que não poderiam ser encontradas facilmente
nos repositórios individuais das universidades, como os trabalhos feitos em
colaboração.
O principal benefício
do portal, no entanto, será instituir uma política de publicação de trabalhos
científicos em acesso aberto no Estado de São Paulo, ressaltaram os
participantes de uma mesa-redonda sobre políticas públicas de acesso aberto
realizada no dia 7 de outubro, que integrou a programação da 4ª Confoa.
“O lançamento do
Repositório da Produção Científica do Cruesp é essencial para o funcionamento
de uma política de publicação de resultados de pesquisas científicas
financiadas com recursos públicos em acesso aberto, como a que a FAPESP está
instituindo, porque garante o autoarquivo de artigos publicados por
pesquisadores da USP, Unicamp e Unesp nos repositórios dessas instituições,
vencido o período de embargo estabelecido pelas revistas científicas nas quais
os trabalhos foram publicados”, disse Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor
científico da FAPESP durante o evento.
De acordo com Brito
Cruz, inicialmente a FAPESP exigirá dos pesquisadores que tiveram seus
trabalhos financiados pela Fundação que, após publicarem os resultados de
pesquisas apoiadas nas revistas científicas que escolheram, disponibilizem o
artigo em um repositório (pessoal ou institucional) de acesso aberto o mais
rápido possível após o término do período de embargo (que varia de uma
publicação científica para outra).
“Estamos implantando
a primeira fase da política de publicação de resultados de trabalhos
científicos apoiados pela FAPESP, que é relativamente suave, porque diz ao
pesquisador que ele pode publicar seus trabalhos onde quiser, mas em um prazo
mais breve possível deve disponibilizá-los em um repositório de acesso aberto”,
avaliou.
Brito Cruz ressalvou
que esse trabalho de disponibilização dos artigos científicos em repositórios
de acesso aberto deve ser feito pelas próprias universidades às quais os
pesquisadores estão vinculados, de modo que eles não tenham que interromper
suas atividades de pesquisa por esse motivo.
“Isso tem que ser
feito pelas instituições porque, se criarmos mais esse ônus para o tempo do
pesquisador, ele terá menos tempo para se dedicar à pesquisa”, ponderou.
Segundo Brito Cruz,
além do acesso aberto a artigos científicos de pesquisas financiadas pela FAPESP,
a Fundação analisa formas de implementar o acesso aberto aos dados que geraram
os resultados obtidos nos estudos para que toda a comunidade científica possa
utilizá-los, como já faz o Programa de Pesquisas em Caracterização,
Conservação, Recuperação e Uso Sustentável da Biodiversidade do Estado de São
Paulo (BIOTA-FAPESP).
Estabelecido pela
FAPESP em 1999 para conhecer, mapear e analisar a biodiversidade paulista, o
programa possui uma base de dados aberta – o Sinbiota –,
abastecida continuamente de informações levantadas por pesquisadores que
tiveram projetos financiados, como dados georreferenciados de coleta, descrição
de espécies e mapas de localização, entre outras.
Experiências
estrangeiras
A mesa-redonda também
contou com a participação de Heather Joseph, diretora executiva da Scholarly
Publishing and Academic Resources Coalition (Sparc), dos Estados Unidos, e João
Nuno Ferreira, da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), de Portugal,
que relataram as experiências dos respectivos países na implementação de
políticas públicas de acesso aberto.
De acordo com Joseph,
o National Institutes of Health (NIH), dos Estados Unidos, foi a primeira
instituição do país norte-americano a adotar uma política de acesso aberto à
informação em 2009 em nível nacional.
Em fevereiro, o
governo norte-americano emitiu uma diretiva estabelecendo que outras 20 agências
federais do país também desenvolvessem políticas de publicação de informação em
acesso aberto, de forma que o público em geral também tivesse acesso aos
resultados de pesquisas financiadas com recursos públicos.
A diretiva foi
resultado de uma petição pública, que coletou no prazo de 13 dias 65 mil
assinaturas de defensores do acesso aberto aos resultados de pesquisas
financiadas com recursos públicos, além da própria iniciativa do governo
federal que, com a diminuição dos investimentos em pesquisa por causa da crise
econômica, pretende mostrar aos contribuintes que os recursos do Tesouro
norte-americano são gastos de maneira responsável, contou Joseph.
“Ficamos contentes
com essa diretiva emitida pela Casa Branca, mas ela ainda não é uma
regulamentação; trata-se de uma sugestão para as agências federais dos Estados
Unidos e esses órgãos não sofrerão consequências se não adotarem políticas de
acesso aberto às informações”, disse Joseph. “Queremos que o acesso aberto se
torne uma lei nos Estados Unidos.”
Já em nível estadual,
nos últimos meses os Estados de Illinois, Califórnia e, mais recentemente, Nova
York, demonstraram interesse em implementar políticas de acesso aberto a
informações geradas por suas respectivas universidades e instituições de
pesquisa.
“Estamos um pouco
atrasados em relação às universidades brasileiras, mas vemos um grande aumento
no número de universidades norte-americanas interessadas em implementar
políticas de acesso aberto à informação”, contou Joseph.
“É a primeira vez que
os Estados Unidos discutem proposta de implementação de políticas de acesso
aberto, ao mesmo tempo, em níveis federal e estadual e no Poder Executivo”,
afirmou.
Por sua vez, a FCT de
Portugal – com a qual a FAPESP assinou no início de outubro ummemorando de entendimento –, anunciou a
implementação de sua política de acesso aberto em outubro de 2012, durante a 3ª
edição da Confoa, realizada em Lisboa.
A política da
instituição estabelece que os resultados de pesquisas realizadas com
financiamento total ou parcial da FCT devem ser depositadas no Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Recap) tão
logo expire o período de embargo.
“O Recap tem um papel
fundamental na política de acesso aberto à informação da FCT, e a comunicação
de que os resultados das pesquisas financiadas pela instituição devem ser
publicados posteriormente no repositório é feita ao pesquisador no momento em
que submete seus projetos à FCT”, contou Ferreira.
Realizada na
Biblioteca Brasiliana da USP, a 4ª Confoa terminou na terça-feira (08/10). A
coordenadora da Biblioteca Virtual (BV) da FAPESP,
Rosaly Favero Krzyzanowski, foi uma das autoras do relatório final da
conferência.
OPORTUNIDADES
. Pós-doutorado
em Química com Bolsa - O Projeto Temático “Técnicas
modernas em espectrometria de massas e desenvolvimento de novas aplicações em ciências:
química, bioquímica, materiais, forense, medicina, alimentos, farmácia e
veterinária”, apoiado pela FAPESP, tem uma oportunidade
de Bolsa de Pós-Doutorado para pesquisa no Instituto de Química da Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp).
O bolsista
atuará na área de Química e conduzirá as atividades ligadas à identificação e
quantificação de moléculas biológicas, utilizando as ferramentas de
espectrometria de massas para solucionar problemas em diversas áreas de
conhecimento.
Espera-se
que o candidato tenha vasto conhecimento e experiência em análises
quantitativas e qualitativas, utilizando a espectrometria de massas, e que
esteja disposto a trabalhar em um projeto multidisciplinar. Também é necessário
que tenha fluência na língua inglesa e dedicação exclusiva às atividades do
projeto.
Os
interessados devem enviar curriculum vitae e ao menos duas cartas de
apresentação para o e-mail eberlin@iqm.unicamp.br.
A
data-limite para inscrições é 1º de novembro de 2013. Mais informações sobre a
oportunidade:http://www.fapesp.br/oportunidades/501 .
O
selecionado receberá Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP (no valor de R$ 5.908,80
mensais) e Reserva Técnica. A Reserva Técnica de Bolsa de PD equivale a 15% do
valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e
diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.
Caso o
bolsista de PD resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade
onde se localiza a instituição sede da pesquisa, poderá ter direito a um
Auxílio Instalação. Detalhes: www.fapesp.br/bolsas/pd.
Outras
vagas de Bolsas de Pós-Doutorado, em diversas áreas do conhecimento, estão no www.fapesp.br/oportunidades.
. USP
São Carlos abre concursos para professor doutor - O Instituto de
Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU/USP) São Carlos abriu
inscrições para cinco concursos públicos para o provimento de cargos de
professor doutor.
Os
selecionados atuarão em regime de dedicação integral à docência e à pesquisa e
receberão salário inicial de R$ 9.184,94. São oferecidas cinco vagas em
especialidades distintas, divididas em três áreas de conhecimento.
Na área de
Arquitetura, Urbanismo e Tecnologia, há duas vagas. Uma é na especialidade
“Processos construtivos na produção de edifício e da cidade” e a outra em
“Materiais e desempenho na construção civil”. As inscrições para essas vagas
podem ser feitas até 29 de outubro.
A área de
Projetos de Arquitetura e Urbanismo tem uma vaga na especialidade “Geomática na
arquitetura e no urbanismo” e as inscrições também se estendem até 29 de
outubro.
Já na área
de Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo, uma vaga será direcionada
para “Processos de urbanização no Brasil e na América Latina” e a outra será
para “História da arquitetura e do urbanismo no Brasil e na América Latina”.
Para essas vagas, as inscrições vão até 16 de dezembro.
O processo
de seleção inclui a realização de prova escrita, didática e julgamento do
memorial com arguição pública.
Os pedidos
de inscrição são recebidos – pessoalmente, por procuração ou por
correspondência – no serviço de assistência aos colegiados do Instituto de
Arquitetura e Urbanismo da USP São Carlos, situado na Avenida Trabalhador
São-carlense, 400, em São Carlos, interior de São Paulo.
Mais
informações http://www.iau.usp.br/index.php/inicio/programacao-iau/212-iau-abre-concursos-para-docentes-2
SUGARCANE PHYSIOLOGY FOR AGRONOMIC APPLICATIONS
O Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia
do Bioetanol (CTBE) promove, nos dias 29 e 30 de outubro, a segunda edição do
Workshop on Sugarcane Physiology for Agronomic Applications, que será realizado
no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas
(SP).
Com o propósito de divulgar
novas pesquisas e encontrar soluções para o aperfeiçoamento do sistema de
agricultura da cana, o evento abordará assuntos relacionados a brotação,
crescimento, fotossíntese e nutrição na cultura da planta.
Pesquisadores da África
do Sul, da Austrália, do Brasil e dos Estados Unidos proferirão palestras e
estarão disponíveis para questionamentos. Carlos Alberto Labate, diretor do CTBE, ministrará a palestra de abertura.
As inscrições até dia16.
Detalhes: www.bioetanol.org.br/hotsite/sugarcanephysiology/MTI1/Presentation/NA==
CENTRO
CIRÚRGICVO OCIOSO E PAGAMENTO IRREGULAR
Auditores
do Tribunal de Contas de Santa Catarina vão monitorar o cumprimento do plano de
ação apresentado pela prefeitura de Joinville e a direção do hospital municipal
São José (HMSJ) para sanar problemas de gestão e de pessoal constatados na
unidade de saúde.
O plano foi aprovado
por conselheiros do TCE/SC, durante sessão plenária realizada quarta-feira (9/10), e tem força de termo de
compromisso. A ociosidade nos centros cirúrgicos Geral (CCG) e Ambulatorial
(CCA), a falta de uma Central de Regulação de Internações Hospitalares, para
controle da lista dos pacientes que esperam por atendimento (cirurgias, exames,
consultas), a deficiência no controle de freqüência dos médicos cirurgiões e o
pagamento de salários desses profissionais sem a comprovação da prestação do
serviço foram algumas das situações apontadas.
Antes mesmo da decisão do Pleno, a prefeitura adotou algumas providências para
sanar irregularidades sobre as quais tomou conhecimento por meio de relatório
preliminar da Diretoria de Atividades Especiais (DAE), a responsável pela
auditoria. Segundo informou o município, atualmente todos os médicos do HMSJ
estão sujeitos ao controle de freqüência por meio de ponto biométrico.
Também já estão
instalados e em operação sistemas de monitoramento eletrônico nas áreas de
entrada e saída da unidade. Até o final do ano devem estar em funcionamento
catracas nos acessos ao hospital e cancelas no estacionamento.
Quanto à
regulação da fila para cirurgias eletivas, especificamente, a prefeitura
informou que está promovendo as adequações necessárias para permitir o efetivo
controle da lista de espera. Já para solucionar o pagamento de salários sem a
comprovação das horas trabalhadas, uma das ações implantadas foi o ponto
biométrico.
A instituição da gratificação de produtividade por
desempenho médico, por meio da edição da lei complementar nº 385, de 10 de maio
de 2013, foi outra medida adotada para comprovar que os valores recebidos pelos
médicos correspondem à produção dos profissionais.
De acordo com a
prefeitura, os valores relativos à produtividade somente são pagos após a
prestação do serviço ser comprovada pela secretaria municipal de saúde, por
meio do sistema DATASUS, do Sistema Único de Saúde.
Antes da auditoria, os
médicos recebiam o pró-labore (um tipo de gratificação) em decorrência da
produção efetiva. No entanto, não havia embasamento legal do município para o
pagamento, conforme determina a Constituição. “A única base utilizada era
tabela do SUS que precifica o valor do repasse por procedimento realizado”,
explicam os técnicos.
Em novembro de 2012, quando foi realizada a
fiscalização in loco, o Centro Cirúrgico Geral contava com seis salas,
sendo que uma estava desativada por falta de equipamentos. No entanto, também
antes da decisão do Pleno de aprovar o plano de ação, a prefeitura informou que
a sala foi devidamente equipada e ativada.
O funcionamento do espaço também foi possível devido
à contratação de novos médicos anestesiologistas por meio de concurso. Até
dezembro de 2014, mais quatro salas cirúrgicas devem ser ativadas.
Conforme a deliberação do Pleno, tanto a prefeitura,
por meio da secretaria de saúde, quanto o hospital devem apresentar dois
relatórios de acompanhamento do plano de ação — o primeiro em 30/8/2014 e o
segundo em 30/6/2016 — para verificação, pelos auditores do TCE/SC, do
cumprimento das determinações e a implementação das recomendações.
A decisão, bem como o relatório e o voto da relatora
do processo (12/00531105), auditora substituta de conselheiro Sabrina Nunes
Iocken, serão encaminhados ao prefeito de Joinville, à secretaria municipal de
saúde, à direção do hospital municipal São José, à Câmara de Vereadores e ao
Ministério Público Estadual.
Ociosidade e Fila de
Espera
O objetivo da auditoria foi verificar se a
capacidade instalada do HMSJ era suficiente para atender a demanda em relação
às cirurgias e ao pronto socorro e se a gestão exercida primava pela melhoria
contínua dos serviços prestados à comunidade.
O período avaliado foi de fevereiro a julho de 2012.
Durante este intervalo, o CCG teve disponível 7.560 horas para realização de
cirurgias eletivas (Saiba mais 1). Contudo, o somatório do tempo de
todos os procedimentos realizados, acrescido de 30 minutos para a realização de
limpeza entre cada cirurgia, totalizou 4.016 horas. A ociosidade foi de 3.545
horas (47%).
Segundo os técnicos,
uma das causas para a ociosidade foi o não cumprimento da carga horária de 120
horas dos profissionais médicos contratados. Os auditores consideraram que 50%
dessas horas deveriam ser prestadas no centro cirúrgico e o restante nos demais
setores do hospital, tendo em vista que a lotação não era fracionada.
De acordo com o
critério adotado, os 88 médicos atuantes no CCG somavam uma disponibilidade de
31.680 horas para cirurgias entre fevereiro e julho de 2012. Mas nos registros
de produtividade (listagem de cirurgias realizadas) os auditores constataram
apenas 3.836 horas de cirurgias realizadas (12%).
A especialidade de cirurgia plástica, por exemplo,
dispunha de 1.800 horas médicas contratadas no período. No entanto, foram
executadas apenas 11,2 horas de cirurgia (0,62%).
Já no centro
cirúrgico ambulatorial, que contava, em novembro de 2012, com seis salas
ativas, a ociosidade alcançou 83%, considerando que de fevereiro a julho a
disponibilidade para cirurgias era de 11.718 horas e foram utilizadas apenas
1.907 horas (Saiba mais 2).
De acordo com os auditores, é possível transferir
para o Centro Cirúrgico Ambulatorial, os procedimentos de pequeno porte e que
sejam, ao mesmo tempo, classificados como ASA I e ASA II, e que representaram,
no período auditado, mais de 60% do que é realizado no Centro Cirúrgico Geral (Saiba
mais 3).
A medida reduziria a ociosidade do CCA e
contribuiria para a ampliação da prestação do serviço no CCG. No plano de ação,
a prefeitura comprometeu-se a, até dezembro de 2014, adquirir equipamentos
cirúrgicos para o Centro Ambulatorial, visando reduzir a realização de
procedimentos classificados como de pequeno porte.
Por outro lado, de acordo com informações da direção
do hospital, em junho de 2012, 4.262 pacientes aguardavam por cirurgias
eletivas, sendo que o caso mais antigo esperava há quase 10 anos — desde 2003.
Aguardando por cirurgia plástica eram 85 pessoas.
Como não há uma central de regulação de internações hospitalares, os próprios
médicos gerenciavam as filas por cirurgia das suas respectivas especialidades.
Contudo, foi constatada desobediência à ordem
cronológica da fila. Com base na listagem das cirurgias realizadas entre 1º e
31/10/2012, foi verificado que 97 pacientes realizaram cirurgias antes de
outros que se encontravam à frente na lista.
Registro de Freqüência
e Pagamento Irregular
O controle de freqüência dos médicos no HMSJ
era deficiente. Na época da auditoria, o registro era feito por meio de dois
relógios-ponto, que estavam instalados em uma das entradas laterais e no
ambulatório.
Não havia qualquer tipo de barreira física próximo
às entradas e dos dispositivos, o que tornava ainda mais difícil o controle,
pois o hospital possui várias vias de acesso. Até o momento da auditoria, o
registro era feito com o crachá do profissional.
Os auditores
constataram que a maioria dos médicos que atuavam no centro cirúrgico não
registrava seu ponto. Parte dos profissionais registrava seu ponto apenas na
entrada.
Outros não tinham registro
de ponto mesmo quando estavam trabalhando, o que impossibilitava a
contabilização das horas cumpridas pelo profissional na unidade de saúde. Os
problemas com registro de ponto acarretavam o pagamento de salários sem a
devida comprovação da prestação dos serviços.
Ao
analisar a produção de um dos médicos cirurgiões, os técnicos do TCE/SC
constataram que em nenhum dos meses entre fevereiro e junho ele trabalhou as
120 horas para as quais foi contratado. Em média, ele cumpriu uma carga de
12,81 horas/mês.
“Das 600 horas que foram pagas ao médico no período,
este trabalhou somente 64,08, representando 10,68% das horas pagas”, relataram.
Os auditores esperam que a partir do registro e controle de ponto, haja o
cumprimento da jornada de trabalho e conseqüente aumento de produção e
diminuição do tempo dos pacientes em fila de espera.
Ainda com relação a pagamentos irregulares, a
auditoria constatou médicos que recebiam salários acima do teto municipal, que
tem como limite, conforme definido pela Constituição Federal, o salário do
prefeito.
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