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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

POR QUE O CLIENTE É MALTRATADO?


 Atualmente, na maioria das companhias, não há ninguém realmente de olho no dilema acima porque “todo mundo está de olho”, não é verdade? E sabe por que isso acontece?  Para entender, acompanhe o raciocínio a seguir, detectado durante a fase de pesquisas para o livro Feitas para o Cliente: As Verdadeiras Lições das Empresas Feitas para Vencer e Durar no Brasil, de minha autoria juntamente com o Roberto Meir, um dos principais especialistas em relações de consumo no Brasil.

Quando o cliente envaidecido resolve se converter de prospect para cliente e efetua sua compra, portanto seu cadastro, comete “a maior burrada de sua vida”. Como assim? Isso mesmo!

Na maioria das empresas, o cliente prospect, se podemos definir assim, é gerenciado pelo marketing, mas o cliente de verdade, e não o potencial, aquele que injeta recursos na companhia comprando e recomprando produtos e serviços, é gerenciado por diversos outros núcleos, como a Área de Clientes (especialmente em empresas de alto volume de transações para bases grandes, como operadoras de telefonia e seguradoras) ou pela a Área de Operações (na maioria das empresas). E o que acontece, então? O cliente se torna um log, um código, um número numa massa de números.

Sim, o cliente, antes ativo e atraente, se torna passivo e indesejável, objeto com a tarja de custo colada em si, algo intrinsecamente ruim, que deve ser minimizado. Para piorar pensa que tem direitos que não deveria ter... mesmo sendo amparado pela Constituição – como Código de Defesa do Consumidor, por exemplo.

Quem disse que o cliente pode causar alvoroços e incômodos no dia a dia da empresa, mandando e-mail, esperando resposta, ligando no call center e aumentando o custo de atendimento? Outra questão: O cliente pode reclamar, criticar, demandar o pós-vendas e a assistência técnica, usar as garantias e esclarecer dúvidas? Será que ele não percebe que isso tudo dá trabalho, faz perder tempo, custa caro e não traz dinheiro?

É por isso que o atendimento é tão ruim e os investimentos em relacionamento são pífios com canais insuficientes e mal estruturados. Não é à toa que muitos programas de fidelidade são descontinuados, já que custam caro para manter.

É por isso que as promoções para os não clientes são sempre mais atraentes do que as promoções e condições para os atuais clientes. É tudo conta: custo de carregamento, custo de retenção, custo de transação, lucratividade média, ticket médio etc.

Vejam se isso não se configura como uma inequação absurda. Pare e pense: não é verdade que o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) fica em Operações em grande parte das companhias? Pense nos planos de renovação, nas promoções que você (cliente) não pode usufruir, mas sua esposa, que não é cliente ativa, poderá.

Pense na ilogicidade de você, cliente há mais tempo, pagar mensalidades mais caras do que clientes novos (ora, a fidelidade e o “tempo de casa” deveriam se traduzir em descontos, não?). Pense quantos clientes cancelam assinaturas ou planos para aderirem novas assinaturas e planos, mais baratos, exatamente do mesmo produto ou serviço, na mesma empresa. É muito estranho. As empresas não fazem esse tipo de conta.

Claro, há sempre aqueles que olham para possibilidade de vendas cruzadas (cross-sell) ou de fazer com que o cliente suba de categoria do produto (up-sell). Quem são esses? O marketing, ué! Nesse momento, o marketing volta com tudo, como se nada tivesse acontecido, tentando “aumentar” o wallet share do cliente.

Na prática, ele já é um passivo gerencial, a menos que ele vá reclamar na mídia ou nas redes sociais - ou se manifeste formalmente em sites de reclamação - mas essa é uma história que ainda está em desenvolvimento.

Consequentemente, as empresas vêm gastando horrores com os custos de retenção porque no ciclo de vida a retenção entra quando o cliente vai embora para a concorrência. E qual a receita da empresa para reter o cliente desgostoso e enfurecido? Descontos, brindes, cancelamento de dívidas, renovações gratuitas. Ou seja, mais dinheiro perdido para a companhia, que negligenciou encantar, satisfazer e fidelizar e agora corre atrás para recuperar, manter o cliente. Mas isso é obrigação de quem? (Artigo encaminhado para o Adnews  por Daniel Domeghetti, CEO da DOM Strategy Partners).

PÊMIO COLUNISTAS BRASÍLIA

 

O Prêmio Colunistas Bra­sília 2013, a mais importante premiação regional do país,  já está se prepa­rando para a fase final de jul­gamento, que acontecerá no próximo dia 14 de setembro.

 

A Associação Brasileira dos Colunistas de Marketing e Propaganda (ABRACOMP) e a Meio e Mídia Comunica­ção já escolheram os profis­sionais que formarão os júris para analisar e julgar os tra­balhos do Prêmio Colunistas Brasília 2013 - 29º Colunis­tas Propaganda, 7º Colunis­tas Promoção e 5º Colunistas Design, reunidos no Salão San Diego do Naoum Plaza Hotel, na capital federal.

 

Fernando Vasconcelos, coordenador da premiação e diretor da Abracomp, conse­guiu reunir nos júris que ava­liarão cada categoria os melho­res nomes da publicidade local juntamente com convi­dados de outras capitais, além dos membros da Abracomp.

 

Todos que compõem os júris têm expertise nas áreas que irão analisar e julgar. Os tra­balhos serão avaliados por um “time” técnico nunca antes reunido, por impossibilidade de compatibilidade de agen­das.

 

“Desta vez conseguimos juntar os profissionais que pre­tendíamos numa mesma edi­ção. Convidamos aqueles que são referência no mercado”, avalia Vasconcelos, que está muito surpreso com a expres­são dos trabalhos inscritos.

 

Estarão reunidos Armando Ferrentini, um dos funda­dores do Prêmio Colunistas e Presidente da Abracomp, Fernando Vasconcelos, res­ponsável pelo Colunistas Bra­sília , diretor da Abracomp, editor do blog www.fernan­dovasconcelos.com e editor do Anuário de Propaganda de Brasília, Marcello Queiroz editor chefe do jornal Prop­mark e Alexis Pagliarini - VP da Ampro completam o grupo de São Paulo. Marcio Ehrlich, VP da Abracomp e jornalista, editor do site Janela Publici­dade do Rio de Janeiro, Eloy Simões, um dos fundadores do Prêmio Colunistas, atualmente consultor de publicidade e marketing em Santa Catarina se juntarão aos profissionais de Brasília André Sartorelli - Diretor de Criação da Artplan, Amilton Coelho - Diretor de Criação da Bees Publicidade, Fernando Aquino (Nandico) - sócio diretor da Adjetiva, Carlo s Grillo - sócio diretor da Fermento, Ézio de Castro - Diretor de Criação da Monu­menta, Eraldo Júnior - sócio diretor de 7Promo, Paulo Ber­toni - sócio diretor da Bertoni Design, Beto Ramazzina, dire­tor de criação da AV Comuni­cação e Eduardo Meneses - sócio diretor da Quiz Design e VP da ADEGRAF/DF.

 

O resultado do julgamento do Prêmio Colunistas 2013 será divulgado no mesmo dia, ao final da reunião, no blog www. fernandovasconcelos.com e Facebook Meio&Mídia e Prê­mio Colunistas. A partir do dia 16 de setembro, as atas com­pletas estarão disponíveis na página www.colunistas.com.

A MANIPULAÇÃO DAS CONSCIÊNCIAS PELO CINEMA

(Texto de José Tadeu Arantes, distribuído pela Agência FAPESP) “Uma imagem vale mais que mil palavras”: essa frase, que alguns atribuem a Confúcio, transformou-se em clichê. Repetida bem mais de mil vezes, não perdeu, por isso, sua validade. Ela é especialmente verdadeira quando se trata de cinema. E, mais ainda, quando o cinema é utilizado como arma de propaganda política e controle da opinião pública. Tal é o tema do livro O poder da imagem, de Wagner Pinheiro Pereira.

Pós-doutor pela Universidade de São Paulo (USP) – com Bolsa da FAPESP – e professor adjunto de História da América no Instituto de História e no Programa de Pós-Graduação em História Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IH/PPGHC-UFRJ), Pereira investiga o assunto desde seu trabalho de iniciação científica, para o qual também teve Bolsa da FAPESP.

O tema foi tratado nesse livro a partir de um estudo de história comparada que enfocou dois regimes distintos: uma ditadura de tipo totalitário, representada pelo governo nazista na Alemanha; e uma democracia de tipo liberal, representada pelo governo de Franklin Delano Roosevelt nos Estados Unidos da América. Ambos tiveram 12 anos de duração; ambos se estenderam de 1933 a 1945; ambos utilizaram com mestria o cinema como instrumento de cooptação e adestramento da opinião pública, dentro e fora dos respectivos países.

“Embora o caso da Alemanha seja mais conhecido como exemplo da instrumentalização política das manifestações artístico-culturais, procurei mostrar que, em um país democrático, Roosevelt, por ter tido quatro mandados consecutivos (foi o único presidente americano a conseguir isso), também instrumentalizou os meios de comunicação, especialmente o rádio e o cinema, para fins políticos, antes mesmo da Segunda Guerra Mundial”, disse Pereira à Agência FAPESP.

Segundo o autor, o livro desdobra-se em dois momentos principais: o primeiro é uma análise da relação entre Estado, cinema, cineastas e sociedade. O segundo é uma análise voltada aos principais temas tratados pelos cinemas alemão e norte-americano durante as décadas de 1930 e 1940. Essa foi considerada a idade de ouro do cinema nos dois países.

“Nessa primeira parte, minha grande preocupação foi pensar no papel das indústrias cinematográficas, lembrando que os Estados Unidos, com suas oitos companhias cinematográficas maiores, dividas em majors e minors, já dominavam a produção cinematográfica mundial; e a Alemanha, principalmente com os estúdios da UFA [Universum Film Aktien Gesellschaft], alçou-se à condição de maior produtor cinematográfico da Europa e segundo em escala planetária”, afirmou Pereira.

O pesquisador recordou que a relevância do cinema alemão foi internacionalmente reconhecida ainda antes da ascensão de Hitler, em 1933. Filmes do ciclo expressionista, como O gabinete do Dr. Caligari (Robert Wiene, 1919), Nosferatu (Friedrich Murnau, 1922) e Metrópolis (Fritz Lang, 1927), são até hoje considerados “clássicos”. Igualmente lembrado é o O anjo azul (Josef von Sternberg, 1930), que lançou Marlene Dietrich no cenário internacional.

Instrumentalização da vida cultural

Ao assumir o poder, Hitler instituiu, como uma de suas primeiras medidas, o Ministério Nacional para Esclarecimento Público e Propaganda, que, chefiado por Joseph Goebbels, iria instrumentalizar toda a vida cultural alemã, com prioridade absoluta para o cinema.

“Tanto Hitler quanto Goebbels eram cinéfilos inveterados. Goebbels afirmou, em seus diários, que ambos viam pelo menos dois filmes por noite, fossem alemães ou estrangeiros, especialmente norte-americanos, e que ele chegou a assistir 20 vezes a Branca de Neve e os sete anões (David Hand, 1937), produzido por Walt Disney nos Estados Unidos”, informou Pereira.

Conhecedores do poder das imagens, esses dois protagonistas do regime nazista trataram de canalizar a força do cinema para fins de propaganda. Suas orientações nesse sentido, extensamente citadas no livro de Pereira, são de uma astúcia e de uma explicitação desconcertantes.

“Toda propaganda deve ser simples, emotiva e popular e estabelecer o seu nível espiritual de acordo com a capacidade de compreensão do mais ignorante dentre aqueles a quem ela pretende se dirigir”, escreveu Hitler em seu livro Mein Kampf (Minha luta).

“A capacidade de compreensão do povo é muito limitada, mas, em compensação, a capacidade de esquecer é grande. Assim sendo, a propaganda deve restringir-se a poucos pontos. E esses deverão ser valorizados pela ação de fórmulas estereotipadas, até que o último dos ouvintes esteja em condições de assimilar a ideia”, escreveu.

Colocando no mesmo prato totalitarismo e misoginia, o líder nazista declarou: “A psique das massas é de natureza a não se deixar influenciar por meias medidas, por atos de fraqueza. Assim como as mulheres, cuja receptividade mental é determinada menos por motivos de ordem abstrata do que por uma indefinível necessidade sentimental de uma força que as complete, e que, por isso, preferem curvar-se aos fortes a dominar os fracos, assim também as massas gostam mais dos que mandam do que dos que pedem, e sentem-se mais satisfeitas com uma doutrina que não tolera nenhuma outra do que com a tolerante largueza do liberalismo”.

Goebbels transformou essa orientação geral em diretrizes ainda mais explícitas e operacionais: “O propagandista tem de construir sua própria verdade”, afirmou.

“O que for útil ao progresso do partido é verdade. Se coincidir com a verdade real, tanto melhor; se não coincidir, será preciso fazer adaptações. A grande e absoluta verdade é que o Partido e oFührer estão certos. Eles sempre estão certos (...) Tudo interessa no jogo da propaganda: mentiras, calúnias. Para mentir, que seja grande a mentira, pois, assim sendo, nem passará pela cabeça das pessoas ser possível arquitetar tão profunda falsificação da verdade”, disse.

De 1933 a 1942, Goebbels comandou o processo de “nazificação” da sociedade alemã. Nesse grande empreendimento, um elemento decisivo foi a estatização das companhias cinematográficas.

Entre as muitas informações curiosas veiculadas pelo livro O poder das imagens, uma é que aquela que se tornaria, mais tarde, a grande diva do cinema norte-americano, a belíssima sueca Ingrid Bergman (filha de mãe alemã de ascendência judaica), estrela de dois “clássicos” antifascistas,Casablanca (Michael Curtiz, 1942) e Por quem os sinos dobram (Sam Wood, 1943), alavancou sua carreira na Alemanha nazista, quando a indústria cinematográfica local recrutava jovens atrizes estrangeiras, que, por sua fisionomia, pudessem se fazer passar por alemãs de “puro sangue ariano”.

O cinema como mercadoria

Do outro lado do Atlântico, mais precisamente na costa do Pacífico, a indústria cinematográfica norte-americana já havia alcançado sua plena maturidade. “Essa indústria estruturou-se com base em um tripé”, disse Pereira.

Em primeiro lugar, havia um sistema de estúdios. O cinema deixou de ser pensado como arte e passou a ser considerado mercadoria, tendo seu sucesso ou fracasso medido pela bilheteria. A produção em série pôs em prática um modelo muito semelhante ao adotado por Ford na indústria automobilística.

A narrativa devia ser simples, estruturada em começo, meio e fim, e adotou-se a montagem paralela, técnica narrativa instaurada por David Griffith em o Nascimento de uma nação, de 1914, que alterna planos de duas sequências diferentes.

Outra base do tripé foi o sistema de estrelato, baseado na percepção de que os espectadores estabelecem um processo psicológico de empatia com as histórias dos filmes, passando a se identificar com determinados atores e atrizes, que, principalmente no governo Roosevelt, a partir dos papéis glamorosos que representavam, se tornaram símbolos do american way of life, o modo de vida americano.

O terceiro eixo foi o código de autocensura, pois, já que o filme não era mais visto como obra de arte, e sim como produto comercial, ele não podia correr nenhum risco de sofrer censura por parte das instituições governamentais, religiosas ou de qualquer outro setor da comunidade.

Para isso, de acordo com Pereira, o Código Hays – um conjunto de regras estabelecidas por William Harrison Hays, primeiro presidente da Associação dos Produtores e Distribuidores Cinematográficos dos Estados Unidos, que assumiu o cargo na década de 1920 com a missão de moralizar os costumes em Hollywood – normatizou o que podia e o que não podia ser dito nos filmes, consagrou o happy end, o final feliz, geralmente coroado com um beijo pudico, e proibiu tudo o que pudesse suscitar oposição: relação extraconjugal, prostituição, homossexualidade, crítica a setores religiosos etc.

“Quando Roosevelt chegou ao poder, em 1933, o país ainda enfrentava os terríveis problemas da Grande Depressão, decorrente da Crise de 1929. E ele pôde contar, já no primeiro momento, com a força do cinema para levar seu projeto de recuperação do New Deal adiante. Cineastas como Walt Disney, Frank Capra, John Ford e outros produziram filmes otimistas, reerguendo o mito, muito caro aos norte-americanos, do self-made man – aquele homem empreendedor que, a partir do trabalho árduo e da dedicação, consegue alcançar sucesso na sociedade democrática”, afirmou o professor da UFRJ.

Foram possibilitados ingressos mais baratos, duas sessões e outros atrativos para chamar o público às salas de cinema. “Um dado muito importante é que, mesmo no período da Grande Depressão, o cinema foi a única indústria norte-americana que não sofreu nenhum perigo de falência ou decréscimo de rendimento. Pelo contrário, as pessoas continuavam afluindo em massa às sessões, prendendo-se, durante duas horas, às fantasias cinematográficas, para fugir um pouco da dura realidade da vida cotidiana”, ressaltou.

Apesar do arraigado antiestatismo da sociedade norte-americana, a ingerência estatal na indústria cinematográfica intensificou-se com a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.

“Roosevelt criou dois órgãos estatais para monitorar o cinema: o Escritório de Informação de Guerra (que fiscalizava as produções voltadas para a Europa) e o Escritório do Coordenador para Assuntos Interamericanos, nas mãos do empresário e político Nelson Rockfeller (que cuidava do intercâmbio e da diplomacia cultural com a América Latina, condensados na chamada ‘Política da Boa Vizinhança’)”, disse Pereira.

Intercâmbio EUA-Alemanha

Até a entrada dos norte-americanos na guerra, houve um intenso intercâmbio cinematográfico entre os Estados Unidos e a Alemanha. O modelo de estrelato norte-americano foi copiado pelos alemães. Em seu primeiro discurso à comunidade cinematográfica, Goebbels apontou, entre os protótipos a serem seguidos, o filme Love (Edmund Goulding, 1927), estrelado por Greta Garbo (que voltaria a interpretar a personagem Ana Karenina na versão sonora dirigida por Clarence Brown em 1935).

Em 1939, Goebbels ficou fascinado com E o vento levou (Victor Fleming, 1939). Ao mesmo tempo, os norte-americanos se deixaram seduzir pelo monumental documentário Olympia, sobre as Olimpíadas de Berlim de 1936. Essa tradução imagética da ideologia nazista, filmada em 1936 e estreada em 1938, projetou internacionalmente o nome de sua diretora, Leni Riefenstahl.

Na segunda parte do livro, Pereira investigou como o cinema, tanto alemão quanto norte-americano, mitologizou temas como o “líder”, a “nação”, o “homem novo”, o “inimigo”, o “papel da mulher” e a “guerra”, dentre outros.

Na construção da imagem do líder, o paradigma foi criado por Leni Riefenstahl em seu filme O triunfo da vontade, de 1935. Versando sobre um acontecimento político real, o 6º Congresso do Partido Nazista, realizado em Nuremberg, Riefenstahl transformou o que deveria ser mero documentário em uma gigantesca ópera wagneriana, com quase 500 mil figurantes, entre militantes do partido e a massa de apoiadores.

Tendo como pano de fundo essa multidão anônima, geometricamente coreografada, destaca-se, em primeiro plano, a figura de Hitler, apresentado como um novo Siegfried, o herói da mitologia nórdica, ou um novo Cristo, salvador da pátria alemã. Para divinizar o personagem, realçando seu caráter sobrenatural, a diretora revolucionou a técnica cinematográfica, com novos ângulos de filmagem, enquadramentos e recursos de edição.

“É importante destacar aqui uma diferença”, sublinhou Pereira. “Em um primeiro momento, os norte-americanos tentaram copiar o modelo alemão na construção da imagem de Roosevelt. Mas logo verificaram que, devido às próprias características do sistema democrático, essa exaltação religiosa da figura do líder tinha problemas de aceitação. A partir daí, a propaganda deslocou-se do homem para a obra, passando a destacar as realizações do New Deal, o novo acordo materializado no programa de governo de Roosevelt, em lugar da personalidade do presidente.”

O maior êxito do cinema hollywoodiano foi na construção do mito do “homem novo”, personificação dos valores democráticos e encarnação do sonho americano. Ela será o protagonista de vários filmes, como O galante Mr. Deeds (Frank Capra, 1936) ou A mulher faz o homem (Frank Capra, 1939), o primeiro estrelado por Gary Cooper e o segundo por James Stewart.

“Trata-se do surgimento daquele personagem que, na historiografia dos Estados Unidos, recebeu o nome de ‘Adão americano’, um ser puro, um ser bom, repleto de valores democráticos, que vai entregar sua vida a uma causa nobre. Os inimigos internos são os ‘capitalistas desonestos’. Há uma crítica às imperfeições das instituições. Mas, ao mesmo tempo, assegura-se que a democracia liberal é o melhor regime possível. E que, uma vez entregues aos ‘homens novos’, suas instituições serão salvas”, analisou o pesquisador.

Com a evolução da Segunda Guerra Mundial, a instrumentalização cinematográfica das consciências tornou-se mais intensa nos dois países, apoiando-se na construção das imagens dos “inimigos” e nas representações da guerra.

Na Alemanha, surgem filmes como o pseudodocumentário O judeu eterno (Fritz Hippler, 1940), uma nauseante apologia do racismo antissemita. Com imagens reais, filmadas no Gueto de Varsóvia, na Polônia ocupada por tropas alemãs, mas uma montagem e uma narrativa que distorcem grosseiramente o significado das imagens, o filme compara os judeus a ratos e instila nos espectadores o ódio antissemita, amestrando a opinião pública para a política de extermínio em massa, que seria inaugurada exatamente naquele ano, no campo de Auschwitz-Birkenau.

Nos Estados Unidos, o governo cria um manual para a indústria cinematográfica, mostrando como deveriam ser apresentados, nos filmes, os inimigos, os aliados, o esforço de guerra etc. Os grandes inimigos são o “alemão nazista”, o “italiano fascista” e o “japonês sanguinário”.

“No caso do alemão, há uma diferenciação. Nem todo alemão é ruim, apenas os nazistas, podendo os demais serem recuperados. Já os japoneses são apresentados de forma homogênea, como seres fanáticos e sanguinários”, sublinhou Pereira.

“O filme Um Punhado de Bravos (Raoul Walsh, 1945) termina com a mensagem de que todos os japoneses deveriam ser eliminados da face da Terra. Pouco depois, foram despejadas as duas bombas atômicas sobre o Japão, em Hiroshima e Nagasaki.”

O retrato heroico da guerra foi outro tema recorrente na cinematografia alemã e americana da década de 1940. Os romances, que exaltavam o papel da mulher e a mobilização do “fronte interno”, e os filmes de reconstituição histórica – como o clássico ...E o Vento Levou (Victor Flemming, 1939) –, que estimulavam o “espírito militar”, foram os gêneros mais populares sobre o tema. Ao mesmo tempo, os cinejornais (Die Deutsche Wochenschau e The March of Time) e os documentários apresentavam a guerra como um espetáculo bélico.

Os filmes nazistas afirmavam que as democracias ocidentais eram nações demoníacas, que pretendiam destruir a Alemanha. Por isso, os alemães viam-se obrigados a atacar primeiro. Já Hollywood mostrava os Estados Unidos enfrentando uma árdua luta do “bem contra o mal”, em que os heroicos e simpáticos soldados norte-americanos travavam uma longa batalha contra os inescrupulosos e malvados nazistas, na frente ocidental, e os sanguinários e suicidas japoneses, na frente oriental.

Para o historiador, “a relevância desse estudo se justificou não só pela tentativa de compreensão mais aprofundada da utilização do cinema como arma de propaganda de ditaduras totalitárias e de governos democráticos, mas também pela atualidade do tema, ou seja, o uso de imagens para fins políticos”.

“As imagens adquiriram um papel de destaque na sociedade contemporânea, em que tudo se tornou direta ou indiretamente mediado por elas. Após a guerra de imagens empreendida entre os governos de George W. Bush e Saddam Hussein, parece que as táticas de propaganda desenvolvidas pelos governos de Hitler e Roosevelt ainda não foram ultrapassadas”, destacou Pereira.  Detalheswww.alamedaeditorial.com.br/o-poder-das-imagens/
 

UMA É INSTÁVEL, OUTRA CONQUISTA O PÚBLICO

Enquanto o Xbox One patina em um chão escorregadio de promessas e mudanças de última hora, o PlayStation 4 tem conquistado pontos com os gamers cada vez mais. Exemplo disso é o recurso de comandos de voz.

 

Na última sexta (30), a Microsoft afirmou no site oficial de seu console que o Xbox One só teria comandos de voz em cinco países, sem contar o Brasil, o que deixou muitos gamers irritados. A empresa voltou atrás (ou corrigiu sua falha) e disse que houve um confusão na qual a descrição da página estava errada, sendo que o português será aceito no videogame. Entretanto, os comandos "Xbox On" e "Xbox Off" não estarão disponíveis por aqui.

 

A Sony, que não é boba, aproveitou o momento e disse que a função estaria habilitada em no PS4, durante a GameStop Expo, em Las Vegas. Resta saber se o recurso também será lançado em português.

 

Enquanto os comandos de voz do Xbox One serão feitos via Kinect, os do PS4 serão feitos por meio de microfones presentes na PlayStation Camera.

 

Além disso, o IllumiRoom, protótipo de realidade virtual da Microsoft, algo esperado no Xbox One, não chegará tão cedo às salas dos usuários. Segundo Albert Penello, chefe de planejamento de produtos do Xbox One, o alto custo da tecnologia e a necessidade de projetores inviabiliza a produção para um consumidor comum.

 

O jeito vai ser esperar os lançamentos oficiais para dar o veredicto da "batalha". Por enquanto, só o PS4 tem data marcada: 15 de novembro (mundial) e 29 de novembro (Europa e Brasil). (Redação Adnews)

 4º PROTEOMICS WORKSHOP

Com o apoio da FAPESP e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) organiza o 4º Proteomics Workshop.

O evento, que será realizado nos dias 6 e 7  no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas, interior de São Paulo, abordará temas de destaque nas áreas de proteômica e espectrometria de massas.

Palestrantes da Alemanha e dos Estados Unidos, além de abordarem princípios básicos e avançados sobre os temas, estarão disponíveis para esclarecer as dúvidas dos participantes, promovendo assim uma relação entre pesquisadores brasileiros e internacionais para a difusão de conhecimento na comunidade científica.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 16 de setembro no site do evento. Detalhes: http://lnbio.cnpem.br/proteomicaworkshop/ 

SOCINE DISCUTIRÁ A SOBREVIVÊNCIA DAS IMAGENS

A SOCINE, Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual, é uma entidade civil sem fins lucrativos, criada em novembro de 1996, e que tem como o principal objetivo promover a realização e o intercâmbio de pesquisas e estudos de cinema em suas mais diferentes manifestações, incentivando assim a reflexão e a troca de idéias sobre cinema e audiovisual no Brasil.

Hoje a SOCINE conta com 1344 sócios, a maioria deles professores e alunos de pós-graduação e graduação, que representam instituições dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal, bem como instituições de outros países, como Argentina, Estados Unidos, Canadá, Portugal, Inglaterra e outros.

Como parte essencial de suas atividades, a SOCINE promove encontros anuais, os quais passaram a configurar-se como o espaço mais importante do Brasil para a divulgação e o debate sobre os mais recentes estudos e pesquisas voltados para as manifestações da produção cinematográfica e audiovisual, na área de Comunicação e áreas afins.

O encontro anual é também parte do esforço da SOCINE para propiciar oportunidades concretas de interação entre os profissionais, produtores, críticos, pesquisadores, professores e estudantes do campo do cinema e do audiovisual das diferentes regiões do país. Já foram realizadas dezesseis edições do evento com o apoio de agências de fomento e órgãos institucionais tais como CAPES, CNPq, FAPESP, FAPERJ e Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (SAv/Minc).

No último encontro da SOCINE, realizado no Senac Santo Amaro, entre 08 e 13 de outubro de 2012, a entidade deu continuidade ao seu projeto de internacionalização.

Participaram 400 pesquisadores do Brasil e do exterior, reafirmando a necessidade de ampliação das fronteiras e diálogos estabelecidos entre a SOCINE e entidades congêneres no exterior, como a Society for Cinema and Media Studies (SCMS, EUA) e Association Française d’Enseignants et Chercheurs du Cinema et Audiovisuel (AFECCAV, França) e a British Association of Film, Television and Screen Studies (BAFTSS).

A exemplo do que ocorre nos encontros da SOCINE, países como o México e Argentina também desenvolveram entidades nos moldes da nossa, SEPANCINE e ASAECA, respectivamente, o que demonstra o amadurecimento dessa entidade.

Ainda com relação ao impulso de internacionalização da entidade, o Encontro de 2012 realizou a sessão especial chamada Pré-SOCINE, em que se discutiu o conceito de Cinemas Mundiais, com a participação de pesquisadores brasileiros e convidados estrangeiros do Centre for World Cinemas, da Universidade de Leeds, Inglaterra. No ano anterior, no encontro da SOCINE realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro, entre 20 e 24 de setembro de 2011, a Pré-SOCINE discutiu o ensino de Cinema no Brasil e no Canadá.

Para o XVII Encontro, a ser realizado em 2013, com o tema A sobrevivência das imagens, a entidade pretende dar continuidade ao processo de internacionalização, estreitando os laços de pesquisa sobre o tema com a América Latina.

A Pré-SOCINE propõe, portanto, uma aproximação entre pesquisadores brasileiros e latino-americanos sobre o tema de memória e preservação das imagens no ensino e pesquisa de cinema e audiovisual na América Latina.

Ao propormos o tema A sobrevivência das imagens, queremos enfatizar a necessidade de pensarmos o modo particular em que as imagens cinematográficas e audiovisuais resistem ao e no tempo, não apenas em seu aspecto material, mas também procurando entender o alcance político dessas imagens.

Assim, interessam ao tema as reflexões sobre a constituição e preservação de acervos públicos e privados, sobre a reutilização de imagens de arquivo (permitindo, assim, que as imagens sejam re-significadas), em especial a forma ensaio, e sobre a importância política que as imagens que “sobrevivem” trazem para o mundo contemporâneo.

Na sua XVII edição, o Encontro da Socine será realizado em Palhoça, na Grande Florianópolis, em parceria com a UNISUL.

Há hoje, no Brasil, dezenas de cursos de graduação de cinema, televisão, vídeo, produção audiovisual. Pesquisa-se o audiovisual amplamente, assim como são produzidas dissertações e teses no Brasil, hoje, em departamentos e programas de Comunicação, Letras, História, Ciências Sociais, Filosofia e até Medicina.

Na realidade, o Audiovisual atravessa de forma rizomática e transdisciplinar todas essas áreas de conhecimento, exatamente porque é fonte de conhecimento e área de inovação científica e tecnológica, sendo ferramenta de ensino para todos os níveis da educação, inclusive para a formação de redes de capacitação do ensino presencial e à distância; porque é área estratégica para as políticas públicas no Brasil, voltadas para a expansão do conhecimento e para a inclusão social e digital; porque tem o cinema como matriz estruturante das narrativas audiovisuais, fornecendo modelos para o desenvolvimento das tecnologias de produção e de difusão das imagens e sons em movimento.

Nesse contexto, o audiovisual é a base das tecnologias mais contemporâneas de informação e de comunicação.

Vale destacar ainda que este XVII Encontro Internacional da SOCINE será organizada pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem e pelo Curso de Graduação em Cinema e Audiovisual. Isso demonstra a importância do evento para consolidar a graduação em cinema da instituição e fortalecer ainda mais as linhas de pesquisa do PPGCL que têm cada vez mais abrigado pesquisas sobre o audiovisual.

O Evento pode também articular pesquisas desenvolvidas atualmente em outras áreas da UNISUL, como Comunicação Social, Letras, Pedagogia e a Psicologia, além de criar vínculos com a comunidade de produtores e profissionais de cinema de Santa Catarina.

O estado de Santa Catarina e a Grande Florianópolis em particular foram escolhidos para sediar o XVII Encontro da SOCINE pela maturidade da pesquisa que vem sendo desenvolvida na região e pela intensa participação nas atividades da entidade.

O Comitê Organizador deste Encontro inclui dois membros da Diretoria da Entidade, a saber Anelise Corseuil (UFSC, vice-presidente da entidade) e Alessandra Brandão (UNISUL, secretária da entidade), além da pesquisadora Ramayana Lira, membro do Conselho Deliberativo da SOCINE.

Florianópolis é vista como centro potencializador da pesquisa em audiovisual na região sul do país, além de refletir o trânsito e reconfiguração do campo do cinema e audiovisual, com a emergência de projetos realizados fora dos ambientes institucionalizados e uma produção vinda de múltiplos sujeitos do discurso e espaços (periferias, amadores, cursos livres, cultura digital, etc.). 

O QUE NOS UNE? O QUE NOS SEPARA?

Há no horizonte que se avizinha um sol nascendo “ao vivo”. Ele encoraja e desperta as possibilidades de trabalho que podem fundamentar uma nova era.

A comunicação mudou. E ponto. Podem falar o que quiserem os saudosistas, que buscam no passado os argumentos para dizer que nós não existimos, que eles já faziam o live marketing desde 1900 “e vovô criança”.

Ninguém está aqui para comparar nada. Mesmo porque, se fosse assim… Será que deveríamos partir do pressuposto que a internet que existia àquela época (1900 “e vovô criança”), já era a “única” e mais clara maneira que tínhamos para interagir, conhecer marcas, caminhos, opções e oportunidades, das pessoas (eu sei que hoje não é 100% assim, mas parece, ou não?).

Será que as mídias sociais, lá atrás, eram o ponto de encontro de nossas conversas de pé de ouvido, o lugar para convidar as pessoas para festas, encontros, vender ideias e coisas e… fazer promoções.

Inclusive, deveras, a noção entre consumidor e shopper já era aguçada e os públicos eram convencidos mais pela emoção e sensação da experiência que tinham com os produtos e marcas do que com os panfletos de rua, os outdoors, ou os anúncios de jornal. Era assim? Não era???????

live marketing não acabou com o marketing promocional assim como a internet e o mundo digital não acabaram com a publicidade e a propaganda. Mas é certo que o live colocou o marketing promocional pra dentro do seu universo, minimizando-o como atividade guarda-chuva, assim como o mundo digital fez a percepção da importância da publicidade e da propaganda ser menor que a da comunicação. Que cliente, em sã consciência, chega numa agência hoje dizendo: Quero uns anúncios aí?

Ninguém sumiu, ninguém acabou, mas cada um foi colocado no seu devido lugar. Todos fazem parte do universo maior que é a comunicação da marca, do produto e do serviço, que hoje não dispensa o sobrenome de integrada. Não adianta chorar, aliás nunca adiantou, é preciso seguir em frente, conhecendo o passado – e respeitando, vivendo o presente e antevendo o futuro.

Foi o que fizemos. Antevimos que era hora de uma grande mexida que nos desse respaldo de empresas de comunicação que somos, de grande indústria que somos, de estratégicas que somos, de profissionais que somos, preparando o nosso futuro.

Há passos consequentes e paralelos. O Sindilive é um, a reeducação do cliente, a formação de nosso profissionais, a delimitação de nossas ferramentas, a reorganização de nossa participação no mercado, etc., outros.

Mas uma coisa é certa. A mais importante de todas: a nossa união em torno de objetivos comuns. Não há como conseguirmos nada deixando abertos os flancos com discussões inúteis, dissensões melindrosas, opiniões retóricas, ou torcida organizada pra “secar”. Seremos herdeiros dos nosso atos, dos nosso erros e acertos.

O que se viu nos últimos dois anos, e hoje está acentuado, dá tristeza: Nunca vi tanta agência legal fechar. Nunca vi a Criação na situação lamentável que se encontra no mercado – grandes criativos fora de agências (agências sem criação), sem emprego, ganhando mal, virando planner. Nunca vi tanta barbaridade de cliente. Nunca vi tanta coisa ruim acontecendo a um só tempo… Mas, ao mesmo tempo… Nunca vi tanta oportunidade de se diferenciar, mudar e conquistar.

Vejam: Se não somos importantes, por que tem tanta gente querendo os associados daAmpro? Querendo, inclusive, confundi-los para se aproveitar da confusão? Se não incomodamos, por que tem tanta gente batendo na história de que o live marketing não existe, que isso é invenção? Tá, se não existe, não precisa falar nada. O que não existe não incomoda e some. Pensem!

É hora de estarmos mais juntos que nunca. Na Ampro e no Sindilive, nossos caminhos de conquista. Um nos respaldando e representando juridicamente, outro contextualmente, filosoficamente, assim como brilhantemente o fazem o Sinapro e a Abap e a ABP para o mercado publicitário.

Temos sim senhor no nosso canal uma voz. Queiram ou não, é o Promoview o nosso megafone, único a abrir as portas para as notícias e informações que nos interessam. Existem outros meios para focar, e passar, as mensagens do mercado publicitário que agora até nos procuram.

Aliás, uns três ou quatro só pra isso. Mas onde saem as nossas notícias? Em que página? Com que destaque? Dizem o que gostaríamos de ouvir ou falar quando nos abrimos para eles? Nós só temos um veículo a nos destacar.

É a nossa hora. Precisamos nos filiar à Ampro, ao Sindilive. Divulgar o que fazemos, nossas histórias e versões, nossas propostas, cases e ações no Promoview (vá lá que se queira potencializar a comunicação em outros meios, mas no Promoview nossa notícia é capa). Estarmos juntos, agências, profissionais, fornecedores, academia, mercado.

Porque serão nossos acertos que delinearão nosso futuro e deixarão nossa marca em destaque, mas é certo que os nossos erros também o farão. Eu quero um futuro live e uma marca Ampro. Quem quiser outra coisa que tenha um futuro off e uma marca morta, mas longe de mim. (Tony Coelho, no Promloview)

 PAPA VAI GANHAR CINEBIOGRAFIA

Jose Mario Bergoglio, o Papa Francisco, mal assumiu o papado e já vai ganhar uma cinebiografia. Você pode achar que é cedo para o atual líder da Igreja Católica ter a história de sua vida relatada em filme, mas essa não é exatamente a opinião do diretor Alejandro Agresti, que também dirigiu “A Casa do Lago”, estrelado por Keanu Reeves e Sandra Bullock.

Cabe lembrar que o Papa Francisco foi eleito pelo conclave em março de 2013, mas é sacerdote desde 1969, quando iniciou a sua trajetória de fé na Argentina, seu país natal.

De acordo com o site Omelete, o filme contará, por meio de flashbacks e flashforward, a trajetória do religioso - da sua infância como filho de imigrantes italianos até a eleição como o 266º Papa da Igreja Católica. Rodrigo de la Serna, o Alberto Granado de Diários de Motocicleta, vai interpretar Bergoglio. A produção é a da Pampa e da Pentagrama e terá locações na Argentina, Itália e Alemanha. (Redação Adnews)

OS DESAFIOS DA INVENÇÃO E DA INOVAÇÃO

 A Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp) promove, no dia 20, o simpósio Os desafios da invenção e inovação no Brasil: Experiências de sucesso e insucesso no Estado de São Paulo, na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), interior de São Paulo.

A reunião terá a participação de profissionais reconhecidos nas áreas de desenvolvimento de produtos, processos, patentes, interação com empresas, estudos e administração de ciência e tecnologia que discutirão o processo de invenção e inovação nas universidades e empresas do Estado de São Paulo.

As inscrições  até dia 16: aciesp@acadciencias.org.br, colocando no assunto da mensagem Simpósio Inovação São Carlos e, no conteúdo, o nome, endereço e cargo atual.

2º. GIE SUSTENTABILIDADE

A Câmara de Comércio e Indústria Brasil – Alemanha/ SC realizará dia  10,   o 2º GIE de Sustentabilidade – Insustentabilidade e Bolsa de Resíduos. O evento ocorre das 13h30 às 17h30, no auditório do bloco C do Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail comunicação.sc@ahkbrasil.com ou pelo telefone (47) 3336 4515 até o dia 9 de setembro. Os participantes receberão certificado.

São três palestras que podem ser assistidas gratuitamente:

1ª palestra:

A primeira palestra terá como tema: Os fatores da insustentabilidade dos modelos atuais de crescimento econômico no contexto mundial, com Geraldo Máximo de Oliveira. Ele é graduado em Direito pela Uniplac/Lages.

É especialista em Gestão Ambiental com MBA em Gestão Ambiental pela FGV/Rio de Janeiro, consultor da Metodologia de Produção Mais Limpa (P+L) pelo CNTL/SENAI/ PORTO ALEGRE. É auditor interno dos Sistemas ISO 9001, ISO 14001 E OHSAS 18001. E atua como consultor do núcleo ambiental e como professor do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental do SENAI Blumenau.

2ª Palestra:

A segunda palestra abordará a Lei Federal 12.305/2010, que estabeleceu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que entre outras obrigações determina que os geradores de resíduos devem destinar de forma ambientalmente adequada os resíduos gerados em seus processos produtivos.

A Lei também estabelece que além das empresas, dos comércios, os entes públicos nas esferas nacional, estadual e municipal também devem destinar de forma ambientalmente adequada os resíduos gerados em suas atividades, incluindo o consumidor.

Este tema será abordado na palestra sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos, para conhecer melhor a legislação, seus objetivos, os instrumentos legais e sua aplicação prática nas organizações públicas e privadas sobre o destino final dos resíduos sólidos.

Esta palestra será ministrada por Juarês José Aumond, que é graduado em geologia pela UFRS, mestre em geografia pela UFSC e doutor em engenharia civil pela UFSC.

É especialista e consultor em economia mineral e recuperação de áreas degradadas. É professor dos cursos de graduação de arquitetura e urbanismo, engenharia florestal, biologia e química onde leciona na FURB. No mestrado de engenharia ambiental leciona a disciplina de recuperação de áreas degradadas e no mestrado de desenvolvimento regional leciona a disciplina meio ambiente, sociedade e desenvolvimento.

3ª Palestra:

“Ações da FIESC na Área Ambiental e a Bolsa de Resíduos do Sistema FIESC - BR FIESC” é o título da terceira palestra do evento. A Bolsa de Resíduos do Sistema FIESC - BRFIESC é um portal eletrônico que tem a finalidade de identificar oportunidades de negócios para resíduos. É um instrumento que permite a livre negociação entre demandantes e ofertantes de resíduos tendo como foco a reutilização ou reciclagem.


A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC também atua na discussão, encaminhamento e acompanhamento de assuntos relacionados ao meio ambiente, visando o desenvolvimento sustentável do setor. 

O palestrante é Egídio Antônio Martorano, economista, desde 2001 é  coordenador da Unidade de Competitividade Industrial da FIESC e do Plano: Sustentabilidade para Competitividade da Indústria Catarinense.

FÓRUM DE MARKETING ESPORTIVO DE RESULTADOS

 


Nos dias 10 e 11, a ABA RIO realizará o sétimo Fórum Internacional de Marketing Esportivo de Resultados, no auditório do Edifício Sede dos Correios, na Cidade Nova, no Rio de Janeiro.

 

evento vai tratar de questões relacionadas aos esportes em geral e discutirá assuntos relevantes sobre a gestão do futebol no Brasil e Exterior.

O encontro também discutirá sobre os grandes eventos esportivos que acontecerão no País nos próximos anos, bem como a apresentação de casos de sucesso, legislação e muitos outros assuntos ligados ao marketing esportivo.

 

O Fóruim contará com a palestra do VP de Brand e CEO da Shell Brands International,Bruno Motta que falará sobre a história de sucesso e tradição da empresa com o automobilismo, em especial a Fórmula 1, por intermédio da publicidade e memoráveis ações de marketing que produziram importantes resultados para seus negócios.

 

Entre os demais destaques estão as participações de José Carlos Brunoro, CEO da Sociedade Esportiva Palmeiras; Caio Campos, gerente de marketing do Corinthians; Fred Luz, diretor executivo de marketing do C.R. Flamengo; e Gerson Bordignon, gerente nacional de patrocínio esportivos da Caixa,

 

E ainda, Diogo Guimarães, brand marketing manager da Adidas; Ricardo Roza, gerente corporativo da AmBev; David Grimberg, gerente de marketing do McDonald’s; Samy Arap Sobrinho, presidente da Confederação Brasileira de Rugby; entre outros.

 

O evento é direcionado aos profissionais de marketing, comunicação e publicidade de empresas anunciantes, agências de propaganda e promoção, dirigentes de clubes, federações e confederações esportivas, entidades públicas de gestão do esporte, ONGs, profissionais das áreas de Educação Física e demais interessados no mercado esportivo.(Promoview)

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