Quando o cliente envaidecido resolve se converter
de prospect para cliente e efetua sua compra, portanto seu cadastro, comete “a
maior burrada de sua vida”. Como assim? Isso mesmo!
Na maioria das empresas, o cliente prospect, se
podemos definir assim, é gerenciado pelo marketing, mas o cliente de verdade, e
não o potencial, aquele que injeta recursos na companhia comprando e
recomprando produtos e serviços, é gerenciado por diversos outros núcleos, como
a Área de Clientes (especialmente em empresas de alto volume de transações para
bases grandes, como operadoras de telefonia e seguradoras) ou pela a Área de
Operações (na maioria das empresas). E o que acontece, então? O cliente se
torna um log, um código, um número numa massa de números.
Sim, o cliente, antes ativo e atraente, se torna
passivo e indesejável, objeto com a tarja de custo colada em si, algo
intrinsecamente ruim, que deve ser minimizado. Para piorar pensa que tem
direitos que não deveria ter... mesmo sendo amparado pela Constituição – como
Código de Defesa do Consumidor, por exemplo.
Quem disse que o cliente pode causar alvoroços e
incômodos no dia a dia da empresa, mandando e-mail, esperando resposta, ligando
no call center e aumentando o custo de atendimento? Outra questão: O cliente
pode reclamar, criticar, demandar o pós-vendas e a assistência técnica, usar as
garantias e esclarecer dúvidas? Será que ele não percebe que isso tudo dá
trabalho, faz perder tempo, custa caro e não traz dinheiro?
É por isso que o atendimento é tão ruim e os
investimentos em relacionamento são pífios com canais insuficientes e mal
estruturados. Não é à toa que muitos programas de fidelidade são
descontinuados, já que custam caro para manter.
É por isso que as promoções para os não clientes
são sempre mais atraentes do que as promoções e condições para os atuais
clientes. É tudo conta: custo de carregamento, custo de retenção, custo de
transação, lucratividade média, ticket médio etc.
Vejam se isso não se configura como uma inequação
absurda. Pare e pense: não é verdade que o Serviço de Atendimento ao Consumidor
(SAC) fica em Operações em grande parte das companhias? Pense nos planos de
renovação, nas promoções que você (cliente) não pode usufruir, mas sua esposa,
que não é cliente ativa, poderá.
Pense na ilogicidade de você, cliente há mais
tempo, pagar mensalidades mais caras do que clientes novos (ora, a fidelidade e
o “tempo de casa” deveriam se traduzir em descontos, não?). Pense quantos
clientes cancelam assinaturas ou planos para aderirem novas assinaturas e
planos, mais baratos, exatamente do mesmo produto ou serviço, na mesma empresa.
É muito estranho. As empresas não fazem esse tipo de conta.
Claro, há sempre aqueles que olham para
possibilidade de vendas cruzadas (cross-sell) ou de fazer com que o cliente
suba de categoria do produto (up-sell). Quem são esses? O marketing, ué! Nesse
momento, o marketing volta com tudo, como se nada tivesse acontecido, tentando
“aumentar” o wallet share do cliente.
Na prática, ele já é um passivo gerencial, a menos
que ele vá reclamar na mídia ou nas redes sociais - ou se manifeste formalmente
em sites de reclamação - mas essa é uma história que ainda está em
desenvolvimento.
Consequentemente, as empresas vêm gastando horrores
com os custos de retenção porque no ciclo de vida a retenção entra quando o
cliente vai embora para a concorrência. E qual a receita da empresa para reter
o cliente desgostoso e enfurecido? Descontos, brindes, cancelamento de dívidas,
renovações gratuitas. Ou seja, mais dinheiro perdido para a companhia, que
negligenciou encantar, satisfazer e fidelizar e agora corre atrás para
recuperar, manter o cliente. Mas isso é obrigação de quem? (Artigo
encaminhado para o Adnews por Daniel Domeghetti, CEO da DOM
Strategy Partners).
PÊMIO COLUNISTAS
BRASÍLIA
O Prêmio Colunistas Brasília
2013, a mais importante premiação regional do país, já está se preparando para a fase final de
julgamento, que acontecerá no próximo dia 14 de setembro.
A Associação Brasileira dos
Colunistas de Marketing e Propaganda (ABRACOMP) e a Meio e Mídia Comunicação já
escolheram os profissionais que formarão os júris para analisar e julgar os
trabalhos do Prêmio Colunistas Brasília 2013 - 29º Colunistas Propaganda, 7º
Colunistas Promoção e 5º Colunistas Design, reunidos no Salão San Diego do
Naoum Plaza Hotel, na capital federal.
Fernando Vasconcelos,
coordenador da premiação e diretor da Abracomp, conseguiu reunir nos júris que
avaliarão cada categoria os melhores nomes da publicidade local juntamente
com convidados de outras capitais, além dos membros da Abracomp.
Todos que compõem os júris
têm expertise nas áreas que irão analisar e julgar. Os trabalhos serão
avaliados por um “time” técnico nunca antes reunido, por impossibilidade de
compatibilidade de agendas.
“Desta vez conseguimos
juntar os profissionais que pretendíamos numa mesma edição. Convidamos
aqueles que são referência no mercado”, avalia Vasconcelos, que está muito
surpreso com a expressão dos trabalhos inscritos.
Estarão reunidos Armando
Ferrentini, um dos fundadores do Prêmio Colunistas e Presidente da Abracomp,
Fernando Vasconcelos, responsável pelo Colunistas Brasília , diretor da
Abracomp, editor do blog www.fernandovasconcelos.com e editor do Anuário de
Propaganda de Brasília, Marcello Queiroz editor chefe do jornal Propmark e
Alexis Pagliarini - VP da Ampro completam o grupo de São Paulo. Marcio Ehrlich,
VP da Abracomp e jornalista, editor do site Janela Publicidade do Rio de
Janeiro, Eloy Simões, um dos fundadores do Prêmio Colunistas, atualmente
consultor de publicidade e marketing em Santa Catarina se juntarão aos
profissionais de Brasília André Sartorelli - Diretor de Criação da Artplan,
Amilton Coelho - Diretor de Criação da Bees Publicidade, Fernando Aquino
(Nandico) - sócio diretor da Adjetiva, Carlo s Grillo - sócio diretor da
Fermento, Ézio de Castro - Diretor de Criação da Monumenta, Eraldo Júnior -
sócio diretor de 7Promo, Paulo Bertoni - sócio diretor da Bertoni Design, Beto
Ramazzina, diretor de criação da AV Comunicação e Eduardo Meneses - sócio
diretor da Quiz Design e VP da ADEGRAF/DF.
O resultado do julgamento do Prêmio
Colunistas 2013 será divulgado no mesmo dia, ao final da reunião, no blog www.
fernandovasconcelos.com e Facebook Meio&Mídia e Prêmio Colunistas. A
partir do dia 16 de setembro, as atas completas estarão disponíveis na página
www.colunistas.com.
A MANIPULAÇÃO DAS
CONSCIÊNCIAS PELO CINEMA
(Texto de José Tadeu Arantes, distribuído pela Agência FAPESP) –
“Uma imagem vale mais que mil palavras”: essa frase, que alguns atribuem
a Confúcio, transformou-se em clichê. Repetida bem mais de mil vezes, não
perdeu, por isso, sua validade. Ela é especialmente verdadeira quando se trata
de cinema. E, mais ainda, quando o cinema é utilizado como arma de propaganda
política e controle da opinião pública. Tal é o tema do livro O poder
da imagem, de Wagner Pinheiro Pereira.
Pós-doutor pela
Universidade de São Paulo (USP) – com Bolsa da FAPESP – e professor
adjunto de História da América no Instituto de História e no Programa de
Pós-Graduação em História Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(IH/PPGHC-UFRJ), Pereira investiga o assunto desde seu trabalho de iniciação
científica, para o qual também teve Bolsa da FAPESP.
O tema foi tratado
nesse livro a partir de um estudo de história comparada que enfocou dois
regimes distintos: uma ditadura de tipo totalitário, representada pelo governo
nazista na Alemanha; e uma democracia de tipo liberal, representada pelo
governo de Franklin Delano Roosevelt nos Estados Unidos da América. Ambos
tiveram 12 anos de duração; ambos se estenderam de 1933 a 1945; ambos
utilizaram com mestria o cinema como instrumento de cooptação e adestramento da
opinião pública, dentro e fora dos respectivos países.
“Embora o caso da
Alemanha seja mais conhecido como exemplo da instrumentalização política das
manifestações artístico-culturais, procurei mostrar que, em um país
democrático, Roosevelt, por ter tido quatro mandados consecutivos (foi o único
presidente americano a conseguir isso), também instrumentalizou os meios de
comunicação, especialmente o rádio e o cinema, para fins políticos, antes mesmo
da Segunda Guerra Mundial”, disse Pereira à Agência FAPESP.
Segundo o autor, o
livro desdobra-se em dois momentos principais: o primeiro é uma análise da
relação entre Estado, cinema, cineastas e sociedade. O segundo é uma análise
voltada aos principais temas tratados pelos cinemas alemão e norte-americano
durante as décadas de 1930 e 1940. Essa foi considerada a idade de ouro do
cinema nos dois países.
“Nessa primeira
parte, minha grande preocupação foi pensar no papel das indústrias
cinematográficas, lembrando que os Estados Unidos, com suas oitos companhias
cinematográficas maiores, dividas em majors e minors,
já dominavam a produção cinematográfica mundial; e a Alemanha, principalmente
com os estúdios da UFA [Universum Film Aktien Gesellschaft], alçou-se à
condição de maior produtor cinematográfico da Europa e segundo em escala
planetária”, afirmou Pereira.
O pesquisador
recordou que a relevância do cinema alemão foi internacionalmente reconhecida
ainda antes da ascensão de Hitler, em 1933. Filmes do ciclo expressionista,
como O gabinete do Dr. Caligari (Robert Wiene, 1919), Nosferatu (Friedrich
Murnau, 1922) e Metrópolis (Fritz Lang, 1927), são até hoje
considerados “clássicos”. Igualmente lembrado é o O anjo azul (Josef
von Sternberg, 1930), que lançou Marlene Dietrich no cenário internacional.
Instrumentalização da
vida cultural
Ao assumir o poder,
Hitler instituiu, como uma de suas primeiras medidas, o Ministério Nacional
para Esclarecimento Público e Propaganda, que, chefiado por Joseph Goebbels,
iria instrumentalizar toda a vida cultural alemã, com prioridade absoluta para
o cinema.
“Tanto Hitler quanto
Goebbels eram cinéfilos inveterados. Goebbels afirmou, em seus diários, que
ambos viam pelo menos dois filmes por noite, fossem alemães ou estrangeiros,
especialmente norte-americanos, e que ele chegou a assistir 20 vezes a Branca
de Neve e os sete anões (David Hand, 1937), produzido por Walt Disney
nos Estados Unidos”, informou Pereira.
Conhecedores do poder
das imagens, esses dois protagonistas do regime nazista trataram de canalizar a
força do cinema para fins de propaganda. Suas orientações nesse sentido,
extensamente citadas no livro de Pereira, são de uma astúcia e de uma
explicitação desconcertantes.
“Toda propaganda deve
ser simples, emotiva e popular e estabelecer o seu nível espiritual de acordo
com a capacidade de compreensão do mais ignorante dentre aqueles a quem ela
pretende se dirigir”, escreveu Hitler em seu livro Mein Kampf (Minha
luta).
“A capacidade de
compreensão do povo é muito limitada, mas, em compensação, a capacidade de
esquecer é grande. Assim sendo, a propaganda deve restringir-se a poucos
pontos. E esses deverão ser valorizados pela ação de fórmulas estereotipadas,
até que o último dos ouvintes esteja em condições de assimilar a ideia”,
escreveu.
Colocando no mesmo
prato totalitarismo e misoginia, o líder nazista declarou: “A psique das massas
é de natureza a não se deixar influenciar por meias medidas, por atos de
fraqueza. Assim como as mulheres, cuja receptividade mental é determinada menos
por motivos de ordem abstrata do que por uma indefinível necessidade
sentimental de uma força que as complete, e que, por isso, preferem curvar-se
aos fortes a dominar os fracos, assim também as massas gostam mais dos que
mandam do que dos que pedem, e sentem-se mais satisfeitas com uma doutrina que
não tolera nenhuma outra do que com a tolerante largueza do liberalismo”.
Goebbels transformou
essa orientação geral em diretrizes ainda mais explícitas e operacionais: “O
propagandista tem de construir sua própria verdade”, afirmou.
“O que for útil ao
progresso do partido é verdade. Se coincidir com a verdade real, tanto melhor;
se não coincidir, será preciso fazer adaptações. A grande e absoluta verdade é
que o Partido e oFührer estão certos. Eles sempre estão certos
(...) Tudo interessa no jogo da propaganda: mentiras, calúnias. Para mentir,
que seja grande a mentira, pois, assim sendo, nem passará pela cabeça das
pessoas ser possível arquitetar tão profunda falsificação da verdade”, disse.
De 1933 a 1942,
Goebbels comandou o processo de “nazificação” da sociedade alemã. Nesse grande
empreendimento, um elemento decisivo foi a estatização das companhias
cinematográficas.
Entre as muitas
informações curiosas veiculadas pelo livro O poder das imagens, uma
é que aquela que se tornaria, mais tarde, a grande diva do cinema
norte-americano, a belíssima sueca Ingrid Bergman (filha de mãe alemã de
ascendência judaica), estrela de dois “clássicos” antifascistas,Casablanca (Michael
Curtiz, 1942) e Por quem os sinos dobram (Sam Wood, 1943),
alavancou sua carreira na Alemanha nazista, quando a indústria cinematográfica
local recrutava jovens atrizes estrangeiras, que, por sua fisionomia, pudessem
se fazer passar por alemãs de “puro sangue ariano”.
O cinema como mercadoria
Do outro lado do
Atlântico, mais precisamente na costa do Pacífico, a indústria cinematográfica
norte-americana já havia alcançado sua plena maturidade. “Essa indústria
estruturou-se com base em um tripé”, disse Pereira.
Em primeiro lugar,
havia um sistema de estúdios. O cinema deixou de ser pensado como arte e passou
a ser considerado mercadoria, tendo seu sucesso ou fracasso medido pela
bilheteria. A produção em série pôs em prática um modelo muito semelhante ao
adotado por Ford na indústria automobilística.
A narrativa devia ser
simples, estruturada em começo, meio e fim, e adotou-se a montagem paralela,
técnica narrativa instaurada por David Griffith em o Nascimento de uma
nação, de 1914, que alterna planos de duas sequências diferentes.
Outra base do tripé
foi o sistema de estrelato, baseado na percepção de que os espectadores
estabelecem um processo psicológico de empatia com as histórias dos filmes,
passando a se identificar com determinados atores e atrizes, que,
principalmente no governo Roosevelt, a partir dos papéis glamorosos que
representavam, se tornaram símbolos do american way of life, o modo
de vida americano.
O terceiro eixo foi o
código de autocensura, pois, já que o filme não era mais visto como obra de
arte, e sim como produto comercial, ele não podia correr nenhum risco de sofrer
censura por parte das instituições governamentais, religiosas ou de qualquer
outro setor da comunidade.
Para isso, de acordo
com Pereira, o Código Hays – um conjunto de regras estabelecidas por William Harrison
Hays, primeiro presidente da Associação dos Produtores e Distribuidores
Cinematográficos dos Estados Unidos, que assumiu o cargo na década de 1920 com
a missão de moralizar os costumes em Hollywood – normatizou o que podia e o que
não podia ser dito nos filmes, consagrou o happy end, o final
feliz, geralmente coroado com um beijo pudico, e proibiu tudo o que pudesse
suscitar oposição: relação extraconjugal, prostituição, homossexualidade,
crítica a setores religiosos etc.
“Quando Roosevelt
chegou ao poder, em 1933, o país ainda enfrentava os terríveis problemas da
Grande Depressão, decorrente da Crise de 1929. E ele pôde contar, já no
primeiro momento, com a força do cinema para levar seu projeto de recuperação
do New Deal adiante. Cineastas como Walt Disney, Frank Capra, John Ford e
outros produziram filmes otimistas, reerguendo o mito, muito caro aos
norte-americanos, do self-made man – aquele homem empreendedor
que, a partir do trabalho árduo e da dedicação, consegue alcançar sucesso na
sociedade democrática”, afirmou o professor da UFRJ.
Foram possibilitados
ingressos mais baratos, duas sessões e outros atrativos para chamar o público
às salas de cinema. “Um dado muito importante é que, mesmo no período da Grande
Depressão, o cinema foi a única indústria norte-americana que não sofreu nenhum
perigo de falência ou decréscimo de rendimento. Pelo contrário, as pessoas
continuavam afluindo em massa às sessões, prendendo-se, durante duas horas, às
fantasias cinematográficas, para fugir um pouco da dura realidade da vida
cotidiana”, ressaltou.
Apesar do arraigado
antiestatismo da sociedade norte-americana, a ingerência estatal na indústria
cinematográfica intensificou-se com a entrada dos Estados Unidos na Segunda
Guerra Mundial.
“Roosevelt criou dois
órgãos estatais para monitorar o cinema: o Escritório de Informação de Guerra
(que fiscalizava as produções voltadas para a Europa) e o Escritório do
Coordenador para Assuntos Interamericanos, nas mãos do empresário e político
Nelson Rockfeller (que cuidava do intercâmbio e da diplomacia cultural com a
América Latina, condensados na chamada ‘Política da Boa Vizinhança’)”, disse
Pereira.
Intercâmbio
EUA-Alemanha
Até a entrada dos
norte-americanos na guerra, houve um intenso intercâmbio cinematográfico entre
os Estados Unidos e a Alemanha. O modelo de estrelato norte-americano foi
copiado pelos alemães. Em seu primeiro discurso à comunidade cinematográfica,
Goebbels apontou, entre os protótipos a serem seguidos, o filme Love (Edmund
Goulding, 1927), estrelado por Greta Garbo (que voltaria a interpretar a
personagem Ana Karenina na versão sonora dirigida por Clarence Brown em 1935).
Em 1939, Goebbels
ficou fascinado com E o vento levou (Victor Fleming, 1939). Ao
mesmo tempo, os norte-americanos se deixaram seduzir pelo monumental
documentário Olympia, sobre as Olimpíadas de Berlim de 1936. Essa
tradução imagética da ideologia nazista, filmada em 1936 e estreada em 1938,
projetou internacionalmente o nome de sua diretora, Leni Riefenstahl.
Na segunda parte do
livro, Pereira investigou como o cinema, tanto alemão quanto norte-americano,
mitologizou temas como o “líder”, a “nação”, o “homem novo”, o “inimigo”, o
“papel da mulher” e a “guerra”, dentre outros.
Na construção da
imagem do líder, o paradigma foi criado por Leni Riefenstahl em seu filme O
triunfo da vontade, de 1935. Versando sobre um acontecimento político real,
o 6º Congresso do Partido Nazista, realizado em Nuremberg, Riefenstahl
transformou o que deveria ser mero documentário em uma gigantesca ópera wagneriana,
com quase 500 mil figurantes, entre militantes do partido e a massa de
apoiadores.
Tendo como pano de
fundo essa multidão anônima, geometricamente coreografada, destaca-se, em
primeiro plano, a figura de Hitler, apresentado como um novo Siegfried, o herói
da mitologia nórdica, ou um novo Cristo, salvador da pátria alemã. Para
divinizar o personagem, realçando seu caráter sobrenatural, a diretora
revolucionou a técnica cinematográfica, com novos ângulos de filmagem,
enquadramentos e recursos de edição.
“É importante
destacar aqui uma diferença”, sublinhou Pereira. “Em um primeiro momento, os
norte-americanos tentaram copiar o modelo alemão na construção da imagem de
Roosevelt. Mas logo verificaram que, devido às próprias características do
sistema democrático, essa exaltação religiosa da figura do líder tinha
problemas de aceitação. A partir daí, a propaganda deslocou-se do homem para a
obra, passando a destacar as realizações do New Deal, o novo acordo
materializado no programa de governo de Roosevelt, em lugar da personalidade do
presidente.”
O maior êxito do
cinema hollywoodiano foi na construção do mito do “homem novo”, personificação
dos valores democráticos e encarnação do sonho americano. Ela será o
protagonista de vários filmes, como O galante Mr. Deeds (Frank
Capra, 1936) ou A mulher faz o homem (Frank Capra, 1939), o
primeiro estrelado por Gary Cooper e o segundo por James Stewart.
“Trata-se do
surgimento daquele personagem que, na historiografia dos Estados Unidos,
recebeu o nome de ‘Adão americano’, um ser puro, um ser bom, repleto de valores
democráticos, que vai entregar sua vida a uma causa nobre. Os inimigos internos
são os ‘capitalistas desonestos’. Há uma crítica às imperfeições das
instituições. Mas, ao mesmo tempo, assegura-se que a democracia liberal é o
melhor regime possível. E que, uma vez entregues aos ‘homens novos’, suas
instituições serão salvas”, analisou o pesquisador.
Com a evolução da
Segunda Guerra Mundial, a instrumentalização cinematográfica das consciências
tornou-se mais intensa nos dois países, apoiando-se na construção das imagens
dos “inimigos” e nas representações da guerra.
Na Alemanha, surgem
filmes como o pseudodocumentário O judeu eterno (Fritz
Hippler, 1940), uma nauseante apologia do racismo antissemita. Com imagens
reais, filmadas no Gueto de Varsóvia, na Polônia ocupada por tropas alemãs, mas
uma montagem e uma narrativa que distorcem grosseiramente o significado das
imagens, o filme compara os judeus a ratos e instila nos espectadores o ódio
antissemita, amestrando a opinião pública para a política de extermínio em
massa, que seria inaugurada exatamente naquele ano, no campo de
Auschwitz-Birkenau.
Nos Estados Unidos, o
governo cria um manual para a indústria cinematográfica, mostrando como
deveriam ser apresentados, nos filmes, os inimigos, os aliados, o esforço de
guerra etc. Os grandes inimigos são o “alemão nazista”, o “italiano fascista” e
o “japonês sanguinário”.
“No caso do alemão,
há uma diferenciação. Nem todo alemão é ruim, apenas os nazistas, podendo os
demais serem recuperados. Já os japoneses são apresentados de forma homogênea,
como seres fanáticos e sanguinários”, sublinhou Pereira.
“O filme Um
Punhado de Bravos (Raoul Walsh, 1945) termina com a mensagem de que
todos os japoneses deveriam ser eliminados da face da Terra. Pouco depois,
foram despejadas as duas bombas atômicas sobre o Japão, em Hiroshima e
Nagasaki.”
O retrato heroico da
guerra foi outro tema recorrente na cinematografia alemã e americana da década
de 1940. Os romances, que exaltavam o papel da mulher e a mobilização do
“fronte interno”, e os filmes de reconstituição histórica – como o clássico ...E
o Vento Levou (Victor Flemming, 1939) –, que estimulavam o “espírito
militar”, foram os gêneros mais populares sobre o tema. Ao mesmo tempo, os
cinejornais (Die Deutsche Wochenschau e The March of Time)
e os documentários apresentavam a guerra como um espetáculo bélico.
Os filmes nazistas
afirmavam que as democracias ocidentais eram nações demoníacas, que pretendiam
destruir a Alemanha. Por isso, os alemães viam-se obrigados a atacar primeiro.
Já Hollywood mostrava os Estados Unidos enfrentando uma árdua luta do “bem
contra o mal”, em que os heroicos e simpáticos soldados norte-americanos
travavam uma longa batalha contra os inescrupulosos e malvados nazistas, na
frente ocidental, e os sanguinários e suicidas japoneses, na frente oriental.
Para o historiador,
“a relevância desse estudo se justificou não só pela tentativa de compreensão
mais aprofundada da utilização do cinema como arma de propaganda de ditaduras
totalitárias e de governos democráticos, mas também pela atualidade do tema, ou
seja, o uso de imagens para fins políticos”.
“As imagens
adquiriram um papel de destaque na sociedade contemporânea, em que tudo se
tornou direta ou indiretamente mediado por elas. Após a guerra de imagens
empreendida entre os governos de George W. Bush e Saddam Hussein, parece que as
táticas de propaganda desenvolvidas pelos governos de Hitler e Roosevelt ainda
não foram ultrapassadas”, destacou Pereira. Detalhes: www.alamedaeditorial.com.br/o-poder-das-imagens/
UMA É
INSTÁVEL, OUTRA CONQUISTA O PÚBLICO
Enquanto o Xbox One patina em um chão escorregadio de promessas e
mudanças de última hora, o PlayStation 4 tem conquistado pontos com os gamers
cada vez mais. Exemplo disso é o recurso de comandos de voz.
Na última sexta (30), a Microsoft afirmou no site oficial de seu console
que o Xbox One só teria comandos de voz em cinco países, sem contar o Brasil, o
que deixou muitos gamers irritados. A empresa voltou atrás (ou corrigiu sua
falha) e disse que houve um confusão na qual a descrição da página estava
errada, sendo que o português será aceito no videogame. Entretanto, os comandos
"Xbox On" e "Xbox Off" não estarão disponíveis por aqui.
A Sony, que não é boba, aproveitou o momento e disse que a função
estaria habilitada em no PS4, durante a GameStop Expo, em Las
Vegas. Resta saber se o recurso também será lançado em português.
Enquanto os comandos de voz do Xbox One serão feitos via Kinect, os do
PS4 serão feitos por meio de microfones presentes na PlayStation Camera.
Além disso, o IllumiRoom, protótipo de realidade virtual da Microsoft,
algo esperado no Xbox One, não chegará tão cedo às salas dos usuários. Segundo
Albert Penello, chefe de planejamento de produtos do Xbox One, o alto custo da
tecnologia e a necessidade de projetores inviabiliza a produção para um
consumidor comum.
O jeito vai ser esperar os lançamentos oficiais para dar o veredicto da
"batalha". Por enquanto, só o PS4 tem data marcada: 15 de novembro
(mundial) e 29 de novembro (Europa e Brasil). (Redação Adnews)
Com o apoio
da FAPESP e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq), o Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) organiza o 4º Proteomics
Workshop.
O evento,
que será realizado nos dias 6 e 7 no
Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas,
interior de São Paulo, abordará temas de destaque nas áreas de proteômica e
espectrometria de massas.
Palestrantes
da Alemanha e dos Estados Unidos, além de abordarem princípios básicos e
avançados sobre os temas, estarão disponíveis para esclarecer as dúvidas dos
participantes, promovendo assim uma relação entre pesquisadores brasileiros e
internacionais para a difusão de conhecimento na comunidade científica.
As
inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 16 de setembro no site do
evento. Detalhes: http://lnbio.cnpem.br/proteomicaworkshop/
SOCINE DISCUTIRÁ A SOBREVIVÊNCIA DAS IMAGENS
SOCINE DISCUTIRÁ A SOBREVIVÊNCIA DAS IMAGENS
A SOCINE, Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual, é uma entidade civil sem fins lucrativos, criada em novembro de 1996, e que tem como o principal objetivo promover a realização e o intercâmbio de pesquisas e estudos de cinema em suas mais diferentes manifestações, incentivando assim a reflexão e a troca de idéias sobre cinema e audiovisual no Brasil.
Hoje a SOCINE conta com 1344 sócios, a maioria deles professores e alunos de pós-graduação e graduação, que representam instituições dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal, bem como instituições de outros países, como Argentina, Estados Unidos, Canadá, Portugal, Inglaterra e outros.
Como parte essencial de suas atividades, a SOCINE promove encontros anuais, os quais passaram a configurar-se como o espaço mais importante do Brasil para a divulgação e o debate sobre os mais recentes estudos e pesquisas voltados para as manifestações da produção cinematográfica e audiovisual, na área de Comunicação e áreas afins.
O encontro anual é também parte do esforço da SOCINE para propiciar oportunidades concretas de interação entre os profissionais, produtores, críticos, pesquisadores, professores e estudantes do campo do cinema e do audiovisual das diferentes regiões do país. Já foram realizadas dezesseis edições do evento com o apoio de agências de fomento e órgãos institucionais tais como CAPES, CNPq, FAPESP, FAPERJ e Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (SAv/Minc).
No último encontro da SOCINE, realizado no Senac Santo Amaro, entre 08 e 13 de outubro de 2012, a entidade deu continuidade ao seu projeto de internacionalização.
Participaram 400 pesquisadores do Brasil e do exterior, reafirmando a necessidade de ampliação das fronteiras e diálogos estabelecidos entre a SOCINE e entidades congêneres no exterior, como a Society for Cinema and Media Studies (SCMS, EUA) e Association Française d’Enseignants et Chercheurs du Cinema et Audiovisuel (AFECCAV, França) e a British Association of Film, Television and Screen Studies (BAFTSS).
A exemplo do que ocorre nos encontros da SOCINE, países como o México e Argentina também desenvolveram entidades nos moldes da nossa, SEPANCINE e ASAECA, respectivamente, o que demonstra o amadurecimento dessa entidade.
Ainda com relação ao impulso de internacionalização da entidade, o Encontro de 2012 realizou a sessão especial chamada Pré-SOCINE, em que se discutiu o conceito de Cinemas Mundiais, com a participação de pesquisadores brasileiros e convidados estrangeiros do Centre for World Cinemas, da Universidade de Leeds, Inglaterra. No ano anterior, no encontro da SOCINE realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro, entre 20 e 24 de setembro de 2011, a Pré-SOCINE discutiu o ensino de Cinema no Brasil e no Canadá.
Para o XVII Encontro, a ser realizado em 2013, com o tema A sobrevivência das imagens, a entidade pretende dar continuidade ao processo de internacionalização, estreitando os laços de pesquisa sobre o tema com a América Latina.
A Pré-SOCINE propõe, portanto, uma aproximação entre pesquisadores brasileiros e latino-americanos sobre o tema de memória e preservação das imagens no ensino e pesquisa de cinema e audiovisual na América Latina.
Ao propormos o tema A sobrevivência das imagens, queremos enfatizar a necessidade de pensarmos o modo particular em que as imagens cinematográficas e audiovisuais resistem ao e no tempo, não apenas em seu aspecto material, mas também procurando entender o alcance político dessas imagens.
Assim, interessam ao tema as reflexões sobre a constituição e preservação de acervos públicos e privados, sobre a reutilização de imagens de arquivo (permitindo, assim, que as imagens sejam re-significadas), em especial a forma ensaio, e sobre a importância política que as imagens que “sobrevivem” trazem para o mundo contemporâneo.
Na sua XVII edição, o Encontro da Socine será realizado em Palhoça, na Grande Florianópolis, em parceria com a UNISUL.
Há hoje, no Brasil, dezenas de cursos de graduação de cinema, televisão, vídeo, produção audiovisual. Pesquisa-se o audiovisual amplamente, assim como são produzidas dissertações e teses no Brasil, hoje, em departamentos e programas de Comunicação, Letras, História, Ciências Sociais, Filosofia e até Medicina.
Na realidade, o Audiovisual atravessa de forma rizomática e transdisciplinar todas essas áreas de conhecimento, exatamente porque é fonte de conhecimento e área de inovação científica e tecnológica, sendo ferramenta de ensino para todos os níveis da educação, inclusive para a formação de redes de capacitação do ensino presencial e à distância; porque é área estratégica para as políticas públicas no Brasil, voltadas para a expansão do conhecimento e para a inclusão social e digital; porque tem o cinema como matriz estruturante das narrativas audiovisuais, fornecendo modelos para o desenvolvimento das tecnologias de produção e de difusão das imagens e sons em movimento.
Nesse contexto, o audiovisual é a base das tecnologias mais contemporâneas de informação e de comunicação.
Vale destacar ainda que este XVII Encontro Internacional da SOCINE será organizada pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem e pelo Curso de Graduação em Cinema e Audiovisual. Isso demonstra a importância do evento para consolidar a graduação em cinema da instituição e fortalecer ainda mais as linhas de pesquisa do PPGCL que têm cada vez mais abrigado pesquisas sobre o audiovisual.
O Evento pode também articular pesquisas desenvolvidas atualmente em outras áreas da UNISUL, como Comunicação Social, Letras, Pedagogia e a Psicologia, além de criar vínculos com a comunidade de produtores e profissionais de cinema de Santa Catarina.
O estado de Santa Catarina e a Grande Florianópolis em particular foram escolhidos para sediar o XVII Encontro da SOCINE pela maturidade da pesquisa que vem sendo desenvolvida na região e pela intensa participação nas atividades da entidade.
O Comitê Organizador deste Encontro inclui dois membros da Diretoria da Entidade, a saber Anelise Corseuil (UFSC, vice-presidente da entidade) e Alessandra Brandão (UNISUL, secretária da entidade), além da pesquisadora Ramayana Lira, membro do Conselho Deliberativo da SOCINE.
Florianópolis é vista como centro potencializador da pesquisa em audiovisual na região sul do país, além de refletir o trânsito e reconfiguração do campo do cinema e audiovisual, com a emergência de projetos realizados fora dos ambientes institucionalizados e uma produção vinda de múltiplos sujeitos do discurso e espaços (periferias, amadores, cursos livres, cultura digital, etc.).
O QUE NOS UNE? O QUE NOS
SEPARA?
Há no horizonte que se avizinha um sol
nascendo “ao vivo”. Ele encoraja e desperta as possibilidades de trabalho que podem
fundamentar uma nova era.
A comunicação mudou. E ponto. Podem falar o que quiserem os saudosistas,
que buscam no passado os argumentos para dizer que nós não existimos, que eles
já faziam o live marketing desde 1900 “e vovô criança”.
Ninguém está aqui para comparar nada. Mesmo porque, se fosse assim… Será
que deveríamos partir do pressuposto que a internet que existia àquela época
(1900 “e vovô criança”), já era a “única” e mais clara maneira que tínhamos
para interagir, conhecer marcas, caminhos, opções e oportunidades, das pessoas
(eu sei que hoje não é 100% assim, mas parece, ou não?).
Será que as mídias sociais, lá atrás, eram o ponto de encontro de
nossas conversas de pé de ouvido, o lugar para convidar as pessoas para festas,
encontros, vender ideias e coisas e… fazer promoções.
Inclusive, deveras, a noção entre consumidor e shopper já
era aguçada e os públicos eram convencidos mais pela emoção e sensação da
experiência que tinham com os produtos e marcas do que com os panfletos de rua,
os outdoors, ou os anúncios de jornal. Era assim? Não era???????
O live marketing não acabou com o marketing promocional assim como a
internet e o mundo digital não acabaram com a publicidade e a propaganda. Mas é
certo que o live colocou o marketing promocional pra dentro do seu universo,
minimizando-o como atividade guarda-chuva, assim como o mundo digital fez a
percepção da importância da publicidade e da propaganda ser menor que a da
comunicação. Que cliente, em sã consciência, chega numa agência hoje dizendo:
Quero uns anúncios aí?
Ninguém sumiu, ninguém acabou, mas cada
um foi colocado no seu devido lugar. Todos fazem parte do universo maior que é
a comunicação da marca, do produto e do serviço, que hoje não dispensa o
sobrenome de integrada. Não adianta chorar, aliás nunca adiantou, é preciso
seguir em frente, conhecendo o passado – e respeitando, vivendo o presente e
antevendo o futuro.
Foi o que fizemos. Antevimos que era
hora de uma grande mexida que nos desse respaldo de empresas de comunicação que
somos, de grande indústria que somos, de estratégicas que somos, de
profissionais que somos, preparando o nosso futuro.
Há passos consequentes e paralelos. O Sindilive é um, a
reeducação do cliente, a formação de nosso profissionais, a delimitação de
nossas ferramentas, a reorganização de nossa participação no mercado, etc.,
outros.
Mas uma coisa é certa. A mais
importante de todas: a nossa união em torno de objetivos comuns. Não há como
conseguirmos nada deixando abertos os flancos com discussões inúteis,
dissensões melindrosas, opiniões retóricas, ou torcida organizada pra “secar”.
Seremos herdeiros dos nosso atos, dos nosso erros e acertos.
O que se viu nos últimos dois anos, e hoje está acentuado, dá tristeza:
Nunca vi tanta agência legal fechar. Nunca vi a Criação na situação lamentável
que se encontra no mercado – grandes criativos fora de agências (agências sem
criação), sem emprego, ganhando mal, virando planner. Nunca vi
tanta barbaridade de cliente. Nunca vi tanta coisa ruim acontecendo a um só
tempo… Mas, ao mesmo tempo… Nunca vi tanta oportunidade de se diferenciar,
mudar e conquistar.
Vejam: Se não somos importantes, por que tem tanta gente querendo os
associados daAmpro? Querendo, inclusive, confundi-los para se aproveitar da confusão? Se
não incomodamos, por que tem tanta gente batendo na história de que o live
marketing não existe, que isso é invenção? Tá, se não existe, não precisa
falar nada. O que não existe não incomoda e some. Pensem!
É hora de estarmos mais juntos que
nunca. Na Ampro e no Sindilive, nossos caminhos de conquista. Um nos
respaldando e representando juridicamente, outro contextualmente,
filosoficamente, assim como brilhantemente o fazem o Sinapro e a Abap e a ABP
para o mercado publicitário.
Temos sim senhor no nosso canal uma voz. Queiram ou não, é o Promoview o nosso
megafone, único a abrir as portas para as notícias e informações que nos
interessam. Existem outros meios para focar, e passar, as mensagens do mercado
publicitário que agora até nos procuram.
Aliás, uns três ou quatro só pra isso.
Mas onde saem as nossas notícias? Em que página? Com que destaque? Dizem o que
gostaríamos de ouvir ou falar quando nos abrimos para eles? Nós só temos um
veículo a nos destacar.
É a nossa hora. Precisamos nos filiar à Ampro, ao Sindilive. Divulgar o
que fazemos, nossas histórias e versões, nossas propostas, cases e
ações no Promoview (vá lá que se queira potencializar a comunicação em outros meios,
mas no Promoview nossa notícia é capa). Estarmos juntos, agências,
profissionais, fornecedores, academia, mercado.
Porque serão nossos acertos que delinearão nosso futuro e deixarão nossa
marca em destaque, mas é certo que os nossos erros também o farão. Eu quero um
futuro live e uma marca Ampro. Quem quiser outra coisa que
tenha um futuro off e uma marca morta, mas longe de mim. (Tony Coelho, no Promloview)
Jose Mario Bergoglio, o Papa Francisco, mal
assumiu o papado e já vai ganhar uma cinebiografia. Você pode achar que é cedo
para o atual líder da Igreja Católica ter a história de sua vida relatada em
filme, mas essa não é exatamente a opinião do diretor Alejandro Agresti, que
também dirigiu “A Casa do Lago”, estrelado por Keanu Reeves e Sandra Bullock.
Cabe lembrar que o Papa Francisco foi eleito pelo
conclave em março de 2013, mas é sacerdote desde 1969, quando iniciou a sua
trajetória de fé na Argentina, seu país natal.
De acordo com o site Omelete,
o filme contará, por meio de flashbacks e flashforward, a trajetória
do religioso - da sua infância como filho de imigrantes italianos até a eleição
como o 266º Papa da Igreja Católica. Rodrigo de la Serna, o Alberto
Granado de Diários de Motocicleta, vai interpretar Bergoglio. A produção é
a da Pampa e da Pentagrama e terá locações na Argentina, Itália
e Alemanha. (Redação
Adnews)
OS DESAFIOS DA INVENÇÃO E DA INOVAÇÃO
A Academia de Ciências do Estado de São Paulo
(Aciesp) promove, no dia 20, o simpósio Os desafios da invenção e inovação no
Brasil: Experiências de sucesso e insucesso no Estado de São Paulo, na
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), interior de São Paulo.
A reunião
terá a participação de profissionais reconhecidos nas áreas de desenvolvimento
de produtos, processos, patentes, interação com empresas, estudos e
administração de ciência e tecnologia que discutirão o processo de invenção e
inovação nas universidades e empresas do Estado de São Paulo.
As inscrições
até dia 16: aciesp@acadciencias.org.br, colocando no assunto da mensagem Simpósio Inovação São
Carlos e, no conteúdo, o nome, endereço e cargo atual.
2º.
GIE SUSTENTABILIDADE
A Câmara de Comércio e Indústria
Brasil – Alemanha/ SC realizará dia 10, o 2º
GIE de Sustentabilidade – Insustentabilidade e Bolsa de Resíduos. O evento
ocorre das 13h30 às 17h30, no auditório do bloco C do Centro Universitário de
Brusque – UNIFEBE. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail comunicação.sc@ahkbrasil.com ou pelo telefone (47) 3336 4515 até
o dia 9 de setembro. Os participantes receberão certificado.
São três palestras que podem ser assistidas gratuitamente:
1ª palestra:
A primeira palestra terá como tema: Os fatores da
insustentabilidade dos modelos atuais de crescimento econômico no contexto
mundial, com Geraldo Máximo
de Oliveira. Ele é graduado em Direito pela Uniplac/Lages.
É
especialista em Gestão Ambiental com MBA em Gestão Ambiental pela FGV/Rio de
Janeiro, consultor da Metodologia de Produção Mais Limpa (P+L) pelo CNTL/SENAI/
PORTO ALEGRE. É auditor interno dos Sistemas ISO 9001, ISO 14001 E OHSAS 18001.
E atua como consultor do núcleo ambiental e como professor do Curso Superior de
Tecnologia em Gestão Ambiental do SENAI Blumenau.
2ª Palestra:
A segunda palestra abordará a Lei
Federal 12.305/2010, que estabeleceu a Política Nacional de Resíduos Sólidos
(PNRS), que entre outras obrigações determina que os geradores de resíduos
devem destinar de forma ambientalmente adequada os resíduos gerados em seus
processos produtivos.
A Lei também estabelece que além
das empresas, dos comércios, os entes públicos nas esferas nacional, estadual e
municipal também devem destinar de forma ambientalmente adequada os resíduos
gerados em suas atividades, incluindo o consumidor.
Este tema será abordado na palestra
sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos, para conhecer melhor a
legislação, seus objetivos, os instrumentos legais e sua aplicação prática nas
organizações públicas e privadas sobre o destino final dos resíduos sólidos.
Esta
palestra será ministrada por Juarês José Aumond, que é graduado em geologia
pela UFRS, mestre em geografia pela UFSC e doutor em engenharia civil pela
UFSC.
É
especialista e consultor em economia mineral e recuperação de áreas degradadas.
É professor dos cursos de graduação de arquitetura e urbanismo, engenharia
florestal, biologia e química onde leciona na FURB. No mestrado de engenharia
ambiental leciona a disciplina de recuperação de áreas degradadas e no mestrado
de desenvolvimento regional leciona a disciplina meio ambiente, sociedade e
desenvolvimento.
3ª Palestra:
“Ações da FIESC na Área Ambiental e a Bolsa de Resíduos do
Sistema FIESC - BR FIESC” é o título da terceira palestra do evento. A Bolsa de
Resíduos do Sistema FIESC - BRFIESC é um portal eletrônico que tem a finalidade
de identificar oportunidades de negócios para resíduos. É um instrumento que
permite a livre negociação entre demandantes e ofertantes de resíduos tendo
como foco a reutilização ou reciclagem.
A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina -
FIESC também atua na discussão, encaminhamento e acompanhamento de assuntos
relacionados ao meio ambiente, visando o desenvolvimento sustentável do
setor.
O palestrante é Egídio Antônio Martorano,
economista, desde 2001 é coordenador da Unidade de Competitividade
Industrial da FIESC e do Plano: Sustentabilidade para Competitividade da
Indústria Catarinense.
FÓRUM DE MARKETING ESPORTIVO DE
RESULTADOS
Nos dias 10 e 11, a ABA RIO realizará o
sétimo Fórum Internacional de Marketing Esportivo de Resultados,
no auditório do Edifício Sede
dos Correios, na Cidade
Nova, no Rio de Janeiro.
O evento vai
tratar de questões relacionadas aos esportes em geral e discutirá assuntos
relevantes sobre a gestão do futebol no Brasil e Exterior.
O encontro também discutirá sobre os grandes eventos
esportivos que acontecerão no
País nos próximos anos, bem como a apresentação de casos de sucesso, legislação
e muitos outros assuntos ligados ao marketing
esportivo.
O Fóruim contará com a palestra do VP de Brand e
CEO da Shell Brands International,Bruno
Motta que falará sobre a história de sucesso e
tradição da empresa com o automobilismo, em especial a Fórmula 1, por
intermédio da publicidade e memoráveis ações de marketing que produziram
importantes resultados para seus negócios.
Entre os demais destaques estão as participações
de José Carlos Brunoro, CEO da Sociedade Esportiva Palmeiras; Caio Campos,
gerente de marketing do Corinthians; Fred Luz, diretor executivo de marketing
do C.R. Flamengo; e Gerson Bordignon, gerente nacional de patrocínio esportivos
da Caixa,
E ainda, Diogo Guimarães, brand marketing manager da Adidas; Ricardo Roza,
gerente corporativo da AmBev; David Grimberg, gerente de marketing do McDonald’s; Samy Arap
Sobrinho, presidente da Confederação Brasileira de Rugby; entre outros.
O evento é direcionado aos profissionais
de marketing, comunicação e publicidade
de empresas anunciantes, agências de propaganda e promoção, dirigentes de
clubes, federações e confederações esportivas, entidades públicas de gestão do
esporte, ONGs, profissionais das áreas de Educação Física e demais interessados
no mercado esportivo.(Promoview)
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