COPA DE 14 PREOCUPA CANNES
LIONS
A organização do Cannes Lions já demonstrava, desde o início de 2013,
preocupações sobre a realização do evento em 2014 – realizado exatamente
durante a Copa do Mundo, a ser realizada no Brasil, pegando a
primeira fase, e, provavelmente, o início das Oitavas-de-Final.
Cogitou-se,
inclusive, mudar a data e até trazer o acontecimento ao País, em caráter
excepcional, mas ambos os planos foram derrubados.
O assunto,
porém, continua gerando incertezas para os organizadores. Prova disso é a
realização de uma pesquisa com os delegados da edição de 2013, direcionada
especialmente à participação das agências e demais empresas no festival ano que
vem.
Entre as
questões do levantamento estão “A Copa 2014 afeta seus planos e de sua empresa
para ir a Cannes ano que vem?”, “Sua empresa enviará o mesmo número de pessoas
para o festival em 2014?”, “Seria mais interessante participar do festival ano
que vem se ele tivesse o Brasil e a Copa do Mundo como foco?”, “Sua empresa
sente a necessidade de escolher entre a Copa do Mundo e Cannes?” e “A Copa
afetará o número de inscrições no festival?”.
Entre as alternativas, a pesquisa analisa a
possibilidade de as equipes enviarem profissionais mais juniores, de não
poderem comparecer por terem clientes participando da Copa
do Mundo ou por preferirem investir no evento
esportivo em detrimento do
festival.
Não fica claro, porém, se os resultados podem
afetar na data do Cannes Lions
2014, até então programado entre 15 e 21/06 do ano
que vem, ou mesmo em seu local, na Riviera
Francesa. (Fontes:
Karan Novas/ Propmark).
AH, OS ANOS 30!
(Texto de Noêmia Lopes, distribuído pela Agência
FAPESP) – No início de 1935, os antropólogos
Claude Lévi-Strauss (1908-2009) e Dina Dreyfus (1911-1989) foram dois dos
jovens professores franceses que desembarcaram na capital paulista para
integrar o corpo docente da então chamada Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras da Universidade de São Paulo (FFCL/USP), fundada um ano antes.
Ambos
passaram a transitar entre estudiosos que buscavam o estabelecimento de
instituições voltadas à prática científica das ciências sociais, como o
escritor e pesquisador Mário de Andrade (1893-1945).
O vínculo
construído entre Lévi-Strauss, Dreyfus e Andrade em torno de interesses como
arte, etnografia e folclore é tema de Um
laboratório de antropologia, escrito pela cientista social Luísa Valentini
a partir de sua dissertação de mestrado em Antropologia Social, que foi
defendida na USP e contou com Bolsa da FAPESP e do Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq).
O encontro
do trio se deu em especial entre os anos 1935 e 1938, quando Andrade dirigiu o
Departamento de Cultura e Recreação na Prefeitura de São Paulo e criou a
Sociedade de Etnografia e Folclore, da qual Dreyfus e Lévi-Strauss foram
colaboradores de grande importância.
Com base em
documentos variados – como cartas, apostilas, fichas, relatórios e catálogos –,
Valentini analisa as investigações empreendidas pelo trio naquele período. São
relatos acerca de cursos de etnografia ministrados por Dreyfus; de textos
escritos por Lévi-Strauss para a Revista
do Arquivo Municipal; de pesquisas de campo sobre folclore e cultura popular
realizadas nos subúrbios da cidade; e de debates sobre antropologia,
etnografia, arte e psicologia, temas sobre os quais os protagonistas não raro
divergiam.
A parceria
entre os dois jovens professores franceses e o intelectual brasileiro já foi
tema de outras pesquisas em décadas anteriores – e ganhou atenção especial após
a publicação, em 2004, de cartas enviadas por Lévi-Strauss a Andrade, pela
revista Les Temps Modernes e pelo jornal Folha de S. Paulo.
Contudo, a
abordagem escolhida por Valentini remete não apenas à colaboração muito próxima
entre os três, como à análise dos dispositivos científicos por eles
mobilizados.
Para tanto,
o primeiro capítulo faz referência ao que a autora chama de laboratório imaginado: “Esse
que seria o laboratório pensado na colaboração
entre os três personagens aqui considerados se delineia como um grande
mecanismo institucional, centrado na produção de um fichário antropológico que
articularia pesquisa em campo e em arquivo, pesquisadores leigos e
profissionais, coleções, registros e monografias, com vistas à sistematização
dos conhecimentos sobre o povo brasileiro em mapas e obras de referência como
dicionários, vocabulários e bibliografias”, descreve Valentini.
Em seguida,
o segundo capítulo rastreia influências, contatos e mudanças culturais que
preocupavam os três pesquisadores. E, por fim, o terceiro capítulo trata das
realizações da Sociedade de Etnografia e Folclore, como a bem-sucedida produção
de mapas folclóricos e a elaboração do fichário antropológico, que não chegou
de fato a se concretizar.
A cidade de
São Paulo da década de 1930, começando a ganhar contornos metropolitanos,
arranha-céus, universidades e sotaques estrangeiros, serve como pano de fundo
para as empreitadas de Lévi-Strauss, Dreyfus e Andrade. Detalkhes: www.alamedaeditorial.com.br/um-laboratorio
COMO A NEUROCIÊNCIA PODE AJUDAR A EMPRESA
Luísa Melo
) - Entender
como funciona o cérebro humano pode ajudar não só os
relacionamentos interpessoais, como os processos práticos dentro de uma
organização. Por isso, diversas consultorias utilizam a neurociência para
otimizar treinamentos corporativos. Os benefícios vão desde a aumento da produtividade à
melhoria do ambiente de trabalho. Veja o que sua empresa pode
conquistar com a compreensão da neurociência:
Aumento da produtividade
Dentro da neurociência,
há um segmento chamado "cronobiologia", que consegue indentificar em
quais horários do dia o organismo humano produz mais substâncias químicas para
a atividade física e mental. Se o gestor souber explorar tais períodos, pode
conseguir um aumento significativo de produtividade.
"A esmagadora
maioria das pessoas é mais produtiva entre as 6h e as 10h e entre 16h e 20h. No
restante do tempo, o corpo precisa se esforçar mais, então o volume e qualidade
do trabalho são menores", explica a neuropsicóloga e fundadora da Tai
Consultoria, Inês Cozzo.
Ainda segundo ela, logo
depois das refeições (chamado período pós-prandial), o organismo se concentra
em fazer a digestão e, por isso, neste período, as pessoas ficam com o
raciocínio mais lento.
"É também quando
acontece o maior número de acidentes de trabalho. Funcionários de uma empresa
que conseguem tirar um cochilo logo após o almoço, voltam às suas funções com
energia e concentração redobradas". Está explicado o porquê de as
"salinhas do cochilo" serem tendência entre companhias inovadoras.
Evitar conflitos desnecessários
Uma pessoa tem um ciclo
máximo de concentração de 15 minutos, mesmo quando está muito interessada no
assunto tratado. Depois deste tempo, inevitavelmente a atenção é desviada por
frações de segundo. "Acontece o tempo todo, mas você nem nota. O sol
batendo no relógio de alguém que passa pela sala de reuniões pode desviar a sua
atenção, mas você nem se dá conta disso", exemplifica Inês. Segundo ela, o
sistema nervoso humano recebe 400 bilhões de bits (unidades de informação) por
segundo, mas só libera 2 mil para o cérebro.
"É por isso que
acontece aquele clássico impasse de uma pessoa ter certeza de ter dito algo a
outra, mas a segunda estar convicta de que nunca ouviu sobre aquilo",
explica a neuropsicóloga. "Em uma empresa, se você tem consciência de como
isso funciona, pode evitar muitos conflitos. Não entrou nos 2 mil bits: o que
fazer agora? Quando não se conhece o processo, pode acontecer de um funcionário
culpar o outro, como se ele estivesse mentindo ao dizer que não recebeu aquela
informação".
Eficiência em treinamentos
O aprendizado
neurológico tem 4 etapas: a aquisição de dados; a informação (que é a repetição
dos dados recebidos, mesmo que eles ainda não tenham significado
compreensível), o conhecimento (quando o significado é compreendido); e o saber
(quando o conhecimento está gravado nas células, não é mais esquecido).
De acordo com Inês,
"pouquíssimos treinamentos ministrados em empresas chegam até a última
etapa", por isso muitos deles precisam ser repetidos. "O conhecimento
é a etapa que coloca significado na informação. Quando a sabedoria sai da boca
de quem está falando, ela só é informação. Só a pessoa que a recebe é que pode
colocar significado nessa informação, com suas experiência de vida e alcance de
compreensão", explica ela.
"Não se pode enviar
uma pessoa para um curso e pedir que ela transmita aquele conhecimento para
todo mundo, isso é neurologicamente impossível, a menos que o curso a tenha
preparado como multiplicadora. A maioria dos treinamentos é expositiva, só
repete informações, quando deveria 'ensinar a ensinar'".
Além disso, segundo
Inês, o aprendizado só pode ser feito pela repetição, ou pela emoção, o que
significa que os treinamentos precisam ser práticos a todo tempo, ou emocionar.
"Ele eve ser divertido, instigante, curioso, motivador. É preciso saber
quais estímulos usar", afirma Inês.
Melhoria do ambiente de trabalho
Quando parte de uma
equipe não está conseguindo entregar os resultados esperados, geralmente se
imagina que falta motivação ou comprometimento por parte dos funcionários.
Segundo Inês, em 99% das vezes que ela foi consultada para investigar esse tipo
de problema em uma empresa, descobriu-se que não se tratava de falta de
interesse, mas sim de mudanças na organização que deixavam os colaboradores com
medo.
"Quando há uma mudança de
gestão, ou de processos, o medo aparece e não permite que a informação seja
processada. O cérebro recebe a informação de que não está preparado para aquela
novidade. Ele precisa de um tempo para se adaptar, e aí a produtividade
cai", explica a neuropsicóloga.
"A liderança das empresas
precisa ter consciência disso e orientar o seu pessoal, o que contribui para um
ambiente de trabalho muito mais saudável, em que as pessoas são mais
felizes".
Melhor
gestão do tempo
Assim como o cérebro tem
dificuldades para processar informação em tempos de mudança, ele também fica
reativo quando há alguma expectativa e só volta a funcionar normamelmente
quando se sente seguro, de acordo com o médico e coach do Instituto Brasileiro
de Coaching (IBC) Rogério de Fraga.
"Quando vão ocorrer
demissões, ou troca de liderança em uma empresa, os funcionários ficam em clima
de expectativa e o trabalho pára. Se a liderança souber identificar isso ele
pode trabalhar para diminuir a ansiedade da equipe", explica Rogério.
Uma maneira de amenizar esse
problema é estabelecer um prazo para que as mudanças aconteçam, segundo ele.
"O tempo pré-determinado cria um arrefecimento da expectativa, torna a
situação mais fácil. Mas os prazos têm que ser cumpridos, caso contrário o
efeito é reverso".
Veja agora as 10 empresas que
mais se esforçam para deixar seus funcionários mais felizes ano a ano, nos
Estados Unidos:
AS MARCAS SE APAGAM, OS CANÁRIOS CANTAM E OS SAPOS COAXAM
É triste ver a incompetência dos profissionais de marketing de alguns
clientes (muitos, por sinal). Despreparados para o mundo real, com medo de
perderem seus efêmeros empregos, formados em escolas de acadêmicos de
escritório, fazem o antimarketing com seus palhaços de rua, seus briefings mal
escritos, suas frases sem nenhum efeito.
Adoram seus chavões enigmáticos, como: quero tudo “fora da caixa”,
inovador, ousado! Mas não aprovam nada que não esteja dentro de sua própria
leitura tacanha, que sua “caixa” mental não estranhe, ou que não caiba no budget exíguo,
que ele sequer informou.
Arrotam imposições, sabem dar ordens sem fim, mas são covardes para
admitir erros, quiçá assumi-los. Gabam-se dos seus crachás e acham, de verdade,
que não terão seus nomes no primeiro corte que a empresa tiver que fazer.
Iludem-se que são donos, quando são
empregados que deveriam brigar pelo melhor para a empresa, sua marca e seus
produtos, mas só sabem brigar para se impor com arrogância a fornecedores e
agências, por falta de competência ou mesmo educação.
O mercado lhes espera. Quando as portas
de sua empáfia fecharem-se – porque “se engana muitos por pouco tempo, poucos
por muito tempo, mas não todos, por todo tempo” -, porque as marcas, que são
maiores que eles, lhes darão a resposta e eles talvez entendam. Marcas e o
mercado reconhecem quem deles cuida com acerto, convicção e competência.
Marcos Silveira, grande criativo da Doctor, em um texto, conta,
metaforicamente, a história do cliente que só queria agências fora da caixa:
“João queira a diferença, o belo.
Então, comprou um canário e o levou na gaiola para casa. O bicho, assim que
chegou, danou a cantar à plena, com toda alegria e talento que um bom canário,
especialista em canto, tem. Ou seja, fez o que dele se espera. João odiou. Um
amigo, ao chegar em sua casa e ouvir a bela melodia, elogiou. João retrucou que
não aguentava mais esse canto.
Então, o amigo perguntou-lhe porque
comprara um canário. E ele respondeu que queria o diferente, o novo, o belo. O
amigo, depois de ouvi-lo, disse:
- João, não é assim. Para receber o
novo, o belo, primeiro você precisa conhecê-lo, depois entendê-lo, para, em
seguida, procurá-lo no mercado e comprá-lo. – João retrucou.
- Mas eu queria algo diferente, desde
que não me incomodasse. – Aí, o amigo falou:
- Aprenda. Compre um sapo. Canários são
caros porque inovam no jeito de ser bicho. Cantam! “Para ouvi-los, é preciso
ter ouvidos pra ouvir, olhos pra ver e mente para entender.”
Isso tem muito cliente pedindo canário,
mas só pode entender sapo. Então, por que procuram agências-canários,
criativas, cobrando barbaridades, para rejeitar o bom e ficar com o ruim? Por
que não procuram as inúmeras agências-sapos do mercado pra coaxar com eles?
Enchem o nosso saco, com exigências de inovação, criatividade, “foradacaixice”
pra ficar com o banner e o queijinho. Façam um favor e nos
esqueçam.
O Oliva me inspirou a escrever a
verdade sobre o nosso mercado quando li, pela primeira vez, o Os (des) Mandamentos
do Marketing Promocional. Na sua genialidade, antevia os momentos difíceis e
dava dicas importantes de comportamento para profissionais e agências, até pra
clientes.
Como ninguém lê nada mesmo, imagina o cliente que acha que sabe tudo
sobre live marketing e marketing promocional, até que alguém
pergunte a ele o que os nomes significam e ele desconverse ou fale as já
costumeiras besteiras, não temos nem como cobrar os carinhas o desconhecimento
das diferenças entre um canário e um sapo.
O Silveira vai ensinando uma nova geração pelo IP e o Oliva vai tentando
ensinar, pra quem está disposto a ouvir o canto de suas empresas da Holding Clube, como é trabalhar
com talento em comunicação.
Aos canários, meus respeitos. A Conceito é canário novo,
mas sabe muito bem a importância de saber cantar criativamente. Aos sapos, uma
esperança. Que alguém de boa índole os beije para virarem canários.
Ao Silveira, meu carinho e admiração
pelo talento criativo que tanto me influenciou. Ao Oliva, o agradecimento, o
respeito e a admiração de quem começou a escrever sobre promo inspirado,
descaradamente, nele. Vocês são meus canários favoritos. Cantem sempre, ok! (Tony Coelho, no Promoview)
PÓS-DOUTORADO COM BOLSA
O Núcleo de Estudos da Violência (NEV) , um
dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiados pela FAPESP, tem
oito vagas para bolsistas de pós-doutorado que queiram realizar pesquisa no
âmbito do projeto “Construindo a Democracia no Dia a Dia: Direitos Humanos,
Violência e Confiança Institucional”.
O projeto
tem por objetivo analisar como a legitimidade de instituições fundamentais para
a democracia é construída ou comprometida, explorando os contatos entre os
cidadãos e os funcionários públicos de serviços em áreas representativas na
cidade de São Paulo.
Para
participar da seleção, os candidatos devem ter obtido o seu título de doutorado
nos últimos cinco anos e ter familiaridade com os temas desenvolvidos no NEV. A
duração das bolsas pode variar de um a três anos. O projeto também exige
dedicação exclusiva ao projeto durante a vigência da bolsa e fluência em
inglês.
O processo
seletivo ocorrerá em duas fases. Na primeira, de caráter eliminatório, será
feita a análise de currículos, cartas de intenção e recomendação e publicações,
e na segunda será feita uma entrevista e a análise de projeto de pesquisa.
As
inscrições podem ser feitas até 30 de setembro de 2013. Mais informações sobre
a oportunidade: www.fapesp.br/oportunidades/465.
As vagas
estão abertas a brasileiros e estrangeiros. Os selecionados receberão Bolsa de
Pós-Doutorado da FAPESP (no valor de R$ 5.908,80 mensais) e Reserva Técnica. A
Reserva Técnica de Bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o
objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à
atividade de pesquisa.
Caso o
bolsista de PD resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade
onde se localiza a instituição sede da pesquisa, poderá ter direito a um
Auxílio Instalação. Detalhes: www.fapesp.br/bolsas/pd.
Outras vagas
de Bolsas de Pós-Doutorado, em diversas áreas do conhecimento, estão no www.fapesp.br/oportunidades.
VOCÊ USA A BUSCA NO
SEU E-COMMERCE?
O campo de busca no seu e-commerce não deve ser um mero detalhe
colocado na home, só porque o designer achou legal ou porque o arquiteto de
informação estudou e viu que era uma boa prática. Muito menos porque “todo
mundo tem então também tenho que ter”. Ele deve ser um campo de entendimento de
comportamento do consumidor, altamente rentável para as empresas. Sabendo usá-lo,
poderá elevar as vendas e experiência do cliente em números bem expressivos.
Segundo pesquisas da SLI Systems, 34% das pessoas que acessam a
loja online usam a busca e, dessas, 43% que não encontram o produto, não o
procuram mais, o que significa abandono do site. Ao mesmo tempo em que está
fácil trazer o consumidor para dentro do site com Buscapé, Google, Email
marketing, mídia online, Facebook, FacebookAds, está mais difícil elevar a taxa
de conversão, que estacionou na casa dos 2%, em geral. O desafio dos grandes
e-commerces está em elevar essa taxa para 4%, índice que dobra o faturamento.
Imagine o que isso representa para os grandes varejistas que lucram bilhões por
ano.
Além de melhorar o encontro dos produtos no site, o campo de
busca deve ser usado, e muito, para estratégias de Links Patrocinados. É fato
que as campanhas devem seguir os conceitos de presença digital, um termo que
defendo, no qual as marcas devem estar presentes onde as pessoas estão
propensas a buscá-la. Por isso, quando montamos uma campanha, tudo está
interligado.
Analisar como as pessoas buscam os produtos no site é ter
insights de como essas palavras podem ser usadas no Google, seja por meio
da já mencionada ação de Links Patrocinados como também saber o que mais vende
e trabalhar com foco para as buscas naturais. Consequentemente, as ações de
e-mail marketing e comparadores de preços vão melhorar, no momento em que
percebemos mais uma vez como as ações são amarradas dentro do conceito de
presença digital.
O campo de busca jamais pode ser esquecido, pois devemos pensar
que, por volta dos anos 2000, surgiu o Google, um grande agregador de sites na
web, que apresenta ao usuário aquilo que ele pergunta. Se eu pergunto “caneta
azul”, ele me mostra sites onde posso comprar, sites de marcas de canetas,
imagens feitas com canetas, vídeos no YouTube sobre canetas, campanhas de mídia
de marcas famosas, enfim, todo o universo da palavra. E, mais uma vez, vemos o
conceito de presença digital aqui.
Na busca do seu e-commerce deve acontecer o mesmo, já que o
Google mudou o comportamento do consumidor, que se acostumou, e agora quer
respostas cada vez mais rápidas e assertivas. (Artigo
encaminhado ao Adnews por Felipe
Morais, coordenador
do curso MBA de negócios digitais e gestão estratégica de e-commerce da
Faculdade Impacta).
BRASIL JOGA
NO LIXO UMA COPA DO MUNDO POR ANO
O Brasil está enterrando nos lixões e aterros sanitários do
país, o equivalente a R$ 8 bilhões – valor orçado para os custos das obras nos
estádios – gastos com a realização da Copa do Mundo.
“Poderíamos realizar uma copa do mundo todos os anos no País
se, no lugar de se desperdiçar materiais recicláveis, esse material fosse
tratado e reciclado. Além da economia iríamos reduzir os impactos ambientais e
sociais que afetam toda a nação”, diagnosticou o deputado federal Adrian
(PMDB-RJ), presidente da Frente Parlamentar de Incentivo à Cadeia Produtiva da
Reciclagem.
Para evitar esse desperdício e promover ações de
incentivo à reciclagem e sustentabilidade, o parlamentar apresentou o Projeto
de Lei no. 6146/13, que permite a pessoas físicas e jurídicas
aplicar parte do IR devido em projetos ambientais. O texto propõe que a doação
e o patrocínio sejam direcionados a unidades de conservação, educação ambiental
e certificações e projetos urbanísticos sustentáveis, entre outros fins.
Na opinião do deputado Adrian, os cidadãos, no geral,
ainda tem poucas práticas sustentáveis e de reciclagem. “As pessoas ainda tem a
impressão que reciclar, reaproveitar recursos, é uma responsabilidade do
governo ou das empresas.
Muitas não percebem que a implementação de um sistema
simples de coleta seletiva dentro de suas próprias residências já ajuda muito
no processo”, avalia o parlamentar. “O PL permite que as pessoas se envolvam
mais diretamente nos projetos ambientais, tanto apresentando propostas quanto
financiando ou patrocinando planos de sua cidade ou Estado”, completa.
Lixo eletrônico – Segundo dados da ONU, o
volume de lixo nos últimos dez anos triplicou, principalmente com o consumo de
dispositivos eletrônicos. Seguido do México e da China (0.4 kg/cap·ano), o
Brasil (0.5 kg/cap.ano) é o maior produtor per capita de resíduos eletrônicos
entre os países emergentes, segundo o mais recente estudo da ONU sobre o tema.
O Brasil também foi cotado como campeão em outro quesito:
faltam dados e estudos sobre a situação da produção, reaproveitamento e
reciclagem de eletrônicos: China, Índia, Argentina, Chile, Colômbia, Marrocos,
África do Sul e até mesmo o México realizam e centralizam mais informações
sobre a gestão de resíduos eletrônicos em seus territórios.
“Os problemas do gerenciamento de resíduos estão
fadados a crescer, já que a reciclagem por si só não os resolverá, e que
excedem a capacidade dos países de lidar com eles. A prevenção e a minimização
dos resíduos, o reduzir-reutilizar-reciclar e a recuperação de recursos são
todos aspectos que requerem atenção”, avalia o deputado Adrian.
BRAZIL PROMOTION ANUNCIA
NOVIDADES PARA 2014
A Brazil Promotion, maior evento demarketing promocional da América
Latina, nem bem terminou em São Paulo e já anuncia algumas inovações para o
próximo ano. Uma das apostas é a intensificação de espaços para interatividade
proporcionando novas experiências e desafios emocionais junto ao público.
De acordo com Auli De Vitto, diretor da Forma Promocional,
responsável pela organização do evento, o consumidor não se
contenta apenas em comprar um produto que goste. “Hoje em dia, ele quer
participar, se relacionar com a marca, conhecer sua história, além de avaliar
suas posturas e verificar se estão de acordo com suas crenças e ideais”, diz.
“A postura do consumidor em relação as marcas mudou. A
proposta é incentivar empresas que participam da feira a ir além da exposição
de seus produtos. Queremos que os visitantes tenham experiências impactantes e
positivas com as marcas. Começamos a fazer isso neste ano e o retorno foi
extremamente satisfatório”, afirma De Vitto.
Segundo ele, em um ambiente
onde o consumidor não se sinta envolvido em uma experiência relevante, a
relação entre marca e comprador não se desenvolve em seu total potencial e,
desta forma, os resultados são afetados.
Esse quadro conduz as
indústrias a buscarem uma estrutura própria de varejo na tentativa de manter o
conceito da marca ou criar valor, melhorando a experiência no ponto de vendas,
como aconteceu com as marcas Melissa, Hering, Havaianas, Casa Bauducco, entre
tantas outras.
“Observando essas aspirações e interesses do consumidor,
decidimos incrementar as áreas de experiência para os visitantes da Brazil
Promotion, trazendo inovações e recursos adicionais nas ações de PDV.
É lógico que as ações envolvendo brindes sempre serão relevantes mas hoje
precisamos estar atentos aos inúmeros recursos já disponíveis no mercado
brasileiro e que vão mudar a vida do consumidor e das marcas nos próximos
anos”, conclui Auli.
Em razão disso, a feira ampliou seu foco
para o varejo. Substituindo sua assinatura de “Brazil Promotion – A maior feira
de marketing promocional” para “Brazil Promotion – Marketing & Retail
Experience”. A expectativa é também ampliar o número de road shows
pelo País, criando novas oportunidades de negócios aos fabricantes e
fornecedores da área.
Para a próxima edição da
feira, que aconteceu entre os dias 05 e 07/08 a expectativa é de crescimento em
relação à edição deste ano, que alcançou a marca de aproximadamente
12.700 profissionais de marketing, trade marketing e comunicação. Além disso,
mais de 200 expositores apresentaram suas novidades e inovações na maior
lançadora de tendências e vitrina do setor promocional.(Promoview)
PROJETO PODE
PROIBIR MMA NA TV
Mesmo
com todo o profissionalismo dos atletas, dos dirigentes e o alto investimento
em marketing, sobretudo da organização UFC, a modalidade MMA (mixed martial
arts) é considerada muito violenta por algumas pessoas e pode deixar de ser
transmitida pelas emissoras de televisão no Brasil.
Isso
porque um projeto de lei (55.344/09) quer proibir os canais de exibirem lutas
marciais não olímpicas. A PL foi debatida hoje (28) no seminário O MMA e a
Televisão: Entretenimento, Formação da Cidadania ou Banalização da Violência?
na Câmara dos Deputados.
O
projeto agora deve aguardar o parecer da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados e a Comissão de Constituição
e Justiça e de Cidadania da Casa.
"É
importante tirar essa luta da TV, porque a única lição que ela propagandeia é a
violência. São golpes violentos, joelhadas, golpes violentos no rosto e onde o
sangue é o suor, como dizem aqueles que gostam do MMA", diz o deputado
José Mentor (PT-SP).
Antes
de ser aprovado ou não, o projeto ainda deve gerar inúmeros debates. Cabe
ressaltar também que o UFC tem um contrato milionário com a TV Globo e o Canal
Combate para a transmissão das lutas. Especula-se que este acordo gire em torno
de R$ 770 milhões a R$ 1 bilhão. (Redação Adnews)
ECONOMIA
E DIGITAL GUIAM COMÉRCIO NACIONAL
Duas questões impactam o comércio nacional
no momento: o futuro próximo da economia, após o “boom” de novos consumidores
provenientes da classe C e as recentes crises na Europa e Estados Unidos; e as
mudanças relacionadas ao mercado digital.
O cenário pode ser otimista ou
pessimista, dependendo de quem o analisa e das iniciativas adotadas pelas
empresas do setor nos últimos anos. Ambas as possibilidades foram discutidas no
primeiro dia do 16º Fórum de Varejo da América Latina, promovido pela
consultoria GS&MD – Gouvêa de Souza, nesta terça-feira (27), na capital
paulista.
“Vestuário e calçados concentram os
melhores resultados no Brasil”, afirmou Daniela Bretthauer, conselheira da
GS&MD. De acordo com a executiva, a categoria teve crescimento na área de
vendas no país superior ao identificado no mercado norte-americano e europeu.
Positiva também foi a geração de caixa
no setor de alimentos, três vezes superior à dos Estados Unidos. Os menores
números foram detectados no e-commerce, em pesquisas encomendadas por diversas
empresas. “Nessa área, toda a América Latina está atrás das grandes economias
estrangeiras. Mesmo representantes como a Amazon deram prejuízo nos últimos
anos”, disse.
Apesar do
cenário descrito, o comércio eletrônico no Brasil teve crescimento de 24% no
primeiro semestre em relação ao mesmo período em 2012, como apontado em
pesquisa realizada pela E-bit junto a mais de nove mil lojas virtuais. E a
atividade digital já há algum tempo resulta em novas perspectivas para cadeias
como Casas Bahia e Ponto Frio, ambas da Via Varejo, controlada pelo Grupo Pão
de Açúcar.
“Multiformato e multicanalidade fazem
parte da atual realidade do varejo mundial. Não adianta pensar que a loja
física passará imune pelo comércio eletrônico. Empresas que saíram na frente e
se prepararam para esse contexto, hoje colhem os frutos de sua estratégia e
planejamento.
Vale também lembrar que, no futuro
recente, há espaço para a convivência entre os dois modelos”, declarou Jorge
Herzog, vice-presidente de operações da Via Varejo. O executivo salientou que o
momento difícil na economia nacional não deve gerar grande impacto direto no
varejo. “Visualizo um mercado ainda bastante positivo”, afirmou.
Copresidente da Dicico, Dimitrios
Markakis reforçou o diagnóstico, mas chamou atenção para a vantagem de empresas
já consolidadas no país. “Não acredito que o Brasil tenha espaço para um grande
player como a Tesco (multinacional varejista britânica), por exemplo.
As mudanças seguem rapidamente e se sai
melhor quem já conhece o mercado local”. Ele ainda revelou os planos após a
associação da empresa com a Sodimac, controlada pelo grupo chileno Falabella,
anunciada em maio deste ano. “A proposta é crescer rápido, por isso a questão
do multiformato é bastante importante. No projeto, uma loja habitual de 3 mil
m² tem a mesma importância de uma de 12 mil m² (área de uma das filiais que a
empresa pretende inaugurar)”.
No geral, os executivos participantes do
fórum seguem otimistas, apesar de cientes de que o novo avanço econômico
brasileiro não deve ser caracterizado pela homogeneidade. Oscilações no câmbio,
taxa de inflação ainda instável, investimentos privados mais cuidadosos e o
início da recuperação europeia têm seus efeitos no país.
Pesquisas, como do IDV (Instituto para
Desenvolvimento do Varejo), já demonstraram que a tendência de consumo e a
confiança dos consumidores diminuíram nos últimos meses. Por conta desses
fatores, produtos diferenciados, apostas em novos mercados, como as regiões
Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e valorização do ativo humano são cada vez mais
planejados.
“O que temos é um cenário diferente, mas
ainda cheio de possibilidades”, finalizou Alberto Serrentino, sócio sênior da
GS&MD. (Propmark)
PRÊMIO NACIONAL DE ACESSIBILIDDSE NA WEB
Tornar a internet mais acessível não só às pessoas
com deficiências, mas também àquelas com algum tipo de limitação (temporária ou
não) é o objetivo do W3C, um consórcio internacional criado para garantir
padrões e diretrizes com vistas à evolução permanente da web.
Pelo segundo
ano, a unidade brasileira do W3C – em parceria com a Secretaria de Logística e
Tecnologia da Informação, Ministério do Planejamento, Secretaria dos Direitos
da Pessoa com Deficiência de São Paulo e Associação de Assistência à Criança
Deficiente (AACD) – promove o Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web –
Todos@web.
A inscrição
dos projetos é gratuita, pode ser feita até o dia 30 de setembro e deve estar
classificada em uma das categorias: Pessoas/Instituições, Projetos Web ou
Aplicativos e Tecnologias Assistivas.
Na categoria
Pessoas/Instituições a premiação será concedida ao desenvolvedor do melhor
projeto de acessibilidade realizado em 2012.
Já na
categoria Projetos Web serão premiados os criadores dos projetos que tiverem a
iniciativa e o esforço de implementar a acessibilidade nos projetos da web,
conforme as diretrizes do W3C. Também serão consideradas a criatividade e
usabilidade do projeto.
A categoria
Aplicativos e Tecnologias Assistivas premiará o melhor projeto desenvolvido sem
fins comerciais e de código aberto que permita ou facilite o acesso das pessoas
com deficiência.
Em cada
categoria serão premiados os três projetos mais votados. O primeiro lugar
receberá o valor de R$ 5 mil; o segundo, R$ 3 mil; e o terceiro, R$ 1.500,00.
Detalhes: http://premio.w3c.br/sobre
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