Pesquisar este blog

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

BASTA UM ANO PARA CRIAR UMA FRANQUIA?


 
Os empreendedores de negócios promissores com menos de um ano de funcionamento que desejam expandir sua empresa por meio de franquias estão correndo contra o tempo após a aprovação do Projeto de Lei 4319/08 na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. O deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), autor da proposta, defende que o prazo mínimo de 12 meses é suficiente para que uma empresa “demonstre ao público e ao mercado em geral que tem excelência comercial e administrativa suficientes para estabelecer um sistema de franquia”. Atualmente, a lei em vigor não estabelece prazos.

 
A proposta sugere que este período seja suficiente para que um franqueador vivencie e obtenha a experiência necessária dos fatores que geram ou não o sucesso do negócio para compartilhar com os franqueados. Mas, será mesmo que dá para fazer tudo isso em um ano? Além do know how, seria suficiente para que a marca, os diferenciais do negócio e as novas unidades se consolidem no mercado e obtenham o ponto de equilíbrio ou o retorno do investimento realizado?

 
Ao analisar o ranking das empresas associadas à ABF (Associação Brasileira de Franchising) é possível constatar que menos de 10% das franquias retornam o investimento em até 12 meses, ou seja, aproximadamente 90% delas não conseguem se pagar neste período. Como o projeto de lei, todas essas empresas ficariam sem a perspectiva do efetivo resultado financeiro, de quanto o negócio é realmente rentável. 

 
Outra questão é que em 12 meses é impossível notar as características de variação sazonal. No segmento de vestuário, por exemplo, o franqueador nem teria passado por uma nova coleção de uma mesma estação para validar o atendimento das expectativas dos clientes, suas novas conquistas e fidelização. Não vivenciar essas variações, pode fazer com que sejam tomadas decisões cada vez mais difíceis e com alto risco de impacto financeiro e emocional no negócio - tanto para o franqueador como para o franqueado na realização de marketing regional.

 
Além disso, diversos outros fatores que são primordiais para confirmar a viabilidade de um empreendimento em relação ao mercado e que são melhores avaliados no longo prazo, nestes casos não seriam considerados, como por exemplo a efetividade do planejamento estratégico, tempo de lançamento e sucesso de um produto ou serviço, market share, nível de satisfação e retenção de cliente, etc. 

 
A falta de vivência também pode ser vital, pois mesmo com todo o cenário planejado, o resultado das estratégias regionais pode fugir à regra sendo completamente diferente das do franqueador. O franqueado pode necessitar de mais capital de giro, o ponto de equilíbrio pode demorar mais tempo para acontecer e o lucro e rentabilidade podem não ser tão rápidos e generosos como gostaria que fosse. 

 
Por mais coerente que seja o discurso sobre o negócio ou por mais atrativa que ele possa ser, é preciso enfatizar o quão necessário é validar estes indicadores para que seja possível a sobrevivência no competitivo mundo empresarial e principalmente para obter um bom lucro. Não avaliá-los pode também não atender por completo os objetivos do projeto de lei, principalmente, de garantir uma maior segurança de resultado e satisfação aos novos empreendedores de franquias.

 
Sendo assim, investir numa franquia de uma rede com tempo de vida de apenas 12 meses é um risco alto, e por mais que o projeto se torne ou não lei, não se deve deixar de analisar todas as variáveis táticas e estratégicas antes de se tomar a decisão de fazer parte de uma nova rede. Vale a pena pesquisar bem todas as variáveis. (Artigo encaminhado ao Adnews por Nadia Korosue, Administradora de Empresas, especialista em projetos, sócia do GOAKIRA).

 

COPA DE 14 PREOCUPA CANNES LIONS

A organização do Cannes Lions já demonstrava, desde o início de 2013, preocupações sobre a realização do evento em 2014 – realizado exatamente durante a Copa do Mundo, a ser realizada no Brasil, pegando a primeira fase, e, provavelmente, o início das Oitavas-de-Final.

Cogitou-se, inclusive, mudar a data e até trazer o acontecimento ao País, em caráter excepcional, mas ambos os planos foram derrubados.

O assunto, porém, continua gerando incertezas para os organizadores. Prova disso é a realização de uma pesquisa com os delegados da edição de 2013, direcionada especialmente à participação das agências e demais empresas no festival ano que vem.

Entre as questões do levantamento estão “A Copa 2014 afeta seus planos e de sua empresa para ir a Cannes ano que vem?”, “Sua empresa enviará o mesmo número de pessoas para o festival em 2014?”, “Seria mais interessante participar do festival ano que vem se ele tivesse o Brasil e a Copa do Mundo como foco?”, “Sua empresa sente a necessidade de escolher entre a Copa do Mundo e Cannes?” e “A Copa afetará o número de inscrições no festival?”.

Entre as alternativas, a pesquisa analisa a possibilidade de as equipes enviarem profissionais mais juniores, de não poderem comparecer por terem clientes participando da Copa do Mundo ou por preferirem investir no evento esportivo em detrimento do festival.

Não fica claro, porém, se os resultados podem afetar na data do Cannes Lions 2014, até então programado entre 15 e 21/06 do ano que vem, ou mesmo em seu local, na Riviera Francesa. (Fontes: Karan Novas/ Propmark).

 

AH, OS ANOS 30!

 

(Texto de Noêmia Lopes, distribuído pela Agência FAPESP) No início de 1935, os antropólogos Claude Lévi-Strauss (1908-2009) e Dina Dreyfus (1911-1989) foram dois dos jovens professores franceses que desembarcaram na capital paulista para integrar o corpo docente da então chamada Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (FFCL/USP), fundada um ano antes.

Ambos passaram a transitar entre estudiosos que buscavam o estabelecimento de instituições voltadas à prática científica das ciências sociais, como o escritor e pesquisador Mário de Andrade (1893-1945).

O vínculo construído entre Lévi-Strauss, Dreyfus e Andrade em torno de interesses como arte, etnografia e folclore é tema de Um laboratório de antropologia, escrito pela cientista social Luísa Valentini a partir de sua dissertação de mestrado em Antropologia Social, que foi defendida na USP e contou com Bolsa da FAPESP e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O encontro do trio se deu em especial entre os anos 1935 e 1938, quando Andrade dirigiu o Departamento de Cultura e Recreação na Prefeitura de São Paulo e criou a Sociedade de Etnografia e Folclore, da qual Dreyfus e Lévi-Strauss foram colaboradores de grande importância.

Com base em documentos variados – como cartas, apostilas, fichas, relatórios e catálogos –, Valentini analisa as investigações empreendidas pelo trio naquele período. São relatos acerca de cursos de etnografia ministrados por Dreyfus; de textos escritos por Lévi-Strauss para a Revista do Arquivo Municipal; de pesquisas de campo sobre folclore e cultura popular realizadas nos subúrbios da cidade; e de debates sobre antropologia, etnografia, arte e psicologia, temas sobre os quais os protagonistas não raro divergiam.

A parceria entre os dois jovens professores franceses e o intelectual brasileiro já foi tema de outras pesquisas em décadas anteriores – e ganhou atenção especial após a publicação, em 2004, de cartas enviadas por Lévi-Strauss a Andrade, pela revista Les Temps Modernes e pelo jornal Folha de S. Paulo.

Contudo, a abordagem escolhida por Valentini remete não apenas à colaboração muito próxima entre os três, como à análise dos dispositivos científicos por eles mobilizados.

Para tanto, o primeiro capítulo faz referência ao que a autora chama de laboratório imaginado: “Esse que seria o laboratório pensado na colaboração entre os três personagens aqui considerados se delineia como um grande mecanismo institucional, centrado na produção de um fichário antropológico que articularia pesquisa em campo e em arquivo, pesquisadores leigos e profissionais, coleções, registros e monografias, com vistas à sistematização dos conhecimentos sobre o povo brasileiro em mapas e obras de referência como dicionários, vocabulários e bibliografias”, descreve Valentini.

Em seguida, o segundo capítulo rastreia influências, contatos e mudanças culturais que preocupavam os três pesquisadores. E, por fim, o terceiro capítulo trata das realizações da Sociedade de Etnografia e Folclore, como a bem-sucedida produção de mapas folclóricos e a elaboração do fichário antropológico, que não chegou de fato a se concretizar.

A cidade de São Paulo da década de 1930, começando a ganhar contornos metropolitanos, arranha-céus, universidades e sotaques estrangeiros, serve como pano de fundo para as empreitadas de Lévi-Strauss, Dreyfus e Andrade. Detalkhes: www.alamedaeditorial.com.br/um-laboratorio 
 

COMO A NEUROCIÊNCIA PODE AJUDAR A EMPRESA


(Luísa Melo, de  )  - Entender como funciona o cérebro humano pode ajudar não só os relacionamentos interpessoais, como os processos práticos dentro de uma organização. Por isso, diversas consultorias utilizam a neurociência para otimizar treinamentos corporativos. Os benefícios vão desde a aumento da produtividade à melhoria do ambiente de trabalho. Veja o que sua empresa pode conquistar com a compreensão da neurociência:

Aumento da produtividade

Dentro da neurociência, há um segmento chamado "cronobiologia", que consegue indentificar em quais horários do dia o organismo humano produz mais substâncias químicas para a atividade física e mental. Se o gestor souber explorar tais períodos, pode conseguir um aumento significativo de produtividade.

"A esmagadora maioria das pessoas é mais produtiva entre as 6h e as 10h e entre 16h e 20h. No restante do tempo, o corpo precisa se esforçar mais, então o volume e qualidade do trabalho são menores", explica a neuropsicóloga e fundadora da Tai Consultoria, Inês Cozzo.

Ainda segundo ela, logo depois das refeições (chamado período pós-prandial), o organismo se concentra em fazer a digestão e, por isso, neste período, as pessoas ficam com o raciocínio mais lento.

"É também quando acontece o maior número de acidentes de trabalho. Funcionários de uma empresa que conseguem tirar um cochilo logo após o almoço, voltam às suas funções com energia e concentração redobradas". Está explicado o porquê de as "salinhas do cochilo" serem tendência entre companhias inovadoras.

Evitar conflitos desnecessários

Uma pessoa tem um ciclo máximo de concentração de 15 minutos, mesmo quando está muito interessada no assunto tratado. Depois deste tempo, inevitavelmente a atenção é desviada por frações de segundo. "Acontece o tempo todo, mas você nem nota. O sol batendo no relógio de alguém que passa pela sala de reuniões pode desviar a sua atenção, mas você nem se dá conta disso", exemplifica Inês. Segundo ela, o sistema nervoso humano recebe 400 bilhões de bits (unidades de informação) por segundo, mas só libera 2 mil para o cérebro.

"É por isso que acontece aquele clássico impasse de uma pessoa ter certeza de ter dito algo a outra, mas a segunda estar convicta de que nunca ouviu sobre aquilo", explica a neuropsicóloga. "Em uma empresa, se você tem consciência de como isso funciona, pode evitar muitos conflitos. Não entrou nos 2 mil bits: o que fazer agora? Quando não se conhece o processo, pode acontecer de um funcionário culpar o outro, como se ele estivesse mentindo ao dizer que não recebeu aquela informação".

Eficiência em treinamentos

O aprendizado neurológico tem 4 etapas: a aquisição de dados; a informação (que é a repetição dos dados recebidos, mesmo que eles ainda não tenham significado compreensível), o conhecimento (quando o significado é compreendido); e o saber (quando o conhecimento está gravado nas células, não é mais esquecido).

De acordo com Inês, "pouquíssimos treinamentos ministrados em empresas chegam até a última etapa", por isso muitos deles precisam ser repetidos. "O conhecimento é a etapa que coloca significado na informação. Quando a sabedoria sai da boca de quem está falando, ela só é informação. Só a pessoa que a recebe é que pode colocar significado nessa informação, com suas experiência de vida e alcance de compreensão", explica ela.

"Não se pode enviar uma pessoa para um curso e pedir que ela transmita aquele conhecimento para todo mundo, isso é neurologicamente impossível, a menos que o curso a tenha preparado como multiplicadora. A maioria dos treinamentos é expositiva, só repete informações, quando deveria 'ensinar a ensinar'".

Além disso, segundo Inês, o aprendizado só pode ser feito pela repetição, ou pela emoção, o que significa que os treinamentos precisam ser práticos a todo tempo, ou emocionar. "Ele eve ser divertido, instigante, curioso, motivador. É preciso saber quais estímulos usar", afirma Inês.

Melhoria do ambiente de trabalho

Quando parte de uma equipe não está conseguindo entregar os resultados esperados, geralmente se imagina que falta motivação ou comprometimento por parte dos funcionários. Segundo Inês, em 99% das vezes que ela foi consultada para investigar esse tipo de problema em uma empresa, descobriu-se que não se tratava de falta de interesse, mas sim de mudanças na organização que deixavam os colaboradores com medo.

"Quando há uma mudança de gestão, ou de processos, o medo aparece e não permite que a informação seja processada. O cérebro recebe a informação de que não está preparado para aquela novidade. Ele precisa de um tempo para se adaptar, e aí a produtividade cai", explica a neuropsicóloga.

"A liderança das empresas precisa ter consciência disso e orientar o seu pessoal, o que contribui para um ambiente de trabalho muito mais saudável, em que as pessoas são mais felizes".

Melhor gestão do tempo

Assim como o cérebro tem dificuldades para processar informação em tempos de mudança, ele também fica reativo quando há alguma expectativa e só volta a funcionar normamelmente quando se sente seguro, de acordo com o médico e coach do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC) Rogério de Fraga.

"Quando vão ocorrer demissões, ou troca de liderança em uma empresa, os funcionários ficam em clima de expectativa e o trabalho pára. Se a liderança souber identificar isso ele pode trabalhar para diminuir a ansiedade da equipe", explica Rogério.

Uma maneira de amenizar esse problema é estabelecer um prazo para que as mudanças aconteçam, segundo ele. "O tempo pré-determinado cria um arrefecimento da expectativa, torna a situação mais fácil. Mas os prazos têm que ser cumpridos, caso contrário o efeito é reverso".

Veja agora as 10 empresas que mais se esforçam para deixar seus funcionários mais felizes ano a ano, nos Estados Unidos:

 

AS MARCAS SE APAGAM, OS CANÁRIOS CANTAM E OS SAPOS COAXAM

É triste ver a incompetência dos profissionais de marketing de alguns clientes (muitos, por sinal). Despreparados para o mundo real, com medo de perderem seus efêmeros empregos, formados em escolas de acadêmicos de escritório, fazem o antimarketing com seus palhaços de rua, seus briefings mal escritos, suas frases sem nenhum efeito.

 

Adoram seus chavões enigmáticos, como: quero tudo “fora da caixa”, inovador, ousado! Mas não aprovam nada que não esteja dentro de sua própria leitura tacanha, que sua “caixa” mental não estranhe, ou que não caiba no budget exíguo, que ele sequer informou.

 

Arrotam imposições, sabem dar ordens sem fim, mas são covardes para admitir erros, quiçá assumi-los. Gabam-se dos seus crachás e acham, de verdade, que não terão seus nomes no primeiro corte que a empresa tiver que fazer.

Iludem-se que são donos, quando são empregados que deveriam brigar pelo melhor para a empresa, sua marca e seus produtos, mas só sabem brigar para se impor com arrogância a fornecedores e agências, por falta de competência ou mesmo educação.

O mercado lhes espera. Quando as portas de sua empáfia fecharem-se – porque “se engana muitos por pouco tempo, poucos por muito tempo, mas não todos, por todo tempo” -, porque as marcas, que são maiores que eles, lhes darão a resposta e eles talvez entendam. Marcas e o mercado reconhecem quem deles cuida com acerto, convicção e competência.

Marcos Silveira, grande criativo da Doctor, em um texto, conta, metaforicamente, a história do cliente que só queria agências fora da caixa:

“João queira a diferença, o belo. Então, comprou um canário e o levou na gaiola para casa. O bicho, assim que chegou, danou a cantar à plena, com toda alegria e talento que um bom canário, especialista em canto, tem. Ou seja, fez o que dele se espera. João odiou. Um amigo, ao chegar em sua casa e ouvir a bela melodia, elogiou. João retrucou que não aguentava mais esse canto.

Então, o amigo perguntou-lhe porque comprara um canário. E ele respondeu que queria o diferente, o novo, o belo. O amigo, depois de ouvi-lo, disse:

- João, não é assim. Para receber o novo, o belo, primeiro você precisa conhecê-lo, depois entendê-lo, para, em seguida, procurá-lo no mercado e comprá-lo. – João retrucou.

- Mas eu queria algo diferente, desde que não me incomodasse. – Aí, o amigo falou:

- Aprenda. Compre um sapo. Canários são caros porque inovam no jeito de ser bicho. Cantam! “Para ouvi-los, é preciso ter ouvidos pra ouvir, olhos pra ver e mente para entender.”

Isso tem muito cliente pedindo canário, mas só pode entender sapo. Então, por que procuram agências-canários, criativas, cobrando barbaridades, para rejeitar o bom e ficar com o ruim? Por que não procuram as inúmeras agências-sapos do mercado pra coaxar com eles? Enchem o nosso saco, com exigências de inovação, criatividade, “foradacaixice” pra ficar com o banner e o queijinho. Façam um favor e nos esqueçam.

O Oliva me inspirou a escrever a verdade sobre o nosso mercado quando li, pela primeira vez, o Os (des) Mandamentos do Marketing Promocional. Na sua genialidade, antevia os momentos difíceis e dava dicas importantes de comportamento para profissionais e agências, até pra clientes.

Como ninguém lê nada mesmo, imagina o cliente que acha que sabe tudo sobre live marketing e marketing promocional, até que alguém pergunte a ele o que os nomes significam e ele desconverse ou fale as já costumeiras besteiras, não temos nem como cobrar os carinhas o desconhecimento das diferenças entre um canário e um sapo.

O Silveira vai ensinando uma nova geração pelo IP e o Oliva vai tentando ensinar, pra quem está disposto a ouvir o canto de suas empresas da Holding Clube, como é trabalhar com talento em comunicação.

Aos canários, meus respeitos. A Conceito é canário novo, mas sabe muito bem a importância de saber cantar criativamente. Aos sapos, uma esperança. Que alguém de boa índole os beije para virarem canários.

Ao Silveira, meu carinho e admiração pelo talento criativo que tanto me influenciou. Ao Oliva, o agradecimento, o respeito e a admiração de quem começou a escrever sobre promo inspirado, descaradamente, nele. Vocês são meus canários favoritos. Cantem sempre, ok! (Tony Coelho, no Promoview)

PÓS-DOUTORADO COM BOLSA  


 O Núcleo de Estudos da Violência (NEV) , um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiados pela FAPESP, tem oito vagas para bolsistas de pós-doutorado que queiram realizar pesquisa no âmbito do projeto “Construindo a Democracia no Dia a Dia: Direitos Humanos, Violência e Confiança Institucional”.


O projeto tem por objetivo analisar como a legitimidade de instituições fundamentais para a democracia é construída ou comprometida, explorando os contatos entre os cidadãos e os funcionários públicos de serviços em áreas representativas na cidade de São Paulo.

Para participar da seleção, os candidatos devem ter obtido o seu título de doutorado nos últimos cinco anos e ter familiaridade com os temas desenvolvidos no NEV. A duração das bolsas pode variar de um a três anos. O projeto também exige dedicação exclusiva ao projeto durante a vigência da bolsa e fluência em inglês.

O processo seletivo ocorrerá em duas fases. Na primeira, de caráter eliminatório, será feita a análise de currículos, cartas de intenção e recomendação e publicações, e na segunda será feita uma entrevista e a análise de projeto de pesquisa.

As inscrições podem ser feitas até 30 de setembro de 2013. Mais informações sobre a oportunidade: www.fapesp.br/oportunidades/465.

As vagas estão abertas a brasileiros e estrangeiros. Os selecionados receberão Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP (no valor de R$ 5.908,80 mensais) e Reserva Técnica. A Reserva Técnica de Bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.

Caso o bolsista de PD resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio Instalação. Detalhes: www.fapesp.br/bolsas/pd.

Outras vagas de Bolsas de Pós-Doutorado, em diversas áreas do conhecimento, estão no  www.fapesp.br/oportunidades. 


VOCÊ USA A BUSCA NO SEU E-COMMERCE?


O campo de busca no seu e-commerce não deve ser um mero detalhe colocado na home, só porque o designer achou legal ou porque o arquiteto de informação estudou e viu que era uma boa prática. Muito menos porque “todo mundo tem então também tenho que ter”. Ele deve ser um campo de entendimento de comportamento do consumidor, altamente rentável para as empresas. Sabendo usá-lo, poderá elevar as vendas e experiência do cliente em números bem expressivos.

Segundo pesquisas da SLI Systems, 34% das pessoas que acessam a loja online usam a busca e, dessas, 43% que não encontram o produto, não o procuram mais, o que significa abandono do site. Ao mesmo tempo em que está fácil trazer o consumidor para dentro do site com Buscapé, Google, Email marketing, mídia online, Facebook, FacebookAds, está mais difícil elevar a taxa de conversão, que estacionou na casa dos 2%, em geral. O desafio dos grandes e-commerces está em elevar essa taxa para 4%, índice que dobra o faturamento. Imagine o que isso representa para os grandes varejistas que lucram bilhões por ano.

Além de melhorar o encontro dos produtos no site, o campo de busca deve ser usado, e muito, para estratégias de Links Patrocinados. É fato que as campanhas devem seguir os conceitos de presença digital, um termo que defendo, no qual as marcas devem estar presentes onde as pessoas estão propensas a buscá-la. Por isso, quando montamos uma campanha, tudo está interligado.

Analisar como as pessoas buscam os produtos no site é ter insights de como  essas palavras podem ser usadas no Google, seja por meio da já mencionada ação de Links Patrocinados como também saber o que mais vende e trabalhar com foco para as buscas naturais. Consequentemente, as ações de e-mail marketing e comparadores de preços vão melhorar, no momento em que percebemos mais uma vez como as ações são amarradas dentro do conceito de presença digital.

O campo de busca jamais pode ser esquecido, pois devemos pensar que, por volta dos anos 2000, surgiu o Google, um grande agregador de sites na web, que apresenta ao usuário aquilo que ele pergunta. Se eu pergunto “caneta azul”, ele me mostra sites onde posso comprar, sites de marcas de canetas, imagens feitas com canetas, vídeos no YouTube sobre canetas, campanhas de mídia de marcas famosas, enfim, todo o universo da palavra. E, mais uma vez, vemos o conceito de presença digital aqui.

Na busca do seu e-commerce deve acontecer o mesmo, já que o Google mudou o comportamento do consumidor, que se acostumou, e agora quer respostas cada vez mais rápidas e assertivas. (Artigo encaminhado ao Adnews por Felipe Morais, coordenador do curso MBA de negócios digitais e gestão estratégica de e-commerce da Faculdade Impacta).  

 BRASIL JOGA NO LIXO  UMA COPA DO MUNDO POR ANO

O Brasil está enterrando nos lixões e aterros sanitários do país, o equivalente a R$ 8 bilhões – valor orçado para os custos das obras nos estádios – gastos com a realização da Copa do Mundo.

“Poderíamos realizar uma copa do mundo todos os anos no País se, no lugar de se desperdiçar materiais recicláveis, esse material fosse tratado e reciclado. Além da economia iríamos reduzir os impactos ambientais e sociais que afetam toda a nação”, diagnosticou o deputado federal Adrian (PMDB-RJ), presidente da Frente Parlamentar de Incentivo à Cadeia Produtiva da Reciclagem.

 Para evitar esse desperdício e promover ações de incentivo à reciclagem e sustentabilidade, o parlamentar apresentou o Projeto de Lei no. 6146/13, que permite a pessoas físicas e jurídicas aplicar parte do IR devido em projetos ambientais. O texto propõe que a doação e o patrocínio sejam direcionados a unidades de conservação, educação ambiental e certificações e projetos urbanísticos sustentáveis, entre outros fins.

 Na opinião do deputado Adrian, os cidadãos, no geral, ainda tem poucas práticas sustentáveis e de reciclagem. “As pessoas ainda tem a impressão que reciclar, reaproveitar recursos, é uma responsabilidade do governo ou das empresas.

Muitas não percebem que a implementação de um sistema simples de coleta seletiva dentro de suas próprias residências já ajuda muito no processo”, avalia o parlamentar. “O PL permite que as pessoas se envolvam mais diretamente nos projetos ambientais, tanto apresentando propostas quanto financiando ou patrocinando planos de sua cidade ou Estado”, completa.

 Lixo eletrônico – Segundo dados da ONU, o volume de lixo nos últimos dez anos triplicou, principalmente com o consumo de dispositivos eletrônicos. Seguido do México e da China (0.4 kg/cap·ano), o Brasil (0.5 kg/cap.ano) é o maior produtor per capita de resíduos eletrônicos entre os países emergentes, segundo o mais recente estudo da ONU sobre o tema.

O Brasil também foi cotado como campeão em outro quesito: faltam dados e estudos sobre a situação da produção, reaproveitamento e reciclagem de eletrônicos: China, Índia, Argentina, Chile, Colômbia, Marrocos, África do Sul e até mesmo o México realizam e centralizam mais informações sobre a gestão de resíduos eletrônicos em seus territórios.

 “Os problemas do gerenciamento de resíduos estão fadados a crescer, já que a reciclagem por si só não os resolverá, e que excedem a capacidade dos países de lidar com eles. A prevenção e a minimização dos resíduos, o reduzir-reutilizar-reciclar e a recuperação de recursos são todos aspectos que requerem atenção”, avalia o deputado Adrian.

 BRAZIL PROMOTION ANUNCIA NOVIDADES PARA 2014

Brazil Promotion, maior evento demarketing promocional da América Latina, nem bem terminou em São Paulo e já anuncia algumas inovações para o próximo ano. Uma das apostas é a intensificação de espaços para interatividade proporcionando novas experiências e desafios emocionais junto ao público.

De acordo com Auli De Vitto, diretor da Forma Promocional, responsável pela organização do evento, o consumidor não se contenta apenas em comprar um produto que goste. “Hoje em dia, ele quer participar, se relacionar com a marca, conhecer sua história, além de avaliar suas posturas e verificar se estão de acordo com suas crenças e ideais”, diz.

 “A postura do consumidor em relação as marcas mudou. A proposta é incentivar empresas que participam da feira a ir além da exposição de seus produtos. Queremos que os visitantes tenham experiências impactantes e positivas com as marcas. Começamos a fazer isso neste ano e o retorno foi extremamente satisfatório”, afirma De Vitto.

Segundo ele, em um ambiente onde o consumidor não se sinta envolvido em uma experiência relevante, a relação entre marca e comprador não se desenvolve em seu total potencial e, desta forma, os resultados são afetados.

Esse quadro conduz as indústrias a buscarem uma estrutura própria de varejo na tentativa de manter o conceito da marca ou criar valor, melhorando a experiência no ponto de vendas, como aconteceu com as marcas Melissa, Hering, Havaianas, Casa Bauducco, entre tantas outras.

“Observando essas aspirações e interesses do consumidor, decidimos incrementar as áreas de experiência para os visitantes da Brazil Promotion, trazendo inovações e recursos adicionais nas ações de PDV. É lógico que as ações envolvendo brindes sempre serão relevantes mas hoje precisamos estar atentos aos inúmeros recursos já disponíveis no mercado brasileiro e que vão mudar a vida do consumidor e das marcas nos próximos anos”, conclui Auli.

Em razão disso, a feira ampliou seu foco para o varejo. Substituindo sua assinatura de “Brazil Promotion – A maior feira de marketing promocional” para “Brazil Promotion – Marketing & Retail Experience”. A expectativa é também ampliar o número de road shows pelo País, criando novas oportunidades de negócios aos fabricantes e fornecedores da área.

Para a próxima edição da feira, que aconteceu entre os dias 05 e 07/08 a expectativa é de crescimento em relação à edição deste ano, que alcançou a marca de  aproximadamente 12.700 profissionais de marketing, trade marketing e comunicação. Além disso, mais de 200 expositores apresentaram suas novidades e inovações na maior lançadora de tendências e vitrina do setor promocional.(Promoview)

PROJETO PODE PROIBIR MMA NA TV


Mesmo com todo o profissionalismo dos atletas, dos dirigentes e o alto investimento em marketing, sobretudo da organização UFC, a modalidade MMA (mixed martial arts) é considerada muito violenta por algumas pessoas e pode deixar de ser transmitida pelas emissoras de televisão no Brasil.

Isso porque um projeto de lei (55.344/09) quer proibir os canais de exibirem lutas marciais não olímpicas. A PL foi debatida hoje (28) no seminário O MMA e a Televisão: Entretenimento, Formação da Cidadania ou Banalização da Violência? na Câmara dos Deputados.   

O projeto agora deve aguardar o parecer da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados e a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Casa.

"É importante tirar essa luta da TV, porque a única lição que ela propagandeia é a violência. São golpes violentos, joelhadas, golpes violentos no rosto e onde o sangue é o suor, como dizem aqueles que gostam do MMA", diz o deputado José Mentor (PT-SP). 

Antes de ser aprovado ou não, o projeto ainda deve gerar inúmeros debates. Cabe ressaltar também que o UFC tem um contrato milionário com a TV Globo e o Canal Combate para a transmissão das lutas. Especula-se que este acordo gire em torno de R$ 770 milhões a R$ 1 bilhão. (Redação Adnews)

ECONOMIA E DIGITAL GUIAM COMÉRCIO NACIONAL

Duas questões impactam o comércio nacional no momento: o futuro próximo da economia, após o “boom” de novos consumidores provenientes da classe C e as recentes crises na Europa e Estados Unidos; e as mudanças relacionadas ao mercado digital.

O cenário pode ser otimista ou pessimista, dependendo de quem o analisa e das iniciativas adotadas pelas empresas do setor nos últimos anos. Ambas as possibilidades foram discutidas no primeiro dia do 16º Fórum de Varejo da América Latina, promovido pela consultoria GS&MD – Gouvêa de Souza, nesta terça-feira (27), na capital paulista.

“Vestuário e calçados concentram os melhores resultados no Brasil”, afirmou Daniela Bretthauer, conselheira da GS&MD. De acordo com a executiva, a categoria teve crescimento na área de vendas no país superior ao identificado no mercado norte-americano e europeu.

Positiva também foi a geração de caixa no setor de alimentos, três vezes superior à dos Estados Unidos. Os menores números foram detectados no e-commerce, em pesquisas encomendadas por diversas empresas. “Nessa área, toda a América Latina está atrás das grandes economias estrangeiras. Mesmo representantes como a Amazon deram prejuízo nos últimos anos”, disse.

Apesar do cenário descrito, o comércio eletrônico no Brasil teve crescimento de 24% no primeiro semestre em relação ao mesmo período em 2012, como apontado em pesquisa realizada pela E-bit junto a mais de nove mil lojas virtuais. E a atividade digital já há algum tempo resulta em novas perspectivas para cadeias como Casas Bahia e Ponto Frio, ambas da Via Varejo, controlada pelo Grupo Pão de Açúcar.

 

“Multiformato e multicanalidade fazem parte da atual realidade do varejo mundial. Não adianta pensar que a loja física passará imune pelo comércio eletrônico. Empresas que saíram na frente e se prepararam para esse contexto, hoje colhem os frutos de sua estratégia e planejamento.

Vale também lembrar que, no futuro recente, há espaço para a convivência entre os dois modelos”, declarou Jorge Herzog, vice-presidente de operações da Via Varejo. O executivo salientou que o momento difícil na economia nacional não deve gerar grande impacto direto no varejo. “Visualizo um mercado ainda bastante positivo”, afirmou.

Copresidente da Dicico, Dimitrios Markakis reforçou o diagnóstico, mas chamou atenção para a vantagem de empresas já consolidadas no país. “Não acredito que o Brasil tenha espaço para um grande player como a Tesco (multinacional varejista britânica), por exemplo.

As mudanças seguem rapidamente e se sai melhor quem já conhece o mercado local”. Ele ainda revelou os planos após a associação da empresa com a Sodimac, controlada pelo grupo chileno Falabella, anunciada em maio deste ano. “A proposta é crescer rápido, por isso a questão do multiformato é bastante importante. No projeto, uma loja habitual de 3 mil m² tem a mesma importância de uma de 12 mil m² (área de uma das filiais que a empresa pretende inaugurar)”.

No geral, os executivos participantes do fórum seguem otimistas, apesar de cientes de que o novo avanço econômico brasileiro não deve ser caracterizado pela homogeneidade. Oscilações no câmbio, taxa de inflação ainda instável, investimentos privados mais cuidadosos e o início da recuperação europeia têm seus efeitos no país.

Pesquisas, como do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo), já demonstraram que a tendência de consumo e a confiança dos consumidores diminuíram nos últimos meses. Por conta desses fatores, produtos diferenciados, apostas em novos mercados, como as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e valorização do ativo humano são cada vez mais planejados.

“O que temos é um cenário diferente, mas ainda cheio de possibilidades”, finalizou Alberto Serrentino, sócio sênior da GS&MD. (Propmark)

PRÊMIO NACIONAL DE ACESSIBILIDDSE NA WEB


Tornar a internet mais acessível não só às pessoas com deficiências, mas também àquelas com algum tipo de limitação (temporária ou não) é o objetivo do W3C, um consórcio internacional criado para garantir padrões e diretrizes com vistas à evolução permanente da web.


Pelo segundo ano, a unidade brasileira do W3C – em parceria com a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, Ministério do Planejamento, Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo e Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) – promove o Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web – Todos@web.

A inscrição dos projetos é gratuita, pode ser feita até o dia 30 de setembro e deve estar classificada em uma das categorias: Pessoas/Instituições, Projetos Web ou Aplicativos e Tecnologias Assistivas.

Na categoria Pessoas/Instituições a premiação será concedida ao desenvolvedor do melhor projeto de acessibilidade realizado em 2012.

Já na categoria Projetos Web serão premiados os criadores dos projetos que tiverem a iniciativa e o esforço de implementar a acessibilidade nos projetos da web, conforme as diretrizes do W3C. Também serão consideradas a criatividade e usabilidade do projeto.

A categoria Aplicativos e Tecnologias Assistivas premiará o melhor projeto desenvolvido sem fins comerciais e de código aberto que permita ou facilite o acesso das pessoas com deficiência.

Em cada categoria serão premiados os três projetos mais votados. O primeiro lugar receberá o valor de R$ 5 mil; o segundo, R$ 3 mil; e o terceiro, R$ 1.500,00.
Detalhes: http://premio.w3c.br/sobre 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário