Pesquisar este blog

terça-feira, 3 de setembro de 2013

O QUE SE PODE FAZER PELA MOBILIDADE URBANA

As manifestações populares deflagradas por jovens paulistanos e que se espalharam pelo país todo a partir de junho de 2013 já entraram para a história da nação. Entre outros temas, chamaram a atenção, principalmente, para o problema da mobilidade urbana.

Desde então, muitos setores da sociedade se debruçaram sobre o assunto e voltou-se a discutir e a falar mais do que nunca sobre a lei Nº 12.587, de janeiro de 2012, que trata da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Essa lei determina que os municípios com mais de 20 mil habitantes elaborem o Plano de Mobilidade Urbana (PMU). O GreenPeace, por exemplo, lançou a campanha intitulada “Cadê o Plano de Mobilidade?’ (http://www.greenpeace.com.br/cade/), uma ação de cobrança e patrulha sobre os governos municipais.

No entanto, se você fizer uma rápida pesquisa no Google vai descobrir que esse tema é uma trilha batida, uma antiga discussão.

O engenheiro e jornalista Roberto Scaringella, um referencial sobre o assunto no país -- que atuou no setor de transporte e trânsito desde 1968 e foi fundador e primeiro presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET) -- entrou nessa guerra e defendeu por quase meio século um plano, um planejamento com inteligência que abraçasse as questões de mobilidade urbana. Infelizmente, faleceu nesse ano, em junho passado, sem ver muitos avanços nesse sentido.

Há mais de 10 anos, em um de seus artigos, Scaringella escreveu: “A já mencionada concentração urbana, a distribuição irracional de horários de atividades -- gerando deslocamentos pendulares simultâneos --, a precariedade do transporte coletivo e o sistema viário insuficiente são um convite ao desenvolvimento de soluções de "software urbano", procurando racionalizar os deslocamentos e as atividades dentro da infraestrutura já existente.

 A partir da informação obtida para enfrentar um deslocamento com o trânsito muito lento, deve-se, quando possível, alterar o horário, o percurso, o modo de transporte e/ou o destino da viagem (...). Note-se que as facilidades da informática, do geoprocessamento, dos bancos de dados e das simulações eletrônicas poderiam iluminar muito essa discussão. Melhores soluções apareceriam.”

Nós concordamos totalmente e é sobre isso que queremos tratar, sobre a adoção de tecnologias de geoprocessamento no dia a dia das empresas, pois existe uma parte desse bolo que cabe às pessoas jurídicas -- aos caminhões; às frotas de carros de assistência técnica ou vendedores; aos entregadores de mercadorias, às empresas de transporte de cargas e valores, entre outros -- para ajudar a melhorar a mobilidade urbana.

Enquanto o cidadão deve se conscientizar tirando o carro da garagem um pouco menos, as PJs devem saber que existem formas de se gerenciar uma frota de modo a não só contribuir com a melhoria do trânsito, mas trazer economia para os negócios e ainda agradar o cliente final. Estamos falando em usar a tecnologia já existente -- geoprocessamento, roteirização e setorização -- para otimizar o transporte de cargas, de frotas de vendedores, de perecíveis, entre outros, nas cidades.

Por incrível que pareça, muitas empresas entregaram decisões importantes de deslocamento de suas frotas nas mãos de seus motoristas. Trata-se de uma decisão não adequada para o negócio e totalmente inconveniente para o trabalhador que não foi contratado para isso -- já existem leis que regulamentam sua atividade.

Ao contrário, a otimização das rotas e recursos (veículos e motoristas) de uma empresa, a distribuição mais inteligente de recursos por área geográfica, planos de deslocamentos respeitando os desenhos das cidades, tudo isso pode e deve ser feito por sistemas de software especialistas.

Mas o que temos constatado é que, pelo menos, 70% das empresas ainda insistem em fazer a gestão de sua logística e de seus veículos manualmente, mas valer-se de um grande mapa da cidade, do estado ou do país, e de alfinetes e fios coloridos indicando as rotas, está longe de ser o melhor jeito de organizar e gerir os recursos de transporte. Isso está intrinsecamente ligado ao que Scaringella detectou como a resistência de se alterar hábitos e mudar comportamentos:

“É de se notar que propostas alternativas de uma distribuição mais inteligente de viagens ou deslocamentos são uma forma de melhorar o trânsito sem grandes investimentos, porém é necessária muita vontade política para convencer as pessoas, físicas ou jurídicas, inclusive políticos, a mudarem de comportamento.”

Para Scaringella, o transporte de cargas com caminhões grandes, médios e pequenos ajuda a complicar a situação. Essa é a parte que cabe às empresas resolver. “Não faltaram tentativas nos últimos anos em usar horas ociosas de pouco movimento para se fazer o transporte e a operação de carga e descarga.

O transportador gosta da ideia, a população que enfrenta o trânsito aplaude, entretanto os responsáveis pelos pontos de recebimento não concordam em ter em seu estabelecimento equipes de pessoal e segurança para receber a carga em horários não-comerciais. O acordo nunca foi possível”, afirmou.

Otimizando sua área geográfica

É chocante como as pessoas não otimizam a área geográfica em que atuam. As empresas muitas vezes distribuem seus vendedores de acordo com a carteira de clientes, mas se fizessem um trabalho geográfico conseguiriam concentrar esses clientes e ter uma mobilidade muito melhor.

No caso de representantes comerciais que saem às ruas, é muito fácil fazer a divisão correta dessas áreas com a ajuda de software especializado. Em muitos casos, conseguimos uma redução de até 30% na quilometragem rodada, o que é significativo.

Dependendo do número de recursos que estão na rua, com esse tipo de retorno, a empresa paga o investimento que fez na ferramenta de roteirização rapidamente em cerca de três ou quatro meses e, depois, é só lucro. Além disso, com uma melhor mobilidade, a empresa e seus representantes de vendas, por exemplo, podem usar o tempo que sobra para prospectar novos clientes.

Com um sistema inteligente de gerenciamento das frotas ou de roteirização, as empresas não só economizam, como reduzem a emissão  de CO2 e ainda não correm o risco de passar por cima de leis importantes, como aquelas que regulam o tempo de parada dos caminhoneiros.

São muitas variáveis a serem consideradas. Somente com a ajuda da tecnologia é possível processar todas elas e obter a melhor equação.

A tecnologia também consegue ajudar a traçar rotas que evitem rodízios, pontos de alagamentos, alertem sobre a altura de pontes e viadutos no caso de caminhões baús.

E mais... Com a ajuda de software e consultoria, é possível avaliar o quanto vale a pena atender um cliente do outro lado da cidade que sempre compra muito pouco. A ideia é fazer com que as empresas se desloquem menos, atendam mais clientes, busquem novos clientes e ainda melhorem seus serviços.

Outra questão importante é o controle dos recursos e do dia a dia. Como é possível saber que um determinado veículo cumpriu a rota pré-estabelecida? Como saber se um vendedor poderia ter feito mais visitas independentemente do trânsito? Como se certificar de que o motorista não ficou parado mais do que o necessário em determinado local ou cliente? Com tecnologia.

Por onde as empresas devem começar?

No Brasil, a frota de automóveis e motocicletas teve crescimento de até 400% nos últimos 10 anos. Isso é resultado também do crescimento econômico do país, mas as empresas estão longe de automatizar uma série de processos, inclusive seus departamentos de logística, de delivery, etc, e contribuir para a mobilidade das cidades.

As empresas estão crescendo muito rápido e, quando se faz tudo de forma manual, conseguem avançar só até certo ponto.

Talvez o maior obstáculo a uma mudança de paradigma sejam os preconceitos. Muitas empresas não acreditam que investir em tecnologia seja importante, pois já fazem aquele trabalho manualmente há 10 ou 20 anos e querem continuar fazendo.

O varejo é um caso típico: são empresas grandes, mas com trabalhos manuais em termos de logística e transporte; sua lógica de deslocamento está nas mãos dos motoristas dos caminhões de entrega.

Bem, mas como começar a mudar? Além de boa vontade e renovação do pensamento empresarial, nosso primeiro conselho para as empresas que desejam modificar seu modus operandi é que comecem organizando um banco de dados com todas as informações de seus clientes, vendedores, fornecedores, parceiros e todos que aglutinam ao seu redor e fazem parte da sua rotina de negócios.

Parece óbvio e básico, mas o número de empresas que não mantêm uma base de dados com endereço, nome da rua, número, CEP, etc, em ordem é muito grande. Então, essa é a primeira lição de casa.

Segundo passo: esteja disposto a fazer algumas mudanças nas suas equipes e prepare-se para as resistências culturais. Atendemos uma empresa que não atingiu ganhos interessantes com mobilidade simplesmente porque não estava disposta a alterar a sua carteira de clientes X vendedores.

Bem, a falta de inteligência na mobilidade urbana custa caro para as empresas e custa caro para o cidadão – nem chegamos a mencionar os impactos ambientais causados pelas emissões de CO2 na atmosfera advindo dos veículos que utilizam combustíveis fósseis (petróleo – óleo diesel). A parte que cabe às empresas é pensar a mobilidade urbana usando mais tecnologia e inovação; esse é o desafio. (Por Carlos Azevedo, sócio-diretor da Geograph, NO Adnews)

INDÚSTRIA INVESTE EM CENTRO DE CONVIVÊNCIA
Não é novidade que pessoas com mente e corpo saudáveis são muito mais felizes e produtivas. Na correria cotidiana, muitos colaboradores passam mais tempo em seu local de trabalho do que na sua própria casa. Sendo assim é importante que eles se sintam-se bem e confortáveis.
 
Pensando nisso, a catarinense C-Pack investiu em um espaço para que os colaboradores possam cuidar tanto da sua saúde, através da prática de exercícios físicos, quanto do lazer, através da nova estrutura desenvolvida pela empresa.  O Centro de Convivência possui academia, que funciona em horários alternados, área de descanso com poltronas e espaço para jogos como baralho e damas, além de biblioteca com títulos variados para leitura no local.
 
O refeitório também funciona de forma diferenciada. Toda a alimentação é desenvolvida dentro da própria indústria, junto ao parceiro SESI/SC, e apresenta diariamente dois tipos de cardápios: a opção do dia e um prato especializado, que tem uma temática diferenciada conforme o dia da semana.
 
Quem precisa participar de treinamentos também possui um local projetado para esta finalidade, com espaço confortável para atender 20 pessoas. Além dessas novidades, a empresa também oferece opção de transporte através de ônibus fretado, mas com muito mais conforto e exclusividade. Saiba mais novidades sobre a empresa através do site www.c-pack.com.br.
 
Há 10 anos no mercado brasileiro, a C-Pack reforça sua posição como líder Latino Americana de embalagens plásticas flexíveis, no formato bisnaga (tubo), para os segmentos cosmético (carro-chefe), farmacêutico, industrial e alimentício.
 
Tal posição é reforçada devido a sua atual capacidade produtiva, que registra 220 milhões de tubos ao ano, e ao tamanho do seu parque fabril, situado numa área de 63 mil m² com 18.300 m² de área construída. Oriunda de uma iniciativa suíço/brasileira, a C-Pack está sediada na Área Industrial de São José, na Grande Florianópolis (SC), e mantém escritório comercial em São Paulo (SP).
 
Dez diâmetros fazem parte do portifólio de tubos da C-Pack: 13, 16, 19, 22, 25, 30, 35, 40, 50 e 60. São mais de 700 possíveis variações em formatos, além das diversas combinações decorativas. As embalagens plásticas – tubos, tampas e componentes – produzidas pela C-Pack atendem aos mais rigorosos padrões de qualidade de Boas Práticas de Fabricação (BPF).
 
O conceito “Eco-Packaging” é uma inovação do Centro Multidisciplinar de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (CORE-D) da C-Pack, que permite redução de 50% de energia e menor quantidade de matéria-prima, durante o processo produtivo. Esse e outros investimentos realizados pela fabricante, nos últimos 10 anos, renderam-lhe 21 premiações. 
 
Entres eles destacam-se Troféu Roberto Hiraishi, Prêmio Top Suppliers, Pesquisa Pack de Preferência, Prêmio IEL de Estágio SC, Feras da Embalagem, Prêmio EmbalagemMarca Grandes Cases de Embalagem e Certificação de Fornecedores.A sustentabilidade é algo presente na fabricante catarinense.
 
A certificação SA8000 de responsabilidade social, obtida pela C-Pack em 2005, é fruto do investimento que a empresa aplica nesta área. Toda a estrutura da fábrica, onde trabalham cerca de 470 colaboradores, apresenta soluções inteligentes como cobertura e paredes termowall, iluminação natural, aquecedor solar, captação da água da chuva, tratamento de esgoto e sistema de pressão positiva – que não permite a entrada de agentes contaminantes no ambiente fabril pelas portas.

Entre os mais de 400 clientes nacionais e internacionais, de pequeno a grande porte, que fazem parte do portifólio da C-Pack destacam-se empresas como Avon, Johnson & Johnson, Flora, Reckitt Benckiser, O Boticário, L’Oreal, Nivea, Unilever, Natura, Jequiti, Vizcaya, Medley, Aché, Água de Cheiro, entre outros. Atualmente, a C-Pack exporta para oito países da América Latina e os Estados Unidos. Saiba mais sobre a empresa no site
www.c-pack.com.br

GERAÇÇÃO Y NÃO ACREDITA EM PUBLICIDADE


 
Geração Y se sente responsável em publicar feedbacks a respeito de suas experiências com as empresas, sejam positivas ou negativasCrédito: SXC
 

O estudo chamado "Millenials as Brand Advocates", da Social Chorus, publicado em julho de 2013, traz informações interessantes a respeito de como a geração Y lida com as marcas e com o marketing das empresas.

 

A pesquisa, que alimentou o estudo, foi feita nos EUA, mas creio que a maioria das conclusões se aplica muito bem ao mercado brasileiro.

Geração Y são todos aqueles nascidos entre 1980 e 2000.

 

Uma boa parte desse povo já compõe a população ativa economicamente, são consumidores e fazem parte da força de trabalho nas empresas. Nos EUA, são 79 milhões da geração Y versus 48 milhões da geração X (nascidos entre 1965 e 1980).

 

É evidente que a geração Y reina absoluta nas redes sociais. Se analisarmos o Twitter, 50% dos usuários são Ys. A conclusão mais impactante do estudo é que os Ys não acreditam em publicidade.

 

Apenas 6% dos pesquisados disseram acreditar na publicidade on-line. Existe uma insatisfação com histórias patrocinadas postadas nas redes sociais. 67% disseram que nunca clicaram numa história patrocinada.

 

Ironicamente, um estudo recente da Edelman Berland, também realizado junto à Geração Y, apontou que somente 3% acham que a publicidade é chata.

 

 O mesmo estudo concluiu que 70% dos Ys se sentem responsáveis em publicar feedbacks a respeito de suas experiências com as empresas, sejam positivas ou negativas. Parece que existe um compromisso tácito entre eles de fazer isso.

 

Em contraponto ao descrédito com a publicidade, o estudo da Social Chorus diz que os Ys confiam no que seus amigos e comunidades falam. 91% dos Ys consideram comprar um produto recomendado por um amigo e 98% deles são mais propensos a se engajar num post de um amigo do que num post de uma marca.

 

Estamos diante de um novo desafio para o marketing das empresas: buscar métodos para incentivar os Ys a compartilhar suas ações nas redes sociais. Ou seja, falamos de uma espécie de co-marketing entre empresas e jovens.

 

Em vez de marketing para eles, estamos falando de marketing com eles.

As empresas devem investir em plataformas para incentivar que os Ys contem suas experiências com as marcas para seus amigos e comunidades.

 

Essa é uma relação que precisa ser construída de forma genuína, não o tradicional marketing forçado usado por muitas empresas.

 

Os Ys, de maneira geral, são mais propensos a fornecer suas informações pessoais e preferências do que outras gerações, as empresas devem se aproveitar dessa característica se associando a eles, criando um relacionamento mais aberto e aceitando bem os riscos inerentes a uma convivência mais espontânea e transparente.

 

A conclusão é que estamos diante de uma transformação profunda do marketing. As marcas já sabem disso, mas não existe uma clareza de como fazer. É evidente a corrida atual das empresas na adoção de uma estratégia diferenciada para lidar com a Geração Y. Quem está no poder são eles, não mais as organizações.

 

O QUE HÁ DE ERRADO COM O JORNALISMO ONLINE?


O nome dele é Ryan Holiday, tem 25 anos e recentemente foi muito citado como fonte por inúmeras publicações online nos Estados Unidos, desde a blogosfera até os principais veículos da mídia do país. Holiday não é especialista em nada, mas conseguiu influenciar e publicar suas ideias na mídia social e até nas melhores publicações dos Estados Unidos.

Ele se autodescreve como “manipulador da mídia” e sua intenção, segundo ele mesmo, foi provar que a mídia publica qualquer coisa com muito pouca, ou nenhuma, investigação consistente. Holiday foi longe com suas mentiras para a imprensa. A revista Forbes(18/07) apresentou uma pequena mostra do alcance das histórias do rapaz:

“Na Reuters, ele foi o garoto do pôster da geração ‘Yiekes’ (jovens investidores desiludidos com o mercado de ações). No ABC News, ele foi membro de uma nova geração de insones de longo prazo. Na CBS, ele inventou uma embaraçosa história de escritório, na MSNBC, ele fingiu que alguém que trabalhava no Burger King espirrou nele. No Manitouboats.com, ele opinou sobre como preparar seu barco para o inverno.”

Seu feito máximo na imprensa envolveu uma matéria no New York Times (18/4) sobre toca-discos que, em plena era digital, retornaram como opção para reprodução mais fiel de áudio. Holiday comentou sobre esses aparelhos (que são decodificadores fonográficos das mídias de vinil) sem nunca ter tido um.

Espalhando absurdos

Ele queria provar um ponto: o jornalismo online é suportado por bases frágeis, quando se trata de fontes. E que uma determinada organização de notícias, a Haro, é parte do problema: “Eu queria provar que a organização ‘Ajude um repórter’ (Help a repórter out – Haro) representa bem o que há de errado com o jornalismo contemporâneo”, escreveu ele em e-mail a Romanesko.com. “Engenharia reversa de matérias obtidas por motores de busca, nenhuma checagem de fatos, descuido com a autopromoção etc.”, criticou o mentiroso.

Holiday é um sujeito criativo e ousado. Associou-se ao serviço, que supostamente deveria colocar repórteres em contato com as fontes. A firma usa “especialistas” que respondem por e-mail às consultas feitas pelos repórteres. As melhores organizações da mídia americana utilizam o serviço: “A ABC, a NBC, a CBS, o New York Times e a Reuters estavam entre os veículos de notícias que encontraram Holiday através do site”, informou o Lookout, blog de notícias do Yahoo (19/7).

Holiday infiltrou-se na Haro e começou a espalhar os maiores absurdos sem que nenhum repórter tenha tido a preocupação de checar se ele era fonte confiável, se tinha qualificações e quais eram. A única pessoa a pedir algum tipo de confirmação apenas perguntou se ele era ele mesmo. Ele disse que sim.

Produto que depende de escândalo

A imprensa reagiu. O New York Times, depois da matéria dos toca-discos, foi humilhado e obrigado a acrescentar um parágrafo para explicar por que publicou as opiniões de um leigo que nunca teve um disco de vinil nem tampouco toca-discos para tocá-los:

“Nota do Editor, 18 de julho, 2012

Uma versão anterior deste artigo incluía citações de Ryan Holiday de New Orleans a discutir por que ele preferia discos de vinil. O repórter encontrou Holiday através de um site que conecta repórteres a fontes em vários tópicos.

Holiday, que escreveu um livro sobre manipulação da mídia, subsequentemente reconheceu que reconheceu que mentiu para o repórter do Times e a outros jornalistas em uma variedade de assuntos, fabricando respostas para suas consultas online.”

Foi um momento embaraçoso para a mídia. E a briga ficou feia. Peter Shankman, fundador e dono da Haro, chamou Holiday de “idiota em busca de autopromoção”. Afirmou que o sujeito estava a escrever um livro sobre como mentir e enganar a mídia.

Afirmou que Holiday não fez nada por altruísmo e o que ele fez não é tampouco experiência alguma. Shankman o acusou de promover seu livro. Ele disse mais ainda: “Como jornalista, foi sempre seu trabalho fazer a pesquisa e checar as fontes, seja a que você encontrou na rua, na Craiglist ou na Haro. Se você não está fazendo isso, não está fazendo seu trabalho”, sentenciou o dono da empresa de venda de fontes.

O site de notícias Lookout do Yahoo também apostou na hipótese da autopromoção. Holiday realmente publicou um livro (19/7) chamado Trust me, I’m Lying. Confessions of a Media Manipulator(New York, N.Y. Ed. Portfolio, 2012). O autor considera-se um vigilante num mar de blogueiros que não sabem tratar a informação. Em suas palavras, “num mundo onde os blogs controlam e distorcem as noticias, meu trabalho é controlar blogs – tanto quanto possa uma pessoa”, diz ele em seu livro.

A melhor crítica contra ele veio não propriamente através da mídia convencional. Foi o site eclético de Maria Popova, o Brainpickings, que publicou (20/7) a argumentação mais compreensiva do estrago que Holiday fez na mídia. A autora ponderou que o próprio livro de Holiday é também um produto que depende de uma boa dose de escândalo para sua venda. Fora isso, ele funciona então como “jogo limpo e meta comentário no próprio sistema que Holiday opera”, afirmou Popova.

Com as calças na mão

A crítica é boa e atingiu o alvo. Ao mesmo tempo, reconheceu as virtudes e limites do trabalho de Holiday. Mas nem as versões de autopromoção da imprensa ou a interpretação da autora conseguem tirar a força da argumentação de Holiday sobre a ausência de critérios profissionais devidos e obrigatórios na confirmação de fontes no jornalismo online contemporâneo.

Os novos sistemas de coletas de informação da era digital afastam o jornalista incauto de suas fontes confiáveis, tornando-as remotas e incertas. O uso de motores de busca, somado a repetição de conteúdos nos informativos online e as matérias excessivamente resumidas são males reais do periodismo online. Os repórteres perdem a perspectiva das ruas. Recorrem a mapeamentos digitais. Enxergam o mundo das alturas.

A busca de notícias deve ser um processo cuidadoso e meticuloso. Não deve orientar-se por bancos de dados, motores de busca ou artifícios que levam a uniformidade dos relatos escritos. Deve trazer relatos humanos com fontes comprovadas.

O jornalismo online – seja através dos blogueiros, ou das maiores organizações de notícias, sofre de carências básicas em comprovação de fatos, identificação positiva de fontes e da prática tediosa de “requentar” a notícia já publicada. Holiday pode andar em busca de promoção para seu livro. Pode ele mesmo andar à procura de autopromoção, coisa que ele acusou a imprensa online de praticar.

Mesmo se for este o caso, o homem é um gênio de marketing: conseguiu a promoção de três grandes veículos da web para seu livro: o New York Times, a Forbes, e o Lookout, da Yahoo. Sua crítica à mídia foi um embaraço publico que está publicado em página do New York Times. O registro ficou, e ficará para sempre gravado na história da mídia como um dos maiores embaraços provocados por um autor leigo de 25 anos decidido a provar as fragilidades da mídia contemporânea.

Ninguém pode deixar de reconhecer que Ryan Holiday também é, como disse Maria Popova, “um comentarista justo e necessário do próprio meio onde vive”. Ele pode fazer parte do jogo. Ninguém é santo, ou completamente puro em intenções. A óbvia promoção de seu livro embutida em sua crítica não invalida seus feitos.

Holiday joga o jogo, mas não tem medo de virar a mesa e apresentar os fatos como eles são. Foi isso que o levou a surpreender a mídia americana “com as calças na mão”. (Texto de Sergio da Motta e Albuquerque, publicado no Observatório da Imprensa)

AS 10 MARCAS DE CIDADES MAIS VALIOSAS

A Superbrands Brasil, empresa de origem inglesa especializada em gestão de marcas, divulga o resultado de seu levantamento inédito que aponta as 10 marcas de cidades brasileiras mais valiosas em 2013. 

 

O ranking das 10 marcas-cidades mais valiosas é, pela ordem: São Paulo (R$ 233,5 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 88,2 bilhões), Brasília (R$ 70,1 bilhões), Curitiba (R$ 26 bilhões), Belo Horizonte (R$ 24,6 bilhões), Manaus (R$ 20,9 bilhões), Porto Alegre (R$ 20,8 bilhões), Campinas (R$ 16,6 bilhões), Fortaleza (R$ 16,5 bilhões) e Salvador (R$ 15,6 bilhões). 

 

O estudo levou em consideração 18.100 entrevistas com a população das cidades, associado a dados econômicos e sociodemográficos obtidos junto aos órgãos IBGE e IPEA. “A pesquisa junto à população avaliou indicadores que estabelecem o índice de força das marcas das cidades, em aspectos como reputação, admiração, gestão, comunicação, governança, segurança, limpeza, transporte e responsabilidade socioambiental, entre outros”, afirma o CEO da Superbrands Brasil, Gilson Nunes. 

 

De acordo com o executivo, o valor da marca-cidade é um importante ativo estratégico para a atração de capital, de turismo e de mão de obra qualificada, além de ferramenta para a elaboração de políticas públicas e melhoria de aspectos negativos detectados pela pesquisa. “São Paulo, a primeira do ranking, é vista como a melhor cidade para se fazer negócios e trabalhar, mas apresenta queda vertiginosa quando o assunto é transporte; já o Rio de Janeiro, em segundo lugar, é reconhecido pela população por sua forte vocação turística, mas tem problemas de imagem em aspectos como segurança e saúde”, afirma Nunes. 

 

Impactos da Copa e das Olimpíadas nas marcas cidades

 

Com a proximidade da Copa do Mundo 2014 e das Olimpíadas 2016, o valor das marcas-cidades torna-se crucial para a maioria das cidades brasileiras listadas neste ranking. “Por exemplo, a realização das Olimpíadas de Londres 2012 foi fundamental para a valoração da marca Londres, que recebeu do Comitê Olímpico Internacional (COI) R$ 9,4 bilhões para o desenvolvimento dos esportes. As marcas patrocinadoras obtiveram grande retorno; a P&G (Procter & Gamble), por exemplo, gerou vendas adicionais de R$ 1 bilhão com Londres 2012. Por fim, os Jogos Olímpicos beneficiaram a economia inglesa em mais de R$ 50 bilhões, gerando emprego e renda para a população. Isto equivale a 2,1% do PIB atual, de R$ 4,9 trilhões”. 

 

Sobre os benefícios que os grandes eventos de 2014 e de 2016 deverão trazer às marcas das cidades brasileiras que sediarão os jogos, Nunes é taxativo: “Superado o desafio de integrar as agendas estratégicas do governo e do setor privado em torno da própria marca Brasil, o que esperamos, além dos impactos econômicos, é a melhoria da reputação e a confiança dos mercados interno e externo para estimular o aporte de novos investimentos. Como saldo final destes jogos, cerca de R$ 200 bilhões deverão ser incorporados ao PIB destas cidades.  (Redação Adnews)

 

OPORTUNIDADES

O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC/USP) em São Carlos está com inscrições abertas – até 6 de setembro – para o concurso que busca preencher três vagas de professor doutor para o departamento de Matemática.

Os docentes aprovados no concurso receberão salário de R$ 9.184,94, deverão atuar nas áreas de análise, geometria e topologia e álgebra, em regime de dedicação integral à docência e à pesquisa (RDIDP).

Para se inscrever, o candidato deve apresentar a documentação necessária, o memorial circunstanciado que comprove os trabalhos publicados e um projeto de pesquisa.

A avaliação é composta por três fases: julgamento do memorial com prova pública de arguição, prova didática e prova oral/projeto.

No julgamento do memorial (peso 50), serão avaliadas as produções, as atividades didáticas universitária e profissionais e os diplomas.

A prova didática (peso 25) será pública, deverá ter de 40 a 60 minutos de duração e versará sobre o programa do concurso – o candidato poderá utilizar o material didático que julgar necessário.

Na prova oral/projeto (peso 25), o candidato será questionado sobre o projeto de pesquisa apresentado e serão considerados o conhecimento científico e a experiência prévia sobre o tema proposto, a adequação do projeto às áreas de conhecimento e a clareza das respostas às questões propostas.

As inscrições devem ser feitas pessoalmente, por procuração ou enviadas por correspondência para a Assistência Acadêmica do ICMC, que fica na Avenida Trabalhador São-carlense, 400, em São Carlos, interior de São Paulo. Detalhes: www.icmc.usp.br/e/d9536
 

SÓ EXISTE O QUE FUNCIONA

(Bruna Bessi , iG São Paulo) - Conhecido pela criação do Cobi, símbolo das Olimpíadas de Barcelona, o designer espanhol Javier Mariscal invade o Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, com 60 obras em exposição

 

O trabalho do designer espanhol Javier Mariscal chama atenção pelo humor e a irreverência, sempre envoltos por cores vibrantes. Mas em seu processo criativo, entretanto, a seriedade é total.

  Quando se trata de design, não existe bonito nem feio , mas sim o que realmente funciona”, diz ele, que esteve em São Paulo nesta semana para o lançamento de algumas peças e a abertura de uma exposição sobre sua trajetória, marcada pela criação, em 1992, do personagem Cobi, símbolo das Olimpíadas de Barcelona.

A mostra “Todas as Cores de Mariscal”, realizada pelo Instituto Tomie Ohtake em parceria com a Tok&Stok, tem curadoria assinada pelo próprio artista e apresenta 60 peças – de móveis, luminárias, brinquedos, projetos gráficos a animações –, que revelam a versatilidade do designer. A percepção de funcionalidade, tida por Mariscal como elemento básico em qualquer projeto, também pode ser claramente notada ao longo da exposição, que vai até 29 de setembro. 

Mais:  



Mariscal se preocupa em identificar “problemas” durante as criações e se empenha em resolvê-los. A questão inicial neste processo pode estar relacionada à falta de tempo ou dinheiro para produzir, à necessidade de ser inovador ou de haver tecnologia de ponta envolvida. Mas o importante é descobrir como finalizar o trabalho da maneira certa.

“Desenhistas são como médicos que precisam fazer um bom diagnóstico. Novos projetos resultam de muita racionalidade. Imaginar ‘momentos iluminados’ ou ‘inspiração’ para resolver problemas é algo sem sentido”, afirma.

"Imaginar ‘momentos iluminados’ para resolver problemas é algo sem sentido"

 

O traço simples e o objetivo de surpreender também marcam o trabalho do designer espanhol. Multifacetado, ele já se viu envolvido na criação de móveis, louças, artes gráficas, animações e até na codireção do longa-metragem Chico&Rita (indicado ao Oscar em 2012).

De onde vem tamanha criatividade? O experiente profissional garante que de um olhar alerta para tudo. “Filmes, arquiteturas e trabalhos de outros desenhistas são boas fontes de informação. O essencial é estar sempre curioso e atento”, diz.

Javier Mariscal defende ainda a necessidade de tratar o desenho como uma linguagem internacional. Segundo ele, todas as pessoas são capazes de ser atraídas por um projeto bem realizado. E é desse modo que o designer se prepara para montar uma exposição repleta de obras sensoriais em Seul, na Coreia do Sul, e finalizar um projeto residencial em terras japonesas.

No Brasil, lança uma coleção de louças, roupas de cama e itens para pets na Tok&Stok e também assina uma linha de cubas, para a Roca, com ilustrações de temas esportivos - em homenagem a Copa do Mundo e aos Jogos Olímpicos de 2016.

VALORIZAÇÃO DO ARTESANATO, O CAMINHO DO DESIGN


(Bruna Bessi , iG São Paulo) -  Coordenador do iF Design, um dos prêmios mais conceituados do mundo no segmento, o alemão Frank Zierenberg analisa o mercado e indica perspectivas para o País


Mostrar aos designers do mundo todo a importância de se manter a identidade cultural nas criações é uma das metas pessoais do alemão Frank Zierenberg. Coordenador do iF Design Awards – uma das premiações mais importantes do mundo no segmento –, ele estará no Brasil entre os dias 7 e 8 de outubro para participar do ciclo de palestras da sexta edição do BoomSPDesign, evento que acontecerá no D&D Shopping, na capital paulista.

“O artesanato é muito ligado à cultura e às tradições de uma região, portanto, representa um trunfo importante no repertório de designers e fabricantes locais”, afirma ele, que, todo janeiro, coordena cerca de 50 especialistas de todo o mundo que se reúnem para selecionar os melhores trabalhos de design lançados no ano anterior. “O objetivo é que o júri veja, toque, teste, explore e discuta as diferentes propostas”, diz Zierenberg.

Entre os principais critérios de análise dos projetos do concurso estão: qualidade do trabalho, escolha de materiais, grau de inovação , impacto ambiental, funcionalidade, ergonomia e segurança. “É preciso que o interessado avalie as premiações muito de perto antes de inscrever um trabalho”, alerta o designer.

 

O ideal ainda é sejam feitas perguntas durante a investigação da importância do prêmio, entre elas o grau de popularidade e importância internacional, a imagem da comissão organizadora, a relevância dos jurados, o número de participantes das últimas edições e seus vencedores.

 

Conversamos um pouco mais com Frank Zierenberg para descobrir os segredos que tornam uma peça de design digna de prêmio.

O designer alemão Frank Zierenberg acredita no poder do trabalho manual

iG: Produtos criados para competições, na maioria das vezes, são inovadores. Algumas destas propostas, no entanto, encontram-se longe do esperado pelos fabricantes. Qual é a melhor maneira de conciliar inovação e a expectativa de mercado? 


Zierenberg:
 Acredito que propostas inovadoras nem sempre entram em conflito com o mercado. Um designer precisa encontrar boas alternativas para as necessidades dos usuários. Se a solução for apropriada, os fabricantes irão reconhecer, pois existirá um motivo claro.

iG: Como é possível manter a essência do artesanato em um processo industrial?

Zierenberg: É uma tarefa difícil, porém gratificante. O artesanato está muitas vezes ligado à cultura e às tradições da região, portanto, representa um trunfo importante no repertório de designers e fabricantes locais.

 

Diversos países perderam tal característica durante a ascensão da indústria. O melhor exemplo da coexistência frutífera entre fábricas e manufaturas é a indústria no norte da Itália. Não é surpresa para mim que alguns projetos de móveis brasileiros fortemente enraizados no artesanato estejam sendo produzidos por empresas italianas.

 

iG: Muitos de nossos designers são reconhecidos no mercado nacional apenas quando bem sucedidos no exterior. O que imagina faltar ao Brasil para reconhecer seus talentos? 


Zierenberg: Como um estrangeiro acredito não ser o mais apropriado para responder a esta pergunta. Porém, acho que a grama do vizinho é sempre mais verde. Mas isso é comum em todos os lugares, não apenas entre os brasileiros.

 

iG: Quando pensamos no meio ambiente, como devemos entender o uso de materiais biodegradáveis no design? 


Zierenberg: É extremamente necessário encontrar soluções para os crescentes desafios ambientais que vivemos. Materiais biodegradáveis podem ser uma direção apropriada. Entretanto, é preciso analisar com cuidado os diferentes casos. Estes materiais até parecem ecológicos, mas quando se investiga o ciclo de vida completo do produto , pode ser que não se mostrem tão sustentáveis assim.

 

iG: O prêmio iF teve início em 1953. Qual é o balanço da participação brasileira nos últimos anos? 


Zierenberg: A indústria brasileira de design vem crescendo em um ritmo forte e o número cada vez mais expressivo de inscrições registradas é um reflexo disso. O Brasil já recebeu 234 prêmios no iF Design e, se compararmos a quantidade de inscrições com a de entradas concedidas, o número passa de 10% em 2010 para 22% em 2013. O que mostra claramente a força e qualidade do design brasileiro.

 

PARA EVOLUIR É PRECISO INOVAR

(Análise de Paula Costa, diretora de marketing de telecom da Samsung do Brasil. No Proxxima) - Ao longo dos anos, os avanços tecnológicos estão mudando a forma como a tecnologia é aplicada ao cotidiano dos consumidores, gerando uma nova discussão que envolve a criação de design diferenciado e o desenvolvimento de conteúdos inéditos, agregando valor ao cotidiano das pessoas. Nesse cenário, as empresas buscam aperfeiçoar sua abordagem em relação à inovação, não só investindo em centros de pesquisa e desenvolvimento em todo o mundo, mas os tratando como um dos principais diferenciais de negócio.

A Samsung traz não somente um avanço tecnológico para os seus produtos, ela entrega uma verdadeira revolução na forma de interação dos usuários. Queremos sempre que a nossa mais avançada tecnologia permita aos nossos consumidores descobrirem e experimentarem novas possibilidades em suas vidas.

E é por estar sempre com foco total nos consumidores, que a Samsung está hoje entre as 10 marcas mais valiosas e a segunda mais relevante do mundo, segundo a consultoria Interbrand e pesquisa da Havas Media Group respectivamente.

Na fase atual, em que a tecnologia já integra o cotidiano das pessoas e diversas companhias de eletroeletrônicos produzem televisores considerados verdadeiros portais para Internet e smartphones capazes de nos conectarem com o mundo todo de diversas formas, a Samsung encontrou novamente o desafio para se destacar e criou aparelhos intuitivos e que trazem novas maneiras de vivenciar a tecnologia.

O lançamento do Samsung Galaxy S4, no primeiro semestre, reforça essa nova estratégia de negócio. O smartphone, além de contar com um hardware poderoso, design inovador com uma supertela de altíssima definição, reúne características inéditas, como S Health, aplicativo para monitorar e acompanhar as atividades físicas dos consumidores; o Group Play, um compartilhador de músicas, fotos, documentos e jogos sem a necessidade de ponto de acesso, Wi-Fi ou sinal de celular.

Ainda com a proposta de oferecer melhor usabilidade dos produtos e menos especificações técnicas, a Samsung apresentou o ATIV Book, uma linha de notebooks, que oferece fácil mobilidade e alto desempenho, graças a dois importantíssimos detalhes: produtos mais finos e leves e baterias de longuíssima duração. Recursos exclusivos e integradores também fazem parte do hall de inovações, e um excelente exemplo desta linha é o SideSync, que permite sincronizar facilmente o ATIV com um smartphone Samsung, garantindo mais integração entre todos os gadgets e ainda mais facilidade de uso.

A inovação pode também nascer de uma tendência, venha ela de onde vier. O desafio de nossa equipe de Design, com foco em câmeras, nasceu com a crescente busca por câmeras profissionais, mas que proporcionassem um uso sem complicações. Para alcançar esse resultado, optou-se por modernizar o design, usar lentes intercambiáveis e incluir um sensor de imagem maior com uma interface amigável de utilização. Ao aliar estas características, as câmeras NX300 e NX2000 conseguiram se tornar menores, mais leves, simples e rápidas ao
registrar o momento perfeito, além de permitirem o compartilhamento via Wi-Fi.

O conceito de design minimalista e usual torna-se ainda mais importante quando o produto estará no ambiente familiar do consumidor, como a sala de estar. Na linha Samsung de Smart TVs este conceito mescla harmoniosamente linhas e características clean para uma casa moderna. Prova disso foi o lançamento do modelo Samsung ES8000 que incorporou o modernismo geométrico, expressando mais acolhimento e conforto ao design geral.

Exemplos de inovação, tanto em features quanto em design, aliados à necessidade de nossos consumidores, fizeram da Samsung o maior player em diversos mercados em que atua. Acreditamos que para uma empresa crescer de forma sustentável no mercado de tecnologia, ela deve apostar na ampliação constante de portifólio. A curta vida útil dos produtos obriga a indústria a ser renovar a cada dia, fazendo do mercado de tecnologia um dos mais desafiantes de todos.
(Proxxima)

Nenhum comentário:

Postar um comentário