(Texto de Samuel Antenor, distribuido pela Agência FAPESP) –
Para conhecer um campo de pesquisa, é preciso considerar seus autores
basilares, pois qualquer área que não conhecer sua história corre o risco de
não se sustentar.
O princípio,
trabalhado pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu (1930-2002), foi lembrado por
Maria Immacolata Vassalo de Lopes, professora titular da Escola de Comunicações
e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), durante sua palestra no segundo
dia do Ciclo de Conferências “50 anos das Ciências da Comunicação no Brasil: a
contribuição de São Paulo”, na última sexta-feira (16/08), na sede da FAPESP.
Esse aspecto foi
destacado entre os palestrantes, que comentaram alguns dos autores pioneiros
das ciências da comunicação no Brasil, articulando princípios trabalhados por
eles décadas atrás, até hoje presentes no campo da Comunicação.
De acordo com
Immacolata, que apresentou uma análise do livro Comunicação e Indústria
Cultural, do sociólogo e professor da USP, Gabriel Cohn, a reunião de
diferentes gerações de pesquisadores e o compartilhamento de uma visão ampla,
porém integrada, ajuda a firmar e a induzir as pesquisas nesse campo.
A proposta
multidisciplinar do autor, presente em seu livro de 1971, para a construção de
um campo de conhecimento a partir da releitura de clássicos da área, foi
ressaltada pela pesquisadora da USP. Para ela, a leitura e a articulação de
artigos propostas por Cohn, a partir de seu conhecimento sobre Max Weber e Theodor
Adorno, ajudaram a firmar as discussões, no Brasil, sobre conceito de indústria
cultural.
“Com sua concepção de
método para estudar esses autores, Cohn traz 26 artigos, de nomes que se
firmavam como bibliografia na década de 1970, entre eles Edgard Morin, Marshall
McLuhan, Umberto Eco, Jean Baudrillard, Roland Barthes, Julien Greimas, Herbert
Marcuse, Louis Althusser, Armand Mattelart, Abrahan Moles, Pierre Bourdieu e
Eliseo Verón”, afirmou Immacolata.
Ao iniciarem o
recorte do que viria a ser o campo da Comunicação, esses autores, vindos de
diferentes áreas, trouxeram aspectos da Sociologia, da Política, da Teoria
Literária, da Psicologia Social e Educacional, “mas já introduzindo no debate a
questão da sociedade de massas, feita por uma cultura de massas”, destacou.
Para a professora,
Cohn articula a fundamentação empírica da explicação sociológica com uma visão
do que ocorre no presente, ao inserir estudiosos brasileiros em sua proposta,
como José Marques de Melo, Sérgio Miceli, Ecléa Bosi, Angeluccia Habert, Othon
Jambeiro, Samuel Pfromm Netto e Adísia Sá, além dele mesmo.
“A leitura e o
recorte geracional são um exercício epistemológico muito importante para a área
de Comunicação, que está pensando e entendendo a si mesma. Essa é a proposta
deste ciclo de debates, que está muito bem focado”, avaliou a professora, para
quem é preciso ter a perspectiva de pensar a área de comunicação considerando
sempre sua história, o que nem sempre é visível. “Há algo de arqueologia, é
preciso escavar e empreender esse desafio.”
Visões de futuro
A articulação
destacada por Immacolata pode ser verificada também em outras palestras, que
buscaram destrinchar aspectos comunicacionais em livros publicados em
diferentes períodos.
José Luis Bizelli, da
Universidade Estadual Paulista (Unesp), analisou o livro Comunicação de
Massa, de Samuel Pfromm Netto, ressaltando o perfil de pioneirismo e a
importância seminal da obra para a área da Comunicação.
Segundo ele, as
observações feitas pelo autor em 1972 – quando, embora não contasse com dados
empíricos, trabalhava com a ideia de que pelo menos um quarto do tempo das
pessoas era dispendido com assuntos ligados à Comunicação – mostram que o
conhecimento e a discussão teórica, já naquela época, eram importantes para a
compreensão da comunicação contemporânea.
Com base em sua
apresentação, pode-se inferir que a obra permanece atual, inclusive para a
compreensão do uso das novas tecnologias, que alteram as práticas e influenciam
os processos comunicacionais, em maior ou menor grau.
Outra obra inovadora
por inserir aspectos pouco discutidos na Comunicação foi apresentada por
Juliana Gobbi, também da Unesp, campus Bauru.
A pesquisadora
ressaltou a questão da inserção dos negros na sociedade e o papel do rádio para
essa inserção, trabalhados no livro Cor, profissão e mobilidade, o
negro e o rádio em São Paulo, de João Batista Borges Pereira. Segundo ela,
desde 1967, quando o livro foi lançado, pouca coisa mudou em relação a essa
questão.
Em seus estudos sobre
o rádio, a visão antropológica e sociológica do autor revelou que a presença de
negros é maior nesse meio, em comparação a outros, como nas redações. A obra
permanece atual, sobretudo, se considerarmos que, ainda hoje, é possível notar
que a presença profissional de negros na área da Comunicação ainda é muito
pequena.
O livro Televisão
e consciência de classe, escrito em 1977 por Sarah Chucid da Viá, foi
analisado pelo professor Ruy Lopes, da USP de São Carlos. Ele ressaltou a
investigação de princípios teóricos e o entendimento das metodologias de
pesquisa no campo da Comunicação, destacando as pesquisas da autora sobre
comunicação de massa, comunicação de classe e pesquisas de opinião pública.
Para o professor, a
homogeneidade verificada por essas pesquisas deixa entrever um viés “pernicioso”
entre as classes, em decorrência da disseminação de valores da chamada classe
média para as demais classes.
De acordo com o
professor, embora não haja no livro uma discussão mais aprofundada sobre
conceitos de massa e público, a obra mostra o quanto a cultura de
massa se torna homogênea e, com isso, contribui para a diminuição da opinião
pública, no sentido do entendimento dessa opinião como um conjunto de
diversidades e tensões muitas vezes oriundas de outras classes.
Diálogos entre
gerações
Também se apresentaram
os professores Waldemar Kunch, da Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero
(Facasper), e a professora Cecilia Peruzzo, da Universidade Metodista de São
Paulo (Umesp). Eles analisaram, respectivamente, os livros Comunicação
social: teoria e prática, de José Marques de Melo, e Cultura de
massa e cultura popular: leituras de operárias, de Ecléa Bosi.
Com moderação da
professora Anita Simis, da Unesp, a programação da parte da tarde do evento
discutiu outros autores considerados pioneiros na área.
Anita Simis, da
Unesp, campus Araraquara, falou sobre o livro Ideologia da Cultura
Brasileira, tema da tese de livre docência de Carlos Guilherme Mota na
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. No livro, o
autor traça a história do pensamento brasileiro no século XX e das ideologias
que “encobrem as lutas sociais e ajudam a perpetuar as desigualdades sociais”.
Heloisa Matos, da
ECA/USP, falou do livro Comunicação e Cultura Brasileira, de
Virgílio Noya Pinto, orientador de suas teses de mestrado e doutorado,
recorrendo também às suas anotações de aluna.
Pelopidas Cipriano,
da Unesp, campus de São Paulo, lembrou o impacto que o livro Shazam,
de Alvaro Moya, teve em sua formação intelectual; Maria Aparecida Ferrari, da
ECA- USP, analisou o livro Psico-sociologia das Relações Públicas,
de Cândido Teobaldo de Souza Andrade; e Priscila Kalinke, doutoranda da Umesp,
elencou os pontos principais do livro A tradição do Impasse, de
João Alexandre Barbosa.
Nas duas últimas
conferências, Paulo Nassar, da ECA-USP, analisou o livro Jornalismo
Empresarial: teoria e prática, de Gaudêncio Torquato do Rego; e Antonio de
Andrade, da Umesp, falou sobre o livro Burguesia e cinema: o caso
Vera-Cruz, de Maria Rita Galvão.
Promovida pela FAPESP
e pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
(Intercom), a série de oito encontros semanais – que serão realizados até o dia
4 de outubro, sempre às sextas-feiras – tem como objetivo discutir alguns dos
principais aspectos da Comunicação no Brasil nas últimas cinco décadas.
O próximo encontro do
Ciclo de Conferências “50 anos das Ciências da Comunicação no Brasil: a
contribuição de São Paulo” será na sexta-feira (23/08), na sede da FAPESP, com
o tema “Timoneiros das Ciências da Comunicação”. Detalhes: www.fapesp.br/7888
DESIGNER
CRIA CIGARRO COM SEMENTES DE FLORES NO FILTRO
O designer britânico Ben Norman, com a proposta de utilizar
as bitucas de cigarro para contribuírem com a paisagem natural, criou os CiggSeeds: cigarros com filtros
biodegradáveis que contêm sementes de flores em seu interior.
Os
cigarros continuam prejudicando os fumantes, mas criam flores que brotam nas
bitucas que são descartadas. Aproximadamente, quatro bilhões de bitucas são
jogadas no chão em todo o mundo, degradando, assim, a paisagem natural. (Promoview)
A VOLTA DA MÁQUINA DE ESCREVER
O
Kremlin recorre a máquinas de escrever alemãs para evitar espionagem
Praticamente em
desuso atualmente, velhas máquinas de datilografar viram solução para o serviço
secreto russo, que cada vez mais prefere armazenar informação sigilosa em
papel.
Em tempos em que trocar informação sem
ser vigiado parece coisa rara, o Serviço Federal de Proteção (FSO), responsável
pela segurança do presidente russo e das mais altas autoridades do Kremlin, vem
recorrendo a um método improvável para armazenar alguns de seus dados mais
sensíveis: as velhas máquinas de escrever.
Recentemente, o FSO fez uma encomenda
superior a 11 mil euros à fábrica alemã Olympia Business Systems, uma das
poucas que ainda produzem máquinas de escrever. E uma das razões é que a
empresa fornece fitas de tecido, que, diferentemente das de carbono, não são
reproduzíveis.
"Se uma fita de carbono cair em minhas
mãos, é possível reproduzir o texto facilmente. No caso da fita impressora de
tecido é diferente, uma vez que, em princípio, somente a tinta é retirada da
fita, tornando a reprodução impossível", explica Andreas Fostiropoulos,
diretor da Olympia.
O executivo diz que máquinas de escrever
com fitas de tecido tornam mesmo para a Agência de Segurança Nacional dos
Estados Unidos (NSA) praticamente impossível a espionagem dos dados trocados.
"Eu não saberia como. Não existe
nenhuma conexão com outras redes", afirma Fostiropoulos, que, no entanto,
não vê a opção do FSO como uma saída duradoura para driblar a espionagem.
"Não devemos nos iludir. A máquina de escrever ainda deverá nos acompanhar
por alguns anos. Mas não se trata de uma tecnologia-chave para o futuro."
Telefones da Guerra Fria
O FSO terá de esperar ainda por volta de
quatro meses pelas máquinas de escrever. A empresa alemã produz quatro tipos
diferentes de máquinas e vende cerca de 3 mil ao ano. São fabricados dois
modelos eletrônicos portáteis e dois da chamada área compacta, que estão
disponíveis com ou sem visor.
Dependendo do modelo, o preço varia de
150 a 300 euros.
"Depois dos escândalos com o
WikiLeaks e de relatórios do primeiro-ministro Dimitri Medvedev terem sido
espionados durante a reunião do G20 em Londres em 2009, foi decidido que seria
necessário expandir a prática de criar documentos em papel", disse
recentemente uma fonte do FSO ao jornal russo Isvestiya.
Em entrevista ao mesmo jornal, um
porta-voz do FSO disse que a Rússia continua a usar conexões telefônicas da
época da Guerra Fria, que são à prova de escutas, para conversas secretas com
outros países. O diário diz que máquinas de escrever também são usadas com
frequência no Ministério da Defesa e no Ministério de Proteção Civil.
A revelação das precauções tomadas pelo
Kremlin chega num de renovada tensão entre EUA e Rússia, sobretudo por conta do
caso Edward Snowdem, responsável por relevar o megaequesma de espionagem online
da NSA.
Ele conseguiu asilo político na Rússia.
E, na semana passada, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, criticou
Moscou por, em meio à controvérsia, devolver à mesa de negociações "uma
retórica antiamericana própria da Guerra Fria" . (WD WELLER)
FACEBOOK:O VERDADEIRO,
O FALSO E A ZONA
As
redes sociais dão o que falar há muito tempo e o Facebook é o combustível mais
forte nesse fogaréu. Nas últimas semanas, eu me incomodei um pouco com a
Portaria nº. 422, de 18 de julho de 2013 que altera e, de certa forma,
normatiza a utilização das redes sociais em concursos culturais, já que atendo
clientes que utilizam essa ferramenta. Mas refletindo um pouco, acho que a
regulamentação é necessária. Indo além, acho que também deveriam normatizar um
“bom senso mínimo” nas redes sociais.
O
sucesso que o Facebook tem entre os brasileiros atrai milhares de novos
usuários e empresas para a rede toda semana. Era previsível que também atrairia
cibercriminosos, que é como são chamados os que praticam crimes virtuais.
Alguns desses crimes têm até um ar de inocência, pois o objetivo é aumentar o
número de curtidas em páginas ou, ainda, reforçar um bom movimento. Um exemplo
foi quando o movimento dos R$ 0,20 explodiu e surgiu uma onda de apoios de
celebridades. No fim das contas, nenhuma dessas celebridades confirmou o tal
apoio. Porém outras dessas ações são crimes de fato, pois geram danos à
pessoa, que ao clicar em um link é direcionada a uma página externa a rede
social onde acaba – às vezes sem saber – instalando um aplicativo que vai
deixar vulnerável sua máquina e suas informações pessoais.
De
um jeito (na versão aparentemente inocente) ou de outro (na versão visivelmente
maldosa) todas essas ações são crimes virtuais. A questão é que na maioria das
vezes as pessoas não percebem isso. Às vezes não como crime e, mais assustador
ainda, não percebem que isso é parte da grande quantidade de besteiras e
mentiras que circulam no Facebook.
Fazendo
uma análise breve e meio superficial – no estilo das que fazemos com amigos no
botequim – poderíamos até afirmar que isso se deve ao fato de que o brasileiro
acessa as notícias prioritariamente pelas redes sociais. Uma pesquisa do
Reuters Institute for the Study of Journalism, órgão vinculado à Universidade
de Oxford, diz que o Brasil é o terceiro colocado no índice de acesso a
notícias via redes sociais. E como o brasileiro é o povo que mais acessa as
redes sociais a partir dos smartphones no mundo, isso segundo estudo da
Nielsen, poderíamos dizer que o consumo das notícias pelo brasileiro é feito de
maneira muito rápida, fracionada e através de uma tela pequena e, por isso, não
é feita a reflexão que deveria.
Mesmo
estas pesquisas sendo sérias e a minha de linha de raciocínio forte isso é
apenas uma conjectura. A única realidade, a verdade que pode ser afirmada é que
a maioria das pessoas acredita, quase cegamente, no que vê circulando nas redes
sociais, em especial, quando é publicado no Facebook. Apenas como exemplo é
possível criar notícias falsas facilmente, alterar os títulos de uma postagem
de um veículo de comunicação importante e, levar uns dois minutos pra isso, sem
nem precisar de Photoshop, tudo no próprio Facebook. E, em pouco tempo, a falsa
notícia já teria dezenas de compartilhamentos, a partir daí, ninguém sabe onde
poderia parar. Esse é o um dos problemas de tudo que é digital. É muito fácil
de ser alterado.
Não
é nem preciso conhecimento de programação avançado ou capacidade de edição de
vídeos e imagens, pois temos “sites” montados para que pessoas façam
“pegadinhas” (e coloco algumas palavras estre aspas, pois nem considero isso um
site e com certeza acho que é bem mais sério do que uma pegadinha). Há algumas
semanas, uma “pegadinha” feita em um site desses, dizendo que Dilma Roussef
teria renunciado, teve mais de 30.000 curtidas, em pouquíssimo tempo antes da retirada.
Essa facilidade que as pessoas têm em acreditar nas coisas que são publicadas
no Facebook é o que permite que role essa “zona” de falsos descontos,
promoções, sorteios ou serviços milagrosos de origem muito duvidosa.
Por
incrível que pareça, a maioria das vítimas desses golpes nas redes sociais é
atraída pela possibilidade ganhar um prêmio incrível com apenas uma curtida.
Sério mesmo, que alguém acha que isso é realmente possível? Infelizmente,
sabemos que a resposta deste questionamento é afirmativa e por isso reitero o
pedido que fiz acima de que cada um construa um “bom senso comum mínimo” na
análise das informações que trafegam na rede.
Parem,
olhem e analisem, pois com cuidados simples é possível evitar a maioria desses
golpes. A primeira e grande dica é a mais básica: DESCONFIEM! Ao se deparar com
uma imagem ou notícia muito ‘bombástica’ cheque sempre a informação em algum
veículo confiável, antes de sair compartilhando. O mesmo vale para um sorteio
ou promoção, aquele que promete bens de alto valor ou descontos muito abaixo do
preço de mercado quase sempre é golpe.
Infelizmente
muitas vezes vejo pessoas compartilharem (já vi até a minha mãe fazer isso)
dizendo: “Não custa tentar, vai que é verdade”. Por favor, mamãe – e todo o
resto - não compartilhe! Por isso, eu disse acima que após alguma reflexão
fiquei feliz com as regras mais rígidas para os sorteios feitos virtualmente.
Simplificando
muito, o Ministério da Fazenda proibiu que empresas façam sorteios ou
distribuição de brindes e prêmios por meio de redes sociais sem autorização
prévia e quase que baniu o Concurso Cultural das redes sociais.
Agora
deve ser feito um pedido, por ofício ou carta, somente por empresas e a
autorização é dada pela Caixa Econômica Federal, ou pela Secretaria de Acompanhamento
Econômico (Seae). Acredito que isso, além de proteger os usuários de caírem em
golpes, vai desencadear uma maior profissionalização da atuação das empresas
nas redes sociais. Afinal de contas as agências conseguem fazer melhor do que
trocar curtir por prêmios, né?
Mais
uma dica, que parece bem bobinha, mas não custa reforçar: nunca informe dados
pessoais (como CPF, RG, número do cartão de crédito e endereço), dentro da rede
social ou em sites para o qual for direcionado, caso não conheça a empresa e
caso não seja um ambiente seguro.
Para
encerrar reforço o que já disse duas vezes. Por favor, desconfiem, confrontem
as informações e, acima de tudo tenham bom senso antes de curtir ou
compartilhar! (Por
Joaquin Fernandez Presas, diretor de criação da agência Pontodesign, professor universitário e
especialista em comunicação, marketing e redes sociais. Foi eleito um dos 100
professores e diretores de marketing mais influentes do mundo no Twitter, em
ranking criado pela revista norte-americana Social Media Marketing Magazine. No
Adnews.)
COMO CONJUGAR
AGORAR E LIVEMARKETIAR?
Se
tem dois verbos difíceis de conjugar estes são os agorar e livemarketiar.
Verbos transitivos, que muita gente intransitiva por birra, eles, diferentes de
todos os outros de sua conjugação, não têm pretérito, só presente e futuro.
Pois
foi na semana passada que vi o quanto é difícil conjugá-los no nosso mercado.
Acostumados a ter no passado a nossa referência de futuro, transitamos na linha
burra e nos dividimos, como se isso nos favorecesse a ação. Besteira, os dois
verbos precisam ser conjugados em conjunto.
O
verbo livemarketiar talvez seja o mais difícil de declinar, porque faz línguas
dobrarem. Novo, em essência, nem no breviário o deixaram entrar. As academias
ainda o rejeitam. Nós não.
Verbo
safado, acham alguns, e até entenderam que ele substituía o verbo
promocitarizar, que nunca acabou por sinal, e somente fechou com ele uma nova
conjugação. Isso porque, o cliente, em especial, estava conjugando esse verbo
da maneira que melhor lhe convinha, desrespeitando as regras, errando tanto nas
suas pessoas quanto nos modos. E, isso, há muito tempo.
Ao livemarketiar no mercado, a Ampro e o Kito Mansano, quem primeiro conjugaram
entre nós esse verbo difícil, conjugaram-no muito alto com outros parceiros
que, de início, tiveram muita dificuldade em assimilá-lo. Verbo novo é sempre
assim. E foram torturados, porque não é fácil mesmo dizer eu livemarketiei, tu livemarketiou eles livemarketiarão, por exemplo, sem provocar
atritos nos dentes.
Mas
o verbo veio, chegou e pronto. Não agradou a todos, é verdade, mas agradou a
maioria que, ao vê-lo e senti-lo, percebeu, nas suas desinências que, agora,
tinham dois verbos para falar sobre as mesmas ações, enriquecendo a linguagem.
Há
livros que não o aceitam, é verdade, porque só aceitam o verbo “publicitarizar”
ou o propagandear, e, aí, fingem que vão conjugar o nosso para ver se,
escrevendo-o errado, deturpando-lhe o sentido, ou usando-o ao bel prazer, as
pessoas o esquecem ou “garram ódio deles”.
Hoje, só o Promoview consegue divulgá-lo sem medo,
porque já o vem treinando há mais de seis anos. Talvez outros até possam
conjugá-lo, mas o farão com certa dúvida e até mudarão de verbo na primeira
dificuldade que surgir. Nós não.
Livemarketiar
é verbo nosso. Só quem pode conjugá-lo bem somos nós. É verbo que precisa estar
ao vivo para ser bem enunciado. Foi escolhido por nós, mas só pode ter sucesso
nas composições se, unidos, entendermos que nossos caminhos são comuns.
Não
cabe dissensões de nossos próprios linguistas e gramáticos. E não será expondo
nossas divergências quanto à forma correta de conjugá-lo que conseguiremos
colocá-lo nas bocas de clientes e do próprio mercado.
Quem
não estiver a fim de conjugar com a gente. Assuma outro verbo!
Os
méritos de um ou outro quanto a origem do verbo e à forma de conjugá-lo já
estão definidos e sabidos e não adianta, nem ajuda, questionar isso, porque é
fácil falar do verbo sem nunca ter pensado nele, nem em como conjugá-lo.
Eu acredito que só a Ampro
pode amproparar qualquer coisa que diga respeito aomarketing promocional e ao live marketing, que só o Kito tem, hoje, autoridade
pra dizer que acreditou na mudança e foi em frente – não me importa o motivo,
porque o verbo tá aí e ponto, mas acredito mais, acredito que o fez para que
todos viessem juntos, cada um com sua capacidade de conjugação.
.O passado faz o presente e o
presente constrói o futuro. Sempre foi assim. Ninguém vai matar a Ampro, porque
ela não morre. Imortalizou-se pelo trabalho de grandes profissionais e
continuará viva enquanto ela, a Ampro, quiser – e eu não a ouvi dizer: Acabei!
Vamos
conjugar juntos o nosso verbo, porque somos fortes com ele. Eu agorei um futuro
de brilho e tenho orgulho de estar na Ampro e escrever no Promoview,
“livemarketiando” nas suas linhas.
Eu
ampropararei com segurança, dando respostas claras com o Kito, a Mônica, a
Alexa, o Marcelo, a Djanira, o Godoy, o Dhill, o Soderi, o Renato, o Rafael, o
Bruno, o Beato, a Débora e tantos outros. E quando “livemarquetiar” quero
fazê-lo com todo mundo que torceu por nós, esteve no Congresso e com todos os
que quiseram saber o que aconteceu lá, sem estrelismos ou fanfarronices.
Eu
também Promoviewverei um futuro onde não haverá divisões de verbos nem de
ações.
Mesmo
porque nomes, substantivos que são, podem ilustrar e mostrar força, coisas e
pessoas, mas só as ações, conjugadas como força conjunta de gente, é que
mostram o quão forte é um verbo, que, no princípio, é sempre ele mesmo, mas, no
futuro, é força da qual não se consegue fugir.
Eu
“agorarei” e “livemarketiarei” enquanto vocês estiverem comigo, conjugando
forças. O futuro é do presente. Quem quiser ficar com o do pretérito vá
conjugar outros verbos, como disse o Oliva. (Tony Coelho no Promoview)
88 ANOS DE HISTÓRIA
DO O GLOBO
O Jornal O Globo lançou no domingo, dia 18 de agosto, um novo
site com o conteúdo jornalístico completo desde sua fundação, em 1925. São
cerca de 10 milhões de matérias digitalizadas em quase dois milhões de páginas
que estarão disponíveis exatamente como foram editadas e diagramadas pelo
jornal na ocasião em que foram publicadas.
Uma verdadeira enciclopédia de história reunirá 88 anos de
cobertura jornalística em um site vivo e dinâmico. A pesquisa será diferenciada
e contará com ferramentas que possibilitarão ao leitor uma busca refinada de
conteúdos por meio de palavras-chave, datas e outros filtros, trazendo como
resultado o recorte do material pesquisado. A campanha de lançamento é da
DM9Rio e traz o conceito Acervo O GLOBO. A história do Rio, do Brasil e do
mundo. A sua história.
Com acesso gratuito por tempo limitado, a novidade promete
agregar ainda mais conteúdo e informação de qualidade aos leitores do Globo no
endereçoacervooglobo.com.br. A seção Em Destaque valorizará ao máximo o rico material produzido
pelo jornal ao longo de 88 anos de história.
O objetivo é conectar os fatos do dia a dia com o arquivo do
Globo. Com isso, o leitor poderá lembrar que, assim como aconteceu recentemente
a Jornada Mundial da Juventude, nos anos 50, um outro evento católico,
mobilizou a cidade: o Congresso Eucarístico Internacional.
Na seção Rio de Histórias, fatos marcantes da história do Rio de
Janeiro serão revelados pelos colunistas do Globo, convidados para serem
curadores do espaço que será organizado por décadas, de 1920 a 2010. Luiz Paulo
Horta assina os anos 20; George Vidor, os anos 1930; João Máximo, os anos 40;
José Casado, os anos 50; Zuenir Ventura, os anos 60; Artur Xéxeo, os anos,
1970; Arthur Dapieve, os anos 80; Flavia Oliveira, os anos 90; Ancelmo Gois, os
anos 2000; e Agostinho Vieira, os anos de 2010.
Frases marcantes de personalidades, fotogalerias e charges fazem
parte do conteúdo exclusivo e inédito que O Globo oferecerá ao público.
Declarações de personalidades publicadas pelo jornal, como citações de
presidentes, escritores e personalidades, como Stevie Wonder e Woody Allen
terão espaço no acervo.
As fotogalerias também irão enriquecer a experiência dos
leitores relembrando algumas mudanças urbanas que marcaram o Rio de Janeiro.
Entre elas, a construção do Aterro, Túnel do Joá e urbanização da Barra.
Em Charges e Humor, o melhor da produção de chargistas,
cartunistas, desenhistas e humoristas que passaram — e ainda passam — pelas
páginas do Globo. Destaque para a primeira charge do jornal, de Raul
Pederneiras, um dos caricaturistas mais famosos da República Velha.
"O diferencial do Acervo O Globo é que ele já nasce
dinâmico. A seção Em Destaque reúne matérias produzidas diariamente pela redação
do Globo, estabelecendo uma relação entre um fato atual e uma notícia análoga
do passado. É um documento vivo. A ideia é privilegiar a experiência dos
internautas, ampliando o acesso da sociedade ao conteúdo histórico. Quem
consultar o Acervo terá acesso não somente aos fatos marcantes dos últimos 88
anos, mas também poderá compartilhar frases de personalidades, acessar
fotogalerias e saber mais sobre a História do Rio de Janeiro na seção "Rio
de Histórias", afirmou Sandra Sanches, diretora da Unidade O Globo. (Redação
Adnews)
DSENVOLVIMENTO DE PROJETOS PARA CAPTAÇÃO DE RECURSOS
A Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e
Inovação (Abipti) promove, entre 5 e 8 de novembro, o curso “Elaboração de
Projetos para Captação de Recursos em Ciência, Tecnologia e Inovação: da Teoria
à Prática”.
Em sua 5ª edição, o curso é direcionado a empresários de micro e
pequenas empresas, analistas, pesquisadores e gestores de políticas públicas da
área de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) interessados em conhecer
formas de desenvolver e gerir projetos para a captação de recursos financeiros
aos seus negócios.
A carga horária total do curso é de 40 horas, que serão divididas
em atividades práticas e teóricas.
Na primeira etapa os alunos terão o conteúdo teórico (conceitos e
métodos) e depois participarão de oficinas de trabalho em grupo, nas quais
poderão desenvolver projetos de acordo com o conhecimento obtido.
A segunda etapa inclui um suporte a distância – via internet – de
oito horas. Os alunos poderão contar com o acompanhamento de um instrutor para
esclarecer possíveis dúvidas na finalização dos projetos.
O curso será realizado na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa), situada no Parque Estação Biológica – PqEB s/n°, em Brasília,
Distrito Federal.
As inscrições serão abertas no início de setembro e a confirmação
da realização do curso está sujeita a quórum mínimo. Detalhes: www.abipti.org.br
CONGRESSO
INTERNACIONAL DE INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
A Faculdade
de Tecnologia do Tatuapé (Fatec Tatuapé) e a Agência Conversa Sustentável realizam,
nos dias 29 e 30, o 1º Congresso Internacional de Inovação e Sustentabilidade.
Voltado a
estudantes, pesquisadores e profissionais de áreas que contribuem para o
desenvolvimento sustentável, o evento quer dividir as experiências e
estratégias de inovação interdisciplinares para a aplicabilidade mercadológica.
Com o tema
“Ciência e Tecnologia como vetores para sustentabilidade”, o congresso terá
três painéis temáticos de discussões: Educação, Ciência e Tecnologia –
diretrizes para a sustentabilidade; Construções sustentáveis; e Comunicação,
cultura e tecnologias.
O evento
ocorrerá na sede da Fatec Tatuapé, que fica na Rua Antônia de Barros, 800, em
São Paulo. Detalhes: www.ciis.com.br/evento/o-evento/
TV ABERTA CONTINUA
NA FRENTE
Cada vez mais
presente no dia a dia dos latino-americanos, a internet é um dos principais
destaques da edição 2013 do Media Book. A migração do acesso de locais públicos
para o ambiente doméstico impulsionou o acesso à internet em casa,
principalmente no Chile (88%), Argentina (83%) e Brasil (79%). Nesses países
também ocorre elevada utilização da rede no local de trabalho.
De acordo
com o Media Book, a TV aberta está presente na maioria das casas em todos os
países da América Latina e isso se reflete fortemente no investimento
publicitário. Em todos os países monitorados pelo IBOPE Media, a TV aberta é o
meio com a maior participação em relação ao total investido em publicidade.
Destaque para o Equador e Nicarágua que do total, 82% foi destinado a TV
aberta.
O estudo
também aponta que a TV por assinatura tem forte presença. Na Colômbia e Honduras
foram registradas as maiores penetrações do meio, com 86% e 84%,
respectivamente. Também é na Colômbia que a TV por assinatura tem maior
participação no investimento publicitário, quando comparado com os demais
países, recebeu 22% do total investido no país.
Já o rádio
atinge maior penetração na Guatemala (82%), Peru (81%) e Honduras (77%). Porém,
os países com as principais participações do meio em publicidade são a Colômbia
(19%) e a Costa Rica (17%).
As maiores
penetrações do meio jornal na América Latina concetram-se na
Colômbia (78%), Guatemala (78%) e em Honduras (76%), que se destaca entre os
países que mais investem. Do total revertido em publicidade no país, 29% é
destinado ao meio, seguido pela Costa Rica (25%) e Argentina (22%).
O Media
Book contempla estas e outras informações sobre o consumo e investimento em
mídia em 13 países da América Latina, coletadas durante 2012. Esta publicação
anual do IBOPE Media, agora no formato online, está disponível em português,
inglês e espanhol, e oferece uma opção de acesso geral e outra de uso exclusivo
dos clientes do Instituto.
"O Media
Book proporciona uma visão 360° do consumo e publicidade nos meios na América
Latina, a partir de um overview completo das informações dos países onde o
IBOPE Media está presente. Uma importante ferramenta para identificar
oportunidades e para apoiar nas decisões de mídia,“ afirma Antonio
Wanderley, chief marketing officer (CMO) do IBOPE Media.
As informações
apresentadas no Media Book tem como fonte os estudos regulares do IBOPE Media e
são gerados a partir da coleta de dados em: 10.455 domicílios do Painel de
Audiência de Televisão (com peoplemeter) na América Latina, 538.160 entrevistas
realizadas por ano para pesquisa de rádio, cerca de 69.395 entrevistas
realizadas anualmente sobre hábitos de consumo, além do monitoramento de nove
meios para investimento publicitário, sendo pesquisados: 229 canais de TV
aberta, 162 canais de TV por assinatura, 455 canais de rádio, 703 títulos
revista e 244 títulos de jornais. (Redação Adnews)
LIÇÕES
DE UM MNESTRE
(Texto de Claudia
Izique, distribuído
pela Agência FAPESP) – A Editora Perspectiva
lançou ontem (19/08) o livro Norberto
Bobbio: trajetória e obra, de Celso Lafer, presidente da
FAPESP. Apresentado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o livro
reúne 16 textos sobre o filósofo italiano, publicados por Lafer entre 1980 e
2011, organizados em cinco partes: o perfil intelectual de Bobbio e suas
contribuições para as relações internacionais, direitos humanos, inovação da
reflexão jurídica e para a teoria política.
“Os campos
do conhecimento a que Bobbio se dedicou foram aqueles aos quais consagrei minha
vida de estudioso”, sublinhou Lafer na introdução do livro.
Lafer
conheceu Bobbio pessoalmente em 1982, quando ele veio pela primeira vez ao
Brasil para conferências na Universidade de Brasília (UnB) e na Faculdade de
Direito da Universidade de São Paulo (USP). Foram amigos até a morte do
filósofo, em janeiro de 2004, em uma relação intermediada por Michelangelo
Bovero, sucessor de Bobbio na cátedra de Filosofia Política na Universidade de
Turim, a quem Lafer dedica a obra e dá a palavra na contracapa do livro. “Foi
com Bovero que discuti todos os textos que escrevi sobre Bobbio desde 1989”,
ele conta.
Morto aos
94 anos, Bobbio foi um filósofo militante. Formou-se no período fascista,
participou da Resistência – foi membro do Partido da Ação e preso duas vezes –
e conheceu “o deletério significado da fúria dos extremos, voltados para a
destruição da razão e da glorificação da violência, das quais o regime de
Mussolini foi um dos emblemas”, escreve Lafer.
Socialista-liberal
de esquerda, opôs-se à violência e aos riscos de seus desdobramentos na
política, no Direito, na cultura e na sociedade que, segundo ele, enredava a
humanidade num “labirinto de convivências coletivas”, cuja saída só seria
iluminada pela razão.
Escreveu
dezenas de livros, centenas de artigos e ensaios – “sua obra abrange mais de
5.000 títulos”, conta Lafer – nos quais inspecionou tragédias vividas pela
humanidade no fato bélico, como afirmou Roberto Romano em resenha publicada em O
Estado de S.Paulo, em 10 de agosto.
Dialogando
com os clássicos – Aristóteles, Platão, Cícero e Hobbes –, sua obra tem como
fios condutores o Estado de Direito, os direitos humanos, a democracia e a paz.
“Iluminista-pessimista”, como o qualifica Lafer, Bobbio foi uma das
consciências éticas do século 20.
Definia-se
em uma frase, publicada no prefácio ao seu Italia
civile: ritratti e testimonianze: “Aprendi a respeitar as ideias alheias, a
deter-me diante do segredo de cada consciência, a compreender antes de
discutir, a discutir antes de condenar.” E confessava detestar os fanáticos.
Estiveram
presentes no lançamento, na Livraria Cultura, em São Paulo, Clóvis Carvalho,
ex-ministro da Casa Civil e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,
Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda, Raymundo Magliano Filho,
ex-presidente da BM&FBovespa, Julio Abramczyk, médico e pioneiro do
jornalismo científico no Brasil, Horácio Lafer Piva, membro do Conselho de
Administração das Indústrias Klabin e conselheiro da FAPESP, Sergio
Fausto, superintendente-executivo da Fundação Instituto Fernando Henrique
Cardoso, os professores José Jobson de Andrade Arruda e Maria Arminda do
Nascimento Arruda, da Universidade de São Paulo, o advogado Modesto Carvalhosa
e Flavio Bierrenbach, ex-ministro do Superior Tribunal Militar.
SÚMULA DE
JURISPRUDÊNCIA NO TCE\SC
Publicada
na edição de quarta-feira, dia 14, do
Diário Oficial Eletrônico do TCE/SC (DOTC-e) a portaria Nº TC 421/2013, que
constitui Grupo de Trabalho para realizar estudos com o objetivo de apresentar
proposta de resolução para regular a instituição da Súmula de Jurisprudência no
Tribunal de Contas.
De acordo
com o artigo 157, do Regimento Interno do TCE/SC, “a Súmula da Jurisprudência
constituir-se-á de princípios ou enunciados resumindo teses, soluções e
precedentes, adotados reiteradamente pelo Tribunal de Contas do Estado, ao
deliberar sobre assuntos ou matérias de sua jurisdição e competência”.
O
presidente Salomão Ribas Junior lembra que tramita no TCE/SC o processo ADM
12/80156241, com proposta de consolidar em Enunciado de Súmula o entendimento
de denegar o registro de ato aposentadoria no qual seja constatado
enquadramento de servidores em cargo único, reiteradamente exarado pelo
Tribunal Pleno.
Diante
desse exemplo, ele destaca a importância de regular os procedimentos para
constituição dos Enunciados de Súmula que registrem a interpretação uniforme
proferida pelo TCE/SC acerca de assuntos relacionados ao controle externo,
visando ao tratamento isonômico a casos semelhantes.
“É
necessário organizar e sistematizar as decisões para que a jurisprudência seja
objeto de pesquisa e amplo conhecimento dos jurisdicionados, de advogados,
estudantes e do público interno da instituição”, destaca Ribas Jr.
Compõem o
Grupo de Trabalho os servidores Clarice Stahl (GAP), George Brasil Paschoal
Pitsica (COG), Patrícia de Melo Lisboa (SEG), Jozélia dos Santos (GAP). Outros
servidores poderão ser convocados para reuniões específicas. O prazo para
conclusão dos trabalhos é de 60 dias a partir da publicação da portaria.
DESENVOLVE RH REÚNE LÍDERES DE RECURSOS HUMANOS
A Cidade Maravilhosa sediará a
quarta edição do DesenvolveRH, que reunirá líderes de
recursos humanos de grandes corporações brasileiras, para discutir os atuais
desafios do setor.
A quarta edição do evento, que acontece nos dias 28 e
29, no Rio de Janeiro, trará como palestrantes
presidentes, vice-presidentes e diretores de RH de empresas como Sodexo, Shell,
Cielo, Xerox e Philip Morris.
Em
2013, o fórum trará três temas centrais: o desenvolvimento de lideranças
engajadas na gestão de pessoas; como estruturar um plano de sucessão adequado à
realidade e o futuro da organização; e os caminhos para obter um RH estratégico
e participativo na tomada de decisões.
Desenvolvido pela HR Academy,
divisão da Next Business Media voltada para o desenvolvimento do mercado de
recursos humanos, o encontro acontecerá no Windsor Barra.
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