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sábado, 24 de agosto de 2013

BRANDING: MUITO ALÉM DA MARCA

Se, há cerca de duas décadas, branding era um conceito novo, que proporcionava uma visão renovada e complexa sobre como gerenciar uma marca, hoje, grande parte das empresas, independentemente do porte ou segmento, afirma possuir alguma iniciativa relacionada a branding.

Mas, até que ponto estas iniciativas pontuais podem, de fato, ser chamadas de branding? Ouso ir um pouco mais longe: até que ponto os profissionais e, consequentemente, as empresas percebem a extensão e a abrangência do que é branding nos dias de hoje e o que ele será no futuro?

 Entendo que branding envolve as ações de gestão empresarial, marketing e design de forma conjunta e não isoladamente. Defino branding como a contínua execução da estratégia do negócio e seus desdobramentos, como escolha de canais de venda, posicionamento mercadológico, estrutura de pessoas, extensão de linhas de produtos e criação de novas marcas.

Apesar de estarem conscientes da necessidade de gestão da marca, concluo que as empresas ainda precisam entender que, muito mais do que um discurso ou de uma promessa, a marca é construída a partir da cultura organizacional e das práticas empresariais. 

 Toda empresa, a partir do momento em que é criada, possui um propósito. Seja para solucionar um problema e suprir uma demanda existente ou para se antecipar a uma necessidade futura do mercado, toda organização possui uma razão de existir.

A partir da forma como este negócio é conduzido e com base nos valores e princípios que são disseminados e compartilhados internamente – de forma planejada ou não – é inevitável que a cultura organizacional se constitua. Por intermédio dos diversos pontos de contato da marca, tal cultura extrapola os limites da organização, permeando também a sociedade, que passará a ter uma percepção e/ou uma experiência em relação a esta marca. 

 Alinhar a estratégia do negócio à cultura organizacional é o ponto chave para a construção de uma marca de sucesso. A estratégia tem que ser perseguida pela organização, que depende, inclusive, dos colaboradores para entregar a promessa de marca. Um time engajado com a cultura e os valores da empresa é o primeiro desafio de qualquer empresário e/ou CEO de companhia de qualquer porte. Por isso, reforço que a marca é reflexo da organização. 

 A reputação de uma marca reflete a imagem criada a partir de percepções e experiências dos diversos públicos da cadeia de valor. Enquanto aqueles que já tiveram algum contato direto com a marca acumulam e transmitem suas experiências, os que nunca se relacionaram com ela criam percepções provenientes da forma como a marca se expressa, bem como por meio do discurso daqueles que transmitem suas vivencias. 

 A comunicação e as ações de relacionamento adotadas pelas companhias são poderosas ferramentas na construção de marca, já que expressam de forma verdadeira o que a empresa faz de fato, sem a pretensão de criar uma identidade ou de “vender” uma imagem dissonante da realidade. 

 No design, embalagens, logotipos, cores, formas, signos, todos os elementos que se desdobram a partir da dimensão visual de uma marca também fazem parte do branding. Eles são uma das formas da marca se expressar e carregam parte da cultura e da identidade da marca de qualquer empresa. No entanto, tão pouco podem ser considerados capazes de construir sozinhos a reputação de uma organização e de todas as suas marcas. 

 Há no mercado quem se refira ao branding como um tema exclusivamente ligado à comunicação ou ao design. Há, ainda, aqueles que já percebem a relação direta destas duas frentes com o branding, porém, não percebem que atualmente o branding vai além, devendo envolver a gestão empresarial e de pessoas.

Trata-se do design alinhado à comunicação, comunicação alinhada à gestão, tendo como plataforma uma forte e enraizada cultura organizacional capaz de sustentar a estratégia do negócio. 

 Se hoje algumas empresas começam a considerar o branding com tamanha importância a ponto de criar departamentos específicos para conduzir a gestão de suas respectivas marcas, não tenho dúvidas de que no futuro não haverá organização que não levará em conta o fato de que as questões relacionadas à marca deverão estar alinhadas às de gestão.  (Texto de  Maximiliano Tozzini Bavaresco, sócio fundador da SONNE Branding, no Adnews)

O CONSUMO DE MEDICAMENTOS NO PAÍS


 


De junho do ano passado a junho deste ano, segundo o Painel IMS/Abradilan, foram comercializados 3,55 bilhões de unidades de medicamentos nos balcões das 72,7 mil farmácias e drogarias do Brasil. Ainda de acordo com a Associação Brasileira dos Distribuidores dos Laboratórios Nacionais - Abradilan (www.abradilan.com.br), as regiões Sul e Sudeste foram responsáveis por 70,5% do consumo desses medicamentos, enquanto as regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste foram responsáveis pelo consumo de 29,5%.

 Para o diretor executivo da entidade, Geraldo Monteiro, “a longevidade da população com a concentração de habitantes (no sudeste há 108,5 milhões de habitantes – mais de 50% da população) faz com que a região sudeste cresça constantemente mais que às demais regiões do país”.

De fato, Monteiro está correto. O último estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a região sul registrou a maior taxa de expectativa de vida, com pessoas podendo viver até 75,84 anos. Na sequência, vem o Sudeste, com 75,40 anos.

Atualmente, os 129 associados da Abradilan estão presentes em 24 Estados e visitam 85% das cidades do Brasil, realizando a distribuição de medicamentos, produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos em 79% das 72,7 mil farmácias e drogarias no país.

Atualmente, eles atendem 82% das farmácias e drogarias do Sudeste, 81%  das farmácias e drogarias do Nordeste, 75% das farmácias e drogarias do Sul, e 84% das farmácias e drogarias do Centro-Oeste e 59% dos estabelecimentos do norte do País.

O PLAYSTATION 4 ESTÁ CHEGANDO


A Sony anunciou hoje (20), durante a Gamescom, na Alemanha, que o PlayStation 4 chega ao mercado norte-americano no dia 15 de novembro. 

 Apesar da empresa ter prometido que o console chegaria no Brasil no mesmo dia que os EUA, o lançamento tupiniquim acompanhará o da Europa, previsto para 14 dias depois, em 29 de novembro. A informação foi divulgada no blog oficial da Sony.

 Segundo a empresa, o videogame será vendido a US$ 400 (aproximadamente R$ 960). Ainda não há preço definido para o PS4 no Brasil, entretanto, o que se sabe é que ele estará disponível no Brasil Game Show.

 Vale lembrar que o Xbox One, principal rival do PS4, também deve ser lançado em novembro, custando R$ 2.200 aqui. (Redação Adnews)

LIVROS

. Para combater a gringofobia - A EF Englishtown , maior escola de inglês on-line do mundo, acaba de anunciar sua mais nova campanha de TV sobre o medo que algumas pessoas têm de falar com estrangeiros, a chamada “gringofobia”. Para acabar com esse receio, a EF Englihtown acaba de lançar o exclusivo guia de bolso intitulado “Guia prático para falar inglês com gringos com confiança”. Essa edição, que está disponível na internet e é gratuita, apresenta dicas para superar esse medo e como se preparar para a visita de um estrangeiro.


O conteúdo aborda diferentes situações e uma lista de recomendações para diversos momentos, como treinar o inglês previamente para não travar quando encontrar um estrangeiro. Para conhecer o guia, basta acessar o link http://bit.ly/GuiaContraGringofobia  e fazer o download.

“Acreditamos que esse guia será de grande ajuda a todos que ainda se sentem inseguros para falar inglês com pessoas de outros países. Praticando e seguindo nossas recomendações, em breve esse cenário irá mudar”, comenta Analigia Martins, gerente de marketing da EF Englishtown.

Hoje, com mais de 100 mil alunos no Brasil, a metodologia de ensino da escola possui alta tecnologia e professores nativos à disposição, 24 horas por dia, para atender às necessidades dos estudantes, que possuem diferentes perfis e estilos de vida.

As aulas oferecidas pela escola são personalizadas. Com mais de 1.500 horas de lições interativas, o conteúdo inclui conversação, compreensão oral, leitura e escrita. Para saber mais sobre os cursos da EF Englishtown, acesse www.englishtown.com.br.

. 3ª EDIÇÃO DO MANUAL DE DERMATOLIGIA - A Editora Manole lança o Manual de Dermatologia – 3ª Edição, o mais completo guia prático de dermatologia, voltado para estudantes de medicina, residentes em dermatologia, dermatologistas, clínicos gerais ou médicos de outras especialidades. O conteúdo, de fácil acesso, é uma fonte de pesquisa rápida e foi organizado para facilitar a compreensão e o estudo das doenças.


Completamente remodelada, a nova edição tem formato menor, para facilitar a consulta do aluno e do residente. Segundo Dr. Cyro Festa Neto, um dos autores da obra, o formato “quase de bolso” e o conteúdo em forma de manual funciona praticamente como um livro eletrônico, mas sem perder a manipulação, portanto bastante didático. “O manuseio da 3ª edição do Manual de Dermatologia está muito mais fácil” conta o especialista.

A obra traz todos os tópicos de forma uniforme, iniciando com o nome da doença – seguido de uma foto; comentários gerais com definição de etiologia; chave diagnóstica (manifestações clínicas, exame físico e exames diagnósticos); diagnóstico diferencial; tratamento e pérola clínica, uma dica sobre cada uma das doenças relatadas. “Todos os capítulos foram atualizados, principalmente do ponto de vista fotográfico. Não existe nenhuma doença que não esteja ilustrada com bastante qualidade, o que ajuda bastante na identificação” conclui Dr. Cyro Festa Neto.

O livro trata desde a forma de abordagem ao paciente dermatológico por meio de anamnese - entrevista terapêutica com o objetivo de relembrar todos os fatos que se relacionam com a doença – ao exame físico e métodos diagnósticos que auxiliam o exame dermatológico.

Também são abordados os grupos de doenças dermatológicas por morfologia clínica, por etiologia e por localização além das dermatoses em grupos especiais (crianças, idosos, gestantes, manifestações dermatológicas nas doenças sistêmicas, na AIDS e nos transplantados). Por fim, são descritas as áreas preferenciais das dermatoses e sua terapêutica tópica e sistêmica.

 . ABRIL E BANDEIRANTES JUNTOS PELA EDUCAÇÃO

Dois dos maiores grupos de comunicação do país, Abril e Bandeirantes, assinam na tarde do dia 20 de agosto de 2013, um acordo inédito para destacar a importância da Educação no desenvolvimento do país.

O compromisso foi selado na sede da Abril entre Fábio Barbosa, presidente executivo da Abril, Dimas Mietto, diretor superintendente da Abril, Walter Vieira Ceneviva,vice-presidente executivo e Frederico Nogueira, vice-presidente, ambos do Grupo Bandeirantes.  

“O Educar Para Crescer, tem o compromisso de transformar a Educação na grande pauta nacional. A parceria com o Grupo Bandeirantes fortalece ainda mais o projeto nesse sentido”, diz Fábio Barbosa.

 “Temos um compromisso com grandes causas nacionais. É o que nos inspira a mudar o país e trabalhar concretamente para fazer a diferença na vida das pessoas, criando um círculo virtuoso que fomente a melhoria da educação”, afirma Walter Ceneviva.

A partir de setembro, todos os veículos de comunicação que compõem o Grupo Bandeirantes abrirão mais espaço para o tema educação, no editorial ou por meio de campanhas.

A primeira ação do Educar para Crescer em parceria com o Grupo Bandeirantes será a divulgação de uma campanha de valorização do papel dos pais como grande incentivador dos filhos em relação aos estudos e desenvolvimento de competências e habilidades.

O material será composto de filme, spot de rádio e peças publicitárias para revistas e sites. “Como uma concessão de serviço público, nosso foco é o fomento à educação. Essa parceria reúne dois grupos de comunicação que pensam no futuro e no desenvolvimento do país”, emenda Frederico Nogueira.

O projeto Educar Para Crescer já impactou mais de 35 milhões de pessoas por meio de ações integradas entre as diversas plataformas de comunicação da Abril. Veja, Exame, Claudia, Recreio, Superinteressante e Capricho estão entre as 40 marcas da Abril engajadas na causa.

A parceria com o Grupo Bandeirantes vai fazer esse número crescer para mais de 100 milhões de impactos. “É um grande avanço, pois além de quase triplicar a audiência do projeto, a parceria vai adicionar a expertise em educação de outro grande grupo de comunicação”, frisa Dimas Mietto. (Redação Adnews)

CHUTEIRAS E FUTEBOL


Nos dias de hoje, sabemos que o mercado mundial de chuteiras de futebol movimenta milhões de dólares por todo o planeta. Muitas empresas globais lutam neste mercado onde o cliente final, muitas vezes, valoriza mais o design estético e desempenho em detrimento da segurança oferecida pelo equipamento.

No entanto, o custo associado a lesões atribuídas diretamente ao uso de chuteiras inadequadas em jogadores profissionais no Reino Unido foram estimados em £ 75 milhões por ano.

As chuteiras desenvolvidas atualmente visam aumentar a velocidade, explosão e a sensibilidade do jogador, quando em contato com a bola. Com este objetivo, materiais cada vez mais leves e menos espessos vem sendo escolhidos na confecção das chuteiras de futebol. Esta concepção, entretanto, tem levado à preocupação em relação a possíveis lesões do tornozelo e pé que talvez não estejam sendo suficientemente protegidos.

Estudos prévios mostraram que aproximadamente 20% das lesões ocorridas no futebol são na articulação do tornozelo e 24% das lesões nos membros inferiores no futebol foram associados com gramados ruins e inapropriados e/ou chuteiras inadequadas que levam a tração excessiva ou insuficiente.

Há uma série de fatores no desenvolvimento destes calçados que influenciam tanto o desempenho quanto o risco de lesões, incluindo o formato e características do solado, forma das travas da chuteira, comprimento das travas e arranjo e distribuição das mesmas. Sendo que os fabricantes de chuteiras podem variar esses fatores para otimizar a performance e minimizar o risco de lesões.

Isto porque vários estudos científicos demonstraram uma associação entre lesões nos membros inferiores no futebol com o tipo de gramado e chuteira utilizada.

A adoção de travas com desenho de lâminas ao invés de travas cônicas tem gerado considerável debate dentro do esporte e na literatura médica. Com alguns estudos prévios mostrando correlação entre lesões do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) do joelho e chuteiras com travas com formato de lâminas. Estas travas podem aumentar a tração da chuteira com o gramado colocando o jogador em maior risco para desenvolvimento de lesões do LCA.

A escolha da chuteira é geralmente jogador e posição específica. Atacantes e meia-atacantes leves, velozes e altamente qualificados normalmente optam por chuteiras mais leves e com maior tração visando acelerações, desacelerações e mudanças bruscas de direção mais eficientes. Já zagueiros e goleiros podem escolher uma chuteira mais robusta para maior poder nos chutes e com uma parte superior acolchoada para melhor proteção dos pés contra lesões de contato com outros jogadores.

Por isso, a escolha da chuteira para a prática de futebol deve ser individual para cada atleta, visto que o formato do pé bem como a biomecânica e pisada durante corrida e mudança de direção durante o jogo são específicas para cada jogador.

Desta forma, a melhor chuteira para um jogador não necessariamente é a melhor chuteira para outro.

Com a intenção de reduzir os fatores de risco para lesões, os jogadores devem avaliar antes das partidas se seus calçados são os mais adequados para o seu perfil de pé e para o gramado no qual a partida será realizada.

Recomendo inclusive que os fabricantes coloquem rótulos em suas chuteiras especificando claramente para quais superfícies seus calçados se destinam.

Legal!!  Com este artigo espero ter alertado os inúmeros praticantes de futebol de campo e society do país para a importância na seleção de suas chuteiras antes da prática do esporte.

Afinal, prevenir é melhor que remediar!!

Bom futebol e muitos gols a todos. Menos para os goleiros, é claro!! (Dr. Gustavo Gonçalves Arliani, Médico ortopedista especialista em traumatologia do esporte Ortopedista formado pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP e especialista em traumatologia do esporte, também pela UNIFESP. Dr. Gustavo é membro do Centro de Traumatologia do Esporte, CETE, sob a direção do Dr. Moises Cohen.

No inicio de 2010 Dr. Gustavo ficou entre os 10 mais bem colocados na prova para o título de especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - SBOT. O título de especialista da SBOT dá direito ao profissional ingressar em uma Sociedade de alta relevância e prestígio nacional, formada por competentes ortopedistas e traumatologistas.

Para o ortopedista o exame desse ano apresentou uma prova teórica clara e objetiva, “Contamos com o auxílio da tecnologia para utilizar imagens nas questões respondidas. Já o exame oral e o físico, abordaram com clareza temas usuais e de grande importância na formação do ortopedista”, conclui Dr. Gustavo.

Entre suas produções bibliográficas destacam-se os artigos: “Correlação entre os índices de necrose e a estabilização precoce nas fraturas da extremidade proximal do fêmur na infância”, publicado na Revista Brasileira de Ortopedia; e o artigo “Fraturas da Extremidade Proximal do Fêmur tratadas no Hospital São Paulo/Unifesp Estudo Epidemiológico” apresentado no Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia.

Recentemente Dr. Gustavo Arliani, Dr. Moisés Cohen e Diego Astur, lançaram o livro “Classificação em Ortopedia e Traumatologia” – “A ideia de compilar em um livro a grande maioria das classificações de nossa  especialidade surgiu da necessidade de organização e aprendizado de nossos autores, Gustavo e Diego, no decorrer do preparo para a obtenção de título de especialistas pela SBOP. Ao se organizarem para estudar, acabaram produzindo o conteúdo desta obra, a qual seguramente deve ser compartilhada com as gerações futuras”, conclui Dr. Moisés  Cohen. www.drgustavoarliani.com.br)

DICAS PARA COMPRAR INGRESSOS DA COPA DO MUNDO


O Portal 2014, referência sobre a preparação da infraestrutura do Brasil para a Copa 2014, divulgou dicas para os torcedores brasileiros que quiserem comprar ingressos para o Mundial que acontece no País em 2014.

De acordo com Rodrigo Prada diretor do Portal 2014 existem alguns truques para conseguir assistir as partidas do mundial. “A Copa das Confederações 2013 já teve recorde de venda de bilhetes. Essa é a grande oportunidade para o brasileiro acompanhar de perto a emoção de uma Copa do Mundo”, destaca Prada

As dicas dizem respeito à compra dos bilhetes e ao planejamento da viagem, no caso, por exemplo, o torcedor optar em assistir às partidas em outras cidades-sede.

A primeira fase da comercialização ocorrerá entre 20 de agosto e 10 de outubro. A segunda etapa começará no dia 8 de dezembro, com término em 30 de janeiro. O período final, por sua vez, ocorrerá de 26 de fevereiro a 1º de abril de 2014. De 15 de abril a 13 de julho, será possível também realizar a compra de última hora.

1º Não é preciso correr
Nas primeiras duas fases, não haverá ordem de chegada, tampouco pré-venda, como ocorreu na Copa das Confederações. Na última etapa, entre 15 de abril e 13 de julho, quando será possível realizar a compra de última hora, a Fifa levará em conta a ordem de procura.

2º A entrega em domicilio é restrita
A opção de receber os bilhetes em casa não será possível para torcedores que têm direito a ingressos com descontos --por precisarem apresentar documentos no momento da retirada. São eles: pessoas com mais de 60 anos, estudantes e beneficiários do Bolsa Família.

3º Fique atento ao limite de ingressos
Segundo a assessoria da Fifa, um torcedor pode pedir até quatro ingressos por partida. Todos devem ser da mesma categoria. No total, casa pessoa pode efetuar a compra para sete jogos da Copa. Não será permitido, porém, solicitar ingressos para jogos no mesmo dia.

4º Planeje a viagem
O planejamento da viagem só poderá ser feito a partir do dia 5 de novembro. Na ocasião, a Fifa vai informar quem foi sorteado para as partidas. os torcedores que não conseguirem também serão avisados.

5º Categoria 4 para poucos
Os ingressos da categoria 4, os mais baratos do Mundial, também são destinados às pessoas com mais de 60 anos, estudantes e beneficiários do Bolsa Família -- além dos torcedores comuns. Na primeira fase, apenas 300 mil bilhetes estarão disponíveis para esse grupo. Ou seja, as chances de ser sorteado serão menores, pois espera-se que a maioria dos torcedores optem pela categoria.

6º Concorrência
A Fifa estima que haja sete torcedores para cada ingresso. A proporção ocorreu na Copa da Alemanha, em 2006. Na Copa das Confederações 2013, poucos estrangeiros estiveram no Brasil e a compra de ingressos foi, de certa forma, tranquila. O cenário não deve se repetir na Copa do Mundo. São esperados 600 mil turistas de fora do país.

7° Opte pelas cidades-sede próximas
O pouco tempo para planejar a viagem pode levar o torcedor a ter dificuldades em conseguir passagens aéreas e reservas em hotéis. Neste caso, opte pelas cidades onde seja possível fazer a viagem de carro ou de ônibus.

8º Confrontos desconhecidos
O sorteio da Copa do Mundo 2014 será realizado apenas no dia 6 de dezembro, na Costa do Sauípe. Dois dias depois, a segunda fase de vendas terá início. Dessa forma, a compra dos ingressos na etapa inicial será realizada sem jogos definidos. A única informação é o local das partidas da seleção brasileira: São Paulo (dia 12 de junho), Fortaleza (dia 17) e Brasília (dia 23). (
Redação Adnews)

POR UMA PROMOÇÃO DO CAUSA BRASIL


Um dos maiores eventos de interatividade, cinema e música do mundo, o South by Southwest (SXSW), abre espaço para votação pública para definir painéis que serão apresentados na edição 2014. Entre eles, está o painel “Fueling Social Movements via Social”, que apresentará o case “Causa Brasil”- plataforma lançada em junho deste ano que mostra, em tempo real, os motivos que levam os brasileiros a protestarem. O SXSW acontece anualmente em Austin/Texas.

Com a ideia de traduzir as causas dos protestos  que se tornaram assunto no País e no mundo, a W3haus, Seekr e Huia idealizaram a plataforma “Causa Brasil”. No painel proposto para o SXSW, serão colocadas em questão as semelhanças, diferenças, ineditismo, aspectos culturais e outros detalhes de manifestações que, disseminadas nas redes sociais, tornaram-se um marco.

A votação popular, que representa 30% dos critérios para um projeto ser selecionado, poderá ser feita pelo site: http://panelpicker.sxsw.com/vote/21298. Qualquer pessoa poderá votar. Basta efetuar um simples cadastro e escolher o tema que deseja assistir na edição de 2014. Cerca de 3 mil temas serão apresentados para votação. (Redação Adnews)

A NOVA ERA DA INTERNET

A polêmica da espionagem cibernética suscitada pelas declarações do ex-agente Edward Snowden alterará a internet mundialmente em suas entranhas e substância. Questões antes despercebidas quanto à disponibilização de conteúdo em suas mais diversas modalidades começam a ser discutidas pelos mais vários nichos e “players”.

Os conteúdos disponibilizados pela internet por sites de aluguel de filmes, por exemplo, começam a incomodar a indústria brasileira de televisão por assinatura.

É inegável que os custos decorrentes de produção e distribuição de conteúdos que recaem sobre as emissoras tradicionais são elevados, ao passo que as empresas de aluguel, que fornecem conteúdos com assinaturas muito acessíveis, por volta de 15 reais por mês, por estarem fora do país não pagam absolutamente nada de impostos, causando indiretamente evasão de divisas aos cofres públicos e concorrência desleal às operadoras regularmente constituídas.

Esse assunto já foi pauta de reclamação das principais operadoras com o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Esse problema, como outros da internet, não são exclusivos do Brasil. Segundo o Ministro, a Alemanha e a França estão estudando meios de combater as empresas estrangeiras de conteúdos televisivos e o Brasil também deve criar mecanismos para coibir essa competição predatória.

Esse tema, em verdade, está intimamente ligado com a regulamentação da internet, que possui milhares de vertentes. Hoje não há mecanismo legal para coibir a atuação dessas empresas. Se elas estão fora do Brasil e recebem suas mensalidades via cartão de crédito, como o governo pode efetivamente controlá-las? Inclusive, assevere-se, não fazem nada de errado do ponto de vista legal, a lume da Constituição Federal e do Estado Democrático de direito.

Segundo o Princípio da Legalidade, pedra angular da relação entre Estado e Sociedade, tudo é permitido às pessoas de direito privado, salvo aquilo expressamente proibido por lei. Logo, se não há lei que proíba, não há crime.

Tramita no Congresso Nacional um projeto de lei que será um marco regulatório para essas e outras questões. Entretanto, enquanto a Câmara dos Deputados não chega a um consenso sobre o Marco Civil da Internet, que fixa princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da rede no Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações pode sair na frente e regulamentar a neutralidade da rede, o ponto mais polêmico do Projeto de Lei.

A controversa obriga provedores de conexão a tratar de forma isonômica os usuários, sem diferenciar a velocidade pelo conteúdo acessado. Significa, basicamente, que todas as informações que trafegam na internet devem ser tratadas da mesma forma, sem favorecimento por qualquer motivo.

O assunto é complexo porque toda a estrutura comercial das operadoras está tabelada de modo a conceder maior velocidade a quem paga mais e nesse contexto não tem como todos os usuários serem iguais perante a rede, como propõem o projeto.

A internet nasceu num ambiente de extrema informalidade, em razão, sobretudo, de sua abrangência global, mas seus dias de inocência há muito se foram. Medidas restritivas prometem alterar sua característica “livre”, até porque liberdade implica em responsabilidade.

Outra questão subjacente ao tema é a criação de uma estrutura de fiscalização para todo o ambiente da internet, pois não haverá efetividade no cumprimento das normas sem vigilância do poder público.

A questão da convergência digital promete alterar profundamente todas as ferramentas de acesso à informação, com ênfase na questão de segurança da informação e, cabe ao Governo Federal se preparar para esse novo ambiente e arquitetura de internet que se desenha. A internet, nos próximos anos passará por maior regulamentação, estando como tudo na vida sujeito a ciclos de expansão e retração. (Por Dane Avanzi, advogado, empresário do Setor de Engenharia Civil, Elétrica e de Telecomunicações. É Diretor Superintendente do Instituto Avanzi, ONG de defesa dos direitos do Consumidor de Telecomunicações. No Adnews)

OS PROTESTOS E A DEMOCRACIA DIRETA


(Roberto Muller Filho e Liliana Lavoratti no DCI) -  Uma política mais real, mais verdadeira, menos mercadológica. Esse é um dos desdobramentos esperados por Gaudêncio Torquato, professor titular da USP, livre-docente e doutor em Comunicação, das mudanças em curso na política brasileira.

"Quando parte da população vai para as ruas reclamar, da forma como aconteceu recentemente, fica claro que há uma nova sociedade, ou uma velha sociedade com novos polos de poder. E será muito difícil conter isso agora. Estamos inaugurando um novo ciclo político no Brasil", afirma Torquato ao DCI.

Na avaliação do especialista em marketing político e eleitoral, as mobilizações tendem a continuar, mesmo pontuais e restritas a algumas regiões, impulsionando a política institucionalizada. "Isso por si só é uma melhora e tanto no cenário político, particularmente na escolha da representação política.

Isso deverá impactar a renovação política em 2014. Políticos com imagem arranhada terão mais dificuldade em se reeleger ou eleger. Acredito que mais de dois terços do Congresso sejam renovados, contra o padrão histórico de um terço, em média", prevê.

A seguir, a entrevista.

DCI - Que conclusões o senhor tem dos protestos nas ruas?

 

Gaudêncio Torquato - Tudo começou com um grupo de classe média para questões específicas, como a redução das tarifas de transporte coletivo. E esse navio foi virando um imenso transatlântico. A partir de um núcleo inicial, outros núcleos foram aglutinados. E isso tudo significa que os jovens se politizaram?

A população jovem brasileira é de 51 milhões de pessoas, das quais 10 milhões entre 15 e 17 anos, 23,1 milhões entre 18 e 24 anos e 17,5 milhões entre 25 e 29 anos. Essa parcela da população, nos últimos tempos, é o motor da mobilização social nas grandes e médias cidades do País.

Uma pesquisa feita por Época/Retrato mostra que apenas 1% dos jovens é filiado a partido político. Isso não significa desinteresse pela política, pois dois em cada cinco adolescentes entre 16 e 18 anos gostariam de seguir carreira política em um modelo partidário mais limpo.

DCI - Isso estava adormecido?

 

Gaudêncio - Por enquanto, dá para dizer que essa politização estava dormindo, e foi despertada no momento em que o copo de água transbordou. Os jovens vinham se reunindo nas entidades conhecidas, como a União Nacional dos Estudantes.

Mas os protestos sem líderes tradicionais, que cresceram como um tsunami a partir de uma pequena onda, mostram que existe potencialmente uma forte tendência de politização dos jovens brasileiros. Quando fazem essa mobilização toda, estão dando exemplos de participação política muito forte. A política não é só partidária.

Política significa trabalhar em toda a polis. A demanda na saúde, nos transportes urbanos, na infraestrutura das cidades, qualquer demanda é um ato político. É a sociedade querendo que o Estado realize ações favoráveis ao bem comum. O potencial político dos jovens aparece de uma maneira muito intensa e nós podemos dizer que um núcleo de jovens se expandiu pelo País, como na imagem da pedra na lagoa. As marolas vão se formando até as margens. Os jovens das periferias estão sendo agregados por essas marolas que chegam às margens. Aí teremos um movimento crescente, mas segmentado e voltado a questões específicas em certas regiões.

DCI - Menos ideologia e mais pragmatismo?

 

Gaudêncio - Sim, e acontece no contexto da crise da democracia representativa, aqui e em outras partes do mundo. A democracia não tem cumprido suas promessas: justiça, educação, saúde e cidadania para todos.

O que impacta essa crise, impacta também os partidos, que se tornaram mal-amados e pasteurizados. Após a queda do muro de Berlim, as ideologias foram enfraquecidas, os parlamentos fragilizados e o poder executivo fortalecido.

Essa crise atinge partidos, ideologias, parlamentos, executivos. Existe uma grande distância entre a sociedade e a esfera política. Quem está ocupando esse vácuo são as entidades intermediárias - sindicatos, federações, movimentos, organizações e entidades sociais que trabalham por uma democracia direta, em contrapartida à democracia representativa.

Essa democracia direta está sendo inventada pelas entidades intermediárias e tende a reforçar seus eixos, como a apresentação, em Brasília, de assinaturas de apoio a projetos de lei para mudanças em prol da saúde pública, por exemplo. Isso é democracia direta, é a sociedade usando seu poder de pressão, mostrando novas formas de poder, um poder indo do centro para as margens. Os poderes executivo, legislativo, judiciário, institucionalizados, estão sendo contrapostos pelo poder que emana das margens.

DCI - A crise é mais ampla, não é só da política?

 

Gaudêncio - O papa Francisco, em sua passagem pelo Brasil, alertou os políticos que aos jovens devem ser dadas condições para exercer seu papel na sociedade. Ele disse que a igreja também passa por uma crise no Brasil e atribui isso à distância da igreja de seus fieis.

Para mim, essa mesma explicação serve para a política no Brasil. O distanciamento entre a democracia representativa e a sociedade gera essa crise. Quando uma parte da população vai para as ruas reclamar, da forma como aconteceu recentemente, fica claro que há uma nova sociedade, ou uma velha sociedade com novos polos de poder. E será muito difícil conter isso agora.

DCI - Quais os desdobramentos possíveis?

 

Gaudêncio - Primeiro: haverá maior proximidade dos políticos com o povo. Teremos de chegar a um tipo de voto que contemple essa possibilidade. No fundo, o que o eleitor quer é um político mais próximo de suas demandas.

Que possa tocar, olhar no olho, sentir se está falando a verdade ou mentindo. Segundo: reforço aos eixos de democracia direta, significando referendos, plebiscitos, consultas populares. Tudo isso será mais acionado daqui para frente.

Vamos diminuir aquilo que o papa criticou na Igreja Católica: "A igreja precisa se comunicar mais diretamente com seus fieis, agir como uma mãe e não por cartas", disse o papa. Olha que interessante: "Não por cartas". Isso vai significar, no caso da política, a burocracia diminuída e uma maior presença do político junto ao eleitorado. No campo da ética também haverá repercussões.

Os mecanismos de transparência serão mais agudos, os políticos, governantes, servidores públicos ficarão mais inibidos em cometer atos ilícitos. A tendência é uma nova liturgia para o poder, com mais governança e menos seguranças, menos bajuladores de autoridades, menos custos de manutenção dos poderes. Ou seja, um perfil de político mais humilde, mais verdadeiro, pisando no chão e sem abre-alas, como se políticos e governantes vivessem como deuses no Olimpo.

DCI - Isso significa uma revolução cultural...

 

Gaudêncio - Diria que estamos começando a promover uma revolução cultural, vivendo uma mudança na política. Claro que isso não se muda da noite para o dia. É uma política mais real, mais verdadeira, menos mercadológica.

Somos um país emergente, mas com campanhas eleitorais mirabolantes, com efeitos cinematográficos na televisão, com gastos elevados para eleger um candidato, com muita corrupção, por meio de caixa dois, caixa três, caixa quatro... Tudo isso tende a melhorar em um contexto de maior exigência de transparência e punição de culpados. E a Justiça terá de ser mais ágil.

DCI - No curto prazo, temos propostas de reforma política no Congresso Nacional e, ano que vem, eleições presidenciais, para governos estaduais, Senado, Câmara dos Deputados e assembleias legislativas. Que mudanças poderão ser incorporadas de fato nessas eleições?

 

Gaudêncio - As mobilizações tendem a continuar, mesmo pontuais e restritas a algumas regiões, impulsionando a política institucionalizada. Isso por si só é uma melhora e tanto no cenário político, particularmente na escolha da representação política.

 Acredito que isso vai impactar a renovação política em 2014. Políticos com imagem arranhada terão mais dificuldade em se reeleger ou eleger. Acredito que mais de dois terços do Congresso sejam renovados, contra o padrão histórico de um terço, em média.

DCI - A reforma política avançará no Congresso Nacional?

 

Gaudêncio - Outro mérito dos protestos nas ruas é reabrir o debate em torno do sistema político-eleitoral. Tudo o que for feito para empurrar a reforma política é importante, seja na comissão "a", "b" ou "c". A comissão do Congresso chegará a soluções para serem aplicadas já em 2014. Depende da vontade política. Quanto ao plebiscito da Dilma, não daria tempo. A comissão é importante para apresentar algumas ideias e votação de questões pontuais.

DCI - Antes das manifestações, já tínhamos um quadro indicando uma corrida presidencial em 2014 mais acirrada que as anteriores. Os protestos mudaram as perspectivas das eleições do ano que vem?

 

Gaudêncio - Não há mais certeza de nada. A presidente Dilma precisa resgatar força. Se o horizonte não for favorável à reeleição, o ex-presidente Lula voltaria? Uma parte do PT não quer isso, pois seria uma prova de que o governo Dilma não foi bem.

Teremos a candidatura de Eduardo Campos [governador de Pernambuco] pelo PSB? Ele parece, cada vez mais, querer entrar na disputa. Teremos Aécio Neves [senador pelo PSDB de Minas Gerais e presidente nacional do partido] como candidato tucano? Se Marina Silva [ex-senadora] conseguir mobilizar a nova legenda, a Rede Sustentabilidade, possivelmente também estará na briga.

Até o momento, o que se coloca é a possibilidade de um primeiro turno com mais candidaturas e, com isso, maior probabilidade de um segundo turno. Mas qual o "x" da questão? É a economia que dará o tom das eleições. Isso significa principalmente inflação baixa e emprego em alta.

As expectativas são sombrias: crescimento do Produto Interno Bruto baixo, os investimentos não deslancham, o governo não sai da estratégia de incentivo ao consumo como eixo para o crescimento econômico, as famílias estão endividadas.

Diante disso tudo, dá para deduzir que a situação é muito complicada para a presidente Dilma. Mas em política tudo pode acontecer, ela pode resgatar seus altos índices de aprovação, o que já está acontecendo. É preciso saber como ficarão a oposição e os aliados da situação, e qual vai ser o tamanho da onda de indignação, que eu acho que não vai parar de avançar.

DCI - Há risco de haver um porcentual elevado de votos brancos e nulos nas urnas em 2014?

 

Gaudêncio - Sim, mas acho difícil isso acontecer em uma dimensão que coloque em risco o resultado das eleições. É cedo ainda para avaliar esse tipo de coisa: como as mudanças em curso na maneira de o eleitorado ver os políticos se traduzirão, de fato, na decisão na hora de votar.

Enquanto a equação bolso cheio, barriga satisfeita, coração agradecido funcionar, o governo estará bem. Quem está querendo "bolsa cabeça" é o povo do meio, que quer melhor educação, melhor transporte, melhor saúde, mais infraestrutura para as cidades. "Bolsa cabeça" por quê? Porque eles já têm o básico.

 O risco é o pessoal do "bolsa cabeça" influenciar a base da pirâmide. Mas em que medida? Quantos eleitores da ponta poderão engrossar o pessoal do meio, quantos vão sair do "bolsa, barriga e coração" para o "bolsa cabeça"?

DCI - As campanhas eleitorais serão diferentes em 2014? Os marqueteiros terão mais dificuldade para "vender" os candidatos?

 

Gaudêncio - O eleitor está percebendo a jogada de marketing, a cosmética, essa coisa de mudar a cara dos candidatos, com a espetacularização do indivíduo, como se isso resolvesse a questão. Precisamos de discursos mais verdadeiros, como o feito pelo papa Francisco em sua passagem pelo Brasil.

Ele nos deixou a sugestão de algo como um manual de conduta política, tão franciscano quanto ele, ao contrário do "Breviário dos Políticos", aquele manuscrito que o cardeal Mazarino produziu nos tempos dos Luíses XIII e XIV da França, pregando a desconfiança, a emboscada, a simulação e a dissimulação.

Além da proximidade, o discurso do papa apregoou a simplicidade, o despojamento da estética extravagante - tão do gosto desse marketing que espetaculariza eventos e cosmetiza imagens de governantes. Regras que caem tão bem na vida religiosa como na política.

Simplicidade nada mais é que a presença do político real junto ao eleitor, sem estandartes e altares para poder se apresentar mais alto ou mais importante do que é. Ser simples é exibir o perfil desnudado, sem máscaras, despojado, leve, transparente. Nas palavras de André Comte-Sponville, "é ter a virtude dos sábios e a sabedoria dos santos". Ou, ainda, ter humildade, que "é a virtude do homem que sabe não ser Deus".

 

PARCERIA TIRA DÚVIDAS SOBRE GESTÃO DE BENEFÍCIOS
Qualidade de vida é um dos temas mais debatidos no mercado de trabalho nos últimos tempos. Tanto que a mais recente pesquisa realizada pela Regus, mostra que de 2010 a 2012 o índice de qualidade de vida saltou de 45, para 151, fazendo com que o Brasil saísse na frente na lista de países com maior crescimento em qualidade de vida no trabalho. Por isso o Bestway Group trabalha para que o conceito ‘qualidade de vida’ se transforme em ‘vida de qualidade’. De acordo com o estudo, os profissionais que atuam no país estão mais satisfeitos com as perspectivas de carreira que as empresas oferecem.
 
Atualmente a preocupação das companhias em reter seus funcionários oferecendo equilíbrio entre vida pessoal e profissional é cada vez mais frequente. Mas como elas estruturam a política de remuneração e benefícios? Qual o papel do RH na gestão de benefícios?
 
E pensando nisso, é que o Bestway Group (www.bestwaygroup.com.br), formado por cinco organizações especializadas em serviços e produtos voltados à gestão estratégica de pessoas, fechou uma parceria com a Ticket (www.ticket.com.br) durante o 39º Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas (CONARH) que ocorre este ano entre os dias 19 e 22 de agosto, Transamérica Expo Center, em São Paulo. O Bestway Group será representado por uma de suas empresas, a Arbos Seguros e Certificação Digital (www.arbosseguros.com.br), que levará seus consultores para tirar as principais dúvidas dos profissionais de RH sobre gestão de benefícios, além de outras soluções integradas para gestão de pessoas. Além disso, quem passar pelo estande da Ticket receberá da Arbos um diagnóstico de sua saúde com mapeamento de riscos atuais e projeções futuras.
 
Cálculos atuariais - “Hoje nossa preocupação é que nossos colaboradores e clientes tenham uma vida com mais qualidade e para que isso aconteça precisamos pensar nas possibilidades. Os profissionais de RH não precisam ficar administrando seguros de vida, vale alimentação ou qualquer outro tipo de benefício, pois têm de atuar mais no estratégico”, diz o presidente do Bestway Group, Cesar Rossi. ”Nós cuidamos disso, analisando as expectativas e necessidades da empresa e os possíveis riscos, cálculos atuariais para projeções de custos, identificamos os fornecedores e seus contratos de acordo com o perfil da empresa entre outros detalhes”.
 Para as empresas com mais de 100 funcionários, há ainda o Programa Mais Saúde em que elas podem ter um conhecimento mais aprofundado das condições de saúde de seus colaboradores, podendo evitar o absenteísmo e promover atividades de prevenção.
 

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