Na
pesquisa realizada durante o mestrado (Yaccoub, 2010) ao explorar algumas
considerações, no cerne da questão o consumo de energia elétrica, julguei
relevante dedicar parte do trabalho à análise do consumo doméstico como parte
fundamental da cultura material e da sociedade contemporânea, mas, sobretudo
para meus interlocutores, o que ficou bastante evidenciado durante o trabalho
de campo.
Para
eles a realização da ligação clandestina, ou manipulação do registro de consumo de energia, era uma forma de adequação da
conta ao seu novo estilo de vida.
A
partir da compra de eletrodomésticos e eletroeletrônicos facilitados pela nova
política econômica, que possibilitou acesso facilitado ao crédito e
parcelamentos, passaram a comprar mais (e ligar todos os fios nas tomadas) e,
consequentemente, suas contas e gastos aumentaram.
Os,
até então, denominados “pobres”, muito referenciados sob a égide da carência
material, escassez, luta pela sobrevivencia, entre outros (Sarti, 2003)
receberam outra categoria e classificação e também passaram a galgar uma
espécie de pertencimento a outro status social, este mais valorizado, mais
prestiagiado, símbolo de conforto e status.
Ao
me relacionar com o grupo e adentrar em suas casas, percebi que o consumo tem
um papel central para este grupo. Através da aquisição de determinados objetos,
esses indivíduos se sentiam incluídos e poderosos, pois com o consumo
conquistavam status, valor simbólico e prestígio.
Dentro
desse contexto, a mulher possui um papel fundamental no campo do consumo
doméstico. É ela quem traz para si a função de ofertar conforto e sensação de
bem-estar para sua família, dar tudo para os seus filhos é uma meta, ou dever
(muito mais que um direito).
Proporcionar
conforto está especialmente relacionado à posse de eletroeletrônicos, ou seja,
diretamente ligada à demonstração de amor, uma vez que comprar é um ato de amor
e é moralmente aceito (Miller, 2002).
Consumo,
para a família, é comprar eletroeletrônicos e bens de uso comum, pois isso é
moralmente aceito e está relacionado a uma espécie de obrigação, que está
introjetada na sociedade.
No
zelar pela família, o ato de comprar é uma ação que não se finda em si, é um
sacrifício devocional, de amor. Há uma obrigação intrínseca de dar aos filhos
aquilo que merecem: o melhor.
Tanto
que a entrevistada se coloca abaixo de sua família ao dizer que, para si mesma,
comprou um único vestido barato, mas considera itens básicos os bens
eletroeletrônicos que compra para a família. Para ela, toda casa “tem que ter”
esses itens para conferir o mínimo de conforto.
O
autor aponta que “o ato de comprar é visto como um meio de descobrir, mediante
observação acurada das práticas das pessoas, algo sobre seus relacionamentos.” (Miller, 2002, p.19).
Para
ele, essa “obrigação” ou desejo de oferecer o melhor para a família está
intimamente ligada à noção de uma demonstração de amor, ou, como ele mesmo
menciona, “um ato de amor”, por isso os indivíduos se sacrificam.
Numa
situação de escassez, onde o dinheiro é contado, a escolha de um determinado
bem, significa no não consumo de outro. Escolher bens duráveis que trarão
conforto e bem-estar para a família é moralmente aceito, pois está se
investindo na coletividade e não em um consumo individualizado.
Daniel
Miller traduz através de sua pesquisa, onde acompanhou mulheres fazendo compras
em supermercados, que elas são principais agentes do consumo como um ritual
devocional. As estratégias utilizadas e os critérios de seleção de produtos são,
na verdade, formas de expressão de amor.
Ao
comprar ela está levando pra casa o que considera o melhor naquele momento, o
seu melhor. Assim, enquanto homens têm uma relação mais utilitarista para lidar
com as compras, as mulheres usam esse ritual como formas de expressão de amor e
devoção. A mulher devotada pela sua família que cuida da alimentação, limpeza
da casa, compra os alimentos preferidos, e castiga marido e filhos ao não
comprar determinados itens de suas preferências.
Assim,
comprar é antes de qualquer coisa um ato de amor.
Referências:
MILLER, Daniel. Teoria das Compras: o que orienta as escolhas dos
consumidores. São Paulo, Nobel, 2002.
SARTI, Cynthia Andersen, A Família como Espelho: um estudo sobre a moral dos
pobres. São Paulo, Cortez, 2003.
YACCOUB. Hilaine de Melo. Atirei o pau no “gato”. Uma análise sobre consumo e
furto de energia elétrica (dos “novos consumidores”) em um bairro popular de
São Gonçalo – RJ. Dissertação (Mestrado) em Antropologia –
Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia,
Departamento de Antropologia, Niterói, RJ, 2010.
(Hilaine
Yaccoub e Bruno Maletta no Cosumnoteca. Hilaine é Antropóloga. Professora da ESPM RJ, PUC Rio, Senai Cetiqt
e Unilasalle. Mestre em Antropologia do Consumo. Doutoranda do Programa de Pós
Graduação de Antropologia da Universidade Federal Fluminense. Leciona e
desenvolve pesquisas na área de Antropologia do Consumo, Antropologia Urbana e
Métodos Qualitativos de Pesquisa aplicados ao Mercado, tendo o consumo popular,
consumo feminino e comportamento simbólico de diferentes grupos como objetos de
investigação. Possui larga experiência em pesquisas etnográficas aplicada ao
mercado, pesquisa qualitativa (entrevistas, observação participante, invasão de
cenários) e também em moderação de grupos focais. Já atuou em ONGs e empresas
nacionais e multinacionais. Atualmente é gerente de pesquisa qualitativa da
empresa M.Sense Inteligência de Mercado. Bruno Maletta é Sócio-diretor da M.Sense. Bacharel em Estatística e
Mestre em Administração pela Coppead / UFRJ com extensão em marketing pelo SDA
Bocconi School of Management (Itália). Já atuou em projetos de pesquisa e
consultoria em grandes empresas e agências de publicidade como O Boticário,
Eudora, Chevrolet, Petrobras, NBS, Ogilvy entre outras).
AS
MODINHAS MAIS ESTRANHAS DA INTERNET
Quando você era pequeno e ia à escola, provavelmente vivenciou alguma
"modinha" entre seus colegas. Usar diversas pulseiras no mesmo braço,
ter a lancheira da vez ou ainda, para a turma mais jovem, usar as famosas
"canetas de cheiro".
Contudo, provavelmente não é só na infância que você resolveu se
enturmar. Há anos a internet tem lançado tendências cada vez mais estranhas,
algumas inclusive, perigosas ou bem estúpidas. O Adnews separou
algumas delas para você relembrar. Confira:
Shoulder Cookie
O "shoulder cookie" ("cookie no ombro"), começou com
a foto de uma garota tentando alcançar um biscoito equilibrado em seu ombro.
Apesar da foto ter sido publicada em um fórum russo em 2007, a imagem foi
"ressuscitada" e virou meme em 2009.
Planking
Uma das que fez mais sucesso na web, a moda do "planking"
consistia em ficar deitado em lugares inusitados com o corpo esticado, como uma
tábua de madeira. Surgido na Austrália em 2011, o termo, que vem de
"plank" (tábua, em inglês) chegou a motos, cestas de basquete,
bancadas de telejornal, aviões militares e sabe-se lá que outros locais ou
objetos.
O planking ficou cada vez mais ousado e acabou ocasionando mortes, como
no caso de um garoto de 20 anos da Austrália, que morreu após fazer planking na
sacada de um apartamento.
Nem os bebês escaparam...
E Hugh Hefner também não podia ficar de fora!
Owling
Logo após o planking, foi a vez do "owling" (ou
"corujar"), que imitava corujas em sua pose de descanso. Criada por
membros do Reddit, a tendência também pedia um olhar concretado, assim como o
animal faz.
Horsemaning
Ainda em 2011, passado alguns meses, a novidade era o
"horsemaning". Neste caso, a ideia era fingir que sua cabeça estava
desgrudada do corpo. A moda teria sido inspirada em uma foto antiga, um tanto
assustadora.
Pose da Xuxa
Em 2011, completaram 25 anos do lançamento do primeiro disco da rainha
dos baixinhos, o "Xou da Xuxa". Para comemorar, fãs da cantora
resolveram recriar a pose do LP e fazer uma "homenagem virtual",
incluindo até cenários internacionais. A ideia foi organizada pelo blog
"Amo Muito Tudo Isso" e ganhou páginas no Tumblr.
O sucesso foi tanto que até a própria Xuxa resolveu fazer uma nova foto
da pose.
Desafio da canela
No começo de 2012, surgiu outra modinha. Bem estúpida. Era o chamado
"desafio da canela", que instigava as pessoas a engolirem uma colher
de sopa de canela sem ajuda de nenhum líquido. Mais uma vez, gente
hospitalizada e muitos engasgados.
Harlem Shake
O Harlem Shake foi uma febre que ninguém nunca entendeu o
"porquê". Mesmo assim, todo mundo resolveu fazer sua versão.
O vídeo original foi feito por três amigos no início de fevereiro e
mostrava eles dançando uma música de maneira repetida, até que a batida mudasse
e a coreografia se tornasse frenética. A canção homônima, do DJ Baauer, já havia sido lançado
há algum tempo e não inspirava a dança. Até os próprios moradores do Harlem,
bairro de Manhattan (Nova York), disseram que não tinha nada a ver com eles.
Aqui no Brasil, o Harlem Shake caiu no gosto das agências de
publicidade, que também resolveram fazer suas versões. O Adnews chegou a fazer
até mesmo um concurso domelhor Harlem Shake. O
Corinthians também lançou o seu.
Ballpit
Lançado há pouco tempo no Vine, o meme é mais um da linha nonsense. Para
praticar o "ballpit", a pessoa deve ir até uma caixa de bolas com
grade e pular no meio delas. ( Stephanie Hering no Adnews)
NOVOS EDITAIS DE COOPERAÇÃO COM O MERCOSUL
A Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (Capes) divulga nesta quinta-feira, 1º de agosto, os
editais nº 58/2013 e 59/2013, referentes a dois programas em de
cooperação com o Mercosul: Programa de
Associação para Fortalecimento da Pós-graduação (PFPG) e Programa Capes
PPCP-Mercosul – Projetos Conjuntos de Pesquisa.
PPG
O programa tem como objetivo o apoio ao intercâmbio acadêmico binacional, mediante o qual um curso de pós-graduação (promotor) fortaleça outro curso (receptor), nas modalidades de pós-doutorado, doutorado ou mestrado em todas as áreas do conhecimento entre instituições de ensino superior (IES), visando à formação de recursos humanos de alto nível, redução das desigualdades regionais e consolidação grupos de pesquisa.
Os projetos que atenderem os requisitos
descritos no edital podem se inscrever até 25 de setembro. Mais
informações pelo e-mail fortalecimento@capes.gov.br.
PPC
O programa tem como objetivo estimular o
intercâmbio de docentes e pesquisadores dos Estados membros e associados do
Mercosul, vinculados a programas de pós-graduação de instituições de ensino
superior (IES), visando à formação de recursos humanos de alto nível, nas
diversas áreas do conhecimento.
Os projetos que atenderem os requisitos
descritos no edital podem se inscrever até 25 de setembro. Mais
informações pelo e-mail pcpp@capes.gov.br. (Fonte:
Capes)
QUAL A JORNADA DE
TRABALHO IDEAL?
“Não
é apenas a quantidade de horas que define o quanto será produzido e que torna
as pessoas mais eficientes”, diz gestora de RH
Chegar
ao trabalho bater o ponto e cumpri-lo a risca é uma obrigação de todo
funcionário. Uns trabalham oito horas diárias, outros seis, outros quatro e
ainda há os que trabalham até mais de oito horas. Mas, já parou para pensar
quando começou a condição de oito horas de trabalho? O que as horas trabalhadas
têm a ver com a produtividade?
Tudo
teve início no surgimento da Revolução Industrial e nas atividades em série,
quando as empresas se deram conta de que era necessário impulsionar a produção
e os lucros, e determinaram que o ritmo de trabalho acompanhasse esse
crescimento também em horas trabalhadas. Nesse tempo, os trabalhadores ficavam
nas fábricas entre 10 e 16 horas.
Com
o passar do tempo, os grandes empresários se deram conta de que para que
houvesse produtividade, era preciso humanização e horas de lazer. Os próprios
trabalhadores começaram a buscar por qualidade de vida e saúde.
A
gestora de RH, Vianei Altafin, disse que não é a quantidade de horas
trabalhadas que define boa produtividade de um funcionário. Ela conta que há
quase 100 anos a Ford Motor Company mudou o paradigma de que os trabalhadores
tinham que cumprir mais umem regime 24/7.
“O
resultado foi menos horas de trabalho e a mesma produtividade. Houve um crescimento
na margem de lucro da Ford em curto período de tempo. Isso indica que não é
apenas a quantidade de horas que define o quanto será produzido e que torna as
pessoas mais eficientes”.
Vianei
esclarece que existem pessoas que produzem mais em determinado horário e que o
mais importante não é o tempo de trabalho, mas de energia de cada indivíduo e
isso inclui uma pitada de flexibilidade no horário de trabalho.
“É
bom levar em conta até o relógio biológico das pessoas. Muitas pessoas sofrem
de conflito social entre o trabalho e suas tarefas. Enquanto umas saciam-se com
6 horas de sono, outras precisam de mais um pouco. Isso interfere na produção”.
A
gestora concorda com o famoso autor Tony Schwartz quando ele explica os quatro
tipos de energia para administrar diariamente, sendo elas a física, emocional,
mental e espiritual. E vai mais a fundo.
“Cada
pessoa tem um limite, uma tolerância de carga de trabalho, e ainda tem o fato
de que umas são mais produtivas pela manhã, outras no período da tarde e ainda
outras no da noite. Que tal partilhar as horas? Fazer uma autoanalise pessoal?
Depois de umas duas horas dar um descanso para a mente, levantar, tomar uma
água?”, orienta a especialista.
Ela
sugere ainda que depois de planejar bem as tarefas a serem realizadas no dia, o
melhor a se fazer é estabelecer um deadline, dividindo as tarefas em 90, no
máximo 120 minutos e jamais em oito horas seguidas. “O descanso é primordial.
Então escolha o que vai fazer na sua folga, seja lanchar, dormir, ler ou
meditar”.
VEM AÍ UM
CONCORRENTE DO IBOPE
O
instituto germânico GfK está cada vez mais próximo de iniciar a sua aferição na
audiência da TV brasileira. De acordo com a coluna Outro Canal, escrita pela
jornalista Keila Jimenez, a empresa deve se reunir nos próximos dias com
algumas das maiores emissoras do País.
As
negociações começaram no ano passado e ganharam fôlego em abril de 2013.
Cabe lembrar que a GfK é um dos maiores grupos de pesquisa no mundo e
atua em mais de cem países. Seu objetivo é aferir audiência nos 16 maiores
mercados do Brasil e oferecer uma base de amostragem 35% maior que a do Ibope.
O instituto também promete medir audiência de programas gravados pelos
espectadores.
As
emissoras Band, Record, SBT e RedeTV! estão negociando a divisão dos custos com
o novo concorrente do Ibope. A GfK tem como meta fechar todos os contratos com
os canais e as agências de publicidade ainda neste ano e já começar a medição
da audiência no ano que vem.
Esta
não é a primeira vez que alguém ameaça o monopólio do Ibope. Em 2001 o SBT,
através de Alfonso Aurin, superintendente técnico da emissora na época, tentou
costurar um acordo com a Datanexus, do cientista político Carlos Novaes, para
criar uma empresa que fizesse a medição de audiência. O projeto ganhou no
mercado o apelido de “Alfonsimetro”, mas não foi para frente. (Redação
Adnews)
CRESCEM AS VAGAS
PARA ADVOGADOS
A preferência é para os profissionais especializados
na área tributarista
Um estudo feito pela
Michael Page no Brasil – empresa especializada no recrutamento de executivos -
apontou que os advogados tributaristas foram os profissionais mais cotados pelo
mercado de trabalho nos primeiros cinco meses deste ano.
Neste período, somente
as vagas para advogados tributaristas contabilizaram 35%, seguida de 25% de
oportunidades para profissionais do direito imobiliário, 15% para societário e
10% os especializados em mercado de capital. As demais especialidades nessa
área ficaram com a fatia restante de 15%. No total, segundo a pesquisa, houve
uma ascensão de 30% na demanda geral por advogados no período, em relação ao
mesmo período de 2012.
As vagas são
distribuídas em empresas e escritórios. O estudo descobriu que as empresas são
as que mais contratam (60%), ficando o restante para os escritórios (40%),
sendo neste último incluem-se os escritórios de médio porte, responsáveis por
50% das oportunidades disponíveis. As outras vagas (50%) estão divididas entre
os grandes escritórios e as butiques jurídicas.
O advogado Marcus
Reis que há mais de 40 anos está no mercado, com 100 clientes ativos, em sua
imensa maioria empresas nacionais e multinacionais de médio e grande porte, com
escritório em Uberlândia e outro em Conceição da Aparecida, no Sul de Minas,
disse que o que fez aumentar a procura por advogado tributarista foi o
desenvolvimento do mercado de imóveis nos últimos anos.
“Com as propostas de
imóveis e a necessidade de discutir os contratos de compra e venda, essa
especialidade de profissionais ganhou espaço. As desvantagens técnicas levam as
ações judiciais porque adquirir um imóvel para as pessoas é a mais que um
negócio é um projeto de vida e nesse processo há intervenção do advogado
tributarista e imobiliário", disse Marcus Reis. (Portal
Exame.com)
DECRETADA A MORTE DO SMARTPHONE
Em
2007, Steve Jobs produziu o último "uau" da indústria de smartphones
quando apresentou o iPhone ao mundo. Desde então, todos os aparelhos criados
são muito parecidos, o que matou o conceito de telefone inteligente. Esta é a
opinião de Steve Kovach, editor de tecnologia do site Business Insider.
Em
artigo publicado nesta segunda-feira, 12, Kovach argumenta que para a maioria
das pessoas, todos os smartphones são bem parecidos. "Eles deixam você
rodar aplicativos, navegar na web, assistir vídeos, checar e-mails e jogar
várias partidas de Candy Crush. Não importa quanto você pagou ou que tipo de
características especiais o fabricante do seu telefone oferece. É tudo a mesma
coisa nos dias de hoje. O conceito de 'smartphone' está morto", afirma.
Segundo
o editor, as tentativas das empresas em tentar fazer o que a Apple fez em 2007
beiram o absurdo. Como exemplo, ele cita o novo aparelho da LG, o G2, e
ressalta que a grande mudança frente a outros smartphones são os botões de
volume na parte da frente do celular.
Kovach
também destaca o Lumia 1020 e sua câmera de 41 megapixels "que a maioria
das pessoas nunca irá precisar".
O
editor não poupa nem mesmo o Galaxy S4 da Samsung. Para ele, o aparelho está
cheio de "truques inúteis", como a possibilidade de mexer no
smartphone usando apenas gestos e o controle pelo olhar. "Na verdade, isso
fez o aparelho mais complexo e frustrante de usar".
Kovach
finaliza sua análise afirmando que não está dizendo que as pessoas irão parar
de comprar celulares, nem que os lançamentos das grandes companhias sejam
ruins, mas que hoje em dia é tudo muito parecido.
"Os
dispositivos móveis irão continuar, mas o conceito de 'smartphone' está
morto", afirma. (Admais)
AÇÃO JUDICIAL PELA
NETDOLOGIA GIDE
O juiz Elias
Charbil Abdou Obeid, da 26ª Vara Cível de Belo Horizonte, negou provimento ao
recurso da consultoria Falconi (proveniente do antigo INDG) contra o Instituto
Aquila e a idealizadora da metodologia GIDE - Gestão Integrada da Escola,
professora Maria Helena Godoy. A ação visava à proibição do uso da marca GIDE
pela professora Maria Helena, ex-sócia do INDG e atual sócia-fundadora do
Aquila, consultoria formada em 2011 por 150 ex-sócios do INDG.
"Entendo
não se tratar GIDE de um produto ou marca comercializados pelo autor, uma vez
que em nenhum momento referida expressão foi utilizada de maneira a identificar
o produto comercializado pelo autor", manifestou-se, em sua sentença, o
juiz Obeid. Salientou que, "ante o exposto, entende que a expressão GIDE
não é passível de registro como marca, motivo pelo qual o simples depósito do
pedido de registro não pode gerar todas as proteções inerentes às marcas
registradas".
Além disso,
observou que, em relação ao livro "Gestão Integrada da Escola- GIDE",
de autoria de Maria Helena Pádua Coelho de Godoy e Izabela Lanna Murici, tem-se
que o autor da ação (antigo INDG) "em nada contribuiu com o projeto e
pesquisa para seu desenvolvimento, sendo apenas responsável pela edição,
reprodução, impressão, publicação e venda do livro, conforme contrato de f.
925/928".
A conclusão do
juiz Obeid foi que, não estando configurada, no presente caso, a utilização
indevida da "marca" GIDE pelos réus e a concorrência desleal,
"indefiro os pedidos de indenização pelos danos materiais, lucros
cessantes e dano moral, por ausência de conduta ilícita por parte dos
réus". O autor da ação (INDG, hoje consultoria Falconi) foi condenado ao
pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, arbitrados em
R$ 2.500,00.
A GIDE – Gestão
Integrada da Escola é uma metodologia gerencial voltada para a melhoria de
resultados na educação. Foi idealizada há 10 anos pela professora Maria Helena
Godoy, e já foi aplicada com sucesso em mais de 5 mil escolas públicas do
Brasil, incluindo as redes estaduais do Ceará, Pernambuco e Rio de Janeiro, e
beneficiando cerca de 4 milhões de alunos.
|
O Instituto Aquila é
uma consultoria de soluções gerenciais avançadas, advindas da vasta
experiência dos fundadores e do centro de estudos da própria empresa, sediado
na Suíça. No mercado há quase dois anos, a corporação é fruto da iniciativa
audaciosa de 150 profissionais, que se associaram para fundar uma grande
empresa com características únicas. Juntos, eles investiram R$ 10 milhões
para estabelecer um novo conceito de consultoria de gestão.
O sucesso superou as
projeções mais otimistas. A empresa fechou 2012 com mais de R$ 90 milhões em
contratos, sendo que 40% deste montante vêm do exterior, principalmente da
União Europeia e EUA. São mais de 40 clientes que atuam nas áreas de
alimentação, bancária, comercial, comunicação, construção civil, educação,
energia, mineração, saúde, serviços e siderurgia.
COMO
TORNAR GLOBAL O SEU E-COMMERCE
Como as fronteiras das tendências
comerciais vêm sendo frequentemente ultrapassadas, os varejistas estão
olhando cada vez mais para o comércio Omni-Channel (Internet, lojas físicas e
dispositivos móveis, entre outros) com objetivos de superar os desafios e
transformá-los em oportunidades de novos negócios.
Para isso, os varejistas precisam
demonstrar conhecimento das expectativas dos clientes e, também, capacidade
de atendê-las. Em outras palavras, devem fornecer conteúdo, opções de produtos
e uma diversidade de serviços e meios de pagamento que sejam apropriados aos
respectivos mercados.
Outro ponto crítico para as
ambições globais das empresas é selecionar a plataforma tecnológica correta
que permita responder rapidamente às novas exigências e à complexidade do
mercado. Mas tão importante quanto a tecnologia é a definição do modelo
organizacional e de governança que sustenta a própria plataforma de
e-commerce.
Neste cenário, existem duas
abordagens que os varejistas geralmente adotam quando precisam de uma
estratégia multinacional de e-commerce: o primeiro é o modelo tradicional de
“comando e controle”, que inclui um sistema centralizado de comércio capaz de
abranger diversas regiões, canais e tipos de audiência; o segundo é o modelo
de “satélite independente”, o qual efetivamente proporciona uma rede de
soluções locais para e-commerce.
Modelo “comando e controle” – Neste
modelo, a matriz irá tipicamente abastecer a operação regional com soluções
que incorporam algumas adaptações apropriadas ao mercado, gerando um
determinado nível de controle sobre o conteúdo. Os benefícios dessa abordagem
são diversos, com destaque para a significativa eficiência dos investimentos,
a visão centralizada dos negócios e uma plataforma homogênea. Contudo, essa
abordagem também apresenta desvantagens consideráveis.
Um risco é o fato da expansão para
mercados internacionais poder se tornar lento à medida que as equipes da
matriz terão que resolver questões burocráticas ou mobilizar recursos em
torno de soluções específicas para uma região até então “desconhecida”.
Consequentemente, os e-commerce regionais deverão desenvolver soluções
próprias na tentativa de responder às exigências do mercado e não haverá
padronização da plataforma tecnológica utilizada.
Modelo de “satélite independente” –
Os serviços de satélite devem ser desenvolvidos com a mesma plataforma
tecnológica em todos os locais, de modo a facilitar a troca contínua de
produtos ou informações financeiras.
A maior vantagem dos serviços de
satélite é permitir que as operações sejam administradas de forma
independente à matriz e no mesmo ritmo dos respectivos mercados locais. Esse
modelo também proporciona maior controle sobre o conteúdo, às atividades das
redes sociais e às integrações em pontos relevantes dos mercados locais. Além
isso, permite uma quantidade infinita de níveis de configuração.
Tornando a marca online
internacional – Responder pelas demandas emergentes dos clientes representa
uma significativa oportunidade de crescimento. Como temos visto, as
expectativas dos consumidores e as preferências de compras variam muito de um
país para outro (às vezes de cidade para cidade) e, consequentemente,
desenvolver um site com informações, linguagem, moeda, taxas e serviço ao
cliente específicos para cada local acaba tornando-se caro se o design do
“site matriz” for carente de flexibilidade para customização.
Por esse motivo, antes das empresas
selecionarem a tecnologia apropriada para atender as necessidades do seu
e-commerce, elas devem definir claramente qual será a abordagem corporativa
rumo à internacionalização:
. Estilo de governança: Corresponde
às características do gerenciamento adotadas pela operação internacional do
e-commerce. Como a empresa irá gerenciar a identidade e a reputação da marca?
Como será gerenciada a autonomia concedida para cada operação local?
. Escalabilidade: A
internacionalização não deve ser confundida com expansão. À medida que a
empresa cresce, desenvolver regras e processos corporativos se torna mais
desafiador. Por exemplo, o plano é de crescer rapidamente ou adotar uma
abordagem mais voltada ao resultado em médio prazo? Como a escala de
crescimento será atingida? O plano é de ingressar em mercados menos
competitivos? Ao definir a metodologia de gerenciamento e o modelo de negócios
voltado à internacionalização, as empresas estão devidamente posicionadas
para selecionar a plataforma de tecnologia que irá suportar seu e-commerce e
ampliar a visibilidade da marca.
Por fim, a verdade é que não existe
uma abordagem “certa” ou “errada” para superar os desafios da
internacionalização do e-commerce. O correto é manter a habilidade para
vender localmente, mas sempre preservando um alto grau de controle e a
capacidade de fazer as alterações necessárias nos respectivos sites regionais
de e-commerce. (Artigo encaminhado por Stefan Schmidt, Vice
Presidente da área de Estratégia de Produtos da hybris)
|
FERRAMENTA AMPLIA
INTERAÇÃO COM USUÁRIO
Novo site oferece
serviço de "feedback" - que permite participação do usuário para
melhorar e ampliar soluções em Cloud Computing
A Telium, empresa de soluções corporativas de internet incorpora o "feedback" ao serviço de Cloud Computing. A novidade permite uma comunicação direta do usuário com a equipe de desenvolvimento da Telium, para expor sugestões e críticas em relação ao produto. Inicialmente
essa opção está disponível para a solução de computação em nuvem (Cloud
Computing) e em breve será implantada nos demais produtos e serviços
Telium.
"A ferramenta possibilita aos nossos consumidores participar do processo de desenvolvimento do produto através de críticas, sugestões, reporte de bugs, contribuindo com ideias e melhorias das soluções.", explica Daniel Sachet, CIO da Telium.
Computing da Telium além de oferecer capacidade computacional sob demanda e controle completo dos recursos para armazenamento, permite também expandir, deletar, criar novos servidores ou gerenciar o firewall em único local com total autonomia.
A Telium, empresa de soluções corporativas de internet incorpora o "feedback" ao serviço de Cloud Computing. A novidade permite uma comunicação direta do usuário com a equipe de desenvolvimento da Telium, para expor sugestões e críticas em relação ao produto. Inicialmente
essa opção está disponível para a solução de computação em nuvem (Cloud
Computing) e em breve será implantada nos demais produtos e serviços
Telium.
"A ferramenta possibilita aos nossos consumidores participar do processo de desenvolvimento do produto através de críticas, sugestões, reporte de bugs, contribuindo com ideias e melhorias das soluções.", explica Daniel Sachet, CIO da Telium.
Computing da Telium além de oferecer capacidade computacional sob demanda e controle completo dos recursos para armazenamento, permite também expandir, deletar, criar novos servidores ou gerenciar o firewall em único local com total autonomia.
Agora o novo portal, por meio da ferramenta
feedback localizada no rodapé da página, permite ao usuário postar dúvidas, correções
de bugs, críticas e sugestões. Com essa ferramenta a Telium pretende melhorar
os serviços e desenvolver soluções de forma personalizada.
Para Nivaldo Custódio, CEO da Telium, a ferramenta feedback permite melhor adequação do produto ao consumidor e oferece qualidade nos serviços prestados: "Usaremos essa ferramenta para beneficiar e aprimorar nossas soluções aos nossos clientes.
Para Nivaldo Custódio, CEO da Telium, a ferramenta feedback permite melhor adequação do produto ao consumidor e oferece qualidade nos serviços prestados: "Usaremos essa ferramenta para beneficiar e aprimorar nossas soluções aos nossos clientes.
Por meio dela os
usuários poderão utilizar como uma espécie de 'forum', e
teremos acesso às sugestões, críticas e isso vai contribuir com o
desenvolvimento dos nossos produtos e serviços, afirma.
A Telium oferece planos de computação em nuvem que vão de 512 Mb a 32Gb de memória RAM, servidores Windows, Linux além de Templates como servidores com Painel de Controle Plesk pré-instalado, ideal
para hospedagem de sites.
teremos acesso às sugestões, críticas e isso vai contribuir com o
desenvolvimento dos nossos produtos e serviços, afirma.
A Telium oferece planos de computação em nuvem que vão de 512 Mb a 32Gb de memória RAM, servidores Windows, Linux além de Templates como servidores com Painel de Controle Plesk pré-instalado, ideal
para hospedagem de sites.
O Painel de Controle da
Telium fornece gerenciamento completo do ambiente na nuvem e ainda administra
os Servidores, a Rede, os Discos, Firewall e Load Balancer (serviço que oferece
alta disponibilidade e balanceamento de carga entre vários Cloud Servers).
Para conhecer o novo site e saber mais sobre os produtos e soluções de internet da Telium, acesse: www.telium.com.br
Fundada em 2004 a Telium é uma empresa de soluções de
infraestrutura com foco em Telecom, Data Center e Serviços de TI. Atualmente oferece soluções divididas em quatro categorias: Data Center; Telecom, Serviços de TI e Cloud Computing tudo para garantir conectividade, integração e interatividade aos seus clientes.
Com infraestrutura de tecnologia de ponta, a Telium conta com rede
exclusiva de fibra ótica submarina que se estende por 13 grandes cidades
brasileiras e interliga outros países da América Latina além dos Estados
Unidos. Com sede em São Paulo, a Telium dispõe de Data Centers e escritórios avançados no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campinas, Santos e ainda no exterior como em Miami (EUA) e outros países da América Latina.
A Telium oferece soluções integradas para aumentar a velocidade de
conexão de seus clientes, para proporcionar melhor performance, aumento da produtividade com segurança e confiabilidade em tecnologia da informação.
Para conhecer o novo site e saber mais sobre os produtos e soluções de internet da Telium, acesse: www.telium.com.br
Fundada em 2004 a Telium é uma empresa de soluções de
infraestrutura com foco em Telecom, Data Center e Serviços de TI. Atualmente oferece soluções divididas em quatro categorias: Data Center; Telecom, Serviços de TI e Cloud Computing tudo para garantir conectividade, integração e interatividade aos seus clientes.
Com infraestrutura de tecnologia de ponta, a Telium conta com rede
exclusiva de fibra ótica submarina que se estende por 13 grandes cidades
brasileiras e interliga outros países da América Latina além dos Estados
Unidos. Com sede em São Paulo, a Telium dispõe de Data Centers e escritórios avançados no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campinas, Santos e ainda no exterior como em Miami (EUA) e outros países da América Latina.
A Telium oferece soluções integradas para aumentar a velocidade de
conexão de seus clientes, para proporcionar melhor performance, aumento da produtividade com segurança e confiabilidade em tecnologia da informação.
PRÊMIO
MICROSOFT EDUCADORES INOVADORES
A EF Englishtown
, maior escola de inglês on-line do mundo, patrocina a 8ª edição
do Prêmio Microsoft Educadores Inovadores, que reconhece os melhores projetos
educacionais relacionados à tecnologia, desenvolvidos por educadores de escolas
públicas (estaduais, municipais ou federais), privadas e instituições técnicas.
As inscrições estão abertas até o dia 30 de setembro, através do site PIL
Network (Rede Parceiros na Aprendizagem) – http://www.pil-network.com/Educators/expert
.
Como
patrocinadora, a EF Englishtown premiará os finalistas e primeiros colocados.
Os três primeiros colocados ganharão o curso de inglês Private Teacher por 12
meses, que inclui 48 aulas particulares, 30 aulas de conversação em grupo por
mês, relatórios de acompanhamento on-line, certificado pela Hult Business
School, módulo especial de inglês para negócios, inglês técnico para diversas
áreas, como ciências, jurídico, TI e inglês para pesquisas, além de
preparatórios para TOEFL e TOEIC e acesso à comunidade internacional de alunos.
Segundo
André Marques, diretor geral da EF Englishtown, patrocinar o prêmio é uma
maneira de incentivar os educadores brasileiros ao desenvolvimento de novos
projetos no País. “O Prêmio Microsoft Educadores Inovadores promove a
realização de iniciativas únicas e contribui para o desempenho dos professores.
A EF Englishtown tem o prazer de patrocinar esse evento e doar bolsas de estudo
aos ganhadores dessa importante conquista”, diz o executivo
CAMINHONEIROS
AUTÔNOMOS VÃO À LUTA
Caminhoneiros
autônomos já cansados de não terem suas reividicações atendidas pelos governos
estaduais estão sendo convocados para integrar a CBMA - Confederação Brasileira
dos Motoristas Autônomos.
Esse
movimento convoca a todos da categoria para quem sabe, finalmente, unirem-se em
prol de objetivos comuns: a melhor precificação dos fretes ofertados por
empresas de transporte. Trata-se de uma tabela onde são calculados custos de
transporte, envolvidos por todas as atribuições que custeiam o serviço como
pedágios, km rodado entre outras despesas.
O
maior foco do movimento vai além de um simples protesto contra os baíximos
fretes, desrespeito pelo trabalho do motorista autônomo e também contra
empresas que nunca pagam o frete conforme o combinado.
Através
da formação de um grupo no Facebook, o movimento vem crescendo diariamente. A
cada momento, mais um motorista autônomo se torna conscientizado da necessidade
da união, desta vez, não digirida por uma greve unicamente mas sim à formação
de uma nova cultura de preços para o transporte. Alguns fretes hoje, são
praticados totalmente fora do escopo ideal, ou seja, a grande parte do frete
está ficando nas mãos das empresas, agenciadores e atravessadores, e ainda
assim, ocorre o não pagamento do combinado.
Já
está prevista para o dia 1 de Novembro de 2013 a ASSEMBLÉIA DOS CAMINHONEIROS AUTONOMOS DO
BRASIL, onde já estão sendo definidos dois locais para o evento que tratará de
assuntos relacionados aos trabalhos e o sustento da classe, portanto, fiquem
atentos, se dará numa sexta feira, ultimo dia da FENATRAN.
CICLOS ECONÔMICOS
AGRÍCOLAS PARA ESTUDANTES
Instituto Biológico apresenta o projeto “Ciclos
Econômicos Agrícolas”. Este projeto visa à integração de estudantes,
dentro de um contexto pragmático, apresentando as culturas do pau-brasil,
da cana-de-açúcar, da seringueira e do café, de uma
forma didática, provocando os alunos a terem uma concepção diferente dos vários
ciclos.
Dispostos
em um circuito, os seis painéis apresentam uma linha do tempo de cada ciclo que
fornecerão ao professor subsídios para que ele possa conduzir suas aulas com
mais dinamismo.
Assim,
os alunos poderão ver e sentir cada folha, cada tronco e conhecer as demais
curiosidades que possam elevar a sua imaginação para além das fronteiras do
conhecimento dessas culturas que fazem parte da história do Brasil.
As visitas das escolas
deverão ser agendadas, havendo somente a necessidade do acompanhamento de
professores e/ou responsáveis por essa atividade.
Para
saber mais, acesse a página do Instituto Biológico
e clique no ícone Ciclos Econômicos Agrícolas.
NOVA NORMA TÉCNICA
DE DESEMPENHO DA ABNT
Arquiteta,
especializada na área técnica, afirma que normatização deve elevar a qualidade
e funcionalidade dos empreendimentos, além de assegurar garantias mínimas aos
compradores.
O mercado de
construção civil se prepara para uma grande mudança. A partir de 19 de julho,
as incorporadoras que protocolarem projetos habitacionais junto aos órgãos
responsáveis terão que atender a uma nova norma técnica de desempenho.
Desenvolvido
pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), o conjunto normativo tem
como finalidade centralizar todas as diretrizes para o setor e deve representar
para proprietários e moradores a garantia de estar adquirindo um imóvel de
acordo com todos os padrões exigidos e com qualidade.
Ampla, a nova
norma abrange desde aspectos estruturais até de acabamento e funcionalidade,
ditando parâmetros para características que impactam diretamente no uso do
espaço e acabam refletindo na vida dos moradores.
A arquiteta
Renata Marques, especialista em gerenciamento de projetos e com ampla expertise
na área técnica, explica que muitos problemas serão evitados a partir do
momento em que o mercado se adequar a esta normatização. “Problemas como ruídos
fora dos parâmetros, durabilidade de material, acessibilidade, funcionalidade,
segurança e manutenção, entre outros, poderão ser evitados no momento em que o
arquiteto que faz a concepção e desenvolvimento do projeto se responsabilize
por especificar corretamente e garantir a eficiência de todos os materiais que
serão empregados na construção, de acordo com as características de uso de cada
ambiente”, diz.
Ela ainda afirma
que a correta aplicação da NBR 15.575 deve, inclusive, reduzir
consideravelmente o número de acidentes nas edificações.
Inicialmente
publicada em 2008, a NBR 15.575 é voltada para o desempenho das edificações
habitacionais e começou a ser revisada pelo Comitê Brasileiro da Construção
Civil em 2011. O resultado é um documento normativo que se divide em seis
partes e inova ao introduzir o conceito de vida útil do empreendimento, que
deverá ter uma garantia mínima, de acordo com as características de cada
material.
A nova norma vai
influenciar diretamente a forma como os arquitetos e projetistas concebem seus
projetos. “Os projetistas terão que se especializar em relação às
especificações e indicações dos diversos materiais de acordo com cada projeto,
em particular. Além de esteticamente bonitos, os projetos precisarão ser
funcionais”, afirma Renata.
Ela enfatiza,
porém, que será necessário um movimento conjunto de fornecedores, arquitetos,
construtores e consumidores para que as novas regras produzam o efeito
desejado.
“Os fornecedores
terão que se preocupar em esclarecer as especificações técnicas de cada
produto, enquanto os arquitetos precisarão se preparar para a escolha de
materiais, sempre levando em consideração as necessidades de uso de cada
ambiente. Aos construtores caberá realizar a aplicação correta, de acordo com
as instruções passadas pelo projetista. E, por último, será responsabilidade do
proprietário seguir o manual do imóvel, garantindo a manutenção adequada a cada
espaço”, acrescenta Renata.
A principal
mudança na norma diz respeito à abrangência. Antes destinada aos
empreendimentos acima de 5 pavimentos, agora ela deverá ser aplicada a todas
edificações habitacionais.
Renata defende
que os arquitetos , assim como ela, precisam ter experiência também nas
questões técnicas. Os arquitetos que possuem este conhecimento em relação à
adaptação à nova normatização terão condições de projetar com segurança
garantindo ao contratante o atendimento das normas vigentes.
“O conhecimento
técnico de cada uma das etapas do projeto e da obra será primordial a partir de
agora. E o grande problema é que o mercado de arquitetura não está preparado para
absorver esta demanda, contamos com poucos profissionais que possuem uma ampla
visão de todas as etapas do projeto, assim como da execução.
Muitos arquitetos não projetam pensando no uso
que o ambiente terá no dia a dia, mas se preocupam com fatores puramente
estéticos. É preciso ter foco não só no design, mas, principalmente, na
execução e no uso que cada ambiente terá depois de entregue ao proprietário. A
arquitetura brasileira precisa voltar-se para a funcionalidade dos espaços”,
conclui.
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