O que você vai ser quando crescer? A pergunta que toda criança ouve na
infância volta à tona na adolescência. Essa difícil decisão toma conta das
conversas de estudantes entre 15 e 19 anos, que tão cedo precisam definir os
primeiros rumos da vida profissional. Pensando nisso, a feira Planeta PUC,
evento organizado anualmente pela PUCPR – a maior universidade privada do
Paraná -, integrante do Grupo Marista, traz uma grande novidade para ajudar os
estudantes na escolha certa: o Medidor de Certeza.
A tecnologia do Medidor de Certeza é a mesma de um Polígrafo,
instrumento utilizado em diversas corporações e empresas (FBI, CIA, KGB, entre
outros) com o objetivo de detectar a veracidade das informações em um
depoimento.
“A máquina avalia a precisão das respostas. O objetivo não é dar um
veredicto sobre a escolha, mas sim mostrar aos estudantes a importância da
decisão. É importante frisar também que não se trata de um teste vocacional”,
explica o diretor de marketing do Grupo Marista, Stephan Younes.
No Medidor de Certeza, essa análise é feita pela precisão e timbre da
voz do estudante, além de registros de mudanças no batimento cardíaco. Para
fazer o teste, o estudante entra na cabine do Medidor de Certeza e conecta-se à
máquina via Facebook. Passa por uma medição da pressão e responde algumas
perguntas cadastrais como nome, idade etc, com o objetivo de calibrar o tom de
voz, e uma pergunta sobre qual o curso escolhido. A partir daí, o Medidor de
Certeza mostra mais quatro novas perguntas para que o estudante explique como
chegou àquela decisão e o que espera da profissão. A ferramenta
identifica alterações e suas causas (mentira, excitação, exagero ou conflito
cognitivo). O estudante leva para casa um relatório com o resultado, que pode
ser compartilhado em sua timeline no Facebook.
Após a experiência com o Medidor de Certeza, os estudantes poderão
conversar com os psicólogos e demais professores presentes nos estandes do
Planeta PUC para que possam ter orientações mais precisas sobre a carreira
pretendida.
“Decidir a profissão é uma escolha de responsabilidade, que exige dos
estudantes uma pesquisa detalhada para que eles tenham certeza do caminho que
querem seguir. Este ano, usamos a tecnologia como um adicional que auxilia
nessa decisão”, afirma Younes.
O Planeta PUC 2013 acontece em Curitiba, entre 8 e 10 de agosto. Nos
dias 8 e 9 funcionará de 9h às 21h e no dia 10, das 9h às 16h. A feira reúne
profissionais de diferentes áreas para apresentarem os mais de 60 cursos da
universidade, além de atividades interativas que auxiliam estudantes na escolha
da profissão.
Como irá funcionar?
- O estudante inicia a interação com a máquina fazendo login em sua
conta no Facebook.
- Passa por um processo de medição de pressão.
- Responde perguntas cadastrais básicas (nome, idade, escola, ano que
cursa), para calibrar a máquina com sua voz.
- Após calibrado, o Medidor de Certeza mostra uma pergunta sobre decisão
a respeito do curso que o estudante escolheu
- A partir daí, são feitas mais quatro perguntas, todas a respeito do
curso citado.
- Após o término do teste, o usuário receberá o resultado impresso que
poderá ser compartilhado em sua timeline no Facebook. (Redação Adnews)
APLICATIVO GRÁTIS FAZ EMPRESA SE
EXPANDIR NA REDE
(Entrevista do empresário Vlademir
Bin a Roberto Müller Filho e Liliana Lavorattino publicada originalmente no
DCI) - Desenvolvimento
de sistemas de computadores é a especialidade do empresário Vlademir Bin desde
1999. Naquele ano, ele estreou nos negócios faturando alto graças ao "bug
do milênio", temor generalizado de pane nos computadores, na passagem do
ano de 1999 para 2000. Desde então, o analista de sistema não parou mais de
criar start-ups rentáveis.
A Adlead, agência global especializada
em marketing digital, é, até agora, sua mais lucrativa criação. Através da
Adlead, Bin lançou no Brasil uma inovadora ferramenta para os internautas: o
AppGrátis. Trata-se de um aplicativo para iPhone e iPad que permite baixar
gratuitamente aplicativos disponíveis na AppStore Brasil, que normalmente são
pagos, durante 24 horas.
A ideia conquistou 12 milhões de
usuários. Todos os dias, as indicações do site rendem, no mínimo, um milhão de
downloads, e o aplicativo não sai do topo da Apple Store. Uma vitrine tão
reluzente se traduz em lucros. Em 2012, o faturamento alcançou R$ 6 milhões. A
expansão dos ganhos parece estar longe do teto, já que Bin prevê faturar R$ 15
milhões em 2013, com a parceria com a Labelium, empresa que faz campanha em
sites de busca e Youtube e trabalha com pesquisa no Facebook, Google, Bing e
Yahoo. Para turbinar ainda mais o caixa, Bin lança, em junho, o AppGrátis
mundial para Android.
DCI - Como descobriu a Adlead?
Vlademir Bin: Foi na Alemanha, em 2009,
já na crise. Conheci uma empresa francesa que logo quis trazer para o Brasil, a
Adlead. O "namoro" começou na Europa, mas só no fim de 2010 virou
"casamento" e eu trouxe para o Brasil.
DCI: Qual a área de atuação?
VB : Geração de leads. Ou seja, faz
aquisição de novos clientes para empresas de e-commerce e marcas.
DCI: Como funciona?
VB: Um novo e-commerce vai ser
desenvolvido e a empresa diz "quero ter 100 mil contatos na base de dados,
com perfil entre 20 e 35 anos, que more no Sudeste do Brasil e com perfil de
usuários com 60% de mulheres e 40% homens. Os clientes nos dão um perfil e
falam o que a empresa pretende. Depois, criamos campanha na Internet, com custo
e desenvolvimento nosso. Compramos espaços na mídia. Tudo na Internet e com custo
Adlead.
DCI: Como é o e-mail marketing?
VB: É uma opção, na qual faço a campanha
inteira, como a Dafiti, nosso cliente. Em uma campanha da empresa para 30 mil
pessoas com e-mail, marketing e banners. Compro espaços nos sites e blogs nos
quais colocamos banners.
Primeiro faço um hotsite, site que tem a
cara da empresa. Toda a parte visual, a comunicação e a cara da empresa
contendo contratante. Inserimos campos com todos os dados que a empresa quer
ter dos clientes: e-mail, a idade, data de nascimento, de acordo com a
solicitação de cada um.
DCI: Como levar o cliente à página?
VB: Faço e-mail, marketing e distribuo
para os sites escolhidos. Procuro um site de horóscopo, por exemplo, e falo:
tenho esta campanha da Dafiti que esta interessada em mulheres. Você pode
disparar esta campanha para mim? Aí o site de horóscopo dispara esta campanha
para os usuários e quem acessa seu conteúdo.
DCI: O site ganha?
VB: Sim, ganha. Boa parte da minha
receita vai para estes canais, em torno de 70%.
DCI: As listas são de quem?
VB: São das empresas a quem pedimos para
divulgar as campanhas. Empresa que mantém um site de horóscopo, tem o e-mail
dos usuários. Todo dia o site de horóscopo manda para o usuário a previsão
astrológica do dia e a nossa propaganda vai junto. Se for um site que dá dicas
de saúde, a mesma coisa. Eles mandam indicação de qual alimentação a pessoa tem
que ter naquele dia. Um site de notícias, enfim, todos os dias nossa propaganda
vai junto com conteúdo de parceiros.
DCI: A pessoa opta por receber?
VB: Sim, o preenchimento dos cadastros é
voluntário. Recebe um resumo das notícias todos os dias, junto ao nosso banner.
Se clicar no banner vai ser direcionada para o hotsite e pode optar por se
inscrever ou não. Assim, captamos esses cadastros. O que está por trás disso é
a inteligência da campanha. Definimos durante o briefing , por exemplo, o
target e vamos atrás. Temos que fazer boa seleção porque 100% dos riscos são
nossos. Se não tiver ninguém cadastrado, não ganho.
DCI: Qual o retorno?
VB: Para cada 1 milhão de e-mails
enviados você tem 230 mil pessoas que abrem o conteúdo, ou seja, 23% de taxa de
abertura do e-mail. Destas, 10% e 15% clicam, e nesse total, dependendo da
campanha, por exemplo, campanhas de moda e de viagem, 50% se inscrevem.
Telefonia, 8%. Seguros de saúde, 10%. Varia muito.
DCI: Por que?
VB: Quando a pessoa se inscreve,
autoriza aquela marca a entrar em contato com ela. Só isso. Depois dos
cadastros, a marca então fará o envio de sua publicidade. Nosso trabalho é
fazer a aquisição do cliente. Daí pra frente é a marca quem vai vender. Não
adianta passar um interessado e a empresa demorar um mês pra mandar a
propaganda ou mandar quatro vezes a mesma mensagem por dia. Por isso a Adlead
não atua com CPA (custo por aquisição do produto do cliente)e sim com CPL
(custo por lead). Recebo por cada lead (cadastro) que entrego.
DCI: Informações autorizadas dão mais retorno?
VB: É uma venda mais assertiva, se o
cliente lembra que autorizou, a taxa de abertura é altíssima. A propensão à
compra também é boa.
DCI: E nos spams?
VB: A legislação diz que enviar spam é
falta de ética, não é crime. Mas, com as discussões do marco civil da Internet
que está rolando no Congresso, devemos ter uma "lista branca", na
qual o consumidor terá que se cadastrar para receber.
DCI: Você é sócio da Adlead?
VB: Sim. Montamos a empresa como uma
start-up. Agora são três francesas: Labelium, Adlead, AppGrátis na qual a
Adlead tem participação e recebeu aporte de US$ 10 milhões. São 2 aplicativos
globais, um para Iphone, outro de Ipad.
DCI: Quem são os demandantes do AppGrátis no Brasil?
VB: Marcas de varejo, sites de
e-commerce e games.
DCI: Como está o mercado?
VB: Este ano, pela primeira vez, o
numero de smartphones vai ultrapassar o numero de celulares comuns no Brasil.
Cada vez mais as pessoas compram pelo celular.
DCI: Qual o faturamento?
VB: Em 2012, faturamos R$ 6 milhões. Com
a nova empresa que estamos trazendo para cá, que se chama Labelium, o total
deve ir a R$ 15 milhões.
DCI: Como será a parceria?
VB: A Labelium é uma empresa francesa
que faz campanha em sites de busca e Youtube, trabalha com pesquisa no
Facebook, Google, Bing e Yahoo, com sites patrocinados. Coloca palavras-chave
(tags) nos canais e na busca do Google e eles aparecem na primeira tela.
Tem 10 escritórios no mundo: Paris,
Madri, Barcelona, Viena, Milão, Londres, São Francisco, New York, Lisboa e São
Paulo. Atende, entre outras, a 27 marcas de luxo da L'Oreal e grifes como Louis
Vuitton e Dior. Estamos indo para outros países porque os resultados que
oferecemos é tão expressivo que eles pedem para atendermos em outros países.
Acabamos de abrir escritório em São Paulo por solicitação destes grupos e
estamos indo para Austrália e Cingapura também.
DCI: Em relação à Labelium, qual é a sua posição?
VB: No Brasil, a Labelium é 50% da
Adlead, portanto, sou sócio, com 12,5% de participação. Estamos abrindo outra
empresa com o grupo Cheque Express, que faz aquelas maquininhas para validar
cheques, que também fazem transações de cartões. Estamos criando empresa de
base de dados com eles. Ou seja, criamos uma nova empresa com a Data Miner, que
é do grupo deles, para criar inteligência de banco de dados. Vamos cruzar os
dados com inteligência, ou seja, a criação de um big data.
DCI: O comercio seguirá a tendência de usar informação de forma
relevante?
VB: A Adlead acabou de lançar o e-mail
retarget, que é oferecer um produto para alguém que já se interessou pelo
produto em algum momento. Todo mundo que abre uma campanha nossa pode
participar de uma campanha de retarget. Se um cliente meu estiver em um site,
fez um carrinho e não comprou, no dia seguinte posso fazer uma oferta pelos
produtos que ele não comprou.
Neste caso, a taxa de conversão é quatro
vezes maior, altíssima. Esses novos negócios vão fazer o faturamento dobrar. A
Labelion é nova, mas o nosso faturamento de Adlead, de janeiro e fevereiro, já
é o dobro do de 2012.
DCI: O empresário brasileiro, fora as grandes marcas, está muito
fechado para tais janelas para melhorar seu negocio?
VB: As pequenas e médias empresas com
capital 100% nacional ainda tentam internalizar estes processos. Contratam uma
pessoa para tomar conta de uma campanha sozinha e acham que vai dar resultado.
Para alguns tipos de negocio funciona, para outros não e mesmo fazendo
internamente algumas campanhas é preciso especialização.
Há cinco, 10 anos você reinava no Google
sozinho. Hoje tem clique que custa R$ 25. O Google tem um total de 90% do
mercado de busca brasileiro.
DCI: Estes serviços de busca concorrem efetivamente com a
propaganda tradicional??
VB: Grandes agências de publicidade que
cuidam de contas em televisão e rádio têm verbas altíssimas. As verbas de
internet, salvo engano, consomem 10% dos investimentos. A televisão ainda é a
maior mídia, mas não é interessante para muitas agências porque é difícil medir
o impacto diante do público. Cada vez mais a internet ganhará mercado.
DCI: A que atribui o sucesso da empresa?
VB: Estamos fazendo o básico. Entregamos
o feijão com o arroz para uma empresa que tem um e-commerce ter resultados.
Inovamos dentro do feijão com o arroz, pondo tempero diferente. Comecei
sozinho, como era dinheiro próprio fomos crescendo orgânicamente e hoje temos
caixa para fazer aquisição. A Adlead tem 12 funcionários e devemos chegar a 17
pessoas nos próximos três meses. Pretendemos ter RS 15 milhões de faturamento.
DCI: Conte sobre o kebab.
VB:. Conheci esse sanduíche, o kebab,
quando morava na Alemanha. Aqui no Brasil não tem. Aí vi a oportunidade e abri
o negócio. Montei uma kebaberia móvel com um amigo que funciona em uma van,
porém, tivemos vários problemas com o carro e o dinheiro do projeto acabou
antes do prazo. Hoje temos 100% de aprovação do lanche, mas só fazemos eventos.
Ainda não conseguimos faturar e até agora gastei R$ 250 mil.
Queremos transformar este negócio em uma
rede de franquias e estamos procurando investidores. Com esse negocio, aprendi
que se você não coloca foco em um negócio, não funciona. Hoje esta kebaberia
móvel não é minha prioridade. Se eu estivesse 100% envolvido nisto, certamente
já teria tido sucesso.
EMPRESAS COM DNA
DIGITAL COMPRAM VEÍCULOS TRADICIONAIS NOS EUA
Na semana passada o mercado brasileiro de comunicação sofreu uma
grande turbulência com baixas importantes em diversos veículos, sobretudo nos
meios impresso e rádio. Nos últimos dias, entretanto, é o mercado
norte-americano que está em plena ebulição com transações de todo o tipo.
Destaque para representaçções digitais como o dono da Amazon e a
empresa IBT, que compraram tradicionais veículos yankes, como o Washington Post
e a revista Newsweek, exatamente nessa ordem. O Boston Globo também acaba de
ser vendido pelo The New York Times para o empresário John W. Henry,
Esses são indícios inevitáveis da dificuldade de sobrevivência
da mídia impressa americana, que precisa de uma injeção de ânimos à base de
fortes investimentos, além de criatividade para reinventar o mercado, sobretudo
se quiser sair com vida dessa luta inglória por market share.
Confira alguns detalhes das últimas transações nesta saga da
mídia impressa para virar o jogo:
Dono da Amazon compra Washington Post
Na última segunda-feira , o dono da Amazon, Jeff Bezos, anunciou a compra do tradicional jornal americano Washington Post e todas as suas publicações como uma pessoa física, pela quantia de 250 milhões de dólares.
Newsweek vendida mais uma vez
A revista norte-americana Newsweek, que estava à venda desde fim de Maio, foi comprada no último final de semana pelo grupo de media online IBT (International Business Times), que garante manter a revista “100% digital”. Os valores da transação não foram revelados.
Boston Globe é adquirido pelo NYT por US$ 70 mi
O The New York Times comunicou ontem (06) que acertou a venda do jornal The Boston Globe e suas outras propriedades de mídia na Nova Inglaterra a John W. Henry, principal proprietário da equipe de beisebol Boston Red Sox. Henry pagará US$ 70 milhões pelo jornal, o que representa uma queda vertiginosa no valor do Globe, que o NYT adquiriu em 1993 por US$ 1,1 bilhão.
Como o próprio dono da Amazon (e agora do Washington Post) disse,
muitas mudanças precisam ser feitas, com ou sem novos donos. “Não há um mapa e
traçar um caminho a seguir não será fácil. Nós precisaremos nos reinventar, o
que significa que teremos de experimentar”, analisa. A julgar pelas palavras de
Jeff Bezos, outra mentalidade, com mais intimidade com a tecnologia e a sua
viabilidade como negócios, pode mudar a mídia tradicional e melhorar a
integração com o universo digital.
O que todos esperam é que essa experiência dê um novo sentido
estratégico para a mídia impressa. (Redação Adnews)
50 ANOS DE
COMUNICAÇÃONO BRASIL
A FAPESP, em parceria com a
Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom),
realizará, a partir do dia 9, o ciclo de conferências 50 anos das Ciências da
Comunicação no Brasil: a contribuição de São Paulo, uma série de encontros para
discutir alguns dos principais aspectos da Comunicação no Brasil nas últimas
cinco décadas.
Ao todo,
serão oito encontros semanais, sempre às sextas-feiras, com o objetivo de
resgatar a história, as ideias e os autores que ajudaram a delinear a área da
Comunicação como um campo de conhecimento específico. A série de palestras será
uma oportunidade para debater e refletir sobre a sistematização do conhecimento
na área da Comunicação, seus desdobramentos e influências no cotidiano dos
meios de comunicação e demais instituições.
Autores
brasileiros fundamentais para a área da Comunicação terão sua obra debatida por
comunicadores e acadêmicos como José Marques de Melo, da Universidade de São
Paulo (USP) e da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp); Norval Baitello
Junior, Ana Claudia Mei Oliveira e José Arbex, da Pontifícia Universidade
Católica (PUC-SP); Carlos Eduardo Lins da Silva, da Escola Superior de
Propaganda e Marketing (ESPM); Maria Cristina Gobbi, da Universidade Estadual
Paulista (Unesp); Luis Milanesi, José Luiz Proença e Maria Immacolata Vassalo
de Lopes, da USP; Graça Caldas, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp);
e Eugenio Bucci, da USP e da ESPM; entre outros, que integram diversas
instituições de ensino e pesquisa em Comunicação no Brasil.
Desde o
século passado, teóricos da Comunicação buscam fundamentar ideias discutidas na
área das Ciências Sociais, trabalhando para consolidar a diversidade de
pensamentos. Objeto de estudo em plena transformação, a Comunicação segue como
um desafio também aos expoentes de uma nova geração de pesquisadores.
As
discussões ocorrerão a partir da análise de um conjunto de textos clássicos da
cultura brasileira, cujos autores lançaram as bases para a formação de um
pensamento crítico e suas diferentes influências. O processo que ajudou a
constituir um pensamento brasileiro para a comunicação será analisado a partir
de estudos desenvolvidos em diferentes momentos e instituições acadêmicas.
A passagem
do século 20 para o século 21, o advento das novas tecnologias e seus impactos
nos processos comunicacionais também estarão no centro das discussões, que
serão divididas de acordo com essa trajetória. Entre os aspectos analisados
estarão instituições, meios e mídias, cultura de massas, culturalismos,
comunicação e mercado, diálogos culturais e redes sociais.
A
programação completa pode ser acessada em duas partes. O Programa Século XX,
que ocorrerá na FAPESP, está disponível em www.fapesp.br/7889 e o Programa Século XXI, que terá espaço
na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, em www.fapesp.br/7894.
10 FRASES DO GRUPO
MÍDIA NINJA
Ontem, 5, o Roda Viva entrevistou o jornalista Bruno Torturra e
o produtor cultural Pablo Capilé, ambos idealizadores do grupo Mídia Ninja,
coletivo de jornalismo que vem dando o que falar e inflamando discussões sobre
os futuros da produção de notícias.
O Adnews recorta abaixo dez frases representativas do bate-papo.
Confira também o vídeo completo da entrevista no fim da notícia.
"Mídia Ninja é uma sigla que significa Narrativas
Independentes, Jornalismo e Ação." - Bruno Torturra, sobre o significado do
nome.
"A gente faz jornalismo sim. Acho até curioso que
ainda é uma dúvida se o que a gente faz é ou não jornalismo." - Bruno Torturra, respondendo se o Mídia
Ninja faz jornalismo ou não.
"O PSDB tem como política não dialogar com os
movimentos sociais" - Pablo Capilé, sobre os apoios de
partidos.
"Dependendo do partido é cartel, dependendo do
partido é quadrilha" - Pablo Capilé, sobre a postura da
grande mídia.
"Seria mais honesto se ela assumisse uma
parcialidade" - Pablo Capilé, sobre a imparcialidade
da grande mídia.
"Não acredito que exista um arauto da
imparcialidade" - Pablo Capilé, sobre o mesmo assunto.
"A grande mídia precisa entender que a nova
objetividade vem da transparência" - Bruno Torturra, sobre a objetividade.
"Não somos organizados pelo PT. Não somos
financiados pelo PT" - Pablo Capilé, sobre o suposto apoio do
PT.
"É uma pauta que a mídia não tem coragem ou não tem
estudo suficiente para entrar como deveria" - Bruno Torturra, sobre a postura da
mídia frente ao assunto drogas.
"A mídia, em geral, tem muito medo de assumir a
obviedade do fracasso da guerra às drogas" - Bruno Torturra, sobre o mesmo assunto.
(Redação Adnews)
OPORTUNIDADE
A Faculdade
de Tecnologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em Limeira, abre
inscrições – até 28 de outubro – para concurso que visa preencher uma vaga de
professor titular de Ciência da Computação.
O docente
admitido será contratado para trabalhar em regime de turno parcial (RTP), com
remuneração inicial de R$ 2.366,71. Porém, a preferência é para o regime de
dedicação integral à docência e à pesquisa (RDIDP), que oferece salário inicial
de R$ 13.653,62. Aos aposentados na carreira docente, a admissão só poderá
ocorrer em regime de turno parcial (RTP).
O programa
de disciplinas inclui Linguagem e Técnica de Programação II e Estruturas de
Dados. A seleção terá a aplicação de provas didática, de arguição e de títulos.
A prova
didática será baseada no tema que o candidato escolher (dentro das opções do
programa). Nela, o candidato terá de 50 a 60 minutos para expor seu
conhecimento sobre o assunto.
A prova de
arguição envolverá as atividades incluídas no memorial apresentado pelo
candidato, como titulação, participação em pesquisa e outras relacionadas ao
ensino.
As
inscrições podem ser realizadas na secretaria geral da Unicamp, na Cidade
Universitária Zeferino Vaz, em Barão Geraldo, em Campinas.
Detalhes: www.sg.unicamp.br/dca/concursos/abertos/concursos-para-professor-titular/faculdade-de-tecnologia
ATRIZ DEDA PROGRAMA DA REDE TV!
Definitivamente,
essa não é uma boa época para a RedeTV!. Depois do Sindicato dos Trabalhadores
em Empresas de Radiodifusão e Televisão de São Paulo pedir a cassação da concessão
da emissora, foi a
vez de uma atriz do "Teste de Fidelidade" reclamar do canal.
Em vídeo,
a também modelo Priscila Vilela, 24, disse que a RedeTV! não pagou seu cachê
após uma participação no programa no papel da "sedutora", no dia 14
de julho. A moça afirma que o pagamento não foi feito porque ela se recusou a
fazer um "teste do sofá" com o diretor.
Segundo
ela, a produção ainda dá preferência em selecionar modelos que seguem a
"ficha rosa", isto é, que também se prostituem.
Para
completar, Priscila contou que o "Teste de Fidelidade" não passa de
uma armação. "Aquilo ali não é câmera escondida. É uma novela. A câmera na
sua cara", afirma.
De acordo
com a atriz, após críticas nas redes sociais, o diretor do programa ligou para
ela pedindo que ela retirasse comentários da internet para receber seu cachê.
Procurada pelo F5, a emissora negou as acusações e emitiu o seguinte
comunicado:
"A
produção do programa "Teste de Fidelidade" informa que atua com
absoluto profissionalismo e manifesta perplexidade e repúdio em relação à
postura da artista. Além disso, o cachê da atriz foi regularmente pago nos
termos aventados, conforme recibo assinado, em poder da produção. Informa ainda
que serão adotadas as medidas judiciais cabíveis".
Até o fechamento desta nota, o vídeo no YouTube já havia alcançado mais de 3 mil visualizações. (Redação Adnews)
Até o fechamento desta nota, o vídeo no YouTube já havia alcançado mais de 3 mil visualizações. (Redação Adnews)
SIMPÓSIO
DE CLÍNICA MÉDICA DE PEQUENOS ANIMAIS
A Faculdade
de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista (Unesp),
campus de Botucatu, promove o Simpósio de Clínica Médica de Pequenos Animais,
entre os dias 16 e 18 de agosto.
Com o tema
“Tópicos especiais em clínica médica”, o evento reunirá estudantes e
profissionais da área para discutir assuntos como doença renal crônica,
reanimação cardiopulmonar e tratamento de arritmias cardíacas em pequenos
animais.
As
palestras serão ministradas por professores da Unesp, da Universidade Estadual
do Norte do Paraná e da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Curitiba
e por especialistas de clínicas veterinárias.
5ª
SEMANA DE PROPRIEDADE Intelectual & INOVAÇÃO
A USP, por
meio da Agência USP de Inovação, realizará, entre os dias 12 e 16 , a quinta
edição da Semana de Propriedade Intelectual & Inovação.
O evento
tem o intuito de promover e apoiar a disseminação e a utilização do
conhecimento científico, tecnológico e cultural produzido na USP em prol do
desenvolvimento do Estado de São Paulo e do país, pelas políticas de incentivo
à inovação e pela proteção da propriedade intelectual.
Com
palestras, workshops e debates, o evento discutirá temas como empreendedorismo,
direitos autorais e patentes. Além do campus da USP de São Paulo, as atividades
serão realizadas em Ribeirão Preto, São Carlos, Lorena e Pirassununga.
TONICO
PIPOQUEIRO E A CRIATIVIDADE DO COMERCIANTE BRASILEIRO
O brasileiro costuma se gabar de sua capacidade de
se reinventar a cada dia para superar seus obstáculos. Poucos, porém, conseguem
vencer as barreiras cotidianas e driblar a falta de recursos com criatividade.
Um exemplo é Tonico Pipoqueiro, que está dando o que falar no Facebook.
Sem verba para contratar uma agência de
publicidade, seu Tonico Pipoqueiro cria suas próprias peças e anúncios e tem
site e perfil nas redes sociais. Um “anúncio” criado por ele chamou a atenção
de internautas pelo tom inteligente e bem-humorado.
Tonico colocou na peça a imagem de 5 maçãs que
mudaram o mundo e a sua descrição: Eva, Issac Newton, The Beatles, Apple e... a
maçã do amor de Tonico Pipoqueiro. Nos últimos minutos a imagem já foi
compartilhada por mais de 300 perfis, um número de dar inveja até mesmo para
grandes marcas.
Além de um reflexo da criatividade do pequeno
comerciante no País, este é também um exemplo de como a internet ainda
consegue, com todas as suas limitações, ser democrática no que diz respeito à
produção e consumo de conteúdo. (Redação Adnews)
O FATURAMENTO E O LUCRO DA ARCOS
DOURADOS
A Arcos Dorados, maior operadora de
restaurantes da América Latina e maior franquia do McDonald's do mundo,
informou que faturou US$ 459 milhões no Brasil no segundo trimestre, encerrado
em 30 de junho de 2013. O crescimento foi de 9,4% em relação ao mesmo período
do ano anterior, quando a receita foi de US$ 419,7 milhões. Não considerando a
variação cambial do real no período, o crescimento foi de 15,6%.
Com 746 restaurantes, o mercado
brasileiro representou 46,4% do faturamento total da companhia, que atua em 20
países da região.
Em toda a América Latina, a Arcos
Dorados faturou US$ 989,2 milhões no segundo trimestre, com alta de 9,4% ante o
faturamento de US$ 904,2 milhões registrado no mesmo período de 2012. Não
considerando as variações cambiais das moedas locais dos países onde atua, o
crescimento foi de 16,9%.
Os resultados apresentados refletem o
crescimento de dois dígitos nas vendas comparáveis, obtidas por meio de fortes
iniciativas de marketing, e receitas provenientes de novos restaurantes.
A Arcos Dorados fechou o trimestre com
1.971 restaurantes, 2.057 dessert centers e 340 unidades de McCafé. O Ebitda
ajustado da companhia foi de US$ 67,4 milhões, estável ante os US$ 67,3 milhões
apurados no mesmo trimestre do ano anterior.
O lucro líquido do segundo trimestre foi
de US$ 8,8 milhões, revertendo o prejuízo de US$ 6,6 milhões apresentado no
primeiro trimestre de 2013. No mesmo trimestre de 2012, o lucro líquido foi de
US$ 12,1 milhões. A empresa atribui a variação principalmente a resultados
operacionais mais baixos e à depreciação cambial das moedas locais dos países
da região durante o período, o que foi parcialmente compensado por uma redução
no imposto de renda.
Arcos Dorados é a maior franquia do
McDonald’s do mundo em termos de vendas de todo o sistema e em número de restaurantes. Está
presente na América Latina e no Caribe, incluindo
Argentina, Aruba, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Curaçao, Equador,
Guiana Francesa, Guadalupe, Martinica,
México, Panamá, Peru, Porto Rico, St. Croix,
St. Thomas, Trinidad & Tobago, Uruguai e Venezuela. A Companhia tem mais de 90 mil funcionários, que atendem cerca de 4,3 milhões de clientes por dia. Reconhecida como uma
das melhores empresas para se trabalhar na América Latina, a Arcos
Dorados é negociada
na New York Stock Exchange (NYSE: ARCO). Para
saber mais sobre a empresa,
visite o site www.arcosdorados.com.
A SEMELHANÇA ENTRE ALBERT EINSTEIN E OS BONS
EMPREENDEDORES
O
sucesso de um projeto está diretamente atrelado ao bom desempenho das suas
pessoas, afinal de contas, o capital humano é fator decisivo nas organizações.
Por isso, é importante reconhecer quais são as características que fazem um
empreendedor de destaque.
E quem
tem muito a ensinar sobre o assunto é o mundialmente conhecido Albert Einstein.
O criador da fórmula E=MC² mostrou, por meio de palavras e ações, qual é o
caminho para o sucesso. A Universia Brasil (www.universia.com.br
), maior rede ibero americana de
colaboração universitária, aponta quais são as dez semelhanças entre o
cientista e os bons empreendedores.
Entre
elas estão ter boas ideias. Einstein já dizia que “imaginação
é mais importante que conhecimento”. Também é de extrema relevância, segundo o
estudioso, nunca parar de questionar.
Conforme
Albert Einstein é um erro resolver problemas usando a mesma forma de pensamento
que utilizamos quando os criamos.
No link
http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2013/07/26/1038857/10-semelhancas-einstein-e-bons-empreendedores.html
a Universia Brasil mostra quais são as
outras semelhanças encontradas entre Albert Einstein e os bons empreendedores.
Errar
para acertar –Por
fim, mas não menos importante, Einstein aponta que um bom empreendedor precisa ter
coragem para experimentar coisas novas e não ter medo de falhar. Se
não tentar, não tem como saber se daria certo. Trata-se de algo inevitável na
vida profissional de qualquer pessoa. Muitos veem o erro só pelo lado negativo,
mas como chegar ao acerto sem passar por aquilo que não deu certo? Não tem
jeito... O sucesso do futuro depende do que foi aprendido com o erro do
passado.
A Universia
Brasil preparou um infográfico com as 25 lições que podemos tirar a partir dos
nossos erros. Algumas são, por exemplo: mostram como lidar com nós mesmos;
servem como aviso; ensinam o que realmente importa; ensinam coisas que não
sabíamos; entre outros. Confira o infográfico em http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2013/07/25/1038667/25-coisas-voce-aprende-errando.html
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MITOS E VERDADES
SOBRE BRANDING
Você já ouviu falar em Branding?
Sabe qual é a sua função para a Marca? Para desvendar os mitos referentes ao
tema, Ana Couto, CEO da Ana Couto Branding
, a primeira agência de Branding do Brasil, esclarece as principais
dúvidas sobre o segmento:
·
- O
papel do Branding é estratégico.
·
·
Verdade.
O Branding deve alinhar toda a empresa à estratégia de Marca e tem como
objetivo criar uma proposta de valor – definição da essência da Marca e de seus
atributos – e alinhar a cultura corporativa com os objetivos de construção do
negócio no longo prazo, buscando maior diferenciação e relevância para seus
públicos de relacionamento.
·
·
Com a
definição do papel da Marca, criamos a estratégia de negócios que define qual
oferta de produtos e serviços deve concretizar e expressar a proposta de valor
da Marca.
·
·
Por
último, porém não menos importante, temos a estratégia de comunicação, que
informa a todos os públicos o diferencial competitivo e o posicionamento da
Marca, sendo consistente em todos os pontos de contato, como, por exemplo, em
campanhas na mídia, nas redes sociais, nas promoções, etc.
·
·
-
Branding não tem nenhuma ligação com o design.
·
·
Mito.
O Branding constrói todo o campo associativo da Marca, mas é o design que
traduz seus atributos e seu posicionamento de forma mais eficaz. As pessoas
percebem mais diretamente o sentido visual por meio da imagem, da cor e da
forma e esse território é um grande aliado do Branding.
·
·
- Uma
Marca forte protege os negócios.
·
·
Verdade.
A Marca agrega valor à oferta de produtos e serviços da empresa, elevando seu
valor financeiro. Uma Marca com boa reputação tem muito mais chances de criar
fidelidade com seus consumidores, de lançar novos produtos, de entrar em
diferentes mercados e, claro, de contratar e reter talentos.
·
Em
tempos de crise, Marcas fortes recebem dos consumidores uma segunda chance,
diferentemente de Marcas desconhecidas, rapidamente descartadas.
- Branding é só cuidar da imagem.
·
Mito.
O Branding tem que ir além da imagem. Marca bem forte tem o papel de construir
um relacionamento diferenciado com todos os seus públicos de interesse, não só
com o consumidor. Isso faz parte de uma boa estratégia de Marca.
·
·
- O
passado da Marca pode ajudar na criação de um novo Branding.
·
·
Verdade.
Nunca negue suas origens. O passado é o ponto de partida para o futuro. Se a
Marca tem uma história, compartilhe as informações com a agência de Branding.
·
·
As
Marcas de sucesso têm histórias para contar e as pessoas gostam de
compartilhar. Se sua Marca tem anos de vida, com certeza ela também tem boas
histórias. Descubra o quê desse tempo pode ser contado e resignificado para
perpetuar e construir um futuro mais forte.
·
·
-
Branding é só para grandes empresas.
·
·
Mito.
Empresas de pequeno e médio porte também devem se preocupar em se diferenciar,
criando valor e conquistando seus consumidores.
·
·
Pelo
fato de as pequenas e médias empresas terem menos recursos, investir em um
trabalho de Branding garante alinhamento e assertividade em todos os esforços
do negócio e da comunicação. Isso é representado pelo que realmente pode
diferenciar seu negócio: sua Marca.
- O consumidor tem um único papel: comprar
·
Mito.
Seu consumidor pode ser acionista da sua empresa, trabalhar nela ou viver na
comunidade que ela impacta. As grandes mudanças dos últimos 30 anos criaram
consumidores multipapéis: acesso ao mercado de capitais, desenvolvimento das
redes sociais, compra online e total informação sobre o produto, desde seu
preço até seu processo produtivo. Portanto, trate seu consumidor como uma
pessoa que pode cobrar de você uma postura perante o mundo!
·
·
-
Branding é um verbo no presente contínuo.
·
·
Verdade.
É uma ação que não para, não faz break, não descansa, não fica em stand
by e não pausa.
APLICATIVO PARA
IPHONE PROMETE FACILITAR ALUGUEL DE BIKES
Sabe
aquela bike que está esquecida em sua garagem? Que tal alugá-la para alguém que
queira pedalar? Pois bem, um aplicativo para iPhone promete fazer isso.
Intitulado Spinlister, o app permite que o usuário localize bicicletas
disponíveis perto de onde estiver, com filtros por modelo, preço, peso e
disponibilidade.
Para
alugar uma bike, o preço médio é de US$ 10. A empresa dona do aplicativo cobra do
proprietário da bicicleta alugada uma taxa de 17,5% pelo anúncio veiculado no
app.
Quem
utilizar o aplicativo precisa assinar um acordo no qual se responsabiliza por
danos. A empresa oferece seguro para os proprietários contra roubo nos Estados
Unidos e Canadá. Tanto os donos como os usuários podem avaliar uns aos outros
pelo aplicativo.
Há
atualmente mais de 2 mil bikes listadas no Spinlister, que foi lançado no mês
passado.
"Está
se tornando algo cultural, um estilo de vida", disse o executivo, sobre
pedalar.
O
aplicativo pode ser baixado gratuitamente na App Store. (Redação Adnews)
E-BOOK PARA
TRATAMENTO DE EMPREENDEDORES
Visões e alucinações podem ser sinais de um
surto de empreendedor. É dessa forma descontraída que o professor e
empreendedor Marcus Linhares criou o e-book C.H.O.Q.U.E.: tratamento para o
surto empreendedor, uma metodologia de modelagem de negócios para tratar os
processos de gestão e o surto empreendedor.
Segundo o autor, o envolvimento passional faz
do empreendedorismo a grande epidemia das transformações mundiais, no entanto,
é necessário um equilíbrio obtido pelo conhecimento racional. Assim, o
principal objetivo do livro é subsidiar os empreendedores para transformar
ideias em negócios com a utilização de uma ferramenta científica e eficaz.
“Trata-se de um novo formato para uma receita velha e pode ser utilizado em
qualquer tipo de negócio”, afirma Linhares.
O
livro se propõe a mostrar caminhos e técnicas a empresários, consultores,
estudantes e professores, e ainda àqueles que não têm afinidade com o tema do
empreendedorismo mas desejam ingressar. Segundo autor, as ideias só têm valor
para o mercado quando são transformadas em produtos viáveis, ou seja, negócios
sustentáveis.
Por
isso, a modelagem de negócios se tornou a técnica mais objetiva para mensurar a
viabilidade da ideia e para criar parâmetros de tendências e variações de
mercado. A metodologia apresenta os principais componentes de um processo
estratégico de gestão voltado para a prática empreendedora, que dão nome à
sigla C.H.O.Q.U.E.: Conhecimento, Habilidade, Operacionalidade,
Quanti-Qualidade, Uniformidade e Efetividade.
O
e-book C.H.O.Q.U.E. se diferencia de muitas das publicações direcionadas aos
empreendedores porque parte sobretudo do princípio da prática e da usabilidade,
isto é, evolui de práticas científicas, de teorias preexistentes, quebra
paradigmas e utiliza-se de incansáveis experimentos.
A
partir das mensurações, o empreendedor será orientado pelos parâmetros de
análises sobre suas maiores qualificações e deficiências. Portanto, poderá ser
aplicada a todos os tipos de negócios, seja para profissionais ou iniciantes da
área de consultoria, para o ensino de disciplinas de empreendedorismo, para
empreendedores que desejam abrir seu próprio negócio ou empresários que desejam
traçar novas estratégias.
O
livro é disponibilizado gratuitamente pela internet; pode se lido online ou por
download. O autor reforça que a rede online é fundamental para a
disseminação da cultura empreendedora no Brasil e no mundo, dado o alto tráfego
de informações e inúmeras possibilidades de geração de negócios utilizando-se
as ideias e suportes que a internet oferece.
“O
C.H.O.Q.U.E. oferece conteúdo diferenciado vinculado à Educação Empreendedora,
que deve ser cada vez mais difundida e praticada no nosso país”, completa
Linhares.
O
e-book “C.H.O.Q.U.E.: Tratamento para o surto empreendedor” pode ser acessado e
baixado pelo link: www.choqueonline.com.br
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O FUTURO DO WASHINGTON
POST NAS MÃOS DO FUNDADOR DA AMAZON
Nos
anos 70, uma série de reportagens do Washington Post culminou na renúncia do
então presidente dos EUA, Richard Nixon, do "cargo mais desejado da
terra". Os jornalistas Carl Bernstein e Bob Woodward deixaram sua marca na
história do jornalismo.
O
mesmo veículo que utilizou o "garganta profunda" como fonte e fez
Nixon renunciar, foi vendido para Jeff Bezos, fundador da Amazon. Com uma
fortuna avaliada em US$ 18 bilhões, o empresário comprou o WP por
"apenas" US$ 250 milhões.
Qual
será o futuro de um dos veículos mais prestigiados da história do jornalismo
moderno? O Adnews reproduz abaixo a carta de Bezos aos funcionários do Post.
Nela, o empresário deixa claro que as mudanças serão inevitáveis e que a
internet "está transformando" praticamente todo o jornalismo. Resta
esperar para saber como ela irá mudar o WP.
Confira:
"Para
os funcionários do The Washington Post:
Vocês já devem ter ouvido as notícias, e muitos de vocês vão aceitá-las com um certo grau de apreensão. Quando uma só família é dona de uma companhia por várias décadas, e quando essa mesma família age por essas várias décadas de boa fé, com princípios, nas horas boas e ruins, como administradores de valores importantes - quando essa família fez um trabalho tão bom assim -, é somente natural se preocupar com a mudança.
Então, deixem-me começar com algo crítico. Os valores do The Post não precisam de mudanças. O dever do jornal permanecerá junto aos seus leitores e não para interesses privados de seus donos. Nós continuaremos a seguir a verdade, onde quer que ela nos leve, e trabalharemos duro para não cometermos erros. Quando os fizermos, nós os confessaremos franca e completamente.
Eu não estarei liderando o Washington Post todos os dias. Eu estou vivendo feliz na "outra Washington", onde eu tenho um trabalho que eu amo. Além disso, o Post já tem um excelente time de liderança que sabe muito mais do negócio jornalístico do que eu, e eu sou extremamente grato a eles por concordarem em ficar.
Haverá, com certeza, mudança no Post ao longo dos anos. Isso é essencial e teria acontecido com ou sem novos donos. A internet está transformando quase todos os elementos no mercado jornalístico: ciclos menores de notícias, a corrosão do ato de renovar as fontes confiáveis de longo tempo e a possibilidade de novos tipos de competição, alguns dos quais possuem pouco ou nenhum custo para coletar notícias. Não há um mapa, e traçar um caminho a seguir não será fácil. Nós precisaremos reinventar, o que significa que teremos de experimentar. Nosso critério será o leitor, entender com o que ele se preocupa - governo, líderes locais, inauguração de restaurantes, grupo de escoteiros, negociações, caridades, governadores, esportes - e trabalhar a partir daí. Estou animado e otimista quanto a esta oportunidade de criação.
O jornalismo representa um papel crítico em uma sociedade, e o Washington Post - como o jornal local da capital dos Estados Unidos - é especialmente importante. Eu ressaltaria dois tipos de coragem que os Grahams [família que era a dona da Post Co.] têm mostrado como donos que eu gostaria de entregar. A primeira é a coragem de dizer espere, tenha certeza, vá com calma, arranje outra fonte. Pessoais reais e suas reputações, suas subsistências e suas famílias estão em jogo. A segunda é a coragem de dizer siga a história, não importa o custo. Apesar de eu esperar que ninguém jamais ameace colocar uma das partes do meu corpo em um espremedor, se acontecer, graças ao exemplo do Senhor Graham [Donald Graham, presidente-executivo da Post Co.] eu estarei pronto.
Vocês já devem ter ouvido as notícias, e muitos de vocês vão aceitá-las com um certo grau de apreensão. Quando uma só família é dona de uma companhia por várias décadas, e quando essa mesma família age por essas várias décadas de boa fé, com princípios, nas horas boas e ruins, como administradores de valores importantes - quando essa família fez um trabalho tão bom assim -, é somente natural se preocupar com a mudança.
Então, deixem-me começar com algo crítico. Os valores do The Post não precisam de mudanças. O dever do jornal permanecerá junto aos seus leitores e não para interesses privados de seus donos. Nós continuaremos a seguir a verdade, onde quer que ela nos leve, e trabalharemos duro para não cometermos erros. Quando os fizermos, nós os confessaremos franca e completamente.
Eu não estarei liderando o Washington Post todos os dias. Eu estou vivendo feliz na "outra Washington", onde eu tenho um trabalho que eu amo. Além disso, o Post já tem um excelente time de liderança que sabe muito mais do negócio jornalístico do que eu, e eu sou extremamente grato a eles por concordarem em ficar.
Haverá, com certeza, mudança no Post ao longo dos anos. Isso é essencial e teria acontecido com ou sem novos donos. A internet está transformando quase todos os elementos no mercado jornalístico: ciclos menores de notícias, a corrosão do ato de renovar as fontes confiáveis de longo tempo e a possibilidade de novos tipos de competição, alguns dos quais possuem pouco ou nenhum custo para coletar notícias. Não há um mapa, e traçar um caminho a seguir não será fácil. Nós precisaremos reinventar, o que significa que teremos de experimentar. Nosso critério será o leitor, entender com o que ele se preocupa - governo, líderes locais, inauguração de restaurantes, grupo de escoteiros, negociações, caridades, governadores, esportes - e trabalhar a partir daí. Estou animado e otimista quanto a esta oportunidade de criação.
O jornalismo representa um papel crítico em uma sociedade, e o Washington Post - como o jornal local da capital dos Estados Unidos - é especialmente importante. Eu ressaltaria dois tipos de coragem que os Grahams [família que era a dona da Post Co.] têm mostrado como donos que eu gostaria de entregar. A primeira é a coragem de dizer espere, tenha certeza, vá com calma, arranje outra fonte. Pessoais reais e suas reputações, suas subsistências e suas famílias estão em jogo. A segunda é a coragem de dizer siga a história, não importa o custo. Apesar de eu esperar que ninguém jamais ameace colocar uma das partes do meu corpo em um espremedor, se acontecer, graças ao exemplo do Senhor Graham [Donald Graham, presidente-executivo da Post Co.] eu estarei pronto.
Eu
quero dizer uma última coisa que não é realmente sobre o jornal ou sua mudança
de dono. Eu tive o imenso prazer de conhecer Don [Donald Graham] muito bem há
mais de dez anos. Eu não conheço um melhor homem.
Atenciosamente,
Jeff Bezos" (Redação Adnews)
Jeff Bezos" (Redação Adnews)
BRASILEIROS TÊM VIAJADO
MAIS
Percentual de pessoas que
viajaram ou tem a intenção de viajar subiu. Em 2012, o número representava
28,1% da população. Esse ano, o índice é de 30,7%. As informações são da
Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio – RJ), juntamente com a
empresa Ipsos.
·
Entre os motivos que
justificam as viagens, saem na frente os que querem se divertir: 52,6% estão
viajando a lazer e 38,8% têm como razão visitar parentes ou amigos. Viagens a
negócios ou motivos profissionais representam somente 9,1% dos viajantes.
·
·
Junto com as intenções dos
brasileiros crescem também as ofertas de aluguel de veículos
, hospedagens, passagens promocionais e serviços em geral. A
pesquisa também revelou que o brasileiro tem preferido viajar para fora do
estado de origem. No ano passado, o número de pessoas que saíram de suas terras
representava 42,1%, agora são 46,9%.
·
·
A pesquisa, que entrevista
anualmente mil pessoas em 70 cidades brasileiras, indicou que a preferência do
turista é viajar de automóvel. A notícia é boa para o mercado de aluguel de carros
, mas nada empolgante para as companhias de ônibus de viagens que
viram seus clientes caírem de 47,5% para 41,6%.
O índice de pessoas que preferem viajar
de avião manteve certa estabilidade: passou de 14,5% para 13,6%. Dentre os
entrevistados, 72,5% disseram preferir se hospedar em casa de parentes ou
amigos, 18,6% preferem hotéis, enquanto 8,7% optam pelas casas de veraneio.
SEIS PASSOS PARA
CONFIAR NO BIG DATA
Tendo em vista a economia que ainda está em recuperação, nos
últimos tempos as pessoas passaram a adotar um comportamento cada vez mais
desconfiado e controlador. E quando o assunto é analisar os grandes volumes de
dados no tempo que possa gerar informações que possam ser acionados em
beneficio ao negócio, diferentes problemas de confiança são levantados pelo
mundo corporativo.
Com Big Data, o maior desafio é fazer as pessoas acreditarem – e
confiarem – nesta solução. E não se trata apenas de confiar nos dados em si.
Trata-se do que pode ser feito com Big Data.
Não é fácil, no entanto, fazer as pessoas confiarem em ideias
extraídas de modelos que associam dados estruturados e não estruturados obtidos
em tempos distintos. Confiamos em nossos instintos, nossa experiência, nossa
intuição – ou nos dados?
Mesmo quando as correlações de dados revelam um aumento nas
vendas ou na eficiência, os líderes empresariais podem não acreditar no que
veem. É por isso que a construção da confiança em Big Data é tão importante. As
pessoas não irão desejar abrir mão dos instintos nos processos de tomada de
decisões usados durante anos até estarem convencidas de que, sem sombra de
dúvida, Big Data funciona.
Ganhar confiança não é uma coisa que acontece da noite para o
dia. Pode ser um longo processo, e um que requer tato à medida que você
interage com os líderes empresariais em cujo território você está pisando. Ao
longo dos últimos três anos, a Intel tem implantado iniciativas de Big Data
internamente com grande sucesso.
Mas tivemos que passar por um longo processo de tentativas e erros
para chegar onde estamos atualmente. A maior parte das iniciativas envolve
ganhar a confiança dos principais interessados dentro das linhas de negócios.
Por meio desse processo, identificamos seis passos para ganhar a
confiança em nossas iniciativas de Big Data:
1. Compreenda
o negócio e compreenda os dados. Pode parecer óbvio, mas realizar uma
profunda e complexa análise para uma unidade de negócios exige sentar-se com as
pessoas-chave para compreender o que a unidade faz, como ela interage com o resto
da empresa e os desafios que enfrenta. O que está impedindo o progresso? O que
está impedindo-os de serem mais eficientes? Você precisará de alguém capaz de
fazer as perguntas certas e que tenha uma boa compreensão dos dados
disponíveis.
2. Determine
o problema e como os dados podem ajudar. Comece a ligar os pontos entre o
problema empresarial e os dados disponíveis. Esses dados ajudarão a resolver
este problema? Neste ponto você poderá perceber que o tipo de dado você
precisa. É possível ter acesso a ele? O dado existe dentro ou fora da empresa?
As pessoas tendem a pensar em Big Data como mídia social e a Internet das
Coisas. Elas sentem a necessidade de ir imediatamente para fora da empresa a
fim de extrair esse tipo de dado, mas a integração de dados externos adiciona
complexidade e há uma significativa quantidade de valor nos dados de dentro da
organização.
3. Defina
expectativas sensatas – afaste-se se for preciso. Certifique-se de que
a empresa entende que para cada problema de negócio resolvido, pode haver três
ou quatro não resolvidos. Passamos alguns meses em projetos que produziram
pouco ou nenhum valor significativo. Se os projetos não estão gerando os
resultados que sua empresa está procurando, você terá que estar disposto a se
afastar e focar na próxima oportunidade.
4. Aborde
os projetos de Big Data em paralelo com os métodos tradicionais. Os líderes empresariais não desistirão
de processos e tecnologias familiares e dirão: “Ok, agora confiarei em Big
Data”. Você tem que provar isso a eles enquanto ainda operam dentro dos
parâmetros habituais para tomadas de decisões.
5. Seja
flexível. A análise de
Big Data na qual você está embarcando é uma exploração. Você pode encontrar
importância em áreas inesperadas. Isso implica ser flexível sobre a metodologia
e as ferramentas. Reconheça que o seu conjunto de ferramentas para Big Data não
será o mesmo daqui a um ano, seja flexível na sua implantação e atualização,
fazendo investimentos de acordo com a necessidade. Busque experiência em diferentes
tipos de análises à medida que continua trabalhando para demonstrar o valor
para o negócio.
6. Mantenha
o objetivo em mente. Às vezes o processo parecerá complexo. É nesses
momentos que é preciso manter o foco nos resultados. Aqui na Intel, conseguimos
aproveitar o Big Data e as análises preditivas para alcançar uma redução de 25%
no tempo para a validação do design do chip, o que aumentou a velocidade para o
lançamento no mercado de novos chips. Resultados como este transformam todo o
processo em um esforço que vale a pena.
Adquirir confiança nas
ideias de Big Data leva tempo. Mas uma vez que algumas iniciativas estejam em
andamento, a empresa estará mais aberta e não só os negócios mudarão, mas
também a TI mudará. À medida que os departamentos de TI adotem iniciativas de
Big Data que tenham resultados empresariais, elas serão transformadas em um
parceiro estratégico para a empresa, um parceiro que já conquistou a confiança
necessária. (Por Bruno Domingues, Arquiteto Principal da Intel Brasil)
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