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terça-feira, 27 de agosto de 2013

DEVOÇÃO FAMILIAR, STATUS E DISTINÇÃSO SOCIAL


Quando tratamos do tema favela logo pensamos na escassez. As casas em tijolos crus, mal acabadas, demonstram a escassez de beleza e dinheiro, revelam, assim, como podem revelar para muitos, um modo de vida precário, com dificuldades no acesso e consumo de bens públicos como água e energia, daí a necessidade dos “gatos”, tão característico desses espaços, que mais parecem improvisações que foram se sedimentando e criando permanência. Pensamos na falta de segurança pública, na escassez de uma vida plena com acessos a cultura, educação e serviços.

O próprio senso de 1950 aponta que “são consideradas favelas todos os aglomerados urbanos que possuam, total ou parcialmente, as seguintes características:

1) proporções mínimas: agrupamentos prediais ou residenciais formados com unidades de numero geralmente superior a 50;

 2) tipo de habitação: predominância, no agrupamento, de casebres ou barracões de aspecto rustico, construídos principalmente de folhas de flandres, chapas zincadas, tabuas ou materiais semelhantes;

3) condição jurídica de ocupação: construções sem licenciamento e sem fiscalização, ou em terreno de terceiros, ou de propriedade desconhecida;

4) melhoramentos públicos: ausência, no todo ou em parte, de rede sanitária, luz, telefone e água encanada; 5) urbanização: área não urbanizada, com falta de arruamento, numeração ou emplacamento”. (Censo 1950, Departamento de Geografia e Estatística da Prefeitura do Distrito Federal)

A imagem externa das casas inacabadas, retocadas, em uma eterna construção, escondem uma estética completamente impensada e surpreendente: a decoração.

A partir do trabalho de campo que venho realizando em uma favela carioca, percebo detalhes da vida privada que nunca havia imaginado antes. Os espaços internos das casas: coloridos, planejados, decorados que traduzem gostos, estilos, modos de vida e anseios pelo viver de qualidade.

Pode parecer contraditório falar em vida de qualidade em uma favela, mas há. Nas casas que costumo partilhar momentos e fazer visitas, consigo visualizar conforto, busca pela beleza, uma forma diferente de combinações e um investimento pesado na casa.

Dentro desse contexto está a mídia, como grande meio de propagação de estilos e escolhas de consumo. Determinados produtos passam, então, a “exercer um fascínio”, sendo consumidos ou transformados em aspirações para consumo futuro. Nesse caso, a estetização entra nesse contexto, influenciando o padrão do significado de beleza nas questões relacionadas à organização, funcionalidade e embelezamento da casa.

Os meios de comunicação, por exemplo, são elementos influenciadores e indicadores de consumo dentro do campo sociocultural. É sabido que, para determinados estratos sociais, a novela, por exemplo, é a grande formadora e influenciadora de opinião, gostos, moda, etc. Segundo a pesquisadora Heloisa Buarque de Almeida um dos aspectos do poder da mídia relaciona-se ao seu papel econômico, cultural e comercial de promover o consumo, o desejo por bens, e de se fazer parte central da sociedade e da cultura de consumo.

Segundo a autora, a TV é vista como um campo para a publicidade, por meio do merchandising, chega a ser considerada o meio de comunicação mais penetrante do país, facilitando o consumo de novos produtos e na criação de comportamentos. Para estudiosos de mercado, as donas-de-casa são centrais para o desenho do mercado consumidor. São vistas como responsáveis pelas compras para toda a família e para o espaço doméstico.

A novela é como uma vitrine viva e dado o seu poder de inserção e influência, as mulheres reais acabam por ceder a essas fantasias, desejando possuir os mesmos bens na ilusão (inconsciente) de estar fazendo parte daquele imaginário.

Obviamente que os moradores se utilizam de objetos de decoração para melhorar suas casas, torná-las mais agradáveis, bonitas e confortáveis para si e para sua família uma vez que dar o melhor para a família é uma forma de consumo moralmente aceito e exigido muitas vezes.

No entanto, devemos perceber que essa não é a única explicação para tal fato, ou seja, essa forma de consumo doméstico e estético não está apenas na devoção e no amor às famílias. Há um contexto de status, imitação, inserção social, etc. A estetização da casa como forma de reafirmação de conquista, uma objetificação de demonstração de “vencer na vida” é um elemento que deve ser levado também em consideração, aspiração em parecer estar melhor e em partilhar de um status de elite dentro da própria favela.

Para a concretização desse sonho, em morar melhor, cria-se uma série de arranjos ou virações como o economista Carlos Lessa gosta de afirmar. São paredes pintadas por artistas locais no lugar de papel de parede, decalques comprados em camelôs, ou mesas improvisadas com papel de presente de zebra (porque zebra é mais chique).

Flores artificiais ganham as estantes, mesas e janelas. A árvore de Natal enfeitada combinando com a parede colorida e especialmente decorada para a ocasião. Os muros, janelas, e grades também ganham trato, o acabamento externo é uma forma de distinção social. Uma textura colorida ganha outros ares quando se revela num espaço entre cinzas e marrons. E assim a vida segue, com o sonho de cada morador em melhorar sua casa, para ter admiração, para provar para si mesmo e para os outros que mora bem e com dignidade, apesar de ser numa favela.

Referência:

ALMEIDA, Heloisa Buarque de. “Consumidoras e Heroínas: gênero na telenovela. In Estudos Feministas, Florianópolis 15(1):280, janeiro-abril, 2007.

 

(Texto de Eliana Vicente e Hilaine Yaccoub no Cobsumoteca. Eliane é Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Candido Mendes, Mestre em Antropologia com foco em estudos do consumo pela Universidade Federal Fluminense. Há 12anos trabalha com pesquisa de mercado nas áreas quantitativa e qualitativa, com foco nos últimos 5 anos em estudos qualitativos: coordenação de campo, pesquisa etnográfica, entrevista em profundidade, moderação de grupo focal e análise. Desenvolve estudo sobre a chamada “nova classe média”, tema aprofundado em suas últimas pesquisas quando realizou trabalho de campo (etnografia eobservação participante) em uma COHAB na Zona Oeste do Rio de Janeiro.  Hilaine Yaccoub é Antropóloga. Professora da ESPM RJ, PUC Rio, Senai Cetiqt e Unilasalle. Mestre em Antropologia do Consumo. Doutoranda do Programa de Pós Graduação de Antropologia da Universidade Federal Fluminense. Leciona e desenvolve pesquisas na área de Antropologia do Consumo, Antropologia Urbana e Métodos Qualitativos de Pesquisa aplicados ao Mercado, tendo o consumo popular, consumo feminino e comportamento simbólico de diferentes grupos como objetos de investigação. Possui larga experiência em pesquisas etnográficas aplicada ao mercado, pesquisa qualitativa (entrevistas, observação participante, invasão de cenários) e também em moderação de grupos focais. Já atuou em ONGs e empresas nacionais e multinacionais. Atualmente é gerente de pesquisa qualitativa da empresa M.Sense Inteligência de Mercado.

A ARTE DE IMPRIMIR RÉPLICAS DE  CONSUMIDORES


Recentemente, o Adnews enumerou 7 cases que mostram como tecnologia e criatividade podem andar juntas:

Androp - Bright Siren

Este videoclipe foi feito com a ajuda de câmeras fotográficas dispostas na parte de trás do estúdio. O grande diferencial, além da projeção de imagens e palavras nos flashs das máquinas, era que as imagens produzidas por elas ficaram disponíveis num site para qualquer fã baixar.
 

 

Impressão 3D

Já imaginou levar seu filho ao McDonald's e no lugar de um brinde do Batman ele pudesse levar uma miniatura do próprio pai? Ou da própria mãe? Estamos falando da impressão 3D, algo que pode fazer parte do futuro das marcas. "Nike e New Balance já produziram calçados dessa maneira", destaca Rodrigo.
 

 

Stop Motion de Espermas

Em 2007, a Space Shower TV, uma espécie de MTV japonesa, resolveu criar a campanha "Music Saves Tomorrow" (Algo como "Música Salva o Amanhã"). Para promover o conceito, eles produziram uma animação com  espermas de verdade. Veja o vídeo abaixo para saber como o case foi criado:
 

 

A verdadeira segunda tela

O Google Japão resolveu promover sua tecnologia mobile permitindo que as pessoas jogassem utilizando o smartphone como joystick e a tela do computador como visor. O cenário? Sites da internet.
 

 

Concurso diferente da Intel

A Intel criou um robô que monta o nome do usuário que se conectava por meio de alguma rede social. Utilizando as letras colocadas em uma parede, o aparelho consegue escrever a nome do internauta para depois jogar as letras num espaço reservado para um Ultrabook. Depois disso, ele dá um pequeno empurrão nas letras que estão neste espaço. Se o Ultrabook cair logo depois do robô formar seu nome, parabéns, você vai levar o aparelho como prêmio.
 

 

A receita da Hellmann's

A marca resolveu colocar um carrinho inteligente no Pão de Açúcar. O objetivo era demonstrar como a maionese da empresa é versátil. Entenda:
 

 

Google colorindo São Paulo

O Google resolveu ajudar a cidade de São Paulo a ficar mais bonita. A gigante utilizou o Google Maps para oferecer aos grafiteiros locais em que eles pudessem produzir sua arte. O um dos exemplos exibe como a impressão 3D pode fornecer a possibilidade de as marcas darem brindes personalizados aos seus consumidores.

 

Já imaginou levar seu filho ao McDonald's e no lugar de um boneco do Batman ele pudesse levar uma miniatura do próprio pai? Pois é, mas a Coca-Cola saiu na frente.

Uma ação da israelense Gefen, para promover o lançamento das garrafas em miniaturas da bebida, resolveu criar réplicas dos consumidores utilizando a tecnologia 3D

Ou seja, miniaturas para promoção de miniaturas.

A marca construiu um laboratório de impressão 3D na principal fábrica de Israel. Os consumidores criavam versões minis de si mesmos em um aplicativo móvel e, os melhores, eram chamados para a fábrica e ganhavam suas réplicas impressas. (Redação Adnews)

 CONCURSO DE BANDAS LEVA PREMIADA AO ROCK IN RIO
 
  • A promoção “Rock in Race”, que fica no ar até 3 de setembro, levará a banda vencedora para se apresentar no Palco Sunset, durante o Rock in Rio
  • Para participar, basta a banda se cadastrar na página da Volkswagen do Brasil no Facebook e postar um vídeo com uma apresentação ao vivo, de até sete minutos
  • As 5 bandas com mais votos por meio das redes sociais serão julgadas por José Ricardo, diretor musical do Rock in Rio, e Rogério Flausino, da banda Jota Quest
A Volkswagen do Brasil acaba de lançar o concurso de bandas “Rock in Race”. A ação, que promete agitar o mundo da música, levará a banda vencedora para se apresentar no Palco Sunset, durante um dos mais famosos festivais de rock do mundo, o Rock in Rio, que conta com o patrocínio da Volkswagen pela segunda vez.
Para participar da promoção “Rock in Race”, a banda deverá se cadastrar na página da Volkswagen do Brasil no Facebook (clique aqui para acessar), até o dia 3 de setembro, e inserir um vídeo com uma apresentação da banda. A performance deve ser ao vivo, com música de autoria própria, estar no segmento pop e/ou rock e conter até sete minutos de duração. Não há limite para o número de inscrições por banda participante, sendo permitido o envio de quantos vídeos os interessados desejarem.
Além disso, ainda no site, a banda deverá customizar um Fox Rock in Rio, que funcionará como seu avatar. No ranking, que será representado por uma pista em forma de guitarra, os modelos representarão as bandas na “corrida” pelo grande prêmio.
Após a conclusão do cadastro, as bandas terão a missão de espalhar seus vídeos nas redes sociais com o intuito de ganhar o maior número possível de “curtir”. As cinco bandas com mais voto popular serão julgadas por dois jurados de peso: o diretor musical do Rock in Rio, José Ricardo, e o vocalista da banda Jota Quest, Rogério Flausino. Além de se apresentar ao vivo no Palco Sunset, durante o Rock in Rio, a banda vencedora também terá o direito de gravar uma música em um estúdio profissional.

Promoção Eu vou de Fox e ação Rota Fox Rock in Rio
No dia 22 de julho, a Volkswagen do Brasil lançou a campanha do Fox Rock in Rio na web. Depois do filme Esposa, com a banda Jota Quest, que estreou no início do mês de julho nas emissoras de TV, a campanha chegou à internet com o hotsite www.vw.com.br/foxrockinrio  para divulgar a promoção “Eu vou de Fox”, destacar os equipamentos da série especial do modelo alusiva ao festival e levar os internautas a uma viagem virtual para 440 destinos que mudaram a história do rock mundial, na ação “Rota Fox Rock in Rio”.
Na promoção Eu vou de Fox, que fica no ar até o dia 25, de o internauta pode ganhar um dos 525 pares de ingressos para um dos mais famosos festivais de rock do mundo. Para isso, por meio de um game no hotsite do Fox Rock in Rio, o usuário é desafiado a encontrar uma das 15 palhetas premiadas, que são disponibilizadas diariamente no site, assim como dicas que irão auxiliá-lo na busca. Para participar, basta o internauta se cadastrar e seguir as orientações que constam na página da promoção.
Mesmo depois de terminada a promoção Eu vou de Fox, o site www.vw.com.br/foxrockinrio continuará divertindo os visitantes com diversas informações sobre música na ação Rota Fox Rock in Rio, que mostra centenas de destinos espalhados pelo mundo que fazem parte da história do rock. O site ficará no ar até o final do Rock in Rio, no dia 22 de setembro, e o internauta pode conhecer também os detalhes do modelo Fox Rock in Rio, da Volkswagen, por meio de um álbum de fotos e especificações do modelo.
Fox Rock in Rio
Com dez anos de sucesso, a trajetória do Fox sempre foi marcada pela oferta de versões ou séries especiais. Tendo como base os equipamentos de série da versão topo de linha Highline, a Volkswagen preparou uma configuração exclusiva para homenagear um dos maiores festivais musicais do mundo: o Rock in Rio.
A série especial Fox Rock in Rio está sendo produzida em edição limitada e oferecida durante seis meses no mercado nacional – até setembro, quando ocorre o festival musical. Oferecido exclusivamente com a motorização 1.6, estará disponível nas cores sólidas Vermelho Tornado, Branco Cristal e Preto Ninja, além das tonalidades metálicas Azul Boreal e Prata Sargas.
Nas laterais da carroceria, o destaque são as novas faixas adesivas, com a silhueta de guitarras. A nomenclatura resinada (pintada em Vermelho Tornado) alusiva ao evento aparece nos para-lamas dianteiros e na tampa traseira. Já as capas dos espelhos retrovisores pintadas em "Chrome Effect" e as luzes de seta integradas combinam com a tonalidade da faixa adesiva lateral, ao mesmo tempo em que realçam o acabamento em preto na Coluna "B", aquela entre as janelas laterais.
O modelo conta com itens de série como as rodas de liga leve Dakar de 15 polegadas. Em sintonia fina com a carroceria, o interior do Fox Rock in Rio apresenta muita esportividade, utilizando tecidos mais escuros e realçando os detalhes em Vermelho Tornado nos aros dos difusores de ar do painel, contorno da base da alavanca de câmbio e as costuras no couro utilizado para dar acabamento no volante e no câmbio. O cinzeiro personalizado com o logotipo resinado do Rock in Rio chama a atenção no console central. Outra característica marcante da série especial é a etiqueta bordada com a guitarra símbolo do festival na lateral dos bancos dianteiros.
 Detalhes:
 www.imprensavw.com.br
 
EM DEBATE O SISTEMQA DE CONTROLE DE OBRAS

 

O Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) vai sediar, nos dias 16 e 17 de setembro, reunião técnica do Comitê de Obras Públicas do Instituto Rui Barbosa (IRB), onde servidores de todo o país vão poder trocar experiências sobre os sistemas automatizados de controle de obras das instituições que possuírem a ferramenta.

 

O objetivo é atender a uma demanda sugerida pelo próprio IRB — associação civil de estudos e pesquisas dos tribunais de contas — de desenvolver um modelo único para os tribunais de contas do Brasil, sobretudo para aqueles que ainda não dispõem de sistema aplicado nessa área de controle. O Comitê é coordenado pelo vice-presidente do TCE/SC e engenheiro civil, conselheiro Luiz Roberto Herbst.

 

Conforme explica o auditor fiscal de controle externo do Tribunal catarinense Pedro Jorge Rocha de Oliveira, que assessora Herbst nos trabalhos do Comitê, a troca de experiências e os debates vão ajudar a indicar quais soluções que melhor atendem ao controle externo de obras públicas.

 

 “A proposição de um sistema modelo deverá ficar a cargo de uma comissão a ser formada ao final do evento”, conta Oliveira, que é engenheiro mecânico e diretor técnico do Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas (Ibraop).

 

O público-alvo da reunião técnica são servidores da área de controle de obras e de tecnologia da informação com conhecimento do sistema que será apresentado, no caso dos tribunais que forem expor seus modelos. Conselheiros e auditores substitutos de conselheiros com interesse no tema também estão convidados.

 

Em ofício encaminhado a todos os tribunais do país informando sobre o evento, os conselheiros Luiz Roberto Herbst e Severiano Costandrade Aguiar, presidente do IRB, solicitam o preenchimento, até o dia 30 de agosto, de pesquisa encaminhada com o documento sobre os sistemas de controle de obras públicas das instituições que representam.

 

As informações obtidas vão orientar os organizadores do evento na elaboração das atividades da reunião técnica. As respostas às perguntas devem ser enviadas em arquivo de texto (MS Word ou BrOffice), para o e-mail do servidor do TCE/SC Pedro Jorge Rocha de Oliveira (pedroj@tce.sc.gov.br).

 

e-Sfinge Obras

 

O sistema informatizado de controle de obras utilizado pelo TCE/SC é o Sistema de Fiscalização Integrada de Gestão (e-Sfinge) — módulo Obras.

 

No e-Sfinge Obras, as unidades gestoras jurisdicionadas municipais cadastram informações sobre o andamento de obras e serviços de engenharia. A inclusão de informações é feita via internet, já que o sistema está disponível no Portal do TCE/SC (www.tce.sc.gov.br), por representante cadastrado das unidades. Parte dos dados fica disponível aos cidadãos. A consulta pode ser feita no espaço “Serviços – Obras Públicas”, do site do Tribunal.

 

Os dados repassados pelas unidades gestoras ajudam a subsidiar o trabalho de definição de quais obras e serviços de engenharia serão fiscalizados in loco e o próprio trabalho de auditoria. “As informações também são usadas para responder a solicitações que chegam por meio da Ouvidoria do TCE/SC e demandas do Poder Judiciário e da Alesc”, acrescenta Rocha de Oliveira.

OS 100 VINES MAIS COMPARTILHADOS DE TODOS OS TEMPOS


Todd Wasserman, editor de negócios do Mashable, resolveu analisar a lista dos 100 Vines mais compartilhados de todos os tempos, segundo levantamento feito pela empresa Unruly (acesse a lista completa aqui), e concluiu que a ferramenta do Twitter, que permite a criação de vídeos de até 6 segundos, possui algumas características interessantes.

 

Wasserman elencou dez delas e a primeira conclusão é que Harry Styles e a banda One Direction é um grupo bastante popular, afinal, 38 dos 100 vídeos tem alguma relação com eles. Aliás, o vídeo mais compartilhado até o momento na ferramenta é da banda. Enretanto, o editor sentiu falta da presença de artistas como Justin Bieber na lista. Apenas um dos vídeos tem relação com o cantor teen.

 

 A fórmula "Os 3 Patetas" também é algo que faz sucesso no Vine. Vídeos de pessoas se machucando são bastante populares. 

 

 Vídeos que brincam com a questão racial também são bastante populares. Negros tirando sarros de brancos e vice-versa. 

 

 Aliás, o incomum é algo que sempre faz sucesso no Vine, como nos vídeos que mostram personagens que, num dia normal, não cantariam rap.

 

 O Vine não parece ser o lugar para notícias. Há apenas dois tipos de vídeos do tipo e um deles é brasileiro e retrata os recentes protestos ocorridos no país.

 

 Os animais ainda não são tão populares na ferramenta. Ainda. Há apenas dois vídeos com pets na lista.

 

 Atletas hábeis também podem fazer sucesso por lá. Mas é preciso usar a criatividade, como na versão abaixo:

 

 Já o Gummy Money é um vídeo que agrega muita coisa que faz sucesso no Vine: humor, rap e um toque bizarro.

 

 Segundo Wasserman, é uma bênção que vídeos de pessoas fingindo que estão vomitando ainda não tenham entrado em moda. Há apenas um na lista. (Redação Adnews)

5º CONCURSO CULTURAL UNIVERSITÁRIO

A Associação Brasileira de Propaganda (ABP), em parceria com a Endeavor Brasil, está promovendo a quinta edição do Concurso Cultural Universitário. O objetivo é disseminar a cultura do empreendedorismo entre os alunos de universidades e de escolas técnicas de Marketing, Publicidade e Propaganda.

As inscrições, individuais ou em duplas, podem ser feitas através do site da ABP (www.abp.com.br) até o dia 11 de outubro – ou até atingir o limite de 500 (quinhentas) inscrições. Os participantes devem criar um anúncio a partir do briefing disponível no site. Lembrando que os trabalhos devem sempre ter sua linguagem dirigida a um público de 16 (dezesseis) a 35 (trinta e cinco) anos.

O tema a ser trabalhado esse ano é a Semana Global do Empreendedorismo, que será realizada de 18 a 24 de novembro. Os trabalhos precisarão divulgar o evento e motivar a população brasileira a participar.

Serão premiados os três melhores trabalhos, que serão julgados pelos profissionais Adilson Xavier (ABP), Álvaro Rodrigues (DM9 Rio), Carlos Di Célio (F/Nazca), Diogo Costa (Stilgraf), Eduardo Almeida (NBS), Eduardo Salles (Borghi/Lowe), Flavio Medeiros (Heads), Luis Claudio Salvestroni (Agência 3), Marcella Monteiro de Barros T. Coelho (Endeavor) e Reuber Marchezini (DPZ). O primeiro colocado receberá o troféu Lâmpada de Ouro, o segundo leva a Lâmpada de Prata, e, por fim, o terceiro colocado, a Lâmpada de Bronze.

TEM BRASILEIROS NA BIENAL INTERNACIONAL DE CURITIBA

Entre os 150 artistas que integram a Bienal Internacional de Curitiba 2013, nomes contemporâneos com atuação nas mais diversas vertentes compõe o panorama artístico da mostra. São alguns dos artistas que esbanjam brasilidade: Delson Uchôa (Maceió), Efigênia Rolim (Minas Gerais), Lourival Cuquinha (Olinda) e Marcone Moreira (Maranhão).

Segundo Diego Pila, gerente de Comunicação da Petrobras, principal patrocinadora do projeto, "garantir o acesso da população aos bens culturais e o apoio a projetos que visam à afirmação da identidade brasileira é um dos focos da Petrobras.

Estar presente nesta mostra que reúne cento e cinquenta artistas nacionais e internacionais é muito gratificante para nós, pois dá chances de pessoas entrarem em contato com obras, instalações e intervenções que não teriam normalmente."

O artista Delson Uchôa apresenta obra feita com tinta acrílica e resina sobre lona. As pinturas extraem a luminosidade da cor do Nordeste. Dentre as exposições no Brasil e exterior, destacam-se Arco Madrid (Espanha), 12th Cairo Bienalle (Egito), 10ma. Bienal de la Habana (Cuba), 53ª Biennale di Venezia (Itália), Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (Brasil) e XXIV Bienal de São Paulo (Brasil). Possui obras em importantes coleções, como Coleção Inhotim (Brasil), Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e Vogt Collection (Berlim).

Genuína artista popular, Efigênia Rolim é escritora, designer, poeta, escultora, narradora e performer. Aos 82 anos, é conhecida como Rainha do Papel de Bala ou Rainha do Lixo. Dois vídeos documentários sobre a sua vida serão exibidos no Museu Oscar Niemeyer (MON), além de vestidos, mandalas e objetos criados por ela. A artista cria universos com papéis brilhantes de guloseimas, que transforma em suntuosas indumentárias cênicas, espalha efeitos deslumbrantes no entorno de seu bairro.

Apresentadas reunidas ou individualizadas, cada obra de Lourival Cuquinha traz consigo um convite ao todo. O todo de si mesmo, mas também o todo da imersão cega no capitalismo e dos conflitos de liberdade do indivíduo. O conceito aparece nas obras expostas na Bienal. É o caso de Sumidouro, um mapa feito com recibos de cartões de débito e crédito. Em Bandeira, notas de um real formam a bandeira e Zeitgeist é feita com moedas empilhadas que formam uma escultura.

Cao Guimarães é um mineiro, de Belo Horizonte, que trabalha com cinema e fotografia. Sua obra nesta Bienal intitulada “Sculpting” é um exercício de estética minimalista de grande impacto. Faz parte de coleções da Fondation Cartier (Paris), Guggenheim e MoMA (Nova Iorque) e já participou da Bienal de São Paulo e na Insite (México).

No trabalho de Marcone Moreira, a apropriação de elementos urbanos, como isopores e tábuas de madeiras encontrados nas ruas, vem sempre acompanhada de deslocamentos. Andaimes são transformados em cavaletes, pigmentos brancos em sombras, a troca em preenchimento, a instabilidade em improbabilidade.

Na intervenção Vestígios, um caixote de madeira projeta uma sombra feita com sal. O artista iniciou suas experimentações artísticas no final dos anos 90 e, a partir de então, vem participando de diversas exposições pelo país e no exterior e sendo contemplado com alguns importantes prêmios. Sua obra abrange varias linguagens, como a produção de pinturas, esculturas, vídeos, objetos, fotografias, e instalações.

Petrobras

Completando 60 anos em 2013, a Petrobras tem como valor incentivar a diversidade humana e cultural, buscando sempre o desenvolvimento do Brasil não só economicamente, mas também nos aspectos cultural e social. Consolidando-se como a principal apoiadora da cultura brasileira, a Petrobras busca inspirar a população do país por meio do acesso à cultura, viabilizado através de seleções públicas, projetos de patrocino e incentivo destinados às artes plásticas, ao teatro, cinema e à literatura.

Patrocínio


A Prefeitura Municipal de Curitiba/Fundação Cultural de Curitiba e o Banco Itaú apresentam a Bienal Internacional de Curitiba 2013, realizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura (Lei Rouanet). Esta edição também conta com o patrocínio Petrobrás, BNDES, Votorantim Cimentos e Volvo, além da Copel e Sanepar, por meio da Conta Cultura. Tem copatrocínio da Barigui Financeira e Construtora JL, além do apoio do Governo do Paraná/Secretaria de Estado da Cultura, Sesi no Paraná e Sistema Fecomércio Sesc Senac PR.

A Bienal Internacional de Curitiba acontecerá entre 31 de agosto e 1° de dezembro no Museu Oscar Niemeyer, das 10h às 18h, de 3ª feira a domingo. O Museu fica na Rua Marechal Hermes, 999 I Centro Cívico www.museuoscarniemeyer.org.br

Aconterá também no Solar do Barão – Museu da Fotografia Cidade de Curitiba,, das  9h às 12h e 13h às 18h, de 2ª a 6ª feira e das 12h às 18h nos sábados, domingos e feriados. O Solar do Barão fica na Rua Pres. Carlos Cavalcanti, 533 I Centro

E ainda na Casa Andrade Muricy, das 10h às 19h , de 3ª a 6ª feira e das 10h às 16h aos sábados, domingos e feriados. A Casa fica n Al. Dr. Muricy, 915 I Centro. www.cam.cultura.pr.gov.br

VEM AÍ O PROTESTA BRASIL


O livro Protesta Brasil é a primeira publicação impressa sobre os protestos ocorridos no País em junho, de acordo coma Editora Prata, responsável pelo lançamento.

A obra, dos professores Edson Fernandes e Ricardo de Freitas Roseno, levanta o papel das redes sociais, os ativistas digitais e os impactos na sociedade durante as manifestações; discute o problema das bandeiras partidárias e dos profissionais de mídia hostilizados; revela a violência entre os manifestantes pacíficos, os grupos radicais e a polícia e aponta os políticos acuados pelo grito do povo - o que possivelmente continuará transformando a vida dos brasileiros. 

O lançamento da obra será no dia 26 de agosto, segunda-feira, às 18h30, na Livraria Cultura Arte, do Conjunto Nacional.

“Estima-se que mais de 2 milhões de menções foram feitas nas redes Twitter, Facebook, Youtube, e Google, e que mais de 132 milhões de pessoas foram impactadas, por essas postagens, criadas por 941.295 usuários únicos.” (P.38)

Desprezo pelos políticos corruptos, revolta contra o roubo de verba pública, alto preço das passagens dos transportes públicos, insatisfação com os investimentos em educação e saúde e os 33 bilhões de reais projetados para os gastos na Copa do Mundo foram algumas das muitas revoltas que levaram o povo brasileiro a bradar nas ruas.

“Na primeira pesquisa do Ibope, feita entre 15 e 17 de junho, 60% dos entrevistados acreditavam que os protestos continuariam até a redução das tarifas dos transportes públicos e 33% acreditavam que os protestos permaneciam mesmo após a redução das tarifas.” (P.21)

De acordo coma  editora, o livro é uma obra “quente”, viva e verdadeira que acompanha e analisa detalhadamente o movimento popular a cada dia, com aqueles que compartilham o sonho de mudar o país para melhor e o respeito por aqueles que fazem desta mudança um “Brasil Novo”. (Redação Adnews)

UMA COMPETIÇÃO PARA STARTUPS


Abertas, até dia 30, as inscrições para o Desafio Inova Paula Souza de Ideias a Negócios, competição que elegerá as melhores empresas recém-criadas, embrionárias ou ainda em fase de constituição – conhecidas como startups – que tenham projetos promissores com foco no desenvolvimento sustentável.


O objetivo da gincana é promover a educação empreendedora, buscando ideias viáveis para atender às necessidades da população e contribuir com o desenvolvimento sustentável.

A competição é aberta ao público. Os grupos interessados, porém, devem incluir pelo menos um estudante de uma escola técnica estadual (Etec) ou de uma faculdade de tecnologia (Fatec). As equipes devem ser compostas por, no mínimo três e, no máximo, cinco integrantes.

Os eixos tecnológicos disponíveis para inscrição de trabalhos são: Produção Industrial; Produção Alimentícia; Controle e Processos Industriais; Gestão e Negócios; Turismo; Hospitalidade e Lazer; Infraestrutura; Recursos Naturais; Ambiente; Saúde e Segurança; Informação e Comunicação e Produção Cultural e Design.

O processo de seleção será realizado em três fases. Na primeira, os candidatos devem inscrever os trabalhos e os melhores de cada eixo tecnológico serão aprovados para a segunda etapa.

Na segunda fase, a comissão julgadora premiará os três melhores projetos de cada eixo tecnológico e somente os vencedores dos primeiros lugares passarão para a etapa seguinte.

Por fim, os vencedores do primeiro lugar de cada uma das 10 categorias da etapa anterior concorrerão entre si e disputarão as três melhores posições. Profissionais do mercado com experiência em empreendedorismo e startups farão parte do júri que avaliará os trabalhos.

No total serão distribuídos R$ 90 mil em prêmios. Os vencedores também ganharão possibilidade de acesso a incubadoras de empresas e a aceleradoras de startups. Detalhes: www.desafioinovapaulasouza.com.br 
 

CRISE DE LEGITIMIDADE: SISTEMA POLÍTICO OU REPRESSÃO


 O Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) promove, no dia 3o, às 12h30, o seminário Crise de legitimidade: sistema político e repressão, com José Arthur Giannotti, professor aposentado da USP e Marcos Nobre, professor da Unicamp.

O encontro abre a programação dos Seminários Cebrap do segundo semestre, que têm como tema central os protestos, a reforma política e as políticas públicas. Outros três seminários estão programados.

O evento ocorrerá no auditório do Cebrap, na Rua Morgado de Mateus, 615, em São Paulo. O convite pode ser acessado emhttp://comunicacao.fflch.usp.br/sites/comunicacao.fflch.usp.br/files/CEBRAP.jpg. Detalhes: cebrap.comunicacao@gmail.com. 
 

VERIFICAÇÃO FACIAL PARA PAGAMENTOS


A verificação por retina do tipo que aparece nos filmes Missão Impossível e Minority Report ainda não é uma realidade, entretanto, parece que a verificação facial está mais próxima do que parece. O PayPal está testando a novidade em alguns estabelecimentos em Londres.

 

Funciona da seguinte maneira: uma vez que o cliente entre no estabelecimento que aceita pagamentos via PayPal, ele precisa fazer o check-in no local, dessa maneira, a foto do consumidor irá aparecer no smartphone do dono da loja que poderá verificar se a pessoa que está comprando é a mesma da fotografia.

 

Segundo a empresa, o aplicativo poderia atuar como uma medida preventiva contra roubo de identidade. (Redação Adnews)

 

A PESQUISA E O MAPEAMENTO DO SHOPPER


É incoerente pensar, nos dias de hoje, em um ponto de venda que não seja integrado e convidativo ao shopper. Esta é uma informação conhecida da indústria, do varejo, de consultores do setor e de toda a cadeia de consumo. Não há segredos, muito menos discussão, sobre a necessidade e importância de trabalhar o ponto de venda como um espaço de conexão e reconhecimento do shopper. A questão é: como atrair, reter e fidelizar este cliente?

Segundo estudos do POPAI Brasil, 70% das decisões de compra são tomadas no ponto de venda. Por isso, é preciso saber, com precisão, o que o shopper quer. Para encantar o shopper, o varejo e a indústria investem em comunicação, sinalização, ambientação, layout de loja, mix de produtos e buscam compor a loja ideal. As pesquisas somam-se a isso como uma poderosa ferramenta de mensuração e detalhamento do perfil do cliente.

Conhecer o shopper, seus anseios e expectativas, é essencial para criar uma estratégia de vendas lucrativa. Por isso, não há dúvidas sobre a eficiência da pesquisa e dos dados valiosos que esta ferramenta entrega. Hoje, o mercado oferece uma infinidade de metodologias que estudam e interpretam cada movimento do cliente e oferecem à indústria e ao varejo informações precisas e qualitativas sobre a preferência e o comportamento do shopper.

O eyetracker, por exemplo, permite seguir o olhar do consumidor e identificar os pontos da gôndola que mais despertam a atenção, além de registrar o tempo gasto na percepção de cada produto. O monitoramento é feito a partir de um óculos utilizado pelo shopper, ou ainda, por equipamentos implantados na prateleira da loja. A técnica facilita na assimilação dos espaços que positivam promoções e exposição de novos produtos.

Já o pathtracker revela os locais mais quentes e frios da loja, ou seja, o equipamento instalado no carrinho identifica os locais em que o consumidor permanece por mais tempo e com quais marcas se relaciona. A técnica oferece um mapa da loja e é possível organizar o layout, a fim de trabalhar com áreas de promoção e de atração do shopper, a partir das informações geradas pelo dispositivo.

Há outras técnicas de pesquisa e monitoramento que auxiliam neste processo. O neuromarketing, talvez a técnica mais conhecida do mercado, avalia impressões, comportamentos e reações a estímulos oferecidos no ponto de venda. Outro exemplo é o laboratório, em que se reproduz um ambiente de varejo, para constatar a conduta do consumidor em determinado ambiente, ou frente a um novo produto, serviço ou promoção.

A alimentação em tempo real dos resultados identificados pela pesquisa é, sem dúvida, uma ferramenta que traz agilidade ao varejo e auxilia a indústria na tomada de decisão ou mudança de plano de ação. Com os dados coletados e encaminhados à indústria, é possível interromper um ciclo de promoções que não tem o resultado esperado ou ainda estender o prazo e as ações que realmente funcionam com o shopper.

Os esforços para garantir a presença do cliente no varejo, combinados à pesquisa e monitoramento em tempo real, trazem agilidade e inteligência à cadeia de consumo e indicam as práticas mais assertivas para comunicação, relacionamento e preferências do shopper.

Hoje, com o mercado  em pleno crescimento e a concorrência acirrada, deter informação sobre o desempenho, em tempo real, de determinada praça, marca ou produto, traz diferença competitiva e, na maioria dos casos, receita adicional. (Artigo encaminhado por Fernando Menezes, CEO da Pesquisejá)

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