Quando
tratamos do tema favela logo pensamos na escassez. As casas em tijolos crus,
mal acabadas, demonstram a escassez de beleza e dinheiro, revelam, assim, como
podem revelar para muitos, um modo de vida precário, com dificuldades no acesso
e consumo de bens públicos como água e energia, daí a necessidade dos “gatos”,
tão característico desses espaços, que mais parecem improvisações que foram se
sedimentando e criando permanência. Pensamos na falta de segurança pública, na
escassez de uma vida plena com acessos a cultura, educação e serviços.
O
próprio senso de 1950 aponta que “são consideradas favelas todos os aglomerados
urbanos que possuam, total ou parcialmente, as seguintes características:
1)
proporções mínimas: agrupamentos prediais ou residenciais formados com unidades
de numero geralmente superior a 50;
2) tipo de habitação: predominância, no
agrupamento, de casebres ou barracões de aspecto rustico, construídos
principalmente de folhas de flandres, chapas zincadas, tabuas ou materiais
semelhantes;
3)
condição jurídica de ocupação: construções sem licenciamento e sem
fiscalização, ou em terreno de terceiros, ou de propriedade desconhecida;
4)
melhoramentos públicos: ausência, no todo ou em parte, de rede sanitária, luz,
telefone e água encanada; 5) urbanização: área não urbanizada, com falta de
arruamento, numeração ou emplacamento”.
(Censo 1950, Departamento de Geografia e Estatística da Prefeitura
do Distrito Federal)
A
imagem externa das casas inacabadas, retocadas, em uma eterna construção,
escondem uma estética completamente impensada e surpreendente: a
decoração.
A
partir do trabalho de campo que venho realizando em uma favela carioca, percebo
detalhes da vida privada que nunca havia imaginado antes. Os espaços internos
das casas: coloridos, planejados, decorados que traduzem gostos, estilos, modos
de vida e anseios pelo viver de qualidade.
Pode
parecer contraditório falar em vida de qualidade em uma favela, mas há. Nas
casas que costumo partilhar momentos e fazer visitas, consigo visualizar
conforto, busca pela beleza, uma forma diferente de combinações e um
investimento pesado na casa.
Dentro
desse contexto está a mídia, como grande meio de propagação de estilos e
escolhas de consumo. Determinados produtos passam, então, a “exercer um
fascínio”, sendo consumidos ou transformados em aspirações para consumo futuro.
Nesse caso, a estetização entra nesse contexto, influenciando o padrão do
significado de beleza nas questões relacionadas à organização, funcionalidade e
embelezamento da casa.
Os
meios de comunicação, por exemplo, são elementos influenciadores e indicadores
de consumo dentro do campo sociocultural. É sabido que, para determinados
estratos sociais, a novela, por exemplo, é a grande formadora e influenciadora
de opinião, gostos, moda, etc. Segundo a pesquisadora Heloisa Buarque de
Almeida um dos aspectos do poder da mídia relaciona-se ao seu papel econômico,
cultural e comercial de promover o consumo, o desejo por bens, e de se fazer
parte central da sociedade e da cultura de consumo.
Segundo
a autora, a TV é vista como um campo para a publicidade, por meio do
merchandising, chega a ser considerada o meio de comunicação mais penetrante do
país, facilitando o consumo de novos produtos e na criação de comportamentos.
Para estudiosos de mercado, as donas-de-casa são centrais para o desenho do
mercado consumidor. São vistas como responsáveis pelas compras para toda a
família e para o espaço doméstico.
A
novela é como uma vitrine viva e dado o seu poder de inserção e influência, as
mulheres reais acabam por ceder a essas fantasias, desejando possuir os mesmos
bens na ilusão (inconsciente) de estar fazendo parte daquele imaginário.
Obviamente
que os moradores se utilizam de objetos de decoração para melhorar suas casas,
torná-las mais agradáveis, bonitas e confortáveis para si e para sua família
uma vez que dar o melhor para a família é uma forma de consumo moralmente
aceito e exigido muitas vezes.
No
entanto, devemos perceber que essa não é a única explicação para tal fato, ou
seja, essa forma de consumo doméstico e estético não está apenas na devoção e
no amor às famílias. Há um contexto de status, imitação, inserção social, etc.
A estetização da casa como forma de reafirmação de conquista, uma objetificação
de demonstração de “vencer na vida” é um elemento que deve ser levado também em
consideração, aspiração em parecer estar melhor e em partilhar de um status de
elite dentro da própria favela.
Para
a concretização desse sonho, em morar melhor, cria-se uma série de arranjos ou
virações como o economista Carlos Lessa gosta de afirmar. São paredes pintadas
por artistas locais no lugar de papel de parede, decalques comprados em
camelôs, ou mesas improvisadas com papel de presente de zebra (porque zebra é
mais chique).
Flores
artificiais ganham as estantes, mesas e janelas. A árvore de Natal enfeitada
combinando com a parede colorida e especialmente decorada para a ocasião. Os
muros, janelas, e grades também ganham trato, o acabamento externo é uma forma
de distinção social. Uma textura colorida ganha outros ares quando se revela
num espaço entre cinzas e marrons. E assim a vida segue, com o sonho de cada
morador em melhorar sua casa, para ter admiração, para provar para si mesmo e
para os outros que mora bem e com dignidade, apesar de ser numa favela.
Referência:
ALMEIDA, Heloisa Buarque de.
“Consumidoras e Heroínas: gênero na telenovela”. In Estudos
Feministas, Florianópolis 15(1):280, janeiro-abril, 2007.
(Texto de Eliana
Vicente e Hilaine Yaccoub no Cobsumoteca. Eliane é Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Candido
Mendes, Mestre em Antropologia com foco em estudos do consumo pela Universidade
Federal Fluminense. Há 12anos trabalha com pesquisa de mercado nas áreas
quantitativa e qualitativa, com foco nos últimos 5 anos em estudos
qualitativos: coordenação de campo, pesquisa etnográfica, entrevista em
profundidade, moderação de grupo focal e análise. Desenvolve estudo sobre a
chamada “nova classe média”, tema aprofundado em suas últimas pesquisas quando
realizou trabalho de campo (etnografia eobservação participante) em uma COHAB
na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Hilaine Yaccoub é Antropóloga. Professora da ESPM RJ, PUC Rio, Senai Cetiqt
e Unilasalle. Mestre em Antropologia do Consumo. Doutoranda do Programa de Pós
Graduação de Antropologia da Universidade Federal Fluminense. Leciona e
desenvolve pesquisas na área de Antropologia do Consumo, Antropologia Urbana e
Métodos Qualitativos de Pesquisa aplicados ao Mercado, tendo o consumo popular,
consumo feminino e comportamento simbólico de diferentes grupos como objetos de
investigação. Possui larga experiência em pesquisas etnográficas aplicada ao
mercado, pesquisa qualitativa (entrevistas, observação participante, invasão de
cenários) e também em moderação de grupos focais. Já atuou em ONGs e empresas
nacionais e multinacionais. Atualmente é gerente de pesquisa qualitativa da
empresa M.Sense Inteligência de Mercado.
A ARTE DE IMPRIMIR
RÉPLICAS DE CONSUMIDORES
Recentemente, o Adnews enumerou 7 cases que mostram como
tecnologia e criatividade podem andar juntas:
Androp - Bright Siren
Este videoclipe foi feito com a ajuda de
câmeras fotográficas dispostas na parte de trás do estúdio. O grande diferencial,
além da projeção de imagens e palavras nos flashs das máquinas, era que as
imagens produzidas por elas ficaram disponíveis num site para qualquer fã
baixar.
Impressão 3D
Já imaginou levar seu filho ao
McDonald's e no lugar de um brinde do Batman ele pudesse levar uma miniatura do
próprio pai? Ou da própria mãe? Estamos falando da impressão 3D, algo que pode
fazer parte do futuro das marcas. "Nike e New Balance já produziram
calçados dessa maneira", destaca Rodrigo.
Stop Motion de Espermas
Em 2007, a Space Shower TV, uma espécie
de MTV japonesa, resolveu criar a campanha "Music Saves Tomorrow"
(Algo como "Música Salva o Amanhã"). Para promover o conceito, eles
produziram uma animação com espermas de verdade. Veja o vídeo abaixo para
saber como o case foi criado:
A verdadeira segunda tela
O Google Japão resolveu promover sua
tecnologia mobile permitindo que as pessoas jogassem utilizando o smartphone
como joystick e a tela do computador como visor. O cenário? Sites da
internet.
Concurso diferente da Intel
A Intel criou um robô que monta o nome
do usuário que se conectava por meio de alguma rede social. Utilizando as
letras colocadas em uma parede, o aparelho consegue escrever a nome do
internauta para depois jogar as letras num espaço reservado para um Ultrabook.
Depois disso, ele dá um pequeno empurrão nas letras que estão neste espaço. Se
o Ultrabook cair logo depois do robô formar seu nome, parabéns, você vai levar
o aparelho como prêmio.
A receita da Hellmann's
A marca resolveu colocar um carrinho
inteligente no Pão de Açúcar. O objetivo era demonstrar como a maionese da
empresa é versátil. Entenda:
Google colorindo São Paulo
O Google resolveu ajudar a cidade de São
Paulo a ficar mais bonita. A gigante utilizou o Google Maps para oferecer aos
grafiteiros locais em que eles pudessem produzir sua arte. O um dos exemplos
exibe como a impressão 3D pode fornecer a possibilidade de as marcas darem
brindes personalizados aos seus consumidores.
Já imaginou levar seu filho ao McDonald's
e no lugar de um boneco do Batman ele pudesse levar uma miniatura do próprio
pai? Pois é, mas a Coca-Cola saiu na frente.
Uma ação da israelense Gefen, para promover o lançamento das
garrafas em miniaturas da bebida, resolveu criar réplicas dos consumidores
utilizando a tecnologia 3D
Ou seja, miniaturas para promoção de miniaturas.
A marca construiu um laboratório de impressão 3D na principal
fábrica de Israel. Os consumidores criavam versões minis de si mesmos em um
aplicativo móvel e, os melhores, eram chamados para a fábrica e ganhavam suas
réplicas impressas. (Redação
Adnews)
CONCURSO DE BANDAS LEVA PREMIADA AO ROCK IN RIO
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A Volkswagen do Brasil acaba de lançar o concurso de bandas “Rock in
Race”. A ação, que promete agitar o mundo da música, levará a banda vencedora
para se apresentar no Palco Sunset, durante um dos mais famosos festivais de
rock do mundo, o Rock in Rio, que conta com o patrocínio da Volkswagen pela
segunda vez.
Para participar da promoção “Rock in Race”, a banda deverá se
cadastrar na página da Volkswagen do Brasil no Facebook (clique aqui para acessar), até o dia
3 de setembro, e inserir um vídeo com uma apresentação da banda. A
performance deve ser ao vivo, com música de autoria própria, estar no
segmento pop e/ou rock e conter até sete minutos de duração. Não há limite
para o número de inscrições por banda participante, sendo permitido o envio
de quantos vídeos os interessados desejarem.
Além disso, ainda no site, a banda deverá
customizar um Fox Rock in Rio, que funcionará como seu avatar. No ranking,
que será representado por uma pista em forma de guitarra, os modelos
representarão as bandas na “corrida” pelo grande prêmio.
Após a conclusão do cadastro, as bandas terão a missão de espalhar
seus vídeos nas redes sociais com o intuito de ganhar o maior número possível
de “curtir”. As cinco bandas com mais voto popular serão julgadas por dois
jurados de peso: o diretor musical do Rock in Rio, José Ricardo, e o
vocalista da banda Jota Quest, Rogério Flausino. Além de se apresentar ao
vivo no Palco Sunset, durante o Rock in Rio, a banda vencedora também terá o
direito de gravar uma música em um estúdio profissional.
Promoção Eu vou de Fox e ação Rota Fox Rock in Rio
No dia 22 de julho, a Volkswagen do Brasil lançou
a campanha do Fox Rock in Rio na web. Depois do filme Esposa, com a banda
Jota Quest, que estreou no início do mês de julho nas emissoras de TV, a
campanha chegou à internet com o hotsite www.vw.com.br/foxrockinrio para divulgar a
promoção “Eu vou de Fox”, destacar os equipamentos da série especial do
modelo alusiva ao festival e levar os internautas a uma viagem virtual para
440 destinos que mudaram a história do rock mundial, na ação “Rota Fox Rock
in Rio”.
Na promoção Eu vou de Fox, que fica no ar até o dia 25, de o
internauta pode ganhar um dos 525 pares de ingressos para um dos mais famosos
festivais de rock do mundo. Para isso, por meio de um game no hotsite do Fox
Rock in Rio, o usuário é desafiado a encontrar uma das 15 palhetas premiadas,
que são disponibilizadas diariamente no site, assim como dicas que irão
auxiliá-lo na busca. Para participar, basta o internauta se cadastrar e
seguir as orientações que constam na página da promoção.
Mesmo depois de terminada a promoção Eu vou de
Fox, o site www.vw.com.br/foxrockinrio continuará divertindo os
visitantes com diversas informações sobre música na ação Rota Fox Rock in Rio,
que mostra centenas de destinos espalhados pelo mundo que fazem parte da
história do rock. O site ficará no ar até o final do Rock in Rio, no dia 22
de setembro, e o internauta pode conhecer também os detalhes do modelo Fox
Rock in Rio, da Volkswagen, por meio de um álbum de fotos e especificações do
modelo.
Fox Rock in Rio
Com dez anos de sucesso, a trajetória do Fox
sempre foi marcada pela oferta de versões ou séries especiais. Tendo como
base os equipamentos de série da versão topo de linha Highline, a Volkswagen
preparou uma configuração exclusiva para homenagear um dos maiores festivais
musicais do mundo: o Rock in Rio.
A série especial Fox Rock in Rio está sendo produzida em edição
limitada e oferecida durante seis meses no mercado nacional – até setembro,
quando ocorre o festival musical. Oferecido exclusivamente com a motorização
1.6, estará disponível nas cores sólidas Vermelho Tornado, Branco Cristal e
Preto Ninja, além das tonalidades metálicas Azul Boreal e Prata Sargas.
Nas laterais da carroceria, o destaque são as
novas faixas adesivas, com a silhueta de guitarras. A nomenclatura resinada
(pintada em Vermelho Tornado) alusiva ao evento aparece nos para-lamas
dianteiros e na tampa traseira. Já as capas dos espelhos retrovisores
pintadas em "Chrome Effect" e as luzes de seta integradas combinam
com a tonalidade da faixa adesiva lateral, ao mesmo tempo em que realçam o
acabamento em preto na Coluna "B", aquela entre as janelas
laterais.
O modelo conta com itens de série como as rodas de liga leve Dakar de
15 polegadas. Em sintonia fina com a carroceria, o interior do Fox Rock in
Rio apresenta muita esportividade, utilizando tecidos mais escuros e
realçando os detalhes em Vermelho Tornado nos aros dos difusores de ar do
painel, contorno da base da alavanca de câmbio e as costuras no couro
utilizado para dar acabamento no volante e no câmbio. O cinzeiro
personalizado com o logotipo resinado do Rock in Rio chama a atenção no
console central. Outra característica marcante da série especial é a etiqueta
bordada com a guitarra símbolo do festival na lateral dos bancos dianteiros.
Detalhes: www.imprensavw.com.br |
EM DEBATE O SISTEMQA DE
CONTROLE DE OBRAS
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O Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) vai
sediar, nos dias 16 e 17 de setembro, reunião técnica do Comitê de Obras
Públicas do Instituto Rui Barbosa (IRB), onde servidores de todo o país vão
poder trocar experiências sobre os sistemas automatizados de controle de obras
das instituições que possuírem a ferramenta.
O objetivo é atender a uma demanda sugerida pelo
próprio IRB — associação civil de estudos e pesquisas dos tribunais de contas —
de desenvolver um modelo único para os tribunais de contas do Brasil, sobretudo
para aqueles que ainda não dispõem de sistema aplicado nessa área de controle.
O Comitê é coordenado pelo vice-presidente do TCE/SC e engenheiro civil,
conselheiro Luiz Roberto Herbst.
Conforme explica o auditor fiscal de controle externo
do Tribunal catarinense Pedro Jorge Rocha de Oliveira, que assessora Herbst nos
trabalhos do Comitê, a troca de experiências e os debates vão ajudar a indicar
quais soluções que melhor atendem ao controle externo de obras públicas.
“A proposição de
um sistema modelo deverá ficar a cargo de uma comissão a ser formada ao final
do evento”, conta Oliveira, que é engenheiro mecânico e diretor técnico do
Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas (Ibraop).
O público-alvo da reunião técnica são servidores da
área de controle de obras e de tecnologia da informação com conhecimento do
sistema que será apresentado, no caso dos tribunais que forem expor seus
modelos. Conselheiros e auditores substitutos de conselheiros com interesse no
tema também estão convidados.
Em ofício encaminhado a todos os tribunais do país
informando sobre o evento, os conselheiros Luiz Roberto Herbst e Severiano
Costandrade Aguiar, presidente do IRB, solicitam o preenchimento, até o dia 30
de agosto, de pesquisa encaminhada com o documento sobre os sistemas de
controle de obras públicas das instituições que representam.
As informações obtidas vão orientar os organizadores
do evento na elaboração das atividades da reunião técnica. As respostas às
perguntas devem ser enviadas em arquivo de texto (MS Word ou BrOffice),
para o e-mail do servidor do TCE/SC Pedro Jorge Rocha de Oliveira (pedroj@tce.sc.gov.br).
e-Sfinge Obras
O
sistema informatizado de controle de obras utilizado pelo TCE/SC é o Sistema de
Fiscalização Integrada de Gestão (e-Sfinge) — módulo Obras.
No
e-Sfinge Obras, as unidades gestoras jurisdicionadas municipais cadastram
informações sobre o andamento de obras e serviços de engenharia. A inclusão de
informações é feita via internet, já que o sistema está disponível no Portal do
TCE/SC (www.tce.sc.gov.br), por representante cadastrado das unidades. Parte
dos dados fica disponível aos cidadãos. A consulta pode ser feita no espaço “Serviços
– Obras Públicas”, do site do Tribunal.
Os
dados repassados pelas unidades gestoras ajudam a subsidiar o trabalho de
definição de quais obras e serviços de engenharia serão fiscalizados in loco
e o próprio trabalho de auditoria. “As informações também são usadas para
responder a solicitações que chegam por meio da Ouvidoria do TCE/SC e demandas
do Poder Judiciário e da Alesc”, acrescenta Rocha de Oliveira.
OS 100 VINES MAIS
COMPARTILHADOS DE TODOS OS TEMPOS
Todd Wasserman, editor de negócios do Mashable, resolveu analisar a lista dos 100
Vines mais compartilhados de todos os tempos, segundo levantamento feito pela
empresa Unruly (acesse a lista
completa aqui), e
concluiu que a ferramenta do Twitter, que permite a criação de vídeos de até 6
segundos, possui algumas características interessantes.
Wasserman elencou dez delas e a primeira
conclusão é que Harry Styles e a banda One Direction é um grupo bastante
popular, afinal, 38 dos 100 vídeos tem alguma relação com eles. Aliás, o vídeo
mais compartilhado até o momento na ferramenta é da banda. Enretanto, o editor
sentiu falta da presença de artistas como Justin Bieber na lista. Apenas um dos
vídeos tem relação com o cantor teen.
A fórmula "Os 3 Patetas"
também é algo que faz sucesso no Vine. Vídeos de pessoas se machucando são
bastante populares.
Vídeos que brincam com a questão
racial também são bastante populares. Negros tirando sarros de brancos e
vice-versa.
Aliás, o incomum é algo que sempre
faz sucesso no Vine, como nos vídeos que mostram personagens que, num dia
normal, não cantariam rap.
O Vine não parece ser o lugar para
notícias. Há apenas dois tipos de vídeos do tipo e um deles é brasileiro e
retrata os recentes protestos ocorridos no país.
Os animais ainda não são tão
populares na ferramenta. Ainda. Há apenas dois vídeos com pets na lista.
Atletas hábeis também podem fazer
sucesso por lá. Mas é preciso usar a criatividade, como na versão abaixo:
Já o Gummy Money é um vídeo que
agrega muita coisa que faz sucesso no Vine: humor, rap e um toque bizarro.
Segundo Wasserman, é uma bênção
que vídeos de pessoas fingindo que estão vomitando ainda não tenham entrado em
moda. Há apenas um na lista. (Redação Adnews)
5º CONCURSO CULTURAL UNIVERSITÁRIO
A Associação
Brasileira de Propaganda (ABP), em parceria com a Endeavor Brasil, está
promovendo a quinta edição do Concurso Cultural Universitário. O objetivo é
disseminar a cultura do empreendedorismo entre os alunos de universidades e de
escolas técnicas de Marketing, Publicidade e Propaganda.
As inscrições,
individuais ou em duplas, podem ser feitas através do site da ABP (www.abp.com.br) até o dia 11 de outubro – ou até atingir o limite de
500 (quinhentas) inscrições. Os participantes devem criar um anúncio a partir
do briefing disponível no site. Lembrando que os trabalhos devem sempre ter sua
linguagem dirigida a um público de 16 (dezesseis) a 35 (trinta e cinco) anos.
O tema a ser
trabalhado esse ano é a Semana Global do Empreendedorismo, que será
realizada de 18 a 24 de novembro. Os trabalhos precisarão divulgar o evento
e motivar a população brasileira a participar.
Serão premiados os três
melhores trabalhos, que serão julgados pelos profissionais Adilson Xavier
(ABP), Álvaro Rodrigues (DM9 Rio), Carlos Di Célio (F/Nazca), Diogo Costa
(Stilgraf), Eduardo Almeida (NBS), Eduardo Salles (Borghi/Lowe), Flavio
Medeiros (Heads), Luis Claudio Salvestroni (Agência 3), Marcella Monteiro de
Barros T. Coelho (Endeavor) e Reuber Marchezini (DPZ). O primeiro colocado
receberá o troféu Lâmpada de Ouro, o segundo leva a Lâmpada de Prata, e, por
fim, o terceiro colocado, a Lâmpada de Bronze.
TEM BRASILEIROS NA BIENAL INTERNACIONAL DE CURITIBA
Entre os 150
artistas que integram a Bienal Internacional de Curitiba 2013, nomes
contemporâneos com atuação nas mais diversas vertentes compõe o panorama
artístico da mostra. São alguns dos artistas que esbanjam brasilidade: Delson
Uchôa (Maceió), Efigênia Rolim (Minas Gerais), Lourival Cuquinha (Olinda) e
Marcone Moreira (Maranhão).
Segundo Diego
Pila, gerente de Comunicação da Petrobras, principal patrocinadora do projeto, "garantir
o acesso da população aos bens culturais e o apoio a projetos que visam à
afirmação da identidade brasileira é um dos focos da Petrobras.
Estar presente
nesta mostra que reúne cento e cinquenta artistas nacionais e internacionais é
muito gratificante para nós, pois dá chances de pessoas entrarem em contato com
obras, instalações e intervenções que não teriam normalmente."
O artista Delson Uchôa apresenta obra feita com tinta acrílica e resina
sobre lona. As pinturas extraem a luminosidade da cor do Nordeste. Dentre as
exposições no Brasil e exterior, destacam-se Arco Madrid (Espanha), 12th Cairo
Bienalle (Egito), 10ma. Bienal de la Habana (Cuba), 53ª Biennale di Venezia
(Itália), Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (Brasil) e XXIV Bienal de São Paulo
(Brasil). Possui obras em importantes coleções, como Coleção Inhotim (Brasil),
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e Vogt Collection (Berlim).
Genuína artista
popular, Efigênia Rolim é escritora, designer, poeta,
escultora, narradora e performer. Aos 82 anos, é conhecida como Rainha do Papel
de Bala ou Rainha do Lixo. Dois vídeos documentários sobre a
sua vida serão exibidos no Museu Oscar Niemeyer (MON), além de vestidos,
mandalas e objetos criados por ela. A artista
cria universos com papéis brilhantes de guloseimas, que transforma em suntuosas
indumentárias cênicas, espalha efeitos deslumbrantes no entorno de seu bairro.
Apresentadas
reunidas ou individualizadas, cada obra de Lourival Cuquinha traz
consigo um convite ao todo. O todo de si mesmo, mas também o todo da imersão
cega no capitalismo e dos conflitos de liberdade do indivíduo. O conceito
aparece nas obras expostas na Bienal. É o caso de Sumidouro, um
mapa feito com recibos de cartões de débito e crédito. Em Bandeira,
notas de um real formam a bandeira e Zeitgeist é feita com
moedas empilhadas que formam uma escultura.
Cao Guimarães é um
mineiro, de Belo Horizonte, que trabalha com cinema e fotografia. Sua obra
nesta Bienal intitulada “Sculpting” é um exercício de estética
minimalista de grande impacto. Faz parte de coleções da Fondation Cartier
(Paris), Guggenheim e MoMA (Nova Iorque) e já participou da Bienal de São Paulo
e na Insite (México).
No trabalho de Marcone Moreira, a apropriação de elementos urbanos, como isopores e
tábuas de madeiras encontrados nas ruas, vem sempre acompanhada de
deslocamentos. Andaimes são transformados em cavaletes, pigmentos brancos em
sombras, a troca em preenchimento, a instabilidade em improbabilidade.
Na intervenção Vestígios,
um caixote de madeira projeta uma sombra feita com sal. O artista iniciou suas
experimentações artísticas no final dos anos 90 e, a partir de então, vem
participando de diversas exposições pelo país e no exterior e sendo contemplado
com alguns importantes prêmios. Sua obra abrange varias linguagens, como a
produção de pinturas, esculturas, vídeos, objetos, fotografias, e instalações.
Petrobras
Completando 60
anos em 2013, a Petrobras tem como valor incentivar a diversidade humana e
cultural, buscando sempre o desenvolvimento do Brasil não só economicamente,
mas também nos aspectos cultural e social. Consolidando-se como a principal
apoiadora da cultura brasileira, a Petrobras busca inspirar a população do país
por meio do acesso à cultura, viabilizado através de seleções públicas,
projetos de patrocino e incentivo destinados às artes plásticas, ao teatro,
cinema e à literatura.
Patrocínio
A Prefeitura
Municipal de Curitiba/Fundação Cultural de Curitiba e o Banco Itaú
apresentam a Bienal Internacional de Curitiba 2013, realizada por meio da Lei
Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura (Lei Rouanet). Esta
edição também conta com o patrocínio Petrobrás, BNDES, Votorantim Cimentos e Volvo, além da Copel e Sanepar, por meio da Conta Cultura. Tem copatrocínio da Barigui Financeira e Construtora JL, além do apoio do Governo do
Paraná/Secretaria de Estado da Cultura, Sesi no Paraná e Sistema Fecomércio
Sesc Senac PR.
A Bienal Internacional de Curitiba acontecerá entre 31 de agosto e 1° de dezembro no Museu Oscar Niemeyer, das 10h às 18h, de 3ª feira a domingo. O Museu fica na Rua Marechal Hermes, 999 I Centro Cívico www.museuoscarniemeyer.org.br
Aconterá também no Solar do Barão – Museu da Fotografia Cidade de Curitiba,, das 9h às 12h e 13h às 18h, de 2ª a 6ª feira e das 12h às 18h nos sábados, domingos e feriados. O Solar do Barão fica na Rua Pres. Carlos Cavalcanti, 533 I Centro
E ainda na Casa Andrade Muricy, das 10h às 19h , de 3ª a 6ª feira e das 10h às 16h aos sábados, domingos e feriados. A Casa fica n Al. Dr. Muricy, 915 I Centro. www.cam.cultura.pr.gov.br
VEM AÍ O PROTESTA
BRASIL
O
livro Protesta Brasil é a primeira publicação impressa sobre os protestos
ocorridos no País em junho, de acordo coma Editora Prata, responsável pelo
lançamento.
A
obra, dos professores Edson Fernandes e Ricardo de Freitas Roseno, levanta
o papel das redes sociais, os ativistas digitais e os impactos na sociedade
durante as manifestações; discute o problema das bandeiras partidárias e dos
profissionais de mídia hostilizados; revela a violência entre os manifestantes
pacíficos, os grupos radicais e a polícia e aponta os políticos acuados pelo
grito do povo - o que possivelmente continuará transformando a vida dos
brasileiros.
O
lançamento da obra será no dia 26 de agosto, segunda-feira, às 18h30, na
Livraria Cultura Arte, do Conjunto Nacional.
“Estima-se que mais de 2 milhões de menções foram
feitas nas redes Twitter, Facebook, Youtube, e Google, e que mais de 132
milhões de pessoas foram impactadas, por essas postagens, criadas por 941.295
usuários únicos.” (P.38)
Desprezo
pelos políticos corruptos, revolta contra o roubo de verba pública, alto preço
das passagens dos transportes públicos, insatisfação com os investimentos em
educação e saúde e os 33 bilhões de reais projetados para os gastos na Copa do
Mundo foram algumas das muitas revoltas que levaram o povo brasileiro a bradar
nas ruas.
“Na
primeira pesquisa do Ibope, feita entre 15 e 17 de junho, 60% dos entrevistados
acreditavam que os protestos continuariam até a redução das tarifas dos
transportes públicos e 33% acreditavam que os protestos permaneciam mesmo após
a redução das tarifas.” (P.21)
De
acordo coma editora, o livro é uma obra “quente”, viva e verdadeira que
acompanha e analisa detalhadamente o movimento popular a cada dia, com aqueles
que compartilham o sonho de mudar o país para melhor e o respeito por aqueles
que fazem desta mudança um “Brasil Novo”. (Redação
Adnews)
UMA
COMPETIÇÃO PARA STARTUPS
Abertas, até dia 30, as inscrições para o Desafio Inova Paula Souza de
Ideias a Negócios, competição que elegerá as melhores empresas recém-criadas, embrionárias
ou ainda em fase de constituição – conhecidas como startups – que tenham projetos promissores com
foco no desenvolvimento sustentável.
O objetivo
da gincana é promover a educação empreendedora, buscando ideias viáveis para
atender às necessidades da população e contribuir com o desenvolvimento
sustentável.
A
competição é aberta ao público. Os grupos interessados, porém, devem incluir
pelo menos um estudante de uma escola técnica estadual (Etec) ou de uma
faculdade de tecnologia (Fatec). As equipes devem ser compostas por, no mínimo
três e, no máximo, cinco integrantes.
Os eixos
tecnológicos disponíveis para inscrição de trabalhos são: Produção Industrial;
Produção Alimentícia; Controle e Processos Industriais; Gestão e Negócios;
Turismo; Hospitalidade e Lazer; Infraestrutura; Recursos Naturais; Ambiente;
Saúde e Segurança; Informação e Comunicação e Produção Cultural e Design.
O processo
de seleção será realizado em três fases. Na primeira, os candidatos devem
inscrever os trabalhos e os melhores de cada eixo tecnológico serão aprovados
para a segunda etapa.
Na segunda
fase, a comissão julgadora premiará os três melhores projetos de cada eixo
tecnológico e somente os vencedores dos primeiros lugares passarão para a etapa
seguinte.
Por fim, os
vencedores do primeiro lugar de cada uma das 10 categorias da etapa anterior
concorrerão entre si e disputarão as três melhores posições. Profissionais do
mercado com experiência em empreendedorismo e startups farão parte do júri que avaliará os
trabalhos.
No total
serão distribuídos R$ 90 mil em prêmios. Os vencedores também ganharão
possibilidade de acesso a incubadoras de empresas e a aceleradoras de startups. Detalhes: www.desafioinovapaulasouza.com.br
CRISE
DE LEGITIMIDADE: SISTEMA POLÍTICO OU REPRESSÃO
O Centro Brasileiro de Análise e Planejamento
(Cebrap) promove, no dia 3o, às 12h30, o seminário Crise de legitimidade:
sistema político e repressão, com José Arthur Giannotti, professor aposentado
da USP e Marcos Nobre, professor da Unicamp.
O encontro
abre a programação dos Seminários Cebrap do segundo semestre, que têm como tema
central os protestos, a reforma política e as políticas públicas. Outros três
seminários estão programados.
O evento
ocorrerá no auditório do Cebrap, na Rua Morgado de Mateus, 615, em São Paulo. O
convite pode ser acessado emhttp://comunicacao.fflch.usp.br/sites/comunicacao.fflch.usp.br/files/CEBRAP.jpg. Detalhes: cebrap.comunicacao@gmail.com.
VERIFICAÇÃO FACIAL PARA PAGAMENTOS
A verificação por retina do tipo que
aparece nos filmes Missão Impossível e Minority Report ainda não é uma
realidade, entretanto, parece que a verificação facial está mais próxima do que
parece. O PayPal está testando a novidade em alguns estabelecimentos em
Londres.
Funciona da seguinte maneira: uma vez
que o cliente entre no estabelecimento que aceita pagamentos via PayPal, ele
precisa fazer o check-in no local, dessa maneira, a foto do consumidor irá
aparecer no smartphone do dono da loja que poderá verificar se a pessoa que
está comprando é a mesma da fotografia.
Segundo a empresa, o aplicativo poderia
atuar como uma medida preventiva contra roubo de identidade. (Redação
Adnews)
A PESQUISA E O
MAPEAMENTO DO SHOPPER
É incoerente pensar, nos dias de hoje, em um ponto de venda que
não seja integrado e convidativo ao shopper. Esta é uma informação conhecida da
indústria, do varejo, de consultores do setor e de toda a cadeia de consumo.
Não há segredos, muito menos discussão, sobre a necessidade e importância de
trabalhar o ponto de venda como um espaço de conexão e reconhecimento do
shopper. A questão é: como atrair, reter e fidelizar este cliente?
Segundo estudos do POPAI Brasil, 70% das decisões de compra são
tomadas no ponto de venda. Por isso, é preciso saber, com precisão, o que o
shopper quer. Para encantar o shopper, o varejo e a indústria investem em
comunicação, sinalização, ambientação, layout de loja, mix de produtos e buscam
compor a loja ideal. As pesquisas somam-se a isso como uma poderosa ferramenta
de mensuração e detalhamento do perfil do cliente.
Conhecer o shopper, seus anseios e expectativas, é essencial
para criar uma estratégia de vendas lucrativa. Por isso, não há dúvidas sobre a
eficiência da pesquisa e dos dados valiosos que esta ferramenta entrega. Hoje,
o mercado oferece uma infinidade de metodologias que estudam e interpretam cada
movimento do cliente e oferecem à indústria e ao varejo informações precisas e
qualitativas sobre a preferência e o comportamento do shopper.
O eyetracker, por exemplo, permite seguir o olhar do consumidor
e identificar os pontos da gôndola que mais despertam a atenção, além de
registrar o tempo gasto na percepção de cada produto. O monitoramento é feito a
partir de um óculos utilizado pelo shopper, ou ainda, por equipamentos
implantados na prateleira da loja. A técnica facilita na assimilação dos
espaços que positivam promoções e exposição de novos produtos.
Já o pathtracker revela os locais mais quentes e frios da loja,
ou seja, o equipamento instalado no carrinho identifica os locais em que o
consumidor permanece por mais tempo e com quais marcas se relaciona. A técnica
oferece um mapa da loja e é possível organizar o layout, a fim de trabalhar com
áreas de promoção e de atração do shopper, a partir das informações geradas
pelo dispositivo.
Há outras técnicas de pesquisa e monitoramento que auxiliam
neste processo. O neuromarketing, talvez a técnica mais conhecida do mercado,
avalia impressões, comportamentos e reações a estímulos oferecidos no ponto de
venda. Outro exemplo é o laboratório, em que se reproduz um ambiente de varejo,
para constatar a conduta do consumidor em determinado ambiente, ou frente a um
novo produto, serviço ou promoção.
A alimentação em tempo real dos resultados identificados pela
pesquisa é, sem dúvida, uma ferramenta que traz agilidade ao varejo e auxilia a
indústria na tomada de decisão ou mudança de plano de ação. Com os dados
coletados e encaminhados à indústria, é possível interromper um ciclo de
promoções que não tem o resultado esperado ou ainda estender o prazo e as ações
que realmente funcionam com o shopper.
Os esforços para garantir a presença do cliente no varejo,
combinados à pesquisa e monitoramento em tempo real, trazem agilidade e
inteligência à cadeia de consumo e indicam as práticas mais assertivas para
comunicação, relacionamento e preferências do shopper.
Hoje, com o mercado em pleno crescimento e a concorrência
acirrada, deter informação sobre o desempenho, em tempo real, de determinada
praça, marca ou produto, traz diferença competitiva e, na maioria dos casos,
receita adicional. (Artigo
encaminhado por Fernando Menezes, CEO da Pesquisejá)
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